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Empilhadeira

Manual de ServiçoMastro Retrátil


Técnico FMX

FMe – STILL BRASIL

FMe

MANUAL DE MANUTENÇÃO
PARA MÁQUINA MASTRO
RETRATIL STILL BRASIL
Manual de Serviços da FM-e
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Nome: __________________________________________________

Empresa: _______________________

Data Início: _____ /______ /______

Data Término: _____ /______ /_____

Instrutor: ______________________

Anotações:

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Manual de Serviços da FM-e
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Índice

Item Descrição Página

1 Segurança ............................................................................................................... 04
2 Transmissão.............................................................................................................. 05

3 Freio ........................................................................................................................ 08
3.1 Cilindro mestre ................................................................................................... 08
3.2 Freio da tração .................................................................................................... 08
3.3 Freio da eletromagnética .................................................................................... 09
3.4 Freio da roda de carga ........................................................................................ 11
4 Direção .................................................................................................................... 12
4.1 Descrição de funcionamento1 ............................................................................ 12
4.2 Sensor da coluna de direção ............................................................................... 13
4.3 Unidade servo ..................................................................................................... 14
4.4 Placa da direção .................................................................................................. 16
5 Hidráulica ............................................................................................................... 15
5.1 Válvula de comando ........................................................................................... 17
5.2 Tipos de Mastros........................................................................................... 19
5.2.1 Mastro PD ............................................................................................. 19
5.2.2.1 Mastro TR ........................................................................................ 20

6 Controlador Zapi ................................................................................................... 32


6.1 Código de falha .................................................................................................. 36
6.2 Fluxograma do uso do hand-set.......................................................................... 38
6.2.1 Tabela de parâmetros....................................................................................... 40
6.2.2 Tabela de teste.................................................................................................. 42
6.2.3 Salvar parâmetros registrados.......................................................................... 43
6.2.4 Restaurar parâmetros........................................................................................ 43
6.2.5 Análise das falhas armazenadas....................................................................... 44
6.2.6 Teach-in do acelerador (Hand-set)................................................................... 45
6.2.7 Ajustes especiais.............................................................................................. 46
7 Programação Através do Lap Top........................................................................ 48

8 Painel Display.......................................................................................................... 55
Altimetro 59
9 Mastro ..................................................................................................................... 60
9.1 Folga nas pistas .................................................................................................. 60
9.2 Correntes ............................................................................................................ 61
9.3 Terminais ............................................................................................................ 62
9.4 Regulagem das correntes .................................................................................... 62
9.5 Balanço lateral na elevação ................................................................................ 62
9.6 Analise das correntes .......................................................................................... 62
9.7 Garfos ................................................................................................................. 63
9.8 Suporte do mastro............................................................................................... 64

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1 - SEGURANÇA

A operação segura de empilhadeiras e outros equipamentos podem exigir experiência que o técnico de
manutenção eventualmente não possui. A operação com cargas em corredores estreitos e altas
elevações é um exemplo. Se necessário chame um operador qualificado.

Para trabalhar com segurança, porte-se como um pessimista. Pense em todas as possibilidades de risco.
Acredite que uma corrente pode romper justamente quando você estiver embaixo da carga.

Coloque avisos que o equipamento está em reparos e não pode ser operado. Desconecte a bateria ou
levante a roda de tração. Calce as outras rodas.

Bloqueie o dispositivo de elevação de carga, mastro ou chassi se tiver que trabalhar embaixo destes
elementos. Sob determinadas condições, o óleo dos cilindros pode retornar ao tanque e os garfos
descerão bruscamente quando os calços forem retirados.

Faça reparos e testes em áreas livres e permitidas. Um fio invertido ou acionamento indevido pode
esmagar alguém contra uma parede ou obstáculo próximo.

Avalie os riscos de incêndio e providencie um extintor, se for o caso. Não use chama para ver o nível
do eletrólito na bateria nem use esmeril ou processo que gere faíscas - pode haver explosão. Use
aguarrás para fazer limpeza.

Não subestime os riscos de choques elétricos. A corrente contínua "gerada" nas baterias pode ser mais
perigosa que a alternada. Mesmo correntes baixíssimas podem ser mortais. Não trabalhe se tiver
ferimentos expostos, nestas partes, o isolamento elétrico parcial que a pele oferece não existe.

Use os equipamentos de proteção individual recomendado para cada serviço (óculos, luvas etc.).

Leia atentamente o manual de operações da máquina antes de iniciar qualquer serviço.

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2 - TRANSMISSÃO
2.1 – Descrição de funcionamento

O redutor de velocidades tem um par de engrenagens helicoidais e pinhão e coroa espirais (Fig.2.0).
A engrenagem menor pos.06 é fixada ao eixo do motor e transmite a rotação para o pinhão através da
engrenagem maior pos.07. O pinhão transmite a rotação para a coroa, que é fixada ao eixo da roda.

2.1.2 - Troca de Óleo da Transmissão

A primeira troca de óleo deve ser feita com 500hs.


As próximas trocas com 2000hs. Em caso de máquinas frigoríficas trocar com 1000hs.

Acione a máquina por alguns segundos para aquecer o óleo , antes da troca.
Os pontos de nível e dreno são mostrados na figura ao lado abaixo.

Enchimento/Nível Dreno

2.1.3 – Óleo da transmissão FIG.01

A transmissão possui um volume de 3,6 litros de óleo.

Óleo recomendado:
- Máquinas Standard: SAE80 (0°C = 40ºC)
- Máquinas frigoríficas: SAE75W90 (-40ºC)

2.1.4 – Rolamento direcional

O Rolamento direcional deve ser lubrificado a cada três meses.


A lubrificação é feita através dos pinos graxeiros pos.3 da fig..03
Lubrifique o rolamento com graxa a base de lítio consistência 2.

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Bujão de
enchimento
e nível

4.1.5 - Remoção da transmissão.


FIG. 2.0
2.1.5 –
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2.1.5 - Remoção da transmissão

Eleve a máquina 230 mm pelo lado da tração.

Remova o freio

Remova a roda de tração.

Remova o motor .

Segure a transmissão com auxilio de uma talha.

Solte os seis parafusos de fixação pos..5

Desça lentamente a transmissão e remova o conjunto por baixo.

Para remontagem , siga o processo inverso ao da montagem .

Observe o torque dos parafusos apresentados na figura 2.0.

2.2 - Motor De Tração

2.2.1 - Descrição

O motor usado na FMP é do tipo “SHUNT” e trabalha com tensão de 48V.


O induzido e a bobina de campo são controlados separadamente através do controlador eletrônico.
A rotação é iniciada pela aplicação da voltagem no induzido (Armadura), e excitação da bobina de
campo com 34 – 17A
Assim que a voltagem do induzido é igual a da bateria , a corrente do campo é reduzida e por
conseqüência aumenta a velocidade de rotação
Este motor possui sensor de temperatura e indicador de desgaste das escovas.

2.2.1.1 - Indicador de desgaste das escovas.

As escovas devem ser trocadas ao atingir 20mm, isto corresponde a 50% do seu comprimento original
(40 mm).

2.2.1.2 - Sensor de Temperatura.

O motor também possui sensor de temperatura que é indicado através de falha no display.

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3 - FREIO
3.1 - CILINDRO MESTRE

Recebe o esforço mecânico e o transforma em pressão hidráulica. Na posição de repouso o


óleo do reservatório pode entrar no cilindro compensando eventuais vazamentos e maior
deslocamento de fluido quando a lona se desgasta.

Quando o pedal é calcado, a haste (pos.1 fig 1) desloca o êmbolo e este leva a mola (pos.5 fig
1) que empurra a peça da (pos.1 fig 2) , fechando a passagem para o reservatório.

O óleo sob pressão é obrigado a escoar pela tubulação até o cilindro que atua o disco de freio.

Ao cessar a força no pedal, a pressão diminui e a mola de retorno da alavanca que aciona o
disco faz o óleo retornar ao cilindro mestre.

O reservatório (2) é conectado ao lado superior do cilindro e a extrema direita ao tubo de


alimentação dos cilindros auxiliares.

3.1.1 – FOLGA DO PEDAL

O pedal de freio tem um batente fixo na posição superior. A folga entre a posição limitada pelo
batente é aquela na qual o êmbolo do cilindro começa a ser deslocado é chamada de curso
"morto". Este curso garante que a haste não está comprimindo o pistão quando o pedal está na
posição de repouso.

ATENÇÃO: Com o pedal "solto", a haste não deve comprimir o pistão nem ser
tracionada pela alavanca. Movimente a haste com a mão e sinta se está livre.

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3.2 - FREIO ELETROMAGNÉTICO

3.2.1 – Funcionamento

Com a bobina magnética (8) desligada, isto é,


freio atuado, as molas (4) comprimem o disco
de pressão (5) contra o disco de freio (6).
O disco do freio esta fixado no eixo do motor
através de uma engrenagem e em função disto
o motor é parado. A ação de atuar ou liberar o
freio é controlado pelo Controlador da tração e
Bomba, dependendo das seguintes situações:
Atuação o micro do freio
O sistema de direção OK

A porca (9), ajusta a distância de frenagem e os parafusos (10) juntamente com a porca (11) ajusta a
folga do freio.

3.3.2 - Ajuste Da Folga Do Freio

- Desligue a maquina

- Afrouxe os parafusos (1).


Não remova completamente o parafuso

- Ajuste a folga através das porcas (2),


de forma que a folga esteja entre
0,2 e 0,35mm.

- Meça a folga em três pontos.

3.3.3 - Ajuste Da Distância De Frenagem

A distância de frenagem é ajustada através


da porca pos 1, em passos de 90º.
Girando a para o sentido anti-horário, reduz
a força da mola, e conseqüentemente a
força de frenagem.
O ajuste de fábrica é feito de forma que
o valor da distância “X” seja de 7,5mm.

