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APROV:
VERIF:
CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO:
EQUIPE ENGENARIA
DE EQUIPAMENTOS
FEITO:
RESERVADO
Sumário
REQUISITOS TÉCNICOS COMPLEMENTARES PARA FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS
E MATERIAIS – EMPREITADA GLOBAL...................................................................................... 4
1.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 4
1.2 ATENDIMENTO ÀS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ...................................................... 4
1.2.1 Ferramentas especiais e peças sobressalentes ....................................................... 5
1.2.2 Ensaios de tipo ......................................................................................................... 5
1.2.3 Garantia .................................................................................................................... 6
1.2.4 Quadro de desvios técnicos ..................................................................................... 6
1.2.5 Considerações gerais ............................................................................................... 6
1.2.6 Prazos para conferência dos documentos................................................................ 6
1.2.7 Verificação da documentação................................................................................... 7
1.2.8 Trabalho executado antes da verificação da documentação .................................... 7
1.2.9 Fornecimento de documentação junto aos equipamentos ....................................... 7
1.2.10 Responsabilidade pela documentação ..................................................................... 7
1.2.11 Direitos de uso de “Softwares”.................................................................................. 7
1.2.12 Status dos Documentos Técnicos ............................................................................ 8
1.2.13 Documentação para arquivo ..................................................................................... 8
1.2.14 Documentação para inspeção dos equipamentos .................................................... 9
1.3 TREINAMENTO................................................................................................................ 9
1.4 CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS PARA EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS ........................ 9
1.4.1 Disjuntores ................................................................................................................ 9
1.4.2 Pára-raios .............................................................................................................. 15
1.4.3 Secionador ............................................................................................................ 16
1.4.4 Transformadores de instrumentos .......................................................................... 20
1.4.5 Banco de capacitores ............................................................................................ 23
1.4.6 Reator de amortecimento ....................................................................................... 24
1.4.7 Relés de Proteção .................................................................................................. 24
1.4.8 Sistema de Supervisão, Controle e Proteção – SSCP ........................................... 35
1.4.9 Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital - PSCPD.................................. 35
1.4.10 Unidade Terminal Remota - UTR ........................................................................... 35
1.4.11 Unidade de Aquisição e Controle - UAC................................................................. 36
1.4.12 Registrador Digital de Perturbação – RDP ............................................................. 37
1.1 INTRODUÇÃO
Esta especificação tem por objetivo estabelecer requisitos técnicos aplicáveis ao fornecimento de
equipamentos e materiais para subestações da Cemig GT em regime de empreitada global, os
quais devem ser considerados em conjunto com os demais documentos e especificações técnicas
referenciadas no Edital de Licitação.
Essa especificação deve ser entendida como complementar aos documentos listados abaixo nas
últimas revisões, e em caso de divergências prevalecerá a seguinte hierarquia:
Caso o contratado apresente proposta com fornecimento de equipamentos e materiais ainda não
aplicados no sistema elétrico da CEMIG, o mesmo deverá comprovar através da apresentação de
especificação técnica, dados técnicos garantidos e memória de cálculo que o
equipamento/material proposto será compatível com os padrões técnicos requeridos pela CEMIG
em suas especificações, bem como com os respectivos locais de aplicação. Nesse caso deverão
ser realizados os ensaios de tipo e/ou especiais requeridos nas respectivas especificações
técnicas conforme previsto no Edital de Licitação.
No caso de proposta de equipamento que ainda não tenha fornecimento para a CEMIG, mas que
tenha sido realizado ensaio de tipo em modelo idêntico ao ofertado, conforme requisitos para
validação descritos na sequência, a CEMIG poderá dispensar a realização destes. Para isso, o
fornecedor deverá enviar com a proposta, cópia dos relatórios dos respectivos ensaios e a tabela
do anexo A, devidamente preenchida, inclusive a coluna “Validação”.
1.2.3 Garantia
Deverão ser observados os requisitos previstos nas condições contratuais e nas especificações
dos equipamentos/materiais a serem fornecidos.
Não serão considerados desvios citados em quaisquer outras partes da proposta ou embutidos
em condições gerais padronizadas do proponente, em tabelas impressas, catálogos, ou em planos
de inspeção e testes indicados como obrigatórios, etc. A citação de desvios nesta seção específica
não implica em aceitação dos mesmos pela CEMIG e a não citação significa que o proponente
atende integralmente as especificações, sem qualquer ressalva.
O Sistema Internacional de Unidades (SI) deve ser utilizado para todas as grandezas e unidades.
As dimensões básicas, dimensões limites, diâmetros, passos e tolerâncias devem ser indicados
no sistema métrico, em conformidade com as normas da ABNT ou ISO, conforme aplicável.
Deverá ser fornecida toda documentação referente a software e hardware, sejam os itens de
fabricação própria ou adquiridos de terceiros;
Caso haja conflito entre as normas citadas, deve permanecer a condição de maior severidade e
ser acordada pela CEMIG.
revisados ou alterados pelo fornecedor após a verificação devem ser reapresentados para nova
análise, respeitando os prazos estabelecidos na minuta do contrato ou reunião de início de projeto.
A verificação por parte da CEMIG de qualquer documento técnico das subestações, representa
uma aceitação básica do projeto do equipamento e não isenta o contratado da responsabilidade
quanto ao atendimento do ponto de vista da sua adequação e aplicação no empreendimento, das
especificações e normas aplicáveis, falhas de projeto, falhas na fabricação e deficiência de
materiais.
Junto a cada equipamento, quando da sua entrega, deve ser fornecida uma cópia do manual de
instruções verificado pela CEMIG, incluindo os desenhos e catálogos. Deve ser fornecida também
uma cópia dos relatórios dos ensaios realizados em fábrica.
O contratado deve preparar e ser inteiramente responsável pela exatidão de todos os documentos
e instruções escritas (cálculos, folhas de dados, etc.) aplicáveis aos equipamentos, materiais,
sistemas e serviços.
Devem ser fornecidas, inclusas no escopo de fornecimento, no mínimo 3 (três) licenças e 3 (três)
cópias dos programas, em CD, DVD ou pen drive devidamente identificados. Quantidade maior
de licenças indicada em qualquer outro documento que compõe o edital de licitação prevalece
sobre esse mínimo.
