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DISTRIBUIÇÃO AUTOMÁTICA DE CÓPIAS

f
e
ORGÃO
QUANT
DISTR

d
c Revisão geral MRDF LCM JWC 29/06/20
b Revisão geral GEB LCM PJC 28/12/18
a Revisado para atender o GEDOC CAD LCM CJA 14/12/15
REV ALTERAÇÕES FEITO VISTO APROV DATA
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS ESTE DOCUMENTO
SUBSTITUI: 30.000-
LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 69 A 161kV ER/GE-2001
PROJ. VISTO Nº
CAD LCM ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA
DES. APROV. ET-LD-00001c
CAD CJA CONSTRUÇÃO DE LINHAS AÉREAS DE
CONF. DATA
DISTRIBUIÇÃO DE 69 A 161 KV FOLHA
ARQ

CLASSIFICAÇÃO 14/12/15 110


ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA CONSTRUÇÃO DE LINHAS AÉREAS DE
DISTRIBUIÇÃO DE 69 A 161 KV – ET-LD-00001c
Classificação: Público

INDICE
A OBJETIVO ............................................................................................................................................5
B REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................5
B.1 Documentos: ..................................................................................................................................5
B.2 Segurança do Trabalho: .................................................................................................................6
B.3 Documentos CEMIG - Meio Ambiente ...........................................................................................6
B.4 Normas Brasileiras: ........................................................................................................................7
B.5 Documentos Construtivos: .............................................................................................................8
C DEFINIÇÕES .................................................................................................................................... 10
D DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................... 13
D.1 Generalidades: ............................................................................................................................ 13
D.2 Execução: ................................................................................................................................... 14
D.3 Controle: ...................................................................................................................................... 15
D.4 Medição de Serviços e Pagamento: ........................................................................................... 15
D.5 Acesso aos Suportes: ................................................................................................................. 15
D.6 Meio Ambiente: ........................................................................................................................... 16
D.7 Medidas Básicas de Segurança do Trabalho: ............................................................................ 17
D.8 Recepção da Obra: ..................................................................................................................... 18
1 Seção 1 – Serviços Preliminares: ............................................................................................... 20
1.1 Instalação de Canteiro de Obras: ........................................................................................... 20
1.2 Sala da Fiscalização ............................................................................................................... 22
1.3 Mobilização/desmobilização ................................................................................................... 22
1.4 Administração da obra ............................................................................................................ 23
1.5 Abertura/Limpeza de Faixa:.................................................................................................... 24
1.6 Conferência Topográfica: ....................................................................................................... 30
1.7 Depósito Controlado: .............................................................................................................. 31
2 Seção 2 – Fundações: ................................................................................................................. 33
2.1 Escavação: ............................................................................................................................. 33
2.2 Estaqueamento: ...................................................................................................................... 36
2.3 Regeneração de Solo: ............................................................................................................ 37
2.4 Mistura Solo-Cimento: ............................................................................................................ 38
2.5 Terra de Empréstimo: ............................................................................................................. 39
2.6 Reaterro Compactado: ........................................................................................................... 39
2.7 Cavas para Postes e Estais:................................................................................................... 41
2.8 Concreto: ................................................................................................................................ 42
2.9 Fôrma para concreto: ............................................................................................................. 46
2.10 Armação para Concreto: ..................................................................................................... 47
2.11 Tubulão: .............................................................................................................................. 47

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3 Seção 3 – Transporte:.................................................................................................................. 50
3.1 Transporte de Suportes e Materiais: ...................................................................................... 50
3.2 Transporte de Postes e Cruzetas: .......................................................................................... 53
3.3 Transporte de Concreto Demolido ......................................................................................... 55
4 Seção 4 – Montagem de Suportes (Torres): .............................................................................. 55
4.1 Instalação de Estais: ............................................................................................................... 55
4.2 Montagem de Suportes (Torres) Metálicos: ........................................................................... 56
4.3 Montagem de Suportes (Postes) de Madeira: ........................................................................ 64
4.4 Montagem de Suportes (Postes) de Concreto: ...................................................................... 66
5 Seção 5 – Aterramento: ............................................................................................................... 68
5.1 Instalação de Contrapeso Radial:........................................................................................... 68
5.2 Instalação de Aterramento em Anéis: .................................................................................... 69
6 Seção 6 – Lançamento e Reesticamento de Cabos: ................................................................ 71
6.1 Generalidades:........................................................................................................................ 71
6.2 Execução: ............................................................................................................................... 72
6.3 Controle: ................................................................................................................................. 79
6.4 Travessias............................................................................................................................... 79
7 Seção 7 – Serviços Complementares: ....................................................................................... 83
7.1 Placa de Acesso aos Suportes: .............................................................................................. 83
7.2 Secionamento e Aterramento de Cercas: .............................................................................. 83
7.3 Pintura de Suportes: ............................................................................................................... 84
7.4 Esferas de Sinalização: .......................................................................................................... 85
7.5 Banquetas de Proteção: ......................................................................................................... 86
7.6 Instalação de Marcos de Concreto: ........................................................................................ 86
7.7 Instalação de Caixa e Confecção de Emenda OPGW: .......................................................... 87
7.8 Instalação de Placas de Sinalização e/ou Advertência: ......................................................... 88
7.9 Instalação de Dispositivo Anti-escalada: ................................................................................ 89
7.10 Instalação de Para-raios ZnO: ............................................................................................ 89
7.11 Instalação de Cones Anti-pouso: ........................................................................................ 90
7.12 Instalação de Amortecedores: ............................................................................................ 90
7.13 Relocação de Suportes ....................................................................................................... 91
7.14 Defensas de Concreto ou Metálica (Semi-maleável simples): ........................................... 92
7.15 Duplicação de Cadeias de Isoladores ................................................................................ 93
7.16 Instalação de Proteção Catódica ........................................................................................ 93
7.17 Instalação de Sinalização Noturna Luminosa ..................................................................... 94
7.18 Rebobinamento de Cabos .................................................................................................. 94
7.19 Plantio de mudas para compensação ambiental com fornecimento das mudas e demais
insumos 95
7.20 Muro provisório (tapume de maderite) ................................................................................ 95

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8 Seção 8 – Desmontagem de LD .................................................................................................. 96


8.1 Desmontagem de Estrutura Metálica: .................................................................................... 96
8.2 Desmontagem de Estrutura de Madeira ou Concreto ............................................................ 96
8.3 Recolhimento de Cabos Para-raios, Condutores e Acessórios: ............................................ 97
9 Seção 9 - Contenção de Erosão ................................................................................................. 98
9.1 Paliçada .................................................................................................................................. 98
9.2 Sacaria .................................................................................................................................... 99
9.3 Hidrossemeadura ................................................................................................................. 100
9.4 Muro de Concreto ................................................................................................................. 101
10 Serviços Especiais - Execução de Serviços em LD próximo à circuito energizado ....... 102
Anexo 1 - Exemplo de cortes em encostas que deverão ser evitados ........................................ 106
Anexo 2 - Plano de Montagem dos Suportes – Conteúdo Mínimo .............................................. 107
Anexo 3 - Plano de Lançamento/Reesticamento de Cabos – Conteúdo Mínimo ....................... 108
Anexo 4 – Declaração de Procedência de Material Lenhoso ....................................................... 109

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A OBJETIVO
A presente Especificação Técnica (ET) tem objetivo de estabelecer os critérios básicos de execução e
controle a serem seguidos na construção, manutenção e reforma de Linhas Aéreas de Distribuição
(LDs) com tensões nominais de operação de 69 a 161kV do sistema elétrico da CEMIG Distribuição.
Esta ET pode ser aplicada para outras faixas de tensão, desde que consideradas as devidas
particularidades.
Esta ET deverá ser seguida e aplicada, na sua totalidade, em serviços executados por equipe própria
CEMIG e/ou por terceiros, doravante chamada de CONTRATADA.
Além dos critérios básicos a serem seguidos em cada etapa da construção de uma Linha de
Distribuição, esta ET estabelece também disposições sobre: segurança, materiais, equipamentos,
normas, procedimentos, meio ambiente e detalhes específicos de execução.
Esta especificação se aplica a serviços executados por terceiros, doravante chamados de
CONTRATADA, ou por pessoal próprio, posto que fixa critérios para execução, controle, medição e
pagamento de cada item de serviço que compõem as várias etapas da construção de uma Linha de
Distribuição (LD), além de fixar disposições sobre: materiais, equipamentos, controles, normas,
procedimentos e processos de execução.

B REFERÊNCIAS
São aplicáveis nesta especificação as normas da ABNT, e, na falta destas, podem ser utilizadas
normas de outras organizações, desde que citadas na documentação técnica integrante da licitação
que deu origem ao empreendimento de construção da LD.
Além das Normas Técnicas esta especificação é complementada por requisitos definidos em instruções
internas de serviço e desenhos constantes na documentação referente à construção da Linhas Aéreas
de Distribuição. Importante considerar que o destaque de alguns itens não elimina a necessidade da
observância e cumprimento de outras normas pertinentes, mesmo que não relacionadas e/ou citadas
nesta ET.
No caso de um determinado empreendimento exigir, por suas características particulares, materiais
e/ou arranjos não padronizados pela CEMIG, os documentos mencionados no parágrafo anterior
poderão ser substituídos, em parte, por instruções e desenhos específicos do órgão (mesmo que
externo) ou instituição interessado e/ou por instruções e desenhos de fabricantes, desde que
previamente aprovados pela CEMIG.

B.1 Documentos:
Esse item relaciona os Documentos de Referência complementares e de uso obrigatório (CEMIG e
órgãos Externos) nos quais explicitam os Procedimentos, Normas, Leis, Resoluções, Conceitos,
Institutos, Prazos, etc., a serem utilizados na construção da LD.

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B.2 Segurança do Trabalho:


Os documentos relacionados abaixo serão disponibilizados pela CONTRATANTE para a
CONTRATADA. Estes documentos serão disponibilizados em sua última revisão.
• Análise de risco - IT-SESMT-4.3.1-002;
• Orientação Formal de Segurança a Contratados e Empregados de Empresas Contratadas -
IST-SESMT-4.4.2-001-003;
• Recomendação Técnica de Procedimentos-Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas -
MTE/Fundacentro, 2002 – RTP – 03;
• Aterramento de Conteiner - 22.000-PA/LS-224;
• Área de Segurança para Estrutura de LTs - 30.000-ER/LT-1390;
• Especificação de Segurança do Trabalho - 02.111 – ER/GE – 0001;
• Medidas de Segurança a Serem Adotadas Durante a Construção de LT Paralela a Outras LTs
Energizadas - 02.118 – COPDEN – 0234;
• Recomendações Básicas para Segurança no Trabalho em Subestações Energizadas ou
Parcialmente Energizadas - 02.118 – COPDEN – 72;
• Norma Liberação de Equipamentos do Sistema - 01.000 – DGT – 1B;
• Coordenação e definição de critérios para utilização de EPI - IT-SESMT- 4.4.6-001;
• Instrução para Escalada e Resgate em Trabalhos em Altura em Linhas de Transmissão e
Subestações da Transmissão - 02.111-PN/MT-419;
• Manual de Distribuição- Critérios de Inspeção de Segurança- Limpeza de faixa- Descrição do
Padrão de Inspeção - ND – 4.67;
• Acidente do Trabalho - IP-10.2;
• Instrução para utilização de detector de tensão em subestações e linhas de transmissão -
02.111-PN/MT-692;
• Critérios de Inspeção de Segurança: Obras de expansão em subestação e linha de distribuição
- ND-4.69.

B.3 Documentos CEMIG - Meio Ambiente


Os documentos relacionados abaixo serão disponibilizados pela CONTRATANTE para a
CONTRATADA. Estes documentos serão disponibilizados em sua última revisão.
• Procedimento para Controle de Vegetação em Faixa de Passagem por meio da Aplicação de
Herbicidas - IT-MDPE-00014-2018;
• Autorização para Intervenção de Qualquer Natureza na Vegetação Natural ou Implantada - IS-
19;
• Destinação Final de Resíduos Sólidos que Possam Causar Danos ao Meio Ambiente – IS-38;
• Licenciamento Ambiental das Instalações e Atividades da Companhia Energética de Minas
Gerais – IS-42;

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• Instrução, Procedimento e Critério Técnico para Manutenção da Vegetação nas Faixas, Trilhas
e Estradas de Acesso de Linhas de Transmissão - 30.000-PN/MT-629;
• Requisitos Mínimos de Adequação Ambiental - IS-62;
• Corte e Poda de Árvores Próximas às Linhas de Distribuição - IM-OM-LT-00059b;
• Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD Para Implantação de Linhas e Redes
de Distribuição –Modelo Para Elaboração, Execução e Monitoramento.

B.4 Normas Brasileiras:


• NBR – 5422 – Projeto de Linhas Aéreas de Transmissão de Energia Elétrica;
• NBR – 5732 – Cimento Portland comum;
• NBR – 5738 – Moldagem e Cura de Corpos de Prova Cilíndricos ou Prismáticos de Concreto;
• NBR – 5739 – Concreto Ensaio de Compressão de Corpos de Provas Cilíndricos;
• NBR – 6118 – Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado;
• NBR – 6122 – Projeto e Execução de Fundações;
• NBR – 6535 – Sinalização de Linhas de Transmissão Aéreas de Energia Elétrica Com Vista a
Segurança de Inspeção Aérea – Procedimento;
• NBR – 7212 –Execução de Concreto Dosado em Central;
• NBR – 7229 – Projeto, Construção e Operação de Sistemas de Tanques Sépticos;
• NBR-7225 Materiais de Pedra e Agregados Naturais;
• NBR – 7276 – Sinalização de Advertência em Linhas Aéreas de Transmissão de Energia
Elétrica;
• NBR – 7430 – Manuseio e Lançamento de Cabos CAA em Linhas de Transmissão de Energia
Elétrica;
• NBR – 7480 – Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para Concreto Armado;
• NBR – 9061 – Segurança na Escavação em Céu Aberto;
• NBR – NM 67 – Concreto – Determinação de Consistência pelo Abatimento do Tronco de Cone
(Slump Test);
• NBR – 11768 (EB 1763) – Aditivos para Concreto de Cimento Portland;
• NBR – 12654 – Concreto – Controle Tecnológico de Materiais Componentes do Concreto;
• NBR – 12655 – Concreto – Preparo, Controle e Recebimento;
• NBR – 13969 – Tanques Sépticos – Unidades de Tratamento Complementar e Disposição Final
dos Efluentes Líquidos – Projeto, Construção e Operação.
• NBR 7117 - Medição da resistividade do solo pelo método dos quatro pontos (Wenner)
• NBR 7678 – Segurança na Execução de Obras e Serviços de Construção
• NR – 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;
• NR – 6 – Equipamentos de Proteção Individual;
• NR – 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
• NR – 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;

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• NR – 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais;


• NR – 12 – Máquinas e Equipamentos;
• NR – 15 - Atividades e Operações Insalubres
• NR – 17 – Ergonomia;
• NR – 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;
• NR – 19 – Explosivos;
• NR – 21 - Trabalhos e Céu Aberto
• NR – 23 – Proteção Contra Incêndios;
• NR – 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho;
• NR – 26 – Sinalização de Segurança;
• NR – 28 – FISCALIZAÇÃO e Penalidades;
• NR – 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados;
• NR – 35 – Trabalho em altura.
Além de outras NBR e/ou NR aplicáveis aos serviços de construção de linhas de distribuição e suas
correlatas não relacionadas nesse item.
Algumas NRs exigem treinamento formal e obrigatório pelo Ministério do Trabalho e Emprego e deverão
ser apresentados comprovantes por instituições credenciadas e/ou habilitadas.

B.5 Documentos Construtivos:


Instruções e desenhos padrões para construção de Linhas de Distribuição que serão fornecidos para a
CONTRATADA:
• Placa de Identificação de Acesso - 02.118 – COPDEN – 0367;
• Sinalização Aérea de Linhas de Transmissão - 02.118 – COPDEN – 371;
• Seccionamento e Aterramento de Cerca na Faixa de Servidão - 02.118-COPDEN-370;
• Defensa de Concreto - 30.000-OT/LT1-609;
• Processo de Verificação Veicular - PO-MS-JT-07;
• Instrução para instalação de luvas de Emenda a compressão - 02.118-TN/TE-133;
• Especificação de Equipamentos de Içamento e Tração - 02.118-CEMIG-437;
• Instrução para instalação de grampos de ancoragem a compressão - 02.118-TN/TN1-208;
• Levantamento Topográfico do Eixo da Linha - 14.000-TN-TN1;
• Controle de Erosão em Taludes - 22.347-ER/SE-5143;
• Especificação para Construção de Linhas de Transmissão 69 a 500 Kv - 30.000-ER/GE-2001;
• Especificação de Pintura de Estruturas de LT's em área de proteção de aeródromo - 30.000-
ER/LT-272;
• Cadeia de Isoladores - Ancoragem para um condutor por fase - 30.000-ER/LT-2667;
• Cadeia de Isoladores - Ancoragem Simples – Subestações - 30.000-ER/LT-2710;
• Cadeia de Isoladores - Suspensão para um condutor por fase - 30.000-ER/LT-2683;
• Arranjo básico de jampeamento - 30.000-ER/LT-2700;

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• Procedimento para Recepção de Linhas de Transmissão - 30.000-MN/RI-1;


• Aterramento Temporário em Linhas de Distribuição de 34,5 a 161 kV - MT-LD-00066;
• Método De Cálculo Do Grampeamento Deslocado e Regulagem das Flechas Dos Cabos
Condutores das Linhas Aéreas De Transmissão - 30.000 – ER/LT – 2879;
• Regulagem de Cabos – Instruções - 30.000 – OT/PL3 – 1545;
• Marcos de Concreto para Limite de Faixa - 02.118 – CEMIG – 0188;
• Seccionamento e Aterramento de Cerca de Faixa de Servidão - 30.000-ER/LT-2687;
• Instrução para Levantamento Topográfico do Eixo da LT - 02.118 – TN/TN1 – 014;
• Instrução Para Aterramento De Estruturas De Linhas De Transmissão De 69 A 500 KV - 30.000
– ER/LT – 3368;
• Aterramento Especial – Desenho de Referência – Estrutura Metálica - 30.000 – OT/LT1 – 655;
• Instrução Para Medição de Resistividade do Solo em LTs - 02.118 – COPDEN – 0237;
• Banqueta de Proteção Solo – Cimento - 30.000 – OT/LT2 – 015;
• Fundações em Grelha Tipo GS, GLC, GBC - 30.000 – OT/PL2 – 0775;
• Fundações em Tubulão ara Série DG - 30.000 – OT/PL2 – 1939;
• Sapatas Submersas para Torres - 30.000 – OT/PL2 – 2164;
• Fundação em Tubulão para torre T4R – 30.000 – OT/LT1 – 237;
• Fundação em Tubulão para torres - 30.000 – OT/LT2 – 020;
• Dispositivo Anti-Escalada para Estruturas Metálicas de Linhas de Transmissão - 30.000 –
ER/LT – 3713;
• Estaiamento – Suportes de madeira e concreto - 02.118 – TN/NT – 0061;
• Instrução para Instalação de Luvas de Emenda Tipo Cunha - 02.118 – TN/TN1 – 204;
• Instrução para Desmontagem de Linhas de Transmissão - 30.000 – OT/LT1 – 0269;
• Cadeia de Isoladores Ancoragem para 1 Condutor / Fase - 02.118 – TN/NT – 0105;
• Cadeia de Isoladores Suspensão para 1 Condutor / Fase -30000-ERLT-2683c;
• Fixação de Cabo Para-raios ancoragem - 30.000 – ER/LT – 2709;
• Fixação de Cabo Para-raios suspensão - 30.000 – ER/LT – 2708;
• Linhas de Transmissão até 500kV-CRITÉRIOS PARA PROJETO ELETROMECÂNICO -
30.000-OT/PL3-2225;
• Instrução para Instalação de Grampos, emendas e Reparos à Compressão para Cabos de
Linhas Aéreas de Transmissão - 30.000-PN/MT-907;
• Instrução para Aplicação de Emendas Totais E Reparos Preformados para Cabos de Linhas
de Transmissão - 30.000-PN/MT-861;
• Especificação Técnica para construção civil de subestações - 22.000-ER/GE-1003;
• Abertura de Faixa - Critérios, Procedimentos e Cuidados - 30.000-OT/CT1-216;
• Instruções para Medições de Resistência de Aterramento - 30.000-PE/LS-3026;
• Instrução para implantação de estradas de acesso - 30.000-OTLT1-805;

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• Condições Gerais e Específicas para Prestação de Serviços sob Regime de Empreitada -


02.111-OT/CA1-2;
• Especificação Técnica - Conjunto para Fixação de Estais - 30000-ER/LT-3750A;
• Arranjos Básicos de Jampeamento - 30000- ER/LT-2700ª;
• Critérios de Interferências com Faixas de Linhas de Distribuição e Transmissão - 30.000-
PE/LS-5621b.

C DEFINIÇÕES
• CONTRATANTE: Proprietário dos serviços ou das obras, podendo ser a própria CEMIG ou
outras empresas, na forma de CONSÓRCIO ou ACESSANTE.
• CONTRATADA: Empresa responsável contratualmente pela execução da obra.
• CONCESSIONÁRIA: Empresa que detém a concessão federal para prestar o serviço público
de distribuição ou transmissão ou geração de energia elétrica.
• FISCALIZAÇÃO ou SUPERVISÃO DE QUALIDADE: Órgão independente, Empresa
Contratada ou Equipe Interna CEMIG, formalizada pela CONTRATANTE com amplos
poderes de decisão junto à CONTRATADA, para fiscalizar a execução dos serviços dentro
dos critérios de segurança, custo, prazo e qualidade estabelecidos nesta especificação e em
contratos específicos.
• RELATÓRIO DIARIO DE OBRAS (RDO): Documento destinado a registrar todos
acontecimentos diários na obra do empreendimento como produção diária, equipes
envolvidas nas atividades, solicitações das partes, dentre outros.
• CONSÓRCIO: Empresa responsável perante o poder concedente pelo cumprimento do
contrato de concessão, sem prejuízo da responsabilidade solidária das demais consorciadas
- Lei n. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 (Diário Oficial, de 14 fev. 1995, seção 1, p. 1917.
• ACESSANTE: Concessionária ou permissionária de distribuição, concessionária ou
autorizada de geração, autorizada de importação e/ou exportação de energia elétrica, bem
como o consumidor livre - Resolução Normativa ANEEL n. 067, de 8 de junho de 2004 (Diário
Oficial, de 11 jun. 2004, seção 1, p. 82).
• SUPORTE OU TORRE: Estrutura da Linha de Distribuição, independente do tipo (madeira,
concreto, tubular, metálica treliçada, etc.) e da altura.
• COMISSÃO DE RECEPÇÃO DE NOVAS INSTALAÇÕES (CRNI): Equipe da
CONCESSIONÁRIA designada para a recepção da(s) nova(s) instalação(ões) a ser (em)
conectada(s) no sistema existente.
• EQUIPAMENTOS DE SERVIÇO: Classificam-se dentro da lista de equipamentos de serviço
todas as ferramentas de operação manual, todas as ferramentas de operação manual de
funcionamento eletroeletrônico e todo equipamento motorizado de operação estática ou
autopropulsora. A manutenção dos equipamentos deverá estar atualizada com as normas
do fabricante e deverão ser operados, obrigatoriamente, por pessoas habilitadas. Para os

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equipamentos aferíveis deverão ser apresentados certificados de aferição datados no


máximo de 03 (três) meses antes da utilização.
• ÓRGÃOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL (OLA’s): São os órgãos de controle
ambiental estadual e federal, responsáveis pelo licenciamento ambiental dos
empreendimentos.
• LICENCIAMENTO AMBIENTAL: Procedimento administrativo, instrumento de Gestão
Ambiental estabelecido pela Política Nacional do Meio Ambiente, Lei Federal nº 6.938 de
31/08/1981, pelo qual o órgão ambiental competente – podendo ser federal, estadual ou
municipal – licencia a localização, a instalação, ampliação, modificação e operação de
empreendimento ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação
ambiental. O procedimento de Licenciamento ambiental é dividido em três etapas (para
detalhamento – Ver IS-42 – Manual de Procedimentos – Seção 5 –Serviços):
o 1a. Etapa: Licença Prévia (LP): Concedida na fase preliminar de planejamento.
o 2a. Etapa: Licença de Instalação (LI): Autoriza a instalação do empreendimento.
o 3a. Etapa: Licença de Operação (LO): Autoriza a operação do empreendimento.
• De acordo com a Resolução CONAMA nº 237 de 19/12/1997, o prazo para
análise e emissão de cada licença é de seis meses.
• AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL DE FUNCIONAMENTO (AAF): Os empreendimentos
considerados pelo órgão de Licenciamento Ambiental do Estado de Minas Gerais, como
sendo de impacto ambiental não significativo estão dispensados do Licenciamento
Ambiental, mas sujeitos obrigatoriamente a AAF, mediante cadastro, acompanhamento de:
termo de responsabilidade, assinado pelo titular do empreendimento; declaração da
Prefeitura Municipal de que o empreendimento está de acordo com as normas e
regulamentos do município e Anotação de Responsabilidade Técnica do Profissional
responsável pela Operação.
• FAIXA DE SEGURANÇA OU FAIXA DE SERVIDÃO: Refere-se à área estabelecida pelo
projeto para a passagem da LD e desimpedida pela CONTRATANTE, devendo em casos
especiais e definidos em projeto, ser demarcada com marcos e estacas apropriadas.
Caracterizam-se como locais com limitações no que se refere ao uso e ocupação. A
ocupação adequada e a conservação das faixas de servidão e de segurança contribuem
para garantir a plena operação, a execução dos serviços de manutenção, a maior rapidez
na localização de anomalias nas linhas, bem como, a preservação do meio ambiente e a
segurança de pessoas e bens em suas proximidades.
• ABERTURA DE FAIXA : Refere-se à largura de terreno que deve sofrer desmatamento ou
roçada ao longo da “Faixa de Segurança” , seguindo os critérios estabelecidos em projeto,
os Requisitos Mínimos de Adequação Ambiental da CEMIG, DAIA (Documento Autorizativo
para Intervenção Ambiental) e especificações próprias, para permitir a montagem das
estruturas e o lançamento dos cabos e visando garantir à segurança operativa da linha..

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• AUTORIZAÇÃO DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO (ASV) OU AUTORIZAÇÃO PARA


EXPLORAÇÃO VEGETAL (APEF): Emitida pelo Instituto Estadual de Florestas – IEF e
autoriza a exploração, supressão ou intervenção em vegetação nativa, de acordo com um
processo administrativo devidamente formalizado ao IEF. O procedimento interno da
CEMIG, para obtenção das APEFs, possibilitando o desenvolvimento das atividades da
empresa está previsto no Manual de Procedimentos, através da IS-19 – Autorização para
Intervenção de Qualquer Natureza na Vegetação Natural ou Implantada.
• EPIs e EPCs: Equipamento de Proteção Individual e Equipamento de Proteção Coletiva;
• ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP): Áreas com ou sem vegetação ao longo
de cursos d’água, ao redor de lagoas ou reservatórios, ao redor de nascentes e olhas d’água,
nos topos de morros, nas restingas, nas bordas de tabuleiros ou chapadas, em encostas
com inclinação de rampa acima de 45º e veredas. Para definição na íntegra, ver Lei 4771 de
15/09/1965.
PLANO DE RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DEGRADADAS (PRAD): Procedimento para
restabelecimento das características originais do terreno modificado pela construção do
empreendimento, prevenindo, reduzindo e/ou eliminando o surgimento dos processos
erosivos, voçorocas e ravinas. As ações que compõem esse programa englobam obras civis,
tais como: Instalação de canaletas, muros de arrimo, paliçadas, bacias de dissipação e
plantios de espécies herbáceas, arbustivas, arbóreas nos pontos impactados pela
construção do empreendimento. Para recuperação de áreas degradadas a CONTRATADA
deverá adotar as medidas usuais de recuperação indicadas conforme documento
“PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS – PRAD PARA
IMPLANTAÇÃO DE LINHAS E REDES DE DISTRIBUIÇÃO – MODELO PARA
ELABORAÇÃO, EXECUÇÃO E MONITORAMENTO”. A execução do PRAD não será objeto
de medição e o seu custo deverá estar contemplado nos serviços de construção que
originaram a degradação do meio ambiente. A CONTRATADA deverá apresentar relatório
fotográfico indicando a situação das áreas onde foram executadas as intervenções.
• CONDICIONANTES AMBIENTAIS: obrigações legais definidas nas licenças ambientais,
que incluem exigências para compensar, mitigar ou controlar os impactos ambientais
provenientes da operação dos empreendimentos. Variam de acordo com as características
de cada empreendimento, sendo comumente encontradas ações relacionadas aos
monitoramentos ambientais (limnologia, ictiofauna, efluentes, focos erosivos),
gerenciamento de resíduos, recuperação de áreas degradadas, recomposição de mata ciliar,
elaboração de plano de uso e ocupação do entorno do reservatório, programa de educação
ambiental e pagamento de compensação ambiental. O não atendimento das condicionantes
ambientais pode acarretar multas, processos e até a suspensão da licença ambiental, neste
caso com a consequentemente interrupção do funcionamento da instalação ou
empreendimento.

