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LSE200
Válido a partir do número de série: 987172-
© BT Europe AB
Revisões do documento:
1-Índice
2- Dados técnicos .......................................................................................2-1
2.1 Torques gerais de aperto ................................................................ 2-4
2.1.1 Parafusos galvanizados, sem óleo ..................................... 3-3
2.1.2 Parafusos sem tratamento, com óleo ................................. 3-3
2- Dados técnicos
Modelo LSE200
Motor de acionamento
Tipo TTL 140BB-D21
Potência, kW 2,2
Intermitência, % 60
Comprimento mín. da escova de carbono, 12
mm
Diâmetro mín. do comutador, mm 60
Transmissão/marcha
Tipo Transmissão de ângulo
em 2 etapas
Relação de transmissão 17,04:1
Volume de óleo, litro 1,75
Tipo de óleo Óleo hipoide
Temperatura normal SAE 80W/90
Temperatura < -15 oC SAE 75W
Roda
Roda motriz, mm Diâm. 250x95
Pressão do eixo sem carga, kg 770
Pressão do eixo com carga classificada, kg 1210
Torque de aperto dos parafusos da roda, 90
N.m
Rodas do braço do suporte, mm 2x Diâm. 85x75
Pressão do eixo sem carga, kg 225
Pressão do eixo com carga classificada, kg 1750
Roda castor, mm Diâm. 150x40
Pressão do eixo sem carga, kg 770
Pressão do eixo com carga classificada, kg 1210
Modelo LSE200
Sistema hidráulico
Potência, kW 2,0
Intermitência, % 20
Comprimento mín. da escova de carbono,
12
mm
Diâmetro mín. do comutador, mm 43
Pressão com carga classificada, bar 120
Pressão de sobrecarga, bar 130
Fluxo da bomba, cc/r 2,5
Volume do tanque, litros 1,2
Tipo de óleo
Em temperatura normal ISO6743-4 HM
Temperatura < -15 oC ISO6743-4 HV
Motor de direção
Potência, W 160
Intermitência, % 60
Comprimento mín. da escova de carbono, 9
mm
Diâmetro mín. do comutador, mm
Fusíveis
Circuitos de controle 10 A / 122308-100
Motor de direção 20 A / 122308-200
Motor de acionamento 160 A / 29223
Motor da bomba 200 A / 29673
Bateria
Dimensões LxCxA 280x614x600-775
Capacidade, Ah 330-400
Peso, kg 288-400
Velocidade de condução
Sem carga 10,5 km/h, 2,9 m/s
Com carga classificada 7,5 km/h, 2,1 m/s
Modelo LSE200
Velocidade de elevação/descida
Elevação sem carga, seg. 2,5
Elevação com carga classificada, seg. 3,0
Descida sem carga, seg. 2,8
Descida com carga classificada, seg. 2,8
Consumo de energia
Condução sem carga, A 55
Condução com carga classificada, A 65
Elevação sem carga, A 65
Elevação com carga classificada, A 130
NOTA:
Estudos mostram que ajustando o torquímetro nos valores para
parafusos sem tratamento, também será possível alcançar o valor
correto do torque para parafusos galvanizados. Não aperte mais do
que os valores definidos na tabela, pois isto pode causar danos aos
parafusos.
2-4 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB
Manutenção
Normas de segurança para o serviço de manutenção
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378
3- Manutenção
Todos os pontos no programa de manutenção devem ser realizados
para se obter a maior segurança e o menor tempo ocioso possível.
Os intervalos de manutenção são apenas uma referência e não
precisam ser seguidos rigorosamente. O operador pode adaptá-los às
condições do local, porém é importante que os intervalos obedeçam
aos requisitos mínimos da BT.
Os intervalos de manutenção são baseados nas horas de operação e
podem ser adaptados à maioria dos turnos mais comuns de 8 horas.
Para o cálculo dos intervalos, foram utilizados os seguintes
parâmetros de horas de operação:
ADVERTÊNCIA!
Curto-circuitos/Queimaduras.
Ao trabalhar no sistema elétrico da empilhadeira, podem ocorrer
curtos-circuitos/queimaduras se um objeto de metal entrar em contato
com conexões elétricas energizadas.
