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DISTRIBUIÇÃO AUTOMÁTICA DE CÓPIAS

APROV:
VERIF:

CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO:
EQUIPE ENGENARIA
DE EQUIPAMENTOS
FEITO:

RESERVADO

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS


22.000-EC/ET-0048

GERÊNCIA DE EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO


SUBSTITUI:

C Revisão Geral 18/09/20


EO/ET
B
22.000
Revisão Geral 16/04/20 REQUISITOS TÉCNICOS EO/ET- 0024
18/09/20 COMPLEMENTARES PARA
A Emissão inicial 18/12/19 96 páginas
FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS E
MATERIAIS
ALTERAÇÕES DATA
ARQ
a b c
2

Sumário
REQUISITOS TÉCNICOS COMPLEMENTARES PARA FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS
E MATERIAIS – EMPREITADA GLOBAL...................................................................................... 4
1.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 4
1.2 ATENDIMENTO ÀS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ...................................................... 4
1.2.1 Ferramentas especiais e peças sobressalentes ....................................................... 5
1.2.2 Ensaios de tipo ......................................................................................................... 5
1.2.3 Garantia .................................................................................................................... 6
1.2.4 Quadro de desvios técnicos ..................................................................................... 6
1.2.5 Considerações gerais ............................................................................................... 6
1.2.6 Prazos para conferência dos documentos................................................................ 6
1.2.7 Verificação da documentação................................................................................... 7
1.2.8 Trabalho executado antes da verificação da documentação .................................... 7
1.2.9 Fornecimento de documentação junto aos equipamentos ....................................... 7
1.2.10 Responsabilidade pela documentação ..................................................................... 7
1.2.11 Direitos de uso de “Softwares”.................................................................................. 7
1.2.12 Status dos Documentos Técnicos ............................................................................ 8
1.2.13 Documentação para arquivo ..................................................................................... 8
1.2.14 Documentação para inspeção dos equipamentos .................................................... 9
1.3 TREINAMENTO................................................................................................................ 9
1.4 CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS PARA EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS ........................ 9
1.4.1 Disjuntores ................................................................................................................ 9
1.4.2 Pára-raios .............................................................................................................. 15
1.4.3 Secionador ............................................................................................................ 16
1.4.4 Transformadores de instrumentos .......................................................................... 20
1.4.5 Banco de capacitores ............................................................................................ 23
1.4.6 Reator de amortecimento ....................................................................................... 24
1.4.7 Relés de Proteção .................................................................................................. 24
1.4.8 Sistema de Supervisão, Controle e Proteção – SSCP ........................................... 35
1.4.9 Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital - PSCPD.................................. 35
1.4.10 Unidade Terminal Remota - UTR ........................................................................... 35
1.4.11 Unidade de Aquisição e Controle - UAC................................................................. 36
1.4.12 Registrador Digital de Perturbação – RDP ............................................................. 37

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1.4.13 Registrador Digital de Perturbação – RDP ............................................................. 37


1.4.14 Grupo Motor Gerador – GMG ................................................................................. 37
1.4.15 Eletrocentro ............................................................................................................ 37
1.4.16 Painel de Serviço Auxiliar ....................................................................................... 37
1.4.17 Retificador Carregador de Baterias ........................................................................ 38
1.4.18 Banco de Baterias e Estantes................................................................................. 39
1.4.19 Transformador de serviço auxiliar........................................................................... 39
1.4.20 Tratamento Anticorrosivo ........................................................................................ 40
1.4.21 Cabos de controle isolados para baixa tensão ....................................................... 40
1.4.22 Desmontagem de equipamentos e materiais - Bens a serem desativados ............ 41
1.4.23 Anexos dos equipamentos primários ...................................................................... 41
Equipe responsável pela elaboração do documento: ........................................................... 41
Anexo A – Tabela para Qualificação/Validação de Relatórios de Ensaios de Tipo ..................... 94
Anexo B – GEDEX ....................................................................................................................... 95

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REQUISITOS TÉCNICOS COMPLEMENTARES PARA FORNECIMENTO DE


EQUIPAMENTOS E MATERIAIS – EMPREITADA GLOBAL

1.1 INTRODUÇÃO

Esta especificação tem por objetivo estabelecer requisitos técnicos aplicáveis ao fornecimento de
equipamentos e materiais para subestações da Cemig GT em regime de empreitada global, os
quais devem ser considerados em conjunto com os demais documentos e especificações técnicas
referenciadas no Edital de Licitação.