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Classificação: Público

• DAIA-Documento Autorizativo para Intervenção Ambiental: é uma autorização emitida


pelo Instituto Estadual de Florestas para acobertar intervenções ambientais tais como:
supressão de cobertura vegetal com destoca ou sem destoca; remoção de tocos e raízes
remanescentes de supressão de vegetação nativa; intervenção em áreas de preservação
permanente; limpeza de área de pastagem ou de cultivo agrícola com aproveitamento
econômico de material lenhoso; corte ou poda de árvores; coleta ou extração de plantas
nativas, medicinas, aromáticas, ornamentais; coleta ou extração de produtos da flora nativa
(raízes, bulbos, cipós, folhas ou flores); exploração sustentável de vegetação nativa através
de Manejo. O DAIA também autoriza o aproveitamento de produto ou subproduto da flora
nativa tais como, lenha, madeira em tora, carvão, dormentes, achas, moirões, entre outros.
O documento deverá estar dentro do prazo de validade
• Linha de Transmissão (LT): conjunto de cabos sustentados por estruturas para a
transmissão de energia elétrica em tensão de operação igual ou superior a 230kV;
• Linha de Distribuição (LD): conjunto de cabos sustentados por estruturas para a
distribuição de energia elétrica em tensão de operação superior a 34,5kV e inferior a 161kV;
• Estação: Designação genérica de Usinas, subestações, centros de Operação e locais onde
são instalados equipamentos do sistema elétrico ou equipamentos do sistema de
telecomunicações da CONTRATANTE;
• Instalação: Determinada parte da Estação, juntamente com as estruturas de montagem,
obras civis e equipamentos necessários ao seu funcionamento. Poderá ser uma subestação,
linha de transmissão/distribuição ou parte integrante destas com que constitua uma unidade
com aplicação definida;
• Norma “01000-DGT-1B”: Norma que regulamenta a liberação de equipamentos e
instalações da CONTRATANTE para execução de intervenções;
• OPGW: No inglês Optical Ground Wire, que significa Fio de Aterramento Óptico. É um cabo
para-raios com núcleo de fibra óptica que atua na proteção contra descargas atmosféricas e
na transmissão de dados e voz.
• PLE - Pedido de Liberação de Equipamento: documento destinado a solicitar a liberação
de equipamento ao centro de operação, para execução de intervenções;
• Inspeção: Ação ou efeito de olhar, examinar, verificar, averiguar, vistoriar ou detectar
problemas, defeitos ou falhas.

D DISPOSIÇÕES GERAIS
D.1 Generalidades:
O item denominado “Generalidades” desta Especificação Técnica, para todos os itens ou seções,
definirá os requisitos básicos de composição de cada etapa/tarefa da construção da LD.
Os itens relacionados abaixo serão premissas para cada etapa e deverão ser previstos pela
CONTRATADA:

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• O planejamento detalhado das atividades, por etapa, com a respectiva metodologia e análise
de risco;
• Todas as questões relativas à Segurança do Trabalho;
• Utilização adequada de EPIs e EPCs para todas as tarefas;
• O rigoroso cumprimento de normas citados no Item 2.1.2 – Normas Brasileiras e todas
aquelas pertinentes que não tenham sido relacionas;
• O rigoroso cuidado com a conservação do meio ambiente.
• Permanência do Supervisor de serviços da CONTRATADA, que poderá ser o encarregado,
o supervisor ou engenheiro, em tempo integral nas obras do empreendimento.

D.2 Execução:
O item denominado “Execução” desta Especificação Técnica definirá os requisitos básicos de execução
de cada etapa/tarefa da construção da LD.
Para a efetiva “Execução” pela CONTRATADA, em toda e qualquer tarefa ou etapa da construção da
Linha de Distribuição e seus correlatos descritos nesta Especificação Técnica, deverão ser
considerados:
• O Documento Especificação de Segurança do Trabalho – 02.111 – ER/GE - 0001.
• Projeto executivo “Aprovado para Construção”;
• Planejamento;
• Metodologia de Trabalho;
• Preparação;
• Análise de Riscos, geral ou preliminar, para todas as atividades, para aprovação da CEMIG
e, posteriormente, refazê-las no local das atividades antes de suas realizações, com a
participação e assinatura de todos os envolvidos;
• Diálogo Diário de Segurança (DDS);
• Utilização de EPIs e EPCs;
• Análise Crítica;
• Registro no RDO.

A CONTRATADA não deverá iniciar suas atividades sem os seguintes insumos:


• Projeto executivo aprovado;
• Reservas, AD (Documento para liberação de materiais de Aplicação Direta), NF (Nota Fiscal)
ou qualquer outro documento que comprove a disponibilidade, ou o material/equipamento
propriamente dito, para ser aplicado na obra, e por ela conferido;
• Documento autorizativo para início das atividades (OSC, AIS, etc.);
• Documento autorizativo para intervenção em vegetação (ex. DAIA), quando aplicável;
• Autorização de passagem, auto de imissão na posse ou outro documento que comprove o
desimpedimento da faixa do terreno para execução das atividades, quando aplicável.

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As atividades podem ser iniciadas sem estes insumos, desde que autorizado por escrito pela
FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE. As consequências da inobservância deste procedimento são de
inteira responsabilidade da CONTRATADA.

D.3 Controle:
O item denominado “Controle” desta Especificação Técnica definirá os requisitos básicos de controle
da qualidade da execução de cada etapa/tarefa da construção da LD.
Todo controle efetivamente adotado pela CONTRATADA deverá estar dentro das disposições desta
Especificação Técnica ou quando não citado, deverá atender as normas da ABNT ou outro documento
citado nesta ET.
Os controles deverão ser anotados em formulários específicos e obrigatoriamente registrados em Diário
de Obra com as assinaturas dos representantes da CONTRATANTE e CONTRATADA, devendo ser
mantida uma cópia no canteiro de obras.

D.4 Medição de Serviços e Pagamento:


Os critérios de medição de serviços e respectivas formas de pagamentos (indenização pelo serviço
executado) serão definidos por cláusulas contratuais entre CONTRATANTE e CONTRATADA, não
cabendo a essa ET determiná-los.
As medições citadas nesse documento se referem a contratos de preço unitário (US).
Para o pronto atendimento às cláusulas contratuais desse item, a CONTRATADA será responsável
pela elaboração de documentos (memórias de cálculos) comprobatórios das grandezas a serem
medidas e esses submetidos à conferência e aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Juntamente com a apresentação da medição dos serviços deverá ser apresentado relatório fotográfico
com a situação da obra no momento da medição, para registro dos serviços executados.
No caso de atividades que envolvam manuseio de cabos condutores com bitolas diferentes daquelas
informadas na planilha de preços, será considerado, para medição, o cabo condutor cuja bitola seja
imediatamente superior à bitola do cabo utilizado, conforme definido na Planilha de Preços em US na
Seção 6.1 – “Lançamento de cabos”.

D.5 Acesso aos Suportes:


Os acessos deverão ser construídos pela CONTRATADA, considerando:
• O posicionamento do suporte;
• O relevo do local, as características do solo, a necessidade de drenagem e aspectos de
preservação ao Meio Ambiente;
• Negociação prévia entre os proprietários e a CONTRATADA;

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• A CONTRATADA deverá estar de posse da Autorização para Supressão de Vegetação –


ASV, DAIA ou outro documento autorizativo;
• Acesso fácil aos suportes, na medida do possível, após a conclusão da linha, para execução
de manutenção;
• Deverão ser aproveitadas, tanto quanto possível, as estradas existentes e evitada a
construção de caminhos quando naturalmente os meios de transporte puderem atingir os
pontos de locação do suporte. A abertura de acesso deverá ser autorizada pela
FISCALIZAÇÃO;
• Nos pontos de travessias de córregos, riachos, dobras de terreno, etc., deverão ser
instaladas manilhas de diâmetro adequado, de modo a permitir que futuramente os caminhos
de acesso deem passagem às equipes de manutenção. Sempre que possível esses
obstáculos deverão ser cruzados perpendicularmente;
• Durante a construção da linha, as estradas, porteiras, pontes, colchetes, mata-burros de
propriedade de terceiros deverão ser mantidos em bom estado de conservação; elaborando
um relatório fotográfico com a situação do terreno antes e depois da intervenção.
• Banquetas, canaletas e outros tipos de controle de erosão deverão ser construídos, quando
houver necessidade, para evitar erosão do solo nos caminhos de acesso, nas estradas e ao
longo da faixa de servidão;
• Evitar cortes, aterros, acessos e outros serviços que possam comprometer a estabilidade
dos suportes e/ou descaracterizar o terreno (Anexo 1 - Exemplo de cortes em encostas que
deverão ser evitados);
• Evitar declives escarpados; curvas fechadas; margens de rios, riachos, lagoas, açudes e
proximidades de nascentes;
• O acesso à faixa será de responsabilidade da CONTRATADA;
• Nenhuma cerca poderá ser cortada sem a prévia autorização do proprietário
(preferencialmente por escrito).
• Os acessos de caráter temporário, entendido como tal em comum acordo entre
FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA, deverá ser totalmente recuperado como antes da obra,
fazendo a devida recomposição do terreno e vegetal.
• Para todos os efeitos e dúvidas, seguir o documento 30.000-OTLT1-805 - Instrução para
implantação de estradas de acesso.
A construção dos acessos não será objeto de medição e o seu custo deverá estar contemplado no
serviço de fundações da planilha de preços.

D.6 Meio Ambiente:


Deverão ser obedecidos, rigorosamente, os Requisitos de Adequação Ambiental da CEMIG para
Construção de Linhas de Distribuição, conforme documentos indicados no Item “B.1.1 – Documentos
CEMIG – Meio Ambiente e Segurança do Trabalho” dessa ET. A Contratada estará sujeita às sanções

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penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente conforme Lei n°
9605, de 12 de fevereiro de 1968.
Será de inteira responsabilidade da CONTRATADA qualquer dano causado a terceiros, ao meio
ambiente, as estradas de acesso (novas ou existentes), etc. Os danos deverão ser reparados
imediatamente após suas constatações, mesmo que a obra tenha sido concluída e dentro do prazo de
garantia.

D.7 Medidas Básicas de Segurança do Trabalho:


Além das exigências do Ministério do Trabalho e Emprego, constantes na Legislação em vigor, a
CONTRATADA deverá obedecer às condições descritas na Norma GRIDIS n.º 31, da ELETROBRÁS
em conjunto com a Especificação de Segurança do Trabalho (da CEMIG e/ou do órgão interno
responsável pela construção/empreendimento).
O “Guia de Inspeção – Obras de Linhas de Transmissão” integrante da Especificação de Segurança
02.111 – ER/GE – 0001 deverá ser seguido pelos profissionais de Segurança do Trabalho da
CONTRATADA e CONTRANTE.
Para toda e qualquer tarefa a CONTRATADA deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO, com antecedência
mínima de 10 dias úteis, Metodologia de Trabalho e Análise de Risco Preliminar. A não observância
dessa premissa acarretará no cancelamento da atividade pela FISCALIZAÇÂO, sem ônus para a
CONTRATANTE. Exigências adicionais poderão ser solicitadas pela FISCALIZAÇÃO, especialmente
quando baseadas ou fundamentadas no Manual de Segurança no Trabalho da CEMIG e/ou
Especificação de Segurança CEMIG.
Os órgãos competentes (CEMIG, DNIT, DEER, Policia Rodoviária, Prefeituras, etc.) deverão ser
acionados, com antecedência mínima exigida conforme cada órgão, para as devidas providências, com
a apresentação do planejamento, programação de desligamentos (quando aplicável) e travessias.
Para transporte de pessoal do almoxarifado para a obra (e vice-versa) e deslocamentos entre as obras,
a CONTRATADA somente poderá utilizar os seguintes meios de transporte: ônibus, peruas, vans e
caminhões com cabine extra, devendo ser rigorosamente observados as recomendações mínimas de
segurança descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE – 0001. Para transporte de
pessoal por vias públicas com obtenção de licença e seguros juntos aos órgãos públicos responsáveis
será de responsabilidade da CONTRATADA. Será proibida a utilização de caminhões equipados
com toldos. Para o transporte de pessoal, todos os veículos deverão estar em estado de conservação
de acordo com legislação vigente. O transporte de pessoal deve ser sempre feito distintamente do
transporte de ferramentas, materiais e equipamentos, e estar conforme o Código de Trânsito Brasileiro.
A contratada será penalizada, conforme cláusula do contrato específico do empreendimento, por todo
desligamento acidental (seja por negligência e/ou falha de planejamento de sua parte ou de seus
funcionários) e/ou atrasos em serviços que envolvam desligamentos (quando for o caso) em instalações
da CONTRATADA.

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A Contratada deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO um esquema de pronto atendimento em casos de


acidentes (PAE). Deverá, também, prever um veículo em tempo integral para cada frente de serviço,
podendo ser o mesmo que atende às equipes de campo.
Para reduzir os efeitos eletrostáticos decorrentes das atividades de lançamento de cabos nas
proximidades de linhas energizadas (paralelismo), deverão ser observadas as recomendações da
norma da ABNT aplicável e instrução específica “Medidas de Segurança a Serem Adotadas Durante a
Construção de LT Paralela a Outras LTs Energizadas” – 02.118 – COPDEN – 0234.

D.8 Recepção da Obra:


Durante a construção ou após a conclusão da obra/empreendimento, deverá ser realizada a recepção
dos serviços ou comissionamento.
As divergências encontradas com esta ET e/ou com o projeto, as alterações sugeridas durante a
construção ou a recepção, deverão ser corrigidos ou executados pela CONTRATADA, imediatamente
após a solicitação feita pela FISCALIZAÇÃO.
A participação da equipe da CONTRATADA na Comissão de Recepção de Novas Instalações - CRNI
será obrigatória e sem ônus para a CONTRATANTE.
Após a conclusão da obra/ou empreendimento, a CONTRATADA deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO
uma via dos seguintes documentos, todos revisados “Conforme Construído” (ou “As built”), que
permitirão atualizar o projeto da linha:
• Planta do traçado, com indicação dos acessos construídos e/ou existentes e dos suportes
alcançados;
• Perfil e planta, com indicação da localização das emendas dos condutores, para-raios e
sinalização da LD;
• Características da Linha;
• Lista completa dos materiais utilizados;
• Lista completa dos materiais novos não utilizados;
• Lista de Materiais e Equipamentos a Serem Devolvidos, atualizada.
• Alterações de fundações;
• Relação das distâncias cabo/solo, tanto as conferidas nos pontos previamente definidos pelo
Projetista, como as que forem medidas em outros pontos críticos, constatados durante a
montagem da linha;
• Demais documentos de Projeto que sofreram alterações durante o empreendimento;
• Tabelas de medição de jumpers, emendas, conferência de vãos e fundações, medições de
resistências.
A elaboração dos documentos “Conforme Construído”, devolução da sobra de material novo e
devolução de material resultante de desmontagem é parte integrante do processo de construção ou
desmontagem da Linha de Distribuição e condiciona a CONTRATANTE na liberação dos seguintes
documentos para a CONTRATADA:

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• Atestado de Capacidade Técnica;


• Liberação do termo de recebimento final;
• Liberação para pagamento da NF da medição final;
• Devolução da Garantia do Fiel Cumprimento do Contrato.
NOTA: A execução de qualquer modificação no projeto só será permitida após a aprovação da
FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.

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INÍCIO DAS SEÇÕES DA ET PARA CONSTRUÇÃO DE LINHAS DE


DISTRIBUIÇÃO DE 69 A 161kV

1 Seção 1 – Serviços Preliminares:


1.1 Instalação de Canteiro de Obras:
1.1.1 Generalidades:
As instalações do canteiro de obra correspondem, para fins desta especificação, ao conjunto de
edificações para a execução da obra, tais como: escritório local da obra, almoxarifados, cozinha,
refeitórios, banheiros, ferramentaria e toda infraestrutura necessária ao empreendimento. Compreende,
também, a desmontagem, limpeza e retirada do canteiro no final da obra, além da recuperação do
terreno, incluindo vegetação, onde o canteiro estava instalado. As providências e custos para instalação
e retirada dos sistemas para o fornecimento de água, energia elétrica, comunicação, instalações
hidráulicas e sanitárias serão de responsabilidade da CONTRATADA.
O Canteiro de Obra deverá estar de acordo às normas NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho
na Indústria da Construção, NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho e NR
26 - Sinalização de Segurança.

1.1.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
A localização e condições das instalações deverão ser aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
A instalação do Canteiro de Obras deverá atender às condições descritas na proposta de execução
dos serviços, onde a CONTRATADA deverá anexar “LAYOUT” com indicações das dimensões cotadas,
incluindo o pé-direito das edificações e o tipo de material a ser usado.
As instalações móveis, inclusive contêineres, poderão ser utilizadas desde que atendam às exigências
da NR18, dentre elas:
• Possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze por cento) da área do piso,
composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas para permitir eficaz
ventilação interna;
• Garanta condições mínimas de conforto térmico;
• Possua pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros);
• Possua proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos, além do aterramento
elétrico.
As instalações do canteiro deverão também possuir no mínimo as seguintes condições:
• Piso de madeira ou cimentado.
• Portas e janelas.
• Divisão para escritório e depósito de materiais.
• Prateleiras adequadas para armazenar materiais e equipamentos.

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• Instalações de iluminação e força com alimentação trifásica.


• Vestiário com instalações sanitárias, chuveiros e armários (quando aplicável).
• Caso a CONTRATADA opte pela instalação de container no canteiro, o mesmo deverá ser
aterrado conforme documento 22000-PA/LS-224.
O pátio para armazenamento de materiais deverá possuir algum tipo de cobertura no piso tais como:
• Asfalto;
• Alvenaria poliédrica;
• Piso intertravado (concreto);
• Madeira;
• Piso britado, ou qualquer outro, desde que aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
Não será permitido o armazenamento de materiais diretamente sobre a terra.
O canteiro deverá possuir área de armazenagem coberta para guarda de acessórios aprovados pela
FISCALIZAÇÃO, quando o material requerer essa condição.
A guarda das ferragens deverá ser feita em calços de madeira deverão aprovados pela
FISCALIZAÇÃO.
O layout do canteiro deverá ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

1.1.3 Controle:
O controle da Instalação do Canteiro será efetuado conforme verificações abaixo e a critério da
FISCALIZAÇÃO. As instalações deverão atender as Normas de Engenharia de Segurança e Medicina
do Trabalho vigente e as normas CEMIG:
• Utilização da Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001;
• Verificar se a construção do canteiro e os materiais utilizados estão de acordo com o layout
apresentado pela CONTRATADA e aprovado pela CONTRATANTE;
• Verificar a qualidade das instalações elétricas conforme as normas vigentes;
• Verificar a qualidade das instalações hidráulicas conforme as normas vigentes;
• Verificar as instalações de telefone e internet e disponibilização de equipamentos;
• Verificar a existência, de caçambas, latões ou outros dispositivos para a correta destinação
do lixo (coleta seletiva);
• Verificar a instalação do sistema de destinação dos efluentes seja através da interligação ao
sistema existente, instalação do sistema fossa séptica seguido por filtro anaeróbico ou
mesmo a utilização de banheiro químico, não permitindo o lançamento direto de dejetos em
cursos de água próximos ao canteiro;

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1.2 Sala da Fiscalização


1.2.1 Generalidades
A instalação da sala da fiscalização corresponde à instalação de uma sala exclusiva para equipe de
fiscalização da CONTRATANTE, considerando a estrutura necessária para realização das atividades
de fiscalização. A opção de instalação da sala de fiscalização será da CONTRATANTE.

1.2.2 Execução
A sala da FISCALIZAÇÃO deverá conter os itens abaixo e serão inspecionados juntamente com o
canteiro de obras e alojamentos.
• Mínimo de 10 m2 (dez metros quadrados),
• Banheiro para uso exclusivo da FISCALIZAÇÃO
• Mobiliário mínimo de duas mesas, quatro cadeiras, porta-projeto e prancheta;
• Ar condicionado
• Arquivo com mínimo de 4 gavetas com pastas (com chave);
• Computador e ponto de internet na sala de FISCALIZAÇÃO com roteador wireless. A internet
deverá ter velocidade mínima de 1 Mbps;
• Impressora multifuncional laser para uso exclusivo da FISCALIZAÇÃO;
• Telefone ou ramal exclusivo para sala de FISCALIZAÇÃO liberado para ligações locais e
interurbanas;
A infraestrutura descrita deverá ser exclusiva para a sala da FISCALIZAÇÃO, com chave e identificação
na porta.

1.2.3 Controle
O controle da Instalação da sala da FISCALIZAÇÃO será efetuado conforme verificações abaixo, por
apreciação visual e a critério da FISCALIZAÇÃO. As instalações deverão atender aos requisitos de
execução e as normas CEMIG:
• Verificar se a construção da sala da FISCALIZAÇÃO os materiais utilizados estão de acordo com
o layout apresentado pela CONTRATADA e aprovado pela CONTRATANTE;
• Verificar a qualidade das instalações elétricas conforme as normas vigentes;
• Verificar a qualidade das instalações hidráulicas conforme as normas vigentes;
• Verificar a instalação do sistema de destinação dos efluentes seja através da interligação ao
sistema existente ou instalação do sistema fossa séptica seguido por filtro anaeróbico.

1.3 Mobilização/desmobilização
1.3.1 Generalidades

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Consiste no conjunto de providências a serem adotadas visando-se o início das obras. Incluem-se neste
serviço o preparo e a disponibilização, no local da obra, de todos os equipamentos, mão-de-
obra, materiais e instalações necessários à execução do serviço. A Mobilização compreende o efetivo
deslocamento das equipes, dos veículos, máquinas, equipamentos, de materiais e ferramentas da
CONTRATADA para o local onde deverão ser realizados os serviços. Inclui também a realização de
treinamentos que se fizerem necessários a liberação da equipe para início das atividades. Compreende
também a desmobilização das equipes, dos veículos, máquinas, equipamentos, de materiais e
ferramentas da CONTRATADA ao final da obra.
Os tipos de mobilização serão definidos de acordo com o tipo de canteiro instalado e opções da planilha
de serviços.

1.3.2 Execução
A mobilização/desmobilização da equipe deverá obedecer a um cronograma apresentado no início da
obra para aprovação da FISCALIZAÇÃO, sendo que, a desmobilização somente poderá ser efetuada
com autorização da FISCALIZAÇÃO, independente da data apresentada no cronograma.
A CONTRATADA só poderá alterar a equipe mobilizada, especialmente supervisores, engenheiros
coordenadores e técnicos de segurança de uma obra mediante autorização da FISCALIZAÇÃO.

1.3.3 Controle
O controle da mobilização será efetuado após a conclusão da reunião de integração da primeira equipe
mobilizada para execução dos serviços, não sendo considerada para efeitos de controle a equipe de
instalação do canteiro de obras.

1.4 Administração da obra


1.4.1 Generalidades
A administração da obra refere-se aos custos constituídos por gastos incorridos para a administração
e manutenção do canteiro tais como: locação da infraestrutura, alojamentos, pagamento de contas de
água, energia, internet e telefone, limpeza, vigilância, manutenção da instalação, e demais custos
necessários para manutenção do canteiro e/ou frentes de trabalho.
Refere-se também a todos os custos necessários a manutenção da estrutura de administração local da
obra e de suporte compreendendo os seguintes tipos de profissionais: engenheiro, supervisor geral,
técnico de segurança do trabalho, técnico ambiental, pessoal administrativo de obra, vigias, almoxarifes
e pessoal de conservação. Entende-se como custos pertinentes a manutenção destas equipes aqueles
referentes a sua remuneração, manutenção dos veículos exclusivos utilizados por estes profissionais,
fornecimento de EPI, alimentação e hospedagem destes profissionais.

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1.4.2 Controle
O controle da administração da obra será efetuado de acordo com os requisitos definidos no edital de
licitação. A presença dos profissionais e recursos descritos anteriormente deverá ser registrado no
RDO da obra.

1.5 Abertura/Limpeza de Faixa:


1.5.1 Generalidades:
A abertura de faixa consiste no corte, supressão, manejo ou poda dos espécimes da flora local que
estão devidamente identificados no projeto executivo da linha. Para tanto, o documento 30000-PN/MT-
629 (Instrução, Procedimento e Critério Técnico para Manutenção da Vegetação nas Faixas, Trilhas e
Estradas de Acesso de Linhas de Transmissão) deverá ser seguido. Caso haja uso de herbicidas para
controle da vegetação indesejável a IT-MDPE-00014-2018 (Procedimento para Controle de Vegetação
em Faixa de Passagem por meio da Aplicação de Herbicidas) deverá ser aplicada. Considerando que
as espécies arbóreas apresentam brotações decorrentes de corte sem destoca, o uso de herbicidas
deve ser privilegiado onde não houver restrições ambientais.

Todas as cercas que forem abertas, por necessidade desta atividade ou prevendo utilização futura,
deverão ser recompostas. As instalações de colchetes, porteiras e/ou mata-burros deverão ser
definidas pela CONTRATADA, após entendimento formal com o proprietário. Antes da modificação, as
cercas deverão ser reforçadas, de modo a evitar que sejam danificadas.
Nas travessias de ferrovias e rodovias, os serviços nas cercas deverão ser feitos de acordo com as
exigências do Órgão responsável pela via e será de responsabilidade da CONTRATADA o acionamento
desses órgãos.
As intervenções na vegetação deverão ser minimizadas, restringindo-se ao definido em projeto, salvo
quando solicitado formalmente pela FISCALIZAÇÃO.
Definições:

• Árvore – Uma árvore é um vegetal lenhoso (que produz madeira), com ciclo de vida prolongado,
tronco e copa bem definidos, possuindo no mínimo cinco metros de altura, com diâmetro de
tronco a partir de cinco centímetros à altura do peito (1,30 m acima do solo) - Definição do
Manual de Arborização Cemig.

• Árvore isolada na faixa - Árvore localizada dentro da faixa em um vão onde não existe outro
tipo de vegetação para realizar limpeza de faixa ou não há necessidade de limpeza de faixa.

• Silvicultura Comercial – Atividade dedicada a métodos naturais e artificiais de plantio,


regeneração e melhoria de povoamentos florestais com vistas a satisfazer as necessidades do
mercado. Ex. Plantação de eucalipto, pinus, araucárias, etc.

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• Vegetação arbórea - conjunto de árvores que quando maduras apresentam mais de 5m de


altura cujas copas em cada hectare ultrapassam 10% de cobertura da área, e cada conjunto
de arvores com copas contíguas ou sobrepostas ultrapasse 0,2 hectares.

• Cultura: Local onde se localiza tipo de silvicultura de menor estatura, que normalmente pode
ser mantida na faixa de servidão durante a operação da LD. No entanto, a supressão da
vegetação nesse local pode ser necessária para acesso e construção da LD. Ex. Plantação de
café, feijão, hortaliças, leguminosas, etc.

• Picada: abertura de 02 (dois) metros de largura, que se realiza por meio do corte e/ou
supressão de cipós, plantas herbáceas e/ou de indivíduos arbóreos de menor diâmetro, que
não tenham potencial comercial de produção volumétrica de material lenhoso. Esta prática será
utilizada somente como método de acesso que permita caminhar ou adentrar em local onde a
vegetação impeça a livre circulação de pessoas portando pequenos equipamentos. (Ref.
Resolução conjunta SEMAD/IEF nº 1905, de 12 de agosto de 2013.)

1.5.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
O corte ou a supressão da vegetação na faixa de servidão não poderá ser realizado antes da obtenção,
pela CEMIG, da devida autorização para intervenção ambiental.
Os desenhos de Perfil e Planta deverão ser conferidos pela CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO, antes
do início dos serviços, para verificação das “Áreas de Preservação Permanente” (APP), onde o corte é
proibido por leis ambientais. Caberá a CONTRATADA o registro dessas áreas bem como o
monitoramento de suas equipes no sentido da preservação dos locais indicados.
A largura da faixa a ser limpa poderá ser reduzida nos lugares onde existir cultura, pomares e
plantações selecionadas ou mesmo ser evitado qualquer corte da vegetação existente, mediante
anuência da FISCALIZAÇÃO.

O controle de vegetação deverá ser garantido pelo manejo adequado da vegetação, incluindo o uso de
herbicidas para evitar a rebrota da vegetação a ser controlada. Há basicamente quatro modalidades
de aplicação passíveis de utilização - FOLIAR, TOCO, BASAL e PRÉ-EMERGENTE NO ACESSO, em
ocasiões distintas da construção da LD e em consonância com o cronograma físico da obra.
A modalidade foliar é utilizada em plantas de baixo porte (até 1,5 m de altura) ou rebrotas recentes,
preferencialmente em espécies de plantas de fácil absorção e translocação dos herbicidas, as quais
possuem interior tenro e não fibroso. Plantas lenhosas, com folhas espessas, cerosas e pilosas, são
os principais alvos para aplicação basal e no toco. O controle com aplicação basal é utilizado em
árvores de diâmetro de tronco próximo a base inferior a 5,0 cm, e consiste na pulverização do herbicida
diluído em solvente orgânico (preferencialmente óleo mineral ou diesel) em todo o perímetro do tronco
na altura do colo até 50-80 cm de altura. A aplicação em toco, ou o raqueamento, são realizadas em

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árvores de diâmetro na base do tronco superior a 5,0 cm, consistindo de pulverização da calda herbicida
imediatamente após o corte com motosserra ou raqueamento com facão, atingindo a região dos vasos
condutores de seiva elaborada da planta. Na aplicação no toco, esse deve ser cortado a altura de no
máximo 20 cm do solo. O raqueamento deve ser realizado à altura de até 50-80 cm do solo em todo o
perímetro do tronco.

