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Manual de Serviço pt

LSE200
Válido a partir do número de série: 987172-

Número do pedido: Edição


250492-040: 26/09/2012 ITS

© BT Europe AB
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Data de Número do Alterações


edição pedido:
26-09-2012 250492-040 Edição completamente nova.

Este manual abrange os seguintes modelos de empilhadeira:

Código T Modelo Número de série


378 LSE200 987172-

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200


Índice
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

1-Índice
2- Dados técnicos .......................................................................................2-1
2.1 Torques gerais de aperto ................................................................ 2-4
2.1.1 Parafusos galvanizados, sem óleo ..................................... 3-3
2.1.2 Parafusos sem tratamento, com óleo ................................. 3-3

3- Manutenção ............................................................................................ 3-1


3.1 Normas de segurança para o serviço de manutenção .................... 3-1
3.2 Limpeza e lavagem .......................................................................... 3-3
3.2.1 Limpeza externa ................................................................. 3-3
3.2.2 Limpeza do compartimento do motor ................................. 3-3
3.2.3 Componentes elétricos ....................................................... 3-3
3.3 Elevação segura da empilhadeira .................................................... 3-4
3.4 Cronograma de manutenção ........................................................... 3-5
3.5 Tabela de lubrificação ...................................................................... 3-8
3.6 Especificações de graxa e óleo ....................................................... 3-9

4- Ferramentas ............................................................................................ 4-1


4.1 Conectores Super Seal .................................................................... 4-1
4.2 Conectores AMP .............................................................................. 4-2
4.2.1 Conectores AMP, série 040 ................................................ 4-3
4.3 Conectores Molex ............................................................................ 4-3
4.4 Engraxadeiras .................................................................................. 4-4
4.5 Outras ferramentas .......................................................................... 4-5

5- Motor de acionamento elétrico – 1700 ................................................. 5-1


5.1 Geral ................................................................................................ 5-1
5.2 Construção mecânica ...................................................................... 5-1
5.2.1 Ferramentas especiais ........................................................5-2
5.3 Desmontagem/instalação ................................................................. 5-3
5.3.1 Remoção do motor da empilhadeira .................................. 5-3
5.3.2 Instalação do motor na empilhadeira ................................. 5-4
5.4 Manutenção e Reparos .................................................................... 5-5
5.4.1 Limpeza .............................................................................. 5-5
5.4.2 Desmontagem do motor ..................................................... 5-6
5.4.3 Remontagem do motor ....................................................... 5-7
5.4.4 Rolamentos do rotor ........................................................... 5-8
5.4.5 Substituição do rolamento da extremidade de
acionamento ....................................................................... 5-8
5.4.6 Substituição do rolamento da extremidade do
comutador ........................................................................... 5-9
5.4.7 Escovas de carbono e porta-escovas ................................ 5-9
5.4.8 Substituição das escovas de carbono ................................ 5-9
5.4.9 Comutador ....................................................................... 5-10
Usinagem do comutador................................................... 5-10
5.5 Armazenamento/Transporte .......................................................... 5-11
5.5.1 Armazenamento................................................................ 5-11
5.6 Dados ..............................................................................................5-12

6- Conjunto da transmissão/Acionador – 2550 ....................................... 6-1


6.1 Geral ................................................................................................ 6-1

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Índice
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

6.2 Peças componentes ........................................................................ 6.2


6.3 Desmontagem do conjunto acionador da empilhadeira ................. 6-3
6.4 Reinstalação do conjunto acionador na empilhadeira .................... 6-3
6.5 Verificação do óleo após a troca de óleo ....................................... 6-4
6.5.1 Verificação/reabastecimento de óleo ............................... 6-4
6.5.2 Troca de óleo .................................................................... 6-4
6.6 Substituição da gaxeta ................................................................... 6-4
6.6.1 Desmontagem .................................................................. 6-4
6.6.2 Montagem ......................................................................... 6-5
6.7 Vazamento da tampa superior ....................................................... 6-5
6.8 Substituição do prisioneiro.............................................................. 6-6

7- Freio eletromagnético - 3300 .............................................................. 7-1


7.1 Descrição geral ............................................................................... 7-1
7.2 Componentes principais do freio ..................................................... 7-1
7.3 Manutenção .................................................................................... 7-2
7.4 Ajuste da folga ................................................................................ 7-2
7.4.1 Procedimento de ajuste: ................................................... 7-2
7.5 Optimização do sistema de frenagem ............................................ 7-3
7.5.1 Ajuste da mudança entre os estágios de frenagem ......... 7-3
Se for necessário fazer a mudança a uma carga maior faça
o seguinte: ........................................................................ 7-3
Se for necessário fazer a mudança a uma carga menor faça
o seguinte: ........................................................................ 7-3
7.5.2 Ajuste do primeiro estágio de frenagem ........................... 7-4
7.5.3 Ajuste do segundo estágio de frenagem .......................... 7-4
7.6 Substituição do disco de freio ......................................................... 7-5

8- Sistemas elétricos ................................................................................ 8-1


8.1 Partes eletrônicas ........................................................................... 8-1
8.2 Lista de componentes..................................................................... 8-2
8.3 Esquema elétrico ............................................................................ 8-4
8.3.1 Lista de símbolos .............................................................. 8-4
8.3.2 Esquema elétrico (1/5) ..................................................... 8-5
8.3.3 Esquema elétrico (2/5) ..................................................... 8-6
8.3.4 Esquema elétrico (3/5) ..................................................... 8-7
8.3.5 Esquema elétrico (4/5) ..................................................... 8-8
8.3.6 Esquema elétrico (5/5) ..................................................... 8-9
8.4 Descrição funcional ...................................................................... 8-10
8.4.1 Geral ............................................................................... 8-10
8.4.2 Chave na posição 0 ........................................................ 8-11
8.4.3 Chave na posição I ......................................................... 8-12
8.4.4 Condução na direção da roda motriz ............................. 8-13
8.4.5 Condução na direção dos garfos .................................... 8-14
8.4.6 Marcha a ré e freio do motor .......................................... 8-15
8.4.7 Frenagem ....................................................................... 8-16
8.4.8 Elevação dos garfos ....................................................... 8-17
8.4.9 Descida dos garfos ......................................................... 8-17
8.4.10 Buzina ............................................................................. 8-17
8.5 Painel do transistor ....................................................................... 8-18
8.5.1 Geral ............................................................................... 8-18
8.5.2 Conectores ..................................................................... 8-19
8.5.3 Conector lógico ............................................................... 8-20

1-2 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Índice
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

8.6 Parâmetros .................................................................................. 8-21


8.6.1 Modos 1 e 2 ................................................................... 8-22
8.7 Diagnóstico e resolução de problemas ........................................ 8-23
8.7.1 Exibição dos códigos de erro e registro de erros .......... 8-23
8.7.2 Códigos de erro e resolução de problemas ................... 8-24
8.7.3 Limpeza de erros ........................................................... 8-25
8.8 Manutenção ................................................................................. 8-26
8.8.1 Segurança ...................................................................... 8-26
8.8.2 Limpeza ......................................................................... 8-26
8.9 Especificações técnicas – Curtis 1243 ......................................... 8-27
8.10 Terminal portátil 1307 ................................................................... 8-28
8.11 Utilização do terminal portátil ........................................................ 8-29
8.12 Verificação e ajuste dos parâmetros ........................................... 8-30
8.12.1 Utilização do PROGRAM MODE .................................... 8-30
8.12.2 Utilização do botão MORE INFO no PROGRAM MODE 8-30
8.12.3 Utilização do SPECIAL PROGRAM MODE .................... 8-31
Exemplo: ........................................................................ 8-31
8.12.4 Utilização do modo TEST ............................................... 8-31
Exemplo: ........................................................................ 8-32
8.12.5 Utilização do DIAGNOSTICS MODE .............................. 8-32
8.12.6 Utilização do SPECIAL DIAGNOSTICS MODE ............. 8-33
8.13 Cartão eletrônico .......................................................................... 8-34
8.13.1 Descrição geral .............................................................. 8-34
8.13.2 Configurações de parâmetro ......................................... 8-34
8.13.3 Configuração do tipo/tamanho da bateria ...................... 8-35
8.13.4 Conexões de pinos e LEDs do cartão ........................... 8-36
8.14 Códigos de erro ........................................................................... 8-39

9- Sistema hidráulico - 6000 .................................................................... 9-1


9.1 Geral .............................................................................................. 9-1
9.2 Esquema hidráulico ....................................................................... 9-3
9.3 Lista de Componentes ...................................................... 9-3
9.4 Descrição funcional ........................................................................ 9-4
9.4.1 Elevação dos garfos ........................................................ 9-4
9.4.2 Descida dos garfos .......................................................... 9-4
9.4.3 Monitor de pressão S61 ................................................... 9-4

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 1-3


Índice
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

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1-4 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Dados técnicos
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

2- Dados técnicos
Modelo LSE200
Motor de acionamento
Tipo TTL 140BB-D21
Potência, kW 2,2
Intermitência, % 60
Comprimento mín. da escova de carbono, 12
mm
Diâmetro mín. do comutador, mm 60
Transmissão/marcha
Tipo Transmissão de ângulo
em 2 etapas
Relação de transmissão 17,04:1
Volume de óleo, litro 1,75
Tipo de óleo Óleo hipoide
Temperatura normal SAE 80W/90
Temperatura < -15 oC SAE 75W

Roda
Roda motriz, mm Diâm. 250x95
Pressão do eixo sem carga, kg 770
Pressão do eixo com carga classificada, kg 1210
Torque de aperto dos parafusos da roda, 90
N.m
Rodas do braço do suporte, mm 2x Diâm. 85x75
Pressão do eixo sem carga, kg 225
Pressão do eixo com carga classificada, kg 1750
Roda castor, mm Diâm. 150x40
Pressão do eixo sem carga, kg 770
Pressão do eixo com carga classificada, kg 1210

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 2-1


Dados técnicos
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

Modelo LSE200
Sistema hidráulico
Potência, kW 2,0
Intermitência, % 20
Comprimento mín. da escova de carbono,
12
mm
Diâmetro mín. do comutador, mm 43
Pressão com carga classificada, bar 120
Pressão de sobrecarga, bar 130
Fluxo da bomba, cc/r 2,5
Volume do tanque, litros 1,2
Tipo de óleo
Em temperatura normal ISO6743-4 HM
Temperatura < -15 oC ISO6743-4 HV

Motor de direção
Potência, W 160
Intermitência, % 60
Comprimento mín. da escova de carbono, 9
mm
Diâmetro mín. do comutador, mm
Fusíveis
Circuitos de controle 10 A / 122308-100
Motor de direção 20 A / 122308-200
Motor de acionamento 160 A / 29223
Motor da bomba 200 A / 29673

Bateria
Dimensões LxCxA 280x614x600-775
Capacidade, Ah 330-400
Peso, kg 288-400
Velocidade de condução
Sem carga 10,5 km/h, 2,9 m/s
Com carga classificada 7,5 km/h, 2,1 m/s

2-2 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Dados técnicos
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

Modelo LSE200
Velocidade de elevação/descida
Elevação sem carga, seg. 2,5
Elevação com carga classificada, seg. 3,0
Descida sem carga, seg. 2,8
Descida com carga classificada, seg. 2,8
Consumo de energia
Condução sem carga, A 55
Condução com carga classificada, A 65
Elevação sem carga, A 65
Elevação com carga classificada, A 130

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 2-3


Dados Técnicos
Torques gerais de aperto
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

2.1 Torques gerais de aperto


Roscas milimétricas M3 a M24.
As instruções a seguir se aplicam em condições ideais, por exemplo,
aço contra aço.

2.1.1 Parafusos galvanizados, sem óleo


Torque de aperto (N.m)
Grau de tensão:
8,8 10,9 12,9
M3 1,1 1,6 2,0
M4 2,8 3,8 4,7
M5 5,5 7,7 9,3
M6 9,5 13 16
M8 23 32 38
M10 45 62 76
M12 78 109 130
M14 123 174 208
M16 189 266 320
M20 370 519 623
M24 638 898 1075

2.1.2 Parafusos sem tratamento, com óleo


Torque de aperto (N.m)
Grau de tensão:
8,8 10,9 12,9
M3 1,2 1,7 2,1
M4 2,9 4,0 4,9
M5 5,7 8,1 9,7
M6 9,8 14 17
M8 24 33 40
M10 47 65 79
M12 81 114 136
M14 128 181 217
M16 197 277 333
M20 385 541 649
M24 665 935 1120

NOTA:
Estudos mostram que ajustando o torquímetro nos valores para
parafusos sem tratamento, também será possível alcançar o valor
correto do torque para parafusos galvanizados. Não aperte mais do
que os valores definidos na tabela, pois isto pode causar danos aos
parafusos.
2-4 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB
Manutenção
Normas de segurança para o serviço de manutenção
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

3- Manutenção
Todos os pontos no programa de manutenção devem ser realizados
para se obter a maior segurança e o menor tempo ocioso possível.
Os intervalos de manutenção são apenas uma referência e não
precisam ser seguidos rigorosamente. O operador pode adaptá-los às
condições do local, porém é importante que os intervalos obedeçam
aos requisitos mínimos da BT.
Os intervalos de manutenção são baseados nas horas de operação e
podem ser adaptados à maioria dos turnos mais comuns de 8 horas.
Para o cálculo dos intervalos, foram utilizados os seguintes
parâmetros de horas de operação:

Diurno: 08:00-17:00 (20 horas/semana)


2 turnos 06-14h, 14-22h (40 horas/semana)
3 turnos 06-14h, 14-22h, 22-6h (60 horas/semana)
Certifique-se de que a empilhadeira receba serviços de manutenção
regulares a cada 250 horas de operação. A segurança, eficiência e
vida útil da empilhadeira dependem do serviço e da manutenção
dados.
Utilize apenas peças de reposição aprovadas pela BT durante a
realização de manutenção e reparos.