As cópias, de todo o software, devem incluir, quando não ferir direitos previamente assegurados
pelo fornecedor:
Códigos fonte;
Códigos objeto;
Módulo de carga.
Nos documentos para aprovação são atribuídos os status relacionados a suas condições de
aprovação. São eles:
Todos os documentos remetidos para verificação devem ser enviados para a CEMIG em meio
digital, para fins de avaliação da mídia eletrônica e arquivamento. Os arquivos devem ser
elaborados utilizando-se os aplicativos do “Office” ou “Adobe Acrobat”. Os formatos dos arquivos,
em função de cada item do contrato, devem ser objeto de acordo entre a Contratada e a Cemig.
A documentação para aprovação dos equipamentos deve ser enviada com RD a qual deverá ser
emitida por tipo de equipamento/nível de tensão e conter número do desenho (número do
fabricante), título e revisão.
1.3 TREINAMENTO
1.4.1 Disjuntores
Serão aceitos apenas modelos de disjuntores com operação mínima de 2 anos no sistema elétrico
brasileiro. O fabricante deverá possuir assistência técnica permanente no Brasil.
O bloco de enchimento e complementação de gás do polo, deve ser provido de conexão com
autofechamento com nível de estanqueidade mínimo no SF6 de 1x10-8 mbar l/sec., com dimensão
de conexão DN8 ou DN20, referência padrão Dilo®. Esta conexão deve ser provida de tampão
para proteção.
Caso aplicável, os ensaios de tipo devem ser realizados conforme IEC 62271-100 e ABNT NBR
IEC 60694.
Não serão aceitas propostas de disjuntores com mecanismo de operação do tipo pneumático (ar
comprimido) e hidráulico.
Os mecanismos de operação deverão ter altura máxima de forma a permitir o acesso ao comando
com o operador ao nível do solo. Caso não seja possível, deverá ser fornecido dispositivo de
Os disjuntores localizados nos terminais de uma LT devem suportar, no terminal em vazio, por
uma hora, as sobretensões à frequência industrial estabelecidas na Tabela 1.
A manobra controlada deverá ser feita no instante ótimo em cada fase dentro de uma janela de
tempo pré-determinada pelo proponente, conforme a carga a ser manobrada, e sujeita à
aprovação pela CEMIG.
O DFAC deve ser alimentado pelos sinais de referência e auxiliares disponíveis na SE. Os TCs e
TPCs foram especificados para atender as necessidades da CEMIG. Caso algum dispositivo
adicional seja necessário para a operação dos sincronizadores, o proponente será responsável
pelo seu fornecimento sem ônus adicionais para a CEMIG.
O(s) circuito(s) de corrente do DFAC deve(m) suportar os valores e respectivas durações das
correntes de energização transitórias do transformador. Os terminais do circuito de corrente
deverão ser do tipo “olhal” de forma a impedir a desconexão acidental dos cabos e conexões.
O DFAC deverá ser instalado na sala de controle / sala de relés. Caberá ao proponente informar
os requisitos de projeto para interligação entre o DFAC e o disjuntor, de forma a garantir o perfeito
funcionamento do conjunto independentemente das interferências eletromagnéticas e condições
climáticas presentes. No caso de instalação no pátio, (não recomendável), cuidados adicionais
quanto a requisitos próprios para equipamentos instalados ao tempo e quanto ao MTBF (mean
time betwen failures) do DFAC nas máximas temperaturas de operação e amplitudes térmicas
elevadas devem ser observados e comprovados pelo proponente. A definição final será feita em
comum acordo com a CEMIG.
- Circuito de entrada – Tem por função receber os sinais de referência externos, filtrando-os
das interferências e proporcionando isolamento galvânico aos circuitos de controle e sinalização.
Os sinais de entrada poderão ser transmitidos através de acopladores ópticos.
Deverão ser capazes de realizar no mínimo 10.000 operações ou 5.000 ciclos de manobra de
carga reativa sem a necessidade de manutenção ou troca de peças considerando os requisitos
elétricos da especificação técnica pertinente. Caso haja impossibilidade em garantir esses
requisitos, o proponente deverá apresentar, na proposta técnica, um plano de manutenção
visando 10.000 manobras ou 5.000 ciclos para avaliação da Cemig.
Os disjuntores previstos para operarem com manobra controlada, ou seja, equipados com DFAC,
devem garantir a supressão de transitórios na energização dos transformadores de potência. O
fabricante deverá demonstrar a eficácia no sentido de mitigar as correntes de inrush e tensões
transitórias decorrentes dessas manobras.
A filosofia básica consiste em estabelecer (energizar) o transformador com valor zero de fluxo
magnético, considerando, pelo menos, o tratamento do ponto neutro do sistema (aterrado ou
isolado), o projeto do circuito magnético e conexões do transformador e o magnetismo residual. A
possibilidade de implementar um sistema de manobra controlada sem contemplar o magnetismo
residual do transformador pode ser avaliada pela CEMIG.
Essa funcionalidade deve ser mantida, consideradas todas as combinações de tensão de controle,
pressão interna de gás do disjuntor e variação de temperatura ambiente admitidas para cada um
dos componentes do conjunto.
1.4.1.4 Sobressalentes
Para o fornecimento de peças sobressalentes será considerado como polo completo o conjunto:
Câmara;
Isolador suporte; e
Haste de acionamento
Esta integração deverá atender à norma de forma plena e, no mínimo, aos requisitos descritos
abaixo:
Requisito de comunicação:
- Os pontos que serão disponibilizados via comunicação estão listados na Tabela 2 abaixo;
Sinalização Comando
Aberto Abrir
Fechado Fechar
Intertravamento
Supervisão Vcc. Circ. Fechamento
Supervisão Vcc Circ. Abertura 1
Supervisão Vcc Circ. Abertura 2
Supervisão Tensão Circ. Motor
Supervisão Tensão Circ. Iluminação e Aquecimento
Supervisão de gás SF6 1º estágio
Supervisão de gás SF6 2º estágio
Mola descarregada
Discordância de polos
Chave local/remoto
- Os pontos que não estão listados ou estão duplicados, ficarão ligados à borne.
Testes de Integração
Deverão ser realizados, ainda em fábrica, os testes de comunicação do equipamento com o envio
e recebimento de mensagens. Estes testes poderão ser realizados utilizando um simulador ou
analisador de protocolo.