A modalidade de aplicação pré-emergente de acesso é a distribuição do herbicida ao solo desprovido


de cobertura vegetal, onde o produto atuará impedindo a germinação de sementes existentes no solo.
A utilização de herbicidas deve atender todos os requisitos legais e normativos vigentes, com
supervisão de profissional legalmente habilitado pelo CREA, e a CONTRATADA, para execução do
manejo, deverá apresentar atestado de capacidade técnica ou acervo.

Quando a LD possuir travessias em canaviais e/ou eucaliptais, a “Abertura de Faixa” deverá ser
alargada até os limites da “Faixa de Servidão”, devendo suas raízes ser erradicadas usando a
metodologia de aplicação no toco.

O corte das árvores de grande porte fora dos limites da faixa de servidão que evidenciem risco de
atingir a linha de distribuição, somente poderá ser executado com autorização prévia da
CONTRATANTE, com anuência dos proprietários. Deverá ser utilizado como referência a Instrução
para Corte de Árvore Próxima a Linhas de Transmissão IM-OM-LT-00059b além dos demais
documentos citados nesse item.
Será expressamente proibido o processo de “queimada”, para a limpeza da faixa (salvo quando
autorizado pela CONTRATANTE e pelo órgão ambiental específico), mesmo com anuência dos
proprietários.
Com vistas à proteção e preservação do Meio Ambiente, deverá ser mantida a camada vegetal do solo
quando da abertura das praças de montagem das torres e de lançamentos de cabos (evitar
terraplanagens desnecessárias).
Nas grotas profundas, nascentes d’água e Áreas de Preservação Permanente (APP) conforme projeto,
onde a altura dos condutores for significativa, a vegetação deverá ser conservada. Neste local deverá
ser executada somente abertura de picadas de acordo com os limites liberados pelos “Órgãos de

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Licenciamento Ambiental”, com objetivo de possibilitar a passagem de equipamentos de lançamento


dos cabos.
Quando solicitado pela CONTRATANTE, o lançamento do cabo piloto deverá ser feito por Drone ou
VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) para evitar a abertura de picadas.

Os prejuízos inevitáveis à colheita, por necessidade do serviço e quando previamente aprovados pela
FISCALIZAÇÃO, são de responsabilidade da CONTRATANTE. Todo e qualquer levantamento de área
de colheita passível de prejuízo deverá ser levantada com a participação do proprietário e da
FISCALIZAÇÃO. Caso necessário, um profissional agrícola poderá ser chamado para avaliar o prejuízo
à colheita (no sentido de emitir um laudo técnico).
Quando a divisa do terreno for constituída de “cerca viva”, esta deverá ser conservada. Havendo a
necessidade de corte, o serviço deverá ser executado sob cuidados especiais e somente após
comunicado prévio (preferencialmente por escrito) do proprietário, com conhecimento da
FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deverá evitar a retirada dos piquetes, marcos e estacas existentes na faixa,
referentes ao levantamento topográfico da LD. Caso isso ocorra, a CONTRATADA deverá providenciar
a reposição dos mesmos, sem ônus a CONTRATANTE.
Toda a madeira resultante da derrubada de árvores pertence ao proprietário do terreno e deverá ser
cortada e empilhada à beira da faixa limpa, faixa de servidão ou colocada fora de seus limites (com
permissão do proprietário). O empilhamento não deve ultrapassar 1 (um) metro de altura. A
CONTRATANTE deverá fornecer para o proprietário uma cópia do documento com o número da licença
do IEF (Número da APEF) que permitiu o corte da vegetação.

Após a supressão da vegetação, a CONTRATADA deverá apresentar declaração de rendimento


lenhoso (Anexo 4 – Declaração de Procedência de Material Lenhoso) devidamente preenchida e
assinada pelo proprietário.
Caso o material não seja de interesse do proprietário, caberá a CONTRATADA, em comum acordo
com a CONTRATANTE, providenciar a autorização para transporte de produtos florestais junto ao
órgão competente, antes do transporte da madeira para seu destino final.
O rendimento lenhoso, resultante da intervenção na vegetação, deverá ser devidamente destinado
conforme IS-19, IS-42 e IS-38. É expressamente proibido colocar fogo e deixa-lo sob a projeção dos
cabos da linha.
Havendo a possibilidade de erosão na faixa, os troncos poderão ser utilizados na construção de
amortecedores de fluxo d’água, sendo colocados transversalmente às linhas de drenagem.
Todos os danos causados às cercas de divisas, muros, porteiras, colchetes, etc., decorrentes dos
serviços de limpeza de faixa, serão de inteira responsabilidade da CONTRATADA.
No caso de embargo interposto por qualquer proprietário, a CONTRATADA deverá paralisar
imediatamente os serviços e comunicar o fato à FISCALIZAÇÃO, a qual tomará as providências
necessárias.

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Quando a LD a ser construída for paralela a outras linhas existentes, os materiais resultantes da limpeza
deverão ser colocados no lado oposto da faixa das linhas existentes.
Além dos EPIs necessários à execução da tarefa (capacetes, botinas e luvas), obrigatoriamente deverá
ser utilizado perneira ou bota de cano longo. Os operadores de motosserra deverão utilizar protetor
facial e avental.
A CONTRATADA deverá possuir licença para utilização de motosserra e o operador deverá possuir
curso/treinamento para manuseio da motosserra.

No processo de abertura de faixa poderá ser mecanizado e/ou manual com o uso de pulverizador,
foices, facão, roçadeiras, machados e motosserras, de acordo com a necessidade do serviço. No caso
da necessidade de utilização de máquina de grande porte, deverá haver aprovação prévia da
FISCALIZAÇÃO.
Para a realização dos serviços de Manejo Integrado de Vegetação (MIV) os aplicadores deverão utilizar
os EPIs e equipamentos, seguindo os procedimentos de segurança determinados na NR31 e outras
normas aplicáveis para a garantia da segurança do aplicador.

Para a erradicação do Eucalyptus sp. poderá ser adotada a utilização de herbicidas, desde que a
CONTRATADA:
• Emita e apresente Receita Agronômica por profissional legalmente habilitado (Engenheiro
Florestal, por exemplo);
• Utilize produtos registrados para essa finalidade, que não possuam efeito sobre culturas e
formações florestais lindeiras à faixa de passagem;
• Atenda aos requisitos da NR 31 (com comprovação da capacitação dos operadores) e às
instruções e especificações da bula do produto;
• Destine adequadamente os efluentes e embalagens, conforme a Lei nº 9.974/2000 e o
Decreto regulamentador nº 4.074/2002;
• Atente para as técnicas de aplicação prescritas no receituário agronômico, no rótulo e na bula
do produto.
Recomenda-se a utilização do CHOPPER (IMAZAPYR) com aplicação no toco imediatamente após o
corte, até as três últimas linhas de plantio antes do fim da faixa. Nas três últimas linhas, recomenda-se
a utilização do herbicida com o princípio ativo GLIFOSATO, a ser aplicado no toco e via foliar se houver
rebrota.

A abertura de faixa poderá ser realizada em etapas, por solicitação da FISCALIZAÇÃO, sem ônus
adicional para a CONTRATANTE:

• Supressão inicial para início de realização das atividades;

• Supressão para lançamento/regulagem dos cabos;

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• Supressão final durante o comissionamento.


A realização da supressão por partes tem como objetivo suprimir somente a quantidade necessária
para execução da obra e operação segura da LD.

A CONTRATADA deverá apresentar Relatório Fotográfico, conforme padrão da CONTRATANTE, com


a situação antes e depois da supressão da vegetação e com indicação das coordenadas dos locais de
supressão. A apresentação do relatório fotográfico não será objeto de medição e o seu custo deverá
estar contemplado no serviço de abertura de faixa.

1.5.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO, e deverá ser verificado:
• Utilização correta de EPIs e EPCs;
• A existência das licenças de desmatamento fornecidas órgão ambiental, IBAMA ou outros
órgãos competentes;
• Certificar com a CONTRATADA, antes do início dos serviços, o conhecimento e demarcação
das áreas de preservação, onde o corte é proibido por leis ambientais, e da vegetação
identificada em projeto;
• Não permitir a utilização de trator, queimada ou poda química na abertura da faixa, salvo
quando autorizada formalmente pela CONTRATANTE;
• Não utilizar fogueira para aquecer alimento ou para limpeza de vegetação e/ou picada;
• Verificar se a abertura de faixa está de acordo com os documentos do projeto e instruções
da fiscalização;
• Se a execução dos serviços está sendo feita precedida de autorização dos proprietários e
somente em terrenos liberados;
• A correta destinação e armazenagem da madeira proveniente do corte para a abertura da
faixa.
• Apresentação do Relatório Fotográfico com indicação da situação antes e depois da
supressão.

• Os resultados do trabalho do MIV devem ser monitorados com referência a avaliar se o grau
de controle dos objetivos, previamente definidos, foi alcançado e como a integridade e função
da LD está mantida. O tempo médio de controle irá depender das espécies a serem
controladas. O tempo mínimo para se observar controle da vegetação é de 90 dias.

• Avaliação do desempenho da implantação do MIV:


a. Situação da vegetação na faixa de passagem quando do início das atividades;
b. Nota de controle da vegetação alvo após 90 dias;
c. Previsibilidade das intervenções na área;
d. Gestão dos relatórios de atividades do controle da vegetação, incluindo o uso de
herbicidas.

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NOTA 01: A medição dos serviços de abertura de faixa somente serão considerados nas áreas onde
efetivamente forem realizados os serviços corte, supressão, manejo ou poda dos espécimes da flora
local.
1.6 Conferência Topográfica:
1.6.1 Generalidades:
A CONTRATADA deverá receber a locação dos suportes no terreno (concluída), com marcos e
piquetes para indicar o centro do suporte e os eixos principais das cavas. No caso de suportes metálicos
estaiados, a CONTRATADA deverá receber a locação com os piquetes de alinhamento dos estais.
Caso a CONTRATADA encontre divergência em alguma locação de suporte com relação a
posicionamento no eixo da LD, piquete central, marcos, estacas, etc., deverá acionar a FISCALIZAÇÃO
imediatamente, por escrito, relatando a divergência encontrada.
Após as conferências em campo e no escritório pela CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO da: lista de
material, seções e perfil, as cavas das fundações deverão ser locadas conforme instruções
02.118/TN/TN1-014, dependendo do tipo de cada estrutura/fundação.
A CONTRATADA será responsável pela conservação dos marcos e piquetes de locação. Caso seja
necessária a relocação de algum suporte, essa relocação deverá ser feita de acordo com instruções
do projetista, sem ônus para a CONTRATANTE.
A posição do suporte no terreno será representada por meio de uma estaca (piquete central ou marco)
com a indicação do número e do tipo do suporte, conforme desenhos do projeto.
O levantamento topográfico das seções deverá ser feito para os suportes metálicos treliçados, suportes
de madeira, suportes de concreto ou de aço (2 ou de 3 postes). No caso de suporte constituído por um
único poste, o levantamento das seções transversais não será necessário.
A profundidade nominal das cavas deverá acompanhar as seguintes características de terreno:
• Terreno em aclive: a extremidade da cava mais próxima ao piquete de centro deverá
apresentar a profundidade nominal;
• Terreno em declive: a extremidade da cava mais afastada ao piquete de centro deverá
apresentar a profundidade nominal.

1.6.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
A CONTRATADA deverá conferir o posicionamento do piquete de centro e piquetes dos eixos
principais, alinhamentos, ângulos de deflexão da linha, o comprimento dos vãos e desníveis das torres.
A CONTRATADA deverá relocar os suportes na ausência de piquetes ou quando solicitado pela
FISCALIZAÇÃO. Essas relocações poderão abranger o levantamento da seção, sem ônus para a
CONTRATANTE, fazendo parte da conferência topográfica.
Nos suportes estaiados, antes de se iniciar a escavação da fundação central, deverão ser instalados
piquetes auxiliares transversais e longitudinais, a serem utilizados para assentamento da fôrma para

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concretagem da fundação central, colocação da placa da fundação central e futuramente na regulagem


dos estais.

1.6.3 Controle:
Os valores encontrados nas medições de vãos, desníveis e ângulos deverão ser encaminhados à
FISCALIZAÇÃO em forma de tabela, devidamente identificada e em meio magnético. Eventuais falhas
ou incorreções de marcação e/ou alinhamento, bem como casos omissos, deverão ser imediatamente
apresentados por escrito à FISCALIZAÇÃO, antes do início das escavações, para as providências
cabíveis.
A utilização correta de EPIs e EPCs será verificada.
Os instrumentos de medição deverão possuir certificado de calibração, calibrados nos últimos 90 dias.
Deverá ser feito na obra o controle do recebimento das informações da conferência topográfica pela
FISCALIZAÇÃO, a qual ficará responsável pelo envio para o Órgão de Projeto.

1.7 Depósito Controlado:


1.7.1 Generalidades:
As instalações do depósito controlado correspondem, para fins desta especificação, ao conjunto de
edificações para a efetiva guarda do material da CONTRATANTE conforme instruções do fabricante,
tais como: almoxarife, escritório local, banheiro e toda infraestrutura necessária para o almoxarifado.
As providências para instalação e manutenção dos sistemas para o fornecimento de água, energia
elétrica, comunicação, instalações hidráulicas e sanitárias serão de responsabilidade da
CONTRATADA, bem como a conferência e separação do material.
A área externa do depósito controlado não será objeto de medição.
O Depósito Controlado deverá estar de acordo a todas as normas regulamentadoras vigentes.

1.7.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas nas normas regulamentadoras vigentes e diretrizes da CONTRATANTE.
A localização e condições das instalações, bem como “LAYOUT” da área externa e interna com
posicionamento de prateleiras e paletes, deverão ser aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
A instalação do Depósito Controlado deverá atender às condições descritas na proposta de execução
dos serviços, onde a CONTRATADA deverá anexar “LAYOUT” com indicações das dimensões cotadas,
incluindo o pé-direito das edificações e o tipo de material a ser usado.
As instalações internas do depósito controlado deverão possuir no mínimo as seguintes condições:
• Piso cimentado.
• Portas e janelas.
• Divisão para escritório e depósito de materiais.

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• Prateleiras adequadas e com a capacidade de peso necessária para armazenamento dos


materiais.
• Vestiário com instalações sanitárias, chuveiros e armários (quando aplicável).
A área externa para armazenamento de materiais deverá possuir algum tipo de cobertura no piso tais
como:
• Asfalto;
• Alvenaria poliédrica;
• Piso intertravado (concreto);
• Madeira;
• Piso britado, ou qualquer outro, desde que aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
Não será permitido o armazenamento de materiais diretamente sobre a terra.
O depósito controlado deverá possuir área de armazenagem coberta para guarda dos materiais que
requerem essa condição de acordo com o fabricante.

1.7.3 Controle:
O controle da Instalação do Depósito Controlado será efetuado conforme verificações abaixo, por
apreciação visual e a critério da FISCALIZAÇÃO. As instalações deverão atender aos requisitos de
execução, as Normas de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho vigentes e as normas
CEMIG:
• Utilização da Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001;
• Verificar se a construção do depósito controlado e os materiais utilizados estão de acordo
com o layout apresentado pela CONTRATADA e aprovado pela CONTRATANTE;
• Verificar a qualidade das instalações elétricas conforme as normas vigentes;
• Verificar a qualidade das instalações hidráulicas conforme as normas vigentes;
• Verificar as instalações de telefone e internet e disponibilização de equipamentos;
• Verificar a existência, de caçambas, latões ou outros dispositivos para a correta destinação
do lixo (coleta seletiva);
• Verificar a instalação do sistema de destinação dos efluentes seja através da interligação ao
sistema existente, instalação do sistema fossa séptica seguido por filtro anaeróbico, não
permitindo o lançamento direto de dejetos em cursos de água próximos ao depósito
controlado.

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2 Seção 2 – Fundações:
2.1 Escavação:
2.1.1 Generalidades:
Compreende os serviços de abertura em terreno para cavas de fundação, corte de terreno para
regularização de taludes, acerto de terreno nas proximidades dos suportes, escavação para estais de
estruturas metálicas ou trabalhos de desaterro, nivelamento ou terraplenagem e abertura de estradas
de acesso.
Todas as cavas deverão ser abertas de forma que seja assegurada a estabilidade dos taludes da
escavação ou fustes, garantindo assim a segurança dos operários que executam atividades no seu
interior (seguir o que prescreve a NBR 9061).
As escavações por detonação não devem ultrapassar a cota de fundo da cava. A complementação
deve ser realizada por rompedores pneumáticos ou marteletes, a fim de facilitar e reduzir ao máximo
esta atividade.
Toda escavação deverá ser classificada como “Escavação em”:
• Solo Comum (terra): Abrange os terrenos classificados como argila, silte e areia (e suas
combinações), incluindo-se fragmentos de rocha que não apresentem maiores dificuldades
para remoção, podendo conter água acumulada da chuva;
• Moledo: Abrange os terrenos de rochas em decomposição, que se apresentem em calhaus
ou saibro grosso, exigindo o uso de picareta para escavação, podendo conter água
acumulada da chuva;
• Pedra solta: Abrange terrenos rochosos, cujas pedras sejam de dimensões e tipos tais que
não exijam o emprego de explosivos para escavação, podendo conter água acumulada da
chuva;
• Rocha: Abrange terrenos de rocha, que exijam o emprego de explosivos ou de marteletes e
perfuratrizes para desmonte, podendo conter água acumulada da chuva;
• Terrenos pantanosos: Abrange terrenos em brejo ou submersos, que exijam emprego de
escoramento e/ou bombas para sucção de água (incluindo esteira para acesso ao local).
• Terrenos com presença de água (nascente ou mina): Abrange escavações com presença
de água, sem necessidade de uso de esteira para acesso ao local.
No caso de terrenos pantanosos, os serviços de escoramento e fôrmas, que funcionam como
escoramento da cava, estarão incluídos nos custos da abertura das cavas.
As exigências da NR – 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados deverão ser
seguidas, quando da escavação manual.
Todos os requisitos da ABNT NBR 6122 deverão ser seguidas em todas as fases do processo.

2.1.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.

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Estes serviços deverão ser executados conforme normas NBR 6122, 9061, 5732, 5738, 5739, 6118,
7212, 7480 (quando aplicável), e demais normas citadas nesta ET para concreto e armadura.
A CONTRATADA deverá preservar as condições naturais do terreno recompondo a vegetação rasteira,
quando necessário.
Antes que os trabalhos de abertura das cavas sejam iniciados, o terreno deverá ser capinado e limpo,
além de outras operações necessárias à adequada execução da tarefa, em área suficiente para que a
terra escavada (a ser usada, mais tarde, para o reaterro das cavas) fique isenta de detritos provenientes
da vegetação local.
Durante os serviços de escavação ou durante a execução de obras complementares (valetas, muro de
arrimo, etc.), a CONTRATADA deverá tomar medidas adequadas de proteção, de modo a não interferir
em instalações existentes (contrapesos de outras LDs, tubulações de saneamento ou esgoto, água,
telefonia, OPGW, etc.).
Quando a escavação ocorrer em presença de lençol freático, a CONTRATADA deverá efetuar
bombeamento e empregar o escoramento. Serão de responsabilidade da CONTRATADA a avaliação
e detecção de condições inseguras e, caso isso ocorra, o processo deverá ser imediatamente
paralisado e a FISCALIZAÇÃO deverá ser consultada para redefinição da fundação. A utilização de
bomba elétrica em terreno dessa natureza (pantanoso ou com nível de água elevado) não poderá ser
simultânea à presença de pessoas no local.
Os fundos das cavas deverão estar na cota correta, nivelados e compactados com compactadores
mecânicos. A substituição do compactador mecânico por outro tipo deverá ter a aprovação da
FISCALIZAÇÂO.
A CONTRATADA deverá fornecer, colocar e remover cortinas de estacas-prancha e
contraventamentos sempre que forem necessários (segurança nas escavações).
As cavas deverão ser protegidas por cerca de arame farpado, com um mínimo de 3 fios e instaladas a
aproximadamente 2 metros da borda da cava (mínimo). As cavas deverão ser devidamente sinalizadas
e tampadas com material resistente para evitar a queda de pessoas ou animais.
Deverá ser evitada a presença desnecessária de pessoas, materiais e equipamentos nas bordas de
valas e buracos. Quando a escavação atingir mais de 1,25m de profundidade deverá ser utilizado
escada.
O material retirado das cavas deverá ser depositado a uma distância superior a metade de sua
profundidade, a partir da borda da cava. Exemplo: Profundidade da cava = 3 metros, o material retirado
deverá ser depositado a uma distância superior a 1,5 metros da borda da cava.
Em regiões povoadas ou em local onde o trânsito de pessoas seja constante, o conjunto de cavas
deverá ser delimitada com cerquites e cerca como medida adicional de segurança.
No caso de acidentes por falta ou por instalação incorreta de cercas e/ou de outras proteções, a
responsabilidade será da CONTRATADA, que deverá solucionar o problema em seu nome e às suas
custas.

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Todos os formigueiros encontrados em um raio de aproximadamente 20 metros, contados a partir dos


centros das cavas (de fundação ou para estai) deverão ser completamente eliminados.
Quando houver necessidade de utilizar explosivos durante as escavações, a CONTRATADA deverá
solicitar autorização do exército e apresentar metodologia para execução das atividades para a
FISCALIZAÇÃO da CONTATANTE com antecedência mínima de 10 dias, tomar precauções para
executar o serviço com segurança, através de pessoas ou empresas autorizadas, de modo a evitar
prejuízos a terceiros e evitar danos a instalações existentes nas proximidades. Deverá ser apresentado
a FICALIZAÇÃO o “Plano de Fogo” bem como toda documentação do blaster. Nas proximidades de
Usina Hidrelétrica, deverá ser providenciada a devida comunicação ao órgão responsável da
Concessionária proprietária da Usina, informando o dia e horário dos fogos.
Quanto da fundação em concreto, deverá ser previsto uma adequada distância entre a cava e a
armação para que a armação não fique sem preenchimento de concreto. Para isto, deverão ser usados
separadores (pastilhas para que a armação não fique em contato direto com o solo) de concreto,
preferencialmente.
A parte metálica da fundação (grelha, haste ou armaduras) e concretagem e/ou reaterro deverão ser
colocados imediatamente após a completa abertura das cavas para evitar desmoronamentos e
retrabalhos. Caso haja desmoronamentos durante ou após a escavação, os custos de retrabalho
correrão por conta da CONTRATADA.
A fundação deverá ser nivelada conforme os documentos seção de locação dos pés (ou estais),
desenho e dimensões dos pés e definição das fundações com os respectivos desenhos e planilhas. No
caso de fundações em concreto, deixar o topo do concreto no mínimo, 20 cm acima do terreno, e
acabamento em forma de cone, para evitar o acúmulo de água.
No caso de fundações em concreto com uso de concreto usinado, a CONTRATADA deverá enviar um
romaneio ou nota fiscal informando data e horário da saída do concreto da usina. Este documento
deverá ser apresentado para a FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.
Deverão ser previstos eletrodutos com fio guia piloto, no momento da concretagem, para passagem do
fio contrapeso do aterramento da linha.
O concreto não utilizado nas cavas deverá ser retirado ou reaproveitado. Caso não seja aproveitado
será considerado entulho de obra, evitando assim problemas com terceiros e proprietários.
A pintura da parte metálica da fundação na região do afloramento é obrigatória com tinta indicada pelo
projeto ou pela fiscalização. No caso de stub e hastes de âncora, esta pintura deverá ser feita 0,5
metros para cima e para baixo do nível do solo. No caso de grelhas, pintar 80 cm para cima e para
baixo da cabeça da grelha.
A população local deverá ser informada dos trabalhos realizados com explosivos e ser comunicada dos
sinais sonoros convencionais utilizados antecedendo a detonação. Para utilização de explosivos
próximos a estradas de acesso, além da interdição dos acessos no momento da detonação, deverão
ser instaladas placas de sinalização provisórias com os seguintes dizeres:
• “Perigo: DETONAÇÃO A 500 metros”.
• “Perigo: DETONAÇÃO A 400 metros”.

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• “Perigo: DETONAÇÃO A 200 metros”.


• “Perigo: DETONAÇÃO A 100 metros”.

2.1.3 Controle
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO, e deverá ser verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• A locação das cavas, stubs, estais e grelhas;
• O nivelamento e as dimensões das cavas (largura e profundidade);
• A compactação do fundo das cavas;
• A necessidade de recomposição do terreno e de medidas adicionais contra erosão;
• A execução de cercas de proteção das cavas e, quando necessário, a instalação de
pranchões.
Nos serviços para a abertura de cavas para suportes estaiados (fundações centrais e estais) e
autoportantes, deverão ser consideradas as medidas de projeto. Para o cálculo do volume da
escavação, será considerada a correspondente seção teórica e a profundidade real da cava, indicada
nos desenhos das seções transversais.
A profundidade real da cava pode sofrer ligeiras variações (elevação ou abaixamento) em relação ao
terreno natural, com a finalidade de melhorar a adaptação do suporte ao terreno.

2.2 Estaqueamento:
2.2.1 Generalidades:
Compreende os serviços de cravação de estacas de madeira, concretos ou metálicas ou injeção de
material (estaca raiz) nas fundações das estruturas, conforme definição do projeto.

2.2.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001 – item 9.3.
A cravação das estacas deverá ser feita por bate-estaca mecânico, rotativas com injeção de concreto
ou rotativas com a própria estaca (estacas helicoidais). As estacas pré-moldadas de concreto e de
madeira deverão ter a sua cabeça protegida contra esboroamento, proveniente da percussão, por meio
de uma cobertura metálica ou de madeira grossa.
Devem ser adotadas medidas para preservação do solo.

2.2.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO, e deverá ser verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• A locação da estaca;

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• O comprimento, resistência e peso por metro da estaca;


• A altura da queda e o peso do martelo;
• Deverão ser rigorosamente observados os prumos das estacas quando cravadas
verticalmente ou o seu ângulo quando em cravação inclinada, bem como a sua locação;
• O prumo ou inclinação da estaca conforme projeto;
• Se o controle da cravação será feito através da “nega”. A fórmula para determinação da
“nega” será definida pelo Projeto ou pela FISCALIZAÇÃO
• Retirar amostra e ensaiar o material injetado na estaca raiz.

2.3 Regeneração de Solo:


2.3.1 Generalidades:
Consiste em melhorar a resistência mecânica do solo do terreno nas estruturas definidas em Projeto
ou a critério da FISCALIZAÇÃO.

2.3.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
As fundações dispostas em terra que necessitem de regeneração deverão ter sua cota de
assentamento aprofundada conforme projeto, a critério da FISCALIZAÇÃO. O material extraído deverá
ser recomposto com solo-cimento, brita ou pedra de mão e devidamente compactado.
O critério de escolha do tipo de regeneração a ser utilizada deverá considerar a disponibilidade de
material na região e dificuldade de acesso, optando-se pela melhor situação de atendimento. Esta
definição será sempre feita pela CONTRATANTE, seja pelo projeto executivo ou a critério da
fiscalização.

2.3.3 Controle
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO, e deverá ser verificada:
• Utilização correta de EPIs e EPCs;
• Se a profundidade da escavação prevista para a regeneração está abaixo da cota de
assentamento.
• A procedência dos materiais empregados em relação qualidade mínima exigida pelas
normas descritas neste documento e em relação a requisitos ambientais.

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2.4 Mistura Solo-Cimento:


2.4.1 Generalidades:
A mistura solo-cimento deve ser usada no reaterro das fundações sujeitas à presença de água ou
umidade elevada no fundo da cava, nas banquetas de proteção, regenerações de solo, em fundações
metálicas tipo grelha e complementação de reaterro. A aplicação da mistura será indicada pelo projeto
ou solicitada pela FISCALIZAÇÃO.
A reutilização da terra proveniente da escavação será definida pela FISCALIZAÇÃO que poderá optar
pelo uso de terra de empréstimo.

2.4.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
Conforme a sua composição granulométrica, a terra deverá ser misturada ao cimento na seguinte
proporção em volume:
• Solo arenoso: traço 20: 1;
• Solo argiloso: traço 15: 1.
O reaterro deverá ser compactado em camadas de 20 cm de espessura, na umidade ótima.

2.4.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• Demais verificações conforme Seção 2 – Fundações - Item 2.6.3 - Reaterro Compactado /
Controle;
• O traço utilizado;
• A procedência do material no tocante a qualidade mínima exigida pelas normas descritas
neste documento.
O volume envolverá a altura definida para aplicação, a seção teórica constante em projeto e
considerando a mistura solo-cimento compactada.
A mistura de solo cimento será indenizada compactada, ou seja, não será indenizado o item reaterro
compactado.
Este item considera todos os materiais provenientes de empréstimos, os equipamentos, ferramentas,
transportes e mão-de-obra.