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3.3.4 - Teste Da Bobina De Freio (Freio magnético)

O valor de ser próximo de 38Ω.


Alimentação : 48V / 1,2 Amperes (em situação normal) 29V/0,8A

3.3.5 - Remoção Do Freio

- Para remoção do freio, desligue e calce a máquina.


- Desconecte as ligações elétricas do freio (conector X1).
- Remova o freio por completo

Para remontagem siga o processo inverso, observando os seguintes itens:


- Torque dos parafusos deve ser de 23 NM
- Verifique a folga do freio e se necessário ajuste.

3.3.6 - Troca Do Disco De Freio

O disco de freio deve ser trocado quando a folga atingir 0,45 mm e não mais poderá ser ajustada.
- Solte os três parafusos M8x55.
- Solte o conector X1 e remova a bobina
- Remova o disco de freio

O disco de freio novo possui 8mm de espessura e deve ser trocado ao atingir 6mm.

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3.4 – Freio Da Roda De Carga

Este freio tem o sistema mecânico/Hidráulico


e atua diretamente nas rodas de carga.

3.4.1 - Regulagem

Eleve a maquina de forma que a roda do freio a


ser ajustado esteja livre do piso.

Aperte o parafuso pos 2 até que a roda esteja


travada.

Afrouxe o parafuso o suficiente para a roda girar


livremente.

A folga entre a lona e a roda deve ser de 0,3 á


0,5mm.

3.4.2 - Ajuste Do Pedal De Freio

O pedal de freio deve ser ajustado sempre que:


- O cilindro mestre for trocado
- O curso morto do freio não estiver
correto
- Componentes do pedal forem
trocados

1- Afrouxe a porca pos 3.

2- Mova o batente (4) até alcançar o valor de


“X”= 62mm no pedal do freio.

3- A medida deve ser feita sem a borracha


do pedal.

4- Aperte a porca 3.

5- Afrouxe a porca 7 e gire a haste 6 até que


a distância entre a haste e o pistão do
cilindro mestre seja de 1mm. Isto pode ser
percebido pelo curso do pedal.

ATENÇÃO:
Esta folga é denominada “CURSO MORTO” e é fundamental para o bom funcionamento do freio.
As lonas de freio devem ser trocadas ao atingir a espessura mínima de 2mm.
Em alguns casos a falta do curso morto do freio, pode causar entrada de ar no circuito.

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4 - DIREÇÃO
4.1 - Descrição de funcionamento

O conjunto da direção é formado por:


Sensor da coluna de direção, placas de direção e motor da direção.
A direção da FMe é do tipo elétrica/eletrônica e poderá ser usada como direção mecânica e caso de
pane no sistema. Isto é possível em função do acionamento através da coluna de direção.
O sistema trabalha com 48V e a corrente é limitada em no Maximo 30 A.

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4.2 - Sensor da coluna de direção

Para medir o ângulo de giro, o qual é


proporcional a força de direção, um sensor
magneto– resistivo (sensor Hall) e um imã
permanente são utilizados.

Quando as duas partes são giradas uma com


relação à outra, o campo magnético muda
dependendo do ângulo, e com isso muda o sinal
de saída do sensor.

A alteração de voltagem no sensor alcança


valores próximos a 1,5 volts em relação ao
ponto de referencia central, dependendo do
sentido de rotação.

Esta alteração de voltagem também depende da


distancia entre o sensor e o imã.
A distancia dever ser no máximo 1mm.

4.2.1 - A juste do sensor

1-Afrouxe o parafuso de fixação pos.1 no


suporte e posicione-o á aproximadamente
1mm sob o imã.
O sensor deve ser centralizado sob o imã de
forma que a tensão medida entre os pontos 2 e
3 do conector esteja em 2,5 Volts.

2- Gire o volante até que a luva prendedora seja


limitada pelo sensor (batente mecânico). A
tensão entre 1 e 2 e 2 e 3 deve variar em
aproximadamente 1,5V.

OBS 1: Não deixe a mão fixa ao volante ao


testar o funcionamento.

OBS 2: Verifique sempre o bom funcionamento


dos componentes de coluna de direção.

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4.3 - Unidade Servo Direção

Descrição de funcionamento

A unidade servo direção consiste num motor


elétrico (48V) pos.1 e um redutor montado em forma
de flange pos.2.

A unidade servo direção é montada com dois


enrolamentos de bobina de campo.
O sentido de rotação do motor é portanto possível
sem a necessidade de inversão de polaridade do
motor.
Os rolamentos são livres de manutenção. Caso forem
removidos durante o trabalho de reparo, eles devem
ser substituídos. Os rolamentos devem ser trocados
após aproximadamente 25.000 horas de operação.
A engrenagem é livre de manutenção e possui
lubrificação suficiente para a duração de sua vida em
operação.

Para garantir uma melhor operação, o motor possui


um sensor de temperatura e um indicador de desgaste
das escova de carvão.

Identificação das ligações do motor

A1 = Armadura
D1 = Campo 1 para rotação para direita
DR = Campo 2 para rotação para esquerda

Substituindo as escovas de carvão

Comprimento da escova nova: 22 mm


Comprimento para troca: 11 mm
Quantidade de escovas: 2 escovas

Lembrete: O indicador de desgaste das escovas é identificado pelo fio preto

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4.3.1 - Removendo a unidade servo direção

Levante e calce a máquina.

Gire a direção de tal forma que a junta da corrente,


da corrente da transmissão de direção
(corrente pequena) esteja numa posição apropriada
para a montagem.

Desligue a máquina e remova a tomada da bateria.

Marque e desconecte as ligações do motor de


direção.

Afrouxe a tensão da corrente da direção.

Solte a trava e remova a corrente.

Remova o parafuso M12x50 (pos.1) da chapa de


suporte do motor de direção .

Eleve o motor de direção com a chapa de suporte.


Se necessário, use uma chave de fenda para
alavancar.

Remova os quatro parafusos M6X12 pos.2 da


chapa suporte e puxe-a por cima da
Roda dentada da corrente.

Remova os parafusos M8X16 pos.3 da roda da


corrente e então a puxe para fora

Para montar, siga as instruções na ordem inversa.

Assegure-se que os torques de aperto dos parafusos sejam os corretos (veja ilustração) e tencione a
corrente quando a unidade servo direção estiver completamente montada.
Verifique se a direção se move livremente e não produz nenhum ruído.

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4.3.2 - Desmontagem dos rolamentos

1 – Remova a porca auto travante pos.1 e saque o eixo


pos.2.

2 – Remova com atenção a roda dentada pos.3

3 – Remova os rolamentos pos.4. Atenção para não


danificar o espaçador

4 – Remova a porca pos..4.

5 – Remova o eixo pos.6.

6 – Remova a roda dentada e os rolamentos

Para montagem siga o processo no sentido


inverso.

4.4 - Placa da direção

A exigência de torque do volante de direção é registrada e


avaliada por um magneto-resistor, o qual por sua vez ativa
o estágio de saída do MOSFET.

Em combinação com a curva característica não-linear corrente/torque, isto dá à direção um


desempenho que garante alta estabilidade durante movimentos rápidos e direção leve quando
estacionado.
As numerosas funções de monitoração asseguram que o sistema de direção funcione seguramente:
Proteção de alta/baixa voltagem

• Estágio de saída de energia à prova de curto-circuito com limitação de corrente.


• Monitoramento da temperatura do estágio de saída de energia.
• Proteção de voltagem inversa
• Entrada externa de ativação
• Indicador de desgaste das escovas do motor
O controlador de direção é protegido por um fusível pos.1 30A/125V,

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5 - HIDRÁULICA
Para o entendimento desta seção, é necessário conhecimento dos símbolos e do funcionamento dos
componentes como visto no curso básico.

5.1 - VÁLVULA DE COMANDO

A válvula de comando usada na FMe é um agrupamento de válvulas direcionais, formando um


"sanduíche". Este conjunto tem um módulo de entrada, que recebe o óleo da bomba e um módulo de
saída, que é ligado ao filtro de retorno no tanque. O módulo de entrada possui uma válvula de alívio,
regulável, que protege todo o sistema contra pressões excessivas.

Com os módulos direcionais na posição de repouso,


não há ligação entre o tanque e os cilindros, assim,
estes ficam "travados". No módulo para "corretor
lateral" entretanto, isto não acontece e o cilindro fica
livre. O uso deste módulo para outra função pode
causar acidentes.

Na fig. acima. temos a representação do comando para FMe com um módulo para "corretor lateral".
Cada módulo direcional tem seu carretel ligado a uma chave fim-de-curso , que sinaliza ao controlador
da bomba, qual a função que está sendo habilitada. Na elevação, a bomba só é acionada na subida, nos
outros movimentos, é ligada nos dois sentidos de deslocamento da alavanca.

Com todas as alavancas do comando hidráulico em posição de repouso, o óleo flui para o reservatório
(se a bomba estiver ligada). Em funcionamento normal, o deslocamento inicial de alavanca liga a
bomba e o óleo passa livremente para o tanque. Continuando o deslocamento, uma parte da vazão é
dirigida ao cilindro enquanto outra continua sendo descarregada no tanque. Se o carretel é levado ao
extremo de seu curso, toda a vazão vai para o cilindro.
A vazão de óleo levada ao cilindro é regulada pelo curso da alavanca e é proporcional ao giro da
bomba que por sua vez é controlada por uma controladora de tensão por pulsos de PWM.

