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RAC 01

TRABALHO EM ALTURA
INFORMAÇÕES ÚTEIS
INFORMAÇÕES ÚTEIS
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Conceitos e Práticas Gerais de Trabalho em Altura.


a) o conceito de altura; b) o trabalho em altura.

2. Saúde e Capacitação.

3. Tipos de recursos utilizados.

4. Tipos de trabalho em altura.


a – Escadas móveis, b – Escadas marinheiro, c – Andaimes
d – Plataformas suspensas, e – Plataformas elevatórias f – Balancim,
g – Passarelas para telhados.

5. Riscos associados ao trabalho em altura.


6. Benefícios da prevenção de acidentes do trabalho em altura.
7. Tipos de riscos de acesso ao local de trabalho em altura.
8. Medidas de controle.
9. Noções de resgate

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DEFINIÇÃO DE SIGLAS

APT – Analise Preliminar de Tarefas


APTS – Análise de Aptidão física. Emitida pela área médica antes da realização dos trabalhos em
altura e espaço confinado
ART – Análise de Risco de Tarefa - Documento emitido antes da realização das atividades, onde
devem ser observados os riscos e medidas prevencionistas para eliminá-los e cumpridos antes da
execução da atividade.
EPI – Equipamento de Proteção Individual.
EPC – Equipamento de Proteção Coletivo.
ART* – Anotação de Responsabilidade Técnica
PT – Permissão para Trabalhos Especiais – Documento emitido antes da realização de trabalhos
especiais, onde possui um check-list com os itens que devem ser observados e cumpridos antes da
execução da atividade.
PTE - Permissão de trabalho específica para realização segura de trabalhos especiais.
RAC – Requisitos de Atividades Críticas.

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TRABALHO EM ALTURA
CONCEITOS E PRÁTICAS GERAIS

ALTURA
É a distância vertical entre um ponto de apoio dos pés ou
plataforma de trabalho até o chão.

TRABALHO EM ALTURA
O trabalho em altura também denominado trabalho vertical (1.80metros) é uma das principais causas de
acidente do trabalho fatal no Brasil e no mundo.
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SAÚDE / CAPACITAÇÃO
SAÚDE / CAPACITAÇÃO

SAÚDE

Realizar exames ocupacionais para comprovar a aptidão para a atividade de trabalho em altura. Os
exames devem considerar os seguintes aspectos críticos:

• Sistema nervoso (visão – acuidade, campo visual, visão estereoscópica; audição – acuidade, equilíbrio e
coordenação motora);
• Aparelho cardiovascular (freqüência e ritmo cardíacos e pressão arterial);
• Anamnese clínico ocupacional visando identificar alterações do sono, psicológicas e psiquiátricas.

CAPACITAÇÃO

Os executantes de trabalhos em altura devem realizar trabalho em altura e cursos teóricos e práticos no
RAC 01 com periodicidade de três anos, contendo:

• Noções de Primeiros socorros;


• Permissão de Trabalho Básico;
• Prevenção de Riscos em Trabalho em Altura.

Todos os empregados, próprios e de empresas contratadas devem ser retreinados sempre que o RAC for
revisado ou que tenha se envolvido em acidente.

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DISPOSITIVOS E ACESSÓRIOS PARA TRABALHOS EM ALTURA
DISPOSITIVOS E ACESSÓRIOS PARA TRABALHOS EM ALTURA
CINTO DE SEGURANÇA – TIPO PARÁ - QUEDISTA

Regulagem total com cinco pontos de ancoragem.

Almofada em EVA forrada.

Suporte cabo de segurança. Sistema cadeirinha.

RESISTÊNCIA:
• Cadarço de poliéster = 25kn.
• Argola = 22kn.
• Fivela = 18kn.
• Mosquetão Tipo Gancho = abertura de 20mm.
• Costura de Nylon 16 Colorida ABNT 11.370.