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2.5 Terra de Empréstimo:


2.5.1 Generalidades:
Compreende o uso de terra diferente da proveniente da escavação para o reaterro da fundação,
inclusive para mistura solo-cimento. Não será considerada terra de empréstimo o material utilizado na
complementação do reaterro, independentemente do local de retirada.

2.5.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
A terra de empréstimo deverá provir de escavações feitas de modo a não provocar erosão e nem criar
condições que, posteriormente, possam representar perigo para a linha, para a propriedade ou danos
ao proprietário. O proprietário do terreno deve ser informado e dar autorização por escrito para
utilização da jazida da terra de empréstimo.
A localização da jazida deverá estar fora da faixa de servidão, a uma distância mínima de 40 (quarenta)
metros da estrutura. O local de retirada deve ser recomposto pela CONTRATADA (conformação e
vegetação superficial recomposta) de acordo com o PRAD a ser elaborado pela CONTRATADA. Antes
da execução do serviço deve ser verificada pela CONTRATADA a necessidade de licença ambiental
para execução dos serviços.

2.5.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• Verificar se a jazida foi recomposta e revegetada, garantindo que não provocará erosão no
terreno, conforme PRAD;
• Verificar a qualidade da terra quanto à umidade e presença de impurezas.
O volume deverá ser calculado a partir das medidas da cava (seção teórica e altura real). Esse item
inclui fornecimento e transporte independentemente do local de retirada do material.

2.6 Reaterro Compactado:


2.6.1 Generalidades:
Compreendem os serviços de preenchimento das fundações em grelha, sapatas e/ou estais, após o
seu nivelamento e concretagem, quando for o caso. O reaterro poderá ser também utilizado para
regeneração do fundo de cavas.

2.6.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.

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Antes da execução do reaterro, deverão ser verificadas as seguintes características do solo:


• Retirada a água e a lama existente no fundo da cava para possibilitar sua compactação;
• Densidade seca mínima, após a compactação: 1400 kg/m3 (terreno seco);
• Ausência de raízes, material orgânico e/ou lixo;
O reaterro deverá ser compactado mecanicamente em camadas de até 30 cm de espessura (máxima),
sendo que a umidade ótima de 95% do Proctor Normal deverá ser atingida em qualquer condição. Será
permitida camada de até 20 cm quando executado manualmente.
A primeira camada sobre as grelhas poderá ter altura de 50 cm (máximo).
Nas escavações em rocha ou quando o solo para enchimento (proveniente da própria cava) não estiver
de acordo com os requisitos definidos anteriormente, poderá ser adotada uma das seguintes soluções
para o reaterro:
• Usar terra de empréstimo;
• Usar solo-cimento.
A jazida da terra de complementação deve estar a uma distância mínima de 40 metros da estrutura e
fora da faixa de servidão. O local de retirada deve ser informado ao proprietário e posteriormente
recuperado (conformação e vegetação superficial recomposta), conforme PRAD a ser elaborado pela
CONTRATADA e aprovado pela CONTRATANTE.
Durante a execução do reaterro as paredes laterais deverão ser ligeiramente escavadas e molhadas,
restabelecendo aproximadamente a mesma umidade do terreno natural.
Deverão ser usados para apiloamento, preferencialmente, compactadores mecânicos. Na falta destes,
ou quando o apiloamento for feito muito próximo de peças metálicas, deverá ser usado socador manual,
de aproximadamente 10 kg e 100 cm2 de base.
Deverão ser tomados os devidos cuidados para que, durante a compactação do reaterro, a fundação
não seja danificada e nem desnivelada.
Após início do reaterro, esse deverá ser completado até o nível natural do terreno. Caso esta condição
não possa ser atendida, será necessário que a camada superficial do reaterro existente seja
escarificada, antes de se prosseguir no lançamento de novas camadas, até a conclusão do serviço.
Nos casos de fundações embasadas em concreto, o reaterro somente poderá ser iniciado após 72
horas da conclusão da concretagem, salvo quando for autorizado pela FISCALIZAÇÃO a execução em
um tempo inferior.
Como acabamento do reaterro deverão ser feitos cones de terra, bem compactados, com altura de 40
cm em relação ao terreno circunvizinho e base igual à seção, de forma a desviar as águas de chuva.
O terreno circunvizinho às torres deverá apresentar compactação e ser tratado adequadamente, para
que as águas pluviais sejam desviadas dos pés das torres.
Após a ocorrência da primeira chuva, deverá ser verificado se o reaterro sofreu abatimento e se
necessário, deverão ser restabelecidas as condições iniciais de projeto.
Antes da recepção da linha (ou entrega da linha) deverá ser feita a revisão geral no reaterro das
fundações (de todos os suportes), de modo que seja verificado o atendimento aos requisitos técnicos
desta Especificação Técnica.

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2.6.3 Controle:
Deverá ser feito pelo método de controle de compactação de Proctor, utilizando-se o cilindro biselado,
a balança e o SPEED para determinação do grau de umidade. A densidade seca mínima deverá ser
de 1400 kg/m3. A realização deste procedimento deverá ser feito pela CONTRATADA com
acompanhamento pela FISCALIZAÇÃO a seu critério.
O controle deverá ser executado pela CONTRATADA, cabendo à FISCALIZAÇÃO acompanhar, nos
locais e na frequência que julgar conveniente, verificando os itens:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• Altura das camadas de compactação;
• O controle de compactação pelo Proctor;
• As dimensões da banqueta de acabamento;
• A pintura de proteção (pichamento);
• A conexão do fio contrapeso (aterramento);
• A qualidade da terra.
Para definições complementares deverão ser utilizados os mesmos critérios da Seção 2 – Fundações
- Item 2.1.3 - Escavação / Controle.

2.7 Cavas para Postes e Estais:


2.7.1 Generalidades:
Compreende a escavação das cavas para postes e estais para estruturas de madeira ou concreto e
serviços pertinentes, conforme projeto, incluindo escavação para assentamento da haste - ”cachimbo”.

2.7.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001 – item 9.2.
Antes do início de abertura das cavas, o terreno deverá ser capinado e limpo, numa área suficiente
para que a terra escavada (a ser usada no reaterro) fique isenta de detritos provenientes da vegetação
local.
Opcionalmente a CONTRATADA poderá utilizar outro método para atender às condições necessárias,
desde que aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
A relocação de qualquer estai somente poderá ser executada com autorização da FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deverá preservar, na medida do possível, as condições naturais do terreno.
As cavas deverão ser protegidas por cercas de arame farpado, com o mínimo de 3 fios e instalada
aproximadamente a 2 m da borda da cava. Em regiões povoadas ou em locais onde haja trânsito de
pessoas, as cavas deverão, também, ser cobertas com pranchões ou cercadas com tapumes, como
medida adicional de segurança.

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No caso de acidentes por falta, por instalação incorreta de cercas e/ou outras proteções, a
responsabilidade será da CONTRATADA, que deverá solucionar o problema, em seu nome e às suas
custas.
Todos os formigueiros encontrados em um raio de aproximadamente 20m, contados a partir dos centros
das cavas (de fundação, ou para estai), deverão ser eliminados.
Os fundos das cavas deverão estar na cota correta, nivelados e compactados. Caso as escavações
ultrapassarem as profundidades indicadas nos desenhos próprios, deverá ser feito o reaterro com a
compactação necessária, nas mesmas condições da Seção 2 – Fundações - Item 2.6.2 - Reaterro
Compactado / Execução, até atingir a cota e o nível correto, para apoio do poste, às custas da
CONTRATADA.
Caso, durante as escavações, sejam encontradas condições adversas às de projeto (presença de água,
terreno de má qualidade, rocha, etc.), os serviços da respectiva cava deverão ser paralisados e a
FISCALIZAÇÃO deve ser informada para providenciar os estudos e projetos necessários para reinício
dos serviços.
Quando, pela natureza do terreno, houver necessidade de se utilizar explosivos durante as escavações,
a CONTRATADA deverá tomar precauções para executar o serviço com segurança, de modo a evitar
prejuízos a terceiros e não causar danos a instalações existentes nas proximidades (ver Seção 2 –
Fundações - Item 2.1.2 – Escavação / Execução). Havendo acidentes e não obstante as precauções
tomadas, a responsabilidade será da CONTRATADA, que deverá solucionar o problema em seu nome
e às suas custas.

2.7.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• A conferência das dimensões e locação das cavas, conforme projeto;
• A mesma classificação do terreno da Seção 2 – Fundações - Item 2.1.3 - Escavação /
Controle.
Os serviços de escoramento e fôrmas deverão ser incluídos nesse item.

2.8 Concreto:
2.8.1 Generalidades:
A utilização do concreto nas Obras Civis e Montagens de Linhas Aéreas de Distribuição têm como
objetivo a execução de blocos, estacas, blocos de ancoragem, grelhas, sapatas, base para área de
segurança (aterramento), regularizações para fundo de cavas e serviços correlatos.
O concreto deverá ser composto de acordo com as especificações de projeto e norma NBR aplicáveis
e citadas neste documento.

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Os materiais a serem empregados na fabricação do concreto deverão obedecer às normas da ABNT,


descritas no Item 2.1.2 – Documentos / Normas Brasileiras dessa EP. O cimento deverá ser do tipo
“Portland”.
A água de amassamento deverá ser isenta de impurezas, de silte, matéria orgânica, álcalis, óleos e
sais.

2.8.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
Os equipamentos deverão ser adequados às atividades de fabricação, transporte, lançamento e
adensamento do concreto.
Caso a concretagem seja em presença d’água, o fator água/cimento deverá ser determinado com maior
precisão, não devendo ser superior a 0,5. O lançamento do concreto deverá ser feito de acordo com a
NBR - 6118. O concreto deverá ser vibrado, adensado e apresentar consistência compatível com o
serviço a executar.
As emendas no concreto só serão permitidas com o uso dos chamados “chumbadores químicos”
aprovados pela FISCALIZAÇÃO e sua execução e controle conforme recomendações do fabricante.
Para manter a homogeneidade do concreto a ser lançado, deverá ser verificado todo o cuidado para
evitar a desagregação dos componentes. Deverá ser observada a altura máxima de 2 metros para
lançamento em queda livre. Para lançamento em alturas superiores, será exigida a utilização de calhas,
funis ou mangueiras apropriadas.
As fôrmas deverão ser molhadas até a saturação antes do lançamento. Deverá ser esgotada toda a
água das cavas da fundação proveniente de chuva e/ou lençol freático.
O adensamento deverá ser feito de modo a preencher todos os recantos da fôrma, sem vibrações na
armadura e sem prejudicar a aderência.
Durante a cura e enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deverá ser protegido
contra secagem, chuvas fortes e vibrações (caso necessário, utilizar areia média ou cura química).
A retirada das fôrmas até altura de um metro (para concreto usinado e ensaiado e sem aplicação de
aditivos) não deverá ser feita antes do prazo de 01 (um) dia após a concretagem. A FISCSALIZAÇÃO
poderá solicitar a utilização de aditivos no concreto sem ônus adicionais para a CONTRATANTE. A
aplicação de aditivos deverá ser precedida de aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Preferencialmente deverá ser utilizado concreto usinado, cujo traço também deverá ser apresentado à
FISCALIZAÇÃO antes do início dos trabalhos e poderá ser exigido o ensaio de abatimento do tronco
cone (SLUMP TEST) conforme ABNT NBR NM 67, sem ônus adicionais para a CONTRATANTE. A
FISCALIZAÇÃO poderá reprovar a carga a seu critério ou baseado em normas.
Na eventualidade da execução do concreto no próprio local, as betoneiras a serem utilizadas deverão
ter capacidade mínima para traços com 1 (um) saco de cimento e deverão estar em bom estado de
conservação, sem incrustações de concreto, com as pás das misturadoras sem deformações e serem
limpas diariamente, após o término da concretagem.

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A seguinte ordem de colocação dos agregados na misturadora da betoneira deverá ser seguida:
• Parte da água de emassamento;
• Parte do agregado graúdo;
• Cimento;
• Restante da água e areia;
• Restante do agregado graúdo.
A CONTRATADA será responsável pelas eventuais demolições e reconstruções de estruturas cujos
ensaios de ruptura dos corpos de prova apresentarem valores inferiores aos constantes nos projetos
e/ou especificações, sem qualquer ônus para a CONTRATANTE.
Deverão ser observados os seguintes prazos entre a concretagem e o início das atividades:
• Montagem de suportes: 7 dias;
• Lançamento de cabos: 28 dias, o que poderá ser reduzido para 14 dias com o uso de
acelerador de pega ou com utilização de traço mais reforçado com aprovação prévia da
FISCALIZAÇÃO.
NOTA: Estes prazos poderão ser diminuídos dependendo do concreto a ser utilizado (fcK). Para tanto,
a ET 22000-ER/GE-1003 e normas citadas neste documento deverão ser consultadas. Os
procedimentos deverão ser aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
O valor da resistência do concreto deverá ser comprovado pela CONTRATADA através de formulário
de rompimento de corpos de prova e conforme normas citadas neste documento.
As distâncias de transporte do concreto fresco deverão ser as menores possíveis de modo que as
eventuais perdas de umidade não comprometam sua homogeneidade e consequente segregação dos
materiais.

2.8.2.1 Utilização de Concreto Estrutural:


Deverá ser utilizado para:
• Fundações em sapatas;
• Fundações centrais de suportes estaiados;
• Tubulões armados;
• Blocos com estacas.
A resistência característica do concreto a compressão (fcK) deverá ser superior a 10 Mpa ou ao
especificado em projeto.
O traço deverá ser determinado experimentalmente em laboratório idôneo e novos ensaios deverão ser
feitos sempre que forem alteradas as jazidas.
Antes do início dos serviços, o traço deverá ser apresentado à FISCALIZAÇÃO. O diâmetro máximo
do agregado graúdo deve ser:
• 40 mm, para bloco, sapatas e tubulões armados;
• 15 mm, para estacas moldadas no local e cintas de interligação de blocos.

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As caldas ou argamassas deverão ser empregadas para ancoragem de hastes ou chumbadores em


rochas sãs e deverão ter uma resistência mínima a compressão de 25 MPa, por ocasião do
tensionamento. Para nivelamento da fundação central dos suportes estaiados ou acabamento das
bases de concreto (tubulão bloco de concreto, etc.), a resistência mínima deverá ser de 15 MPa.

2.8.2.2 Utilização de Concreto Simples ou Magro:


O concreto simples ou magro poderá ser utilizado para:
• Blocos de ancoragem de estais;
• Regularização de fundo de cava;
• Grelhas que necessitem de complementação (GLC - grelha com laje de concreto e GBC -
grelha com bloco de concreto).
Para a execução dos blocos de ancoragem dos estais e fundações centrais de suportes estaiados, a
resistência característica do concreto (fcK) deverá ser, no mínimo, 10 MPa e com o diâmetro máximo
do agregado de 50 mm. Para a execução de concreto para envolvimento de grelhas (GLC e GBC) o
diâmetro máximo do agregado deverá ser 75 mm.
Para a execução de regularização de fundo de cava será permitido uso de cascalho como agregado.
Para tubulões não armados e com fcK 10,0 MPa, será permitido o acréscimo de 30% em volume de
pedra de mão. A vibração do concreto, neste caso, poderá ser dispensada a critério da FISCALIZAÇÃO.

2.8.3 Controle:
O controle será efetuado pelas verificações abaixo e por apreciação visual de todas as etapas de
execução deste serviço, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
Especificação:
• Utilização correta de EPIs e EPCs;
• Verificar a qualidade do material utilizado quando o concreto for feito na obra;
• Verificar o traço do concreto;
• Verificar o tempo de cura;
• Verificar o processo de lançamento do concreto em cavas profundas.

A CONTRATANTE, a qualquer tempo no decorrer da obra, poderá exigir o controle do concreto através
do “Slump Test” e de corpos de prova, devendo a CONTRATADA apresentar um relatório dos
resultados expedido por laboratório idôneo.
Para o concreto usinado deverá constar em todas as notas fiscais o volume do concreto, a resistência,
o horário da carga, presença ou não de aditivo (retardador ou acelerador) e o tempo máximo de
aplicação. Não serão aceitos concretos usinados sem apresentação da nota fiscal.
O preparo, controle e recebimento do concreto, as amostras dos corpos de prova e os ensaios de
compressão deverão obedecer, respectivamente às Normas NBR – 12654, NBR – 12655, NBR – 5738,
NBR – 5739, relacionadas no item B.1.2 Normas Brasileiras dessa ET.

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Para compor o item de medição e pagamento (a ser considerado nas cláusulas contratuais), o concreto
fornecido será medido de acordo com as dimensões do projeto.
Para execução do controle através de “Slump Test”, os corpos de prova e traço serão de
responsabilidade da CONTRATADA. O fornecimento de aditivos, quando por interesse da
CONTRATADA ocorrerá sem ônus para a CONTRATANTE.
Deverá estar incluído neste item o fornecimento, preparo lançamento, vibração limpeza, eventuais
formas e acabamento.

2.9 Fôrma para concreto:


2.9.1 Generalidades:
As fôrmas são dispositivos estruturais que proporcionam a forma geométrica estabelecida em projeto
para a peça, após seu endurecimento.
Os materiais a serem utilizados deverão ser constituídos de tábuas, sarrafos, pontaletes de madeira ou
fôrmas metálicas.
O fornecimento das fôrmas deverá considerar as dimensões do projeto e limitadas às áreas de contato
com o concreto, quando executadas (exceto para escoramento de escavação em terreno pantanoso e
fundações cujo escoramento atua como fôrma).
Esse item inclui o fornecimento de materiais, execução e instalação / retirada.

2.9.2 Execução
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001 – item 9.4.
As fôrmas deverão ser executadas de modo que suas dimensões atendam exatamente às medidas de
projeto.
Os painéis que constituirão as fôrmas deverão apresentar engravatamento adequado de modo que não
venham a sofrer deformações que prejudiquem o aspecto final da peça que está sendo moldada.
Os suportes e escoras de fôrmas deverão ser inspecionados antes e durante a concretagem.
As fôrmas deverão ser facilmente desmontáveis, não sendo permitido que pedaços de madeiras sejam
deixados aderentes ao concreto.
2.9.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• A locação, materiais empregados, dimensões, alinhamentos, nivelamentos, verticalidade,
esquadrejamento, estanqueidade e rigidez:
• A estabilidade das fôrmas;
• A estanqueidade das fôrmas;
• Os prazos mínimos para retirada das fôrmas;
• A estabilidade e resistência dos escoramentos.

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2.10 Armação para Concreto:


2.10.1 Generalidades:
As barras de aço empregadas nas armações para concreto armado deverão satisfazer a norma NBR -
6118. Os materiais serão constituídos de vergalhões de aço nas categorias CA-50A e/ou CA-60B,
conforme indicação do projeto ou mais resistente.
Esse item considera o fornecimento, pela CONTRATADA, de ferragens e arames de ferro doce para
amarração, mão-de-obra de preparação e colocação da armação, equipamentos, ferramentas e
transportes.
Os equipamentos e ferramentas deverão adequar-se à execução dos serviços.

2.10.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.

Deverão ser retiradas das barras de aço as escamas eventualmente causadas por oxidação, deixando-
as sem qualquer substância prejudicial à aderência,
Os vergalhões de aço deverão ser alinhados, cortados, dobrados e armados como indicado nos
desenhos.
As emendas das barras de armaduras deverão limitar-se às previstas em projetos. Caso ocorra a
necessidade de se efetuar outras emendas, estas deverão obedecer às prescrições da NBR - 6118.
A armadura deverá ser convenientemente colocada no interior das fôrmas de modo que durante a
concretagem, ela permaneça inalterada e o cobrimento previsto na NBR - 6118 seja alcançado.

2.10.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• Se as armaduras foram executadas conforme projeto;
• Se os transpassos estão de acordo com a norma NBR - 6118;
• Se as distâncias de recobrimento estão conforme projeto;
• Se os laudos e/ou relatórios de ensaios garantem a resistência mecânica exigida em projeto.

2.11 Tubulão:
2.11.1 Generalidades:
Compreende a escavação (em qualquer tipo de terreno), eventual esgotamento de água, execução e
fornecimento da armação, execução e fornecimento das fôrmas, revestimentos, execução e

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fornecimento do concreto e serviços pertinentes das fundações em tubulão. Podem ser usados para
engaste dos tubulões, STUBS ou chumbadores.

2.11.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
Os tubulões deverão ser executados em concreto estrutural conforme indicação de projeto. A
CONTRATADA deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO a metodologia para escavação, a qual ficará
sujeito à análise e aprovação.
Para a execução de fundação em tubulão (Stub) e Grelhas poderá ser exigido da CONTRATADA, sem
ônus para a CONTRATANTE, a utilização de equipamentos topográficos e gabaritos metálicos para
nivelamento e execução dos serviços de concretagem e reaterro das fundações sem a necessidade de
montagem do primeiro módulo (base) da estrutura.
Dependendo das condições locais ou indicação do projeto, a escavação receberá revestimento de
manilhas de concreto. Nesse caso o diâmetro interno será o diâmetro do fuste de Projeto.
Quando a escavação ocorrer em presença de lençol freático, a CONTRATADA deverá fazer
bombeamento e empregar o revestimento (escoramento). Constatadas condições inseguras, o
processo será paralisado e a FISCALIZAÇÃO deve ser consultada. A utilização de bomba elétrica em
terreno dessa natureza (pantanoso ou com nível de água elevado) não poderá ser simultânea à
presença de pessoas no local.
A resistência do concreto e a armação serão definidas em projeto específico. Após o alargamento da
base, a CONTRATADA deve executar a concretagem em prazo máximo de 48 horas.
Preferencialmente, essa operação deve ser contínua para que não haja a formação de juntas frias no
concreto. A armação deve ser calçada de forma a se conseguir espaçamento uniforme da parede da
cava e o cobrimento previsto.
A concretagem deve satisfazer aos mesmos requisitos da Seção 2 – Fundações - Item 2.8.2.1 -
Utilização de Concreto Estrutural desta ET. A armação deve satisfazer os mesmos requisitos da Seção
2 – Fundações – Item 2.10 – Armação para Concreto.
A execução dos tubulões deverá ser classificada em:
• Tubulão em terra;
• Tubulão em moledo;
• Tubulão em pedra solta;
• Tubulão em rocha;
• Tubulão revestido com manilha.
Eventualmente o tubulão poderá apresentar água acumulada das chuvas. Esta presença de água de
chuva não alterará a classificação do terreno.
A escavação deverá prever o alargamento da base, quando solicitado em projeto e/ou a critério da
FISCALIZAÇÃO.

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Sempre que possível, o alargamento deverá ser feito com máquina (trado específico para o
alargamento da base). A CONTRATADA deverá sempre avaliar e propor, em conjunto com a
FISCALIZAÇÃO, a utilização do alargamento da base sempre que não for possível a escavação
mecanizada do tubulão, em função de dificuldades de chegada da perfuratriz ao local ou em função da
presença de pedras que inviabilizam a penetração da broca.
A CONTRATANTE poderá, a seu critério, alterar o projeto do tubulão para base alargada (com saia),
para ancoragem em rocha e vice-versa. A CONTRATADA poderá solicitar este mesmo procedimento
para a CONTRATANTE, de forma escrita, para avaliação/aprovação.
Os Stubs deverão ser pintados, conforme projeto, e nivelados conforme os arranjos de torre básica, pé
e extensão da torre aplicada em questão.

2.11.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• As dimensões dos tubulões com as especificadas no projeto;
• A locação dos tubulões, verticalidade, uniformidade do diâmetro e altura das saias;
• A armação será controlada por apreciação visual dimensional e laudos de garantia
confrontando com o projeto e os tipos de ferragens empregadas;
• A ferragem do tubulões conforme as especificadas em projeto;
• O prumo da escavação;
O concreto deverá ser controlado nas mesmas condições da Seção 2 – Fundações - Item 2.8.2.1 -
Utilização de Concreto Estrutural .
Os volumes serão calculados considerando as medidas do projeto e altura real das cavas, incluindo os
afloramentos necessários. A classificação do terreno será feita no mesmo critério do item “Escavação”
(terra moledo, pedra solta ou rocha).

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3 Seção 3 – Transporte:
3.1 Transporte de Suportes e Materiais:
3.1.1 Generalidades:
Compreende os serviços de transporte dos suportes, cabos, acessórios e demais materiais do
almoxarifado da CONTRATANTE e/ou Depósito Controlado para a obra (e vice-versa). Esse item
deverá incluir todas as operações de transporte, inclusive motorista, impostos, despesas rodoviárias,
seguros, taxas, licenças, autorizações especiais, combustíveis, lubrificantes, custos com batedores,
devolução (inclusive embalagens) e demais obrigações relacionadas à realização completa do
transporte. Não está incluso nesse item a carga e descarga do material.
A CONTRATADA deverá prever os cuidados necessários e especiais, conforme recomendação do
fabricante, para o transporte e/ou armazenamento de materiais do tipo: isoladores poliméricos, para-
raios ZnO, Bentonita, cabo OPGW, cabos dielétricos ou qualquer outro material que exija cuidados
especiais.
Todas as exigências do Código de Trânsito Brasileiro deverão ser integralmente cumpridas.
A resolução do CONTRAN Nº 552/2015, que fixa os requisitos mínimos de segurança para amarração
das cargas transportadas em veículos de carga deverá ser obedecida.

3.1.1.1 Fornecimento de Materiais – Obra Executada por Terceiros:


Os materiais (exceto materiais para obra civil) deverão ser fornecidos pela CONTRATANTE em seus
almoxarifados ou no depósito controlado, com exceção das obras de contratação semi-integrada. A
critério da CONTRATANTE, as estruturas metálicas, bem como materiais diversos, poderão ser
entregues diretamente no canteiro de obras pelo Fornecedor.
É de responsabilidade da CONTRATADA:
• Conferência com a Lista de Materiais e Projeto aprovado pela CONTRATANTE;
• Notificação à FISCALIZAÇÃO de eventuais divergências;
• Retirada dos materiais dos almoxarifados ou do depósito controlado;
• Transporte (inclusive com seguro);
• Armazenagem, manuseio, acondicionamento e aplicação nas obras, dentro das normas de
Segurança e Medicina do Trabalho.

3.1.1.2 Fornecimento de Materiais – Obra Executada por Equipe Própria:


Quando a Contratada for equipe própria CEMIG, os materiais e equipamentos serão entregues na obra.
Será de responsabilidade do supervisor da CEMIG conferir o material recebido (descrição, quantidade
e estado físico) e arquivar a documentação (MIM - Movimentação Interna de Material) no arquivo da
obra. Qualquer alteração na descrição, quantidade, estado físico dos materiais e equipamentos
recebidos deverão ser anotadas no verso da documentação, na qual foi dado o aceite (cópia do
almoxarifado) e no verso da cópia que ficará arquivada no arquivo da obra. O engenheiro responsável
pela obra deverá ser avisado de qualquer anormalidade encontrada. Essa anormalidade deverá ser

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registrada e arquivada no canteiro de obras. Quando o transporte do material ou equipamento do


almoxarifado para a obra for feito utilizando veículos da própria equipe, deverá ser providenciado o
Seguro de Transporte Nacional, conforme instrução interna CEMIG IF-8.3.

3.1.1.3 Empreitada Integral (Contratação Semi-integrada):


No caso de empreitada global, cujo fornecimento de material estiver a cargo da CONTRATADA
conforme listas específicas deverão ser entregues no local da obra, conferidos (descrição, quantidade
e estado físico) e liberados para faturamento pela FISCALIZAÇÃO, de acordo com o Cronograma
Físico-Financeiro. É imprescindível a apresentação dos relatórios de ensaios e inspeção emitido pela
área de inspeção e qualidade da CONTRATANTE.
Qualquer anormalidade detectada nos materiais deverá ser anotada no verso da Nota Fiscal e RDO.
As Notas Fiscais deverão ser encaminhadas imediatamente para a Gerência do Órgão responsável
pelo empreendimento. Em nenhuma hipótese, depois de dado o aceite no material, a Nota Fiscal
poderá permanecer no canteiro de obras. Deverá ser feito e arquivado no canteiro de obras um controle
das Notas Fiscais recebidas e enviadas para a Gerência do Órgão responsável pelo empreendimento.

3.1.1.4 Material Entregue Diretamente na Obra pelo Fornecedor:


No caso de entrega dos materiais pelo fornecedor diretamente no local da obra, qualquer anormalidade
detectada deverá ser anotada no verso da Nota Fiscal e RDO. As Notas Fiscais deverão ser
encaminhadas imediatamente para a Gerência do Órgão responsável pelo empreendimento. Em
nenhuma hipótese, depois de dado o aceite no material, a Nota Fiscal poderá permanecer no canteiro
de obra. Deverá ser feito e arquivado no canteiro de obras um controle das Notas Fiscais recebidas e
enviadas para a Gerência do Órgão responsável pelo empreendimento.
Estes procedimentos são válidos para a Seção 3 – Transporte - Itens 3.1.1.1 a 3.1.1.3.

