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FMe
MANUAL DE MANUTENÇÃO
PARA MÁQUINA MASTRO
RETRATIL STILL BRASIL
Manual de Serviços da FM-e
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Nome: __________________________________________________
Empresa: _______________________
Instrutor: ______________________
Anotações:
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Manual de Serviços da FM-e
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Índice
1 Segurança ............................................................................................................... 04
2 Transmissão.............................................................................................................. 05
3 Freio ........................................................................................................................ 08
3.1 Cilindro mestre ................................................................................................... 08
3.2 Freio da tração .................................................................................................... 08
3.3 Freio da eletromagnética .................................................................................... 09
3.4 Freio da roda de carga ........................................................................................ 11
4 Direção .................................................................................................................... 12
4.1 Descrição de funcionamento1 ............................................................................ 12
4.2 Sensor da coluna de direção ............................................................................... 13
4.3 Unidade servo ..................................................................................................... 14
4.4 Placa da direção .................................................................................................. 16
5 Hidráulica ............................................................................................................... 15
5.1 Válvula de comando ........................................................................................... 17
5.2 Tipos de Mastros........................................................................................... 19
5.2.1 Mastro PD ............................................................................................. 19
5.2.2.1 Mastro TR ........................................................................................ 20
8 Painel Display.......................................................................................................... 55
Altimetro 59
9 Mastro ..................................................................................................................... 60
9.1 Folga nas pistas .................................................................................................. 60
9.2 Correntes ............................................................................................................ 61
9.3 Terminais ............................................................................................................ 62
9.4 Regulagem das correntes .................................................................................... 62
9.5 Balanço lateral na elevação ................................................................................ 62
9.6 Analise das correntes .......................................................................................... 62
9.7 Garfos ................................................................................................................. 63
9.8 Suporte do mastro............................................................................................... 64
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1 - SEGURANÇA
A operação segura de empilhadeiras e outros equipamentos podem exigir experiência que o técnico de
manutenção eventualmente não possui. A operação com cargas em corredores estreitos e altas
elevações é um exemplo. Se necessário chame um operador qualificado.
Para trabalhar com segurança, porte-se como um pessimista. Pense em todas as possibilidades de risco.
Acredite que uma corrente pode romper justamente quando você estiver embaixo da carga.
Coloque avisos que o equipamento está em reparos e não pode ser operado. Desconecte a bateria ou
levante a roda de tração. Calce as outras rodas.
Bloqueie o dispositivo de elevação de carga, mastro ou chassi se tiver que trabalhar embaixo destes
elementos. Sob determinadas condições, o óleo dos cilindros pode retornar ao tanque e os garfos
descerão bruscamente quando os calços forem retirados.
Faça reparos e testes em áreas livres e permitidas. Um fio invertido ou acionamento indevido pode
esmagar alguém contra uma parede ou obstáculo próximo.
Avalie os riscos de incêndio e providencie um extintor, se for o caso. Não use chama para ver o nível
do eletrólito na bateria nem use esmeril ou processo que gere faíscas - pode haver explosão. Use
aguarrás para fazer limpeza.
Não subestime os riscos de choques elétricos. A corrente contínua "gerada" nas baterias pode ser mais
perigosa que a alternada. Mesmo correntes baixíssimas podem ser mortais. Não trabalhe se tiver
ferimentos expostos, nestas partes, o isolamento elétrico parcial que a pele oferece não existe.
Use os equipamentos de proteção individual recomendado para cada serviço (óculos, luvas etc.).
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2 - TRANSMISSÃO
2.1 – Descrição de funcionamento
O redutor de velocidades tem um par de engrenagens helicoidais e pinhão e coroa espirais (Fig.2.0).
A engrenagem menor pos.06 é fixada ao eixo do motor e transmite a rotação para o pinhão através da
engrenagem maior pos.07. O pinhão transmite a rotação para a coroa, que é fixada ao eixo da roda.
Acione a máquina por alguns segundos para aquecer o óleo , antes da troca.
Os pontos de nível e dreno são mostrados na figura ao lado abaixo.