3.1 Normas de segurança para o


serviço de manutenção
Apenas pessoas treinadas na manutenção e reparo deste tipo de
empilhadeira estão autorizadas a realizar o serviço de manutenção.
• Não realize serviços de manutenção na empilhadeira sem possuir
o treinamento e conhecimento corretos para isso.
• Mantenha a área onde a manutenção será realizada limpa. Óleo
ou água tornarão o piso escorregadio.
• Nunca use objetos soltos ou joias ao fazer a manutenção da
empilhadeira.

ADVERTÊNCIA!
Curto-circuitos/Queimaduras.
Ao trabalhar no sistema elétrico da empilhadeira, podem ocorrer
curtos-circuitos/queimaduras se um objeto de metal entrar em contato
com conexões elétricas energizadas.
Retire relógios, anéis e outras joias de metal.
• Sempre desconecte a bateria puxando-a pelo seccionador de
emergência quando for realizar a manutenção da empilhadeira, a
menos que o Manual de Serviço defina o contrário.

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 3-1


Manutenção
Elevação segura da empilhadeira
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

• Sempre desligue a fonte de alimentação da empilhadeira antes de


abrir as tampas na unidade de acionamento ou no sistema elétrico
• Alivie a pressão do sistema lentamente antes de trabalhar no
sistema hidráulico da empilhadeira.
• Utilize papel ou um pedaço duro de papelão para verificar se há
vazamentos de óleo. Nunca use as suas mãos.
• Lembre-se sempre que o óleo na transmissão ou no sistema
hidráulico pode estar quente.

ADVERTÊNCIA!
Risco de queimaduras.
Óleo hidráulico e de transmissão quentes.
Deixe a empilhadeira esfriar antes de trocar o óleo.
• Abasteça o sistema hidráulico apenas com óleo novo e limpo.

ADVERTÊNCIA!
O sistema hidráulico pode estar danificado.
Os componentes hidráulicos podem ser danificados se o óleo estiver
contaminado.
Utilize sempre óleo novo e limpo no sistema hidráulico.
• Armazene e descarte o óleo antigo de acordo com as normas
locais.
• Não jogue solventes e similares, utilizados para limpeza/lavagem,
em sistemas de drenagem que não foram planejados para este
propósito. Siga as normas locais aplicáveis para o descarte.
• Desconecte a bateria ao realizar soldagens na empilhadeira.
NOTA!
A bateria pode ser danificada.
Ao soldar utilizando uma fonte de energia elétrica, a corrente de
soldagem pode entrar na bateria.
A bateria deverá ser desconectada.
• Remova pelo menos 100 mm de tinta ao redor da área de
soldagem/esmerilhamento utilizando jateamento de areia ou
removedor de tinta, ao realizar esses serviços em superfícies com
tinta.

CUIDADO!
Gases nocivos.
Quando aquecida, a tinta libera gases nocivos.
Remova 100 mm de tinta o redor da área de trabalho.

3-2 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Manutenção
Limpeza e lavagem
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

3.2 Limpeza e lavagem


A limpeza e lavagem da empilhadeira são importantes para garantir
sua confiabilidade.
• Realize a limpeza e a lavagem geral da empilhadeira uma vez por
semana.
NOTA!
Risco de curto-circuito.
O sistema elétrico pode ser danificado.
Desconecte a bateria antes de lavar a empilhadeira, soltando o
seccionador de emergência.

3.2. Limpeza externa


• Remova diariamente a sujeira e outros detritos das rodas.
• Utilize um agente desengordurante conhecido, diluído em uma
concentração apropriada.
• Lave com água morna.
NOTA!
Emperramento, corrosão.
Os componentes mecânicos podem ser danificados.
Após a lavagem, a empilhadeira deve ser lubrificada conforme
indicado na tabela de lubrificação encontrada no capítulo
Manutenção.

3.2.2 Limpeza do compartimento do motor


• Cubra motores elétricos, conexões e válvulas antes da lavagem.
NOTA!
Risco de curto-circuito.
O sistema elétrico pode ser danificado.
Os componentes elétricos não devem ser lavados com limpador de
alta pressão.
• Limpe o compartimento do motor utilizando um agente
desengordurante conhecido, diluído em uma concentração
apropriada.
• Lave com água morna.

3.2.3 Componentes elétricos


• Utilize ar comprimido para limpar os motores elétricos.
• Limpe os painéis elétricos, placas eletrônicas, conectores,
conexões, válvulas solenoides, entre outros, utilizando um pano
limpo e um agente de limpeza.
NOTA!
Risco de curto-circuito.
Os componentes elétricos podem ser danificados.
Não rompa o selo de garantia na placa eletrônica.
© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 3-3
Manutenção
Elevação segura da empilhadeira
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

3.3 Elevação segura da empilhadeira


Todo procedimento de elevação deve ser realizado em uma
superfície firme, plana e antiderrapante. Evite realizar esta operação
em asfalto novo ou em um dia quente de verão.
• Acione o freio de estacionamento para evitar que a empilhadeira
se mova durante a elevação. Se a elevação acionar o freio na
roda motriz, calce as outras rodas de modo que a empilhadeira
permaneça parada.
• Selecione um ponto de elevação para que a operação seja
realizada mais facilmente (um canto por vez). Se a empilhadeira
possuir pontos de elevação marcados no lado inferior do chassi,
estes podem ser utilizados para obter uma elevação bem
balanceada.
• Certifique-se de que a superfície sob o macaco esteja limpa e livre
de óleo e graxa.
• Certifique-se de que suas mãos e a alavanca do macaco não
estejam sujas com óleo ou graxa.
• Utilize a alavanca fornecida com o macaco Uma alavanca muito
curta precisa ser forçada além do normal. Se a alavanca for muito
longa, há o risco de o macaco ficar sobrecarregado.
• Apoie a empilhadeira:
• O mais próximo da parte elevada do chassi, para reduzir a altura
da queda caso a empilhadeira caia.
• Para que a empilhadeira não role.
• Nunca eleve o macaco para obter maior altura de elevação.
• Nunca trabalhe sob uma empilhadeira elevada, a menos que
ela esteja bem apoiada.

ADVERTÊNCIA!
Risco de esmagamento.
Uma empilhadeira mal apoiada pode cair.
Nunca trabalhe sob uma empilhadeira que não esteja apoiada.

3-4 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Manutenção
Cronograma de manutenção
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

3.4 Cronograma de manutenção

N° Trabalho a ser realizado Técnicos de


Pos. Manutenção
Intervalo em horas 250 500 1000 3000
Intervalos em dias/semanas/meses 3m 6m 12 m 36 m
0000 Chassi
Verificação das uniões X
Verificação do pino de tensão X
Verificação de rachaduras ou danos X
0380 Estrutura dos garfos
Verificação de rachaduras ou danos X
Verificação da folga nas buchas e nos X
roletes
Verificação de dobras ou danos na X
haste impulsora
Lubrificação dos roletes X
1000 Motores
Verificação das conexões X
Limpeza do motor de acionamento X
Verificação dos parafusos de montagem do X
motor de acionamento
Verificação quanto a ruído nos X
rolamentos do motor de acionamento
2550 Conjunto da Transmissão/Acionador
Verificação do nível de óleo X
Verificação quanto a ruídos anormais X
Verificação e aperto dos parafusos de X
montagem
Troca do óleo Xa X
3100 Freio
Verificação quanto a desgaste no disco de X
freio
Verificação da folga na posição liberada X
Limpeza X

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 3-5


Manutenção
Cronograma de manutenção
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

N° Trabalho a ser realizado Técnicos de


Pos. Manutenção
Intervalo em horas 250 500 1000 3000
Intervalos em dias/semanas/meses 3m 6m 12 m 36 m
3500 Rodas
Verificação de desgaste na roda motriz X
e nos parafusos relacionados a ela
Verificação de desgaste no rodízio X
Verificação de desgaste na roda do garfo X
Verificação do giro do rodízio X
Remoção e lubrificação dos rolamentos da X
roda do garfo
5000 Sistema elétrico
Verificação dos contatos e cabos X
Limpeza das unidades eletrônicas e X
verificação das fixações
Aperto das conexões dos cabos X
Verificação dos conectores X
Verificação das travas do transistor X
5110 Bateria
Verificação de desgaste nos roletes da X
bateria
Verificação da trava da bateria X
Verificação da temperatura e da densidade X
do fluido
6000 Sistema hidráulico
Verificação de desgaste nas mangueiras e
X
nos tubos
Verificação do nível de óleo X
b
Troca ou limpeza do óleo e limpeza do X X
tanque de óleo
Substituição ou limpeza do filtro de óleo Xb X
Verificação da ocorrência de vazamentos no X
sistema hidráulico
Verificação da fixação dos cilindros X

a = O óleo é trocado pela primeira vez depois de 500 horas/6 meses e


depois a cada 3000 horas/36 meses.
b = O filtro/óleo é trocado pela primeira vez depois de 250 horas/3
meses e depois a cada 1000 horas/12 meses.

3-6 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Manutenção
Cronograma de manutenção
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

5300

5700
5400 3100
5300 1700
1700 6200
5400 1700
6600 6100
2550
5300

5110
3500

5300 0380

3500 0000

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 3-7


Manutenção
Tabela de lubrificação
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

3.5 Tabela de lubrificação


N° Ponto de Intervalo/Horas de Lubrificante Volume
Pos manutenção funcionamento
250h 500h 1000h 3000h
3500 Rolamentos da roda L A
0380 Roletes do suporte L A
dos garfos
6100 Sistema hidráulico C O B 1,5 litro
4100 Rolamentos da
L F
direção
2550 Engrenagem de C O O C 1,75 litro
acionamento

L = Lubrificação C = Verificação O = Troca do óleo

6100
4100
2550

3500

0380

3500

3-8 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Manutenção
Especificações de graxa e óleo
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

3.6 Especificações de graxa e óleo


Tabela 1: Especificações de graxa e óleo
Tipo de Especificação Padrão Especificação Padrão Uso
lubrificante > - 15°C < - 15°C
A Graxa S213366 S213366 Rolamentos e
Q8 Rubens WB Q8 Rubens WB buchas

B Óleo Óleo hidráulico ISO6743-4 Statoil 131 ISO6743-4 Sistema


hidráulico BT 32 HM HV hidráulico
C Óleo de Óleo de SAE Q8 T65 SAE Engrenagens
transmissão engrenagem 80W90 API 75W90
Mineral BT 80W90 GL5 APIGL5
G Graxa Klüber A-G1 Klüber A-G1 Rolamento
guia

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 3-9


Manutenção
Especificações de graxa e óleo
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

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3-10 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Ferramentas
Conectores Super Seal
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

4- Ferramentas

4.1 Conectores Super Seal

1
1

3 3
33

22

Figura Número Aplicação


159232 Ferramentas para instalação de
pinos/luvas

159229 Ferramentas para soltar travas (1)

159230 Ferramenta para instalar travas


secundárias 1-2 polos (2)

159231 Ferramenta para instalar travas


secundárias 3-6 polos (2)

159228 Ferramentas para remoção de


pinos/luvas (3)

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 4-1


Ferramentas
Conectores AMP
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

4.2 Conectores AMP


PT = Power Timer (4,8. 5,8. 6,3 mm)
JPT = Junior Power Timer (2,8 mm)
MPT = Micro Power Timer (1,5 mm)

Figura Número Aplicação


151080 (PT) Ferramentas para remoção de
pinos/luvas

213296 (JPT) Ferramentas para remoção de


pinos/luvas

213298 (MPT) Ferramentas para remoção de


pinos/luvas

1=163787 Ferramentas para instalação de


2=163788 luvas

1=213336 (MPT)
2=213337 (MPT)
1
2
1=213336 (JPT) Ferramentas para instalação de
2=213549 (JPT) pinos
Para 0,5-2,5 mm2
1
2

4-2 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Ferramentas
Conectores Molex
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

4.2.1 Conectores AMP, série 040

Figura Número Aplicação


213130 Ferramenta para remoção de
pino

213129 Ferramentas para instalação de


pinos

4.3 Conectores Molex


16
9
8
1
Figura Número Aplicação
156937 Ferramentas para instalação
de pinos/luvas

156936 Ferramentas para instalação


de luvas/pinos

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 4-3


Ferramentas
Engraxadeiras
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

4.4 Engraxadeiras

Figura Número Aplicação


24981 Ferramenta com bico aplicador para a
aplicação de graxa. Comprimento 170 mm.

755132 Engraxadeira individual com tubo de descarga


reto e bico.

fif

755142 Engraxadeira dupla com tubo de descarga


inclinado e bico.

755152 Engraxadeira dupla com mangueira e bico.

755146 Mangueira de graxa de 450 mm.


Mangueira de graxa de 750 mm.
Mangueira de graxa de 1500 mm.

202154PM Bico aplicador de graxa utilizado para a


aplicação de graxa em bicos rebaixados.
Conecta as engraxadeiras com a mangueira e
o tubo de descarga. Comprimento 125 mm.
755140 Bico para gargalo. Conecta as
engraxadeiras com a mangueira e o tubo
de descarga.

4-4 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Ferramentas
Outras ferramentas
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

4.5 Outras ferramentas


Figura Número Aplicação
08-13022 Extrator da engrenagem de
acionamento.

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 4-5


Ferramentas
Outras ferramentas
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

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4-6 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Motor de acionamento elétrico – 1700
Geral
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

5- Motor de acionamento elétrico -


1700

5.1 Geral
O motor de acionamento, a caixa de engrenagens e o conjunto do
freio formam, juntos, um conjunto acionador completo.
O motor de acionamento é um motor de corrente contínua do tipo de
derivação, o que significa que ele é formado por um enrolamento do
estator e um rotor separados. A corrente aplicada ao enrolamento e
ao rotor também é controlada de forma separada.
A corrente da proteção é transferida da maneira tradicional por quatro
escovas de carbono assentadas no comutador do rotor.
A direção de rotação do motor é alterada ao inverter o sentido do
fluxo da corrente do rotor em relação ao enrolamento do estator.
Na ilustração abaixo, A1 e A2 são as conexões do rotor, e D1 e D2
são as conexões de campo (estator) em série. A direção de rotação
do motor é alterada ao inverter a polaridade das conexões A1 e A2 do
rotor.