Caso os testes não sejam realizados em fábrica deverá ser fornecida toda a infraestrutura para a
integração via sinal elétrico de todos os pontos do equipamento, paralelamente à integração via
IEC-61850, a fim de garantir o total funcionamento do equipamento fornecido.
1.4.2 Pára-raios
A capacidade de carga e energia térmica nominal mínima dos para-raios deverá ser conforme
apresentado abaixo. Caso haja divergência entre estes valores e os apresentados na ET 02.118-
CEMIG-0266d prevalecerá o maior valor.
A tensão nominal dos para-raios aplicados em terciários de transformadores deverá pelo menos
18kV e deverão ser atendidos os seguintes requisitos:
Os ensaios de tipo devem ser realizados conforme requisitos previstos na IEC 60099-4 – Edition
3.0.
1.4.3 Secionador
A corrente nominal mínima dos secionadores, em função de sua classe de tensão, deverá ser:
A corrente de curto circuito nominal mínima para os secionadores, em função de sua classe de
tensão deverá ser:
Os secionadores localizados nos terminais de uma LT devem suportar, no terminal em vazio, por
uma hora, as sobretensões à frequência industrial estabelecidas na Tabela 3.
Os secionadores com tensão nominal de 550 kV: abertura tipo semipantográfico, com
comando individual por polo;
Os secionadores com tensão nominal de 362 kV: abertura tipo dupla abertura lateral ou
semipantográfico, com comando individual por polo;
Os secionadores com tensão nominal de 242, 145 e 75 kV: abertura tipo semipantográfico,
dupla abertura lateral ou abertura central, com comando motorizado tripolar;
O painel de comando dos secionadores não deverá ser instalado embaixo da fase, e sim, na
posição lateral ao equipamento.
Para os secionadores com acionamento individual por polos estes deverão prever:
Caso aplicável, deverão ser realizados os seguintes ensaios de tipo conforme IEC 62271-102:
Para secionadores com tensão nominal igual ou superior a 72,5 kV, serão realizados todos os
ensaios de rotina descritos no item 6.3 da ET 02118-CEMIG-277h em apenas uma unidade
completamente montada, inclusive com todos os acessórios, por lote e tipo de montagem
apresentado, com exceção dos ensaios de medição da resistência ôhmica do circuito principal,
item 6.3.3.1 b e verificação da zincagem por imersão a quente, item 6.3.3.2 da ET 02118-CEMIG-
277h, que deverão ser executados em todas as unidades, ainda que desmontadas. Nesse caso,
todos os painéis de controle de todas as unidades deverão ser montados e ensaiados e a
operação das chaves deverão ser simuladas, conforme projeto.
Número de polos;
Tipo de comando;
Lâmina de terra;
Corrente nominal.
Inspeção visual;
Verificação dimensional;
Conferência da lista de materiais;
Conferência de romaneio;
Tensão suportável em frequência industrial – 2 kV, 60 Hz, 1 min;
Verificação ponto a ponto da fiação;
Conferência das anilhas;
Verificação da espessura da camada de tinta (quando aplicável);
Aderência da camada de tinta (quando aplicável);
Ensaios de operação;
Conferência da embalagem.
Esta integração deverá atender à norma de forma plena e, no mínimo, aos requisitos descritos
abaixo:
Requisito de comunicação:
- Os pontos que serão disponibilizados via comunicação estão listados na Tabela 6 abaixo;
Sinalização Comando
Aberto Abrir
Fechado Fechar
Intertravamento
Superv. Circuito controle
Discordância de polos
Chave local/remoto
Supervisão circuito do motor
- Os pontos que não estão listados ou estão duplicados, ficarão ligados à borne.
Testes de Integração
Deverão ser realizados, ainda em fábrica, os testes de comunicação do equipamento com o envio
e recebimento de mensagens. Estes testes poderão ser realizados utilizando um simulador ou
analisador de protocolo.
Caso os testes não sejam realizados em fábrica deverá ser fornecida toda a infraestrutura para a
integração via sinal elétrico de todos os pontos do equipamento, paralelamente à integração via
IEC-61850, a fim de garantir o total funcionamento do equipamento fornecido.
Os TPCs devem possuir capacitância total acima de 5000pF, desde que não haja restrição técnica
para tal, de forma a propiciar maior flexibilidade de acoplamento de sinais de ondas portadoras.
Os ensaios de rotina, tipo e especiais nos TPCs deverão ser realizados conforme normas IEC
61869-1 e IEC 61869-5.
O fornecedor deve evidenciar os quesitos técnicos para transporte, instalação e operação que
sejam críticos e que caso não observados impliquem em riscos de acidentes pessoais e a danos
ao próprio do TPC que podem inclusive inutilizá-lo.
Devem ser respeitadas as relações nominais exatas de TPIs e TPCs, descritas na Tabela 2 das
especificações técnicas 02.118-CEMIG-300d e 02.118-CEMIG-569b, respectivamente.
Equipamento
Enrolamento/Núcleo
TPI TPC TC (5 A) TC (1 A)
Medição 75 75 50 8
Proteção 75 75 100 8
Equipamento
Enrolamento/Núcleo
TPI TPC TC
Medição 0,3 0,3 0,3
Proteção 0,6 0,6 10
NOTAS:
(1)Caso o transformador de instrumentos seja destinado, também à medição de
faturamento, deve ser previsto um núcleo/enrolamento de medição adicional, dotado das
características adicionais expressas no item 1.4.4.5.
(2)
Esses requisitos são aplicáveis aos transformadores de instrumentos a serem utilizados
no terciário de transformadores de potência.
NOTA: Ressalta-se que, no caso de análise no CMP, as responsabilidades pelo envio e pela
qualidade das amostras são inteiramente do fornecedor.
Os TCs, TPIs e a unidade eletromagnética de TPCs devem ser preenchidos com óleo mineral
isolante.
Os requisitos do óleo isolante para a unidade eletromagnética dos TPCs deverão ser conforme
tensão da unidade eletromagnética.
Dispositivo interno que impeça a penetração do gás para o interior do equipamento durante
o transporte ou armazenamento;
Placa de advertência de aço inoxidável, fixada no equipamento com instruções quanto a
inclinação máxima admissível e direção desta inclinação no transporte e armazenamento;
Possuir placa ou gravação com os mesmos dizeres da alínea “b”, acima, na embalagem do
equipamento.