Enchimento/Nível Dreno
Óleo recomendado:
- Máquinas Standard: SAE80 (0°C = 40ºC)
- Máquinas frigoríficas: SAE75W90 (-40ºC)
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Bujão de
enchimento
e nível
Remova o freio
Remova o motor .
2.2.1 - Descrição
As escovas devem ser trocadas ao atingir 20mm, isto corresponde a 50% do seu comprimento original
(40 mm).
O motor também possui sensor de temperatura que é indicado através de falha no display.
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3 - FREIO
3.1 - CILINDRO MESTRE
Quando o pedal é calcado, a haste (pos.1 fig 1) desloca o êmbolo e este leva a mola (pos.5 fig
1) que empurra a peça da (pos.1 fig 2) , fechando a passagem para o reservatório.
O óleo sob pressão é obrigado a escoar pela tubulação até o cilindro que atua o disco de freio.
Ao cessar a força no pedal, a pressão diminui e a mola de retorno da alavanca que aciona o
disco faz o óleo retornar ao cilindro mestre.
O pedal de freio tem um batente fixo na posição superior. A folga entre a posição limitada pelo
batente é aquela na qual o êmbolo do cilindro começa a ser deslocado é chamada de curso
"morto". Este curso garante que a haste não está comprimindo o pistão quando o pedal está na
posição de repouso.
ATENÇÃO: Com o pedal "solto", a haste não deve comprimir o pistão nem ser
tracionada pela alavanca. Movimente a haste com a mão e sinta se está livre.
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3.2.1 – Funcionamento
A porca (9), ajusta a distância de frenagem e os parafusos (10) juntamente com a porca (11) ajusta a
folga do freio.
- Desligue a maquina
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O disco de freio deve ser trocado quando a folga atingir 0,45 mm e não mais poderá ser ajustada.
- Solte os três parafusos M8x55.
- Solte o conector X1 e remova a bobina
- Remova o disco de freio
O disco de freio novo possui 8mm de espessura e deve ser trocado ao atingir 6mm.
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3.4.1 - Regulagem
4- Aperte a porca 3.
ATENÇÃO:
Esta folga é denominada “CURSO MORTO” e é fundamental para o bom funcionamento do freio.
As lonas de freio devem ser trocadas ao atingir a espessura mínima de 2mm.
Em alguns casos a falta do curso morto do freio, pode causar entrada de ar no circuito.
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4 - DIREÇÃO
4.1 - Descrição de funcionamento
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Descrição de funcionamento
A1 = Armadura
D1 = Campo 1 para rotação para direita
DR = Campo 2 para rotação para esquerda
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Assegure-se que os torques de aperto dos parafusos sejam os corretos (veja ilustração) e tencione a
corrente quando a unidade servo direção estiver completamente montada.
Verifique se a direção se move livremente e não produz nenhum ruído.
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4.3.2 - Desmontagem dos rolamentos
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5 - HIDRÁULICA
Para o entendimento desta seção, é necessário conhecimento dos símbolos e do funcionamento dos
componentes como visto no curso básico.
Na fig. acima. temos a representação do comando para FMe com um módulo para "corretor lateral".
Cada módulo direcional tem seu carretel ligado a uma chave fim-de-curso , que sinaliza ao controlador
da bomba, qual a função que está sendo habilitada. Na elevação, a bomba só é acionada na subida, nos
outros movimentos, é ligada nos dois sentidos de deslocamento da alavanca.
Com todas as alavancas do comando hidráulico em posição de repouso, o óleo flui para o reservatório
(se a bomba estiver ligada). Em funcionamento normal, o deslocamento inicial de alavanca liga a
bomba e o óleo passa livremente para o tanque. Continuando o deslocamento, uma parte da vazão é
dirigida ao cilindro enquanto outra continua sendo descarregada no tanque. Se o carretel é levado ao
extremo de seu curso, toda a vazão vai para o cilindro.
A vazão de óleo levada ao cilindro é regulada pelo curso da alavanca e é proporcional ao giro da
bomba que por sua vez é controlada por uma controladora de tensão por pulsos de PWM.