3.1.1.5 Armazenamento:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
Todo armazenamento deverá estar dentro das normas específicas de cada tipo de material. Cuidados
especiais deverão ser tomados, principalmente quanto à segurança de pessoal e preservação do meio
ambiente, quando armazenamento de gases, produtos explosivos, produtos químicos, ácidos, produtos
radioativos ou outros prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
A CONTRATADA deverá prever os cuidados necessários e especiais, conforme recomendação do
fabricante, para o armazenamento de materiais do tipo: isoladores poliméricos, para-raios ZnO,
Bentonita, cabo OPGW, cabos dielétricos ou qualquer outro material que exija cuidados especiais.
Deverá ser mantido cuidado especial com relação a furtos e vandalismos dos materiais em obra.
Eventuais perdas por furto ou vandalismo deverão ser ressarcidos pela CONTRATADA.

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3.1.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
Todo e qualquer transporte de materiais/equipamentos deverá ser feito distintamente do transporte de
pessoal, salvo as exceções contidas no Código de Trânsito Brasileiro, e devidamente regularizado com
Notas Fiscais.
Os isoladores, ferragens e acessórios de cadeias deverão ser transportados até o local de montagem
acondicionados em embalagens padronizadas. Toda embalagem danificada ou defeituosa deverá ser
reparada, antes de ser transportada.
As caixas dos isoladores e acessórios, assim como as bobinas de cabos de fibra óptica, deverão ser:
• Armazenados em lugar seco e coberto;
• As bobinas deverão ser armazenas em pé com o devido travamento para evitar a rolagem;
• Colocados sobre apoios de madeira, de modo a evitar seu contato com o solo.
A CONTRATADA deverá guardar e conservar o material dos suportes (torres) em lugar seco, sobre
apoios de madeira, de modo a evitar o contato com o solo.
A classificação das peças deverá ser feita conforme o tipo do suporte de modo a facilitar a sua inspeção
(qualitativa e quantitativa), transporte, carga e descarga do material.
Parafusos, arruelas, porcas, peças pequenas (chapas e cantoneiras) deverão ficar em caixas de
madeira, adequadas ao armazenamento (inclusive identificadas por obra ou empreendimento),
manuseio e às operações de carga e descarga.
Caso haja instruções do fabricante a respeito do transporte e manuseio, a CONTRATADA será
obrigada a segui-las ficando responsável pelos danos causados em virtude da não observância de tais
recomendações.
Será de responsabilidade da CONTRATADA a desmontagem e a devolução de bobinas metálicas em
perfeito estado ao almoxarifado da CONTRATANTE. A CONTRATADA deverá apresentar relatório
fotográfico com as fotos antes e depois da desmontagem para a FISCALIZAÇÃO.
As bobinas de cabos deverão ser:
• Içadas, transportadas e armazenadas em posição vertical (eixo de rotação da bobina na
posição horizontal);
• Posicionadas no veículo de transporte com seu eixo de rotação perpendicular ao eixo
longitudinal do veículo e calçadas de modo a oferecer total segurança para transporte.
No caso de bobinas de madeira:
• Os tirantes deverão ser reapertados antes do carregamento para transporte e do lançamento
no campo;
• As tábuas de fechamento da bobina (proteção do cabo) deverão ser recuperadas antes da
operação de carregamento para transporte;
• Bobinas de OPGW deverão ter cuidados especiais e deverão ser protegidas (cobertas);

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O cabo OPGW deverá ser testado em relação a sua continuidade antes do transporte. Esse
teste não serão objeto de medição.

O equipamento para içar as bobinas, tanto na carga quanto na descarga, deverá ser apropriado de
forma a não submeter a bobina a torção ou qualquer esforço anormal.
As bobinas deverão ser suficientemente espaçadas no veículo de transporte de forma a permitir a
fixação do equipamento de içamento.
Deverá ser evitado que as bobinas sejam roladas. Em hipótese alguma elas poderão ser deitadas.
As bobinas deverão ser examinadas na chegada de cada remessa a fim de verificar se houve danos
durante o transporte. A verificação deverá ser feita antes de transportar o material para o almoxarifado
ou para o local de aplicação.
Os feixes de ferragens deverão ser arrumados no veículo de transporte de forma que não haja
empenamentos e nem ranhuras nas peças.
As bobinas e embalagens deverão ser recolhidas em condições de reaproveitamento e devolvidas a
um local definido pela FISCALIZAÇÃO.
No processo de devolução de materiais, a CONTRATADA deverá fazer o romaneio de peças de
estruturas, romaneio das bobinas e lista do restante do material e aguardar autorização (fornecimento
da reserva e nota fiscal para devolução) da FISCALIZAÇÃO para transporte e entrega nos
almoxarifados.
Todo o material danificado por contingência do trabalho ou com defeitos de fabricação deve ser
devolvido à FISCALIZAÇÃO, que providenciará a sua substituição.

3.1.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada:
• Utilização correta de EPIs e EPCs bem como a utilização de equipamento adequada para o
transporte;
• Se os materiais estão devidamente acondicionados no veículo para transporte;
• O correto içamento das bobinas;
• A integridade do material após a carga e descarga;
As Notas Fiscais emitidas pelos almoxarifados ou fornecedores deverão ser acompanhadas de tíquetes
de balança e entregues para a FISCALIZAÇÃO no momento da medição dos serviços.

3.2 Transporte de Postes e Cruzetas:


3.2.1 Generalidades:
Compreende os serviços de transporte de postes e cruzetas de madeira ou concreto do almoxarifado
da CONTRATANTE e/ou Depósito Controlado para a obra (e vice-versa). Esse item deverá incluir todas
as operações de transporte, inclusive motorista, impostos, despesas rodoviárias, seguros, taxas,
licenças, autorizações especiais, combustíveis, lubrificantes, custos com batedores e demais

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obrigações relacionadas à realização completa do transporte. Não está incluso nesse item a carga e
descarga do material.
Será de responsabilidade da CONTRATADA a obtenção de autorização (onde aplicável), junto aos
órgãos competentes, para o transporte de postes (madeira, concreto, etc.) em rodovias estaduais e/ou
federais.
Todas as exigências do Código de Trânsito Brasileiro deverão ser integralmente cumpridas.
A resolução do CONTRAN Nº 552/2015, que fixa os requisitos mínimos de segurança para amarração
das cargas transportadas em veículos de carga deverá ser obedecida.

3.2.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
Os postes e cruzetas de madeira deverão ser manipulados com cuidado para não prejudicar a madeira
nem danificar a camada preservada. Deverão ser transportados por meios adequados, não podendo
ser arrastados pelo solo.
Nas operações de descarga deverá ser tomado o máximo de cuidado para que a madeira não fique
lascada, rachada ou quebrada.
Os postes e cruzetas de concreto deverão ser empilhados a uma altura mínima de 40 cm acima do
solo, sobre apoios metálicos, de concreto ou de madeira preservada, de modo que as peças não
apresentem flechas perceptíveis (causadas por seu peso próprio).
O empilhamento deverá ser feito de tal modo que permita ventilação entre as peças, preferencialmente
na sombra.
Os postes e cruzetas deverão ser manipulados com cuidado, para evitar que o concreto fique lascado,
trincado ou quebrado. A armadura não pode ficar exposta.
Durante o transporte, as peças deverão ser bem calçadas. Para diminuir o balanço dos postes, o
transporte deverá ser feito em carreta cuja lança tenha comprimento adequado. Este transporte deverá
ser acompanhado de veículo de escolta e atendendo aos requisitos da legislação de trânsito vigente.

3.2.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• Se os postes estão sendo transportados adequadamente e em veículos apropriados;
• As condições de armazenamento dos postes.
As Notas Fiscais emitidas pelos almoxarifados ou fornecedores deverão ser acompanhadas de tíquetes
de balança.

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3.3 Transporte de Concreto Demolido


3.3.1 Generalidades
Compreendem os serviços de transporte de material demolido de estruturas, defensas, edificações
para área de descarte com autorização de órgão competente e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
Esse item deverá incluir todas as operações de transporte necessárias à realização completa do
transporte, inclusive a carga e descarga do material demolido.
Todas as exigências do Código de Trânsito Brasileiro deverão ser integralmente cumpridas.

3.3.2 Execução
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001. Os veículos utilizados para transporte
de material demolido deverão possuir proteção para impedir a queda de material durante o transporte.

3.3.3 Controle
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada:
• Utilização correta de EPIs e EPCs bem como a utilização de equipamento adequada para o
transporte;
• Limpeza e recomposição do terreno onde o material foi demolido;
• Inspeção do local de descarte do material demolido.

4 Seção 4 – Montagem de Suportes (Torres):

4.1 Instalação de Estais:


4.1.1 Generalidades:
Compreende os serviços de instalação de estai para qualquer tipo de suporte, incluindo a escavação,
colocação do conjunto de ancoragem (haste, âncora, pichamento, proteção anticorrosiva e demais
acessórios), reaterro (inclusive do “cachimbo”) e banqueta de acabamento.

4.1.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
Os suportes estaiados serão indicados no Projeto, bem como as quantidades e as posições dos estais
(longitudinais, transversais ou oblíquos). As torres estaiadas deverão ser aprumadas e alinhadas
conforme projeto.
Deverão ser observados os devidos cuidados para que a haste de âncora tenha um apoio adequado e
uniforme no terreno natural e em todo o comprimento do lado que será tracionado.
A relocação de qualquer estai somente poderá ser efetuada com autorização da FISCALIZAÇÃO.

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Os estais deverão ser instalados antes do lançamento dos cabos (condutores e para-raios) e
tracionados conforme desenhos específicos.
Para os suportes de postes o tensionamento final do estai deverá ser feito somente após a regulagem
dos cabos condutores e para-raios, atendendo ainda às exigências de verticalidade do suporte.
Deverá ser realizada nova medição da tensão dos estais para os suportes metálicos após a regulagem
dos cabos, regulando-os quando necessário, para manter a verticalidade.
Em todas as hastes de estruturas metálicas deverá haver proteção anticorrosiva (encapsulamento,
pintura ou outro método definido pelo projeto).
Após a instalação dos estais, não poderá haver qualquer deformação na haste. Para estruturas
estaiadas, a tensão deverá ser colocada conforme projeto e após o nivelamento da torre.
Os estais definitivos deverão possuir sistema antifurto e vandalismo conforme instrução no desenho do
fabricante.
A execução do reaterro obedecerá às mesmas condições da Seção 2 – Fundações - Item 2.6.2 -
Reaterro Compactado / Execução.

4.1.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• Se a locação e o ângulo das hastes estão conforme projeto;
• O tensionamento nos estais e a verticalidade das estruturas;
• O estado e a instalação dos pré-formados;
• O encapsulamento das hastes de estais, quando exigido em projeto;
• Se o reaterro dos estais foi executado conforme Seção 2 – Fundações - Item 2.6.2 - Reaterro
Compactado / Execução;
• Medição da tração do estai e verticalidade do poste ou torre.
O serviço deverá ser considerado concluído após o tensionamento dos estais e deverá considerar o
fornecimento de todo o material para a proteção anticorrosiva (pintura), quando aplicável.

4.2 Montagem de Suportes (Torres) Metálicos:


4.2.1 Generalidades:
Refere-se aos serviços de montagem completa dos suportes de qualquer natureza, inclusive
numeração aérea e terrestre, pintura de identificação da linha (nome), puncionamento e pintura de
parafusos, pintura das bases e serviços correlatos.
Os métodos e técnicas de montagem de suportes deverão constar no Plano de Montagem, que deverá
ser submetido à análise, correção, complemento e aprovação da CONTRATANTE com antecedência
mínima de 15 dias do início das atividades. O conteúdo mínimo deverá ser apresentado conforme
Anexo 2 - Plano de Montagem dos Suportes – Conteúdo Mínimo.
Os métodos apresentados pela CONTRATADA são de livre escolha e serão submetidos à aprovação
da CONTRATANTE. A aprovação da FISCALIZAÇÃO não exime a CONTRATADA da total

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responsabilidade por dano ou falha que venham a ocorrer durante a montagem de qualquer tipo de
torre (madeira, concreto, autoportante, estaiada, etc.).
Não serão aceitos métodos que possam submeter quaisquer componentes a esforços maiores do que
aqueles para os quais foram projetados, ou forem prejudiciais ao bom andamento e/ou qualidade dos
serviços.
Especial atenção deverá ser dada à galvanização dos componentes dos suportes metálicos, não sendo
aceitos processos de montagem que possam causar danos advindos de batidas e abrasões. Os
suportes deverão ser montados de acordo com os desenhos do fabricante, específicos para cada tipo,
devidamente aprovados e na revisão vigente.
O suporte será considerado montado, por unidade de suporte, independentemente do seu tipo, altura
e métodos utilizados para içamento.
É permitido o uso de trava roscas mecânico (palnut) em lugar do puncionamento dos parafusos.

4.2.2 Montagem de Suporte Metálico Autoportante:


4.2.2.1 Generalidades:
Refere-se aos serviços de montagem completa dos suportes metálicos autoportantes, incluindo:
• Numeração aérea (placas);
• Numeração terrestre (pintura);
• Pintura de identificação do circuito (nome da linha);
• Instalação de estais provisórios;
• Instalação de cones anti-pouso (para aves);
• Puncionamento e pintura de parafusos;
• Pintura das bases;
• Placas de sinalização;
• Instalação de cadeias de isoladores e suas ferragens.
Esse item deverá considerar o fornecimento dos materiais para pintura de numeração terrestre, pintura
das fundações e puncionamento dos parafusos.

4.2.2.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001 .
A montagem será dividida em três etapas e somente será liberada mediante a apresentação do Plano
de Montagem dos Suportes no prazo estipulado na Seção 4 – Montagem de Suportes - Item 4.2.1 -
Montagem de Suportes Metálicos / Generalidades e laudo, elaborado por empresa especializada, dos
mastros a serem utilizados:
• Montagem da Base;
• Pré-montagem de Subconjuntos;
• Montagem Final.

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Classificação: Público

4.2.2.2.1 Montagem da Base:


No caso de fundação em grelhas, as cavas deverão estar na cota de projeto, niveladas e o fundo deverá
estar compactado. Nessa situação as peças das grelhas deverão estar apertadas e as peças dos pés,
contravento e extensão (se for o caso) desapertadas.
No caso de STUBS, estes poderão ser posicionados isoladamente ou montados à base do suporte (pé
de torre).
Em ambos os casos (grelha ou STUB) o objetivo será alcançar a quadratura, nivelamento, centragem
e posicionamento da base em relação aos piquetes central, auxiliar e nivelamento dos pés.
O acabamento das fundações deverá ser feito de tal forma que não permita o acúmulo de águas pluviais
junto às ferragens.
Na ligação do montante com a fundação em grelha metálica e nas fundações em concreto com STUB
deverão ser aplicados revestimentos (tintas) adequados para aplicação em galvanizado para evitar
corrosão, numa extensão de 0,5m acima e 0,5m abaixo da linha de afloramento (nível do solo ou
concreto). Deverão ser seguidas as instruções do fabricante da tinta para a sua aplicação.

4.2.2.2.2 Pré-Montagem de Subconjuntos:


Alguns subconjuntos da estrutura poderão ser montados no solo e depois içados, por exemplo: mísulas
de condutores e para-raios, faces de vigas, extensões, etc. Estas partes deverão ser deixadas no local
sobre apoios de madeira e antes do içamento poderão receber aperto definitivo.
Os seguintes cuidados deverão ser tomados com o içamento, como plano de ringgs, conferência da
capacidade, laudos das ferramentas e equipamentos, NR12, etc.

4.2.2.2.3 Montagem Final:


A montagem final somente será liberada mediante a apresentação do Plano de Montagem dos
Suportes, no prazo estipulado na Seção 4 – Montagem de Suportes - Item 4.2.1 - Montagem de
Suportes Metálicos / Generalidades.
Nos suportes com condutores / fases dispostos triangularmente, o braço solitário deverá ser montado
para o lado direito da linha, no sentido do seu caminhamento, exceto nos casos de transposição e em
situações indicadas no projeto.
Os suportes deverão ser montados de modo que seu eixo transversal seja perpendicular ao eixo da
linha (suportes em alinhamento) ou coincida com a perpendicular à bissetriz do ângulo de deflexão da
linha (suportes em ângulo). Para casos especiais, deverá haver indicação no projeto da LD.
As pontas dos parafusos deverão ficar ligeiramente salientes em relação à porca (mínimo de 3mm).
As peças estruturais poderão ser movimentadas com estropos metálicos, usando obrigatoriamente
proteções adequadas para evitar danos à galvanização (calços de madeira, pedaços de pneu, etc.).
As peças que irão ficar justapostas deverão ser limpas, antes de serem montadas.

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Classificação: Público

Furação aberta ou alargada durante a montagem deverá ser retocada com uma camada de tinta
anticorrosiva, a qual deverá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO. O mesmo tipo de proteção deverá ser
usado quando houver necessidade de eventuais correções (para o acerto da montagem de perfilados)
que causem danos à galvanização.
Sempre que possível os parafusos deverão ser instalados de dentro para fora e de cima para baixo,
devendo ser apertados com maior força possível. Todas as porcas e contra porcas deverão ter a mesma
posição relativa em todos os suportes.
Os parafusos deverão ser puncionados em 3 pontos, defasados de 120º e pintados com tinta
anticorrosiva, ao menos que seja indicado no projeto outro método para travamento das porcas, como
palnuts, por exemplo.
Os suportes deverão ser numerados consecutivamente e de acordo com o projeto da linha. Em cada
suporte deverá ser instalado um chassi contendo a numeração pertinente, localizado conforme abaixo:
• Na posição indicada no próprio desenho do suporte, ou em desenho específico, se houver;
• Conforme orientação da FISCALIZAÇÃO, nos casos omissos.
Nos suportes de número ímpar, o chassi deverá ser colocado na face do suporte voltada para SE de
origem da numeração da linha. Nos suportes de número par, a colocação deverá ser na face oposta.
Nas travessias com rodovias ou estradas de qualquer natureza, as numerações aérea e terrestre
deverão ser voltadas para o cruzamento, facilitando a identificação da numeração no suporte.
Além da numeração anteriormente indicada, os suportes deverão ter uma numeração adicional a uma
altura aproximada de 3m, a qual deverá ser feita à medida que o suporte seja montado, de modo que,
mesmo durante a construção, cada suporte possa ser claramente identificado. Nos suportes metálicos,
a numeração deve ser pintada nos montantes situados à direita do eixo da linha, considerando-se os
dois sentidos do caminhamento.
Os caracteres alfanuméricos deverão ter aproximadamente 10 cm, na cor preta sobre fundo amarelo,
conforme o Anexo B da NBR - 8664. A tinta deve ser do tipo a óleo ou acrílica, brilhante.
4.2.2.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• O nivelamento da base, usando gabarito rígido, a ser montado na parte superior da fundação.
A verificação poderá ser feita também meio de teodolito, estação total e trena.
Deverá ser verificado o esquadro da base do suporte por medidas (feitas com trena de aço) das
diagonais e dos lados. Os comprimentos dos lados deverão ser iguais (e também os das diagonais),
admitindo-se as seguintes tolerâncias:
• 8 mm para o comprimento do lado da base (perna a perna);
• 12 mm para o comprimento da diagonal da base (perna a perna);
• 6 mm para o desnível dos primeiros montantes, verificado com nível (óptico ou mangueira).
As tolerâncias indicadas acima serão aplicáveis às fundações onde forem usados STUBS ou
chumbadores.

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Deverá ser verificado se a montagem está dentro das seguintes tolerâncias:


• Verticalidade: 3 mm por metro de altura do suporte, medida à altura da viga, conferido com
teodolito;
• Alinhamento: 10 cm no total, com referência ao eixo da linha.
Admite-se o uso do martelo de borracha para detectar parafusos bambos.
As verificações acima relacionadas deverão ser registradas no formulário MONTAGEM DE SUPORTE
METÁLICO - CONTROLE que deverá permanecer arquivado no canteiro de obras até o final da obra.

A montagem deverá ser considerada concluída após revisão, identificação das numerações aérea e
terrestre.

4.2.3 Montagem de Suportes Metálicos Estaiados:


4.2.3.1 Generalidades:
Refere-se aos serviços de montagem completa dos suportes metálicos estaiados, incluindo:
• Argamassa para nivelamento da chapa da fundação central;
• Içamento das peças;
• Numeração aérea (placas);
• Numeração terrestre (pintura);
• Instalação de estais provisórios;
• Instalação de cones anti-pouso (para aves);
• Puncionamento e pintura de parafusos;
• Pintura das bases;
• Pintura de identificação da linha (nome);
• Revisão final e demais serviços correlatos;
• Instalação de cadeia de isoladores e suas ferragens.
Deverá ser considerado o fornecimento de materiais para pintura de numeração, pintura dos parafusos
e assentamento da chapa da fundação central.

4.2.3.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
A montagem somente será liberada mediante a apresentação do Plano de Montagem dos Suportes,
no prazo estipulado na Seção 4 – Montagem de Suportes - Item 4.2.1 - Montagem de Suportes
Metálicos / Generalidades e laudo, elaborado por empresa especializada, dos mastros a serem
utilizados.
As mesmas recomendações descritas na Seção 4 – Montagem de Suporte - Item 4.2.2.2.3 - Montagem
de Suportes Autoportantes / Montagem Final deverão ser seguidas para os suportes estaiados.
Serão admitidos seguintes métodos de montagem para os suportes estaiados:

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• Totalmente manual;
• Içamento por mastro auxiliar;
• Içamento por guindaste.
Os seguintes cuidados deverão ser tomados com o içamento, como plano de ringgs, conferência da
capacidade, laudos das ferramentas e equipamentos, NR12, etc.
Nos suportes metálicos estaiados das linhas de Extra Alta Tensão, a haste de âncora deverá aflorar o
suficiente para possibilitar a instalação de ferramentas de tração, durante montagem do estai levando-
se em consideração o afloramento do encapsulamento da haste, quando houver.
O nivelamento da fundação central deverá ser executado em relação ao ponto central da fundação,
porém deverá ser prevista a instalação de um novo piquete de referência de nível, a uma distância de
1 metro do piquete central existente.
No caso de içamento com guindaste, deverá ser feito o acerto do terreno próximo ao suporte para o
posicionamento do mesmo. O acerto do terreno deverá ser executado de modo a causar o mínimo
possível de danos ao terreno natural e ao meio ambiente. Após o içamento (montagem total), a
vegetação natural deve ser obrigatoriamente recomposta.
O correto posicionamento da viga auxiliar nos mastros deverá ser executado de acordo com as
instruções do fabricante do suporte.
Na montagem com içamento, deve ser observado:
• A viga e os mastros deverão ser montados no solo, com todas as peças ajustadas e
alinhadas, sem empeno ou torção, apoiados em calços de madeira. Parte dos parafusos
deverá ser apertada e puncionada;
• Os mastros deverão ser devidamente posicionados em relação à fundação central de modo
que tenham seu içamento facilitado.
• Durante a operação de içamento, a extremidade inferior do mastro não poderá ser arrastada
pelo solo, devendo-se usar rodas.
Os estais deverão ser fixados na parte superior do suporte, antes do içamento.
Quando necessária, a rotação do suporte durante o içamento não deverá ter início antes que o eixo
principal do mesmo faça um ângulo de 45º em relação à direção vertical, com objetivo de evitar esforços
secundários nos mastros.
As fundações não poderão sofrer esforços laterais e a utilização dos estais, tanto definitivos como
provisórios para a montagem, só poderá ocorrer se houver previsão no método construtivo proposto.
Os requisitos para numeração aérea e terrestre são os mesmos citados na montagem de suportes
metálicos autoportantes.

4.2.3.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO, por apreciação visual e deverá ser
verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;

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Classificação: Público

Deverá ser verificado se a montagem está dentro das seguintes tolerâncias:


• Verticalidade: 3 mm por metro de altura do suporte, medida à altura da viga, conferido com
teodolito (ou equipamento similar);
• Alinhamento: 10 cm no total, com referência ao eixo da linha;
Admite-se o uso do martelo de borracha para detectar parafusos bambos.

As verificações acima relacionadas deverão ser registradas no formulário MONTAGEM DE SUPORTE


METÁLICO - CONTROLE que deverá permanecer arquivado no canteiro de obras até o final da obra.
Verificar a tensão nos estais com dinamômetro aferido a verticalidade.
A montagem deverá ser considerada concluída após os serviços de revisão e numeração aérea e
terrestre.

4.2.4 Montagem de Suportes (Postes) Metálicos Tubulares:


4.2.4.1 Generalidades:
Refere-se à montagem completa de suportes com postes tubulares, incluindo:
• Içamento e acoplamento dos módulos;
• Nivelamento e fixação nas bases
• Numeração aérea (placas);
• Numeração terrestre (pintura);
• Instalação de estais provisórios;
• Instalação de cones anti-pouso (para aves);
• Puncionamento e pintura de parafusos;
• Pintura das bases;
• Pintura de identificação da linha (nome);
• Revisão final e demais serviços correlatos.
Esse item deverá considerar o fornecimento de tintas para numeração, identificação, retoques na
pintura e travas químicas das contra porcas.

4.2.4.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001 – itens 8.2, 9.8 e 9.9.
A montagem somente será liberada mediante a apresentação Anexo 2 - Plano de Montagem dos
Suportes – Conteúdo Mínimo, no prazo estipulado na Seção 4 – Montagem de Suportes - Item 4.2.1 -
Montagem de Suportes Metálicos / Generalidades.
O suporte tubular deverá ser montado no chão, nivelado e alinhado antes do içamento. A sua
montagem deverá seguir rigorosamente as instruções do fabricante que serão fornecidas pela
CONTRATANTE. Posteriormente o poste deve ser nivelado pelas porcas dos chumbadores.

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As contra porcas dos chumbadores serão bloqueadas com trava química anaeróbica ou conforme
descrição de projeto. Deverão ser tomados cuidados para que a pintura seja preservada e em caso da
necessidade de retoques, a tinta deve ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO. Para todos os efeitos, os
requisitos do documento 02.118-CEMIG-359 devem ser seguidos.
Sempre que possível os parafusos deverão ser instalados de dentro para fora e de cima para baixo.
Todas as porcas e contra porcas deverão ter a mesma posição relativa em todos os suportes. Quando
o poste for engastado direto no solo sem chumbadores, os postes devem ser pintados com
procedimentos e tinta a ser especificada pelo projeto executivo ou pela FISCALIZAÇÃO da
CONTRATANTE. Quando não especificado como anteriormente, a CONTRATADA deverá fazer a
limpeza com pano úmido e aplicação de tinta asfáltica impermeabilizante 80cm para cima e para baixo
em relação ao nível do solo. Para todos os efeitos, os requisitos do documento 02.118-CEMIG-359
devem ser seguidos.
Quando o poste for fixado por chumbadores, o chumbador (incluído rosca e porca) e as
chapas/nervuras de fixação do poste deverão ser da mesma forma como descrito acima.
Quando o poste for utilizado em área urbana e/ou a menos de cinco metros de uma via pública
asfaltada, o poste deverá ser pintado listrado nas cores amarelo e preto, na largura de 20cm para cada
cor, até uma altura de 2m a partir do solo. Para todos os efeitos, os requisitos do documento 02.118-
CEMIG-359 devem ser seguidos.

4.2.4.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO, por apreciação visual e deverá ser
verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• Plano de içamento;
• Condições das ferramentas e equipamentos.
Deverá ser verificado se a montagem está dentro das seguintes tolerâncias:
• Verticalidade: 3 mm por metro de altura do suporte, medida à altura da viga, conferido com
teodolito (ou equipamento similar);
• Alinhamento: 10 cm no total, com referência ao eixo da linha;
• A verticalidade deverá ser verificada com teodolito, estação total ou equipamento similar.
O torque dos parafusos deverá ser verificado com torquímetro calibrado. Caberá à FISCALIZAÇÃO,
juntamente com a CONTRATADA, conferir o torque de uma porcentagem de parafusos, a ser definida
em cada empreendimento. Admite-se o uso do martelo de borracha para detectar parafusos bambos.
As verificações acima relacionadas deverão ser registradas no formulário MONTAGEM DE SUPORTE
METÁLICO - CONTROLE que deverá permanecer arquivado no canteiro de obras até o final da obra.
A montagem deverá ser considerada concluída após revisão, identificação das numerações aérea e
terrestre.

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Classificação: Público

4.3 Montagem de Suportes (Postes) de Madeira:


4.3.1 Generalidades:
Refere-se à montagem completa de suportes de madeira incluindo:
• Içamento, encruzetamento e contraventamentos;
• Bandagens;
• Emendas de postes (caso necessário)
• Nivelamento e fixação nas bases
• Tratamento do solo na base;
• Fixação do fio de descida para aterramento e interligação de ferragens;
• Numeração aérea (placas) e numeração terrestre (pintura);
• Instalação de estais provisórios;
• Instalação de cones anti-pouso (para aves);
• Reaterro da cava e banqueta de acabamento
• Revisão final e demais serviços correlatos;
• Pintura das bases, identificação e sinalização.
Esse item deverá considerar o fornecimento de tintas, imunizantes, arames ou fitas para bandagens e
grampos de cerca.

