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TÉCNICA
RESERVATÓRIO – SAAE – ELÓI MENDES
ÁREA DE CONSTRUÇÃO/DESCRIÇÃO
DESCRIÇÃO DA VISITA
Na ocasião foram executados os passos de “a” até “d”, estudo preliminar, sendo
as demais etapas concordadas com o solicitante para serem executadas após entrega
deste laudo. A visita foi assistida e relatada, conforme Apêndice “A”.
Para Helene (2003), inspeção é uma atividade técnica especializada que
abrange a coleta de elementos, de projeto e de construção, o exame minucioso da
construção, a elaboração de relatórios, a avaliação do estado da obra e as
recomendações, que podem ser de nova vistoria, de obras de manutenção, de
recuperação, de reforço ou de reabilitação da estrutura.
A inspeção preliminar realizada aqui determina, através da análise visual e do
histórico da edificação, a necessidade ou não de intervenção imediata na estrutura.
Neste tipo de inspeção, é feito uma estimativa das possíveis consequências dos danos,
possibilitando determinar a natureza e origem do problema, como também de servir
como base para um estudo mais detalhado, caso necessário.
DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA
Patologias da construção
4%
10%
40%
18%
28%
Laje b 20 25 35 45
Viga / Pilar 25 30 40 50
Relação água/cimento
a) Cura deficiente;
b) Retração;
Neville (1997) mostra que os sais na forma sólida são inofensivos para o concreto.
Somente quando dissolvidos temos reação com a pasta de cimento hidratado.
Entre os agentes químicos mais agressivos ao concreto estão os sulfatos, também
conhecidos como óxidos sulfúricos, que normalmente encontram-se diluídos na água, o
que torna os concretos destinados a obras marítimas, subterrâneas ou de condução de
rejeitos industriais e esgotos os mais vulneráveis a esses ataques.
Todos os sulfatos levam a deterioração do concreto do cimento Portland, mas o
mecanismo e grau de ataque dependem do tipo de sulfato presente.
Ao penetrar no concreto o íon sulfato reage com o Hidróxido de Cálcio, formando
gesso, com o Aluminato Tricálcico, formando a etringita ou com a alumina do agregado,
causando expansões, fissuração, descamação do concreto, amolecimento e
desintegração.
Fontes de sulfatos
É muito fácil se deparar com sulfatos no meio de uma obra, Neville (1997) cita como
os tipos de sulfatos mais comuns: sulfatos de sódio, potássio, magnésio e cálcio, sendo
encontrados em solos ou em águas subterrâneas. Souza e Ripper (1998) acrescentam
como fontes de sulfato a água do mar e as águas poluídas por dejetos industriais. Souza,
R. B. de. (2006) acrescenta ainda esgotos, chuva ácida e agregados constituintes do
concreto.
A RAA é uma reação química que ocorre na parte interna do concreto, envolvendo
hidróxidos alcalinos, provenientes principalmente do cimento, e minerais presentes nos
agregados. Este fenômeno gera produtos (gel sílico alcalino) que, na presença de
umidade, podem expandir, gerando pressões que provocam fissurações ou
deslocamentos no concreto, o que resulta em perda de resistência, elasticidade e
durabilidade.
Atualmente testes e estudos referentes a expansão de alcali agregado vem
sendo realizados, tem como experiência obras e profissionais do ramo da construção
civil . A reação álcali-agregado é geralmente associada as construções de grande porte,
normalmente empregado a barragens, esta tem maiores chances de problemas.
Para que a carbonização aconteça, é preciso que três fatores estejam dentro do
concreto, que são: umidade, gás carbônico e oxigênio.
Fonte: gracieteoliveira.com
O processo se inicia com a entrada de água (H2O) nos poros do concreto pelas
fissuras, formando uma fina camada de água, que dissolve o cálcio (Ca) formando
hidróxido de cálcio (Ca(OH)2). O gás carbônico (CO2) também penetra nos poros do
concreto e reage com a agua resultando em ácido carbônico(H2CO3),que por sua vez
reage com o hidróxido de cálcio formando carbonato de cálcio(CaCO3). Assim, o
consumo de cálcio diminui o PH do concreto, deixando o aço exposto a corrosão.
Para que ocorra a carbonatação do concreto, alguns fatores devem ser levados
em consideração, pois podem alterar as condições do mesmo, são eles:
As condições ambientais, pois determinam a concentração de CO2, a umidade
do ambiente e a temperatura;
Quanto maior for a concentração de CO2, maior será sua penetração no
concreto. A umidade do ambiente, pois provoca o preenchimento dos poros do concreto.
As maiores velocidades de carbonatação ocorrem em umidade relativa entre 60 e 85%
(Helene, 1992). Segundo (Helene, 1992) A temperatura interfere nas reações químicas
que ocorrem no processo e na sua durabilidade;
A composição e execução do concreto, esses aspectos influenciam muito, pois
são as características do material;
A estrutura do concreto determina a qualidade, ou seja, sua formação, medida
dos poros e assim sendo, determinam a capacidade de penetração de líquidos no
interior do concreto, sua permeabilidade. Quanto mais poroso o concreto for, maior será
a difusão de CO2 nos poros;
O processo de execução também é de suma importância, na sua preparação,
quanto maior for a quantidade de água, mais rápido ocorrerá a reação. Se o concreto
for mal curado, vai aparecer rachaduras que o deixam mais fraco. Com essas
rachaduras o CO2 vai entrar mais facilmente e acelerar o processo de carbonatação.
Em uma estrutura de concreto a carbonatação terá um efeito positivo, pois vai
aumentar sua resistência e sua dureza, porém não ocorre o mesmo na estrutura de
Fungos e fuligem
Fonte: SOUZA(1996).
Requisito 2
Os materiais utilizados em componentes e elementos estruturais devem ser
naturalmente resistentes, tratados ou protegidos e compatíveis física e quimicamente
quando utilizados conjuntamente, de modo que em condições normais de uso não
venham a ser deteriorados pelos agentes agressivos do meio ambiente.
- Critérios para metais
- Não deve haver contato direto de materiais metálicos de natureza
diferente, em particular zinco e ferro, zinco e cobre, ferro e cobre,
alumínio e ferro, alumínio e estanho, alumínio e cobre, alumínio e
chumbo, alumínio e zinco, a menos que os metais estejam
convenientemente isolados.
- Não deve haver contato direto entre metais e materiais potencialmente
agressivos, por exemplo entre alumínio, zinco, chumbo e cobre com
concretos, argamassas e gesso; ou ainda entre aço e gesso, a menos
que os metais estejam convenientemente isolados ou os outros materiais
estejam e permaneçam adequadamente secos.
- Devem ser evitadas frestas entre componentes que permitam o acesso
de umidade aos materiais metálicos constituintes da estrutura.
- Avaliação
Para a verificação do atendimento a esses critérios deve-se proceder à análise do
projeto estrutural.
RELATÓRIO E DISCUSSÃO
Fundações
Supraestrutura
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Fundações:
Sem mais,
ou
Fotos Pilar P2
Fotos Pilar P4
Fotos Pilar P6
Fotos Pilar P8