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DISPOSITIVOS E ACESSÓRIOS PARA TRABALHOS EM ALTURA
CINTO DE SEGURANÇA – TIPO PARÁ - QUEDISTA

 Em caso de atividades envolvendo altas temperaturas e soldagens, o cinturão deve ser


confeccionado em fibra para-aramida;

 Possuir argolas no dorso para trabalhos em geral, ponto para escada marinheiro,
argolas laterais com proteção lombar para trabalhos de posição (eletricista), ponto de
ancoragem no ombro para trabalhos de espaço confinado e resgate;

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DISPOSITIVOS E ACESSÓRIOS PARA TRABALHOS EM ALTURA
DUPLO TALABARTE – TIPO Y

REQUISITOS:

 Em caso de atividades envolvendo altas temperaturas e soldagens, o talabarte deve ser confeccionado
em fibra para-aramida;

 Capacidade mínima para suportar carga de 2.268 kg;


 Comprimento máximo de 1,6 metros;
 Possuir absorvedor de energia;
 Deve ser fixado acima do nível do ombro;
 Mosquetão com abertura mínima de 53 mm.

É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações:

a) Fator de queda for maior que 1;


b) Comprimento do talabarte for maior que 0,9m.

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DISPOSITIVOS E ACESSÓRIOS PARA TRABALHOS EM ALTURA
TRAVA QUEDAS – PRESSÃO

Dispositivo destinado a garantir a locomoção vertical do trabalhador que está


conectado ao cabo de segurança. Em quedas, é acionado um mecanismo que
trava através de pressão no ponto onde ocorreu à tração.

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DISPOSITIVOS E ACESSÓRIOS PARA TRABALHOS EM ALTURA
TRAVA QUEDAS - RETRATE

Dispositivo cujo cabo se estende completamente quando o trabalhador desce do


posto de trabalho e volta a sua origem automaticamente quando o operador retoma a
posição de início.

• Força de frenagem inferior a 6KN;


• Possuir indicador de fim de vida útil;
• Mosquetão giratório 360º para que o cabo não possa torcer;
• Possuir mola de proteção antitravamento.

Os trava-quedas em ponto fixo devem atender aos seguintes requisitos:

• Instalada sempre, no mínimo, a uma distância de 70 cm acima da cabeça do trabalhador;


• Ancorar em ponto fixo com capacidade superior a 1.500 kg;
• Força de frenagem inferior a 6KN;
• Possuir indicador de fim de vida útil;
• Mosquetão giratório 360º para que o cabo não possa torcer;
• Possuir mola de proteção antitravamento.

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DISPOSITIVOS E ACESSÓRIOS PARA TRABALHOS EM ALTURA
MOSQUETÃO

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É dividido nas seguintes partes:

1 - Dorso ou espinha
2 - Dobradiça 3 1
3 - Gatilho
4 - Trava
5 - Bloqueio ou nariz

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Unidirecionais

• Pontos de Inspeção: Quebra, corrosão, porosidade, amassamento, torção, desgaste e trinca,


deformação.
• Os mosquetões são desenhados para suportarem carga unidirecional ao longo do dorso com a trava
fechada.

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DISPOSITIVOS E ACESSÓRIOS PARA TRABALHOS EM ALTURA
LINHA DE VIDA

Descrição:

Confecciona em cabo de aço ou corda sintética (Seda) e instalado em


pontos de ancoragem específico para facilitar a ascensão em locais de
difícil acesso. Onde são fixadas as ligações do cinto de segurança ou trava
quedas, para movimentação horizontal ou vertical.

Aplicação:

Destinado a proteger e manter a integridade física do trabalhador durante a execução de trabalhos com
risco de queda.

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DISPOSITIVOS E ACESSÓRIOS PARA TRABALHOS EM ALTURA
CABOS DE AÇO

Especificações: Obrigatório cabo de aço com no mínimo 3/8 ou 10 mm de diâmetro sendo clipado nas
extremidades (03 clipes em cada extremidade conforme norma vigente) e instalado em pontos com
resistência mínima de ruptura de 1.500Kg por pessoa e por ponto de ancoragem, indicação de
capacidade máxima de carga.

Aplicação – A linha de vida deve possuir memorial de calculo e Responsável Técnico (ART*) .