4.3.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001 – itens 8.2, 9.7, 9.8 e 9.9.
A montagem somente será liberada mediante a apresentação do Anexo 2 - Plano de Montagem dos
Suportes – Conteúdo Mínimo no prazo estipulado na Seção 4 – Montagem de Suportes - Item 4.2.1 -
Montagem de Suportes Metálicos / Generalidades.
A CONTRATADA deverá apresentar a metodologia para escalada em poste para avaliação da
FISCALIZAÇÃO.
Os postes deverão ser selecionados de acordo com a classe do suporte e as condições do terreno. Na
medida do possível os postes de cada suporte deverão ter diâmetros iguais.
Para os suportes de ancoragem e também para os de suspensão, aplicados em grandes vãos, deverão
ser usados postes e cruzetas de maior diâmetro.
A seleção das cruzetas para cada suporte deverá ser feita de acordo com os desenhos fornecidos,
visando o aproveitamento máximo do comprimento da peça.
A furação e corte dos postes e cruzetas deverão ser executadas no local da obra, sendo que os furos
deverão receber uma camada adequada de preservativo e pontas cortadas deverão receber
bandagens. A aceitação ficará a critério da FISCALIZAÇÃO.
Deverá ser observado o máximo de cuidado no emprego de ferramentas que possam ferir, lascar ou
arranhar a madeira. Eventualmente poderão feitos encaixes, chanfros e operações similares com a
utilização de machado, enxó ou outra ferramenta que fecha os veios da madeira. Não será permitida a
utilização de serra (risco de abertura da madeira).

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Os postes deverão ser montados com arestas dos chanfros (no topo) orientadas no sentido do eixo da
linha, a menos que a curvatura do poste exija outra posição. Uma vez montado o suporte, os topos dos
postes deverão estar no mesmo nível.
O chanfro executado no local da obra deverá formar um ângulo de 15º com o eixo do poste e receber
uma resistente camada de preservativo.
As emendas dos postes deverão ser feitas de acordo com o desenho próprio ou conforme indicado no
projeto.
O reaterro deverá ser executado manualmente em camadas de 20 cm
Deverá ser feito aceiro em formato circular, com raio de 10m ao redor do poste.
A banqueta de acabamento do reaterro deverá ser feita em solo-cimento, compactada até uma altura
de 30 cm acima do nível do solo e abranger toda a área da cava.
Deverão ser observados os mesmos critérios para identificação, numeração aérea e terrestre de
estruturas metálicas. A numeração terrestre deverá ser pintada nos postes situados no lado direito
(suportes de 2 ou 3 postes), considerando os dois sentidos de caminhamento. No caso de um só poste,
na situação de melhor visibilidade com relação ao acesso principal.
As ferragens das cadeias de isoladores (lado morto), sobretudo os parafusos olhal, deverão ser ligados
ao aterramento.
O fio ou cabo de descida do aterramento deverá ser conectado na farragem da parte morta da cadeia
(parafuso olhal, elo boleto, manilha, etc.).
Quando o poste for utilizado em área urbana e/ou a menos de cinco metros de uma via pública
asfaltada, o poste deverá ser pintado listrado nas cores amarelo e preto, na largura de 20cm para cada
cor, até uma altura de 2m a partir do solo. Para todos os efeitos, os requisitos do documento 02.118-
CEMIG-359 devem ser seguidos.

4.3.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• As condições dos postes e cruzetas quanto à curvatura, fendas, nós, chanfros, lascas, furos,
bandagens e emendas.
Deverá ser verificado se a montagem está dentro das seguintes tolerâncias:
• Verticalidade: 3 mm por metro de altura, verificado com teodolito ou estação total;
• Alinhamento: 10 cm no total, com referência ao eixo da linha;
• Deslocamento da cruzeta: 7 cm da ponta da cruzeta à normal ao eixo da linha, passando
pelo centro geométrico do suporte.
O torque dos parafusos deverá ser verificado com torquímetro calibrado. Caberá à FISCALIZAÇÃO,
juntamente com a CONTRATADA, conferir o torque de uma porcentagem de parafusos, a ser definida
em cada empreendimento.
A montagem deverá ser considerada concluída após a revisão, independentemente do tipo, número de
postes e altura do mesmo.

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4.4 Montagem de Suportes (Postes) de Concreto:


4.4.1 Generalidades:
Refere-se à montagem completa de suportes de concreto incluindo:
• Içamento, encruzetamento e contraventamentos;
• Nivelamento e fixação nas bases;
• Reparos com argamassa e chumbamento de anéis;
• Fixação do fio de descida para aterramento e interligação de ferragens (se necessário);
• Numeração aérea (placas) e numeração terrestre (pintura);
• Instalação de estais provisórios;
• Instalação de cones anti-pouso (para aves);
• Pintura da base, identificação e sinalização;
• Reaterro da cava e banqueta de acabamento
• Revisão final e demais serviços correlatos.
Esse item deverá incluir fornecimento da argamassa e tintas.

4.4.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
A montagem somente será liberada mediante a apresentação do Anexo 2 - Plano de Montagem dos
Suportes – Conteúdo Mínimo, no prazo estipulado na Seção 4 – Montagem de Suportes - Item 4.2.1 -
Montagem de Suportes Metálicos / Generalidades.
Havendo necessidade de furos adicionais nos postes e/ou cruzetas, a solução deverá ser fornecida
pelo projetista.
As fendas dos postes de concreto deverão ser classificadas como:
• Trincas: quando se pode distinguir, a olho nu, a separação entre as bordas da fenda;
• Trincas capilares: quando não se pode distinguir, a olho nu, essa separação.
Postes com trincas não capilares não poderão ser instalados.
Nos locais onde o concreto estiver quebrado deverá ser feita recomposição, conforme o formato inicial,
com grave ou sikadur 32 (ou similar), argamassa traço 1:3 cimento ARI. O reparo nos poste e cruzetas
deverão ser feitos, sempre que possível, antes da montagem do suporte.
O poste duplo T será caracterizado pelas faces A e B, conforme o seguinte esquema:

Face B -------------------- Face B


Face A

Os suportes deverão ser montados de modo que:


• A face A seja perpendicular ao eixo da linha (suportes em alinhamento, de suspensão);

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• A face B coincida com a perpendicular à bissetriz do ângulo de deflexão da linha (suportes


de ancoragem em ângulo) e tenha a mesma direção que o alinhamento do trecho em que
será aplicada a tensão normal de esticamento (suportes de ancoragem em alinhamento).
O reaterro deverá ser executado manualmente em camadas de 20 cm.
A banqueta de acabamento do reaterro deverá ser feita em solo-cimento, compactada até uma altura
de 30 cm acima do nível do solo e abranger toda a área da cava.
Deverão ser observados os mesmos critérios para numeração aérea e terrestre de estruturas de
madeira.
Quando o poste for utilizado em área urbana e/ou a menos de cinco metros de uma via pública
asfaltada, o poste deverá ser pintado listrado nas cores amarelo e preto, na largura de 20cm para cada
cor, até uma altura de 2m a partir do solo. Para todos os efeitos, os requisitos do documento 02.118-
CEMIG-359 devem ser seguidos.

4.4.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• Plano de içamento;
• Condições físicas das ferramentas e equipamentos.
Verificar se a montagem está dentro das seguintes tolerâncias:
• Verticalidade: 3 mm por metro de altura, verificado com teodolito;
• Alinhamento: 10 cm no total, com referência ao eixo da linha;
• A continuidade do aterramento do poste;
• Deslocamento da cruzeta: 7 cm da ponta da cruzeta à normal ao eixo da linha, passando
pelo centro geométrico do suporte.
Verificar as condições dos postes e cruzetas quanto a trincas.
O torque dos parafusos deverá ser verificado com torquímetro. Caberá à FISCALIZAÇÃO, juntamente
com a CONTRATADA, conferir o torque de uma porcentagem de parafusos, a ser definida em cada
empreendimento.
A montagem deverá ser considerada concluída após a revisão, independentemente do tipo, número de
postes e altura do mesmo.

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5 Seção 5 – Aterramento:
5.1 Instalação de Contrapeso Radial:
5.1.1 Generalidades:
Após a conclusão da fundação dos suportes (quando aplicável) deverá ser executado,
obrigatoriamente, o sistema de aterramento, referente ao lançamento de cabos/fios de aterramento,
hastes ou fios em poços profundos, conectados à estrutura e com comprimentos e profundidades
variados e definidos em projeto, incluindo escavação, conexões, emendas, mistura com despolarizante
(bentonita, por exemplo), medições de resistência de aterramento, reaterro e demais serviços
correlatos.

5.1.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001 – item 9.6.
O contrapeso deverá ser lançado obrigatoriamente antes do lançamento do cabo para-raios, sendo que
sua instalação poderá ser executada manualmente ou mecanicamente, radialmente em relação ao
centro da torre, com a quantidade de pernas definida em projeto. A geometria poderá ser alterada,
desde que mantida a mesma quantidade de fio e hastes enterrados, e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
A profundidade mínima do sistema de aterramento deverá ser de 0,50 m. Conforme o tipo e ocupação
do solo, o projeto e/ou FISCALIZAÇÃO poderá alterar a profundidade, independentemente do método
a ser executado.
Para a instalação do aterramento, deverão ser seguidos os procedimentos definidos na Instrução
30.000-ER/LT-3368 (Instrução para Aterramento de Suportes de LD).

5.1.3 Controle:
O Controle será feito a critério da FISCALIZAÇÃO e pelas verificações abaixo:
• Utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados;
• Data da execução e data da última chuva;
• Condições do solo (seco, úmido, alagado);
• Tipo de terreno;
• Equipamento de Medição de Resistência (característica, fabricante/marca, número de série,
certificado de calibração/aferição, etc.);
• Verificar a profundidade das valetas ou dos furos verticais;
• Verificar se o comprimento do contrapeso está de acordo com o projeto;
• Verificar a qualidade das conexões às estruturas;
• Verificar a qualidade da compactação das valetas;
• Verificar a correta utilização de bentonita quando especificada em projeto;
• Verificar a correta recomposição do terreno;

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• Verificar, analisar e registrar os valores de resistência de aterramento e/ou resistividade


encontrados;
• Medição da resistência de aterramento conforme 30000-PE/LS-3026.
Para uma boa interpretação da medição de resistência de aterramento será fundamental que esta seja
feita com tempo bom, com pelo menos 3 dias sem chuva e com o solo seco.
O sistema de aterramento deverá estar efetivamente instalado, independentemente da natureza do
solo e dos meios utilizados para a instalação e será considerado concluído após a apresentação à
FISCALIZAÇÃO dos formulários pertinentes a este serviço, devidamente preenchidos.

5.2 Instalação de Aterramento em Anéis:


5.2.1 Generalidades:
Compreende a execução de sistemas de aterramento alternativos ao sistema radial, em forma de anéis
concêntricos ao suporte, composto por conexões, emendas, escavações, fornecimento de
despolarizante (bentonita, por exemplo), execução de furos a trado ou SPT, instalação do fio,
preenchimento dos furos com argamassa, cravação de hastes e execução de cobertura asfáltica, ou
outro tipo de cobertura especificada em projeto, se for o caso, e medições de resistência de
aterramento. Em caso de necessidade de cobertura asfáltica a mesma deverá ser executada conforme
seção 3 – Pavimentação da “Especificação Técnica para Obras Civis em Subestações – ET-SE-00001”.
Quando o tipo de cobertura especificada, na área de segurança das torres, for pedra de mão, o
documento 30000-ER/LT-1390 deverá ser obedecido.

5.2.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001 – item 9.6.
O aterramento deverá estar de acordo com o arranjo específico previsto para cada caso e concluído
antes do lançamento do cabo para-raios. A geometria só poderá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO
e/ou área de engenharia/planejamento da expansão da CEMIG.
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO, por apreciação visual e deverá ser
verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• A conformidade da obra com o projeto (número de anéis, profundidades, conexões, etc.);
• Verificar, analisar e registrar os valores de resistência de aterramento medidos após a
instalação;
O aterramento deverá ser considerado concluído por estrutura, após o término dos serviços, com a
devida apresentação dos formulários pertinentes (tabelas de recepção) a este serviço devidamente
preenchidos.

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A execução da cobertura para minimizar tensões de passo e toque, seja por cobertura asfáltica ou
pedra, definido em projeto deverá ser feita conforme descrito na ET 22000-ER/GE-1003 e/ou 30000-
ER/LT-1390.

5.2.3 Controle:
O Controle será feito a critério da FISCALIZAÇÃO e pelas verificações abaixo:
• Utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados;
• Data da execução e data da última chuva;
• Condições do solo (seco, úmido, alagado);
• Tipo de terreno;
• Equipamento de Medição de Resistência (característica, fabricante/marca, número de série,
certificado de calibração/aferição, etc.);
• Verificar a profundidade das valetas ou dos furos verticais;
• Verificar se o comprimento do contrapeso está de acordo com o projeto;
• Verificar a qualidade das conexões às estruturas;
• Verificar a qualidade da compactação das valetas;
• Verificar a correta utilização de bentonita quando especificada em projeto;
• Verificar a correta recomposição do terreno;
• Verificar, analisar e registrar os valores de resistência de aterramento e/ou resistividade
encontrados;
• Medição da resistência de aterramento conforme 30000-PE/LS-3026.

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6 Seção 6 – Lançamento e Reesticamento de Cabos:

6.1 Generalidades:
Compreende a instalação, reesticamento (ou retensionamento) dos cabos condutores e/ou para-raios
(simples ou duplo - inclusive OPGW) da LD, conforme NBR 7430, onde deverão ser considerados:
• Lançamento do cabo (condutor e/ou para-raios);
• Lançamento do cabo/corda guia, piloto ou mensageiro;
• Medição de tração e/ou flecha dos cabos;
• Corte/inserção de cabos condutores ou para-raios;
• Instalação de estais provisórios;
• Confecção de emendas / reparos;
• Instalação de roldanas, regulagem e grampeamento;
• Instalação de esferas de sinalização;
• Transferência de cabos;
• Aterramento de segurança;
• Ancoragem / grampeamento de cabos em torres e pórticos;
• Instalação das cadeias de isoladores (suspensão, ancoragem e jumper).
• Instalação de para-raios ZnO;
• Execução de cavaletes de proteção sobre travessias podendo ser fixos (empancaduras) ou
móveis (cesta aérea ou guindaste);
• Amarrações provisórias no solo (morto);
• Instalação ou substituição de espaçadores, amortecedores, luvas de reparo, anéis
anticorona, armaduras, rabicho para aterramentos dos para-raios, “jumpers”, “FLYING
TAPS”, descidas para equipamentos das SEs, cadeias de bloqueio, isoladores e ferragens
de cadeia, outros acessórios, revisão final e demais serviços correlatos.
Todas as atividades descritas serão aplicadas na construção de LDs e em intervenções em linhas
existentes.
Não está incluso nesse item o serviço de remanejamento de cabos (condutores e para-raios) que
consiste na transferência, regulagem e grampeamento de cabos para uma torre inserida na linha com
o objetivo de derivação ou seccionamento da mesma, bem como demais serviços de transferência que
não estejam associados ao lançamento de cabos. Esses serviços deverão ser medidos e remunerados
através da Planilha de Serviços Especiais, conforme recursos planejados, utilizados e aprovados pela
FISCALIZAÇÃO.
O lançamento ou reesticamento de cabos condutores para a LD será considerado para as três fases,
independentemente do número de condutores por fase.
Os métodos e técnicas de lançamento ou reesticamento de cabos deverão constar no Plano de
Lançamento, que deverá ser submetido à análise, correção, complemento e aprovação da

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CONTRATANTE com antecedência mínima de 30 dias do início das atividades. O conteúdo mínimo
deverá ser apresentado conforme
Anexo 3 – Plano de Lançamento/Reesticamento de Cabos - Conteúdo Mínimo.
Não serão aceitos métodos que possam submeter quaisquer componentes a esforços maiores do que
aqueles para os quais foram projetados ou forem prejudiciais ao bom andamento e/ou qualidade dos
serviços.
Será proibida a “saída” de montadores nos cabos para-raios existentes. Toda e qualquer intervenção
em cabo para-raios novos (lançados no empreendimento), a CONTRATADA deverá consultar a
FISCALIZAÇÃO.
A “saída” de montadores nos cabos, sejam condutores ou para-raios, só poderá ser executada se não
for possível o uso de escadas, plataformas, andaimes, cestas aéreas ou cestos aéreos acoplado no
caminhão guindaste. Quando não for possível utilizar nenhum destes equipamentos, uma inspeção
cuidadosa nos cabos, ferragens e conexões deverá ser feita, e caso haja indícios de corrosão, trincas,
etc., a atividade não poderá ser feita.

6.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
O lançamento / reesticamento de cabos somente será liberado mediante a apresentação do Anexo 3 –
Plano de Lançamento/Reesticamento de Cabos - Conteúdo Mínimo, no prazo estipulado na Seção 6 –
Lançamento de Cabos - Item 6.1 - Generalidades.
Para os serviços realizados nas proximidades de circuitos energizados ou com risco de energização
acidental deverá ser executado o aterramento provisório conforme procedimento MT-LD-00066.
O Plano de Lançamento poderá ser apresentado em perfil reduzido.
O comprimento do trecho a ser lançado ficará, em princípio, limitado ao desenrolamento
correspondente a:
• 2 ou 3 bobinas de cabo, para lançamento com tensão reduzida;
• 3 ou 4 bobinas (ou de acordo com a capacidade dos equipamentos utilizados), para
lançamento sob tensão mecânica controlada.
No caso de linhas com 2 ou mais subcondutores por fase as bobinas de cada trecho (e de preferência,
dentro do mesmo trecho de ancoragem) deverão pertencer ao mesmo lote de fabricação. Os
comprimentos dos condutores, em cada grupo de bobinas de uma fase, deverão ser aproximadamente
iguais.
Quando houver mais de um fabricante de cabos condutores para uma mesma LD deverão serão usados
cabos de um mesmo fabricante por tramo de ancoragem.
As praças de lançamento deverão estar localizadas tão próximas quanto possível do meio do vão entre
os suportes escolhidos. Não será admitido, em hipótese alguma, ângulo superior a 30º com relação ao
plano horizontal no trecho de cabo compreendido entre as bobinas e a roldana colocada no suporte
adjacente.

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Os isoladores deverão ser montados com todo o cuidado de modo a evitar avaria de qualquer espécie
e devem estar limpos, isentos de sujeiras diversas. Cada elemento deverá ser verificado antes de ser
instalado, devendo ser excluídos os danificados por contingências de serviço ou por defeitos de
fabricação.
Os isoladores deverão estar limpos quando forem instalados na cadeia. Para sua limpeza deverão ser
usados somente trapos limpos e isentos de matéria abrasiva e eventualmente lavados com detergentes
ou sabão. Será vetado o uso de escovas metálicas. Caso a CONTRATADA apresente outro processo
de limpeza, o mesmo deverá ser submetido à apreciação da FISCALIZAÇÃO.
Ao erguer a cadeia para colocá-la no suporte a corda deverá ser amarrada de modo que ela permaneça
na posição vertical durante o içamento, evitando esforços indesejáveis de flexão que venham a danificar
os contrapinos.
Será proibido que montadores da CONTRATADA subam ou desçam pelas cadeias de isoladores
durante a operação de lançamento/reesticamento dos cabos ou qualquer outra tarefa. Deverão ser
utilizadas escadas apropriadas para atingir os cabos. Casos especiais poderão ser solicitados por
escrito pela CONTRATADA para posterior análise e parecer da FISCALIZAÇÃO.
Antes de se instalar a cadeia no suporte será necessário verificar se os discos estão montados de
acordo com o desenho pertinente e se os contrapinos estão colocados em posição correta, de modo a
satisfazer aos requisitos de manutenção em linha viva.
As cabeças das cupilhas dos isoladores deverão ficar:
• Voltadas para cima, nas cadeias de ancoragem;
• Voltadas para o suporte, nas cadeias externas de suspensão;
• Voltadas para o lado direito da linha (no sentido do caminhamento), nas cadeias simples de
suspensão da fase central dos suportes com condutores dispostos horizontalmente;
• Voltadas para cima e para parte interna do ângulo, nas cadeias em V.
Os pinos (das manilhas, dos grampos, etc.), quando colocados verticalmente, deverão ser introduzidos
de cima para baixo. Quando em posição horizontal e colocado longitudinalmente, deverá ficar com a
cabeça voltada para o ponto inicial da linha.
Os pinos citados anteriormente, mesmo em posição horizontal e colocados transversalmente, deverão
ser introduzidos de fora para dentro, ou seja, a cabeça deverá ficar voltada para o lado de fora da linha.
No caso de condutores dispostos horizontalmente, os pinos pertencentes à cadeia da fase central
deverão ficar com a cabeça voltada para o lado direito da linha, no sentido do caminhamento.
Os cabos para-raios deverão ser lançados antes dos condutores preferencialmente.
Durante o lançamento/reesticamento dos cabos o equipamento de lançamento deverá ser aterrado
com emprego de hastes de aterramento e aterramento móvel.
Em hipótese alguma poderá ser feita a ancoragem de qualquer ferramenta ou equipamento no meio de
uma treliça. A ancoragem sempre deverá ser feita na junção das treliças.
No lançamento/reesticamento dos cabos deverão ser verificadas, quando aplicável, as hipóteses de
carregamento dos suportes, principalmente a hipótese de construção/manutenção, ou seja, o plano de

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lançamento e/ou metodologia de execução deverá contemplar as particularidades descritas em projeto


para o lançamento/montagem.
O lançamento/reesticamento dos cabos deve ser feito cuidadosamente, em regime lento e regular, de
modo a evitar solicitações anormais que possam danificar o cabo.
Deverá ser instalado dispositivo adequado para evitar que o cabo, após sair da bobina, sofra torções
suficientes para de danificá-lo.
Sempre que possível, o cabo da bobina deverá ser desenrolado de uma só vez, verificando no decorrer
dessa operação, se o cabo está em perfeitas condições.
Alternativamente poderá ser lançado de uma só vez o cabo contido em mais de uma bobina,
empregando conexões provisórias adequadas (camisas de puxamento, arraias ou similares). Antes da
execução da emenda definitiva deverão ser removidas as porções de cabo que forem danificadas pelo
dispositivo empregado.
Entende-se como lançamento “com tensão mecânica reduzida” a aplicação de um esforço de tração
ao cabo, suficiente para desenrolá-lo da bobina e, na medida do possível, mantê-lo acima do terreno,
adotando as medidas necessárias de precaução para evitar que o cabo entre em contato com o solo.
A tensão de lançamento deverá permanecer na faixa de 10 a 30% da tração final de esticamento
correspondente.
O cabo desenrolado não poderá permanecer no chão durante a noite para que não sofra danos de
qualquer natureza.
O lançamento dos condutores deverá ser iniciado pela fase central (caso de condutores dispostos em
um plano horizontal) ou pela fase superior (condutores em disposição vertical ou triangular).
Na hipótese de lançamento simultâneo dos feixes das três fases, a fase central deverá passar pelas
roldanas dos suportes com um avanço mínimo de 15 metros sobre os outros feixes, que também
deverão manter, entre si, uma diferença mínima de 7 metros ao passarem pelas roldanas dos suportes,
a fim de se evitar esforços (trancos) simultâneos na estrutura quando da passagem dos balancins pelas
roldanas.
Em casos especiais será obrigatória a utilização do conjunto Guincho-Freio, compatível com a bitola
dos cabos, número de subcondutores e tensão de lançamento, a qual nunca deverá exceder a 70% da
tensão de esticamento prevista para o tramo (evitando assim o seu pré-tensionamento).
Os condutores em movimento deverão ser mantidos, preferencialmente, a uma altura mínima de quatro
metros do solo. Entretanto, não será permitido que os cabos toquem ou sejam arrastados sobre o solo.
Durante a operação de desenrolamento os cabos deverão ser examinados visualmente quando
passarem pelos freios.
No lançamento/reesticamento de cabo para-raios do tipo OPGW deverá ser observado a instrução do
fabricante. Obrigatoriamente será feito com guincho e freio que permitam o controle da tensão de
lançamento. Especial atenção deverá ser dada ao diâmetro das roldanas e largura do gorne que
também serão especificadas pelo fabricante. A ponta deverá ser protegida contra umidade e
transmissão de torções a todo cabo. Todos os equipamentos necessários ao

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lançamento/reesticamento, em especial o dispositivo anti-torção, deverão ser previamente


apresentados à FISCALIZAÇÃO para aprovação.
Deverão ser cuidadosamente observados as dimensões dos morcetes e suas aplicações nos diversos
diâmetros de cabo OPGW existentes, devendo ser utilizado o diâmetro correto, evitando danos às
fibras.
Em situações especiais (travessias sobre matas de preservação permanente, outras LDs, etc.) será
obrigatória a utilização de cabo piloto, de aço extra flexível, com dispositivo distorcedor.
Quando necessário e a critério da FISCALIZAÇÃO será exigida a utilização do pré-piloto (mensageiro).
O cabo piloto deverá ter comprimento mínimo de 1000 metros e deverá ser compatível com a tensão
de lançamento.
Ao término do desenrolamento dos cabos no trecho considerado, deverá ser feita a amarração
provisória. Os “mortos” deverão ser cuidadosamente preparados para suportar a tensão de regulagem
e a carga de vento. O projeto do “morto” deverá ser apresentado com antecedência à FISCALIZAÇÃO
para análise.
As seções danificadas dos cabos deverão ser sinalizadas para posterior identificação e reparo.
Quando houver rompimento de fios, as extremidades rompidas deverão ser presas ao cabo por meio
de fita adesiva de modo a evitar maiores danos quando a seção danificada passar pelas roldanas. Caso
a parte danificada possa comprometer a integridade do cabo, essa deverá ser cortada e deverá ser
feita uma emenda provisória (camisa de puxamento ou similar) antes de prosseguir com o lançamento.
Deverá ser evitada a instalação de emendas ou reparos em vãos de travessia. Quando isso se fizer
necessário, a instalação deverá ser feita na presença e com aprovação da FISCALIZAÇÃO.
A instalação dos grampos de ancoragem, das luvas de emenda e de reparo, deverão ser executadas
com equipamentos apropriados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
Antes de serem iniciados os serviços de lançamento/reesticamento de cabos, a CONTRATADA deverá
disponibilizar para a FISCALIZAÇÃO amostras de componentes que serão utilizados na construção da
LD (ex: cabo e grampos) para execução, em laboratório, de ensaios de tração (destrutivo). Os ensaios
serão executados nas amostras preparadas pelas prensas e matrizes que serão usados na obra. No
caso da troca de equipamentos, os testes deverão ser repetidos. Deverá ser usado paquímetro
calibrado para conferência das prensagens. Os ensaios servirão para aferir o desempenho dos
equipamentos da CONTRATADA bem como os materiais a serem aplicados na LD. O resultado do
teste será condição indispensável para liberar a sua utilização. Alternativamente, a contratada poderá
apresentar laudos que comprovem a eficiência dos equipamentos de prensagem, além da medição das
prensagens com paquímetros e comparado com as tabelas do fabricante os da CONTRATANTE.
Durante a construção da LD, as prensas e seus componentes serão inspecionados e aferidos
rotineiramente e caso necessário, a FISCALIZAÇÃO solicitará a substituição dos mesmos.
Deverá ser evitada a instalação, a uma distância mínima de 10 metros entre a emenda e o suporte
mais próximo, após o grampeamento.
Não deverá ser instalada mais de uma emenda em cada condutor ou subcondutor, por vão. Caso seja
necessário, a FISCALIZAÇÃO deverá ser consultada.