Recomendamos não desmontar esta válvula. Se isto for absolutamente necessário, tome os cuidados a
seguir:

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Solte os tirantes aos poucos e alternadamente;


Não troque os carretéis de posição, mesmo os
iguais;
Não troque os módulos de posição;
As faces entre os módulos devem estar
perfeitamente limpas antes da montagem;

Os tirantes devem ser apertados alternadamente e com


torque final de 1.8 kg.m

Para montar o conjunto, coloque todas as peças em


uma base plana e limpa antes de apertar os
tirantes;

Para retirar um carretel, desmonte as peças do lado do


fim-de-curso (veja fig. 1) e a alavanca do lado oposto;

Empurre o carretel para dentro do corpo até que um dos anéis de vedação (ver fig.4) possa ser
removido. Puxe o carretel por este lado. Remova o outro anel;

Para montar, coloque um anel "O", introduza o carretel pelo lado oposto até que a ranhura do outro
seja visível. Monte o segundo anel e puxe o carretel. Estes cuidados evitam que as arestas cortem
os anéis. Lubrifique com óleo todos os componentes antes da montagem;

Se for detectado vazamento pelas extremidades do carretel ou entre as faces dos módulos, pode ser
necessário trocar as vedações.

Antes de fazer reparos no comando ou qualquer parte hidráulica, bloqueie os movimentos,


desconecte a bateria e mova todas as alavancas nos dois sentidos para despressurizar as linhas.

5.1.1 - REGULAGEM DA PRESSÃO DE ALÍVIO

Com manômetro acoplado ao módulo de entrada, ajuste o parafuso da válvula até obter a pressão
necessária para elevar a carga nominal no segundo estágio. Observe o valor da pressão enquanto a
carga é elevada. Retirar a carga e elevar os garfos ao máximo. Ajustar o parafuso de maneira a obter
uma pressão de alívio 08 % acima da observada anteriormente.

Regulagem inadequada ou defeitos podem acarretar fugas de óleo para o retorno, diminuindo a
velocidade na elevação, principalmente. Com a alavanca de elevação toda acionada, não deve haver
retorno para o tanque pela mangueira ligada ao filtro (o uso de um pedaço de mangueira transparente
facilita a observação).

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5.1.2 - VAZAMENTOS INTERNOS

Devido ao tipo de construção, sempre existe um pequeno vazamento interno nos módulos direcionais,
que ocasiona deslocamentos dos cilindros. Isto pode ser observado mais facilmente na elevação e gera
reclamações dos usuários. Consideramos como admissível um vazamento tal que, com a carga nominal
máxima nos garfos e no primeiro estágio, o deslocamento observado em 5 minutos não ultrapasse 18
mm.

5.2 - TIPOS DE MASTROS

5.2.1 – MASTRO PD

O mastro PD é um mastro Triplex e tem características próprias que o identificam, como segue:
- Não é mais produzido desde 10/2004;
- Altura máxima de trabalho = 8700mm;
- Viga externa em formato J e internas em formato C;
- Cilindros laterais expostos na face traseira do mastro;
- Travessa de afastamento superior feita em viga soldada com formato em C.
- Correntes de elevação do cilindro central são guiadas na mesma linha do cilindro central, com guia
de mangueiras em sua lateral.
- As correntes de elevação do segundo estágio estão rente e atrás do terceiro perfil ou viga interna;
- Contém “pedras de atrito”, ou seja, tem blocos de bronze que têm que ser ajustados para corrigir a
folga do mastro;
- Os rolamentos têm que ser engraxados periodicamente.

5.2.1.1 – CILINDROS DE ELEVAÇÃO MASTRO PD

A torre de elevação PD usa um cilindro central que eleva os garfos sem mover os quadros do mastro
no chamado primeiro estágio (ou elevação livre). Quando sua extensão total é atingida, os dois
cilindros laterais começam a se mover. Deste ponto em diante estamos no segundo estágio.

Um dos cilindros laterais tem a haste vazada, servindo de condutor de óleo para o cilindro central.
Uma mangueira liga a extremidade superior da haste ao cilindro central.

O outro cilindro lateral tem um sistema que amortece a passagem do segundo para o primeiro estágio
quando o conjunto desce. A regulagem deste amortecimento é feita pelo parafuso na sua parte inferior
e é conseguida por tentativas. A finalidade é evitar o choque entre os quadros.

Na parte superior das camisas existem parafusos de sangria para retirada do ar aprisionado.

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5.2.1.2 - VELOCIDADE DE DESCIDA PD

São usadas válvulas controladoras de fluxo


compensadas à pressão para garantia de
velocidade segura na descida. No sentido inverso
(elevação) o fluxo é livre. O tipo de construção é
mostrado na fig. 5. Mesmo que haja ruptura de
linha, a velocidade será limitada. Exceto no caso
de vazamento entre o cilindro e a válvula
controladora.

A velocidade de descida é controlada pela válvula


da pos. 6.2. O tempo de descida para um percurso
de um metro deve estar entre 2.1 e 2.8 segundos
com carga nominal. As válvulas 6.1 e 6.3
impedem que , em caso de ruptura da mangueira
do cilindro central, a carga desça com velocidade
excessiva.

A calibragem das válvulas é feita antes da


montagem no seu alojamento e varia de acordo
com a posição no circuito. Ver fig. 5 e 6. Cuidado
para que não haja troca de posições durante
serviços de manutenção. Seguem os códigos e
regulagens.

Valores de regulagem “ S “ 24 V 48 V

(pos. 6.2) 13.5mm 18,5mm


(pos. 6.1) 14 mm 18 mm
(pos. 6.3) 15.5 mm 18,5mm

5.2.1.3 - GAXETAS

Os cilindros de elevação são de simples ação com vedação na haste. As gaxetas foram definidas após
longo período de experiência.
Na remoção dos elementos de vedação encaixados em ranhuras, use ganchos e hastes de alumínio ou
latão.
As gaxetas novas devem ser montadas com o auxílio da ferramentas especiais.
Lubrifique as vedações e alojamentos com óleo hidráulico antes da montagem.

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5.2.2.1 – O MASTRO TR

O mastro TR é um mastro Triplex e tem características próprias que o identificam, como segue:
- Começou a ser produzido em 2002;
- Altura máxima de trabalho dos garfos = 11.525mm;
- Vigas perfis do mastro em formato H;
- Cilindros laterais estão colocados lateralmente na área de proteção do perfil H do mastro;
- Travessa de afastamento superior em ferro forjado, importada.
- Mangueiras do acessório são guiadas na mesma linha do cilindro central, com a guia das correntes
do porta-garfos em sua lateral.
- As correntes de elevação do segundo estágio estão rente e atrás do terceiro perfil ou viga interna;
- Não contém “pedras de atrito”
- Os rolamentos não necessitam ser engraxados periodicamente, pois são blindados.

5.2.2.2 – CILINDROS DO MASTRO TR


Fig 1 Fig 2

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Fig 3 Fig 4, e detalhe abaixo.

5.2.2.2.1 – CILINDRO CENTRAL

O cilindro central é responsável pela elevação livre do primeiro estágio sem que inicie a subida
do segundo estágio. O cilindro central também é responsável pelo amortecimento da transição do
primeiro estágio para o segundo estágio (subida). Este amortecimento é hidráulico e não afeta a
velocidade de subida dos garfos.
Na figura 1 temos uma visão do cilindro central, onde:
1 - Raspador;
2 - Gaxeta da tampa ou cabeçote do cilindro;
3 - Parafuso para sangria de ar*;
4 - Tampa ou cabeçote do cilindro;
5 - O’ring de vedação entre tampa e cilindro;
6 - Haste ou pistão;
7 - Cilindro;
8 - Cabeçote da Haste;
9 - Gaxeta do cabeçote da Haste;
10 - Guia

Funcionamento:
O óleo hidráulico entra no cilindro pelo orifício inferior, preenchendo através do orifício “A” toda a
cavidade posterior ao cabeçote da haste. A pressão nas áreas inferior e superior do cabeçote da haste
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são iguais durante toda a subida da haste até o momento em que o orifício “A” se fechar, devido ao seu
encontro com a tampa do cilindro 4. A partir deste ponto, a elevação cria, entre as duas gaxetas, uma
área de alta pressão, criando uma resistência à continuação da elevação, um freio hidráulico. Para
permitir o avanço da ascensão, o cabeçote da haste é provido de um pequeno orifício “B” em sua
lateral, que permite o alivio lento desta alta pressão, em direção ao óleo que se encontra na região
inferior da haste, até sua descarga completa.
No momento da descida, para não criar uma região de vácuo, a cavidade superior entre o
cilindro e a haste é preenchida de óleo através dos canais encontrados na figura 4 e detalhe, onde existe
um parafuso oco que serve de sede para uma esfera. Este conjunto,impede o fluxo do óleo no sentido
alto-baixo, mas permite o fluxo no sentido baixo-alto.

5.2.2.2.2 – CILINDRO MACIÇO

O cilindro maciço ou aquele que tem conexão somente em seu lado inferior, tem a
responsabilidade de auxiliar no paralelismo da elevação e principalmente, na redução de velocidade no
momento de transição do segundo estágio para o primeiro, impedindo que haja impacto mecânico
entre os estágios.
Na figura 3 temos uma visão do cabeçote do cilindro maciço, onde:
1 – Orifício de regulador;
2 – Cabeçote da haste;
3 – Cilindro do cabeçote;
4 – Mola;
5 – Anel de segurança;
A – Entrada do cilindro;
B – Câmara de compressão.