Os valores de exatidão devem estar compatíveis com a aplicação no que diz respeito a valores de
corrente mínimas e máximas.
Para TCs com classe de tensão até 145 kV os núcleos de proteção devem ser do tipo PR, com
fator-limite de exatidão 20, conforme definição expressa na ABNT NBR 6856.
Para TCs com classe de tensão a partir de 245 kV os núcleos de proteção devem ser do tipo TPY,
com fator-limite de exatidão 20, conforme definição expressa na IEC 61869-2.
O desempenho dos TCs de 362 kV e 550 kV em regime transitório devem atender às condições
estabelecidas no item 5.16.1 da especificação técnica 02.118-CEMIG-301 (última revisão).
Para TC com tensão de tensão de 245 kV o fornecedor deverá elaborar um estudo específico para
comprovar o desempenho em regime transitório em interrupção de correntes simétricas e
assimétricas, bem como definir valores conforme apresentado nos itens 5.16.1.1 e 5.16.1.2 da
especificação técnica 02.118-CEMIG-301 (última revisão).
Os bancos de capacitores com tensão igual ou superior a 138kV deverão possuir a configuração
ponte H.
Os relés, em função de seu tipo, devem ser fornecidos, no mínimo, com a seguinte
quantidade de saídas binárias:
Observação:
O relé deve permitir a utilização de suas entradas e saídas digitais como auxiliar de desligamento
de forma independente de partidas internas do IED.
Os relés com função de desequilíbrio de corrente, função 61, devem ser fornecidos com as
funções adicionais 27, 50/51 e 59.
Os relés de proteção de distância, função ANSI 21/21N, para linhas de transmissão de 230kV e
acima, devem atender aos seguintes requisitos:
Requisitos gerais:
A lógica de proteção para fechamento sob falta (Line Pick-up Trip) deverá possuir recursos
(supervisão de LT desenergizada) que evitem a sua operação indevida durante o
fechamento do terminal, estando a LT energizada através da outra extremidade.
Stub bus;
Lógica de oscilação de potência (68);
Lógica de perda de sincronismo (78).
Identificar instantaneamente a perda de potencial para o relé para qualquer condição (uma
fase, duas fases e trifásico) e bloquear as funções de proteção de distância, direcionais,
frequência, sub/sobretensão e verificação de sincronismo para evitar operações indevidas
das mesmas;
Deverão ser disponibilizados temporizadores para operação da proteção de perda de
potencial;
Ser imune aos transitórios de tensão gerados durante a desenergização de LTs que
possuem compensação shunt.
Lógica de teleproteção:
As saídas binárias devem ser dotadas de contatos cujas características básicas são:
corrente nominal mínima de 5A, capacidade de interrupção de 0,2A em 125 Vcc e 0,1A em
250 Vcc (L/R = 40ms) e tempo máximo de operação 5 ms.
LEDs de sinalização:
Os LEDs de sinalização deverão ser memorizados após a ocorrência de um trip até que
sejam reconhecidos manualmente. Somente devem ser resetados automaticamente após
a ocorrência de outro trip.
O relé diferencial de linha deverá possuir a função de distância (21) como backup, caso a
função diferencial esteja fora de serviço (tanto manual quanto por falha). Assim, deverá
atender os critérios da função da distância.
No relé diferencial de linha, a função adicional 67N deve operar de forma independente de
outras funções do relé e deve permitir o Religamento Automático.
O relé diferencial de linha (87L) deve ser fornecido com, no mínimo, 2 grupos de ajustes
selecionáveis no local ou remotamente.
Sensibilidade de operação tal que o mínimo valor de ajuste de corrente de operação seja
de 300 A primários e estabilidade tal que, com o curto-circuito na saída de um terminal com
a corrente de 26 kA, com saturação total do TC a partir do início do 2º ciclo, com
componente contínua de 75% e constante do sistema de 80ms, o relé não venha a operar.
Com corrente de curto-circuito três (3) vezes o valor do ajuste, o tempo de operação deve
ser inferior a 30ms.
O sistema de supervisão dos circuitos secundários dos transformadores de corrente deve
ser capaz de detectar interrupção ou curtos nos circuitos de algum secundário ou
desequilíbrio causado por relação errônea dos TC’s. A detecção de uma dessas condições
deve implicar alarme e remoção dessa proteção de operação.
O circuito de supervisão das posições dos secionadores deve emitir um alarme e bloquear
a função Diferencial de Barra e de Falha de Disjuntor, quando detectar discordância de
posição desses contatos auxiliares por um tempo ajustável superior ao tempo de
manobrado Secionador.
Capacidade de validar os dados de entrada de sinais de posição dos secionadores e do
disjuntor; Capacidade de detectar erros de corrente em termos de amplitude e em fase,
sendo que para qualquer tipo de falha deverá enviar sinal via protocolo e atuar em contato
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c
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livre de potencial. No visor frontal e nos dados da porta serial ou ethernet deverão constar
os detalhes da falha.
A imagem das barras para possibilitar a seletividade requerida deverá ser desenvolvida
pela utilização de dois contatos complementares de indicação da posição dos secionadores
e dos disjuntores. No caso em que os contatos dos secionadores sejam do tipo aa e bb,
isto é, a posição fechada aparece desde o início do movimento da chave da posição aberta
para a fechada e permanece nesta posição até a chave ter atingido novamente o curso final
de chave aberta. A imagem interna da posição dos secionadores deve permanecer mesmo
que a tensão auxiliar seja removida. Nesta condição deve emitir um alarme e ocorrendo
presença de corrente diferencial de baixo valor, a proteção de barra deve ser bloqueada, e
a proteção de falha de disjuntor permanecer em operação não-seletiva, isto é, ocorrendo
uma falha nessa condição deverá ser emitido sinal de desligamento para toda a SE. A
tensão auxiliar para a imagem das barras deve ser originada dos circuitos dos cubículos da
proteção de barra, sendo a presença dessa tensão monitorada.
Requisitos Funcionais:
Os relés de proteção de cada sistema deverão ser capazes de realizar as funções indicadas
no item 4 desta especificação.
Os relés de proteção deverão ser do tipo microprocessados, multifunção, construídos
conforme os requisitos da IEC 60255-1 e dotado de recursos disponíveis on-line de auto
supervisão/processamento de defeitos e monitoramento.