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Os cabos que apresentarem pequenos danos poderão ser recuperados com a instalação de luvas de
reparo a compressão ou emendas pré-formadas condutoras, desde que essas não interfiram com os
grampos (de suspensão ou de ancoragem), armaduras ou emendas.
A quantidade máxima de reparos em cada vão será limitada em:
• Vãos até 200 m: 1 reparo por condutor ou por subcondutor;
• Vãos acima de 200 m - 2 reparos por condutor ou por subcondutor.
A emenda pré-formada poderá ser utilizada como reparo de cabos CAA ou CA em áreas não poluídas,
na posição centrada sobre a avaria e nas seguintes condições (que não poderão ser simultâneas):
• Quando o cabo possuir, no máximo, 1/3 dos fios de alumínio da camada externa estejam
danificados e em uma extensão inferior a 10 cm;
• Quando o cabo possuir qualquer número de fios de alumínio rompidos na camada externa e
não for verificado dano nas camadas internas do cabo e nem na alma de aço.
No caso de qualquer um dos fios danificados ou rompidos pertencer às camadas internas de alumínio
ou à alma de aço, ou houver mais de 3 fios rompidos, o cabo deverá ser cortado e emendado.
Os condutores especiais, feitos com materiais diferentes do alumínio e aço, e/ou que possuam
geometrias diferentes dos cabos convencionais (fios redondos), deverão ter seu lançamento observado
pelas instruções do fabricante, quando for o caso.
Após a conclusão do lançamento, os cabos deverão ser tencionados com um valor próximo do indicado
na tabela de esticamento (tiro) e posteriormente ajustados pelas flechas. A regulagem das flechas
deverão ser medidas pelos métodos indicados na instrução 30000 - OT/PL3 – 1545 – Regulagem de
Cabos - Instruções.
No trecho (tramo) de regulagem deverá ser verificada a flecha de um em cada cinco vãos consecutivos,
com um mínimo de dois vãos. Essa regra não será válida para os vãos de travessia de outras linhas,
rodovias, ferrovias e hidrovias, bem como em outros pontos indicados pelo projetista, onde deverão ser
obrigatoriamente medidas.
A medição da flecha poderá ser substituída pela medição da tração, desde que não seja possível a
medição da flecha em vão muito curtos.
Após a regulagem de um determinado trecho deverá ser verificado a flecha, admitindo-se as seguintes
tolerâncias com relação ao valor tabelado:
• Até 1,5% a mais (cabo com maior flecha);
• Até 2,5% a menos (cabo com menor flecha).
As distâncias mínimas dos jumpers aos suportes de ancoragem (parte aterrada), bem como as
distâncias dos cabos aos suportes de transposição deverão ser conferidas e estar de acordo com as
distâncias elétricas da seguinte tabela:

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Tensão da Linha (kV) Distância s/vento

69 0,58 m
138 1,26 m
230 1,90 m
345 3,40 m
500 3,46 m

No caso de OPGW o controle de todos os testes deverá seguir os parâmetros especificados pelo
fabricante e/ou instruções específicas da CONTRATANTE.
Deverão ser observadas as curvas / tabelas de correção de deformação permanente (fluência) para
cálculo de tensões e flechas, levando-se em conta que:
• Para lançamento com tensão mecânica reduzida, o tempo para utilização das curvas deve
ser contado a partir da aplicação de tensão próxima a nominal (tiro);
• Para lançamento sob tensão mecânica controlada, o tempo deve ser contado a partir do
início do lançamento dos cabos.
Os condutores deverão ser aterrados antes que os serviços de regulagem, grampeamento, ancoragem,
instalação de amortecedores sejam iniciados. O aterramento deverá ser colocado em dois pontos
adjacentes e mais próximos possível da área de trabalho.
Após a regulagem e antes do grampeamento definitivo os cabos deverão permanecer nas roldanas no
mínimo por 1 hora para que a tensão aplicada possa distribuir-se uniformemente em todo o trecho
regulado, efetuando, então, a nova conferência das flechas. Deverá ser observado/feito o
grampeamento deslocado (off set) conforme documento 30000-ER/LT-2879, quando for o caso.
O comprimento do trecho a ser regulado (que não coincide, necessariamente, com o trecho de
ancoragem) deverá ser determinado em conjunto pela FISCALIZAÇÃO e pela CONTRATADA.
Para cada trecho de ancoragem deverá ser aplicada ao cabo a tensão calculada para o respectivo vão
básico (com a correspondente temperatura medida no cabo).
Deverá ser evitada a regulagem dos cabos nas horas em que ocorram variações bruscas de
temperatura e sob condições atmosféricas desfavoráveis (neblina, chuva, ventos fortes e iminência de
descargas atmosféricas).
A regulagem dos cabos deverá ser feita, preferencialmente, no período da manhã.
Para a correta regulagem dos cabos a temperatura dos cabos deverá ser conhecida com a maior
precisão possível. Quando ocorrerem diferentes temperaturas nos vãos de controle, deverá ser adotada
a média das leituras.
Deverá ser feita interpolação linear entre os valores mais próximos da flecha, na eventualidade da
temperatura medida não coincidir com algum dos valores indicados na tabela de esticamento.

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A temperatura deverá ser medida por um termômetro com precisão mínima de 0,5ºC (preferencialmente
de contato - digital) colocado no interior de uma amostra de cabo condutor da qual foi retirado um certo
comprimento da alma de aço.
Alternativamente a temperatura poderá ser medida por meio de um termômetro de contato, cujo suporte
(feito em liga especial de alumínio de alta condutividade térmica) deverá ter um sulco dimensionado
adequadamente para comportar o cabo.
Não deverão ser consideradas, para controle de nivelamento, as flechas dos vãos:
• Adjacentes às praças de lançamento;
• Com desnivelamento superior a 20% em relação ao comprimento do vão;
• Com comprimento inferior a 60% do vão básico do trecho;
• Adjacentes a suportes de ancoragem ou grande ângulo.
• Deverá ser alcançado o paralelismo entre os cabos de uma mesma LD nas seguintes
situações:
• Quando houver diferenças nas condições de lançamento de condutores de fases distintas
causadas por temperatura e fluência;
• Linhas diferentes, porém, lançadas em suportes de circuito duplo (com lançamento dos dois
circuitos).
A regulagem deverá levar em consideração essas diferenças e fazer a compensação. As curvas /
tabelas de fluências poderão ser usadas para execução dessas correções.
No caso de uma linha com dois ou mais subcondutores por fase, os subcondutores da mesma fase
deverão ser regulados e grampeados simultaneamente. A diferença de flechas entre os subcondutores,
antes da instalação dos espaçadores, não poderá ser superior ao comprimento do diâmetro do condutor
utilizado na LD.
No caso de tramos acentuadamente desnivelados e/ou com vãos desiguais, poderá ser necessária a
utilização da técnica de correção do grampeamento (“TABELA OFF SET”), conforme documento
30000-ER/LT-2879.
Os parafusos dos seguintes acessórios deverão ser apertados de acordo com o torque indicado nos
seus respectivos desenhos ou outras instruções: grampos de suspensão e de ancoragem, do condutor
e do para-raios, amortecedores, conectores elétricos, espaçadores e espaçadores-amortecedores.
Os grampos e emendas à compressão deverão ter suas medidas verificadas após prensagem e
comparadas com as dimensões do fabricante, padrão ou instrução da CEMIG.
Para todos os efeitos, seguir as instruções “Instrução para Instalação de Grampos, emendas e Reparos
à Compressão para Cabos de Linhas Aéreas de Transmissão – 30.000-PN/MT-907”, “Instrução para
Aplicação de Emendas Totais E Reparos Preformados para Cabos de Linhas de Transmissão – 30.000-
PN/MT-861” e/ou “Instrução para Instalação de Luvas de Emenda Tipo Cunha – 02.118 – TN/TN1 –
204.

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6.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• Análise e aprovação do plano de lançamento dos cabos. O plano deverá permanecer
arquivado no canteiro de obras até o final da obra;
• Verificar e aprovar os procedimentos para lançamento sobre vão de travessia;
• A instalação correta de pinos, contrapinos e cupilhas;
• Se o deslocamento das cadeias de suspensão em relação ao plano transversal e ao eixo da
linha, após a regulagem dos cabos, não excede a 2% do comprimento da cadeia;
• O aterramento dos equipamentos de lançamento;
• Verificar, no caso de OPGW, se o lançamento segue as especificações do fabricante do
cabo;
• A realização dos ensaios de tração nos componentes da LD LT ou laudo comprovatório;
• A correta utilização das emendas pré-formadas;
• Os tempos de correção de deformação permanente (fluência);
• Temperatura do cabo;
• Os procedimentos utilizados na regulagem dos cabos;
• A variação do comprimento dos grampos e luvas após a prensagem. O comprimento após a
compressão poderá ser, no máximo, 2% maior que o comprimento antes da prensagem;
• Os procedimentos utilizados para a medição de flechas e os valores conforme tabelas
fornecidas pela CONTRATANTE e tração final dos cabos, quando for o caso;
• Se os parafusos dos seguintes acessórios foram apertados de acordo com o torque indicado
nos seus respectivos desenhos ou outras instruções: grampos de suspensão e de
ancoragem, do condutor e do para-raios, amortecedores, conectores elétricos, espaçadores
e espaçadores-amortecedores.
O lançamento deverá ser considerado concluído depois que os cabos estiverem regulados, ancorados,
grampeados e instalados todos seus acessórios (amortecedores, espaçadores, etc.).
No caso de para-raios duplos, o comprimento considerado inclui os dois cabos.
Os testes nos cabos OPGW antes e depois do lançamento são de responsabilidade da CONTRATADA,
conforme instruções e procedimentos Cemig, salvo em casos específicos e devidamente
documentados.

6.4 Travessias
6.4.1 Generalidades
Compreende o fornecimento e instalação, pela CONTRATADA e sem ônus para a CONTRATANTE,
salvo em casos especiais definidos em contrato, de cavaletes, estruturas, proteções, sinalizações
diversas ou apoios provisórios para o lançamento dos cabos nos vãos de travessia sobre:
• Rios, Lagos ou Cursos d’água;

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• Estradas e Rodovias;
• Ferrovias;
• Linhas elétricas e de telecomunicação;
• Cercas de arame, a fim de serem mantidas as distâncias adequadas sobre o obstáculo a ser
atravessado.
Conforme o grau de complexidade da travessia, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir programação e
projetos especiais para execução dos serviços, sendo que, para travessias sobre linhas energizadas,
será obrigatória a apresentação da metodologia de execução dos serviços e análise de risco específica.
Os métodos e técnicas apresentados pela CONTRATADA são de livre escolha e serão submetidos à
aprovação da FISCALIZAÇÃO, partindo das premissas abaixo:
• Lançamento de cabos sobre Redes de Distribuição (RD), Linhas de Distribuição (LD) ou
Transmissão de qualquer nível de tensão somente será feito com o desligamento da linha a
ser atravessada, com respectivas proteções;
➢ Não sendo possível o desligamento da RD ou LD a ser atravessada, a travessia somente
será efetuada com equipe de montagem com experiência mínima de 01 (um) ano na função
e procedimento verificado pela FISCALIZAÇÃO. O procedimento deverá contemplar os
mecanismos efetivos de controle que impeçam a energização acidental de pessoas e
materiais durante a travessia;
• Os Pedidos de Interrupção - PI e os demais serviços necessários para intervenções nas
redes de média tensão (tensões iguais e inferiores a 23,1 kV) são de responsabilidade da
CONTRATADA e somente poderão ser realizados por meio de empresa credenciada junto
ao Centro de Operação da Distribuição - COD da CONTRATANTE.

• Os rebaixamentos das redes de média tensão (tensões iguais e inferiores a 23,1 kV),
necessários para as travessias das Linhas de Distribuição em construção ou desmontagem,
são de responsabilidade da CONTRATADA, e somente poderão ser executados por meio
de empresa credenciada pela CONTRATANTE e habilitada no grupo de
mercadorias/serviços relacionado à atividade de média tensão, deverão ser obedecidos
todos os critérios exigidos pela concessionária operadora do ativo.
A aprovação da FISCALIZAÇÃO não exime a CONTRATADA da total responsabilidade por danos ou
falhas que venham a ocorrer durante o lançamento.

6.4.2 Execução
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001

6.4.2.1 Travessias Sobre Rios, Lagos ou Cursos D’água:


Apresentar planejamento, metodologia de execução dos serviços e análise de risco específica, para
cada travessia, as quais serão analisadas e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

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No caso de rios navegáveis e sob o domínio da Marinha, deverão ser verificadas pela CONTRATADA
as condições do trafego de barcos no período de execução da travessia bem bom estar de posse da
liberação formal da travessia.
Todos os envolvidos na travessia deverão fazer o uso de coletes salva-vidas.
Deverá ser feita a limpeza das margens a serem trabalhadas adequando o local ao espaço necessário
para execução da tarefa.
A CONTRATADA deverá estar de posse da respectiva documentação autorizativa, projeto aprovado,
etc., e fazer contato com as autoridades responsáveis (Capitania dos Portos, ANA, Marinha, etc.),
quando for o caso.

6.4.2.2 Travessias Sobre Estradas e Rodovias:


Apresentar planejamento, metodologia de execução dos serviços e análise de risco específica, para
cada travessia, as quais serão analisadas e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deverá providenciar, junto aos órgãos competentes, a aprovação dos serviços.
Os cavaletes deverão ter a altura calculada de forma que a flecha do cabo não ofereça riscos durante
o trânsito de veículos. Os cavaletes deverão ser pintados com faixas alusivas à segurança.
Comunicação eficiente no controle do tráfego de veículos.
A sinalização da estrada ou rodovia e as autorizações ou critérios para paralização do trânsito será de
responsabilidade da CONTRATADA, e deverá seguir os requisitos do órgão gestor ou concessionário.

6.4.2.3 Travessias Sobre Ferrovias:


Apresentar planejamento, metodologia de execução dos serviços e análise de risco específica, para
cada travessia, as quais serão analisadas e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
Deverá ser controlado o tráfego de maquinas com comunicação eficiente com um responsável pela
ferrovia (através de rádio ou telefone), e caso necessário, exigir a presença do responsável no local.
Os cavaletes deverão ter a altura calculada de forma que a flecha do cabo não ofereça riscos durante
o trânsito de máquinas.
A CONTRATADA deverá estar de posse da respectiva documentação autorizativa, projeto aprovado,
etc., e fazer contato com as autoridades responsáveis (concessionárias, ANTT, etc.), quando for o caso.
A sinalização da ferrovia e as autorizações ou critérios para paralização do trânsito será de
responsabilidade da CONTRATADA, e deverá seguir os requisitos do órgão gestor ou concessionário.

6.4.2.4 Redes de MT/BT Energizadas:


Apresentar planejamento, metodologia de execução dos serviços e análise de risco específica, para
cada travessia, as quais serão analisadas e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
Quando o circuito estiver energizado, a travessia só poderá ser feita na presença da FISCALIZAÇÃO.
O Religamento Automático das RDs, LTs e LDs deverá ser sempre bloqueado, mantendo uma boa
comunicação entre o Supervisor de Serviço e o Centro de Operação (COD ou COS).

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Os procedimentos definidos na seção 10 - Execução de Serviços em LD em Energizada – deverão ser


obedecidos para a execução da travessia sobre redes de MT/BT energizadas.

6.4.2.5 Linhas e Redes Desenergizadas de Distribuição ou Transmissão


Apresentar planejamento, metodologia de execução dos serviços e análise de risco específica, para
cada travessia, as quais serão analisadas e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
Os serviços para rebaixamento da rede MT/BT, quando necessário, serão de responsabilidade da
CONTRATADA e deverão atender as normas da concessionária responsável pela rede.

6.4.3 Controle:
O Controle será feito em todas as travessias pela verificação dos itens:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• Bloqueio de Religamento Automático das RDs, LTs ou LDs, quando não for possível o
desligamento;
• No caso de travessia sobre RDs, LTs ou LDs energizadas, na presença da FISCALIZAÇÃO;
• Sinalizar a via adequadamente, conforme exigência do órgão controlador e/ou
concessionário da via atravessada;
• Utilização de procedimento com metodologia previamente avaliado pela FISCALIZAÇÃO.

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7 Seção 7 – Serviços Complementares:


Essa seção compreende, também, atividades que poderão ser executadas separadamente das seções
2 a 6 em intervenções em LDs existentes e poderá, em cláusula contratual específica para cada
empreendimento, ser objeto de indenização.
Para os serviços realizados nas proximidades de circuitos energizados ou com risco de energização
acidental deverá ser executado o aterramento provisório conforme procedimento MT-LD-00066.

7.1 Placa de Acesso aos Suportes:


7.1.1 Generalidades:
Compreende a confecção e instalação de placas de sinalização indicando os acessos da LD. A
CONTRATADA será responsável pela manutenção e preservação das placas até a recepção da linha.

7.1.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
As placas de acesso deverão ser executadas conforme desenho “Placa de Identificação de Acesso” –
02.118 – COPDEN – 0367 ou documento que o substitua. Os locais de instalação serão definidos pela
FISCALIZAÇÃO juntamente com a CONTRATADA.

7.1.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada a
conformidade com o desenho 02.118-COPDEN-367 ou documento que o substitua.
Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados bem como o
posicionamento adequado das placas.

7.2 Secionamento e Aterramento de Cercas:

7.2.1 Generalidades
Compreende os serviços de secionamento e aterramento elétrico dos fios de arame das cercas que
cruzam a faixa de servidão da LD que dela se aproximem ou desenvolvam paralelismos.
Deverá ser considerado nesse item o fornecimento dos mourões para secionamento em arame liso e
daqueles em substituição aos mourões originais da cerca quando necessário.

7.2.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.

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Deverá ser executado conforme desenho “Secionamento e Aterramento de Cerca na Faixa de


Servidão” – 02.118 – COPDEN – 0370 ou documento que o substitua. Para as cercas de arame liso
será utilizado o arranjo “B” do referido desenho.
Caso necessário, os mourões adjacentes ao local a ser secionado deverão ser substituídos.

7.2.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada a
conformidade com o desenho 02.118-COPDEN-370 ou documento que o substitua.
Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados.
Deverá ser considerado concluído após o secionamento e aterramento da cerca totalmente executado,
independentemente do tipo do arame e do número de fios da cerca, incluindo o reaterro da valeta.

7.3 Pintura de Suportes:


7.3.1 Generalidades:
Compreende os serviços de pintura das estruturas com vistas à segurança para navegação aérea em
suportes próximos a aeródromos, em locais próximos a vias com tráfego de veículos automotores, para
proteção contra chama em suportes de madeira ou para recuperação/proteção anticorrosiva.
Deverá ser considerado nesse item o fornecimento de tintas (inclusive fundo) e solventes catalizadores,
etc., que deverá ser aprovado pela CONTRATANTE, através de relatórios técnicos e/ou laudos
fornecidos pelo fabricante.
7.3.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
Deverá ser executado conforme desenho “Sinalização Aérea de Linhas de Transmissão” – 02.118 –
COPDEN – 0371 ou documento que o substitua, desenhos específicos do projeto da LD e normas
ABNT.
As cadeias de isoladores deverão ser convenientemente protegidas para evitar que sejam atingidas
por respingos.
As tintas de fundo e acabamento (fornecimento da CONTRATADA) deverão ser informadas com
antecedência e estarão sujeitas à aprovação pela FISCALIZAÇÃO. Deverão ser observadas as
instruções do fabricante com relação aos intervalos entre demãos, condições do tempo para pintura,
dosagens de mistura, diluição, etc.
Não será permitida a pintura de mísula com a LD energizada, salvo quando executado por equipe
capacitada com metodologia aprovada e autorização expressa da FISCALIZAÇÃO.
A execução desse serviço deverá seguir o procedimento definidos pelos fabricantes dos produtos
utilizados na pintura.

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NOTA 01: A pintura de torres novas deverá ser feita, preferencialmente, no depósito da CONTRATADA.
A pintura no deposito da CONTRATADA possibilita uma melhor qualidade, segurança e condições de
fiscalização.

7.3.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada a
conformidade com o desenho 02.118-COPDEN-371 ou documento que o substitua ou outros desenhos
específicos do projeto da LD.
Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados.
Esse item deverá ser considerado concluído após a estrutura totalmente pintada, independentemente
do tipo, altura e número de faces.

7.4 Esferas de Sinalização:


7.4.1 Generalidades:
Compreende a instalação de esferas de sinalização com vistas à segurança para navegação aérea nos
cabos para-raios das Linhas de Distribuição e Transmissão.
Será proibida a “saída” de montadores em cabos para-raios existentes para instalação de esferas de
sinalização.

7.4.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
Deverá ser executado conforme desenho “Sinalização Aérea de Linhas de Transmissão” – 02.118 –
COPDEN – 0371 ou documento que o substitua e desenhos específicos do projeto da LD.
O método de instalação deverá ser apresentado pela CONTRATADA para aprovação da
FISCALIZAÇÃO.

7.4.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada a
conformidade com o desenho 02-118-COPDEN-0371 ou documento que o substitua e desenhos
específicos do projeto da LD.
Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados.
O serviço deverá ser considerado concluído após a instalação completa da esfera, independentemente
do tipo do cabo e do método utilizado.

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7.5 Banquetas de Proteção:


7.5.1 Generalidades:
Compreende a execução de banquetas de proteção em solo-cimento para desvio de águas pluviais
dos pés dos suportes.
NOTA: este item só será objeto de medição quando solicitado em projeto.
Esse item deverá considerar o fornecimento da terra e do cimento.

7.5.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
As banquetas de proteção deverão ser executadas em camadas compactadas (mínimo de duas)
conforme desenho “Banqueta de Proteção Solo – Cimento” – 30.000 – OT/PL2 – 015.
A extensão das banquetas será definida pela FISCALIZAÇÃO e/ou conforme projeto aprovado e o
critério para mistura deverá ser o mesmo previsto para a Seção 2 – Fundações - Item 2.4 – Mistura
Solo-Cimento / Execução.

7.5.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada a
conformidade com o desenho 30000 - OT/LT2 - 015.
Deverá ser verificada a devida mistura e compactação da banqueta conforme item reaterro compactado
e/ou mistura solo-cimento.
Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados.

7.6 Instalação de Marcos de Concreto:


7.6.1 Generalidades:
Compreende os serviços de instalação de marcos de concreto com a finalidade de demarcação da faixa
de servidão nas proximidades de subestações ou outros locais definidos pelo projeto.
O fornecimento dos marcos será de responsabilidade da CONTRATANTE e fornecimento da tinta será
de responsabilidade da CONTRATADA.

7.6.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
Os critérios de instalação deverão obedecer a NBR 8664, o desenho “Marcos de Concreto para Limite
de Faixa” – 02.118 – CEMIG – 0188 e condições específicas definidas pelo projeto da LD.
A pintura dos marcos deverá ser executada no sistema epóxi poliuretano, quando aplicável.

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7.6.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada a
conformidade com o desenho 02.118 – CEMIG – 0188, norma NBR - 8664 e condições específicas do
projeto.
Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados.

7.7 Instalação de Caixa e Confecção de Emenda OPGW:


7.7.1 Generalidades:
Compreende os serviços de instalação de caixas de emenda para OPGW e execução das emendas de
forma a permitir a continuidade das partes óptica e elétrica do cabo e demais serviços correlatos.
A fixação dos cabos de descida nas estruturas para as caixas de emenda deverá ser incluída nesse
item, bem como a execução do aterramento.

7.7.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
Quando houver intervenção no tráfego de dados no cabo OPGW a CONTRATADA deverá solicitar a
FISCALIZAÇÃO a abertura de chamado para a área de telecomunicações da CONTRATANTE com
pelo menos 30 dias de antecedência da data prevista para a intervenção.
As caixas de emenda óptica deverão ser posicionadas nos suportes da LD a uma altura de 6 a 10 m
do solo, devendo a posição exata ser definida pelo projeto para que o excesso de cabo deixado seja
suficiente para que a emenda seja executada no chão.
Nos pórticos de subestação esta altura deverá ser de 2 m do solo.
A descida do cabo ao longo da estrutura até a caixa de emenda deverá ser fixada por meio de
dispositivos adequados, definidos em projeto, em intervalos máximos de 2 metros.
A entrada dos cabos na caixa deverá ser preferencialmente pelo lado de baixo contribuindo para a
estanqueidade da conexão.
O excesso de cabo OPGW deverá ser enrolado de modo apropriado para garantir o diâmetro mínimo
da curvatura exigida pelo fabricante, e esse excesso deverá ser fixado à estrutura conforme definições
de projeto (normalmente em uma cruzeta).
As emendas poderão ser intermediárias (entre 2 lances de OPGW), terminais ou de derivação (entre
um cabo OPGW e um cabo dielétrico).
Deverão ser seguidas todas as instruções do fabricante quanto ao corte, preparação, emendas e testes.
Será exigida, para aprovação da FISCALIZAÇÃO, a apresentação de qualificação técnica do pessoal
executante, bem como a relação das ferramentas e equipamentos utilizados. Demais particularidades
deverão obedecer a instruções do fabricante e os critérios/procedimentos/instruções da área de
Telecomunicações da CONTRATANTE.

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7.7.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e pelas verificações abaixo:
• A utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados;
• Verificar a correta fixação da cruzeta da caixa e dos cabos no corpo da estrutura, de acordo
com o projeto e com a especificação do fabricante;
• Após a execução das emendas, verificação de todos os testes conforme especificado pelo
fabricante e/ou critério, procedimentos, instruções da área de telecomunicações da
CONTRATANTE.
O serviço deverá ser considerado concluído após todas as unidades de fibra emendadas, testes
aprovados e instalação na caixa de emenda. A operação de repetição de emenda por motivo de
reprovação nos testes será de responsabilidade da CONTRATADA.

Serão remuneradas separadamente as atividades de instalação da caixa de emenda OPGW e a


confecção de emendas OPGW conforme descrito a seguir:
- Construção de caixas de emendas: Número de caixas instaladas x custo unitário do item;
- Execução de emendas: Número de fibras do cabo x custo unitário do item.

7.8 Instalação de Placas de Sinalização e/ou Advertência:


7.8.1 Generalidades:
Compreende instalação de placas de sinalização e/ou advertência com objetivo da segurança de
pessoal próprio durante as inspeções aérea e terrestre bem como a segurança de terceiros. As placas
deverão ser fixadas com parafusos da própria torre preferencialmente ou por arames recozidos e
galvanizados.
O fornecimento de fitas de amarração ou arame será de responsabilidade da CONTRATADA.

7.8.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
A instalação de placas de sinalização e/ou advertência deverá obedecer ao esquema específico
definido em projeto.
As placas de sinalização e/ou advertência deverão ser instaladas sempre do lado do obstáculo a ser
sinalizado (exemplo: ângulo à direita, placa instalada do lado direito ou ângulo à esquerda, placa
instalada do lado esquerdo). Alterações poderão ser solicitadas pela FISCALIZAÇÃO no sentido a
favorecer a inspeção aérea.

7.8.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem e a critério da FISCALIZAÇÃO.
Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados.

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O serviço será considerado concluído, após instalação de cada placa, independentemente do seu tipo
bem como da altura e tipo de estrutura onde será fixada.

7.9 Instalação de Dispositivo Anti-escalada:


7.9.1 Generalidades:
Compreende a instalação de ferragens adicionais aos suportes com a finalidade de impedir que
pessoas não autorizadas possam ter acesso ao seu corpo.
O fornecimento da ferragem e parafusos de fixação será de responsabilidade da CONTRATANTE.

7.9.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.

A instalação de dispositivo antiescalada deverá seguir o desenho “Dispositivo Anti-Escalada para


Estruturas Metálicas de Linhas de Transmissão” - 30.000 – ER/LT – 3713. Os locais de instalação serão
definidos no projeto da LD.

7.9.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada a
conformidade com o desenho 30.000 – ER/LT – 3713.
Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados.
A conclusão desse item deverá ser considerada a unidade instalada independentemente do tipo de
estrutura onde será fixado.

7.10 Instalação de Para-raios ZnO:


7.10.1 Generalidades:
Compreende a instalação do para-raios de Óxido de Zinco (ZnO) nas fases do suporte (mísula),
incluindo as ferragens adicionais para sua fixação.
O fornecimento da ferragem para fixação será de responsabilidade da CONTRATANTE.

7.10.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
A instalação de para-raios de Óxido de Zinco deverá seguir o desenho específico do projeto ou a
instrução fornecida pelo fabricante ou CONTRATANTE. Os locais de instalação do ZnO serão definidos
no projeto. O para-raios não deverá sofrer nenhum tipo de impacto e deverá ser transportado conforme
instrução do fabricante.

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7.10.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada a
conformidade com o desenho do projeto e/ou fabricante.
Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados bem como o
posicionamento correto do Para-raios ZnO (inclinação, rabicho, distâncias elétricas, etc.).
A execução desse item considera a unidade instalada independente do tipo de estrutura onde será
fixado.

7.11 Instalação de Cones Anti-pouso:


7.11.1 Generalidades:
Compreende a instalação de cones anti-pouso nas mísulas do suporte, incluindo as ferragens
adicionais para sua fixação em torres existentes.
O fornecimento da ferragem para fixação do cone será de responsabilidade da CONTRATANTE.
Nos casos de novas estruturas, a montagem da torre já contempla a instalação dos cones e esse
serviço não será objeto de medição pela FISCALIZAÇÃO.

7.11.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
A instalação de cones anti-pouso deverá seguir o desenho específico do projeto ou a instrução
fornecida pelo fabricante/fornecedor. Os locais de instalação dos cones serão definidos no projeto.
Nota: A instalação do cone anti-pouso não poderá ser realizada com a LD energizada. Caso a
instalação necessite ser realizada com a LD energizada, os procedimentos da Seção 10, Execução de
Serviços em LD em Energizada, deverão ser seguidos.

7.11.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada a
conformidade com o desenho do projeto e/ou fabricante.
Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados.
A execução desse item considera a unidade instalada independentemente do tipo de estrutura onde
será fixado.

7.12 Instalação de Amortecedores:


7.12.1 Generalidades:
Compreende a instalação de amortecedores Stockbridge ou pré-formados nos cabos lançados.
O fornecimento do equipamento será de responsabilidade da CONTRATANTE.

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Nos casos de novas LDs, o lançamento dos cabos já contempla a instalação dos amortecedores e esse
serviço não será objeto de medição pela FISCALIZAÇÃO.

7.12.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
A instalação de amortecedores – Stockbridge ou pré-formados - deverá seguir o desenho específico
do projeto ou a instrução fornecida pelo fabricante/fornecedor. Os locais de instalação dos
amortecedores serão definidos no projeto.
Nota: A instalação de amortecedores não poderá ser realizada com a LD energizada.