Retire relógios, anéis e outras joias de metal.
• Sempre desconecte a bateria puxando-a pelo seccionador de
emergência quando for realizar a manutenção da empilhadeira, a
menos que o Manual de Serviço defina o contrário.
ADVERTÊNCIA!
Risco de queimaduras.
Óleo hidráulico e de transmissão quentes.
Deixe a empilhadeira esfriar antes de trocar o óleo.
• Abasteça o sistema hidráulico apenas com óleo novo e limpo.
ADVERTÊNCIA!
O sistema hidráulico pode estar danificado.
Os componentes hidráulicos podem ser danificados se o óleo estiver
contaminado.
Utilize sempre óleo novo e limpo no sistema hidráulico.
• Armazene e descarte o óleo antigo de acordo com as normas
locais.
• Não jogue solventes e similares, utilizados para limpeza/lavagem,
em sistemas de drenagem que não foram planejados para este
propósito. Siga as normas locais aplicáveis para o descarte.
• Desconecte a bateria ao realizar soldagens na empilhadeira.
NOTA!
A bateria pode ser danificada.
Ao soldar utilizando uma fonte de energia elétrica, a corrente de
soldagem pode entrar na bateria.
A bateria deverá ser desconectada.
• Remova pelo menos 100 mm de tinta ao redor da área de
soldagem/esmerilhamento utilizando jateamento de areia ou
removedor de tinta, ao realizar esses serviços em superfícies com
tinta.
CUIDADO!
Gases nocivos.
Quando aquecida, a tinta libera gases nocivos.
Remova 100 mm de tinta o redor da área de trabalho.
ADVERTÊNCIA!
Risco de esmagamento.
Uma empilhadeira mal apoiada pode cair.
Nunca trabalhe sob uma empilhadeira que não esteja apoiada.
5300
5700
5400 3100
5300 1700
1700 6200
5400 1700
6600 6100
2550
5300
5110
3500
5300 0380
3500 0000
6100
4100
2550
3500
0380
3500
4- Ferramentas
1
1
3 3
33
22
1=213336 (MPT)
2=213337 (MPT)
1
2
1=213336 (JPT) Ferramentas para instalação de
2=213549 (JPT) pinos
Para 0,5-2,5 mm2
1
2
4.4 Engraxadeiras
fif
5.1 Geral
O motor de acionamento, a caixa de engrenagens e o conjunto do
freio formam, juntos, um conjunto acionador completo.
O motor de acionamento é um motor de corrente contínua do tipo de
derivação, o que significa que ele é formado por um enrolamento do
estator e um rotor separados. A corrente aplicada ao enrolamento e
ao rotor também é controlada de forma separada.
A corrente da proteção é transferida da maneira tradicional por quatro
escovas de carbono assentadas no comutador do rotor.
A direção de rotação do motor é alterada ao inverter o sentido do
fluxo da corrente do rotor em relação ao enrolamento do estator.
Na ilustração abaixo, A1 e A2 são as conexões do rotor, e D1 e D2
são as conexões de campo (estator) em série. A direção de rotação
do motor é alterada ao inverter a polaridade das conexões A1 e A2 do
rotor.
16
10
03
14
02
09
27
Pos.
02 Escova de carbono
03 Suporte das escovas
09 Rotor
10 Suporte com o estator
14 Rolamentos de esferas
16 Proteção do rolamento
27 Rolamento
Ferramenta
Torquímetro >40 N.m
Limpador "undercut" 60°, R=0,2 mm, D=0,6 mm
5.3 Desmontagem/instalação
5.4.1 Limpeza
Para garantir o funcionamento correto do motor, é importante que ele
seja mantido o mais limpo possível. O motor e seu compartimento
devem ser verificados com frequência para ver se há presença de
poeira, óleo ou outros contaminantes.
Se o interior do motor e seus enrolamentos estiverem secos, use um
aspirador de pó com um bico adequado para limpar o motor. É
possível usar ar comprimido junto com um aspirador. Neste caso, o ar
comprimido deve ser limpo e seco.
Caso os enrolamentos possuam revestimento, utilize um pano liso e
se necessário, umedecido com um agente de limpeza orgânico e
volátil capaz de dissolver a graxa sem danificar o enrolamento.