5.2 Construção mecânica


O motor é formado por um suporte dentro do qual os enrolamentos do
estator são encaixados.
Um conjunto de suporte de escovas com quatro escovas duplas de
carbono com mola fica instalado na caixa de rolamentos localizada na
extremidade do comutador. As escovas de carbono ficam apoiadas
no comutador e transferem a corrente do rotor para os enrolamentos.
O único rolamento do rotor fica instalado na proteção do rolamento da
extremidade do comutador.
O rolamento do rotor localizado na extremidade de acionamento do
motor foi projetado para estar instalado sobre um guia, que
juntamente com o rolamento, é pressionado para dentro do eixo do
rotor. O eixo do rotor é centralizado após a instalação final da
adaptação no alojamento da transmissão.
Todos os enrolamentos do motor são acessíveis por conexões
externas.
© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 5-1
Motor de acionamento elétrico – 1700
Construção mecânica
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

16

10
03

14

02

09

27

Pos.
02 Escova de carbono
03 Suporte das escovas
09 Rotor
10 Suporte com o estator
14 Rolamentos de esferas
16 Proteção do rolamento
27 Rolamento

5.2.1 Ferramentas especiais

Ferramenta
Torquímetro >40 N.m
Limpador "undercut" 60°, R=0,2 mm, D=0,6 mm

5-2 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Motor de acionamento elétrico – 1700
Desmontagem/Instalação
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

5.3 Desmontagem/instalação

5.3.1 Remoção do motor da empilhadeira


1. Abra as tampas do compartimento do motor e retire os terminais
do cabo da bateria.
2. Retire os cabos do motor, o enrolamento do rotor do painel
elétrico, e o enrolamento do campo de derivação de seus
respectivos parafusos de polo no motor.
3. Retire as conexões do cabo aos cabos do indicador de direção.

4. Retire o conjunto do freio da extremidade do comutador do motor.


5. Retire o suporte de fixação do motor do conjunto acionador (seis
parafusos com encaixe hexagonal).
6. Erga o motor em linha reta.
7. Cubra a abertura para a transmissão com um material adequado,
como plástico ou um pedaço de papel, para evitar a queda de
objetos soltos dentro da transmissão.
Feito isto, os serviços de manutenção e os reparos necessários
no motor podem ser realizados.

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 5-3


Motor de acionamento elétrico – 1700
Desmontagem/Instalação
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

5.3.2 Instalação do motor na empilhadeira


1. Abaixe o motor com cuidado na caixa de engrenagens.
Para que o motor passe completamente pela superfície superior
da transmissão, será necessário, por vezes, girar a transmissão
manualmente para que a roda da engrenagem do eixo do motor
engate na engrenagem correta da transmissão. Deve-se tomar
cuidado durante esta etapa para não danificar a gaxeta do anel
"O".
2. Aperte os seis parafusos hexagonais com o torque prescrito de 27
N.m.
3. Reinstale o conjunto do freio na ordem inversa ao procedimento
de remoção.
4. Conecte os cabos do motor. Verifique se as polaridades estão
corretas. Conecte os contatos do cabo do freio.
5. Após finalizar a montagem, o funcionamento do freio deve ser
testado antes de mover a empilhadeira.

5-4 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Motor de acionamento elétrico – 1700
Manutenção e reparos
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

5.4 Manutenção e Reparos

5.4.1 Limpeza
Para garantir o funcionamento correto do motor, é importante que ele
seja mantido o mais limpo possível. O motor e seu compartimento
devem ser verificados com frequência para ver se há presença de
poeira, óleo ou outros contaminantes.
Se o interior do motor e seus enrolamentos estiverem secos, use um
aspirador de pó com um bico adequado para limpar o motor. É
possível usar ar comprimido junto com um aspirador. Neste caso, o ar
comprimido deve ser limpo e seco.
Caso os enrolamentos possuam revestimento, utilize um pano liso e
se necessário, umedecido com um agente de limpeza orgânico e
volátil capaz de dissolver a graxa sem danificar o enrolamento.
Porém, o agente de limpeza não deve ser utilizado em quantidades
suficientes para penetrar nas peças do motor.
Caso os resíduos do agente de limpeza deixem a superfície oleosa,
remova-os com um solvente adequado.
Se as peças do motor estiverem muito manchadas, pode ser
necessário pulverizar solvente sobre elas. É essencial para o rotor
que o solvente seja aplicado de forma que as substâncias dissolvidas,
etc. não entrem na seção do motor.
Um método de limpeza do rotor é mergulhá-lo no solvente. Nestes
casos, o rotor sempre deve ser seco por aquecimento. É preciso
haver uma boa ventilação durante a secagem, e a secagem deve
continuar até que uma série de medições do isolamento produzam
resultados semelhantes e aprovados.

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 5-5


Motor e acionamento elétrico – 1700
Manutenção e reparos
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

5.4.2 Desmontagem do motor


11

15

03

02

10

26

25

09

24

1. Prenda o motor de forma que o eixo fique na vertical


2. Retire o anel do disco de freio, removendo primeiramente o anel
de segurança e a arruela da extremidade do eixo do rotor. Feito
isto, o anel poderá ser retirado; se necessário, ele pode ser
extraído com uma ferramenta adequada.
3. Retire o guia da extremidade de acionamento do rotor. Para isto,
retire a porca da roda da engrenagem e, em seguida, puxe a
roda da engrenagem para fora com um extrator de engrenagens.
Observe que a roda da engrenagem estará presa ao eixo do rotor
com Loctite. Após a remoção da roda da engrenagem, solte o
anel de segurança para o anel interno do rolamento de esferas, e
o guia poderá então ser removido junto com o rolamento
utilizando um extrator de engrenagens, como uma única unidade.

5-6 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Motor de acionamento elétrico – 1700
Manutenção e reparos
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

4. Retire a turbina utilizando um extrator com martelo deslizante


fixado aos dois furos rosqueados da turbina.
5. Solte os oito parafusos com encaixe hexagonal enquanto
segura a proteção do rolamento (16) no suporte do motor.
Eleva o rotor (09) juntamente com a proteção do rolamento
para retirá-los do suporte do motor. Tome cuidado para não
danificar os enrolamentos do motor.
6. Dobre as molas das escovas de carbono e retire as últimas dos
porta-escovas.
7. Solte o suporte das escovas de carbono da proteção do
rolamento. Normalmente, o suporte é preso à proteção por
quatro parafusos de fenda.
8. Retire os quatro parafusos com encaixe hexagonal, tomando
cuidado para não misturá-los com os outros oito retirados da
proteção do rolamento. Retire a proteção do rolamento da
extremidade do comutador do rotor utilizando um extrator de
engrenagens.
9. Erga o suporte das escovas de carbono para fora do rotor.

5.4.3 Remontagem do motor


1. Instale gaxetas novas no guia da extremidade de acionamento
(uma gaxeta do anel "O" no primeiro trilho e um anel de gaxeta
embaixo do rolamento).
2. Coloque o suporte das escovas de carbono através do comutador e
deixe-o solto.
3. Pressione cuidadosamente a proteção do rolamento no eixo do
rotor, ao mesmo tempo em que a arruela do rolamento se
encaixa na direção dos furos para os quatro parafusos com
encaixe hexagonal. Prenda a arruela com os quatro parafusos.
4. Aperte o suporte das escovas de carbono com os quatro
parafusos de fenda. Instale as escovas de carbono nos
porta-escovas e dobre as molas. Verifique se as escovas
podem se mover livremente.
5. Eleve com cuidado o rotor e a proteção do rolamento para
dentro do suporte do motor e prenda-os com os oito parafusos
com encaixe hexagonal.
6. Aperte a turbina e o guia da extremidade de acionamento no
lugar. Trave o rolamento no eixo do rotor utilizando um anel de
segurança.
7. Verifique se o rotor se move livremente na sua direção de rotação
quando o guia da extremidade de acionamento é mantida em
uma posição equivalente à posição após a montagem na
transmissão; e verifique se as escovas de carbono estão
assentadas no comutador.
8. Instale a roda da engrenagem da extremidade de acionamento
novamente e trave a porca nas roscas com Loctite 243 e com
uma punção de bico. O torque na porca deve ser de 40 N.m.
© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 5-7
Motor e acionamento elétrico – 1700
Manutenção e reparos
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

9. Verifique a resistência de isolamento do motor (entre cada


enrolamento o suporte do motor). Em motores novos, a resistência
deve estar entre 2 e 3 Mohm. Motores usados já estiveram
expostos à contaminação, portanto nestes casos a resistência
aceitável pode ser de aproximadamente 1 Mohm.

5.4.4 Rolamentos do rotor


Os rolamentos do rotor incluem um rolamento de dupla vedação,
lubrificado permanentemente (tipo 6204-2Z/C3), localizado na
extremidade do comutador, e um rolamento de vedação única
6205/2Z-C3 na extremidade de acionamento.
O rolamento da extremidade do comutador é lubrificado
permanentemente com lubrificante para temperaturas elevadas HT24.
O rolamento da extremidade de acionamento é lubrificado pelo óleo
da transmissão.
Os espaços abertos nos rolamentos são preenchidos na fábrica com
lubrificante Texaco SRi2 para proteger a parte interna da penetração
de poeira e outros contaminantes.
A vida útil dos rolamentos é de 5000 a 20000 horas de operação,
dependendo das velocidades e outros esforços aos quais eles foram
submetidos.
Com cargas pesadas, a temperatura do rolamento pode atingir 180º.
Um aumento anormal na temperatura ou ruídos em excesso indica
desgaste no rolamento ou lubrificação insuficiente.

5.4.5 Substituição do rolamento da


extremidade de acionamento
1. Após remover o guia da extremidade de acionamento do eixo do
rotor, retire o anel de segurança que prende o anel externo do
rolamento. Em seguida, o rolamento pode ser retirado do guia
utilizando um mandril de latão.
2. O rolamento é lubrificado pelo óleo da transmissão, portanto
não precisa ser lubrificado.
3. Insira uma gaxeta nova no guia e instale o rolamento no guia com
o lado vedado virado para o guia. Um mandril de latão pode ser
utilizado para impulsionar o rolamento no guia. Trave o rolamento
com o anel de segurança externo.
4. Instale o guia e o rolamento como uma única unidade e trave-a
no lugar com o tubo distribuidor e um anel de segurança.
5. Remova todo o lubrificante e outros contaminantes do cone da
roda da engrenagem do eixo do rotor. O mesmo procedimento se
aplica à superfície interna da roda da engrenagem.
6. Instale a roda da engrenagem no eixo. Coloque a arruela no
lugar, aplique uma película de Loctite 243 nas roscas do eixo e
aperte na porca. A porca deve ser apertada com o torque
5-8 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB
Motor de acionamento elétrico – 1700
Manutenção e reparos
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

prescrito de 40 N.m e finalmente travada com uma punção de


bico.
7. Deve-se tomar muito cuidado ao instalar o guia novamente no
eixo do rotor para que não ocorram danos ao estator e aos
enrolamentos do rotor.

5.4.6 Substituição do rolamento da


extremidade do comutador
1. Remova o motor da empilhadeira.
2. Retire o suporte das escovas de carbono e a proteção do
rolamento da extremidade do comutador.
3. Após remover a proteção do rolamento do suporte do motor, o
anel de segurança externo do rolamento e o rolamento poderão
ser retirados do eixo do rotor utilizando um extrator de
engrenagens.
4. O novo rolamento é instalado no eixo do rotor utilizando-se um
mandril de latão.

5.4.7 Escovas de carbono e porta-escovas


Faça as seguintes verificações durante a realização da manutenção
ou de reparos no motor:
1. O suporte das escovas e os porta-escovas devem estar presos
firmemente.
2. As escovas de carbono devem se mover livremente nos porta-
escovas.
3. Não deve haver presença de contaminantes nos porta-escovas.
4. As escovas desgastadas devem ser substituídas. O comprimento
mínimo permitido para as escovas de carbono é 11 mm.
As escovas de carbono geralmente saem da fábrica com um rádio
modelado previamente que corresponde ao raio do comutador.

5.4.8 Substituição das escovas de carbono


As escovas de carbono podem ser substituídas sem precisar remover
os mecanismos de acionamento da empilhadeira.
Para substituir as quatro escovas de carbono, retire os bujões
plásticos que cobrem as escovas no suporte do motor. Em seguida,
retire o parafuso que prende o cabo de conexão da escova em
questão. Após a desconexão do cabo, empurre a mola para um lado
para que a escova de carbono possa ser retirada do porta-escova.
Para a reinstalação, instale a escova de carbono nova no porta-
escova, dobrando a mola para trás, e reconecte o cabo de conexão
da escova de carbono.

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 5-9


Motor e acionamento elétrico – 1700
Manutenção e reparos
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

Após a instalação, verifique se a escova de carbono pode se mover


livremente no porta-escova e se ela está assentada corretamente
sobre o comutador.

5.4.9 Comutador
Normalmente, a cor do comutador deve estar homogênea em toda a
sua superfície. Entretanto, a aparência do comutador pode variar
consideravelmente, dependendo de como foi utilizado. Caso possam
ser encontradas marcas de queimadura ou áreas desiguais com
coloração escura no comutador, elas devem ser limpas utilizando
uma lixa fina.
NOTA:
Nunca utilize lixas de ferro.