Os relés digitais propostos deverão ser capazes de permitir a interação de lógicas
booleanas elaboradas a partir do "status" de algumas entradas binárias do relé com as
funções de proteção, de forma a permitir sua operação somente quando as condições da
lógica permitirem. O sistema de proteção deverá prover para os diversos tipos de defeito
elétrico e, para os casos das proteções de alta velocidade, permitir um tempo total para a
eliminação de falta de no máximo 100 ms, incluindo o tempo de abertura do disjuntor e relés
auxiliares.
Todos os relés propostos deverão possuir registros de eventos e oscilografia em formato
COMTRADE (IEEE C37.111) para exportação, identificando de forma clara e objetiva todas
as funções de proteção, partida e operação de acordo com a ABNT 5175. O software de
análise deverá ser incluído no FORNECIMENTO e permitir comparação de ajustes,
identificando qual parâmetro está diferente;
MTBF calculado superior a 200x103 horas, e com MTTR inferior a 1 (uma hora), sem
necessidade de retirar a linha ou equipamento principal de operação e considerando a
disponibilidade de um equipamento similar reserva.
Os relés de proteção deverão ser capazes de emitir relatório de faltas acompanhado dos
dados de eventos da falta.
As Unidades de sobrecorrente de tempo dependente devem apresentar tipo de curva
selecionável e com curva característica de operação de acordo com normas ABNT-IEC,
ANSI-IEEE.
Os relés propostos deverão ser insensíveis à saturação dos transformadores de corrente
(TC's) a eles conectados, bem como, possuir os recursos necessários para permitir a
Requisitos de Hardware
Os relés de proteção deverão ser da última geração de relés digitais fornecidos pela
CONTRATADA e deverão ser de fácil manutenção, inspeção e teste.
O número de I/O mínimo: 15 entradas analógicas, 15 entradas digitais, 12 saídas digitais.
Deverão possuir memória não-volátil, ou seja, a falha de alimentação auxiliar do relé não
causará perda dos dados de configuração, parametrização, ajuste de relógio, oscilografia,
eventos, etc.
Para os relés de proteção que farão a função de eventos de 1ms, os mesmos deverão
possuir no mínimo 64 de entradas digitais, de forma que cada sinal de trip por proteção
mecânica seja individualmente discriminado, não sendo aceitos agrupamentos de trip para
uma mesma entrada.
Os relés de proteção deverão possuir quantidade de entradas digitais suficientes de forma
que cada sinal de trip por proteção mecânica seja individualmente discriminado, não sendo
aceitos agrupamentos de trip para uma mesma entrada. Exceções a essa regra deverão
ser analisadas pela CONTRATANTE durante elaboração do projeto executivo.
Os módulos dos relés responsáveis pela execução das funções de proteção deverão
possuir uma configuração de modo que o Sistema de Proteção seja tolerante a falhas, ou
seja, esses módulos deverão possuir fontes de alimentação com isolamento galvânico,
alimentados por dois circuitos independentes e isolados entre si em 125 Vcc provenientes
dos Serviços Auxiliares CC da Usina.
Os relés deverão ser de construção modular, acomodados em cartões padronizados do
tipo plug-in. Pontos importantes de medição deverão ser previstos e selecionados a partir
do teclado funcional, instalado no painel de proteção, para acompanhamento durante testes
e comissionamento. Variáveis importantes internas ao controle deverão ser acessíveis
externamente através de pentes para ensaios e comissionamento.
Caso esses dispositivos não sejam parte integrante dos relés, devem ser previstas chaves
de aferição/teste conforme item 5.4 desta ET.
Deverão ser fornecidos pentes de testes que isolam sinais analógicos e digitais dos relés e
permitem injeção de corrente/ tensão e medição.
Os relés de Proteção deverão ser providos de capacidade de registro e oscilografia de
faltas. A memória deve ser capaz de armazenar, no mínimo, 50 eventos.
Os relés deverão possuir na parte frontal:
- Interface serial/ethernet para conexão a um computador portátil;
- LED’s de sinalização configuráveis (lógicas e/ou funções de proteção);
- Interface Homem-Máquina (IHM) composta de teclado e display, para permitir leitura e
programação de ajustes, com senha de segurança para impedir a alteração de ajustes por
pessoal não autorizado;
Os relés deverão possuir na parte traseira:
- Interface serial/ethernet visando acesso à parametrização e oscilografia por meio de
protocolos IEC 61850, IEC 60870-5-103, DNP3.0 ou outros mediante aprovação da CEMIG;
- Porta ethernet exclusiva para comunicação com o SDSC, com protocolo compatível com
o mesmo;
Os relés deverão possuir sinalização local (parte frontal) e remota, para apresentar e
permitir visualização das informações de indicação própria de estados/eventos, seleção,
indicação da presença de alarme/ocorrência no local e em nível hierárquico superior.
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c
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Os relés deverão possuir medição de grandezas analógicas tas como: corrente (Ia, Ib, Ic e
In), tensão (Van, Vbn, Vcn), potência ativa/reativa e frequência. As grandezas de corrente
(Ia, Ib, Ic e In) devem ser medidas, não calculadas.
Os relés deverão possuir leitura de corrente e tensão de sequência positiva/negativa.
Os relés deverão possuir indicação local das grandezas elétricas de entrada no
equipamento para medição local e verificação da integridade e relações destas grandezas
com monitoramento on-line (tempo real). No mínimo devem ser indicados os seguintes
dados tais como: Corrente em cada fase e no neutro; Tensão em cada fase e composta;
Frequência. Para uma das proteções de cada terminal deverá ser prevista medição com
indicação local e remoto dos níveis de harmônicos nas correntes e nas tensões; corrente e
tensão de sequência negativa e zero.
Os relés deverão possuir indicação, por meio de visor, de todos os valores analógicos atuais
das grandezas de entrada, tais como, correntes, tensões e outros, e os seus valores
compostos, tais como ângulo entre as grandezas, e outros; ou supervisão da validade das
grandezas de entrada de corrente e de potencial. Caso ocorra alguma falha, deve ser
emitido sinal de alarme (115v Min - Max).
A fim de permitir um registro dos eventos com sincronização e resolução entre os diversos
equipamentos de 1ms (um milissegundo), os dispositivos de proteção devem ser previstos
com entrada de sinal de sincronismo de tempo, sendo esse sinal oriundo de recepção de
sinal de satélite, tal como o GPS, usando os frames do padrão IRIG-B ou, alternativamente,
padrão PTP. Não serão aceitos relés de proteção que somente podem ser sincronizado por
PPM.