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DISPOSITIVOS E ACESSÓRIOS PARA TRABALHOS EM ALTURA
CORDAS

Especificações: Para atividades temporárias (Ex.: em andaimes e taludes) é permitida a utilização de


corda sintética (seda) com as seguintes características:

• Indicação da capacidade máxima com resistência mínima de ruptura de 1.500Kg;


• Proteção contra atrito;
• Proteção contra atrito e, quando necessário, fabricada em material resistente a altas temperaturas.
• Para linhas de vida horizontais, a capacidade de carga deve ser definida considerando-se o somatório
dos esforços envolvidos.

Obs.: As linhas de vida com utilização de cordas não poderão ser utilizadas para atividades em
equipamentos ou qualquer parte em altas temperaturas (ex.: trabalhos a quente) e o trava quedas móvel
deverá ser específico para utilização com corda.

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DISPOSITIVOS E ACESSÓRIOS PARA TRABALHOS EM ALTURA
PROTEÇÕES CONTRA ATRITO

Quebra-Quina

De mangueira Ponte de Roletes

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DISPOSITIVOS E ACESSÓRIOS PARA TRABALHOS EM ALTURA
GUARDA CORPO – INSTALAÇÃO PROVISÓRIA

GUARDA-CORPO: Dispositivo de segurança, instalado lateralmente em vãos livres de escadas ou


mezaninos, que tem a função de evitar a queda de pessoas ou objetos.

Instalações Provisórias:

• Parte superior do parapeito a 1,2 metros acima das áreas de trabalho


ou circulação.
• Travessa (parapeito intermediário) de 0,7 metros acima do piso das
áreas de trabalho ou circulação;
• Rodapé de altura mínima de 20 cm.

Instalações Permanente:

Parte superior do parapeito a, no mínimo, 0,9 metros acima das


áreas de trabalho ou circulação, rodapé de altura mínima de 20 cm.

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TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA
TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA
ESCADAS MÓVEIS E PORTÁTEIS

Definição: Equipamento usado para acessar níveis acima do piso


normal fabricada em madeira, resina ou fibra, não condutora.
As escadas, rampas e passarelas são também definidas conforme seu
ângulo de inclinação com relação à horizontal.

As escadas podem ser portáteis ou fixas.

As escadas portáteis podem ser de 3 tipos:


• De uso individual (de mão);
• Dupla (cavalete ou de abrir);
• Extensível.

As escadas fixas podem ser 02 tipos:


• Gaiola (marinheiro);
• De uso coletivo.

Aplicação: Pode ser usada, para realização de trabalhos de pequeno


porte, desde que atendem aos requisitos conforme a seguir:

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TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA
ESCADAS MÓVEIS - SIMPLES, TELESCÓPICA OU EXTENSÍVEL

REQUISITOS:
• Comprimento máximo de 7 metros;

• Os degraus podem ser de material condutor e possuir


resistência adequada ao trabalho;

• O espaçamento entre os degraus deve ser uniforme e


não exceder 30 centímetros;

• Não devem ser pintadas;

• Possuir sapatas antiderrapantes;

• Sinalização da carga máxima;

• Manter as características originais do fabricante;

• Para as escadas utilizadas em serviços em postes, as mesmas devem dispor de peça metálica em
forma de “ M”, fixada na parte superior para apoio no poste;

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TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA
ESCADAS MÓVEIS – TESOURA OU ABRIR

REQUISITOS:

• Comprimento máximo de 6 metros;

• Manter as características originais do fabricante;

• Possuir limitador de espaço;

• Não devem ser pintadas;

• Possuir sapatas antiderrapantes;

• Sinalização da carga máxima;

• O espaçamento entre os degraus deve ser uniforme e não exceder 30 centímetros;

• Os degraus podem ser de alumínio ou material resistente (condutor).

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TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA
ESCADA MARINHEIRO

REQUISITOS:

• Nos casos onde o acesso é esporádico (máximo 1 vez por semana) e a altura
não exceda a 6 m é facultativo o uso de talabartes duplos em substituição a linha
de vida vertical;

• Para cada lance de, no máximo 9 metros, deve existir um patamar


intermediário de descanso, protegido por guarda-corpo e rodapé.