Usinagem do comutador
Pode ser necessário usinar o comutador em um torno mecânico, o
que deve ser feito de forma cuidadosa e precisa.
Para obter um resultado aceitável, a velocidade de corte deve ser de
pelo menos 200 m/min ao utilizar uma ferramenta de metal duro. Ao
utilizar uma ferramenta de corte em diamante, o que produzirá os
melhores resultados, a velocidade de corte deve ser
consideravelmente maior.
O avanço deve estar entre 0,08 e 0,1 mm e a profundidade de corte
não pode exceder 0,05 mm.
Após a usinagem, a excentricidade do comutador não deve exceder
0,02 mm e a irregularidade da superfície deve estar abaixo de 4 µm.
Uma excentricidade de até 0,04 mm pode ser aceitável para o uso.
O modelo do comutador permite que ele passe pela usinagem uma
série de vezes. No entanto, o diâmetro não pode ser de menos de 60
mm.
Normalmente a usinagem é realizada a cada três substituições da
escova de carbono.
Após cada usinagem, o Micanite entre os segmentos pode ser
rebaixado a uma profundidade de 0,6 mm por meio de uma
ferramenta especial. Não podem restar traços de Micanite nas laterais
dos segmentos. Após a usinagem e o rebaixamento do Micanite, as
bordas do segmento devem ser chanfradas. Após a conclusão do
trabalho, o espaço entre os segmentos e as laterais do segmento
deve ser igual à ilustração abaixo.
0,6 mm

R0,2 60°

5-10 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Motor de acionamento elétrico – 1700
Armazenamento/Transporte
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
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5.5 Armazenamento/Transporte
Caso o motor precise ser armazenado por períodos longos, por
exemplo, por mais de um mês, ele deve ser embalado para que não
sofra danos durante o armazenamento.
Os componentes do motor que correm risco de sofrer danos caso o
motor não seja armazenado corretamente são as escovas de
carbono, o comutador e os rolamentos. As seguintes situações
podem danificar o motor:
• Poeira e outros contaminantes.
• Umidade e condensação, se o motor for armazenado em um local
com muitas variações de temperatura.
• Ferrugem, especialmente se o motor for armazenado em um local
com presença de gases corrosivos.
• Influência mecânica, como vibração.

5.5.1 Armazenamento
As seguintes medidas a serem tomadas são recomendadas caso a
máquina precise ser armazenada:
• Eleve as quatro escovas de carbono.
• Envolva o rotor com papel ou outro material de proteção.
• Armazene o motor como uma única unidade.
• Envolva o motor com algum material que proteja contra poeira
e umidade.
• Evite colocar o motor em locais onde ele esteja sujeito a
vibrações.
Armazene o motor em um ambiente com temperatura estável.
A condensação dos enrolamentos pode ser evitada mantendo a
temperatura do enrolamento alguns graus acima da temperatura ao
redor.
Pode ocorrer oxidação mesmo em condições normais de
armazenamento, especialmente no comutador. Estes problemas se
agravam caso haja presença de gases corrosivos no ar. Estes
problemas são mais comuns na presença de dióxido de enxofre
(SO2), cloro (Cl2) e amônia (NH3).
A vibração danifica os rolamentos do motor. Pode-se evitar esta
situação girando o rotor algumas voltas por mês.
Verifique se há uma película de óleo para evitar ferrugem nas
extremidades do eixo do rotor e em outras superfícies de metal limpo.

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 5-11


Motor de acionamento elétrico – 1700
Dados
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

5.6 Dados

Torque N.m
Porca para a roda da engrenagem da 40 + travamento com
extremidade de acionamento punção de bico
Parafusos para fixar o motor na transmissão 27

Especificações de lubrificação
Rolamentos do rotor, extremidade de Lubrificado pelo óleo da
acionamento transmissão
Rolamentos do rotor, extremidade do comutador Lubrificado permanentemente

Componente Medição Mín. Máx. Unidade


Resistência de isolamento Motor novo 2 Mohm
Resistência de isolamento Motor usado 1 Mohm
Escovas de carbono Comprimento 11 mm
Comutador Diâmetro 60 mm
Comutador OS 3.0 Diâmetro 68 mm
Usinagem do comutador Velocidade de 200 m/min
corte, ferramenta
de corte de metal
duro
Usinagem do comutador Velocidade de >200 m/min
corte, ferramenta
de corte de
diamante
Usinagem do comutador Profundidade de 0,05 mm
corte
Usinagem do comutador Avanço 0.08 0,1 mm
Comutador Excentricidade 0,02 mm
Segmento do comutador Diferença de
0,02 mm
altura

5-12 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Conjunto da transmissão/Acionador – 2500
Geral
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

6-Conjunto da transmissão/
Acionador – 2550

6.1 Geral
Estas instruções abrangem as descrições da manutenção realizada
por técnicos de manutenção no local de trabalho. A renovação geral
da transmissão deve ser realizada em uma oficina e apenas por
profissionais especialmente treinados.

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 6-1


Conjunto da transmissão/Acionador – 2500
Peças componentes
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

6.2 Peças componentes

5
3
1
2

Pos. Designação Observações


1 Prisioneiro Torque de aperto 90 .m
Travar com Loctite 270
2 Porca do eixo Torque de aperto 400 N.m
Travar com punção de bico.
3 Tampa
4 Parafuso Torque de aperto 25 N.m
Travar com Loctite 242
5 Anel "O"
- Parafuso do Para prender a transmissão ao motor.
motor Torque de aperto 25 N.m
Travar com Loctite 242
- Porcas da roda Torque de aperto 130 N.m
Travar com Loctite 270
- Tampa Tampa superior.
Travar com Loctite 574
- Parafuso Parafusos de montagem da tampa
superior.
Torque de aperto 25 N.m

6-2 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Conjunto da transmissão/Acionador – 2550
Desmontagem do conjunto acionador da empilhadeira
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

6.3 Desmontagem do conjunto


acionador da empilhadeira
1. Levante a empilhadeira com um macaco de forma que a roda não
fique no chão, e calce-a nessa posição de maneira segura.
2. Remova a roda motriz.
3. Faça a drenagem do óleo da caixa de engrenagens.
4. Desconecte os cabos do motor.
5. Desconecte os cabos dos freios.
6. Remova os parafusos do motor de acionamento e retire o motor.
7. Prenda o conjunto acionador pela parte de baixo.
8. Solte e remova os parafusos que prendem o conjunto acionador
no chassi.
9. Abaixe o conjunto acionador para que ele possa ser removido
pela parte de baixo da empilhadeira.
10. Coloque o conjunto acionador em uma bancada ou similar.

6.4 Reinstalação do conjunto


acionador na empilhadeira
1. Coloque um novo anel "O" na gaiola do rolamento do motor de
acionamento.
2. Instale o motor de acionamento e a transmissão em conjunto.
Tome cuidado para não danificar o anel "O" e a roda da
engrenagem.
3. Aperte os parafusos do motor de acordo com a tabela. Os
parafusos deverão ser lubrificados antes da instalação.
4. Conecte os cabos do motor.
5. Conecte os cabos dos freios.
6. Abasteça a caixa de engrenagens com óleo .
7. Fixe a roda motriz.
Aperte a roda no modo oposto, de acordo com a tabela.
8. Abaixe a empilhadeira até o solo e instale a tampa do motor.

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 6-3


Conjunto da transmissão/Acionador – 2550
Verificação do óleo após a troca de óleo
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

6.5 Verificação do óleo após a troca de


óleo

6.5.1 Verificação/reabastecimento de óleo


Verifique o nível de óleo na transmissão de acordo com a tabela de
manutenção.
1. Verifique o nível de óleo na transmissão removendo o bujão de
abastecimento de óleo na parte superior do alojamento da
transmissão.
2. Abasteça com óleo até a abertura para alcançar o nível correto.

6.5.2 Troca de óleo


Troque o óleo na transmissão de acordo com a tabela de
manutenção.
1. Drene o óleo antigo removendo a tampa inferior
Utilize um anel "O" novo ao recolocar a tampa.
2. Abasteça com óleo conforme as instruções de reabastecimento
(consulte a seção anterior).

6.6 Substituição da gaxeta


É mais fácil substituir a gaxeta do eixo de acionamento quando o
conjunto acionador está fora da empilhadeira.
Em caso de vazamento de óleo do eixo de acionamento, siga as
instruções a seguir.

6.6.1 Desmontagem
1. Desmonte o conjunto acionador da empilhadeira.
2. Remova a tampa inferior.
3. Solte a porca do eixo de acionamento. Remova a porca e a
arruela.
4. Retire o eixo de acionamento.
5. Puxe o rolamento para fora do eixo de acionamento com um
extrator de rolamentos.
6. Verifique se há danos nos discos do rolamento. Caso o extrator
tenha danificado os discos, meça a espessura combinada das
arruelas espaçadoras e substitua-as antes da remontagem.
7. Remova o anel da gaxeta (7) do eixo de acionamento.

6-4 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Conjunto da transmissão/Acionador - 2500
Vazamento da tampa superior
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

6.6.2 Montagem
Siga as instruções a seguir para a remontagem após substituir a
gaxeta.
1. Insira o rolamento externo do eixo de acionamento (1) no local
correto no alojamento da transmissão.
2. Aperte a nova gaxeta no alojamento da transmissão.
Tome cuidado para que a gaxeta esteja assentada na posição
correta ao apertá-la.
3. Pressione o eixo de acionamento na transmissão.
Verifique se todas as estrias no eixo de acionamento estão
alinhadas com as estrias na roda da coroa.
4. Parafuse a porca do eixo e aperte-a com o torque indicado na
tabela.
Sempre utilize uma porca nova, que deve ser lubrificada antes da
montagem.
5. Prenda o anel "O" novo antes de colocar a tampa inferior.
6. Instale a tampa e aperte os parafusos de acordo com a tabela.
Certifique-se de que o anel "O" não esteja danificado. Os
parafusos deverão ser lubrificados antes da instalação.
7. Preencha com óleo.
8. Instale a roda motriz e aperte os parafusos opostos de acordo com
a tabela.
As roscas deverão ser lubrificadas antes da instalação.
9. Instale o conjunto acionador na empilhadeira.

6.7 Vazamento da tampa superior


Siga as instruções a seguir em caso de vazamentos da tampa
superior da transmissão.
1. Retire a transmissão da empilhadeira.
2. Solte todos os parafusos que prendem a tampa superior no
alojamento da transmissão e remova a tampa.
3. Limpe com cuidado as superfícies de vedação da tampa e do
alojamento da transmissão.
4. Aplique Loctite nas superfícies da vedação.
5. Instale os parafusos da tampa e aperte-os de acordo com a tabela.
Os parafusos deverão ser lubrificados antes da instalação.
6. Preencha com óleo.
7. Instale o motor de acionamento e a transmissão em conjunto.
Instale o conjunto acionador na empilhadeira.

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 6-5


Conjunto da transmissão/Acionador - 2550
Substituição do prisioneiro
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

6.8 Substituição do prisioneiro


Os parafusos de roda na transmissão são prisioneiros.

Para substituir o prisioneiro, siga os procedimentos a seguir:


1. Retire o seccionador de emergência da bateria.
2. Remova a plataforma.
3. Eleva a máquina com um macaco e calce-a.
4. Remova a roda motriz.
5. Para retirar os prisioneiros com roscas danificadas, utiliza-se a
ferramenta para parafusos prisioneiros.
6. No caso de prisioneiros quebrados, escolha um destes métodos:
Método 1: Abra um furo no centro do prisioneiro e parafuse-o para
fora com um extrator para parafusos M14.
Método 2: Se o prisioneiro não se soltar com o extrator de
parafusos, ele deve ser perfurado.
– Marque o centro do prisioneiro com uma punção de bico. Tome
cuidado para centralizar a punção de bico.
– Perfure um furo piloto no prisioneiro utilizando uma broca de 5
mm. Extraia o prisioneiro com uma broca de 11,5 mm.
– Tente remover os restos do prisioneiro com um alicate ou
ferramenta similar. Se isto não funcionar, remova os restos
desobstruindo as roscas com uma tarraxa de M14x1,5.
7. Aplique o selante na rosca do prisioneiro conforme indicado na
tabela.
Coloque o prisioneiro novo com a ferramenta para parafusos
prisioneiros.
Aperte-o de acordo com a tabela.
8. Monte a roda motriz. Aperte os parafusos opostos de acordo com
a tabela.
9. Retire os calços e eleve a empilhadeira.
10. Monte a plataforma.
11. Conecte o seccionador da bateria.
6-6 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB
Freio eletromagnético - 3330
Descrição geral
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

7- Freio eletromagnético - 3300


7.1 Descrição geral
Este é um freio eletromagnético em dois estágios com bobinas
separadas para cada etapa. Os estágios são controlados de forma
individual pelo cartão lógico do sistema elétrico que controla a
operação, dependendo do peso da carga nos garfos.
O primeiro estágio está sempre em operação. O segundo estágio entra
em operação em cargas com peso de 800-900 kg ou mais, monitorado
por um sensor de pressão no sistema hidráulico.

7.2 Componentes principais do freio

Nº Pos. Descrição
A Fio elétrico, primeiro estágio
B Enrolamento da bobina, primeiro estágio
C Fio elétrico, segundo estágio
D Enrolamento da bobina, segundo estágio
E Mola de pressão, segundo estágio
F Mola de pressão, primeiro estágio
G Parafusos de montagem
H Ajuste da porca de travamento
I Cubo
J Placa de fricção
K Disco de freio
L Placa de pressão

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 7-1


Freio eletromagnético - 3330
Manutenção
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

7.3 Manutenção
Basicamente, o freio não precisa de manutenção em ambientes de
trabalho normais. No entanto, ela é recomendada de acordo com o
cronograma de manutenção preventiva para verificar regularmente se
há desgastes no disco de freio e a folga entre o alojamento da bobina
magnética e a placa de pressão.

7.4 Ajuste da folga

A folga nominal entre o alojamento da bobina e a placa de pressão,


na posição aplicada, deve ser de 0,3 mm.
A folga máxima antes do reajuste deve ser de 0,8 mm.

7.4.1 Procedimento de ajuste:


1. Solte a tensão dos três parafusos de montagem (A).
2. Gire as porcas de travamento (B) no sentido anti-horário e aperte
os parafusos levemente enquanto verifica a folga nos três
pontos com um calibre de folga de 0,3 mm (C).
3. Aperte os parafusos de montagem com torque de 25 N.m e
verifique novamente a folga com o calibre de folga.

7-2 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Freio eletromagnético - 3330
Otimização do sistema de frenagem
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

7.5 Optimização do sistema de


frenagem
Alguns ajustes podem ser feitos para obter o efeito de frenagem ideal
e, acima de tudo, evitar que a roda motriz trave durante a frenagem.
Pode haver o ajuste da força de frenagem para cada um dos dois
estágios, individualmente, e o ponto no qual o segundo estágio é
ativado.
Os seguintes fatores devem ser considerados ao ajustar o
freio:
• Evitar o travamento da roda motriz. (O risco de esta situação
ocorrer é maior durante a elevação da carga mínima para cada
estágio de frenagem).
• Cumprimento com a regra de frenagem. (Sempre é mais difícil
com a carga e a velocidade máxima).