O efeito de amortecimento entre os estágios se dá quando o mastro está no final do curso de


recolhimento da haste (fechamento do cilindro).
Funcionamento:
No momento que o óleo é inserido no cilindro através da entrada “A” do cilindro, acontece o
avanço / expulsão da haste. A partir deste ponto, o cilindro auxiliar (3) que existe dentro do cabeçote
(2), começa a ser expelido de dentro do cabeçote devido a força da mola (4), e respectivamente sendo
preenchida a câmara de compressão, com óleo que vem da entrada “A” e passa pelo orifício
regulador(1). O anel de segurança (5) vai limitar a saída do cilindro auxiliar (3) do cabeçote para que
este não saia do cabeçote da haste, podendo gerar problemas mecânicos diversos.
Quando o cilindro está em movimento de recolhimento, fechamento, a superfície externa do
cilindro auxiliar do cabeçote da haste, vai chegar primeiro ao fundo do cilindro. A haste continuará a
se deslocar no sentido do fundo do cilindro. Com este movimento, inserindo o cilindro auxiliar
novamente no cabeçote, haverá uma compressão do óleo que ali está. Este óleo vai ser expulso pelo
orifício regulador (1) de maneira regulada e constante, reduzindo assim a velocidade e minimizando o
impacto de final de curso do cilindro, conseqüentemente do mastro, no transição do segundo estágio
para o primeiro.

5.2.2.2.3 – CILINDRO OCO

Ver figura 3, acima.

ATENÇÃO:
LEMBRAR QUE OS TRES CILINDROS ESTÃO LIGADOS, EM FORMA “PARALELA”, ISTO
IMPLICA QUE, EM OCORRENDO UMA RESISTENCIA MECÂNICA EM UM DOS ESTÁGIOS, O
OUTRO ESTÁGIO ATUA.
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5.2.2.3 – VÁLVULAS DE CONTROLE E SEGURANÇA

5.2.2.3.1 – VÁLVULA DE CONTROLE DE VELOCIDADE DE DESCIDA

Tipo de
Montado em ID.
válvula

FM 14/17 altura até


SB 31 C – 43 8 421 546
2700/2900 mm
FM 20 / 14 / 17 a
partir de altura 2950 SB 33C - 59 8 017 448
mm

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Manual de Serviços da FM-e
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Esta é uma válvula de controle de fluxo de óleo hidráulico, que tem a função de regular a
velocidade de descida do mastro. Ela se encontra no bloco divisor de fluxo, área posterior inferior do mastro.
A velocidade de descida para a qual esta válvula é designada em seu pré-ajuste de fábrica, é de no
máximo 60 cm por segundo.
Se for necessária a desmontagem desta válvula, por motivo de manutenção ou troca, verificar a
medida de compressão da mola desta válvula e após o conserto, limpeza ou inspeção, certificar-se que a
compressão da mola está, como estava anteriormente. Este ajuste é travado com contra-porca e deve ser feito de
forma segura.

ITEM DE SEGURANÇA NÃO DEVE SER ALTERADO !!!!

5.2.2.3.2 – VÁLVULA DE SEGURANÇA CONTRA RUPTURA DE TUBULAÇÕES

Resistência ao fluxo e ação congestionante na placa da válvula na direção do fluxo B ----> F (direção de
escape) é provocada em sua ação, em condições normais de trabalho, pela contra-pressão da mola: a válvula
permanece aberta. Havendo ruptura da tubulação, a carga do fluxo aumenta, suplantando a pressão da mola,
provocando imediato fechamento da válvula.

A placa da válvula contém um pequeno furo, através do qual, independentemente do tamanho da carga, um
fluxo de óleo pode fluir de B ---> F, assim fazendo a carga descer lentamente ao solo.

Função

A tarefa dessa válvula de segurança consiste em evitar uma não controlável rápida queda da carga, em caso de
ruptura da tubulação.
A segurança contra ruptura da tubulação é uma válvula, cujo disco em estado de repouso é levantado da base
da válvula por uma mola, liberando um fluxo transversal com altura regulável.

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Manual de Serviços da FM-e
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1: Tampa do pistão
2: Base do cilindro
3: Válvula de segurança
4: Placa da válvula
1: Tampa do pistão

O modelo 1 é usado no cilindro oco conexão superior e inferior. O modelo 2 é usado em tamanhos diferentes,
no cilindro maciço e no cilindro central. O item 3 é uma chave especial necessária para extração do modelo 1.

Onde Posição modelo ID. Abertura S

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5.2.2.3.3 – DISPOSITIVO DE INCLINAÇÃO DOS GARFOS EM TR > 9500 mm

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5.3 - CILINDRO DE AVANÇO

Este cilindro desloca o suporte do mastro fazendo o movimento de avanço e recuo da carga. Para evitar
impactos que podem comprometer a estabilidade da carga, o motor da bomba

5.3.1 - VELOCIDADE DE AVANÇO

Com carga nominal máxima nos garfos, ajuste os batentes (parafusos) da alavanca do comando para
obter um tempo de 5 segundos tanto no avanço como no recuo.

5.3.2 - GAXETAS

A vedação da haste é do tipo em "U", de poliuretano. A da camisa é de TEFLON com fibra de vidro e
veda nos dois sentidos. Esta gaxeta tem um anel interno tipo "O ring" que comprime o anel externo de
TEFLON contra a camisa, garantindo a vedação mesmo sob baixas pressões.

A troca da vedação da haste deve ser feita com o auxílio da ferramenta especial.

As gaxetas de TEFLON têm grande capacidade de retenção de impurezas na sua superfície de


contato. Esta ação, em princípio é benéfica , impedindo que a sujeira circule pelo sistema. Entretanto,
quando a quantidade de resíduos presos é muito grande, a gaxeta passa a atuar como um abrasivo,
danificando a camisa. Se a face de vedação estiver com muitas incrustações, troque a gaxeta mesmo
que não apresente vazamento.

5.4 - CILINDRO DE INCLINAÇÃO

Os serviços realizados neste cilindro podem representar graves riscos de acidentes se não forem feitos
com atenção.
Não aumente o curso, não altere a regulagem do olhal, não retire peças internas nem troque por
outras de números diferentes das originais.
Consulte a Engenharia se necessitar fazer serviços que envolvam estes tópicos.
A parte roscada da haste não deve estar mais que 8 mm fora do olhal.

5.4.1 - VELOCIDADE DE INCLINAÇÃO

A medição das velocidades de inclinação devem ser feitas com carga nominal

Ângulo de Tempo num


inclinação Velocidade sentido
graus (F/R) graus/s segundos
0/3 0,666 4,5
0/2 0,666 3
0/1 0,333 3

Tolerância: +/- 0,2s

5.5 – CORRETOR LATERAL

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Velocidade Tempo num sentido (100mm)
m/s Segundos
0,04 2,5

Tolerância: +/- 0,2s


Medições a realizar com óleo na temperatura de trabalho
Medições a realizar com carga nominal

5.5.1 - GAXETAS

São empregadas gaxetas tipo "U", de poliuretano, para vedação na haste e na camisa.
A troca das vedações deve ser feita com ferramentas especiais.

5.6 - RECOMENDAÇÕES GERAIS

Troque sempre o conjunto completo de vedação, incluindo guia, gaxeta, raspador e anel "O".

Lubrifique todas as peças antes da montagem, inclusive os gabaritos e dispositivos.

Não deixe lábios ou superfícies de vedação atritarem contra arestas ou partes com rebarbas.

As ferramentas devem estar limpas, lisas e sem cantos vivos.

Não use solventes em gaxetas ou outras peças elásticas da vedação.

5.8 - DIAGRAMAS

O diagrama com símbolos padronizados permitem o estudo de seu funcionamento, facilitando a


localização de componentes defeituosos.

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5.8.1 – PD

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5.8.1 – TR

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6 - CONTROLADOR ZAPI
Características principais

Conexões

Todas as entradas são protegidas contra erro de conexão.

Proteção Térmica

Se a temperatura no dissipador de calor exceder a 80º, a corrente máxima é reduzida


proporcionalmente ao aumento da temperatura.

Indicador de bateria descarregada

Quando a bateria estiver muito descarregada a corrente é reduzida proporcionalmente à carga da


bateria.

Proteção contra Partida acidental

Uma seqüência correta de ligação é necessária ao ligar a maquina. Nenhum comando pode ser
acionado antes de ligar a chave de contato.

Proteção contra movimentos incontroláveis

O contactor principal não vai fechar se:


- A unidade de potência não estiver funcionando
- A lógica não estiver funcionando corretamente.

Contactor principal

Segurança e proteção contra inversão da polaridade da bateria.

Agentes externos

O controlador é protegido contra a sujeira e spray de líquidos com uma proteção de grau IP54.

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Manual de Serviços da FM-e
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6.1 - Código de Falhas:

• As falhas são mostradas uma por vez, enquanto estiverem presentes. As falhas são mostradas em
código com formato FEXY, onde X e Y são dígitos.
• Quando a falha for referente a tração o dígito da dezena (X) será 1, quando for referente a bomba
será 2, e quando for referente a direção, o dígito será 3. Ou seja:

- Controlador da Tração = falhas de 10 a 19

- Controlador de bomba = falhas de 20 a 29

- Conjunto da direção = falhas 30 e 31

Falhas da tração
FE10 Escova da tração
FE11 Termostato da tração
... ...

Falhas da bomba
FE20 Escova da bomba
FE21 Termostato da bomba
... ...

Falhas da direção
FE30 Escova da direção
FE31 Termostato da direção

Tração FMe I = 1 PISCADA: LOGIC FALURE * 1


Tração FMe II = FE 12
Hidráulica FMe II = FE 22
Ao ligar a máquina o circuito do contactor principal é verificado. Se algo não estiver correto este
alarme é ativado.

Verifique:
- Contactor principal
- Ligação do contactor
- Troque o contactor

Tração FMe I = 1 PISCADA: MICRO ST6215 KO


Tração FMe II = FE 12
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Manual de Serviços da FM-e
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Hidráulica FMe II = FE 22
Micro processador de segurança detectar alguma falha. O contactor principal vai abrir.

Verifique:
- Algum componente ligado antes de ligar a maquina.
- Custo da ligação do controlador.
- Troque o controlador.