• Possuir gaiola protetora a partir de 2 metros acima da base, até 1 metro


acima da última superfície de trabalho;

2,00m
Piso

QUAL TRAVA QUEDAS É UTILIZADO NAS ESCADAS TIPO MARINHEIRO ?

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TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA
ESCADA PLATAFORMA

REQUISITOS:

• Degraus e plataformas construídas com material antiderrapante;

• Capacidade de carga visível a distância;

• Pés com estabilizador e sapatas antiderrapante;

• Construída ou revestida em material não condutor ou possuir placa indicativa de “uso proibido
para atividades com eletricidade”.

• Sistema de estabilização/fixação quando construída com sistema de deslocamento;

• Possui guarda-corpo e rodapé em ambos os lados e ao redor de toda a plataforma de trabalho.

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TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA
INFORMATIVO DE ESCADAS

Em locais de serviços congestionados, onde não for possível fixar a escada pela
parte superior, deve ser providenciado o isolamento da área de trabalho.

A inclinação de uma escada móvel deve obedecer a uma proporção de 1


em relação à base e 4 em relação à altura;

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TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA
INFORMATIVO DE ESCADAS

Para a realização de trabalhos próximos à rede elétrica, garantir que a rede esteja totalmente
desenergizada, devendo ser obrigatoriamente desligada, bloqueada, etiquetada, testada e aterrada no
intervalo da área de trabalho, ou seja, à montante e à jusante. Para esta condição é necessária a
elaboração da permissão de bloqueio, PT, PTE, ART e APTS ;

Os trabalhadores que utilizarem escadas de uso individual (de mão) devem usar sempre as duas
mãos. Eventuais cargas (equipamentos e materiais leves) deverão ser içados em bolsas ou outros
recipientes semelhantes.

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TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA
PLATAFORMA ELEVATÓRIA

REQUISITOS:
As plataformas elevatórias (tesoura “Standard”, tesoura Todo-Terreno (TD), telescópica, mastros
verticais, articulados, unipessoais e rebocável) devem possuir no mínimo os seguintes requisitos:

• Indicação da capacidade de carga e alcance máximo visível a distância;


• Cones refletivos para sinalização horizontal da localização da máquina;
• Sistema de controle de descida de emergência;
• Aviso sonoro e visual de translação;
• Dispositivo antibasculante e limitador de carga;
• Fixações para cinto de segurança em local estabelecido pelo fabricante;
• Sistema de travamento/frenagem das rodas quando em operação;

• Sistema de estabilização automática a ser utilizado precedentemente à subida


da plataforma;
• Plataforma operacional com piso antiderrapante.
• A chave da plataforma elevatória devera ficar sob a responsabilidade do
operador.

Informativo de Segurança: Os operadores de plataforma elevatória devem possui treinamento específico para
operação do equipamento. O operador de plataforma deve possuir no mínimo CNH categoria B.

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TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA
PLATAFORMA SUSPENSA

REQUISITOS:

As plataformas suspensas (andaimes suspensos) podem ser utilizadas para em fachadas (limpeza,
pintura, obras) desde que possuam os seguintes requisitos:

• Guarda-corpo, rodapé e piso e estar fixado em elemento estrutural da edificação;


• Dispositivo de bloqueio mecânico automático, atendendo à máxima capacidade de carga do
equipamento;
• Placa de identificação com a carga máxima de trabalho permitida em local visível.

O cabo de aço deve ter as seguintes especificações:

• Carga de ruptura igual à, no mínimo, cinco vezes a carga máxima utilizada;


• Proteção contra atrito.

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TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA
BALANCIM CADEIRA SUSPENSA

REQUISITOS:

O balancim individual deve atender aos seguintes requisitos:

• Possuir ligação frontal (peito);

• Ponto de ancoragem do cabo de sustentação da cadeira deve ser independente do ponto de


ancoragem do cabo do trava-queda e resistir no mínimo a 1.500 kg;

• Dispositivo de descida e subida, com dupla trava de segurança.