7.5.1 Ajuste da mudança entre os estágios


de frenagem
O LED 305 acende quando o primeiro estágio de frenagem está ativo
e apaga quando o segundo estágio é ativado. A mudança
normalmente ocorre a uma carga de 800-900 kg.

Se for necessário fazer a mudança a uma carga


maior faça o seguinte:
1. Eleve uma carga com o peso desejado para a
mudança.
2. Ajuste o interruptor de pressão para que o LED 305
apague.
3. Abaixe a carga e reduza seu peso em 50-100 kg.
4. Eleve o peso novo e verifique se o LED 305 está
aceso.

Se for necessário fazer a mudança a uma carga


menor faça o seguinte:
1. Eleve uma carga com o peso desejado para a mudança.
2. Ajuste o interruptor de pressão para que o LED 305
acenda.
3. Abaixe a carga e reduza seu peso em 50-100 kg.
4. Eleve o peso novo e verifique se o LED 305 está
apagado.

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 7-3


Freio eletromagnético - 3330
Otimização do sistema de frenagem
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

7.5.2 Ajuste do primeiro estágio de


frenagem
Para reduzir a força de frenagem para o primeiro estágio de
frenagem, gire os parafusos (F) no freio no sentido anti-horário. Para
aumentar a força de frenagem, gire os parafusos no sentido horário.
Para evitar o travamento da roda motriz durante a frenagem, siga as
instruções a seguir:
1. Gire o parafuso no sentido anti-horário de forma que a roda
motriz não trave durante a frenagem sem carga e na velocidade
máxima.
2. Verifique o cumprimento com a regra de frenagem no primeiro
estágio. Para isto, carregue a carga máxima para o primeiro
estágio de frenagem (verifique se o LED 305 está aceso),
conduza na velocidade máxima e acione o freio. Meça o tempo de
parada, que deve ser menos de 1,5 segundos, sob qualquer
circunstância.

7.5.3 Ajuste do segundo estágio de


frenagem
Para reduzir a força de frenagem para o segundo estágio de
frenagem, gire o parafuso do meio (E) no sentido anti-horário. Para
aumentar a força de frenagem, gire-o no sentido horário.
Para evitar o travamento da roda motriz durante a frenagem, siga as
instruções a seguir:
1. Gire o parafuso no sentido anti-horário de forma que a roda
motriz não trave com a carga mínima para a ativação do
segundo estágio e na velocidade máxima.
2. Verifique o cumprimento com a regra de frenagem no segundo
estágio. Para isto, carregue a carga máxima (LED 305
apagado), conduza na velocidade máxima e acione o freio.
Meça o tempo de parada, que deve ser menos de 1,5
segundos, sob qualquer circunstância.
Caso a carga máxima nunca chegue a 2000 kg, ela pode ser limitada
ajustando a válvula limitadora de pressão. O que significa que a força
necessária para o segundo estágio de frenagem pode ser reduzida
sem deixar de manter a regra de frenagem. Isto possibilita uma
frenagem mais suave durante o segundo estágio.

7-4 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Freio eletromagnético - 3330
Substituição do disco de freio
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

7.6 Substituição do disco de freio


O disco deve ser substituído quando a espessura total ficar reduzida
a 6 mm.
1. Desconecte os fios elétricos do freio.
2. Solte e remova os três parafusos de montagem e remova a
bobina do freio.
3. Substitua o disco de freio no cubo e verifique visualmente se há
desgastes na placa de fricção. Substitua a placa de fricção caso
a superfície esteja desgastada de forma irregular.
4. Solte pelo menos 6 mm das porcas de travamento, para garantir
uma folga entre a bobina e a placa de pressão quando a bobina
for reinstalada.
5. Monte a bobina na extremidade do motor e ajuste a folga de
acordo com a seção 4.
6. Reconecte o fio elétrico.

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 7-5


Freio eletromagnético - 3330
Substituição do disco de freio
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

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7-6 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Sistemas elétricos
Partes elétricas
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

8- Sistemas elétricos

8.1 Partes eletrônicas

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 8-1


Sistemas elétricos
Lista de componentes
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

8.2 Lista de componentes


Símbolo Descrição Função Observações
A1 Regulador
transistorizado
A5 Cartão eletrônico
A6 Tela

F1 Fusível Circuito do motor de 160 A


acionamento
F3 Fusível Circuito do motor da bomba 200 A
F 50 Fusível Circuito operacional 10 A
F 51 Fusível Motor de controle elétrico 20 A
F 52 Fusível Equipamento opcional 10 A

G1 Bateria 24 V

H1 Buzina

K9 Conector Conector principal


K10 Conector Conector principal Regulador
transistorizado
K30 Conector Motor da bomba

M1 Motor Motor de acionamento


M3 Motor Motor da bomba
M6 Motor Motor de direção

R1 Potenciômetro Velocidade 5 - 0 kohms

S10 Interruptor Freios de deslocamento Alavanca do freio


S17 Interruptor Chave
S18 Interruptor Botão da buzina
S19 Interruptor Freio Interruptor de segurança
S31 Interruptor Limitador da altura de
elevação
S41 Interruptor Descida dos garfos

8-2 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Sistemas elétricos
Lista de componentes
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

Símbolo Descrição Função Notas


S51 Interruptor Elevação dos garfos
S61 Interruptor Monitor de pressão Força de frenagem
S66 Sensor indutivo Posição final da direção
S67 Sensor indutivo Posição final da direção

U1 Tacômetro Volante

Y1 Freio Estágio 1
Y2 Freio Estágio 2
Y41 Válvula magnética Descida do garfo

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 8-3


Sistemas elétricos
Esquema elétrico
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

8.3 Esquema elétrico

8.3.1 Lista de símbolos


Símbolo Descrição Símbolo Descrição
Bateria da empilhadeira Buzina

Fusível Interruptor de parada de


emergência, NC

Resistor (PTC) Bobina magnética do freio, NC

Motor CCb (tipo SEM)c Sensor, indutivo, NO

Conector Bobina para válvula solenoide


hidráulica

Interruptor, sensível à pressão, NC Conector

NO = normalmente aberto, NC = normalmente fechado


a. PTC = positive coeficiente positivo de temperatura (Positive Temperature Coefficient) (a resistência
aumenta conforme a temperatura aumenta)
b. CC = Corrente Contínua
c. SEM = Motor de Excitação Separada (Separately Excited Motor)

8-4 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Sistemas elétricos
Esquema elétrico
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

8.3.2 Esquema elétrico (1/5)

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 8-5


Sistemas elétricos
Esquema elétrico
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

8.3.3 Esquema elétrico (2/5)

8-6 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Sistemas elétricos
Esquema elétrico
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

8.3.4 Esquema elétrico (3/5)

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 8-7


Sistemas elétricos
Esquema elétrico
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

8.3.5 Esquema elétrico (4/5)

8-8 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Sistemas elétricos
Esquema elétrico
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

8.3.6 Esquema elétrico (5/5)

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 8-9


Sistemas elétricos
Descrição funcional
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

8.4 Descrição funcional


8.4.1 Geral
O sistema elétrico da empilhadeira projetado ao redor de dois
componentes centrais, que são o cartão eletrônico (A5) e o regulador
transistorizado (A1). O cartão eletrônico recebe sinais de entrada dos
sensores, interruptores, monitores de pressão, potenciômetros de
velocidade e do tacômetro de direção. O cartão processa estes sinais
e os envia para as válvulas, conectores e para o motor de controle
elétrico.
Alguns desses sinais também são enviados para o regulador
transistorizado, que com a ajuda deles, ajusta a velocidade, a direção
de deslocamento e a corrente de inversão.
O cartão eletrônico se comunica com a tela (A6), onde informações
como o tempo de operação, os códigos de erro, etc. são exibidas. O
cartão está equipado com LEDs que indicam as condições de entrada
e de saída, assim como os três interruptores usados, por exemplo,
para definir os diversos parâmetros.
A velocidade da empilhadeira é controlada pelo regulador
transistorizado sem etapas (A1), que é basicamente um transistor
para motores de excitação independente. O regulador possui uma
ponte do transistor de quatro quadrantes para o enrolamento de
campo, e também uma ponte do transistor de quadrante único para o
enrolamento do rotor.
Durante a inicialização, o regulador verifica se o conector principal
(K10) está "soldado". Se for este o caso, o regulador é desligado e é
gerado um código de erro. O regulador é equipado com um LED
(STATUS), que acende sempre que houver algo de errado.
Recomenda-se a utilização do terminal portátil 1307 para a resolução
de problemas no regulador transistorizado.
Esta descrição funcional está dividida em três seções,
correspondentes aos processos funcional do sistema elétrico. As
tabelas apresentam o padrão correto de iluminação do LED para
cada um dos processos funcionais.
.

Designação Número do LED


Designação da entrada/saída de O número do LED indicando a
acordo com o esquema elétrico. entrada/saída ativa no cartão.

8-10 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Sistemas elétricos
Descrição funcional
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

8.4.2 Chave na posição 0


Quando a bateria está conectada pelo conector da bateria, o cartão
eletrônico (A5) recebe uma tensão de +24 V sobre o fusível F50 na
entrada 401 e na entrada 701 pelo fusível F51.
Os LEDs 307 e 308 acendem, dependendo se os sensores estão
sendo operados ou não.

Designação Número do LED


ENT. +24 VCC 401
DIREÇÃO +24 VCC 701
ENT. VOLANTE NA POSIÇÃO FINAL 307, 308
STEER PWR

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 8-11


Sistemas elétricos
Descrição funcional
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

8.4.3 Chave na posição I


Quando o operador gira a chave (S17), a empilhadeira recebe a
tensão de operação. A corrente é transmitida pelo fusível operacional
(F50) para a entrada 401, e em seguida pelo cartão (A5) para a saída
211. A corrente continua para o interruptor de parada de emergência
(S21), através da chave de partida (S17), para a entrada 210. A partir
da entrada 210, a tensão é alimentada internamente para a saída
402, cabo número 22, e o conector principal (K9) entra em operação.
Quando a entrada 210 recebe a tensão de +24 V, o cartão eletrônico
entra em operação e o LED PowerOK acende. O cartão transmite
+7,35 V para o potenciômetro de velocidade (R1) e regula a tensão
na entrada 204 (ENT. LIMPADOR) para 3,67 +0,44 V. O código de
erro C016 é gerado caso a tensão esteja fora desta faixa.

O regulador do sistema de direção elétrica realiza uma auto-


verificação nos circuitos embutidos. Se tudo estiver funcionando
corretamente, o regulador fecha o relé de segurança, permitindo a
alimentação de potência de operação para o motor de controle
através das saídas 703 e 704. O cartão eletrônico (A5) começa a
gerar pulsos de teste para o tacômetro (U1) e para o motor de
controle (M6).
Quando o cabo número 22 recebe a energia da saída 402, a tensão é
alimentada para o regulador transistorizado (A1), pino 16 (ENT.
INTERRUPTOR DA CHAVE), e para a entrada 404 no (A5), fazendo
com que o LED 404 acenda.
Quando a chave de partida (S17) é ligada com o interruptor de
segurança (S19) ativado, a tensão é alimentada para a entrada 304
no (A5) e para o pino 15 (ENT. INTERRUPTOR TRAVAMENTO) do
regulador transistorizado (A1). Em seguida o regulador transistorizado
realiza um teste automático nos seus circuitos. Se tudo estiver
correto, o conector principal (K10) é energizado pelo pino 4 (SAÍDA
CONECTOR PRINCIPAL) e a entrada 404 no A5 fica fraca. O LED
404 no A5 apaga. O LED de status do regulador transistorizado
começa a piscar.
A tela (A6) é acesa, exibindo primeiramente a versão de programa do
software do cartão eletrônico (A5), seguida pela exibição do horímetro
por alguns segundos. Após isto, o estado da bateria é exibido e
mantido na tela.
Os LEDs 209, 304 e 306 acendem quando o interruptor S19 é ativado
e o LED 404 acende se o interruptor S19 não estiver ativado.

Designação Nº do LED
ENT. CHAVE 210
ENT. DRIVE CHOPPER OK 404
ENT. INTERRUPTOR DE SEGURANÇA 304, 306
ENT. PRESS. HID. 305
ENT. FREIO 209
PowerOK

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Sistemas elétricos
Descrição funcional
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
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8.4.4 Condução na direção da roda motriz


Para que a empilhadeira possa se movimentar, o interruptor de
segurança (S19) deve ser operado, e os LEDs 304 e 306 no A5
devem acender.
Quando a alavanca de velocidade (R1) é operada para conduzir na
direção da roda motriz, a tensão no pino 204 aumenta de +3,67 V
para cerca de 6,6 V (na velocidade máxima). A saída 501 (SAÍDA
COND. DIR. RODA MOTRIZ) no A5 fica forte e envia um sinal para o
regulador transistorizado (A1), informando que a direção da roda
motriz foi selecionada. Dependendo da posição da alavanca de
velocidade (R1), o A5 gera uma tensão de 0-5 V na saída 509 (SAÍDA
VALOR REFERÊNCIA DA VELOCIDADE), informando ao regulador
transistorizado qual a velocidade em que a empilhadeira deve se
deslocar. Quando a alavanca de velocidade (R1) é operada, os freios
(Y1, Y2) são liberados pelo aumento nas saídas 503 e 504.
O regulador transistorizado entra em operação. A potência do rotor é
alimentada da bateria pelos terminais do K10 sobre os rotores (A1-
A2) para o M- no regulador. A corrente é transmitida dentro do
regulador para um transistor do interruptor no B- e de volta para a
bateria (veja a figura 1).
Ao mesmo tempo, a corrente do campo de derivação é regulada pelo
S1 e S2 no regulador transistorizado.

Figura 1. Esquema elétrico da condução na direção da roda motriz.


Se o operador retira o pé do pedal de segurança durante a condução,
o freio eletromagnético é ativado e para a empilhadeira.