Recomendamos não desmontar esta válvula. Se isto for absolutamente necessário, tome os cuidados a
seguir:
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Empurre o carretel para dentro do corpo até que um dos anéis de vedação (ver fig.4) possa ser
removido. Puxe o carretel por este lado. Remova o outro anel;
Para montar, coloque um anel "O", introduza o carretel pelo lado oposto até que a ranhura do outro
seja visível. Monte o segundo anel e puxe o carretel. Estes cuidados evitam que as arestas cortem
os anéis. Lubrifique com óleo todos os componentes antes da montagem;
Se for detectado vazamento pelas extremidades do carretel ou entre as faces dos módulos, pode ser
necessário trocar as vedações.
Com manômetro acoplado ao módulo de entrada, ajuste o parafuso da válvula até obter a pressão
necessária para elevar a carga nominal no segundo estágio. Observe o valor da pressão enquanto a
carga é elevada. Retirar a carga e elevar os garfos ao máximo. Ajustar o parafuso de maneira a obter
uma pressão de alívio 08 % acima da observada anteriormente.
Regulagem inadequada ou defeitos podem acarretar fugas de óleo para o retorno, diminuindo a
velocidade na elevação, principalmente. Com a alavanca de elevação toda acionada, não deve haver
retorno para o tanque pela mangueira ligada ao filtro (o uso de um pedaço de mangueira transparente
facilita a observação).
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Devido ao tipo de construção, sempre existe um pequeno vazamento interno nos módulos direcionais,
que ocasiona deslocamentos dos cilindros. Isto pode ser observado mais facilmente na elevação e gera
reclamações dos usuários. Consideramos como admissível um vazamento tal que, com a carga nominal
máxima nos garfos e no primeiro estágio, o deslocamento observado em 5 minutos não ultrapasse 18
mm.
5.2.1 – MASTRO PD
O mastro PD é um mastro Triplex e tem características próprias que o identificam, como segue:
- Não é mais produzido desde 10/2004;
- Altura máxima de trabalho = 8700mm;
- Viga externa em formato J e internas em formato C;
- Cilindros laterais expostos na face traseira do mastro;
- Travessa de afastamento superior feita em viga soldada com formato em C.
- Correntes de elevação do cilindro central são guiadas na mesma linha do cilindro central, com guia
de mangueiras em sua lateral.
- As correntes de elevação do segundo estágio estão rente e atrás do terceiro perfil ou viga interna;
- Contém “pedras de atrito”, ou seja, tem blocos de bronze que têm que ser ajustados para corrigir a
folga do mastro;
- Os rolamentos têm que ser engraxados periodicamente.
A torre de elevação PD usa um cilindro central que eleva os garfos sem mover os quadros do mastro
no chamado primeiro estágio (ou elevação livre). Quando sua extensão total é atingida, os dois
cilindros laterais começam a se mover. Deste ponto em diante estamos no segundo estágio.
Um dos cilindros laterais tem a haste vazada, servindo de condutor de óleo para o cilindro central.
Uma mangueira liga a extremidade superior da haste ao cilindro central.
O outro cilindro lateral tem um sistema que amortece a passagem do segundo para o primeiro estágio
quando o conjunto desce. A regulagem deste amortecimento é feita pelo parafuso na sua parte inferior
e é conseguida por tentativas. A finalidade é evitar o choque entre os quadros.
Na parte superior das camisas existem parafusos de sangria para retirada do ar aprisionado.
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Valores de regulagem “ S “ 24 V 48 V
5.2.1.3 - GAXETAS
Os cilindros de elevação são de simples ação com vedação na haste. As gaxetas foram definidas após
longo período de experiência.
Na remoção dos elementos de vedação encaixados em ranhuras, use ganchos e hastes de alumínio ou
latão.
As gaxetas novas devem ser montadas com o auxílio da ferramentas especiais.
Lubrifique as vedações e alojamentos com óleo hidráulico antes da montagem.
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5.2.2.1 – O MASTRO TR
O mastro TR é um mastro Triplex e tem características próprias que o identificam, como segue:
- Começou a ser produzido em 2002;
- Altura máxima de trabalho dos garfos = 11.525mm;
- Vigas perfis do mastro em formato H;
- Cilindros laterais estão colocados lateralmente na área de proteção do perfil H do mastro;
- Travessa de afastamento superior em ferro forjado, importada.