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TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA
PASSARELA PARA TELHADO

REQUISITOS:
As passarelas para trabalhos em telhados devem atender aos seguintes requisitos:

• Fabricação em material antiderrapante;


• Dispositivo de interligação/travamento entre os elementos pranchões;
• Pontos de ancoragens e linha de vida acompanhando a extensão da passarela para uso de cinto de
segurança durante a permanência sobre a mesma.

Deve ser realizado acompanhamento para verificar se a APT’s, PT, PTE e ART estão sendo seguidas,
conforme a definição do escopo estabelecido;

Todas as áreas, onde sejam realizados trabalhos em telhados, devem ter um projeto elaborado por
profissional habilitado e qualificado, apresentando o “layout” da área e o seu respectivo memorial de
cálculo.

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TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA
SISTEMA MÓVEL DE TRABALHO EM TELHADO

As pessoas habilitadas a realizar trabalhos em altura e em telhados devem utilizar pranchas de


duralumínio para deslocar-se sobre o telhado.

É proibido o trabalho em telhado, em dias com potencial para


chuvas, com ventos fortes.

Na face superior das pranchas devem ser providas de degraus para o acesso em superfície inclinada e
não possuir degraus quando utilizado em superfície que não apresentam inclinação, permitindo-lhe uma
movimentação mais segura;

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TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA
ANDAIMES

DEFINIÇÃO:
Os andaimes devem ser tubulares convencional de tubos lisos e acessórios (braçadeiras e luvas) ou do
tipo tubular de travamentos por encaixe tipo cunha.

REQUISITOS:
• Guarda-corpo formado por 0,20m de rodapé, travessão intermediário à 0,70m e superior à 1,20m;
• Piso (plataforma de trabalho toda preenchida e livre);
• Escada de acesso com linha de vida;
• Dispositivo de fechamento do acesso à plataforma de trabalho.

ANDAIMES

Para trabalhos em subestações elétricas em que seja indispensável à realização de atividades com
circuito parcial ou totalmente energizadas podem ser utilizados andaimes de material não metálico com
característica de resistência mecânica

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TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA
ANDAIMES - INSPEÇÃO

Antes do inicio das atividades é obrigatório a inspeção dos componentes do andaime a ser utilizado,
verificando:

Deformações: Avaliar os ângulos retos entre as hastes, bem como, os possíveis amassados.
Oxidação: Avaliar visualmente possíveis focos de ferrugem em toda a sua superfície;
Sapatas: Avaliar as roscas e porcas de posicionamento, quanto à existência de oxidação e trincas;
Braçadeiras / parafusos / porcas: Avaliar desgaste, roscas e oxidação;
Pranchões: São tábuas de madeira, que deverão atender às seguintes características:

• Ser de boa qualidade, seca, sem nós ou rachaduras de 1 ½ polegada de espessura;


• Não deverão ser pintados para não esconder nós ou rachaduras;
• Todos os pranchões deverão estar travados.

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RISCOS ASSOCIADOS AO TRABALHO EM ALTURA

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RISCOS ASSOCIADOS AO TRABALHO EM ALTURA
RISCOS

Além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, podemos considerar:

• O local em que os serviços serão executados e seu entorno;

• O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;

• As condições meteorológicas adversas;

• A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e
individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da
redução do impacto e dos fatores de queda;

• O risco de queda de materiais e ferramentas;

• Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;

• Os riscos adicionais;

• As condições impeditivas;

• A necessidade de sistema de comunicação;

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RISCOS ASSOCIADOS AO TRABALHO EM ALTURA
FATORES DE ACIDENTES.

a- Ambiental.

b- Pessoal.

c- Gerencial.