Relés de proteção de distância, função ANSI 21/21N, para linhas de transmissão de 230kV
e acima.
Relés de proteção diferencial de linha, função ANSI 87L, para linhas de transmissão de
230kV e acima.
Relés de proteção diferencial de barras de baixa impedância, função ANSI 87B.
Relé de proteção diferencial de transformador, função 87T.
Relé de proteção do compensador síncrono.
O FORNECEDOR deverá:
A UTR deve permitir o acesso local para a manutenção (função spy ou listen), diagnóstico e
configuração, através de uma porta dedicada, preferencialmente padrão ethernet, ou outro padrão
(RS-232, RS-485), a ser definido em reunião entre a Contratante e Contratada.
A UTR não deve perder informação de memórias virtuais em um eventual reset na alimentação.
É desejável que a UTR forneça alarmes virtuais de diagnóstico (Exemplo: alarme de falha de
bateria, falha no automatismo, falha na configuração, etc.) e que possua memória retentiva.
É desejável, ainda, que o software de programação da UTR tenha interface no ambiente Windows
e que seja desenvolvido pelo próprio fabricante, além de permitir teste de lógica on-line.
Deverá possuir recursos de operação local tais como botões, chaves e indicadores. Deverá ainda
possuir tela de operação gráfica, de modo a permitir a exibição do sinótico do bay controlado com
seus estados e medições.
A UAC deve permitir o acesso local para a manutenção (função spy ou listen), diagnóstico e
configuração, através de uma porta dedicada, preferencialmente padrão ethernet, ou outro padrão
(RS-232, RS-485), a ser definido em reunião entre a Contratante e Contratada.
A UAC não deve perder informação de memórias virtuais em um eventual reset na alimentação.
É desejável que a UAC forneça alarmes virtuais de diagnóstico (Exemplo: alarme de falha de
bateria, falha no automatismo, falha na configuração, etc.) e que possua memória retentiva.
É desejável, ainda, que o software de programação da UAC tenha interface no ambiente Windows
e que seja desenvolvido pelo próprio fabricante, além de permitir teste de lógica on-line.
Os RDP’s deverão ser conectados à rede operativa da CEMIG GT. O fornecedor deverá prover a
completa infraestrutura para essa conexão tais como, não se limitando à: saída dos RDP’s, fibra
ótica, disponibilidade de portas e conexão ao switch da referida rede.
Para cada tipo de chave de chave de aferição deverá ser previsto no fornecimento uma unidade
reserva do pente de testes no fornecimento.
1.4.15 Eletrocentro
O Eletrocentro deverá ser fornecido com sistema de proteção contra descargas atmosféricas
(SPDA), que poderá ser dimensionado com base no método da esfera rolante para uma corrente
de descarga atmosférica de 2kA (raio da esfera igual a 15,69m), ou pelo método da gaiola de
Faraday com nível de proteção I (NBR-5419-3). O SPDA deverá possuir captores e cabos de
descida para interligação à malha de aterramento da subestação.
Os painéis de serviço auxiliar deverão ser fornecidos em conformidade com o documento 22000-
EP/ET-1149, onde aplicável, e atender aos seguintes requisitos:
Ser autossustentado, para instalação interna, com grau de proteção IP42 (ABNT NBR IEC-
60529);
Possuir um porta documento na face interna da porta;
Possuir fechaduras e dobradiças das portas embutidas, preferencialmente;
As portas devem ser construídas de forma a abrir não menos que 105 graus em relação à
posição totalmente fechada, preferencialmente.
Possuir dispositivos para limitar a abertura das portas, de forma a prevenir danos às
dobradiças ou equipamentos adjacentes, e ter travas que a mantenham na posição
completamente aberta.
Devem ser previstas placas de policarbonato ao longo dos barramentos para proteção
contra toque acidental.
Aterramento:
Fiação:
Se aplicável, toda fiação deve ser fisicamente bem arranjada e claramente identificada em
todos os pontos de conexão, por meio de anilhas com contorno de alinhamento, contendo
números ou letras de acordo com o diagrama de fiação. O posicionamento das anilhas deve
permitir uma identificação completa e fácil dos condutores, em locais de fácil acesso e
visão, seguindo-se sempre o sentido natural de leitura, não sendo admitidas trocas de
posição, inversões ou desalinhamentos dos caracteres.
Não serão admitidas emendas ou avarias, quer na fiação ou em quaisquer materiais
isolantes.
Se aplicável, todas as ligações dos condutores aos equipamentos, dispositivos e acessórios
devem ser feitas por meio de terminais pré-isolados de compressão, com “olhal” (anel),
adequados à seção do condutor a ligar. Além disso, os condutores preferencialmente
devem ser fixados nos terminais, por compressão, com ferramentas adequadas que
utilizem um sistema que garanta uma compressão uniforme e perfeita.
Somente serão aceitos, no máximo, 02 (dois) condutores por ponto físico de ligação do
borne, quando os dispositivos oferecerem terminação apropriada à ligação com terminais
de compressão. Neste caso, cada condutor deve ter o seu próprio terminal.
A fiação deve ser feita com condutores flexíveis, unipolares, de cobre eletrolítico, têmpera
mole (classe 4 ou 5), com seção nominal mínima de 1,5mm2 para circuitos de controle e
2,5mm2 para circuitos de força, e transformador de corrente. A fiação deve ter isolamento
termoplástico (PVC-90° C), tipo BWF, para 750V.
Devem ser fornecidos todos os dispositivos necessários à correta fixação dos painéis ou quadros
ao piso, inclusive prevendo ajustes para eventuais desníveis no piso onde será instalado o painel.
Possuir dispositivos que permitam ajuste de tensão de flutuação 132 Vcc ou 264Vcc ±10%
e equalização 144Vcc ou 288Vcc ±10%, sendo o ajuste feito com o carregador em
funcionamento, em vazio (desconectado das baterias), e sem necessidade de ferramenta
especial;
Deverá possuir o mínimo de 5 contatos de alarme configuráveis e levados a borne.
Deverá possuir comando de reset do controlador, por contato seco, levado a borne.
Possuir porta de comunicação serial ou ethernet (protocolos Modbus ou IEC61850) para
leitura de variáveis, medições e alarmes remotamente.