Essa especificação deve ser entendida como complementar aos documentos listados abaixo nas
últimas revisões, e em caso de divergências prevalecerá a seguinte hierarquia:

 Conjunto de documentos do ONS – “Procedimentos de Rede” em sua última revisão;


 Edital de Licitação pertinente, com todos os anexos incluídos;
 Normas ABNT pertinentes.

O contratado deve apresentar a proposta técnica de fornecimento de equipamentos e materiais


de fornecedores cadastrados na CEMIG. Os equipamentos e materiais devem, preferencialmente,
ser idênticos a outros anteriormente fornecidos para a CEMIG. Entende-se por equipamento
idêntico aquele de mesmo projeto e fabricante.

Caso o contratado apresente proposta com fornecimento de equipamentos e materiais ainda não
aplicados no sistema elétrico da CEMIG, o mesmo deverá comprovar através da apresentação de
especificação técnica, dados técnicos garantidos e memória de cálculo que o
equipamento/material proposto será compatível com os padrões técnicos requeridos pela CEMIG
em suas especificações, bem como com os respectivos locais de aplicação. Nesse caso deverão
ser realizados os ensaios de tipo e/ou especiais requeridos nas respectivas especificações
técnicas conforme previsto no Edital de Licitação.

1.2 ATENDIMENTO ÀS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

O contratado deve apresentar todas as informações referentes aos equipamentos, materiais,


sistemas e serviços a serem fornecidos, solicitadas nos anexos das Especificações Técnicas, bem
como, nas Condições Gerais e Especiais e nos anexos do Edital, em tudo o que for aplicável.
Devem ser indicados em detalhes todos os aspectos técnicos, de forma a comprovar os requisitos
constantes nas especificações e normas técnicas aplicáveis, anteprojeto específico da instalação,
procedimentos de rede do ONS e a documentação do edital.

O contratado deve também garantir que o desempenho e as características dos equipamentos,


materiais, sistemas e serviços a serem fornecidos, serão os solicitados nesta documentação e os
declarados em sua proposta.

Toda documentação técnica necessária à elaboração das propostas está disponível no


edital de licitação. Caberá aos proponentes certificar se essa documentação é suficiente
para efeito do fornecimento. Caso o proponente entenda ser necessária documentação
adicional, poderá encaminhar solicitação formal para a CEMIG na fase de licitação.

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Em nenhuma hipótese os proponentes poderão utilizar a documentação fornecida pela CEMIG


como justificativa para pleitear reajustes de valores.

1.2.1 Ferramentas especiais e peças sobressalentes

O proponente deve observar as peças sobressalentes e ferramentas especiais requeridas em


seção específica no Edital de Licitação.

O proponente deve discriminar outras peças sobressalentes e ferramentas especiais


recomendadas pelos fabricantes como necessárias ao perfeito funcionamento dos equipamentos,
apresentando os respectivos preços unitários conforme estipulado no edital de licitação. Caso seja
identificada a necessidade de ferramentas especiais não declaradas pelo proponente, essas
devem ser fornecidas sem ônus para a CEMIG.

1.2.2 Ensaios de tipo

O proponente deve observar as determinações contidas em seção específica no edital de licitação


sobre os ensaios de tipo. Também deverão ser observados os requisitos das especificações dos
equipamentos a serem fornecidos.

Os equipamentos e materiais devem ser de fornecedores cadastrados na Cemig e


preferencialmente, idênticos a outros anteriormente fornecidos à CEMIG e que apresentem
desempenho satisfatório. Entende-se por equipamento idêntico aquele de mesmo projeto e
fabricante.

No caso de fornecimento de equipamentos e materiais ainda não aplicados no sistema elétrico da


CEMIG, conforme informado no item 1.1, deverão ser realizados os ensaios de tipo e/ou especiais
requeridos nas respectivas especificações técnicas.

No caso de proposta de equipamento que ainda não tenha fornecimento para a CEMIG, mas que
tenha sido realizado ensaio de tipo em modelo idêntico ao ofertado, conforme requisitos para
validação descritos na sequência, a CEMIG poderá dispensar a realização destes. Para isso, o
fornecedor deverá enviar com a proposta, cópia dos relatórios dos respectivos ensaios e a tabela
do anexo A, devidamente preenchida, inclusive a coluna “Validação”.