Porém, o agente de limpeza não deve ser utilizado em quantidades
suficientes para penetrar nas peças do motor.
Caso os resíduos do agente de limpeza deixem a superfície oleosa,
remova-os com um solvente adequado.
Se as peças do motor estiverem muito manchadas, pode ser
necessário pulverizar solvente sobre elas. É essencial para o rotor
que o solvente seja aplicado de forma que as substâncias dissolvidas,
etc. não entrem na seção do motor.
Um método de limpeza do rotor é mergulhá-lo no solvente. Nestes
casos, o rotor sempre deve ser seco por aquecimento. É preciso
haver uma boa ventilação durante a secagem, e a secagem deve
continuar até que uma série de medições do isolamento produzam
resultados semelhantes e aprovados.
15
03
02
10
26
25
09
24
5.4.9 Comutador
Normalmente, a cor do comutador deve estar homogênea em toda a
sua superfície. Entretanto, a aparência do comutador pode variar
consideravelmente, dependendo de como foi utilizado. Caso possam
ser encontradas marcas de queimadura ou áreas desiguais com
coloração escura no comutador, elas devem ser limpas utilizando
uma lixa fina.
NOTA:
Nunca utilize lixas de ferro.
Usinagem do comutador
Pode ser necessário usinar o comutador em um torno mecânico, o
que deve ser feito de forma cuidadosa e precisa.
Para obter um resultado aceitável, a velocidade de corte deve ser de
pelo menos 200 m/min ao utilizar uma ferramenta de metal duro. Ao
utilizar uma ferramenta de corte em diamante, o que produzirá os
melhores resultados, a velocidade de corte deve ser
consideravelmente maior.
O avanço deve estar entre 0,08 e 0,1 mm e a profundidade de corte
não pode exceder 0,05 mm.
Após a usinagem, a excentricidade do comutador não deve exceder
0,02 mm e a irregularidade da superfície deve estar abaixo de 4 µm.
Uma excentricidade de até 0,04 mm pode ser aceitável para o uso.
O modelo do comutador permite que ele passe pela usinagem uma
série de vezes. No entanto, o diâmetro não pode ser de menos de 60
mm.
Normalmente a usinagem é realizada a cada três substituições da
escova de carbono.
Após cada usinagem, o Micanite entre os segmentos pode ser
rebaixado a uma profundidade de 0,6 mm por meio de uma
ferramenta especial. Não podem restar traços de Micanite nas laterais
dos segmentos. Após a usinagem e o rebaixamento do Micanite, as
bordas do segmento devem ser chanfradas. Após a conclusão do
trabalho, o espaço entre os segmentos e as laterais do segmento
deve ser igual à ilustração abaixo.
0,6 mm
R0,2 60°
5.5 Armazenamento/Transporte
Caso o motor precise ser armazenado por períodos longos, por
exemplo, por mais de um mês, ele deve ser embalado para que não
sofra danos durante o armazenamento.
Os componentes do motor que correm risco de sofrer danos caso o
motor não seja armazenado corretamente são as escovas de
carbono, o comutador e os rolamentos. As seguintes situações
podem danificar o motor:
• Poeira e outros contaminantes.
• Umidade e condensação, se o motor for armazenado em um local
com muitas variações de temperatura.
• Ferrugem, especialmente se o motor for armazenado em um local
com presença de gases corrosivos.
• Influência mecânica, como vibração.
5.5.1 Armazenamento
As seguintes medidas a serem tomadas são recomendadas caso a
máquina precise ser armazenada:
• Eleve as quatro escovas de carbono.
• Envolva o rotor com papel ou outro material de proteção.
• Armazene o motor como uma única unidade.
• Envolva o motor com algum material que proteja contra poeira
e umidade.
• Evite colocar o motor em locais onde ele esteja sujeito a
vibrações.
Armazene o motor em um ambiente com temperatura estável.
A condensação dos enrolamentos pode ser evitada mantendo a
temperatura do enrolamento alguns graus acima da temperatura ao
redor.
Pode ocorrer oxidação mesmo em condições normais de
armazenamento, especialmente no comutador. Estes problemas se
agravam caso haja presença de gases corrosivos no ar. Estes
problemas são mais comuns na presença de dióxido de enxofre
(SO2), cloro (Cl2) e amônia (NH3).