Todos os ajustes (tensão de flutuação, tensão de equalização, CC alta, CC Baixa, CA alta,
CA Baixa, limitadores de corrente) que não comprometam o funcionamento do
equipamento devem ser configuráveis via software e/ou IHM pelo usuário.
O retificador carregador deverá vir com os seguintes pré-ajustes de fábrica:
Os bancos de baterias e as estantes para sua montagem devem atender à especificação técnica
02.118-CEMIG-0261 e aos seguintes requisitos que prevalecem sobre a referida especificação:
As baterias poderão possuir dimensões distintas das descritas na especificação técnica, não se
limitando a 300x180x300mm (CxLxA).
As estantes deverão:
- Ter dimensões compatíveis com sala de baterias e correspondentes aos desenhos, dados
técnicos e características garantidas apresentados para aprovação Cemig.
Os transformadores de serviços auxiliares, com potência até 300 kVA, deverão ser fornecidos
conforme ET-02.118 CEMIG 319. Para potências nas contempladas na ET-02.118 CEMIG 319,
deverá ser adotado o Nível D de eficiência da ABNT NBR 5440.
Já os transformadores de serviços auxiliares, com potência até 1000 kVA e superior a 300 kVA,
deverão ser fornecidos conforme NBR 5356 com os seguintes valores garantidos, conforme
Tabela 10.
Caso os transformadores de serviços auxiliares sejam instalados ao nível do solo, deverá ser
previsto o fornecimento de caixas de proteção para buchas para evitar contatos acidentais com
partes energizadas.
Os padrões de tratamento anticorrosivo devem ser submetidos para verificação pela CEMIG.
Recomenda-se que os tratamentos anticorrosivos para os equipamentos e materiais de
subestações sejam feitos seguindo os padrões dos próprios fabricantes. Deverão ser observados
ainda, os requisitos da especificação 02.118-CEMIG-359.
Os cabos deverão ser da cor preta e a identificação das veias deve ser feita
impreterivelmente por números, indelevelmente impressos na isolação de cada veia, ao
longo de todo o seu comprimento, com espaçamento de 90 mm. Exceção somente para o
cabo de aterramento (brasileirinho) e os cabos internos da UTR, RDP e PSCP;
A camada isolante poderá ser de Cloreto de Polivinila (PVC);
Serão aceitos cabos de controle classe 5.
Em substituição aos anexos de dados técnicos garantidos das ETs dos equipamentos primários,
deverão ser enviados para aprovação da Cemig os dados solicitados nos anexos a seguir.
Nome do Fornecedor:
Nome do Fabricante:
1 Dados de Disjuntores
1.1 Tipo/Modelo
1.2.8 Norma
a) à terra kVcrista
b) através dos terminais do disjuntor aberto
- impulso aplicado kVcrista
b) disjuntor fechado µV
c) disjuntor aberto µV
microvolts
1.3.7 Nível máximo de rádio-interferência para as chaves energizadas
a 1kHz
- valor mínimo ms
- valor máximo ms
b) mínimo ms
c) máximo ms
a) nominal ms
b) mínimo ms
c) máximo ms
a) nominal ms
b) mínimo ms
c) máximo ms
a) nominal ms
b) mínimo ms
c) máximo ms
- em posição de fases ms
td - tempo de retardo s
td - retardo s
u' - tensão kV
t' - tempo s
- mínima Ω
c) duração da inserção:
- total:
· máxima ms
· mínima ms
- depois que os contatos principais se separam:
· máxima ms
· mínima ms
- mínima Ω
· mínima ms
- mínimo ms
- altura
- largura
- comprimento
- vertical N
- no fechamento kN
- máxima MPa
- mínima MPa
volume
volume
volume
Pressões do gás SF6 para atuação do pressostato de supervisão
1.6.7
de baixa pressão:
- alarme MPa
- consumo W
- tempo de energização ms
- consumo W
- tempo de energização ms
Vca
Vca
Vca
- partida A
- regime permanente A
a) corrente nominal A
b) capacidade de interrupção a 125 Vcc:
- circuito resistivo A
- circuito indutivo A
Nome do Fornecedor:
Nome do Fabricante:
1 Dados de Secionadores
1.1 Tipo
1.2 Modelo
2.6 Frequência Hz
2.7 Norma
2.10 X/R:
- tolerâncias %
- tolerâncias %
3 Lâmina de Aterramento
3.1 Classe
Classe de acoplamento especificada (segundo
norma
IEC 62271-102, item C.3.4.105.4-5):
Classe de durabilidade elétrica (segundo norma
IEC 62271-102, item 4.107):
3.2 Valores nominais de correntes e tensões induzidas para chaves de aterramento
Acoplamento eletromagnético
4 Transferência de Barras
a) número de pólos
c) posição de montagem
d) tipo de abertura
e) massa total kg
- temperatura ambiente N
- transversal N
-U m
7 Isoladores
a) tipo
a) tipo
8 Contatos Auxiliares
8.1 Número de contatos auxiliares
- normalmente abertos
- normalmente fechados
Observações:
Nome do Fornecedor:
Nome do Fabricante:
1.1 Tipo/Modelo
2.9 Norma
− total de enrolamentos
Corrente Secundária: A
1º enrolamento
2º enrolamento
2.22
3º enrolamento
4º enrolamento
5º enrolamento
1º enrolamento
2º enrolamento
3º enrolamento
4º enrolamento
5º enrolamento
2.24 2º enrolamento
3º enrolamento
4º enrolamento
5º enrolamento
3 Relação(ões) Nominal(is)
3.1 Tensão secundária a 20 x Is (núcleos de V
proteção):
1º enrolamento
2º enrolamento
3º enrolamento
4º enrolamento
2º enrolamento
3º enrolamento
4º enrolamento
− transporte e armazenamento
− horizontal
− vertical
− transversal
− largura mm
− altura mm
2º enrolamento
3º enrolamento
4º enrolamento
1º enrolamento
2º enrolamento
3º enrolamento
4º enrolamento
2º enrolamento
3º enrolamento