O relatório de ensaio será considerado válido se atendidos os requisitos abaixo:

Realizado em equipamento idêntico ao proposto. Para isso o equipamento deve ser


claramente identificado na proposta e nos relatórios. A CEMIG poderá validar relatórios de
ensaios de tipo e especiais que comprovem, mediante critérios de engenharia, que a
variação mais crítica do projeto do equipamento foi ensaiada e aprovada na condição de
maior severidade.
Realizado conforme norma aplicável vigente e em concordância com os requisitos técnicos
da aplicação.
Realizado em laboratório oficial e independente ou com acompanhamento de inspetor da
CEMIG.
O equipamento ensaiado deve ter sido fabricado na mesma unidade fabril designada para
a fabricação do equipamento proposto. Caso contrário, deve ser enviado atestado de
conformidade, emitido pela matriz do fabricante ou pela unidade fabril que tenha fabricado
o equipamento ensaiado, informando que a unidade designada para fabricação do

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equipamento proposto cumpre os mesmos procedimentos e critérios de qualidade


referentes à mão de obra, processos produtivos e matéria prima da unidade fabril do
equipamento ensaiado. Tais informações deverão ser comprovadas pelo proponente, a
qualquer tempo, mediante solicitação da CEMIG.

1.2.3 Garantia

Deverão ser observados os requisitos previstos nas condições contratuais e nas especificações
dos equipamentos/materiais a serem fornecidos.

1.2.4 Quadro de desvios técnicos

O proponente deverá indicar em sua proposta, em conformidade com o estabelecido em seção


específica no edital de licitação, os eventuais desvios técnicos às especificações, materiais e
serviços pertinentes, para análise pela CEMIG.

Não serão considerados desvios citados em quaisquer outras partes da proposta ou embutidos
em condições gerais padronizadas do proponente, em tabelas impressas, catálogos, ou em planos
de inspeção e testes indicados como obrigatórios, etc. A citação de desvios nesta seção específica
não implica em aceitação dos mesmos pela CEMIG e a não citação significa que o proponente
atende integralmente as especificações, sem qualquer ressalva.

1.2.5 Considerações gerais

O Sistema Internacional de Unidades (SI) deve ser utilizado para todas as grandezas e unidades.
As dimensões básicas, dimensões limites, diâmetros, passos e tolerâncias devem ser indicados
no sistema métrico, em conformidade com as normas da ABNT ou ISO, conforme aplicável.

Deverá ser fornecida toda documentação referente a software e hardware, sejam os itens de
fabricação própria ou adquiridos de terceiros;

Somente serão aceitos documentos técnicos nas línguas portuguesa ou inglesa.

Exceto quando explicitado o contrário, o projeto, a construção e a documentação de software e


hardware deve seguir a mais recente revisão de qualquer um dos padrões ou recomendações
aplicáveis:

 Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);


 International Electrotechnical Commission (IEC);
 Institute of Electrical and Electronic Engineers (IEEE);
 National Electrical Manufacturers Association (NEMA);
 American National Standards Institute (ANSI);
 Deutsche Industrie Normen (DIN).

Caso haja conflito entre as normas citadas, deve permanecer a condição de maior severidade e
ser acordada pela CEMIG.

1.2.6 Prazos para conferência dos documentos

A CEMIG comentará os documentos apresentados conforme estabelecido na minuta do contrato


ou na reunião de início de projeto. Desenhos recusados e/ou comentados pela CEMIG bem como
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revisados ou alterados pelo fornecedor após a verificação devem ser reapresentados para nova
análise, respeitando os prazos estabelecidos na minuta do contrato ou reunião de início de projeto.

1.2.7 Verificação da documentação

A verificação por parte da CEMIG de qualquer documento técnico das subestações, representa
uma aceitação básica do projeto do equipamento e não isenta o contratado da responsabilidade
quanto ao atendimento do ponto de vista da sua adequação e aplicação no empreendimento, das
especificações e normas aplicáveis, falhas de projeto, falhas na fabricação e deficiência de
materiais.

Os prazos para entrega da documentação devem estar rigorosamente de acordo com o


cronograma apresentado pelo contratado, o qual deve permitir que a empresa responsável pela
elaboração do projeto executivo faça a análise do equipamento do ponto de vista da sua
adequação e aplicação no empreendimento.