A vibração danifica os rolamentos do motor. Pode-se evitar esta
situação girando o rotor algumas voltas por mês.
Verifique se há uma película de óleo para evitar ferrugem nas
extremidades do eixo do rotor e em outras superfícies de metal limpo.
5.6 Dados
Torque N.m
Porca para a roda da engrenagem da 40 + travamento com
extremidade de acionamento punção de bico
Parafusos para fixar o motor na transmissão 27
Especificações de lubrificação
Rolamentos do rotor, extremidade de Lubrificado pelo óleo da
acionamento transmissão
Rolamentos do rotor, extremidade do comutador Lubrificado permanentemente
6-Conjunto da transmissão/
Acionador – 2550
6.1 Geral
Estas instruções abrangem as descrições da manutenção realizada
por técnicos de manutenção no local de trabalho. A renovação geral
da transmissão deve ser realizada em uma oficina e apenas por
profissionais especialmente treinados.
5
3
1
2
6.6.1 Desmontagem
1. Desmonte o conjunto acionador da empilhadeira.
2. Remova a tampa inferior.
3. Solte a porca do eixo de acionamento. Remova a porca e a
arruela.
4. Retire o eixo de acionamento.
5. Puxe o rolamento para fora do eixo de acionamento com um
extrator de rolamentos.
6. Verifique se há danos nos discos do rolamento. Caso o extrator
tenha danificado os discos, meça a espessura combinada das
arruelas espaçadoras e substitua-as antes da remontagem.
7. Remova o anel da gaxeta (7) do eixo de acionamento.
6.6.2 Montagem
Siga as instruções a seguir para a remontagem após substituir a
gaxeta.
1. Insira o rolamento externo do eixo de acionamento (1) no local
correto no alojamento da transmissão.
2. Aperte a nova gaxeta no alojamento da transmissão.
Tome cuidado para que a gaxeta esteja assentada na posição
correta ao apertá-la.
3. Pressione o eixo de acionamento na transmissão.
Verifique se todas as estrias no eixo de acionamento estão
alinhadas com as estrias na roda da coroa.
4. Parafuse a porca do eixo e aperte-a com o torque indicado na
tabela.
Sempre utilize uma porca nova, que deve ser lubrificada antes da
montagem.
5. Prenda o anel "O" novo antes de colocar a tampa inferior.
6. Instale a tampa e aperte os parafusos de acordo com a tabela.
Certifique-se de que o anel "O" não esteja danificado. Os
parafusos deverão ser lubrificados antes da instalação.
7. Preencha com óleo.
8. Instale a roda motriz e aperte os parafusos opostos de acordo com
a tabela.
As roscas deverão ser lubrificadas antes da instalação.
9. Instale o conjunto acionador na empilhadeira.
Nº Pos. Descrição
A Fio elétrico, primeiro estágio
B Enrolamento da bobina, primeiro estágio
C Fio elétrico, segundo estágio
D Enrolamento da bobina, segundo estágio
E Mola de pressão, segundo estágio
F Mola de pressão, primeiro estágio
G Parafusos de montagem
H Ajuste da porca de travamento
I Cubo
J Placa de fricção
K Disco de freio
L Placa de pressão
7.3 Manutenção
Basicamente, o freio não precisa de manutenção em ambientes de
trabalho normais. No entanto, ela é recomendada de acordo com o
cronograma de manutenção preventiva para verificar regularmente se
há desgastes no disco de freio e a folga entre o alojamento da bobina
magnética e a placa de pressão.
8- Sistemas elétricos
G1 Bateria 24 V
H1 Buzina
U1 Tacômetro Volante
Y1 Freio Estágio 1
Y2 Freio Estágio 2
Y41 Válvula magnética Descida do garfo
Designação Nº do LED
ENT. CHAVE 210
ENT. DRIVE CHOPPER OK 404
ENT. INTERRUPTOR DE SEGURANÇA 304, 306
ENT. PRESS. HID. 305
ENT. FREIO 209
PowerOK
8.4.7 Frenagem
A partida da empilhadeira aciona o freio. O freio é liberado após o
pedal de segurança ser ativado e uma direção de condução ser
selecionada.