Designação Número do LED


ENT. INTERRUPTOR DE SEGURANÇA 304, 306
SAÍDA COND. DIR. RODA MOTRIZ 501
SAÍDA FREIO 1 503
SAÍDA FREIO 2 504

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Sistemas elétricos
Descrição funcional
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

8.4.5 Condução na direção dos garfos


Para que a empilhadeira possa se movimentar, o interruptor de
segurança (S19) deve ser operado, e o LEDs 304 no A5 deve
acender.
Quando a alavanca de velocidade (R1) é operada para conduzir a
empilhadeira na direção dos garfos, a tensão no pino 204 cai de
+3,67 V para cerca de 0,7 V (na velocidade máxima). A saída 502
(SAÍDA COND. DIR. GARFOS) no A5 fica forte e envia um sinal para
o regulador transistorizado (A1), informando que a direção dos garfos
foi selecionada. Dependendo da posição da alavanca de velocidade
(R1), o A5 transmite uma tensão de 0-5 V na saída 509 (SAÍDA
VALOR REFERÊNCIA DA VELOCIDADE), informando ao regulador
transistorizado qual a velocidade em que a empilhadeira deve se
deslocar. Quando a alavanca de velocidade (R1) é operada, os freios
(Y1, Y2) são liberados pelo aumento nas saídas 503 e 504.
O regulador transistorizado entra em operação. A potência do rotor é
alimentada da bateria pelos terminais do K10 sobre os rotores (A1-
A2) para o M- no regulador. A corrente é transmitida dentro do
regulador para um transistor do interruptor no B- e de volta para a
bateria (veja a figura 2).
Ao mesmo tempo, a corrente do campo de derivação é regulada pelo
S1 e S2 no regulador transistorizado. Ao conduzir na direção dos
garfos, a corrente do campo de derivação é transmitida na direção
oposta, em comparação com a condução na direção da roda motriz.

Figura 2. Esquema elétrico da condução na direção dos garfos.


Se o operador retira o pé do pedal de segurança durante a condução,
o freio eletromagnético é ativado e para a empilhadeira.

Designação Número do LED


ENT. INTERRUPTOR DE SEGURANÇA 304, 306
SAÍDA COND. DIR. GARFOS 502
SAÍDA FREIO 1 503
SAÍDA FREIO 2 504

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8.4.6 Marcha a ré e freio do motor


Quando a alavanca de velocidade (R1) é liberada para o ponto morto
ou movida na direção oposta, ocorre uma alteração na tensão da
saída 509 (SAÍDA VALOR REFERÊNCIA DA VELOCIDADE) no
cartão eletrônico. Ao mesmo tempo em que o status das saídas 501 e
502 é alterado. O regulador transistorizado detecta estas alterações e
aciona o freio do motor.
Isto é possível ao desativar completamente os reguladores utilizados
durante a condução, utilizando, ao invés disso, outros transistores
(T2) para regular a corrente gerada do motor.
Estes transistores que regulam a corrente do freio são
ligados/desligados com rapidez. Quando os transistores não estão
energizados, a corrente gerada precisa passar pela bateria sobre o
K10 e para o B- no regulador transistorizado. Dentro do regulador, a
corrente do freio passa pelos diodos do freio e dentro do motor pelo
M- (veja a figura 3).

Figura 3. Os transistores (T2) para a corrente gerada do freio não


estão energizados.
Quando os transistores estão energizados, a corrente do freio passa
pelos transistores (T2) em direção ao rotor pelo M- (veja a figura 4).
Durante todo este processo, e até que a empilhadeira pare
completamente, o campo de derivação permanece ativado,
alcançando a geração de corrente dentro do circuito do rotor.

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Sistemas elétricos
Descrição funcional
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

Figura 4. Os transistores (T2) para a corrente gerada do freio estão


energizados.

8.4.7 Frenagem
A partida da empilhadeira aciona o freio. O freio é liberado após o
pedal de segurança ser ativado e uma direção de condução ser
selecionada.
Durante o deslocamento, a empilhadeira pode ser freada por meio da
alavanca do freio (S10). A corrente na entrada 209 (ENT. FREIO) é
interrompida e a empilhadeira é freada. Dependendo da carga de
corrente nos garfos, isto é possível ao diminuir a saída 503 (SAÍDA
FREIO 1) ou diminuindo as saídas 503 e 504 (SAÍDA FREIO 2). Os
freios operam em uma ação de dois estágios, dependendo da
pressão no sistema hidráulico, ou seja, a carga elevada pelos garfos.
A uma pressão correspondente ao peso elevado de 800 kg, apenas o
primeiro estágio é operado e o monitor de pressão (S61) permanece
fechado. Esta condição é indicada pelo LED 305. Ao frear dentro
neste limite de carga, o segundo estágio é ativado dentre de poucos
segundos.
Para pesos elevados superiores a 850 kg, os dois estágios são
ativados simultaneamente e o monitor de pressão (S61) abre
enquanto o LED 305 apaga.
O freio também é acionado caso o pedal de segurança (S19)
seja liberado.
O LED 209 apaga quando a alavanca do freio é operada. Os LEDs
503 e 504 apagam quando a alavanca do freio é operada ou o pedal
de segurança é liberado.

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Sistemas elétricos
Descrição funcional
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

8.4.8 Elevação dos garfos


Para elevar os garfos, o pedal de segurança deve ser
operado.
Quando o interruptor de elevação dos garfos (S51) é operado, a
entrada 201 (ENT. GARFOS PARA CIMA) recebe a tensão e o LED
acende. O conector da bomba (K30) é alimentado a partir da saída
505 (SAÍDA CONECTOR DA BOMBA) e acende. O motor da bomba
(M3) começa a funcionar e os garfos são elevados.
O conector da bomba (K30) também fica acionado enquanto o
interruptor (S51) for mantido pressionado ou até a ativação do
limitador da altura de elevação (S31). O limitador da altura de
elevação (S31) é acionado pela armação dos garfos e interrompe a
corrente recebida na entrada 301 (ENT. GARFOS NO TOPO),
fazendo com que o conector da bomba (K30) seja liberado.

Designação Número do LED


ENT. INTERRUPTOR DE 304, 306
SEGURANÇA
ENT. GARFOS PARA CIMA 201
SAÍDA CONECTOR DA BOMBA 505
ENT. GARFOS NO TOPO 301

8.4.9 Descida dos garfos


Para descer os garfos, o pedal de segurança deve ser operado.
Quando o interruptor de descida dos garfos (S41) é operado, a
entrada 202 (ENT. GARFOS PARA BAIXO) recebe a tensão e o LED
acende. A válvula de descida (Y41) é alimentada a partir da saída 506
(SAÍDA VÁLVULA DE DESCIDA) e os garfos são abaixados.

Designação Número do LED


ENT. INTERRUPTOR DE 304, 306
SEGURANÇA
ENT. GARFOS PARA BAIXO 202
SAÍDA VÁLVULA DE DESCIDA 506

8.4.10 Buzina
A buzina é tocada ao pressionar o botão S18. A tensão é aplicada na
entrada 104 (ENT. BUZINA) e o LED acende. A buzina é energizada
pela saída 508 (SAÍDA BUZINA) e continua soando enquanto o botão
(S18) for pressionado.

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Sistemas elétricos
Painel do transistor
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

8.5 Painel do transistor

8.5.1 Geral
O Curtis 1243 é um regulador desenvolvido para controlar motores de
derivação, também conhecidos como motores de excitação
independente. Variar a tensão aplicada pelo rotor controla
primeiramente a velocidade. A tensão varia pelo uso da modulação
pulso-largura (PWM). Isso envolve a variação do tempo "ligado" dos
transistores MOS-FET regulando a corrente do rotor.
A alteração na direção rotacional é alcançada ao ativar a polaridade
no enrolamento de campo (S1-S2). O regulador é equipado com uma
ponte do transistor de quatro quadrantes para o enrolamento de
campo, e também com uma ponte do transistor de quadrante único
para o enrolamento do rotor.
O regulador é do tipo multimodo, o que significa que podem ser
definidas duas configurações de parâmetros separadas e
selecionáveis para as características de condução. Para mais
informações, consulte a seção PARÂMETROS.
O regulador é equipado com um LED indicador de erros, instalado no
topo do regulador e com a marca "STATUS". Também há um
conector para o terminal portátil 1307, localizado na lateral do
regulador.

8-18 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Sistemas elétricos
Painel do transistor
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

8.5.2 Conectores

A tabela abaixo mostra os diversos conectores encontrados no


regulador.

Conector Função
B+ Positivo da bateria, Motor+
M- Motor-
B- Negativo da bateria
S1 Enrolamento de campo
S2 Enrolamento de campo
C1 Cartão lógico
C2 Terminal portátil

O regulador possui três conectores para o motor e para a bateria. Os


cabos conectados são fixados através de parafusos M8, os quais
devem ser apertados com um torque máximo de 16,3 N.m.

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Sistemas elétricos
Painel do transistor
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

8.5.3 Conector lógico

O regulador transistorizado possui um conector embutido de 16 pinos


para a conexão da corrente lógica de operação. Consulte a tabela
abaixo para conhecer as designações corretas dos pinos.

Nº do Conexão
pino
Conector, drivers
P1 Não conectado
P2 Não conectado
P3 Não conectado
P4 Conector principal
Sinais de velocidade
P5 Pot. Alta, Resistor de polarização
P6 Tensão de referência 0-5V
P7 Pot. Baixa, Resistor de polarização
Sinais de controle
P8 Não conectado
P9 Não conectado
P 10 Não conectado
P 11 Deslocamento na direção da roda motriz, entrada
P 12 Deslocamento na direção dos garfos, entrada
P 13 Não conectado
P 14 Seleção do parâmetro, entrada (Seleção do Modo 1)
P 15 Interruptor do pé direito, entrada
P 16 Chave de partida, entrada (KSI)

8-20 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Sistemas elétricos
Parâmetros
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

8.6 Parâmetros
O Curtis 1243 apresenta um vasta seleção de parâmetros para otimizar
o comportamento da empilhadeira. A maioria destes parâmetros é
definida na fábrica e não pode ser alterada no campo. A tabela abaixo
mostra os parâmetros que podem ser alterados por um técnico de
manutenção, através do terminal portátil 1307. Consulte a seção
"Utilização do terminal portátil" para ver as instruções de verificação e
alteração dos parâmetros.

Parâmetro Área Valor Uni- Explicação


padrão dade
M1 ACCEL RATE 0,1-3 0,8 Seg. Tempo para alcançar a
alimentação máxima do motor
a partir de uma parada
completa no Modo 1.
M2 ACCEL RATE 0,1-3 0,8 Seg. Tempo para alcançar a
alimentação máxima do motor a
partir de uma parada completa
no Modo 2.
*M3 ACCEL RATE 0,1-3 0,5 Seg. Tempo para alcançar a
alimentação máxima do motor a
partir de uma parada completa
no Modo 3.
*M4 ACCEL RATE 0,1-3 0,5 Seg. Tempo para alcançar a
alimentação máxima do motor a
partir de uma parada completa
no Modo 4.
M1 DRIVE C/L 50-190 270 Amp Limite de corrente para o
deslocamento no Modo 1.
M2 DRIVE C/L 50-270 270 Amp Limite de corrente para o
deslocamento no Modo 2.
*M3 DRIVE C/L 50-190 270 Amp Limite de corrente para o
deslocamento no Modo 3.
*M4 DRIVE C/L 50-190 270 Amp Limite de corrente para o
deslocamento no Modo 4.
M1 BRAKE C/L 50-160 160 Amp Limite de corrente para a
corrente do freio no Modo 1.
M2 BRAKE C/L 50-230 230 Amp Limite de corrente para a
corrente do freio no Modo 2.
*M3 BRAKE C/L 50-160 160 Amp Limite de corrente para a
corrente do freio no Modo 3.

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 8-21


Sistemas elétricos
Parâmetros
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

Parâmetro Área Valor Uni- Explicação


padrão dade
*M4 BRAKE C/L 50-160 160 Amp Limite de corrente para a
corrente do freio no Modo 4.
M1 DECEL RATE 0,1-10 4 Seg. Tempo para a parada completa
da empilhadeira a partir da
liberação da alavanca de
velocidade no Modo 1.
M2 DECEL RATE 0,1-10 3 Seg. Tempo para a parada completa
da empilhadeira a partir da
liberação da alavanca de
velocidade no Modo 2.
*M3 DECEL RATE 0,1-10 5 Seg. Tempo para a parada completa
da empilhadeira a partir da
liberação da alavanca de
velocidade no Modo 3.
*M4 DECEL RATE 0,1-10 5 Seg. Tempo para a parada completa
da empilhadeira a partir da
liberação da alavanca de
velocidade no Modo 4.
M1 MAX SPEED 50-100 100 % Velocidade máxima no Modo 1.
M2 MAX SPEED 50-92 100 % Velocidade máxima no Modo 2.
*M3 MAX SPEED 50-100 100 % Velocidade máxima no Modo 3.
*M4 MAX SPEED 50-100 100 % Velocidade máxima no Modo 4.
THROTTLE MAP 20-80 40 % Grau de alimentação ao motor
a uma tensão de referência de
50%
(VALOR DE REFERÊNCIA DA
VELOCIDADE).

*Não utilizado.

8.6.1 Modos 1 e 2
O Curtis 1243 é um regulador multimodo, o que significa que é
possível selecionar diferentes configurações de parâmetros. Com isto
é possível selecionar o comportamento ideal da empilhadeira nas
condições com carga e sem carga. A alteração entre o Modo 1 e o
Modo 2 é ativada pelo pino 14 no conector lógico.
• Modo 1: Estes parâmetros são ativados quando o pino
14 está baixo.
• Modo 2: Estes parâmetros são ativados quando o pino 14
está alto.