- Mangueiras do acessório são guiadas na mesma linha do cilindro central, com a guia das correntes
do porta-garfos em sua lateral.
- As correntes de elevação do segundo estágio estão rente e atrás do terceiro perfil ou viga interna;
- Não contém “pedras de atrito”
- Os rolamentos não necessitam ser engraxados periodicamente, pois são blindados.
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O cilindro central é responsável pela elevação livre do primeiro estágio sem que inicie a subida
do segundo estágio. O cilindro central também é responsável pelo amortecimento da transição do
primeiro estágio para o segundo estágio (subida). Este amortecimento é hidráulico e não afeta a
velocidade de subida dos garfos.
Na figura 1 temos uma visão do cilindro central, onde:
1 - Raspador;
2 - Gaxeta da tampa ou cabeçote do cilindro;
3 - Parafuso para sangria de ar*;
4 - Tampa ou cabeçote do cilindro;
5 - O’ring de vedação entre tampa e cilindro;
6 - Haste ou pistão;
7 - Cilindro;
8 - Cabeçote da Haste;
9 - Gaxeta do cabeçote da Haste;
10 - Guia
Funcionamento:
O óleo hidráulico entra no cilindro pelo orifício inferior, preenchendo através do orifício “A” toda a
cavidade posterior ao cabeçote da haste. A pressão nas áreas inferior e superior do cabeçote da haste
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são iguais durante toda a subida da haste até o momento em que o orifício “A” se fechar, devido ao seu
encontro com a tampa do cilindro 4. A partir deste ponto, a elevação cria, entre as duas gaxetas, uma
área de alta pressão, criando uma resistência à continuação da elevação, um freio hidráulico. Para
permitir o avanço da ascensão, o cabeçote da haste é provido de um pequeno orifício “B” em sua
lateral, que permite o alivio lento desta alta pressão, em direção ao óleo que se encontra na região
inferior da haste, até sua descarga completa.
No momento da descida, para não criar uma região de vácuo, a cavidade superior entre o
cilindro e a haste é preenchida de óleo através dos canais encontrados na figura 4 e detalhe, onde existe
um parafuso oco que serve de sede para uma esfera. Este conjunto,impede o fluxo do óleo no sentido
alto-baixo, mas permite o fluxo no sentido baixo-alto.
O cilindro maciço ou aquele que tem conexão somente em seu lado inferior, tem a
responsabilidade de auxiliar no paralelismo da elevação e principalmente, na redução de velocidade no
momento de transição do segundo estágio para o primeiro, impedindo que haja impacto mecânico
entre os estágios.
Na figura 3 temos uma visão do cabeçote do cilindro maciço, onde:
1 – Orifício de regulador;
2 – Cabeçote da haste;
3 – Cilindro do cabeçote;
4 – Mola;
5 – Anel de segurança;
A – Entrada do cilindro;
B – Câmara de compressão.
ATENÇÃO:
LEMBRAR QUE OS TRES CILINDROS ESTÃO LIGADOS, EM FORMA “PARALELA”, ISTO
IMPLICA QUE, EM OCORRENDO UMA RESISTENCIA MECÂNICA EM UM DOS ESTÁGIOS, O
OUTRO ESTÁGIO ATUA.
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Tipo de
Montado em ID.
válvula
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Esta é uma válvula de controle de fluxo de óleo hidráulico, que tem a função de regular a
velocidade de descida do mastro. Ela se encontra no bloco divisor de fluxo, área posterior inferior do mastro.
A velocidade de descida para a qual esta válvula é designada em seu pré-ajuste de fábrica, é de no
máximo 60 cm por segundo.
Se for necessária a desmontagem desta válvula, por motivo de manutenção ou troca, verificar a
medida de compressão da mola desta válvula e após o conserto, limpeza ou inspeção, certificar-se que a
compressão da mola está, como estava anteriormente. Este ajuste é travado com contra-porca e deve ser feito de
forma segura.