Durante o deslocamento, a empilhadeira pode ser freada por meio da
alavanca do freio (S10). A corrente na entrada 209 (ENT. FREIO) é
interrompida e a empilhadeira é freada. Dependendo da carga de
corrente nos garfos, isto é possível ao diminuir a saída 503 (SAÍDA
FREIO 1) ou diminuindo as saídas 503 e 504 (SAÍDA FREIO 2). Os
freios operam em uma ação de dois estágios, dependendo da
pressão no sistema hidráulico, ou seja, a carga elevada pelos garfos.
A uma pressão correspondente ao peso elevado de 800 kg, apenas o
primeiro estágio é operado e o monitor de pressão (S61) permanece
fechado. Esta condição é indicada pelo LED 305. Ao frear dentro
neste limite de carga, o segundo estágio é ativado dentre de poucos
segundos.
Para pesos elevados superiores a 850 kg, os dois estágios são
ativados simultaneamente e o monitor de pressão (S61) abre
enquanto o LED 305 apaga.
O freio também é acionado caso o pedal de segurança (S19)
seja liberado.
O LED 209 apaga quando a alavanca do freio é operada. Os LEDs
503 e 504 apagam quando a alavanca do freio é operada ou o pedal
de segurança é liberado.
8.4.10 Buzina
A buzina é tocada ao pressionar o botão S18. A tensão é aplicada na
entrada 104 (ENT. BUZINA) e o LED acende. A buzina é energizada
pela saída 508 (SAÍDA BUZINA) e continua soando enquanto o botão
(S18) for pressionado.
8.5.1 Geral
O Curtis 1243 é um regulador desenvolvido para controlar motores de
derivação, também conhecidos como motores de excitação
independente. Variar a tensão aplicada pelo rotor controla
primeiramente a velocidade. A tensão varia pelo uso da modulação
pulso-largura (PWM). Isso envolve a variação do tempo "ligado" dos
transistores MOS-FET regulando a corrente do rotor.
A alteração na direção rotacional é alcançada ao ativar a polaridade
no enrolamento de campo (S1-S2). O regulador é equipado com uma
ponte do transistor de quatro quadrantes para o enrolamento de
campo, e também com uma ponte do transistor de quadrante único
para o enrolamento do rotor.
O regulador é do tipo multimodo, o que significa que podem ser
definidas duas configurações de parâmetros separadas e
selecionáveis para as características de condução. Para mais
informações, consulte a seção PARÂMETROS.
O regulador é equipado com um LED indicador de erros, instalado no
topo do regulador e com a marca "STATUS". Também há um
conector para o terminal portátil 1307, localizado na lateral do
regulador.
8.5.2 Conectores
Conector Função
B+ Positivo da bateria, Motor+
M- Motor-
B- Negativo da bateria
S1 Enrolamento de campo
S2 Enrolamento de campo
C1 Cartão lógico
C2 Terminal portátil
Nº do Conexão
pino
Conector, drivers
P1 Não conectado
P2 Não conectado
P3 Não conectado
P4 Conector principal
Sinais de velocidade
P5 Pot. Alta, Resistor de polarização
P6 Tensão de referência 0-5V
P7 Pot. Baixa, Resistor de polarização
Sinais de controle
P8 Não conectado
P9 Não conectado
P 10 Não conectado
P 11 Deslocamento na direção da roda motriz, entrada
P 12 Deslocamento na direção dos garfos, entrada
P 13 Não conectado
P 14 Seleção do parâmetro, entrada (Seleção do Modo 1)
P 15 Interruptor do pé direito, entrada
P 16 Chave de partida, entrada (KSI)
8.6 Parâmetros
O Curtis 1243 apresenta um vasta seleção de parâmetros para otimizar
o comportamento da empilhadeira. A maioria destes parâmetros é
definida na fábrica e não pode ser alterada no campo. A tabela abaixo
mostra os parâmetros que podem ser alterados por um técnico de
manutenção, através do terminal portátil 1307. Consulte a seção
"Utilização do terminal portátil" para ver as instruções de verificação e
alteração dos parâmetros.
*Não utilizado.