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BENEFICIOS DA PREVENÇÃO DE ACIDENTES

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BENEFÍCIOS DA PREVENÇÃO DE ACIDENTES
FLUXOGRAMA DE BENEFÍCIOS

das

Empregador

Governo Empregado
Maior produção

Menos mutilados Conforto

Lucros

Menos dependentes INSS Higiene ocupacional

País
MEDIDAS DE CONTROLE

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MEDIDAS DE CONTROLE
SUPERVISORES E ENCARREGADO

Inspecionar a realização de trabalhos em altura de acordo com o “check-list”


avaliar a necessidade de equipamentos individuais de interrupção de quedas e de
sistemas de prevenção de quedas como parte integrante do pré-planejamento do
trabalho, ou seja, garantir a elaboração e aprovação da ART – Análise Risco da
Tarefa e da PT - Permissão para Trabalhos e da PTE - Permissão para Trabalhos
Especiais;

Treinar os empregados na aplicação, uso e inspeção, de forma apropriada, dos


equipamentos de interrupção de queda e dos sistemas de prevenção de quedas;

Gerenciar os riscos potenciais identificados em sua área de autorização para a prevenção de quedas e
em trabalhos em altura;

Garantir que as tarefas sejam paralisadas pelos seus empregados quando condições de risco forem
identificadas na execução do trabalho.

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MEDIDAS DE CONTROLE
TREINAMENTO

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MEDIDAS DE CONTROLE
SINALIZAÇÃO / ISOLAMENTO

A área abaixo de onde o trabalho é executado deve ser isolada e


sinalizada. Pessoas que possam ser atingidas no solo ou níveis inferiores
devem ser afastadas do local.

FALTA DE ISOLAMENTO
SINALIZAÇÃO

ISOLAMENTO / SINALIZAÇÃO
INSUFICIENTE

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MEDIDAS DE CONTROLE
FATOR DE QUEDA

O fator de queda exprime o grau de gravidade proporcional a uma queda.


Trata -se da relação entre a altura da queda e o comprimento de corda
disponível para repartir a força-choque da queda. Calcula-se através da seguinte
equação:

Fator de queda = altura de queda / comprimento de corda ou de fita do


sistema.

Fórmula
hQ
CT

hQ: Altura de queda.


CT: Comprimento do Talabarte.

Essa relação determina o quanto a queda irá impactar no sistema de


absorção de energia.

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NOÇÕES DE RESGATE

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NOÇÕES DE RESGATE
DEFINIÇÃO DE RESGATE

O Conceito de Resgate é Amplo:

reunindo todos os anteriores, pode-se concluir que é o atendimento


emergencial prestado por profissional qualificado e habilitado, que visa
acessar uma vítima que se encontra em condições de risco ou
não, estabilizá-la e transportá-la adequadamente, no menor tempo
possível, ao hospital adequado.

Sistema de atendimento de Emergências:

Um sistema de atendimento de emergências é definido como a cadeia de recursos e serviços


organizados em uma determinada região, composta de profissionais capacitados para esse atendimento
e coordenados por uma central de operações com a finalidade de dar resposta às emergências,
envolvendo vidas humanas, meio ambiente e patrimônio.

Desde já, é conveniente distinguir o atendimento pré-hospitalar do atendimento de resgate, os quais


historicamente sempre foram utilizados como sinônimos, porém apresentam diferenças essenciais.

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NOÇÕES DE RESGATE
ELEMENTOS ESSENCIAIS - TRIMÔNIO

O homem
Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi
submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de
oito horas.

A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde


ocupacional do trabalhador.

O conhecimento

• Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;


• Análise de Risco e condições impeditivas;
• Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e
controle;
• Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção,
conservação e limitação de uso;
• Acidentes típicos em trabalhos em altura;
• Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate
e de primeiros socorros.

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NOÇÕES DE RESGATE
ELEMENTOS ESSENCIAIS - TRIMÔNIO
O equipamento.
A empresa deve assegurar que a equipe de resgate possua todos os recursos necessários e adequados
para as respostas a emergências.

Os equipamentos necessários para a execução de resgate em casos de emergência, será


dimensionado conforme os trabalhos executados.

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NOÇÕES DE RESGATE
ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR

É o conjunto de procedimentos técnicos realizados no local do acidente e durante o transporte da


vítima, visando a mantê-la com vida e em estabilidade até sua chegada à unidade hospitalar.

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TRABALHO EM ALTURA
BOA PROVA !!!!

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