1.2.8 Trabalho executado antes da verificação da documentação

Qualquer fornecimento de equipamentos executado antes da finalização do processo de


verificação dos documentos, corre por conta e risco do contratado. A CEMIG tem o direito de
solicitar quaisquer detalhes adicionais e de exigir do contratado que faça quaisquer alterações no
equipamento que sejam necessárias ao cumprimento das disposições e do objetivo do edital de
licitação, sem custo adicional para a CEMIG.

1.2.9 Fornecimento de documentação junto aos equipamentos

Junto a cada equipamento, quando da sua entrega, deve ser fornecida uma cópia do manual de
instruções verificado pela CEMIG, incluindo os desenhos e catálogos. Deve ser fornecida também
uma cópia dos relatórios dos ensaios realizados em fábrica.

1.2.10 Responsabilidade pela documentação

O contratado deve preparar e ser inteiramente responsável pela exatidão de todos os documentos
e instruções escritas (cálculos, folhas de dados, etc.) aplicáveis aos equipamentos, materiais,
sistemas e serviços.

1.2.11 Direitos de uso de “Softwares”

Devem ser fornecidas, inclusas no escopo de fornecimento, no mínimo 3 (três) licenças e 3 (três)
cópias dos programas, em CD, DVD ou pen drive devidamente identificados. Quantidade maior
de licenças indicada em qualquer outro documento que compõe o edital de licitação prevalece
sobre esse mínimo.

As cópias, de todo o software, devem incluir, quando não ferir direitos previamente assegurados
pelo fornecedor:

 Códigos fonte;
 Códigos objeto;
 Módulo de carga.

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1.2.12 Status dos Documentos Técnicos

Nos documentos para aprovação são atribuídos os status relacionados a suas condições de
aprovação. São eles:

 Aprovado – O documento técnico atende aos requisitos estabelecidos para o projeto.


 Aprovado com Notas – O documento técnico atende aos requisitos de funcionalidades
principais e de segurança, porém, são necessárias correções para atendimento aos
padrões de formatação ou da filosofia de funcionamento, operação e manutenção,
conforme indicados nas notas. O documento deverá ser revisado contemplando tais
correções.
 Não Aprovado - O documento técnico não atende aos requisitos principais ou de
segurança estabelecidos para o projeto e deverá ser revisado para adequação e
atendimento a esses requisitos.
 Atende – Os documentos (Manuais, Catálogos, os Relatórios de Ensaio de tipo, atendem
as especificações estabelecidas para a instalação/equipamento).
 Não Atende – Os documentos (Manuais, Catálogos, os Relatórios de Ensaio de Tipo, não
atendem as especificações estabelecidas para a instalação/equipamento).
 Para Conhecimento – A aprovação da documentação técnica é realizada pela empresa
responsável pela elaboração do projeto ou outra gerência da Cemig (Ex.: Plano de
Inspeção e Testes e Plano de Comissionamento).
1.2.13 Documentação para arquivo

Todos os documentos remetidos para verificação devem ser enviados para a CEMIG em meio
digital, para fins de avaliação da mídia eletrônica e arquivamento. Os arquivos devem ser
elaborados utilizando-se os aplicativos do “Office” ou “Adobe Acrobat”. Os formatos dos arquivos,
em função de cada item do contrato, devem ser objeto de acordo entre a Contratada e a Cemig.

A consistência com os componentes de hardware e software fornecidos, em termos de versão e


revisão, deve ser rigorosamente observada. As modificações e atualizações de documentação
devem ser informadas pelo fornecedor através de uma Folha de Atualização de Documentação
com todas as indicações necessárias (número do manual, capítulo, seção, página, quais
modificações foram feitas, etc.);

A apresentação da documentação deve facilitar referências e revisões. O fabricante deve


apresentar procedimentos para manter e assegurar a atualização da documentação em função de
modificações futuras.

Todos os desenhos, diagramas e outros documentos, apresentados pelo fornecedor para o


objetivo deste fornecimento, deverão exibir a seguinte inscrição:

CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO


Todos os documentos deverão estar convenientemente identificados quanto ao equipamento,
conjunto e a parte a que são pertinentes. As cópias reproduzíveis deverão ser identificadas do
mesmo modo.

A documentação para aprovação dos equipamentos deve ser enviada com RD a qual deverá ser
emitida por tipo de equipamento/nível de tensão e conter número do desenho (número do
fabricante), título e revisão.