8-22 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Sistemas elétricos
Diagnóstico e resolução de problemas
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

8.7 Diagnóstico e resolução de


problemas

8.7.1 Exibição dos códigos de erro e registro


de erros

Um microprocessador embutido monitora continuamente o


funcionamento do regulador. Um código de erro é gerado quando
uma falha é detectada. O código de erro também pode ser verificado
por meio do terminal portátil 1307, ou pelo padrão luminoso de LED
de STATUS na parte superior do regulador. Normalmente, quando
não há falhas presentes, o LED pisca cerca de uma vez por segundo.
O regulador registra todas as falhas na sua memória interna. Quando
T
uma falha ocorre repetidamente, ela é registrada apenas uma vez.
Por meio do terminal portátil 1307 é possível verificar quais falhas
continuam ativas, além de ser possível obter uma lista com o histórico
de falhas. O LED de STATUS pode exibir apenas uma falha por vez e
as falhas não podem ser enfileiradas.
Consulte a seção "Utilização do terminal portátil" para ver as
instruções de leitura dos códigos de erro com o terminal portátil.

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 8-23


Sistemas elétricos
Diagnóstico e resolução de problemas
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

8.7.2 Códigos de erro e resolução de


problemas
A tabela abaixo mostra os códigos de erro que podem aparecer no
LED de STATUS ou que podem ser lidos por meio do terminal
portátil. A tabela também apresenta as possíveis causas de cada
erro.
STATUS do Tela do Explicação Causa possível
LED terminal portátil
LED desligado - Sem tensão ou Fusível queimado, mau contato,
regulador com defeito não conectado, regulador com
defeito
LED aceso - Regulador com defeito Regulador com defeito
1,1 ¤¤ CURRENT Derivação de corrente Regulador com defeito
SHUNT FAULT embutida com defeito
1,2 ¤ ¤¤ HW FAILSAFE Erro de segurança Regulador com defeito
1,3 ¤ ¤¤¤ M- SHORTED Curto-circuito em M Regulador com defeito
1,4 ¤ ¤¤¤¤ SRO Erro sequencial Este parâmetro foi definido como
DESLIGADO na fábrica. Esta
falha não deveria acontecer
2,1 ¤¤ ¤ THROTTLE Erro na corrente de 1. Interrupção no sinal da tensão
FAULT 1 referência 0-5 volt de referência
2. Curto-circuito no sinal de
entrada para B+ ou B-
3. Potenciômetro quebrado
4. Seleção errada do tipo de
potenciômetro
2,3 ¤¤ ¤¤¤ HPD Erro sequencial 1. Sequência errada do sinal
de entrada para o KSI e para
a alavanca de velocidade
2. Alavanca de velocidade
com ajuste incorreto
2,4 ¤¤ ¤¤¤¤ THROTTLE Potência Baixa 1. Entrada da Potência Baixa
FAULT 2 interrompida ou em aberta
curto-circuito 2. Entrada da Potência Baixa em
curto-circuito
3. Seleção errada de
potenciômetro
3,1 ¤¤¤ ¤ CONT COIL/FLD Corrente muito alta 1. Curto-circuito no conector
SHORT para a alimentação do principal, bobina
conector ou 2. Curto-circuito no enrolamento
enrolamento de campo de campo
em curto-circuito

8-24 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Sistemas elétricos
Diagnóstico e resolução de problemas
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

STATUS do Tela do Explicação Causa possível


LED terminal portátil
3,2 MAIN CONT Conector principal 1. Conector principal preso na
WELDED soldado posição fechada
2. Curto-circuito na saída do
conector
3,3 FIELD OPEN Enrolamento de 1. Enrolamento de campo não
campo aberto conectado
2. Interrupção no enrolamento de
campo
3,4 MISSING Ausência do 1. Interrupção na bobina,
CONTACTOR conector conector principal
2. Ausência do conector principal
3. Conector principal não
conectado
4,1 ¤¤¤¤ ¤ LOW BATTERY Baixa tensão na 1. Tensão da bateria <16 volts
VOLTAGE bateria 2. Terminais de bateria corroídos
3. Conexões do regulador ou da
bateria soltas
4,2 ¤¤¤¤ ¤¤ OVERVOLTAGE Sobretensão 1. Tensão da bateria > 33 volts
2. A empilhadeira está
operando com o carregador
conectado
4,3 ¤¤¤¤ ¤¤¤ THERMAL Redução de sobre/ 1. Temp. >85oC ou < - 25oC
CUTBACK subtemperatura 2. Empilhadeira sobrecarregada
3. Instalação incorreta do
regulador transistorizado
4. Operação em condições
extremas

Erro HPD Este é um erro sequencial. Este erro é detectado se a


tensão de referência (0-5 V) exceder 25% do valor máximo quando
a entrada KSI estiver alta (pino 16).

8.7.3 Limpeza de erros


Para limpar um erro e remover a indicação do código de erro, além
de corrigir a falha, é preciso ligar e desligar a chave de partida (S17)
ou o interruptor de segurança (S19).
Existem algumas exceções, indicadas na tabela abaixo:

Erro Limpar quando


HPD A tensão de referência estiver abaixo de 25% do valor
OVERVOLTAGE A tensão da bateria estiver abaixo de 33 V
THERMAL CUTBACK A temperatura estiver dentro da faixa permitida
THROTTLE FAULT 1, 2 O erro foi corrigido
LOW BATTERY VOLTAGE Quando a tensão da bateria exceder 16 V

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 8-25


Sistemas elétricos
Manutenção
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

8.8 Manutenção
Nenhuma peça do regulador transistorizado pode ser
reparada pelo usuário.
NOTA:
Não tente abrir o regulador transistorizado. Abrir o regulador irá
anular a garantia!
Recomenda-se que o regulador seja limpo por fora com regularidade.
Ao limpar o regulador, aproveite para verificar o arquivo de
diagnósticos do regulador por meio do terminal portátil, se disponível.

8.8.1 Segurança
O regulador é um componente de alta potência. Ao trabalhar em um
veículo operado a bateria, é preciso tomar as precauções
necessárias. Isso inclui, entre outros, o treinamento correto, o uso de
protetores para os olhos, evitar o uso de roupas soltas, retirar relógios
e acessórios e utilizar apenas ferramentas isoladas.

ADVERTÊNCIA!
Risco de curto-circuito.
Retire todos os relógios e joias antes de utilizar o
equipamento e utilize apenas ferramentas isoladas.

8.8.2 Limpeza
Apesar de o regulador transistorizado não necessitar de manutenção,
o regimento mínimo de manutenção a seguir é recomendado a cada
250 horas de trabalho.

1. Desconecte o regulador da bateria.


2. Antes de executar qualquer tipo de manutenção no regulador
transistorizado, descarregue os capacitores dentro do regulador
transistorizado, conectando uma carga (por exemplo, a bobina
do conector ou a buzina) nas conexões B+ e B- do regulador.
3. Remova toda a sujeira e traços de corrosão dos conectores de
energia. Limpe o regulador com um pano úmido e deixe o
regulador secar antes de reconectá-lo à bateria.
Verifique se os conectores de energia estão apertados corretamente.
Utilize duas chaves isoladas para isto a fim de evitar desequilíbrio de
cargas nos conectores de energia.

8-26 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Sistemas elétricos
Especificações técnicas – Curtis 1243
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

8.9 Especificações técnicas - Curtis


1243
Valor Unidade Explicação
Tensão nominal de operação 24 Volts
Limite de sobretensão 33 Volts
Limite de subtensão 16 Volts Tensão mín.de operação
Isolamento elétrico para o 500 V AC Mínimo
corpo frio
Frequência da MLP 15 kHz
Corrente máx. do 300 Amps por 2 minutos
enrolamento do motor
100 Amps por 1 hora
Corrente máx. do 35 Amps por 2 minutos
enrolamento de campo
20 por 1 hora
Tensão do conector 24 Volts Igual à tensão da bateria
Corrente do conector 2 Amps Máx. (limite de corrente a
2,5 amps)
Tensão da entrada KSI, mín. 16.8 Volts
Corrente da entrada KSI 50 mA
Tensão da entrada lógica >7.5; Alta Volts
<1; Baixa
Corrente da entrada lógica 15 mA
Temperatura operacional -40 a +50 °C
Excesso de temperatura, 85 °C
redução
Temperatura baixa, redução -25 °C

* Durante condições de teste específicas.

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 8-27


Sistemas elétricos
Terminal portátil 1307
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

8.10 Terminal portátil 1307


O terminal portátil 1307 é utilizado para programar, testar e resolver
problemas do regulador transistorizado 1243. O terminal portátil é
alimentado pelo conector Molex de 4 pinos, localizado na lateral do
regulador.

Função Explicação
Tela de LCD Tela de LCD de 4 linhas
Botão PROGRAM MODE Selecione esse modo para exibir (e alterar) os
parâmetros do regulador
Botão TEST MODE Selecione esse modo para exibir o status das
entradas/saídas, etc.
Botão DIAGNOSTICS MODE Selecione esse modo para exibir as falhas ativas
atuais detectadas pelo regulador
Botões SCROLL DISPLAY Servem para mover as linhas de texto exibidas (para
cima e para baixo)
Botão MORE INFO Pressione para exibir informações mais detalhadas
para o modo selecionado
LEDs dos botões Indicam se o botão CHANGE VALUE
correspondente está ativado Não é possível fazer o
ajuste quando o LED está apagado
Botões CHANGE VALUE Aumenta/diminui o valor do item selecionado
LEDs do modo operacional Indicam o modo que está ativo

8-28 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Sistemas elétricos
Utilização do terminal portátil
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

8.11 Utilização do terminal portátil


1. Conecte o terminal portátil no conector de programação do
regulador.
2. Certifique-se de que a empilhadeira esteja energizada.
O terminal irá exibir o número de série, a data de fabricação e
a versão do software do regulador transistorizado. Em seguida
o terminal exibirá avisos para mais instruções.
O terminal possui três modos principais:
• O modo PROGRAM é utilizado para exibir os parâmetros do
terminal. Os parâmetros exibidos podem ser alterados neste
modo.
• O modo TEST exibe informações em tempo real sobre o estado
das entradas/saídas e a temperatura do regulador. No modo
TEST, o item selecionado não precisa ser o primeiro na ordem de
exibição; ele pode estar entre os quatro itens exibidos. O modo
TEST é mais utilizado para verificar as condições de operação do
regulador durante a instalação, e para a resolução de problemas.
• O modo DIAGNOSTICS exibe os erros atuais detectados pelo
regulador.
Com o terminal portátil, duas outras funções também estão
disponíveis:
• O modo SPECIAL PROGRAM MODE é utilizado para diversas
funções, como selecionar o idioma, salvar parâmetros editados,
ajustar o contraste da tela de LCD e para limpar o DIAGNOSTIC
HISTORY FILE.
• O modo SPECIAL DIAGNOSTIC MODE é utilizado para rever os
erros salvos pelo regulador no DIAGNOSTIC HISTORY FILE que
não foram limpos ainda.

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 8-29


Sistemas elétricos
Verificação e ajuste dos parâmetros
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

8.12 Verificação e ajuste dos


parâmetros

8.12.1 Utilização do PROGRAM MODE


1. Pressione o botão do modo PROGRAM. O LED do modo de
Programa acende e o terminal exibe os primeiros quatro
parâmetros. Cada linha representa um parâmetro. Veja a figura
abaixo.
- O nome do parâmetro (A)
- A seta indica o parâmetro selecionado, que pode ser editado (B)
- A configuração atual do parâmetro (A)

2. Pressione um dos botões SCROLL DISPLAY para visualizar mais


parâmetros.
3. Para ajustar um parâmetro, role a tela para cima ou para baixo
até que a seta (B) aponte para o parâmetro desejado
4. Aumente o valor, pressionando o botão CHANGE VALUE para
cima, ou diminua-o, pressionando o botão CHANGE VALUE
para baixo.
NOTA!
Ao alterar qualquer um dos parâmetros exibidos na tela, o valor
novo será inserido imediatamente no regulador.

8.12.2 Utilização do botão MORE INFO no


PROGRAM MODE
Quando o botão MORE INFO é pressionado no PROGRAM MODE,
detalhes do parâmetro selecionado são exibidos. O parâmetro é
exibido por meio de um gráfico de barras horizontal, com os valores
mínimos e máximos do parâmetro.

8-30 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Sistemas elétricos
Verificação e ajuste dos parâmetros
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

8.12.3 Utilização do SPECIAL PROGRAM


MODE
O SPECIAL PROGRAM MODE é utilizado em uma variedade de
funções mais ou menos autoexplicativas. No SPECIAL PROGRAM
MODE é possível:

• selecionar o idioma
• salvar as configurações
• retornar às configurações anteriores
• fazer download de configurações para o regulador
• ajustar o contraste na tela de LCD
• limpar o DIAGNOSTIC HISTORY FILE.
Siga as instruções a seguir para acessar o SPECIAL PROGRAM
MODE:
1. Mantenha o botão MORE INFO pressionado enquanto aperta
simultaneamente o botão PROGRAM. O LED do botão
PROGRAM acenderá, assim como no modo PROGRAM.
2. No SPECIAL PROGRAM MODE, o botão MORE INFO é utilizado
para realizar a função desejada.

Exemplo:
Para ajustar o contraste da tela de LCD, selecione o ajuste do
contraste, utilizando os botões de rolagem até que "Contrast
Adjustment" seja exibido na parte superior da tela. Em seguida,
pressione o botão MORE INFO para ajustar o contraste.

8.12.4 Utilização do modo TEST


1. Pressione o botão do modo TEST. O LED do botão TEST
acenderá.
O terminal exibe o estado em tempo real dos diversos valores de
entrada/saída. Podem ser exibidas até quatro linhas de valores
por vez. Cada linha representa o valor de um sinal de
entrada/saída. (A) é o nome do sinal de entrada/saída, enquanto
(B) é o valor real. Veja a figura abaixo.

2. Pressione um dos botões de rolagem para visualizar outros


valores.

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 8-31


Sistemas elétricos
Verificação e ajuste dos parâmetros
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

Exemplo:
A função de ajuste da velocidade da empilhadeira pode ser verificada
ao conduzir a empilhadeira para frente ou para trás. O valor
THROTTLE % é alterado para exibir a porcentagem da velocidade
máxima, conforme solicitado. Deve ser possível obter um valor de
100% em ambas as direções.
A tabela abaixo mostra os diversos valores do teste.