Resistência ao fluxo e ação congestionante na placa da válvula na direção do fluxo B ----> F (direção de
escape) é provocada em sua ação, em condições normais de trabalho, pela contra-pressão da mola: a válvula
permanece aberta. Havendo ruptura da tubulação, a carga do fluxo aumenta, suplantando a pressão da mola,
provocando imediato fechamento da válvula.
A placa da válvula contém um pequeno furo, através do qual, independentemente do tamanho da carga, um
fluxo de óleo pode fluir de B ---> F, assim fazendo a carga descer lentamente ao solo.
Função
A tarefa dessa válvula de segurança consiste em evitar uma não controlável rápida queda da carga, em caso de
ruptura da tubulação.
A segurança contra ruptura da tubulação é uma válvula, cujo disco em estado de repouso é levantado da base
da válvula por uma mola, liberando um fluxo transversal com altura regulável.
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1: Tampa do pistão
2: Base do cilindro
3: Válvula de segurança
4: Placa da válvula
1: Tampa do pistão
O modelo 1 é usado no cilindro oco conexão superior e inferior. O modelo 2 é usado em tamanhos diferentes,
no cilindro maciço e no cilindro central. O item 3 é uma chave especial necessária para extração do modelo 1.
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Este cilindro desloca o suporte do mastro fazendo o movimento de avanço e recuo da carga. Para evitar
impactos que podem comprometer a estabilidade da carga, o motor da bomba
Com carga nominal máxima nos garfos, ajuste os batentes (parafusos) da alavanca do comando para
obter um tempo de 5 segundos tanto no avanço como no recuo.
5.3.2 - GAXETAS
A vedação da haste é do tipo em "U", de poliuretano. A da camisa é de TEFLON com fibra de vidro e
veda nos dois sentidos. Esta gaxeta tem um anel interno tipo "O ring" que comprime o anel externo de
TEFLON contra a camisa, garantindo a vedação mesmo sob baixas pressões.
A troca da vedação da haste deve ser feita com o auxílio da ferramenta especial.
Os serviços realizados neste cilindro podem representar graves riscos de acidentes se não forem feitos
com atenção.
Não aumente o curso, não altere a regulagem do olhal, não retire peças internas nem troque por
outras de números diferentes das originais.
Consulte a Engenharia se necessitar fazer serviços que envolvam estes tópicos.
A parte roscada da haste não deve estar mais que 8 mm fora do olhal.
A medição das velocidades de inclinação devem ser feitas com carga nominal
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Velocidade Tempo num sentido (100mm)
m/s Segundos
0,04 2,5
5.5.1 - GAXETAS
São empregadas gaxetas tipo "U", de poliuretano, para vedação na haste e na camisa.
A troca das vedações deve ser feita com ferramentas especiais.
Troque sempre o conjunto completo de vedação, incluindo guia, gaxeta, raspador e anel "O".
Não deixe lábios ou superfícies de vedação atritarem contra arestas ou partes com rebarbas.
5.8 - DIAGRAMAS
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5.8.1 – PD
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5.8.1 – TR
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6 - CONTROLADOR ZAPI
Características principais
Conexões
Proteção Térmica
Uma seqüência correta de ligação é necessária ao ligar a maquina. Nenhum comando pode ser
acionado antes de ligar a chave de contato.
Contactor principal
Agentes externos
O controlador é protegido contra a sujeira e spray de líquidos com uma proteção de grau IP54.
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• As falhas são mostradas uma por vez, enquanto estiverem presentes. As falhas são mostradas em
código com formato FEXY, onde X e Y são dígitos.
• Quando a falha for referente a tração o dígito da dezena (X) será 1, quando for referente a bomba
será 2, e quando for referente a direção, o dígito será 3. Ou seja:
Falhas da tração
FE10 Escova da tração
FE11 Termostato da tração
... ...
Falhas da bomba
FE20 Escova da bomba
FE21 Termostato da bomba
... ...
Falhas da direção
FE30 Escova da direção
FE31 Termostato da direção
Verifique:
- Contactor principal
- Ligação do contactor
- Troque o contactor
Verifique:
- Algum componente ligado antes de ligar a maquina.
- Custo da ligação do controlador.
- Troque o controlador.
Verifique:
- Micro do acelerador
- Micro do H.Mastro
- Problema na fiação
- Troque a acelerador
Verifique:
- Micro do freio.