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A análise da documentação visa a verificação de requisitos de qualidade, desempenho e


padronização dos equipamentos na Cemig. A definição das características dos equipamentos, tais
como, corrente nominal, capacidade de curto circuito, quantidade de enrolamentos/núcleos de
proteção, medição e medição de faturamento são de responsabilidade exclusiva do contratado.

Ao final do processo de aprovação os desenhos dos equipamentos primários (disjuntores,


secionadores, para-raios, TIs, bancos de capacitores, reatores) deverão ser fornecidos,
adicionalmente, em formato .dwg (AutoCad).

1.2.14 Documentação para inspeção dos equipamentos

A documentação dos equipamentos deverá estar completa conforme relacionada na 20.000-


ER/SE-6241c e devidamente aprovada antes da convocação para inspeção dos equipamentos,
conforme previsto no edital de licitação e ET 02.118-CEMIG-311f.

Não concluído o processo de aprovação da documentação técnica, o contratado ficará impedido


de realizar o processo de inspeção e consequente embarque dos equipamentos, não lhe cabendo
qualquer direito ao pleito de postergação na entrega dos equipamentos e será de sua total
responsabilidade os consequentes atrasos.

As inspeções serão realizadas conforme requisitos das especificações, dispensando o envio de


Plano de Inspeção e Testes para ensaios de rotina para análise e aprovação. Porém, caso sejam
adquiridos ensaios de tipo ou especiais deve ser enviado Programa de Realização de Ensaios de
Tipo e Especiais que deve fazer parte da documentação técnica de fornecimento.

1.3 TREINAMENTO

O proponente deve fornecer treinamento para equipamentos e sistemas do escopo do edital de


licitação em conformidade com o contrato a ser assinado e especificações técnicas citadas nesta
especificação.

O proponente deve observar os treinamentos requeridos nas planilhas específicas do edital de


licitação, atendendo às especificações técnicas dos equipamentos e materiais pertinentes.

O treinamento deverá preparar o pessoal de operação e manutenção sobre os equipamentos,


abrangendo todos os aspectos referentes à especificação técnica, ao princípio de funcionamento,
montagem, desmontagem, operação, manutenção, etc.

O plano de treinamento deverá ser submetido à Cemig para aprovação.

São de responsabilidade do fornecedor os custos de todos os recursos necessários, incluindo


instrutor e material didático.

1.4 CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS PARA EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS

1.4.1 Disjuntores

Os equipamentos devem atender os requisitos exigidos na ET 02.118-CEMIG-275j - Disjuntores


para Sistemas de Transmissão e ET 02.118-CEMIG-269e – Cubículos Externos para Disjuntores.
Os equipamentos destinados à manobra de cargas reativas deverão atender adicionalmente os
requisitos exigidos nas Especificações Técnicas:

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 20.000-EN/TR-600a - Disjuntor 15 kV para manobra de banco de capacitores – 13,8kV;


 20.000-EN/TR-800a - Disjuntor 24,2 kV para manobra de banco de capacitores ou reatores
de potência em derivação – 13,8kV;
 02.111-PN/MT-926 - Especificação técnica complementar de disjuntores para reatores em
derivação de 50MVAr em 13,8kV;
 20.000-EN/TR-0500a - Disjuntor 145kV para manobra controlada de banco de capacitores;
 20.000-EP/ET-0700a - Disjuntor 145kV para manobra controlada de reator de potência em
derivação;
 20.000-EP/ET-0334a - Disjuntor para manobra controlada de banco de reatores e banco
de capacitores;
 20.000-EP/ET-1713a - Especificação técnica complementar - Disjuntor para chaveamento
de compensador síncrono 100MVAr - 13,8kV.
 20.000-EC/ET-0054a - Especificação técnica complementar disjuntor para manobra de
reatores de potência em derivação – 20 MVAr - 13,8 KV
 20.000-EC/ET-0055a - Especificação técnica complementar disjuntor para chaveamento de
compensador síncrono de +48 MVAr -24MVAr em 13,8 kV.

Serão aceitos apenas modelos de disjuntores com operação mínima de 2 anos no sistema elétrico
brasileiro. O fabricante deverá possuir assistência técnica permanente no Brasil.

1.4.1.1 Requisitos gerais

Em complemento ao item 8 da ET 02118-CEMIG-275j e ao item 5.10 da IEC 62271-100, deverá


constar na “placa de características” campo para o número do contrato com a CEMIG.