Tração FMe I = 1 PISCADA: EE PROM KO


Tração FMe II = FE 12
Hidráulica FMe II = FE 22
Desligue e ligue a maquina, se a falha desaparecer verifique os parâmetros, caso a falha continue
troque o controlador.

Tração FMe I = 2 PISCADA: INCORRECT START


Tração FMe II = FE 13
Hidráulica FMe II = FE 23
Incorreta seqüência de ligação.

Verifique:
- Micro do acelerador
- Micro do H.Mastro
- Problema na fiação
- Troque a acelerador

Tração FMe I = 2 PISCADA: HAND BRAKE


Tração FMe II = FE 13
Hidráulica FMe II = FE 23
Freio atuando durante a operação.

Verifique:
- Micro do freio.
- Troque o controlador.

Tração FMe I = 2 PISCADA: FORW + BACK


Tração FMe II = FE 13
Hidráulica FMe II = FE 23
Micros direcionais frente/ré acionados simultaneamente.
Verifique:
- Tração incorreta.
- Chave frente / ré
- Troque o controlador

Tração FMe I = 2 PISCADA: STEER SENSOR KO


Tração FMe II = FE 13
Hidráulica FMe II = FE 23

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Falta do sinal da placa da direção

Verifique:
- Fusível da placa da direção
- Escovas da coluna de direção
- Verificar sinal no ponto X1.2 (L9) no controlador ZAPI. Deve ser de 1 a 2 V
- Troque o controlador ZAPI

Tração FMe I = 3 PISCADA: CAPACITOR CHARGE


Tração FMe II = FE 14
Hidráulica FMe II = FE 24
Este alarme aparece se os capacitores não são carregados dentro de 500ms após a chave de contato
ter sido ligada.

- Controlador com defeito.

Tração FMe I = 3 PISCADA: VMN NOT OK


Tração FMe II = FE 14
Hidráulica FMe II = FE 24
Se a tensão no ponto VMN é menor que a tensão da bateria esta falha irá aparecer.
Verifique:
- Incorreta ligação do motor
- Fuga do motor para o chassis
- Controlador com defeito

Tração FMe I = 3 PISCADA: V FIELD NOT OK


Tração FMe II = FE 14
Hidráulica FMe II = FE 24
Com o contactor aberto, a voltagem em ambas as conexões do campo precisam ser de
1
aproximadamente /2 V bateria. Este alarme é gerado se a voltagem no campo não for este valor.
- Fuga do motor para chassis
- Fuga da bateria para chassis
- Torque o controlador

Tração FMe I = 4 PISCADA: VACC NOT OK


Tração FMe II = FE 15
Hidráulica FMe II = FE 25
Este alarme ocorre se o acelerador estiver com mais que 2v de diferença do valor registrado durante
o teach-in
- Verifique fuga do motor para choro is
- Incorreta ligação do acelerador

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- Teach in incorreto
- Acelerador com defeito
- Controlador com defeito

Tração FMe I = 4 PISCADA: PEDAL WIRE KO


Tração FMe II = FE 15
Hidráulica FMe II = FE 25
Potenciômetro do acelerador com defeito.
Circuito do acelerador aberto.

Tração FMe I = 5 PISCADA: NO FIELD CUR


Tração FMe II = FE 16
Hidráulica FMe II = FE 26
Fiação do circuito do campo aberto
Verifique:
- Ligação do mota de tração
- Toque o controlador

Tração FMe I = 5 PISCADA: HIGH FIELD CUR


Tração FMe II = FE 16
Hidráulica FMe II = FE 26
Incorreta conexão da ligação do campo ou controlador defeituoso.
Verifique:
- Ligações do motor de tração
- Troque o controlador

Tração FMe I = 5 PISCADA: STBY / HIGH


Tração FMe II = FE 16
Hidráulica FMe II = FE 26
Problemas com sensor de corrente da armadura.
Verifique:
- Fuga do motor para chassis.
- Troque o controlador.

Tração FMe I = 6 PISCADA: CONTACTOR DRIVER, COIL


Tração FMe II = FE 17 SHORTED, DRIVER SHORTED
Hidráulica FMe II = FE 27
Curto no contactor principal
Verifique:
- Contactor principal - Contactor em curto
- Fiação com defeito - Controlador com defeito

Tração FMe I = 6 PISCADA: CONTACTOR CLOSED


Tração FMe II = FE 17
Hidráulica FMe II = FE 27
Contactor colado
Verifique:
Isto é verificado ao ligar maquina
- Contatos do contactor soldados

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- Verifique cabos de potencia
- Troque controlador

Tração FMe I = 7 PISCADA: MOTOR TEMPERA


Tração FMe II = FE 18
Hidráulica FMe II = FE 28
Temperatura do motor maior que a permitida pelo sensor de temperatura.
Quando o alarme é ligado a velocidade do motor é reduzida. Se o motor estiver frio, verifique:
Verifique:
- Ligação do sensor de temperatura
- Causa do aquecimento do motor.

Tração FMe I = 7 PISCADA: TH PROTECTION


Tração FMe II = FE 18
Hidráulica FMe II = FE 28
Se a temperatura do controlador for maior que 77º este alarme é gerado.
A corrente é reduzida proporcionalmente.A 92º o controlador é desligado.
Se a temperatura do controlador for menor que –10º o alarme é gerado e a corrente será de 80%.
Verifique:
Verifique ligações do sensor
-Sensor com defeito
-Controlador com defeito

Tração FMe I = 32 PISCADAS: BATTERY LOW


Tração FMe II = FE 19
Hidráulica FMe II = FE 29
Baixa voltagem da bateria
Verifique:
- Voltagem da Bateria
- Tomada da bateria
- Fuga de corrente para o chassis

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6.2 - Fluxograma de uso do Hand-Set

ROLL ENTER PARAM.

ROLL OUT SET

Ao conectar o Hand-Set na máquina as mensagens abaixo irão aparecer:

ZAP CONSOLE CONECTED TO:


V. 3.07 SEM 2 SB 1.00

Caso exista alguma falha no equipamento, o nome da falha irá aparecer em seguida conforme o
exemplo abaixo

* ALARM *
STEER SENSOR KO

Neste caso pressione a tecla Enter por 1 seg. A mensagem abaixo irá aparecer.

* MAIN MENU *
PARAMETER CHANGE

OBS: O item abaixo não esta disponível.

* MAIN MENU *
MOTOR DATA

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Acionando as setas para cima ou para baixo você terá acesso aos diversos programas.
Pressionando a tecla Enter você poderá acessar o programa escolhido conforme abaixo..

* MAIN MENU *
PARAMETER CHANGE Pag. 29

ENTER

ROLL

* MAIN MENU *
TESTER Pag. 30

ENTER

ROLL

* MAIN MENU *
SAVE PARAM Pag. 31

ENTER

ROLL

* MAIN MENU *
RESTORE PARAM Pag. 31

ENTER

ROLL

* MAIN MENU *
ALARMS Pag. 32

ENTER

ROLL

* MAIN MENU *
PROGRAM VACC Pag. 33

ENTER

ROLL
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Manual de Serviços da FM-e
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6.2.1 - TABELA DE PARÂMETROS

* MAIN MENU * Para acessar os parâmetros, pressione a tecla Enter.


PARAMETER CHANGE

Para alterar os valores pressione as teclas: PARAM.


ENTER
SET

Controlador de tração:

Parâmetro Descrição valor padrão

ÁCCELER DELAY RAMPA DE ACELERAÇÃO 5


DECELER DELAY RAMPA DE DESACELERAÇÃO 5
RELEASE BRAKING FREIO REGENERATIVO 5
PEDAL BRAKING FREIO REGENERATIVO AO PISAR NO 5
PEDAL DO FREIO
INVERS BRAKING FRENAGEM POR REVERSÃO 5
TRACION I MÁX MAXIMO CARENTE DO 4
CONTROLADOR
ARM CURR NOM CARENTE NOMINAL DA ARMADURA 5
FIELD CURR NOM CORENTE NOMINAL DO CAMO 5
MAX SPEED FORW MAXIMO VEL. SENTIDO TROCA 9
MÁX SPEED BACK MAXIMO VEL. SENTIDO GARFOS 9
WEAK DROP OUT LIMITA A CORRENTE DA ARMADURA 5
PROPORCIONAL A CORRENTE DO
CAMPO
CUT BACK SPEED 1 VELOCIDADE LENTA 1 3
CUT BACK SPEED 2 VELOCIDADE LENTA 2 4
CUT BACK SPEED 3 VELOCIDADE LENTA 3 5
CREEP SPEED MINIMO VELOCIDADE 0
SEAT MICRO DELAY RETORNO APÓS ATUAÇÃO DO MICRO 9
DO BANCO
HIDRO TIME TEMPO DE OPERAÇÃO DO 5
CONACTOR DA BOMBA APÓS O
CONTROLADOR TER SIDO LIGADO
BRAKING TIME NÃO USADO 5
BRAKING SPEED NÃO USADO 5
AUX TIME # 1 NÃO USADO 0
AUX TIME # 2 NÃO USADO 0

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Controlador de bomba:

Parâmetro Descrição UNID valor padrão

ÁCCELER DELAY RAMPA DE ACELERAÇÃO Seg 5


EV. ACCELER DELAY RAMPA DE ACELERAÇÃO DESCIDA Seg 5
PROPORCIONAL
DECELER DELAY TEMPO DE DESACELERAÇÃO Seg 5
EV. DECELER DELAY TEMPO DE DESACELERAÇÃO DESCIDA Seg 5
AUXILIARY TIME TEMPO AUXILIAR Seg 5
I MAX. DEFINIÇÃO DE CORRENTE MÁXIMA A 9
HYD. SPEED COARSE AJUSTE GROSSO DE VELOCIDADE % BATT 1
HID SPEED FINE AJUSTE FINO DE VELOCIDADE % BATT 5
HIDRO COMPENS COMPENSAÇÃO DE CORRENTE ? 5
CREEP SPEED MINIMO DE TENSÃO NO MOTOR P. GIRO % BATT 1
WEAK DROP OUT PONTO DE DESLIGA/O DO CONTATOR %MAX. 5
HYDRO TIME RETARDO PARA INICIO OU 5a VELOCI// Seg 3
1st SPEED COARSE AJUSTE GROSSO VELOCI// 1 % BATT 0
st
1 SPEED FINE AJUSTE FINO VELOCI// 1 % BATT 5
1st SPEED COMP. COMPENSAÇÃO VELOCIDADE 1 % BATT 0
2st SPEED COARSE AJUSTE GROSSO VELOCI// 2 % BATT 1
st
2 SPEED FINE AJUSTE FINO VELOCI// 2 % BATT 3
2st SPEED COMP. COMPENSAÇÃO VELOCIDADE 2 % BATT 0
3st SPEED COARSE AJUSTE GROSSO VELOCI// 3 % BATT 0
st
3 SPEED FINE AJUSTE FINO VELOCI// 3 % BATT 8
3st SPEED COMP. COMPENSAÇÃO VELOCIDADE 3 % BATT 0
4st SPEED COARSE AJUSTE GROSSO VELOCI// 4 % BATT 1
4st SPEED FINE AJUSTE FINO VELOCI// 4 % BATT 1
4st SPEED COMP. COMPENSAÇÃO VELOCIDADE 4 % BATT 1
MIN. VALVE VOLT VOLTAGEM MIN PARA PROPORCIONAL % BATT 5
MAX VALVE VOLT VOLTAGEM MAX PARA PROPORCIONAL % BATT 5

OUT
Após alterado os valores pressione a tecla a mensagem abaixo irá aparecer:

ARE YOU SURE ?


YES=ENTER NO=OUT
Para salvar as alterações pressione Enter.

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6.2.2 - TABELA DE TESTE
* MAIN MENU * Para acessar a tabela de testes, pressione a tecla Enter.
TESTER

ENTER
Controlador de tração:
TESTE DESCRIÇÃO UNIDADE

BATTERY VOLTAGE VOLTAGEM DA BATERIA VOLTS (V)


BATTERY CHARGE CARGA DA BATERIA PERC (%)
MOTOR VOLTAGE VOLTAGEM DO MOTOR DE TRAÇÃO VOLTS (V)
MOTOR CURRENTE CORRENTE NO MOTOR DE TRAÇÃO AMPER (A)
FIELD CURRENTE CORRENTE NO CAMPO DO MOTOR AMPER (A)
VMN Voltagem no ..... VOLTS (V)
TR CHOPPER TEMP TEMPERATURA NO CONTROLADOR GRAUS (°C)
ACCELERATOR LEITURA DO ACELERADOR (MÁX/MIN) VOLTS (V)
FORWARD SWITH MICRO DIRECIONAL SENTIDO DA TRAÇÃO ON/OFF
BACKWARD SWITH MICRO DIRECIONAL SENTIDO DOS GARFOPS ON/OFF
ENABLE SWITH MICRO DO ACELERADO ON/OFF
SEAT SWITH MICRO DO BANCO ON/OFF
HANDBRAKE MICRO DO FREIO DE MÃO ON/OFF
CUT BACK SWITH 1 BOTÃO DE VELOCIDADE LENTA 1 ON/OFF
CUT BACK SWITH 2 BOTÃO DE VELOCIDADE LENTA 2 ON/OFF
CUT BACK SWITH 3 BOTÃO DE VELOCIDADE LENTA 3 ON/OFF
BRAKE SWITH MICRO DO FREIO ON/OFF
BACKING FUNCTION ON/OFF
MOTOR TEMPERAT TEMPERATURA DO MOTOR DE TRAÇÃO ON/OFF
Legenda:
GND – Negativo
+ VB – Positivo da bateria

Controlador de bomba:
TESTE DESCRIÇÃO UNIDADE

VMN > 30% VOLTAGEM NO PONTO VMN DO CONTROLADOR VOLTS (V)


VMN > 80% VOLTAGEM NO PONTO VMN DO CONTROLADOR VOLTS (V)
DIRECTION TENSÃO DO POTENCIOMETRO E PORCENTAGEM VOLTS (V)
mVolt =???? ??% E %
CURRENT CORRENTE NO MOTOR DE TRAÇÃO AMPER (A)
AMP = ? 350 A
TEMPERATURE TEMPERATURA DA CONTROLADORA GRAUS (°C)
SPEED (CONN.E) SINAL DE ATUAÇÃO P/ 5=RETRATIL LENTO, OV ou VB
5=? V. 3=?V . 2=?V 3=RETRATIL RAPIDO, 2=INCLINAÇÃO.
4TH – SPEED HYDRO E1 = DESLOCADOR OV ou VB
E1=?V. E4=?V
BATTERY TENSÃO MEDIDA DA BATERIA VOLTS (V)
VOLT = ???,? 48V
MOTOR VOLTAGE VOLTAGEM DO MOTOR DE TRAÇÃO VOLTS (V)
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Manual de Serviços da FM-e
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Pressione a tecla OUT para retornar ao menu inicial

6.2.3 - SALVAR OS PARÂMETROS REGISTRADOS

* MAIN MENU * Nesta tela pressione a tecla ENTER


SAVE PARAM

ENTER

Selecione através das setas onde deseja


SELECT: MOD 00 salvar os parâmetros. Por ex: MD 01,
SEM 2 SB ou MD 02, etc. Em seguida pressionar a
tecla ENTER

ENTER
Para salvar os parâmetros pressionar a
OVERWRITE DATA? tecla ENTER, caso deseje cancelar,
YES=ENTER NO=OUT pressionar a tecla OUT

6.2.4 - PARA RESTAURAR OS PARÂMETROS ATRAVÉS DE UM BANCO DE DADOS


SALVO.

* MAIN MENU * Nesta tela pressione a tecla ENTER


RESTORE PARAM

ENTER

Selecione através das setas qual banco


SELECT: MOD 00 de dados deseja utilizar. Por ex:
SEM 2 SB MD 01, ou MD 02, etc. Em seguida
pressionar a tecla ENTER

ENTER
Para alterar os parâmetros existentes,
ARE YOU SURE ? pressione a tecla ENTER. Caso deseje
YES=ENTER NO=OUT cancelar, pressionar a tecla OUT

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Manual de Serviços da FM-e
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6.2.5 - ANÁLISE DAS FALHAS ARMAZENADAS

* MAIN MENU * Nesta tela pressione a tecla ENTER


ALARMS

ENTER

Em seguida irá aparecer uma tela com os seguintes dados:

Nome da falha

STEER SENSOR KO
0003 h #30 27°C
Temperatura do dissipador de
calor

Horímetro quando a falha


ocorreu Código da falha

Para verificar os demais defeitos, você pode selecionar através das setas.

Na tela acima ao clicar em OUT irá aparecer a tela abaixo:

CLEAR LOGBOOK
YES=ENTER NO=OUT

Para apagar os defeitos armazenados, pressione a tecla ENTER. Para cancelar pressione a tecla OUT.

Caso pressione a tecla ENTER a mensagem abaixo irá aparecer, indicando que os defeitos foram
apagados.

LOGBOOK CLEARED
(PRESS OUT)

Para finalizar pressione a tecla OUT

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6.2.6 - TEACH-IN DO ACELERADOR

* MAIN MENU * Nesta tela pressione a tecla ENTER


PROGRAM VACC

ENTER

VACC SETTINGS Nesta tela irão aparecer os valores atuais


4,5 8,3 de ajuste. Pressione a tecla ENTER

ENTER

Ao pressionar a tecla ENTER, a tela abaixo irá aparecer mostrados os valores (Mínimo/Máximo) de
ajuste.

MIN VACC MÁX


4,9 8,3

Pressione o acelerador até o final. Em seguida pressione a tecla OUT. A tela abaixo irá aparecer

ARE YOU SURE ?


YES=ENTER NO=OUT

Pressione a tecla ENTER para confirmar o ajuste

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Manual de Serviços da FM-e
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6.2.7 – AJUSTES ESPECIAIS

Pressione simultaneamente as teclas e


ROLL PARAM.

A tela abaixo irá aparecer:


Ajuste de opcionais

* CONFIG MENU *
SET OPTIONS Pagina 35

ENTER

Ajustes ROLL Zona zero do acelerador/ajustar para 3%

* CONFIG MENU * THROTTLE 0 ZONE


ADJUSTMENTS 3%
ENTER

ROLL ROLL

Modelo THOTTLE X POINT


* CONFIG MENU * 47%
SET MODEL

ROLL
ENTER
THOTTLE Y POINT
NOT 20%
AVAILABLE

Não disponível

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* BATTERY CHECK * Verificação da Bateria. Ajustar para OFF


OFF/ON

ROLL

* HOUR COUNTER *
RUNNING/KEYON Ajuste do horímetro do controlador. Padrão
Still: Key on

ROLL

* BRUSHES SWITCH *
PRESENT Contato das escovas: Presente

ROLL

* ENABLE SWITCH *
PRESENT Micro do acelerador: Presente

ROLL

AUXILIAR FUNCTION
HIDRO CONTACTOR Contactor para hidráulica: Não usado

ROLL

SET BATTERY TYPE


48V Tipo de bateria: ajustar para 48 V

ROLL

QUICK INVERSION
Não Usado: Deixar em OFF
OFF

ROLL
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7 – PROGRAMAÇÃO ATRAVÉS DO LAP TOP


DISPONÍVEL, MOMENTÂNEAMENTE SÓ PARA A CONTROLADORA DE TRAÇÃO.