- Troque o controlador.
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Falta do sinal da placa da direção
Verifique:
- Fusível da placa da direção
- Escovas da coluna de direção
- Verificar sinal no ponto X1.2 (L9) no controlador ZAPI. Deve ser de 1 a 2 V
- Troque o controlador ZAPI
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- Teach in incorreto
- Acelerador com defeito
- Controlador com defeito
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- Verifique cabos de potencia
- Troque controlador
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6.2 - Fluxograma de uso do Hand-Set
Caso exista alguma falha no equipamento, o nome da falha irá aparecer em seguida conforme o
exemplo abaixo
* ALARM *
STEER SENSOR KO
Neste caso pressione a tecla Enter por 1 seg. A mensagem abaixo irá aparecer.
* MAIN MENU *
PARAMETER CHANGE
* MAIN MENU *
MOTOR DATA
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Acionando as setas para cima ou para baixo você terá acesso aos diversos programas.
Pressionando a tecla Enter você poderá acessar o programa escolhido conforme abaixo..
* MAIN MENU *
PARAMETER CHANGE Pag. 29
ENTER
ROLL
* MAIN MENU *
TESTER Pag. 30
ENTER
ROLL
* MAIN MENU *
SAVE PARAM Pag. 31
ENTER
ROLL
* MAIN MENU *
RESTORE PARAM Pag. 31
ENTER
ROLL
* MAIN MENU *
ALARMS Pag. 32
ENTER
ROLL
* MAIN MENU *
PROGRAM VACC Pag. 33
ENTER
ROLL
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Controlador de tração:
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Controlador de bomba:
OUT
Após alterado os valores pressione a tecla a mensagem abaixo irá aparecer:
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6.2.2 - TABELA DE TESTE
* MAIN MENU * Para acessar a tabela de testes, pressione a tecla Enter.
TESTER
ENTER
Controlador de tração:
TESTE DESCRIÇÃO UNIDADE
Controlador de bomba:
TESTE DESCRIÇÃO UNIDADE
ENTER
ENTER
Para salvar os parâmetros pressionar a
OVERWRITE DATA? tecla ENTER, caso deseje cancelar,
YES=ENTER NO=OUT pressionar a tecla OUT
ENTER
ENTER
Para alterar os parâmetros existentes,
ARE YOU SURE ? pressione a tecla ENTER. Caso deseje
YES=ENTER NO=OUT cancelar, pressionar a tecla OUT
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ENTER
Nome da falha
STEER SENSOR KO
0003 h #30 27°C
Temperatura do dissipador de
calor
Para verificar os demais defeitos, você pode selecionar através das setas.
CLEAR LOGBOOK
YES=ENTER NO=OUT
Para apagar os defeitos armazenados, pressione a tecla ENTER. Para cancelar pressione a tecla OUT.
Caso pressione a tecla ENTER a mensagem abaixo irá aparecer, indicando que os defeitos foram
apagados.
LOGBOOK CLEARED
(PRESS OUT)
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ENTER
ENTER
Ao pressionar a tecla ENTER, a tela abaixo irá aparecer mostrados os valores (Mínimo/Máximo) de
ajuste.
Pressione o acelerador até o final. Em seguida pressione a tecla OUT. A tela abaixo irá aparecer
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* CONFIG MENU *
SET OPTIONS Pagina 35
ENTER
ROLL ROLL
ROLL
ENTER
THOTTLE Y POINT
NOT 20%
AVAILABLE
Não disponível
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ROLL
* HOUR COUNTER *
RUNNING/KEYON Ajuste do horímetro do controlador. Padrão
Still: Key on
ROLL
* BRUSHES SWITCH *
PRESENT Contato das escovas: Presente
ROLL
* ENABLE SWITCH *
PRESENT Micro do acelerador: Presente
ROLL
AUXILIAR FUNCTION
HIDRO CONTACTOR Contactor para hidráulica: Não usado
ROLL
ROLL
QUICK INVERSION
Não Usado: Deixar em OFF
OFF
ROLL
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Ligue a máquina
VOCÊ TAMBÉM PODE CRIAR UM ATALHO EM SEU LAP TOP PARA PODER ACESSAR
O PROGRAMA.