O bloco de enchimento e complementação de gás do polo, deve ser provido de conexão com
autofechamento com nível de estanqueidade mínimo no SF6 de 1x10-8 mbar l/sec., com dimensão
de conexão DN8 ou DN20, referência padrão Dilo®. Esta conexão deve ser provida de tampão
para proteção.

Caso aplicável, os ensaios de tipo devem ser realizados conforme IEC 62271-100 e ABNT NBR
IEC 60694.

Os disjuntores dos bancos de capacitores em derivação e os disjuntores que manobrarem linhas


de transmissão a vazio devem ser do tipo de “baixíssima probabilidade de reacendimento de arco”,
classe C2, conforme a Norma Técnica IEC 62271-100.

Não será aceito invólucro em material polimérico para disjuntores.

1.4.1.2 Mecanismo de operação

Não serão aceitas propostas de disjuntores com mecanismo de operação do tipo pneumático (ar
comprimido) e hidráulico.

Os mecanismos de operação deverão ter altura máxima de forma a permitir o acesso ao comando
com o operador ao nível do solo. Caso não seja possível, deverá ser fornecido dispositivo de

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elevação devidamente adequado ao ambiente de subestação visando o acesso às manutenções


preventivas periódicas bem como operações manuais.

As tensões de controle e do motor deverão ser:

Tensão controle: 125 Vcc ou 250Vcc;


Tensão motor: 3F 220 Vca ou 3F 380Vca

Os disjuntores localizados nos terminais de uma LT devem suportar, no terminal em vazio, por
uma hora, as sobretensões à frequência industrial estabelecidas na Tabela 1.

Tabela 1 - Sobretensões sustentadas admissíveis a 60 Hz por 1 hora em terminais de LT a vazio

1.4.1.3 Manobra Controlada

O fornecimento dos disjuntores com sincronizador DFC (Dispositivo de Fechamento Controlado)


ou DFAC (Dispositivo de Fechamento e Abertura Controlada), deverão, necessariamente, já
contemplar os ensaios em campo de parametrização/verificação da manobra controlada. Os
ensaios em campo consistem minimamente nas seguintes medições:

Medição do tempo de operação para verificar a repetibilidade do disjuntor, inclusive dos


contatos auxiliares, sendo 10 (dez) operações na tensão de comando mínima, 10 (dez)
operações na tensão de comando nominal (banco de baterias da SE) e 10 (dez) operações
na tensão de comando máxima;
Parametrização do sincronizador com a média dos tempos medidos na tensão nominal;
Análise da eficácia da parametrização através de novas oscilografias contendo inclusive
canal analógico para medição da onda da tensão de referência aplicada no sincronizador.

Com antecedência de 30 dias em relação a parametrização do sincronizador em campo, o


fabricante deverá enviar um plano contemplando informações sobre a carga a ser manobrada,
diagrama unifilar, tempos de ajuste do sincronizador para a aprovação da Cemig. Após os ajustes
o fabricante deverá emitir um relatório contemplando os tempos de ajuste e mecanismos para a
avaliação da eficácia da manobra.

A manobra controlada deverá ser feita no instante ótimo em cada fase dentro de uma janela de
tempo pré-determinada pelo proponente, conforme a carga a ser manobrada, e sujeita à
aprovação pela CEMIG.

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Os tempos de operação do disjuntor, na abertura e fechamento, deverão ter alta precisão e


repetibilidade com variação máxima de 2 ms e 1 ms respectivamente, considerando-se a tensão
de controle e/ou a pressão do dispositivo de acionamento (quando aplicável) nominais. Admite-se
temperatura ambiente variando de 0 a 40°C.

O DFAC será usado em um disjuntor em ambiente eletromagneticamente hostil, sujeito a


transientes de tensão e corrente, a perturbações por campo eletromagnético irradiado e outros
tipos de surtos próprios de subestações de extra alta tensão, com temperatura ambiente variando
entre 0 e 50 °C, devendo apresentar expectativa de vida igual a do disjuntor como um todo.

O DFAC deverá cumprir os requisitos de compatibilidade eletromagnética (EMC) definidos nas


normas IEC 60255 para relés eletrônicos em sistemas de potência.

O DFAC deve ser alimentado pelos sinais de referência e auxiliares disponíveis na SE. Os TCs e
TPCs foram especificados para atender as necessidades da CEMIG. Caso algum dispositivo
adicional seja necessário para a operação dos sincronizadores, o proponente será responsável
pelo seu fornecimento sem ônus adicionais para a CEMIG.