4º enrolamento
4 Curva de Saturação
Incluir a curva de saturação com a
4.1
indicação do ponto de operação normal
Nome do Fornecedor:
Nome do Fabricante:
1.1 Tipo/Modelo
2.7 Norma
a) contínuo
b) 30 segundos
a) de medição
b) de proteção
c) total
− derivação secundária
2° enrolamento:
− enrolamento completo
− derivação secundária
3° enrolamento:
− enrolamento completo
− derivação secundária
2º enrolamento
3º enrolamento
1º enrolamento
2º enrolamento
3º enrolamento
1º enrolamento
2º enrolamento
3º enrolamento
1° enrolamento:
− enrolamento completo
− derivação secundária
2° enrolamento:
− enrolamento completo
− derivação secundária
3° enrolamento:
− enrolamento completo
− derivação secundária
Tensão de radiointerferência
2.20 µV
(1,1.Umax./√3 - 150 Ω
− na unidade capacitiva
− na unidade capacitiva
− no ó leo isolante
2.25 Capacitâncias: pF
1º módulo
2º módulo
3º módulo
Número de elementos capacitivos em
2.26
série:
− da capacitâ ncia de alta tensão(C1)
− da capacitância intermediária(C2)
− a 60 Hz
− a 30 kHz
− a 200 kHz
− a 300 kHz
− horizontal
− vertical
− transversal
− da unidade capacitiva
− da unidade capacitiva
− da unidade capacitiva
− da unidade capacitiva
2.39 Massas: kg
− da unidade capacitiva
− total
− altura
− transporte e armazenamento
Nome do Fornecedor:
Nome do Fabricante:
1.1 Tipo/Modelo
2.7 Norma
a) contínuo
b) 30 segundos
a) de medição
b) de proteção
c) total
− derivação secundária
2° enrolamento:
− enrolamento completo
− derivação secundária
1º enrolamento V
2º enrolamento V
1º enrolamento
2º enrolamento
1º enrolamento
2º enrolamento
a) enrolamento primário
b) enrolamento secundário:
1° enrolamento:
− enrolamento completo
− derivação secundária
2° enrolamento:
− enrolamento completo
− derivação secundária
− horizontal
− vertical
− transversal
2.29 Massas:
− total
− aproximada para transporte
− comprimento
− largura
− altura
Nome do Fabricante:
Características
Item Descrição Unidade
ou valor
1 Capacitor em Derivação
1.1.2 Subestação
1.1.3 Tipo
1.1.5 Fabricante
1.2.6.1 Fase A:
1.2.6.2 Fase B: µF
1.2.6.3 Fase C:
(caso
1.2.10 Número operacional do para-raios
aplicável)
kV crista
1.2.11.1 Atmosférico, a seco
kV crista
1.2.11.2 De manobra, sob chuva
a)Tipo
litros
b) Volume
kg
c) Massa
°C
d) Ponto de fulgor
e) Constante dielétrica
a) Valor ôhmico Ω
b) Potência W
c) margem dobrada
c) Outros:
2.1 Fabricante
2.2 Tipo
A
2.3 Corrente nominal
kA
2.4 Capacidade de interrupção simétrica
kV
2.5 Máxima tensão de operação(interrupção)
3.1 Fabricante
3.2 Material
Nome do Fornecedor:
Nome do Fabricante:
1 Reator em Derivação
1.1.1 Tipo/Modelo
1.1.2 Subestação
1.1.9 Fabricante
1.1.11 Frequência Hz
1.1.15 Impedância Ω
2.2 Duração ms
2.3 Frequência Hz
5.1 Reatância Ω
6 Campos Eletromagnéticos
Tensão fase-terra, valor eficaz, de início e extinção do corona
6.1 kV eficaz
visual
Nível máximo de rádio interferência Microvolts a 1 kHz
7 TCs de bucha
7.1 Enrolamento
- Relação de Transformação
- Classe de exatidão
7.1.2
Bucha do Neutro
- Relação de Transformação
- Classe de exatidão
Nome do Fornecedor:
Nome do Fabricante:
1.1.1 Subestação
1.1.5 Fabricante
1.1.9 Instalação
1.1.10 Manual
1.1.11 Altitude
1.1.17 N° de Fases
1.1.19 Ano
2 Características Elétricas
2.2 Frequência Hz
2.8 Resfriamento
Nível de isolamento:
2.26 a) Valor: °C
b) Local: Local
Dimensões:
a) Altura mm
b) Diâmetro mm
2.27
c) Furação da base mm
Peso
2.28
a) Reator kg
b) Para transporte kg
Conectores terminais
b) Dimensional da furação mm
Nome do Fornecedor:
Nome do Fabricante:
1 Reator de Alisamento
1.1.1 Subestação
1.1.4 Fabricante
2.1.2 Indutância
2.2.2 - Nominal mH
2.2.3 - Tolerância %
2.2.5 - Nominal
2.2.6 - Sobrecarga
2.2.11 - SIPL/SIWL
2.2.14 - LIPL/LIWL
Nome do Fornecedor:
Nome do Fabricante:
1 Dados Gerais
1.1 Tipo/modelo -
3 Características do invólucro
a) Fabricante do material -
b) Cor -
a) Materiais do invólucro -
c) Fabricante do material -
d) Cor -
4.1 Fabricante -
Quantidade (mínima / máxima)
-
a) Módulo inferior
-
b) Módulo Superior
4.2
-
c) Módulo único
-
d) Total
4.3 Geometria:
mm
a) Altura
mm
b) Diâmetro
g
c) Peso (unitário)
6.1 Curva de tensão residual máxima para impulsos de manobra : onda 30x60 µs (do fabricante)
6.2 Curva de suportabilidade de tensão x tempo (TOV)
6.3 Curvas de tensões residuais máximas para impulsos atmosféricos: onda 8x20 µs (do fabricante)
6.4 Curva V x I dos para-raios (acima de 75 kV) contemplando impulso de manobra, descarga atmosférica
e frente de onda, contendo, no mínimo, os seguintes pontos: 1 kA, 5 kA, 10 kA e 20 kA
_______________
Item Descrição e identificação das páginas na proposta ou nos relatórios onde se encontram as informações Validação
1.
2.
3.
4.
1Deverá ser indicado somente um relatório para cada ensaio de tipo aplicável, sendo aquele considerado pelo fabricante como o mais representativo para
comprovar a qualificação do equipamento e/ou a validação do referido relatório.
95
Anexo B – GEDEX
Procedimento GEDEX
Deverão ser preenchidos os seguintes dados nos respectivos campos da ficha do gedex:
Nome da subestação
Modelo do equipamento
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