OBS. É PRECISO TER O STEDS INSTALADO.
Procedimento:
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7.1 - TELA INICIAL
MENUS DO PROGRAMA
Controller /\ w Controlador
Save /\ s Salvar dados do controlador em arquivo no Pc.
Restore /\r Carregar dados de novo no controlador
Browse /\z Visualizar o arquivo
About /\b Dados sobre o software, versão, etc.
Restart /\e Refazer a conexão com o controlador.
Exit /\W Sair do programa.
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Nos menus existem teclas de atalho para cada posição, por exemplo, /\P. O símbolo /\ significa ALT, e o P
os parâmetros, logo /\P quer dizer ALT + P e dá acesso direto aos parâmetros.
Estas teclas de atalho não podem mais ser utilizadas depois que se estiver dentro dos menus.
1 - Abrir o programa e pressionar a tecla ENTER 2 - Através das setas do teclado, selecione Utility
e em seguida Change Param
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3 – Digite um comentário e pressione a tecla 4 – A tela abaixo irá aparecer indicando que esta
ENTER armazenando os dados
1 – Selecione em File e em seguida Restore 2 – Pressione a tecla ENTER. A tela abaixo irá
aparecer. Selecione o arquivo desejado, por ex.
CURSO 2 e pressione a tecla ENTER.
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7.5 - TABELA DE TESTES
3 – Agora você pode selecionar o item a ser 4 – Ao pressionar por exemplo a chave frente/ré
testado através das setas do teclado. Para testa-lo na máquina a tela irá mudar de OFF par ON,
basta acionar o componente na máquina. Por conforme abaixo. Para sair pressione ESC.
exemplo Chave frente e ré.
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1 - Selecione Utility e em seguida Program Vacc 2 – Pressione a tecla ENTER. A tela abaixo irá
aparecer mostrando os valores de ajustes atuais.
Pressione ENTER novamente para continuar.
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1 – Selecione Utility e em seguida View Alarm 2 – Pressione a tecla ENTER, irá aparecer as
Logbook. últimas falhas armazenadas, juntamente com as
horas em que a falha ocorreu e a temperatura do
dissipador de calor.
Pressione ESC para sair da tela.
1 – Selecione Utility e em seguida Clear Alarm 2 – Pressione a tecla ENTER para aparecer a tela
Logbook. abaixo e pressione novamente ENTER para
apagar as falhas armazenadas.
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8- PAINEL DISPLAY
Altímetro
Frigorífico
Indicador de falhas
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Farol Ré
Farol Frente
Estrobo
Funções extras
Aquecimento do banco
Programação do altímetro
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Funcionamento
Falhas
• As falhas são mostradas uma por vez, enquanto estiverem presentes. As falhas são mostradas em
código com formato FEXY, onde X e Y são dígitos.
• Quando a falha for referente a tração o dígito da dezena (X) será 1, quando for referente a bomba
será 2, e quando for referente a direção, o dígito será 3.
Falhas da tração
FE10 Escova da tração
FE11 Termostato da tração
... ...
Falhas da bomba
FE20 Escova da bomba
FE21 Termostato da bomba
... ...
Falhas da direção
FE30 Escova da direção
FE31 Termostato da direção
Frigorífico
• Aquecimento da máquina é ligado quando a máquina está abaixo de 4ºC e após ligado só desliga
em uma temperatura acima de 15ºC.
• aquecimento do banco pode ser desligado através do botão.
Acessórios
• Ao apertar o botão correspondente ao acessório, este muda de estado a cada apertar do botão. O
último estado dos acessórios, ligado ou desligado, ou automático no caso dos faróis, é armazenado
de forma que a máquina pode ser desligada, que ao ligar novamente, a situação anterior é mantida.
Faróis automáticos
• Os faróis têm o modo automático. Neste modo o farol aceso é o correspondente ao sentido de
translação da máquina.
• O modo automático é ativado ao manter apertados simultaneamente os dois botões. O led
correspondente ao farol aceso, no modo automático, irá piscar indicando este modo. Para sair dele,
basta apertar um dos botões do farol.