7.12.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada a
conformidade com o desenho do projeto e/ou fabricante.
Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados.
A execução desse item considera a unidade instalada independentemente do tipo de estrutura onde
será fixado.

7.13 Relocação de Suportes


7.13.1 Generalidades:
Compreende a mudança de locação através de piquetes e marco, central e de alinhamento, conforme
orientação e necessidade da CONTRATANTE. Esse item deverá considerar o fornecimento do material
para os piquetes e marcos.

7.13.2 Execução
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
A execução desta atividade deverá ser feita conforme descrito no documento “Instrução para
Levantamento Topográfico do Eixo da LT – 02.118 – TN/TN1 – 014” e/ou ABNT NBR 13133.
Para tanto, será de responsabilidade da CONTRATADA a revisão do documento “Seção para locação
dos pés ou estais”, quando a estrutura a ser relocada for treliçada, e envio em cópia para papel e digital
para a CONTRATANTE.

7.13.3 Controle:
O Controle será feito a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada a conformidade com o projeto.
Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados.
Será considerado concluído após a implantação dos marcos e piquetes e a entrega da revisão dos
documentos pertinentes a locação original.

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7.14 Defensas de Concreto ou Metálica (Semi-maleável simples):

7.14.1 Generalidades:
Compreende a execução de defensas ou muretas para a proteção da estrutura contra abalroamento
por veículos, podendo elas serem de concreto armado, metálica ou pré-moldada. Esse item deverá
considerar o fornecimento dos materiais para execução das defensas.

7.14.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
As defensas de concreto armado deverão ser executadas conforme documento 3000-OT/LT1-609 e/ou
ABNT NBR 14885. Ela deve ser sinalizada/pintada com tinta apropriada nas cores amarela e preta, em
faixa alternadas de 10cm (dez centímetros) de espessura, inclinadas de 45º em relação ao solo, ao
longo de todo o comprimento e extensão da defensa. As defensas poderão ser moldadas em loco ou
pré-moldadas. Para ambos os casos, os laudos de ensaio, teste e/ou garantia do concreto e da
armadura deverão ser apresentados para a FISCALIZAÇÃO.
As defensas metálicas deverão ser executadas conforme a ABNT NBR 6970 e 6971 e devidamente
sinalizada conforme a norma ou semelhante à defensa de concreto.

7.14.3 Controle:
O Controle será feito a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada a conformidade com o
projeto/norma.
Deverá ser verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• As dimensões das defensas com as especificadas no projeto;
• A locação das defensas, verticalidade, uniformidade e altura das saias;
• A armação será controlada por apreciação visual, dimensional e laudos de garantia
confrontando com o projeto e os tipos de ferragens empregadas;
• A ferragem conforme as especificadas em projeto;
• O prumo da escavação;
• Laudos e/ou relatório de ensaios/inspeções nos materiais.
O concreto deverá ser controlado nas mesmas condições da Seção 2 – Fundações - Item 2.8.2.1 -
Utilização de Concreto Estrutural.

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7.15 Duplicação de Cadeias de Isoladores

7.15.1 Generalidades:
Compreende as atividades de substituição de unidade disco de isoladores, ou cadeias inteiras, de
suspensão ou ancoragem, de vidro, polimérica ou porcelana, ou a duplicação destas cadeias ou mesmo
sua transformação em semi-ancoragem (ou falsa ancoragem).

7.15.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
Os componentes da cadeia deverão ser devidamente fixados conforme definido em projeto, não sendo
permitida a passagem do montador por sob a cadeia de isoladores.
Nota: A duplicação ou substituição de cadeias de isoladores não poderá ser realizada com a LD
energizada.

7.15.3 Controle:
O Controle será feito a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• A instalação correta de pinos, contrapinos e cupilhas;
• Prumo da cadeia.

7.16 Instalação de Proteção Catódica


7.16.1 Generalidades:
Compreende a instalação de proteção catódica por corrente impressa para proteção das estruturas e
fundações da LD contra corrosão.

7.16.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
A proteção catódica deverá ser instalada conforme instrução fornecida pela FISCALIZAÇÃO e/ou
fabricante do equipamento.

7.16.3 Controle:
O Controle será feito a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• Conferência do executado conforme instrução fornecida;
• Avaliação dos resultados de testes conforme instruções fornecidas.

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7.17 Instalação de Sinalização Noturna Luminosa


7.17.1 Generalidades:
Compreende a instalação de sistema de sinalização noturna luminosa, para fins de segurança de voo,
conforme determinação legal por órgão regulador de fiscalização aeroviária (Aeronáutica, FAA-Força
Aérea Brasileira, COMAR-Comando Aéreo Regional e/ou ANAC-Agência Nacional de Aviação Civil).

7.17.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
A sinalização noturna luminosa deverá ser instalada conforme instrução de instalação fornecida pela
FISCALIZAÇÃO e/ou fabricante do equipamento.

7.17.3 Controle:
O Controle será feito a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada:
• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• Conferência do executado conforme instrução fornecida;
• Avaliação dos resultados de testes conforme instruções fornecidas.

7.18 Rebobinamento de Cabos

7.18.1 Generalidades:
Compreende a execução do serviço rebobinagem de cabos condutores ou para-raios no almoxarifado.
O fornecimento de material, nestes casos, é por conta da CONTRATADA, sujeita a aprovação pela
FISCALIZAÇÃO.

7.18.2 Execução
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
Deverá ser executado conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.

7.18.3 Controle

O Controle será feito a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada:


• A utilização correta de EPIs e EPCs;
• Conferência do executado conforme instrução fornecida;
• Inspeção visual da qualidade das bobinas de cabos;
• Identificação na bobina do tipo, peso e comprimento do cabo.

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7.19 Plantio de mudas para compensação ambiental com fornecimento das


mudas e demais insumos

7.19.1 Generalidades:
O serviço consiste no fornecimento e plantio de mudas de até 2,00 metros de altura, compreendendo
abrir cava, plantar a muda, reaterrar e adubar.

7.19.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE – 0001, além do projeto técnico, se for o
caso.
Deverá ser executado conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.

7.19.3 Controle:
Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados.

7.20 Muro provisório (tapume de maderite)

7.20.1 Generalidades:
Compreende a construção de muro provisório conforme descrito no projeto executivo. O fornecimento
de todo material e serviço para execução do muro provisório é responsabilidade da CONTRATADA.

7.20.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
Deverá ser executado conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.

7.20.3 Controle:
Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados.

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8 Seção 8 – Desmontagem de LD

8.1 Desmontagem de Estrutura Metálica:


8.1.1 Generalidades
Compreende o serviço de desmontagem completa de estruturas metálicas, incluindo a posterior
separação dos conjuntos (pés, torre básica e extensões) e elaboração do romaneio para transporte. O
serviço de transporte não está contemplado nesse item.

8.1.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
A execução deverá seguir as instruções do documento “Instrução para Desmontagem de Linhas de
Transmissão” – 30.000 – OT/LT1 – 0269.
A retirada de grelhas (ou desmonte da fundação) estará definida nos documentos de licitação e, sendo
necessária, a CONTRATADA também deverá executar a recomposição do terreno nas mesmas
condições à anterior. Nenhuma ponta ou parte pontiaguda deverá permanecer acima da superfície do
terreno, devendo esta ser retirada ou devidamente aterrada e compactada.
O reaterro deverá ser feito por apiloamento simples com compactação em camadas de 80 cm. Observar
os mesmos quesitos de segurança do item “Montagem de Estruturas”.

8.1.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada:
• A conformidade com o documento 30.000 – OT/LT1 – 0269;
• A utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados;
• No caso da retirada da fundação, se o terreno foi devidamente recomposto, sem perigo de
causar erosões futuras;
• Se as amarrações dos conjuntos estão de acordo com o romaneio.

8.2 Desmontagem de Estrutura de Madeira ou Concreto


8.2.1 Generalidades:
Compreende a desmontagem completa das estruturas de madeira ou concreto, incluindo a retirada e
separação de cruzetas, parafusos, ferragens, fio de descida, elaboração do romaneio para transporte.
Compreende também o reaterro das cavas com apiloamento simples. O serviço de transporte não está
contemplado nesse item.

8.2.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.

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A execução deverá seguir as instruções do documento “Instrução para Desmontagem de Linhas de


Transmissão” – 30.000 – OT/LT1 – 0269.
A retirada dos postes estará definida nos documentos de licitação e, sendo necessário, a
CONTRATADA também deverá executar a recomposição do terreno nas mesmas condições à anterior,
considerando inclusive a retiradas dos tocos de madeira e/ou restos de concreto.
O reaterro deverá ser feito por apiloamento simples
Os montadores deverão utilizar preferencialmente escadas para atingir o nível das cruzetas. No caso
de postes de madeira, ao se utilizar esporas, verificar se atendem ao gabarito CEMIG. Observar os
demais quesitos de Segurança dos itens “Montagem de Estruturas de Madeira e Concreto”.

8.2.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser verificada:
➢ A conformidade com o documento 30.000 – OT/LT1 – 0269;
➢ A utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados;
➢ No caso da retirada dos postes, se o terreno foi devidamente recomposto, sem perigo de
causar erosões futuras;
➢ A retirada de tocos ou restos de concreto;
➢ Se as amarrações dos conjuntos estão de acordo com o romaneio.

Esse item deverá ser considerado concluído após desmontagem completa do suporte
independentemente do seu tipo, altura e métodos utilizados, incluindo a retirada completa das bases
do suporte do local (retirada de tocos de madeira e restos de concreto).

8.3 Recolhimento de Cabos Para-raios, Condutores e Acessórios:


8.3.1 Generalidades:
Compreende a retirada de cabos de LDs existentes, incluindo as operações de desgrampeamento,
instalação de roldanas, se necessário, amarrações provisórias ao solo, execução de cavaletes sobre
travessias, bobinamento, recolhimento de isoladores, amortecedores, espaçadores, armaduras,
grampos e sucatas resultantes e serviços correlatos.

8.3.2 Execução:
A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de segurança
descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001.
Deverão ser seguidos os mesmos quesitos referentes aos preparativos e medidas de proteção da
Seção 6 – Lançamento de Cabos - Item 6.4 - Lançamento de Cabos / Travessias.
A execução deverá seguir as instruções do documento “Instrução para Desmontagem de Linhas de
Transmissão” – 30.000 – OT/LT1 – 0269.

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Os cabos deverão ser recolhidos em bobinas de madeira em bom estado de conservação, registrando-
se os pesos bruto e líquido com o respectivo comprimento de cabo em cada uma. A FISCALIZAÇÃO
deverá ser consultada sobre a possibilidade de devolução dos cabos sem a necessidade de
bobinamento. Independentemente disso, o carretel deverá ser devolvido para a CONTRATANTE.

8.3.3 Controle:
O Controle será feito por amostragem, a critério da FISCALIZAÇÃO, por apreciação visual e deverá ser
verificada:
• A conformidade com o documento 30.000 – OT/LT1 – 0269;
• A utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados;
• O estado de conservação dos materiais desmontados;
• Se o comprimento dos cabos, pesos brutos e líquidos estão registrados.
Para esse item deve ser adotada a extensão total da LD ou trechos da mesma, somando-se o
comprimento (distância horizontal) dos vãos envolvidos.
Para os cabos condutores, deverá ser considerado o comprimento único para as três fases e
subcondutores, quando for o caso. No caso de para-raios em circuito duplo, o comprimento considerado
abrangerá os dois cabos.
O recolhimento dos cabos deverá ser considerado concluído após apresentação do romaneio das
bobinas à FISCALIZAÇÃO. O serviço de transporte não está contemplado nesse item.

9 Seção 9 - Contenção de Erosão

9.1 Paliçada

9.1.1 Execução:
A CONTRATADA deverá executar a contenção de erosão com solução do tipo Paliçada com o
fornecimento de todos os materiais pela CONTRATADA obedecendo aos seguintes critérios:

a) Deverão ser cravados verticalmente no solo os postes (Concreto ou Madeira), em


profundidade igual à metade do comprimento do poste, ou seja, o comprimento de poste
enterrado será igual ao comprimento aparente, e a distância horizontal máxima entre os
postes deverá ser, no máximo, de 2,5 m;

b) O reaterro das cavas deverá ser em solo/cimento de acordo com o item 4.8 da Especificação
para LD Obras Civis de Instalação de Transmissão e Subtransmissão 22000-ER/GE-1003;

c) Os postes horizontais deverão ser montados sobrepostos uns aos outros, devidamente
amarrados com fio de arame galvanizado 12 BWG;

d) Deverá ser instalada manta geotêxtil tipo BIDIM OP30 ou similar, entre os postes horizontais
e a camada de pedra de mão em toda área da paliçada acima do solo;

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e) Junto à manta geotêxtil deverá ser colocada camada de pedra de mão com espessura mínima
de 50 cm em toda área de paliçada acima do solo.

9.1.2 Controle:
A fiscalização da CONTRATANTE poderá realizar o monitoramento de todas as etapas de execução
dos serviços, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta Especificação.

a) Verificar fixação do BIDIM;

b) Verificar condições de utilização dos postes;

c) Verificar verticalidade dos postes;

d) Verificar todo o material utilizado (postes, manta, pedras, etc.);

e) Verificar espessura da camada de pedra de mão;

f) Verificar amarração dos postes horizontais com os verticais;

g) Verificar profundidade da escavação.

NOTA 01: A medição da paliçada será efetuada em metros lineares de paliçada executada acima da
superfície do solo, conforme projeto e item da planilha de preços de US.
NOTA 02: O preço da paliçada será independentemente do solo encontrado e do tipo do reaterro.
NOTA 03: Eventuais aberturas de acessos até o local da obra não serão objeto de medição.

9.2 Sacaria

9.2.1 Sacaria Solo-Cimento


A CONTRATADA deverá arcar com a execução completa de proteção em sacaria de solo-cimento, e
fornecimento de todo material, conforme desenho 22.347-ER/SE-5143, Especificação para Obras Civis
de Instalação de Transmissão e Subtransmissão, tendo como tendo como constituição da mistura a
seguinte composição:

a) 01 (uma) parte de cimento;

b) 10 (dez) partes de solo areno-argiloso.

Caberá a CONTRATADA a definição do local de retirada do material a ser utilizado na confecção da


sacaria de solo-cimento (argila e areia), sua aquisição, extração, transporte e descarga na obra. Este
empréstimo não será medido em separado, devendo sua remuneração ser computada neste item. A
CONTRATADA deverá promover a execução de medidas anti-erosivas nos locais de empréstimo, sem
ônus para a CONTRATANTE.

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9.2.2 Sacaria Cascalho-Cimento


A CONTRATADA deverá arcar com a execução completa de proteção em sacaria de cascalho-cimento,
e fornecimento de todo material, conforme desenho 22.347-ER/SE-5143, Especificação para Obras
Civis de Instalação de Transmissão e Subtransmissão, tendo como tendo como constituição da mistura
um FcK mínimo = 10 MPa.

9.2.3 Sacaria em Concreto Simples


A CONTRATADA deverá fornecer todo o material necessário a execução completa de proteção com
sacaria encapsulando/ensacando/envelopando o concreto simples, tendo como referência o desenho
22.347-ER/SE-5143 (Controle de erosões em talude) com utilização de solo-cimento ensacado,
utilizando concreto simples com FcK = 10 MPa.

A medição será efetuada conforme item da planilha de preços em US após o aceite da fiscalização
CONTRATANTE.

9.3 Hidrossemeadura
9.3.1 Execução

A CONTRATADA deverá executar a hidrossemeadura, a qual se refere aos serviços de lançamento


de sementes, solo orgânico e adubos em área a ser definida pela fiscalização da CONTRATANTE com
o fornecimento de todos os materiais pela CONTRATADA, obedecendo aos seguintes critérios:

a) Revolvimento e/ou escarificação;

b) Aplicação de adubo com as sementes;

c) Revestimento com manta vegetal amarrada (ref. tela vegetal ARP-430 da DEFLOR
ou similar);

d) Aplicação de bermas artificiais, em vegetal, nos pontos definidos em projeto, antes


do lançamento das sementes e substratos / adubos;

e) Irrigação da área revegetada após o término do plantio de forma a garantir o seu


reflorescimento.

NOTA 01: A medição será efetuada conforme item da planilha de preços em US após o aceite da
fiscalização da CONTRATANTE.

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9.4 Muro de Concreto


9.4.1 Execução
A CONTRATADA deverá executar a contenção de erosão em concreto, arcando com todos os custos
de visita ao local, retirada de materiais, empréstimo, escavações, reaterros, formas, concreto,
armaduras (se for o caso) e demais obras necessárias.

O projeto executivo para construção do muro será fornecido pela CONTRATANTE antes da autorização
para início dos serviços.

Os serviços de recomposição vegetal, drenagem e outros necessários e apresentados pela fiscalização


da CONTRATANTE serão medidos em conformidade com os itens específicos da especificação e
planilha.
A medição será efetuada conforme item da planilha de preços em US após o aceite da fiscalização
CONTRATANTE.

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10 Serviços Especiais - Execução de Serviços em LD próximo à circuito


energizado

Requisitos para execução de serviços em linhas de distribuição próximo à circuito


energizado

1. A linha de distribuição (LD) é considerada uma instalação energizada quando houver qualquer
cabo condutor da LD energizado na estrutura em que será realizado o serviço, ou que haja
circuitos energizados próximos com possibilidade de toque acidental, e não houver
possibilidade de seu isolamento e aterramento.

a. Deve-se adotar a premissa que todos os cabos condutores da LD, RD (rede de distribuição
de média ou baixa tensão) ou SE (Subestação) estão energizados, e só poderão ser
considerados desenergizados após a realização do ASTA (verificação visual da abertura
do circuito, sinalização do mesmo, teste de presença de tensão nos cabos e aterramento
dos mesmos).

2. Cabe destacar que os serviços que tratam esse capitulo não são serviços em Linha Viva.
Serviços em Linha Viva são caracterizados pelo contato com o ponto energizado pelo método
ao potencial ou a distância.

3. A execução de serviços de montagem ou desmontagem em Linha de Distribuição poderá


ocorrer quando a LD estiver energizada desde que sejam observados e seguidos os pontos
descriminados a seguir:

4. Antes do planejamento da execução do serviço em LD energizada a fiscalização da


CONTRATANTE, deverá solicitar formalmente, via e-mail ou qualquer outro meio de
comunicação escrito, ao Centro de Operação da Distribuição (COD), o desligamento ou a
possibilidade de desligamento do circuito envolvido no serviço. O serviço em LD energizada
somente poderá ser programado e realizado pela CONTRATADA após a autorização da
CONTRATANTE.

5. Todos os serviços em LD energizada deverão ser precedidos de procedimento escrito com a


metodologia a ser aplicada. A CONTRATADA deverá apresentar o procedimento à fiscalização
da CONTRATANTE com no mínimo 15 (quinze) dias úteis de antecedência da data
programada para execução dos serviços. O procedimento deverá apresentar todos os detalhes
necessários para a compreensão da execução dos serviços e deverá ser complementado com
croquis, fotos, lista de participantes com as respectivas funções, lista de EPI e EPC,
equipamentos e ferramentas e duração planejada para execução das atividades. O
procedimento deverá estar assinado por profissional formalmente autorizado da
CONTRATADA, conforme NR 10.

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6. A CONTRATADA deverá apresentar, junto com o procedimento estabelecido anteriormente, a


Análise de Preliminar de Risco (APR) para todos os serviços a serem executados na LD
energizada ou com circuitos elétricos energizados próximos.

7. A CONTRATADA deverá apresentar evidência para a fiscalização da CONTRATANTE, que o


procedimento, com a metodologia para execução dos serviços, foi disseminado para toda sua
equipe relacionada para execução dos serviços em LD energizada. A referida evidência deverá
ser apresentada à fiscalização da CONTRATANTE em até 1 (um) dia anterior à data
programada para execução dos serviços. Esta evidência deverá ser anotada na AR (análise de
riscos) e/ou no DDS (diálogo diário de segurança).

8. A CONTRATADA deverá apresentar ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) da obra


para a fiscalização da CONTRATANTE.

9. A CONTRATADA deverá solicitar, através da fiscalização da CONTRATANTE, o PLE (Pedido


de Liberação de Equipamento) para bloqueio do religamento automático da LD ou RD cujo
circuito esteja energizado para execução de serviço, com pelo menos 6(seis) dias úteis de
antecedência.

10. O técnico de segurança da CONTRATADA deverá estar presente em tempo integral durante a
execução dos serviços em LD energizada, e deverá apresentar para a fiscalização um check
list com o planejamento da atividade (envio da metodologia, APR, medição de umidade, etc.)
e/ou apresentar um formulário ISP com os dados da atividade (executantes com CPF,
supervisor, etc.)

11. Os serviços de montagem em LD energizada somente poderão ser executados por


profissionais que apresentarem comprovação de:

a. Capacitação para serviços em instalações energizadas, ou;

b. Capacitação para serviços em linha viva.

12. A capacitação exigida no item anterior é referente apenas aos profissionais que atuarão
diretamente nas atividades de riscos relacionados no item 17 dessa seção. Ajudantes,
motoristas e demais profissionais que não atuarão diretamente nos serviços relacionados,
deverão receber, pela CONTRATADA, instrução formal conforme NR-10. A comprovação de
instrução formal deverá ser apresentada à fiscalização da CONTRATANTE.

13. Os profissionais que forem atuar em serviços de LD energizada deverão atender os requisitos
previstos no item 10.8 (HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO
DOS TRABALHADORES) da NR 10.

14. Os profissionais que forem atuar nos serviços de LD energizada deverão utilizar uniforme
resistente ao fogo e demais EPIs conforme Análise de Risco.

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15. Os serviços em instalações energizadas só poderão ser realizados em condições atmosféricas


favoráveis e com umidade inferior a 60%.

16. A CONTRATADA deverá cumprir os procedimentos do documento “02118-COPDEN-234 -


Medidas de Segurança a Serem Adotadas Durante a Construção de LT Paralela a outras LTs
Energizadas” na execução de serviços em LD energizada, sem prejuízo de medidas
suplementares que se fizerem necessárias. Quando a atividade for feita dentro de SE, deverá
ser observado e obedecido o documento 0.118-COPDEN-0072-Recomendações Básicas para
a Segurança no Trabalho em Subestações Energizadas ou Parcialmente Energizadas.

17. A seguir estão relacionados os serviços executados em LD energizada que exigirão os


requisitos determinados nesse capitulo:
a. Encabeçamento de cabos em uma torre de ancoragem, com o outro lado da mísula
energizado;

b. Instalação de placas de sinalização em torres e pórticos com circuitos energizados;

c. Lançamento, encabeçamento, grampeamento de cabos condutores e para-raios,


instalação de esferas de sinalização em estrutura de circuito duplo com lado oposto
energizado;

d. Encabeçamento de cabos condutores e para-raios em pórtico de SE com o lado interno


do pórtico energizado;

e. Encabeçamento de cabos condutores e para-raios em pórtico de SE com circuitos


adjacentes energizados;

f. Inserção / montagem de estrutura embaixo de LD energizada porem com os cabos


condutores afastados a uma distância de segurança para execução das atividades;

g. Pintura da estrutura, e ou instalação de placas para sinalização aérea em estruturas


com cabos energizados, circuitos simples ou duplo (escalada pelo lado interno da
estrutura);

h. Montagem de mísulas, dispositivo de sinalização aérea, cones antipouso, cadeia de


isoladores, para-raios de ZnO, amortecedores em LD energizada;

i. Serviços executados em LDs desligadas, mas que exista o risco de energização


acidental de pessoas.

j. Demais atividades em LDs executadas na zona controlada segundo a NR10, bem


como aquelas que, mesmo executadas em zona livre, corram risco de energização
acidental de pessoas.

18. Serviços de instalação de proteção contra escalada, proteção catódica, aterramento especial,
quando executados na estrutura da LD energizada, mas que não apresentem risco de

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energização acidental, estão fora das exigências dessa seção e deverão seguir as condições
exigidas nas especificações de segurança e construção de LDs.

19. Os serviços próximos a circuitos energizados, que não estão previstos na Planilha de Serviços,
deverão ser remunerados e medidos através dos itens correspondentes na Planilha de Serviço
Especial.

20. O responsável pela fiscalização da CONTRATANTE poderá suspender a execução total ou


parcial dos serviços quando houver riscos à segurança dos empregados da CONTRATADA
e/ou terceiros.

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Anexo 1 - Exemplo de cortes em encostas que deverão ser evitados

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Anexo 2 - Plano de Montagem dos Suportes – Conteúdo Mínimo

1) Objetivo
a) Descrever o objetivo do plano de montagem.
2) Aplicação
a) Descrever o nome do empreendimento e nome da Linha de Distribuição, tipos de estruturas,
número do contrato e trecho.
b) Relacionar as atividades aplicáveis no procedimento, tais como: Carga, descarga, seleção,
armazenamento, controle de estoque, transporte, pré-montagem, montagem e revisão final.
3) Descrição do Procedimento
a) Descrever, para cada atividade relacionada no campo de aplicação, a responsabilidade do
pessoal envolvido, a metodologia de trabalho, veículos, equipamentos, ferramental,
equipamentos de proteção individual e coletivo.
b) Indicar nome completo do Supervisor de Serviço da CONTRATADA.
c) Descrever o método para controle de qualidade.
d) Descrever a produção esperada e a dimensionamento e composição das equipes.
e) Indicar os pontos de pega para içamento, apoio de mastros auxiliares (falcões) e estaiamento
provisórios, avaliando e indicando os esforços compatíveis com os componentes dos suportes.
f) Destacar toda metodologia nova, utilização de painéis de blindagem, guindastes, helicópteros,
informando em que esses métodos serão utilizados, justificando sua necessidade.
g) Descrever uma metodologia de controle de documentos de forma a evitar o uso não intencional
de documentos obsoletos.
4) Medias Prevencionistas de Segurança do Trabalho
a) Definir os riscos e as medidas de controle para cada atividade relacionada no campo de
aplicação. As medidas aqui descritas deverão estar compatíveis com a especificação de
segurança CEMIG.
b) Definir e apresentar o método para escalada das estruturas pelos profissionais;
i) Método do bastão com gancho de ancoragem e trava-quedas de corda;
ii) Método do bastão com gancho de ancoragem e trava-quedas retrátil;
iii) Método dos talabartes de segurança (tipo Y)
5) Providencias e Cuidados com o Meio Ambiente
a) Descrever os cuidados que serão tomados para evitar e/ou reduzir os impactos ao meio
ambiente nas diferentes etapas de trabalho.
Obs.: O Plano de Montagem deverá ser assinado pelo Supervisor de Serviço e do Engenheiro da
CONTRATADA.

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA CONSTRUÇÃO DE LINHAS AÉREAS DE
DISTRIBUIÇÃO DE 69 A 161 KV – ET-LD-00001c
Classificação: Público

Anexo 3 - Plano de Lançamento/Reesticamento de Cabos – Conteúdo Mínimo

1) Objetivo
a) Descrever o objetivo do plano de lançamento.
2) Aplicação
a) Descrever o nome do empreendimento e nome da Linha de Distribuição, tipos de estruturas,
número do contrato e trecho.
b) Relacionar as atividades aplicáveis no procedimento.
3) Descrição do Procedimento
a) Descrever, para cada atividade relacionada no campo de aplicação, a responsabilidade do
pessoal envolvido, a metodologia de trabalho, veículos, equipamentos, ferramental,
equipamentos de proteção individual e coletivo.
b) Indicar nome completo do Supervisor de Serviço da CONTRATADA.
c) Descrever o método para controle de qualidade.
d) Descrever a produção esperada e a dimensionamento e composição das equipes.
e) Apresentar distribuição e desenrolamento das bobinas ao longo da linha, com a localização
das emendas, indicação dos vãos de regulagem, posição dos equipamentos, amarrações
provisórias ao solo (mortos), elaborado de modo a aproveitar ao máximo os comprimentos de
cabo indicados nas bobinas, identificação de cada grupo de bobinas, etc.
f) Apresentar todos os pontos de travessias (rios, estradas vicinais, estaduais, federais, ferrovias,
Rede de Distribuição Urbana e Rural, Linhas de Distribuição, etc.) e as respectivas proteções,
definindo a metodologia.
4) Medias Prevencionistas de Segurança do Trabalho
a) Definir os riscos e as medidas de controle para cada atividade relacionada no campo de
aplicação. As medidas aqui descritas deverão estar compatíveis com a especificação de
segurança CEMIG.
b) Definir e apresentar o método Travessias de qualquer natureza;
6) Providencias e Cuidados com o Meio Ambiente
a) Descrever os cuidados que serão tomados para evitar e/ou reduzir os impactos ao meio
ambiente nas diferentes etapas de trabalho.

Obs.: O Plano de Montagem deverá ser assinado pelo Supervisor de Serviço e do Engenheiro da
CONTRATADA.

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA CONSTRUÇÃO DE LINHAS AÉREAS DE
DISTRIBUIÇÃO DE 69 A 161 KV – ET-LD-00001c
Classificação: Público

Anexo 4 – Declaração de Procedência de Material Lenhoso

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA CONSTRUÇÃO DE LINHAS AÉREAS DE
DISTRIBUIÇÃO DE 69 A 161 KV – ET-LD-00001c
Classificação: Público

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