Conecte o lap top na empilhadeira

Ligue a máquina

Ao conectar o Lap Top na empilhadeira e ligar a máquina, siga o procedimento abaixo:

1 - Abrir o programa STEDS 2 - Clicar em STILL 3 - Clicar em diagnose

O programa irá fechar o windows e iniciará o software através do DOS.

VOCÊ TAMBÉM PODE CRIAR UM ATALHO EM SEU LAP TOP PARA PODER ACESSAR
O PROGRAMA.
OBS. É PRECISO TER O STEDS INSTALADO.

Procedimento:

11 - Com o computador ligado, clicar em iniciar


12 - Clicar em Localizar
13 - Clicar em Arquivos ou pastas
14 - No campo Nome: digitar ZAPILINK e em seguida clicar em Localizar agora
15 - Selecionar o arquivo Zapilink
16 -Clicar com o botão direito do mouse
17 – Clicar em criar atalho

Irá aparecer o ícone na área de trabalho.

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7.1 - TELA INICIAL

A partir deste ponto você só poderá trabalhar com o teclado.

MENUS DO PROGRAMA

Aperte a tecla ENTER, para aparecer o menu principal de funções.

Com as teclas agora é possível correr pelas funções existentes.


Com a tecla ENTER pode-se entrar na função e com a tecla ESC sair sem fazer alterações.
A seguir descreve-se a listagem de funções possíveis.

File Utility Config Special

Controller /\ w Controlador
Save /\ s Salvar dados do controlador em arquivo no Pc.
Restore /\r Carregar dados de novo no controlador
Browse /\z Visualizar o arquivo
About /\b Dados sobre o software, versão, etc.
Restart /\e Refazer a conexão com o controlador.
Exit /\W Sair do programa.

File Utility Config Special

Change param /\p Modificar parâmetros


Program Vacc /\v Aiuste do acelerador (teach-in)
T ester /\t Testes dos componentes ligados ao controlador
View Alarm logbook /\1 Verificar falhas armazenadas
Clear Alarm logbook /\c Apagar falhas armazenadas
Motor data /\d Não disponível
Clear Next-Service /\y Não disponível
Clear Hour-Meters /\K Não disponível

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File Utility Config Special

Set Model /\m Não disponível


Set Options /\o Habilitar/desabilitar opcionais
Adjustments /\a Ajustes (acelerador)

* Utilizado pela fábrica.


File Utility Config Special
Não alterar
Special Adjust /\A Ajustes especiais
Hardware Setting /\H Ajustes do hardware *
Protect Parameter /\P Não Utilizado *
Read RAM /\R Leitura da RAM *
Read EEPROM /\E Leitura da EEPROM"*
Clear EEPROM /\C Apagar EEPROM *

7.1.1 - TECLAS DE ATALHO

Nos menus existem teclas de atalho para cada posição, por exemplo, /\P. O símbolo /\ significa ALT, e o P
os parâmetros, logo /\P quer dizer ALT + P e dá acesso direto aos parâmetros.
Estas teclas de atalho não podem mais ser utilizadas depois que se estiver dentro dos menus.

7.2 - PROGRAMAÇÃO DOS P ARÂMETROS

1 - Abrir o programa e pressionar a tecla ENTER 2 - Através das setas do teclado, selecione Utility
e em seguida Change Param

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3 – Digite um comentário e pressione a tecla 4 – A tela abaixo irá aparecer indicando que esta
ENTER armazenando os dados

5 – Ao aparecer a tela abaixo indicará que os


parâmetros foram salvos

7.4 – PARA RESTAURAR UMA PROGRAMAÇÃO ALTERADA

1 – Selecione em File e em seguida Restore 2 – Pressione a tecla ENTER. A tela abaixo irá
aparecer. Selecione o arquivo desejado, por ex.
CURSO 2 e pressione a tecla ENTER.

3 - A tela ao lado irá aparecer indicando que os


parâmetros estão sendo restaurados

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7.5 - TABELA DE TESTES

Para acessar a tabela de testes, siga o procedimento abaixo:


1 – Selecione Utility e em seguida Tester 2 – Pressione a tecla ENTER e a tela abaixo irá
aparecer indicando que esta buscando os itens a
serem testados.

3 – Agora você pode selecionar o item a ser 4 – Ao pressionar por exemplo a chave frente/ré
testado através das setas do teclado. Para testa-lo na máquina a tela irá mudar de OFF par ON,
basta acionar o componente na máquina. Por conforme abaixo. Para sair pressione ESC.
exemplo Chave frente e ré.

TESTE DESCRIÇÃO UNIDADE


BATTERY VOLTAGE VOLTAGEM DA BATERIA VOLTS (V)
BATTERY CHARGE CARGA DA BATERIA PERC (%)
MOTOR VOLTAGE VOLTAGEM DO MOTOR DE TRAÇÃO VOLTS (V)
MOTOR CURRENTE CORRENTE NO MOTOR DE TRAÇÃO AMPER (A)
FIELD CURRENTE CORRENTE NO CAMPO DO MOTOR AMPER (A)
VMN VOLTAGEM NO CONTROLADOR VOLTS (V)
TR CHOPPER TEMP TEMPERATURA NO CONTROLADOR GRAUS (°C)
ACCELERATOR LEITURA DO ACELERADOR (MÁX/MIN) VOLTS (V)
FORWARD SWITH MICRO DIRECIONAL SENTIDO DA TRAÇÃO ON/OFF
BACKWARD SWITH MICRO DIRECIONAL SENTIDO DOS GARFOPS ON/OFF
ENABLE SWITH MICRO DO ACELERADO ON/OFF
SEAT SWITH MICRO DO BANCO ON/OFF
HANDBRAKE MICRO DO FREIO DE MÃO ON/OFF
CUT BACK SWITH 1 BOTÃO DE VELOCIDADE LENTA 1 ON/OFF
CUT BACK SWITH 2 BOTÃO DE VELOCIDADE LENTA 2 ON/OFF
CUT BACK SWITH 3 BOTÃO DE VELOCIDADE LENTA 3 ON/OFF
BRAKE SWITH MICRO DO FREIO ON/OFF
BACKING FUNCTION Não usado ON/OFF
MOTOR TEMPERAT TEMPERATURA DO MOTOR DE TRAÇÃO ON/OFF

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7.6 – TEACH-IN DO ACELERADOR

1 - Selecione Utility e em seguida Program Vacc 2 – Pressione a tecla ENTER. A tela abaixo irá
aparecer mostrando os valores de ajustes atuais.
Pressione ENTER novamente para continuar.

3 – Ao aparecer a tela abaixo pressione o 4 – Salve o ajuste através da tecla ENTER


acelerador o máximo possível, solte-o e pressione
a tecla ENTER.

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7.7 – ANÁLISE DAS FALHAS ARMAZENADAS

Para analise das falhas armazenadas, siga o procedimento abaixo:

1 – Selecione Utility e em seguida View Alarm 2 – Pressione a tecla ENTER, irá aparecer as
Logbook. últimas falhas armazenadas, juntamente com as
horas em que a falha ocorreu e a temperatura do
dissipador de calor.
Pressione ESC para sair da tela.

7.8 – APAGAR FALHAS DA MEMÓRIA

1 – Selecione Utility e em seguida Clear Alarm 2 – Pressione a tecla ENTER para aparecer a tela
Logbook. abaixo e pressione novamente ENTER para
apagar as falhas armazenadas.

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8- PAINEL DISPLAY

Freio acionado, velocidade reduzida e aquecimento


Indicador de falhas

Altímetro

Indicador de posição da roda


Acessórios

Freio Acionado Velocidade Reduzida

Frigorífico
Indicador de falhas

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Indicador de posição da roda ou sentido


de direção

Farol Ré
Farol Frente
Estrobo

Funções extras
Aquecimento do banco

Altura / Parada programada Seletor de altura

Programação do altímetro

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Funcionamento
Falhas
• As falhas são mostradas uma por vez, enquanto estiverem presentes. As falhas são mostradas em
código com formato FEXY, onde X e Y são dígitos.
• Quando a falha for referente a tração o dígito da dezena (X) será 1, quando for referente a bomba
será 2, e quando for referente a direção, o dígito será 3.

Falhas da tração
FE10 Escova da tração
FE11 Termostato da tração
... ...

Falhas da bomba
FE20 Escova da bomba
FE21 Termostato da bomba
... ...

Falhas da direção
FE30 Escova da direção
FE31 Termostato da direção

Frigorífico
• Aquecimento da máquina é ligado quando a máquina está abaixo de 4ºC e após ligado só desliga
em uma temperatura acima de 15ºC.
• aquecimento do banco pode ser desligado através do botão.
Acessórios
• Ao apertar o botão correspondente ao acessório, este muda de estado a cada apertar do botão. O
último estado dos acessórios, ligado ou desligado, ou automático no caso dos faróis, é armazenado
de forma que a máquina pode ser desligada, que ao ligar novamente, a situação anterior é mantida.
Faróis automáticos
• Os faróis têm o modo automático. Neste modo o farol aceso é o correspondente ao sentido de
translação da máquina.
• O modo automático é ativado ao manter apertados simultaneamente os dois botões. O led
correspondente ao farol aceso, no modo automático, irá piscar indicando este modo. Para sair dele,
basta apertar um dos botões do farol.

Indicador de posição

• Caso a máquina possua sensor de posição, o indicador mostrará qual direção a roda de tração irá se
deslocar.
• Ao mudar o sentido da máquina, o indicador mudará para posição oposta.