8.6.1 Modos 1 e 2
O Curtis 1243 é um regulador multimodo, o que significa que é
possível selecionar diferentes configurações de parâmetros. Com isto
é possível selecionar o comportamento ideal da empilhadeira nas
condições com carga e sem carga. A alteração entre o Modo 1 e o
Modo 2 é ativada pelo pino 14 no conector lógico.
• Modo 1: Estes parâmetros são ativados quando o pino
14 está baixo.
• Modo 2: Estes parâmetros são ativados quando o pino 14
está alto.
8.8 Manutenção
Nenhuma peça do regulador transistorizado pode ser
reparada pelo usuário.
NOTA:
Não tente abrir o regulador transistorizado. Abrir o regulador irá
anular a garantia!
Recomenda-se que o regulador seja limpo por fora com regularidade.
Ao limpar o regulador, aproveite para verificar o arquivo de
diagnósticos do regulador por meio do terminal portátil, se disponível.
8.8.1 Segurança
O regulador é um componente de alta potência. Ao trabalhar em um
veículo operado a bateria, é preciso tomar as precauções
necessárias. Isso inclui, entre outros, o treinamento correto, o uso de
protetores para os olhos, evitar o uso de roupas soltas, retirar relógios
e acessórios e utilizar apenas ferramentas isoladas.
ADVERTÊNCIA!
Risco de curto-circuito.
Retire todos os relógios e joias antes de utilizar o
equipamento e utilize apenas ferramentas isoladas.
8.8.2 Limpeza
Apesar de o regulador transistorizado não necessitar de manutenção,
o regimento mínimo de manutenção a seguir é recomendado a cada
250 horas de trabalho.
Função Explicação
Tela de LCD Tela de LCD de 4 linhas
Botão PROGRAM MODE Selecione esse modo para exibir (e alterar) os
parâmetros do regulador
Botão TEST MODE Selecione esse modo para exibir o status das
entradas/saídas, etc.
Botão DIAGNOSTICS MODE Selecione esse modo para exibir as falhas ativas
atuais detectadas pelo regulador
Botões SCROLL DISPLAY Servem para mover as linhas de texto exibidas (para
cima e para baixo)
Botão MORE INFO Pressione para exibir informações mais detalhadas
para o modo selecionado
LEDs dos botões Indicam se o botão CHANGE VALUE
correspondente está ativado Não é possível fazer o
ajuste quando o LED está apagado
Botões CHANGE VALUE Aumenta/diminui o valor do item selecionado
LEDs do modo operacional Indicam o modo que está ativo
• selecionar o idioma
• salvar as configurações
• retornar às configurações anteriores
• fazer download de configurações para o regulador
• ajustar o contraste na tela de LCD
• limpar o DIAGNOSTIC HISTORY FILE.
Siga as instruções a seguir para acessar o SPECIAL PROGRAM
MODE:
1. Mantenha o botão MORE INFO pressionado enquanto aperta
simultaneamente o botão PROGRAM. O LED do botão
PROGRAM acenderá, assim como no modo PROGRAM.
2. No SPECIAL PROGRAM MODE, o botão MORE INFO é utilizado
para realizar a função desejada.
Exemplo:
Para ajustar o contraste da tela de LCD, selecione o ajuste do
contraste, utilizando os botões de rolagem até que "Contrast
Adjustment" seja exibido na parte superior da tela. Em seguida,
pressione o botão MORE INFO para ajustar o contraste.
Exemplo:
A função de ajuste da velocidade da empilhadeira pode ser verificada
ao conduzir a empilhadeira para frente ou para trás. O valor
THROTTLE % é alterado para exibir a porcentagem da velocidade
máxima, conforme solicitado. Deve ser possível obter um valor de
100% em ambas as direções.
A tabela abaixo mostra os diversos valores do teste.
ADVERTÊNCIA!
Não insira um valor maior do que o recomendado, pois isto irá levar
a uma descarga maior que pode danificar a bateria.
9.1 Geral
O sistema hidráulico é formado por uma unidade hidráulica compacta,
que inclui uma válvula magnética para abaixar os garfos, uma válvula
de alívio e um monitor de pressão, assim como dois cilindros
telescópicos para elevar os garfos.