Indicador de posição
• Caso a máquina possua sensor de posição, o indicador mostrará qual direção a roda de tração irá se
deslocar.
• Ao mudar o sentido da máquina, o indicador mudará para posição oposta.
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Altímetro
• O altímetro marca a altura em que o garfo se encontra. Para sua utilização é necessário configurar o
valor de altura inicial, que é o a altura em que o garfo se encontra no fim do primeiro estágio.
Configuração do valor inicial
• Após elevar o garfo até o fim do primeiro estágio, manter pressionado os dois botões
h e PRG para entrar no modo de programação. O dígito menos significativo (milímetro) irá
piscar, indicando o modo de programação.
• O valor é incrementado, a cada vez que é apertado o botão h . Este valor pode ser ajustado com
acréscimos de 1, 10, 100 e 1000. Para escolher o acréscimo, basta apertar em PRG .
• Manter pressionado os dois botões h e PRG até que os mostradores parem de piscar para
finalizar programação e armazenar o valor inicial. Caso isso não seja feito, a programação é
finalizada após um tempo, sem armazenar o valor inicial.
• OBS: toda vez que o valor inicial é configurado, as paradas pré-selecionadas são apagadas.
Parada programada
• Eleve o garfo até a altura desejada depois aperte os botões h e PRG , até que os
mostradores comecem a piscar.
• Selecione o número da parada apertando o h , eleve o garfo até a altura que deseja que ele pare,
depois mantenha o PRG pressionado, até que apareça novamente o número de parada, para
armazenar o valor.
• Para sair da programação, manter pressionados os dois botões h e PRG .
• OBS: na programação de parada, a elevação não é cortada nas paradas.
Operação
• O altímetro mostra o valor da altura do garfo em milímetros, ao atingir um valor igual ou acima do
armazenado na parada selecionada, a elevação é cortada por uns instantes, depois é liberada.
• A seleção da parada é feita apertando o h . Ao selecionar o nível de parada, é mostrado o nível
armazenado e o seu valor (altura), depois os mostradores voltam a resgistrar
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ALTIMETRO - MASTRO
O altímetro funciona a partir de um sensor gerador de pulsos (ENCODER).
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9 - MASTRO
9.1 - Folga Nas Pistas
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9.2 - Correntes
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9.3 - Terminais
Atente para a correta posição dos componentes como mostrado na fig.2. A arruela esférica e a cônica,
desde que montadas corretamente, eliminam esforços excessivos nos elos laterais das correntes. A
"meia-porca" deve ser colocada antes da porca. Não submeta a corrente a esforços de torção quando
apertar as porcas dos terminais. Não esqueça o contrapino.
Os terminais estão sujeitos a grandes forças e são fabricados com aço-liga de altíssima resistência.
Peças não originais podem romper em uso com conseqüências desastrosas.
A corrente do primeiro estágio deve ser ajustada no terminal roscado de maneira que a distância da
parte superior do porta-garfos ao chão esteja entre 555 e 565 mm. O curso deve ser limitado pelo
cilindro e não pelo suporte dos garfos. Os batentes da plataforma dos garfos não devem encostar na
travessa do mastro.
As correntes do segundo estágio devem ser reguladas pelo terminal no mastro externo de forma que as
extremidades inferiores de todos os mastros fiquem alinhadas. As duas correntes devem ficar
igualmente tencionadas. O curso do segundo estágio também deve ser limitado pelos cilindros. A
travessa inferior do mastro interno não deve tocar na travessa inferior do mastro médio.
Se ao chegar ao final do curso de elevação, o mastro jogar lateralmente, é provável haver folga entre a
haste de um cilindro lateral e a travessa onde as hastes encostam. Use arruelas para eliminar as folgas.
Corrosão
Durante a inspeção certifique-se que a tenha um filme de óleo na superfície externa da corrente.
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Fadiga
Juntas travadas
Pinos desalinhados
A falta de lubrificação pode causar travamento dos pinos e com isso a perda de resistência.
Observe as correntes de acordo como a figura ao lado. Se
ela apresenta esta característica as correntes devem ser
trocadas.
9.7 - GARFOS
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Torre – Importada
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