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Altímetro

• O altímetro marca a altura em que o garfo se encontra. Para sua utilização é necessário configurar o
valor de altura inicial, que é o a altura em que o garfo se encontra no fim do primeiro estágio.
Configuração do valor inicial
• Após elevar o garfo até o fim do primeiro estágio, manter pressionado os dois botões
h e PRG para entrar no modo de programação. O dígito menos significativo (milímetro) irá
piscar, indicando o modo de programação.
• O valor é incrementado, a cada vez que é apertado o botão h . Este valor pode ser ajustado com
acréscimos de 1, 10, 100 e 1000. Para escolher o acréscimo, basta apertar em PRG .
• Manter pressionado os dois botões h e PRG até que os mostradores parem de piscar para
finalizar programação e armazenar o valor inicial. Caso isso não seja feito, a programação é
finalizada após um tempo, sem armazenar o valor inicial.
• OBS: toda vez que o valor inicial é configurado, as paradas pré-selecionadas são apagadas.
Parada programada
• Eleve o garfo até a altura desejada depois aperte os botões h e PRG , até que os
mostradores comecem a piscar.
• Selecione o número da parada apertando o h , eleve o garfo até a altura que deseja que ele pare,
depois mantenha o PRG pressionado, até que apareça novamente o número de parada, para
armazenar o valor.
• Para sair da programação, manter pressionados os dois botões h e PRG .
• OBS: na programação de parada, a elevação não é cortada nas paradas.
Operação
• O altímetro mostra o valor da altura do garfo em milímetros, ao atingir um valor igual ou acima do
armazenado na parada selecionada, a elevação é cortada por uns instantes, depois é liberada.
• A seleção da parada é feita apertando o h . Ao selecionar o nível de parada, é mostrado o nível
armazenado e o seu valor (altura), depois os mostradores voltam a resgistrar

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ALTIMETRO - MASTRO
O altímetro funciona a partir de um sensor gerador de pulsos (ENCODER).

O início de contagem de altura se dá na passagem de um atuador, pelo sensor indutivo existente


na lateral superior do mastro, no fim do primeiro estágio.
O sensor envia sinais quadrados por dois canais defasados entre si, o canal que envia sinal
primeiro, indica o sentido de giro.
A mola deve ser ajustada de forma que o sensor esteja sempre pressionado contra o mastro.

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9 - MASTRO
9.1 - Folga Nas Pistas

O movimento dos rolamentos sobre as pistas dos


perfis comprime a superfície, "laminando"o aço
em uma ação semelhante à do rolo de pastel na
massa. Esta ação é mais intensa no início do
funcionamento e diminui com o tempo.
A folga gerada no processo cria um balanço
excessivo no mastro. Nos pontos em que os
rolamentos param com maior freqüência, este
balanço provoca esforços que aumentam ainda
mais a folga criada inicialmente.

Para evitar que este processo progrida,


danificando o mastro irremediavelmente,
podemos usar rolamentos "sob-medida"
desenvolvidos especialmente para esses reparos.
Tais rolamentos devem ser usados quando a folga
entre o anel externo e o perfil for maior que 1.3
mm. A folga mínima, com os novos rolamentos,
deve ser 0,3 mm.

Os rolamentos laterais também podem ser


substituídos, sendo os do suporte dos garfos
aqueles que apresentam maior desgaste. Neste
caso, para definir o tamanho do rolamento mais
indicado, meça a folga dos rolamentos superiores
com o porta-garfos em sua posição máxima
superior. Os inferiores devem ter a folga
verificada com o suporte abaixado. A folga
máxima deve ser 1.3 mm, a mínima pode ser 0.
Ao medir a folga de um, certifique-se que o outro,
do mesmo nível, está encostado no perfil
correspondente. Veja tab. 1 com códigos e
dimensões destes rolamentos.

Verificar as folgas em vários pontos dos perfis


para evitar que os novos rolamentos prendam em
algum ponto.

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9.2 - Correntes

Os elos e pinos se desgastam e podem romper se


não forem substituídos na época certa. Para
determinar se a corrente deve ser trocada, deve ser
feita a medição da distância entre 35 pinos (ver
fig.1). As medidas máximas admissíveis para cada
passo estão na tabela 2.

Na FM-e, a corrente do primeiro estágio


(cilindro central) tem passo 1" (25,4 mm) e as
outras passo 3/4" (19,05 mm). Fazer a medição
com carga nominal e incluindo os elos que ficam
sobre os rolamentos quando a máquina faz
movimento de translação. Pode-se usar uma trena
com graduação em mm.

Para controlar o desgaste medindo a distância


entre um número menor de dentes, considere que
o alongamento máximo permissível com carga
nominal é 3% maior que o comprimento original
sem carga (número de elos x passo).

Troque sempre a corrente inteira do primeiro


estágio e o par no segundo. Não troque apenas
Se a corrente for limpa com solventes, a
relubrificação deve ser feita imediatamente e
por imersão durante 6 horas em óleo aquecido
a 100 graus C.

Use pano limpo e sem fiapos para limpar e


lubrifique as correntes por imersão, pulverização
ou com pincel. Veja especificações dos óleos nos
manuais das máquinas. Os pinos removíveis que
ligam as correntes aos terminais também devem
ser lubrificados.

Não emende correntes! Os catálogos mostram


os comprimentos que devem ser pedidos.

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9.3 - Terminais

Atente para a correta posição dos componentes como mostrado na fig.2. A arruela esférica e a cônica,
desde que montadas corretamente, eliminam esforços excessivos nos elos laterais das correntes. A
"meia-porca" deve ser colocada antes da porca. Não submeta a corrente a esforços de torção quando
apertar as porcas dos terminais. Não esqueça o contrapino.
Os terminais estão sujeitos a grandes forças e são fabricados com aço-liga de altíssima resistência.
Peças não originais podem romper em uso com conseqüências desastrosas.

9.4 - Regulagem Das Correntes

A corrente do primeiro estágio deve ser ajustada no terminal roscado de maneira que a distância da
parte superior do porta-garfos ao chão esteja entre 555 e 565 mm. O curso deve ser limitado pelo
cilindro e não pelo suporte dos garfos. Os batentes da plataforma dos garfos não devem encostar na
travessa do mastro.

As correntes do segundo estágio devem ser reguladas pelo terminal no mastro externo de forma que as
extremidades inferiores de todos os mastros fiquem alinhadas. As duas correntes devem ficar
igualmente tencionadas. O curso do segundo estágio também deve ser limitado pelos cilindros. A
travessa inferior do mastro interno não deve tocar na travessa inferior do mastro médio.

9.5 - Balanço Lateral Na Elevação

Se ao chegar ao final do curso de elevação, o mastro jogar lateralmente, é provável haver folga entre a
haste de um cilindro lateral e a travessa onde as hastes encostam. Use arruelas para eliminar as folgas.

A arruela com espessura 0,5 mm é a 0620010. A de 2 mm tem o código 0629007.

9.6 - Análise das correntes

Corrosão

É extremamente importante a proteção da corrente quanto a corrosão, quando em uso ou armazenada.


A lubrificação feita pelos fabricantes é um excelente inibidor de ferrugem e corrosão.
Esta lubrificação é feita através da imersão da corrente em um tanque de óleo quente
(aproximadamente 100° C ), Isto permite a penetração do lubrificante nas juntas.
Nunca retire o lubrificante da corrente ao receber ou instalar uma corrente nova.

Durante a inspeção certifique-se que a tenha um filme de óleo na superfície externa da corrente.

A corrosão deve ser inspecionada por trincas e


pela presença de ferrugem na superfície.
A figura ao lado mostra a aparência de uma
corrente corroída. Ao encontrar pontos
corroídos na corrente, troque a corrente inteira
por outra nova.

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Fadiga

A fadiga causa ruptura dos elos da corrente,


quando esta é usada por longo tempo em
condições extremamente severa.

Inspecione os elos quanto a trincas


(fig. ao lado) e troque as correntes sempre que
apresentar esta característica.

Juntas travadas

Todas as juntas devem articular livremente.


As Juntas ou articulações travadas aumentam a
ficção interna, portanto aumenta a tensão da
corrente quando esta requer carga. Isto acelera
o desgaste e o problema de fadiga.

Este problema é identificado através de


pequenas trincas nas extremidades dos elos
conf a figura ao lado

Pinos desalinhados

Os pinos de ligação dos elos recebem um


cravamento especial, por este motivo as
correntes não devem ser emendadas a menos
que você possua o ferramental adequado.
No catálogo é mostrado o comprimento
correto da corrente para reposição.

A falta de lubrificação pode causar travamento dos pinos e com isso a perda de resistência.
Observe as correntes de acordo como a figura ao lado. Se
ela apresenta esta característica as correntes devem ser
trocadas.

9.7 - GARFOS

Os garfos não podem sofrer aquecimento nem soldas,


pois são tratados termicamente pelo fabricante e podem
enfraquecer se submetidos a altas temperaturas.

O desgaste dos garfos faz diminuir sua espessura e


evidentemente, sua capacidade. Troque os garfos quando
atingirem a espessura mínima admissível. Desgaste máximo
admissível é de 10% da medida original. Usa-se a medida
de espessura do garfo na vertical como referencia.

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9.8 – Suporte do mastro

1
2

O suporte do mastro se desloca entre as patolas da torre sobre rolamentos.


O jogo lateral pode ser ajustado usando os parafusos laterais pos.1.
Estes parafusos acionarão os cames com roletes e eliminarão a folga do conjunto.
O parafuso excêntrico 2 que ajusta o rolamento menor do suporte deve ser girado até eliminar a folga.
O outro rolamento deve encostar na pista oposta.
Ajuste o suporte do mastro sempre que com o retrátil todo avançado.

Torre – Importada

O jogo lateral pode ser ajustado usando os


Roletes laterais laterais pos.2.
O ajuste é feito soltando a porca 8 e apertando o
parafuso 13

O excêntrico 12 reduz a folga do conjunto.

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