Valor do teste Explicação


THROTTLE % Sinal de entrada da alavanca de velocidade, em
porcentagem
FIELD CURRENT Carga de corrente atual no enrolamento de campo
ARM CURRENT Carga de corrente atual no enrolamento do rotor
FIELD PWM Modulação do enrolação de campo(%)
ARM PWM Modulação do enrolamento do rotor (%)
BATT VOLTAGE Tensão real da bateria
HEATSINK TEMP Temperatura atual no regulador
FORWARD INPUT Status do deslocamento para frente no corredor
(ligado/desligado)
REVERSE INPUT Status da marcha à ré no corredor (ligado/desligado)
MODE INPUT A Status da entrada da Seleção do Modo 1 (pino 14)
MODE INPUT B Status da entrada da Seleção do Modo 2 (não utilizado)
INTERLOCK Status da entrada de Travamento (pino 15, interruptor do
pé direito)
EMR REV INPUT Status da entrada da Marcha à ré de Emergência (não
utilizado)
MAIN CONT Status da saída do Conector principal (pino 14)
AUX DRIVER Não utilizado

8.12.5 Utilização do DIAGNOSTICS MODE


Pressione o botão do modo DIAGNOSTICS. O LED do botão
DIAGNOSTICS deverá acender. O terminal exibirá uma lista dos
erros atuais detectados pelo regulador.
A figura abaixo mostra como a tela fica quando nenhum erro é
detectado.
D

8-32 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Sistemas elétricos
Verificação e ajuste dos parâmetros
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

8.12.6 SPECIAL DIAGNOSTICS MODE


No modo SPECIAL DIAGNOSTICS MODE, o DIAGNOSTIC
HISTORY FILE do regulador é exibido. Este arquivo contém todos os
erros registrados pelo regulador a partir da última limpeza do arquivo.
* Cada erro é registrado apenas uma vez, independente de quantas
vezes o erro possa ter ocorrido.
Para acessar o SPECIAL DIAGNOSTICS MODE:
1. Mantenha o botão MORE INFO pressionado enquanto aperta
simultaneamente o botão DIAGNOSTICS. O LED do botão
DIAGNOSTICS deverá acender.
2. Para limpar o DIAGNOSTICS HISTORY FILE, mude para o
modo SPECIAL PROGRAM MODE.
3. Selecione “Clear Diag History" e pressione o botão MORE INFO
para obter mais instruções.

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 8-33


Sistemas elétricos
Cartão eletrônico
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

8.13 Cartão eletrônico

8.13.1 Descrição geral


A função do cartão eletrônico é monitorar todas as funções lógicas da
empilhadeira. O cartão também possui uma seção de servodireção,
que impulsiona um motor de direção magnético permanente. Este
cartão é alimentado a partir da bateria de 24 V da empilhadeira. Os
sinais de entrada são recebidos de transmissores e de aparelhos de
direção, enquanto os sinais de saída são enviados para válvulas,
contatos e para o controlador do transistor. Estes sinais são ambos
analógicos e digitais. Algumas dessas funções podem ser ajustadas
pelas configurações de parâmetros.

O cartão eletrônico é equipado com LEDs verdes nas entradas das


microchaves e sensores, e com LEDs vermelhos nas saídas para os
conectores.

8.13.2 Configurações de parâmetro


Siga as instruções para acessar o modo de configuração dos
parâmetros:
1. Pressione SW1 (SELECT) ao mesmo tempo em que liga a chave
da ignição.
Neste modo a empilhadeira não pode ser operada. A tela exibe o
número do parâmetro e o indicador do parâmetro acende.
2. Pressione SW2 (UP) ou SW3 (DOWN) para subir ou descer,
respectivamente, pela lista de parâmetros.
3. O valor do parâmetro é exibido e aberto para modificação ao
pressionar SW1 (SELECT). O indicador do parâmetro começa
a piscar.
Aumente ou diminua o valor do parâmetro utilizando SW2 (UP) ou
SW3 (DOWN), respectivamente
4. Utilize SW1 (SELECT) para salvar e confirmar o valor do
parâmetro.

Parâ- Nome Mín. Máx. Pas- Pa- Descrição


metro so drão
P01 SteerProg- 1 5 1 1 Sensibilidade da direção
P02 Par
BatteryPar 1 20 1 10 Configuração do
tamanho/tipo de
bateria

8-34 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Sistemas elétricos
Cartão eletrônico
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

8.13.3 Configuração do tipo/tamanho da


bateria
O parâmetro BatteryPar deve ser configurado no valor em Ah da
bateria, para que o estado do carregador exibido no medidor
embutido da bateria seja o mais preciso possível. A tabela abaixo
indica os tamanhos disponíveis de bateria que podem ser
programados.

Valor do parâmetro Tamanho da bateria


1
2
3
4
5
6
7
8
9 600Ah
10
11 480Ah
12
13 400Ah
14
15 300Ah
16
17 200Ah
18
19
20

ADVERTÊNCIA!
Não insira um valor maior do que o recomendado, pois isto irá levar
a uma descarga maior que pode danificar a bateria.

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 8-35


Sistemas elétricos
Cartão eletrônico
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

8.13.4 Conexões de pinos e LEDs do cartão

Nº do Nº de Nome do sinal Função


terminal LED
Power Tensão de alimentação interna OK
Ok
+24 V Alimentação para a servodireção
STEER
Steer- Alimentação para a servodireção após o relé
Pwr de segurança

101 101 BATT - Bateria


102 OUT CAN H Comunicação à tela
103 OUT CAN L Comunicação à tela
104 INP HORN Botão para a buzina (S18)

201 201 INP FORK UP Elevação dos garfos (S51)


202 202 INP FORK DOWN Descida dos garfos (S41)
203 OUT WIPER FEED Alimentação ao acelerador (+7,35 V)
204 INP WIPER Acelerador (0,7-6,6 V, 3, 7 V no ponto
morto)
205 WIPER RETURN Alimentação ao acelerador 0 V
206 INP. STEERING Tensão no tacômetro de direção (+/- 3 V, 0
WHEEL TACHO+ V no ponto morto)
207 INP.STEERING Tensão no tacômetro de direção (+/-3 V. 0 V
WHEEL TACHO - no ponto morto)
208 OUT BRAKE SUP- Microchave de alimentação do freio
PLY
209 209 INP BRAKE Microchave do freio (S10)
210 210 INP. KEY +24 V da chave
211 OUT KEY +24 V para a saída da chave

8-36 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Sistemas elétricos
Cartão eletrônico
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

Nº do Nº de Nome do sinal Função


terminal LED
301 301 INP FORKTOP Garfos no topo (S31)
304, 306 304, 306 INP. SAFETY Interruptor de segurança (S19)
SWITCH
305 305 INP HYDPRES Carga >550 kg (S61)
307 307 INP. END POSITION Transmissor indutivo (S66), posição
STEER WHEEL final, direção
308 308 INP. END POSITION Transmissor indutivo (S67), posição
STEER WHEEL final, direção

401 401 INP. +24 V DC +24 V da bateria


402 OUT. +24 V DC +24 V da saída da chave
403 0V Bateria
404 404 INP. DRIVE CHOP- Controlador do transistor OK
PER OK
409 409 INP BATT INDI.+ + da bateria para o interruptor principal da
tensão (+24V)
410 INP BATT INDI. Lado + do shunt da bateria
CURRENT - (+)
411 INP BATT. INDI. -, - da bateria e lado - do shunt da bateria
CURRENT -

501 501 OUT DRIVE STEER Saída para o controlador do transistor


WHEEL DIR pela condução na direção do volante
502 502 OUT DRIVE FORK Saída para o controlador do transistor
DIR pela condução na direção dos garfos
503 503 OUT BRAKE 1 Freio mecânico (estágio 1)
504 504 OUT BRAKE 2 Freio mecânico (estágio 2)
505 505 OUT PUMP CON- Bomba hidráulica (K30)
TACTOR
506 506 OUT LOWERING Função de descida da válvula magnética
VALVE (Y41)
508 OUT HORN Buzina (H1)
509 OUT SPEED REF. Tensão de referência da velocidade para
VALUE o controlador do transistor

608 608 OUT MODE Saída para o controlador do transistor para a


SELECT seleção da faixa de parâmetros
610 OUT 24V DC Saída de +24 V para o monitor de pressão

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 8-37


Sistemas elétricos
Cartão eletrônico
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

Nº do Nº de Nome do sinal Função


terminal LED
701 701 +24 VDC STEER Alimentação para o motor de direção
SUPPLY
702 OV Bateria
703 OUT STEER Alimentação para o motor de direção
MOTOR +
704 OUT STEER Alimentação para o motor de direção
MOTOR -

Os nomes de sinais marcados por um sublinhado invertido possuem


o seguinte significado: Sinal ENT. GARFOS NO TOPO, por exemplo,
o sistema assume que os garfos estão no topo quando sinal está com
o LED baixo (0 V).

8-38 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Sistemas elétricos
Códigos de erro
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

8.14 Códigos de erro


O cartão lógico registra todos os códigos de erro (E101-E140) em um
registro de códigos de erro, juntamente com as configurações atuais
do horímetro. São armazenados os 80 erros mais recentes. Pressione
SW1 (SELECT) para visualizar o registro de códigos de erro quando a
alimentação estiver ligada. O erro mais recente é exibido
primeiramente. Suba pelos erros pressionando SW2 (UP).
Pressionando SW3 (DOWN) você pode percorrer pelos erros, códigos
de erro e configurações do horímetro na ordem em que foram
registrados. Caso nenhum botão seja pressionado em 20 segundos a
tela voltará a exibir o estado da bateria.

Nº do Tipo de erro Tela Efeito na


código empilhadeira
11 Servodireção limitada C011 Fica limitada em 50%
devido à alta temperatura

16 Potenciômetro do controle C016 A empilhadeira


de velocidade não está no poderá ser conduzida
ponto morto com a ao mover o
corrente ligada potenciômetro para o
ponto morto
19 Erro na área de C019 Ajuste os parâmetros
parâmetros, novos valores aplicáveis antes de
padrão foram carregados operar a máquina
27 Alimentação de tensão C027 -
desconectada
101 Erro no programa E101 A falha corta a
direção (rodas-livre
da empilhadeira)

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 8-39


Sistemas elétricos
Códigos de erro
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

Nº do Tipo de erro Tela Efeito na


código empilhadeira
102 Ocorreu um curto circuito E102 • Se a falha ocorrer em
em uma das saídas ao uma das saídas para a
aterramento direção ou para os freios,
a direção será
interrompida
103 Ocorreu um curto circuito E103 • Se a falha ocorrer nas
em uma das saídas para + saídas para a bomba
24 V hidráulica, a elevação
será bloqueada
• Se a falha ocorrer nas
saídas das outras funções
hidráulicas, a elevação e
a descida serão
bloqueadas
104 Falha no potenciômetro do E104 A falha corta a direção
acelerador ou suas (rodas-livre da
conexões empilhadeira)
107 O conversor transistorizado E107
cortou o conector principal
120 Células de memória que E120 A falha trava a direção e
deveriam manter os aciona os freios da
comandos de direção empilhadeira
121 A servodireção registra um E121
erro no transistor de saída
122 A servodireção esquenta E122
demais
123 A tensão de controle não E123
equivale à de referência
125 Falha no tacômetro de E125
direção ou nas suas
conexões
126 Falha nas conexões E126
ao motor de direção
127 Erro de comunicação com E127
o controle da direção
128 A servodireção trocou os E128
relés de segurança
(verifique erro de soma ou
falta de comunicação)
131 Erro no relé de segurança E131
140 Verificação incorreta de E140 A empilhadeira não
soma na memória do pode ser operada
programa

8-40 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Sistema hidráulico - 6000
Geral
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

9-Sistema hidráulico - 6000

9.1 Geral
O sistema hidráulico é formado por uma unidade hidráulica compacta,
que inclui uma válvula magnética para abaixar os garfos, uma válvula
de alívio e um monitor de pressão, assim como dois cilindros
telescópicos para elevar os garfos.

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 9-1


Sistema hidráulico - 6000
Geral
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

Pos. Designação Pos. Designação


A Motor elétrico da bomba J Tanque de óleo
B O-ring K Tubo de abastecimento
C Dispositivo de L Tampa
acoplamento
D Alojamento M Filtro
E Válvula limitadora de N Bomba
pressão
F Válvula O Bobina
G Anel de conexão P Válvula magnética
H Filtro Q Sensor de pressão
I Suporte R Válvula antirretorno

9-2 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Sistema hidráulico - 6000
Esquema hidráulico
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

9.2 Esquema hidráulico

9.3. Lista de Componentes

Símbolo Designação Função


1 Cilindro de elevação Elevação dos garfos
2 Válvula Válvula limitadora de pressão
3 Válvula Válvula reguladora de fluxo
4 Válvula Válvula antirretorno
M3 Motor Motor da bomba
P Bomba Bomba
S61 Monitor de pressão Força de frenagem
T Tanque Tanque
Y41 Válvula Descida dos garfos

© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 9-3


Sistema hidráulico - 6000
Descrição funcional
Código T Válido a partir do n° de série Data N° do pedido
378 987172- 26-09-2012 250492-040

9.4 Descrição funcional

9.4.1 Elevação dos garfos


Ao operar a alavanca de elevação dos garfos, o conector da bomba
fecha e liga o motor da bomba, que abastece óleo pela válvula
antirretorno (4) e para os dois cilindros que elevam a armação dos
garfos.

9.4.2 Descida dos garfos


Ao operar a alavanca de descida dos garfos, a válvula magnética Y41
abre completamente para permitir que o óleo nos tubos hidráulicos
retorne para o tanque de óleo através da válvula reguladora de fluxo
(3).

9.4.3 Monitor de pressão S61


A função do monitor de pressão é ajustar a força de frenagem
eletromagnética, dependendo da carga nos garfos, e alternar entre os
dois modos de parâmetro do regulador transistorizado.
O monitor de pressão abre quando a pressão hidráulica atinge uma
pressão correspondente ao peso de 800-900 kg nos garfos.

9-4 Manual de Serviço LSE200 © BT Europe AB


Sistema hidráulico - 6000
Descrição funcional
N° do pedido Data Válido a partir do n° de série Código T
250492-040 26-09-2012 987172- 378

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© BT Europe AB Manual de Serviço LSE200 9-5


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SE-595 81Mjölby
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