O(s) circuito(s) de corrente do DFAC deve(m) suportar os valores e respectivas durações das
correntes de energização transitórias do transformador. Os terminais do circuito de corrente
deverão ser do tipo “olhal” de forma a impedir a desconexão acidental dos cabos e conexões.

O DFAC deverá ser instalado na sala de controle / sala de relés. Caberá ao proponente informar
os requisitos de projeto para interligação entre o DFAC e o disjuntor, de forma a garantir o perfeito
funcionamento do conjunto independentemente das interferências eletromagnéticas e condições
climáticas presentes. No caso de instalação no pátio, (não recomendável), cuidados adicionais
quanto a requisitos próprios para equipamentos instalados ao tempo e quanto ao MTBF (mean
time betwen failures) do DFAC nas máximas temperaturas de operação e amplitudes térmicas
elevadas devem ser observados e comprovados pelo proponente. A definição final será feita em
comum acordo com a CEMIG.

O DFAC deve possuir, pelo menos, a seguinte estrutura funcional:

- Circuito de entrada – Tem por função receber os sinais de referência externos, filtrando-os
das interferências e proporcionando isolamento galvânico aos circuitos de controle e sinalização.
Os sinais de entrada poderão ser transmitidos através de acopladores ópticos.

- Circuito de controle – Responsável pelo processamento dos sinais. Contém os algoritmos


de cálculo dos tempos de retardo para os comandos de fechamento e abertura do disjuntor. O
sistema deverá ser do tipo adaptativo, ou seja, possibilitando a correção dos desvios do tempo de
operação do disjuntor, levando-se em conta, por exemplo, os efeitos no transformador, do
envelhecimento e as variações da tensão de controle do disjuntor, bem como, as variações de
temperatura ambiente especificadas. O proponente deverá descrever claramente como as
manobras sincronizadas são realizadas.

- Circuito de saída - Deverá gerar os sinais para as bobinas de acionamento do disjuntor.

- Circuito de proteção, sinalização e manutenção – Este circuito deverá realizar no mínimo


as seguintes funções:

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• Sinalização de falta de alimentação e falta de sinais de referência no circuito de


entrada;
• Sinalização de falhas internas;
• Proteções próprias do DFAC;
• Sinalização e bloqueio por perda de sincronismo;
• Auto-teste automático, para verificação do funcionamento dos dispositivos internos.
• Seleção de modos de operação em serviço normal e desligado, independente para
as funções de abertura e fechamento controlado.
Estruturas funcionais alternativas serão aceitas desde que apresentem no mínimo as funções
acima requeridas.

Os acessórios e softwares necessários para ajustes, programação, consultas e testes do DFAC


devem ser fornecidos à CEMIG sem ônus adicionais.

Um procedimento para verificação periódica da funcionalidade dos sistemas de alarmes, proteção


e controle do DFAC deverá ser fornecido. Caso disponível, deverá ser ofertado opcionalmente um
dispositivo de teste para acoplamento ao DFAC e verificação geral de seu funcionamento, com
instruções para operação.

O proponente deverá comprovar na proposta já ter fornecido conjunto destinado a manobra de


cargas reativas ou transformadores / autotransformadores de potência, o qual deverá estar em
operação há mais de um ano no sistema elétrico brasileiro. Adicionalmente, deverá apresentar em
sua proposta, quantidade, descrição e custos de módulos e/ou peças sobressalentes necessárias
a garantir o perfeito funcionamento do DAFC ao longo de toda sua vida útil.

1.4.1.3.1 – Cargas reativas

Os disjuntores destinados a manobra controlada, deverão atender aos requisitos previstos na ET


20.000-EP/ET-0334a - Disjuntor para manobra controlada de banco de reatores e banco de
capacitores.

Deverão ser capazes de realizar no mínimo 10.000 operações ou 5.000 ciclos de manobra de
carga reativa sem a necessidade de manutenção ou troca de peças considerando os requisitos
elétricos da especificação técnica pertinente. Caso haja impossibilidade em garantir esses
requisitos, o proponente deverá apresentar, na proposta técnica, um plano de manutenção
visando 10.000 manobras ou 5.000 ciclos para avaliação da Cemig.

1.4.1.3.2 – Transformadores de potência

Os disjuntores previstos para operarem com manobra controlada, ou seja, equipados com DFAC,
devem garantir a supressão de transitórios na energização dos transformadores de potência. O
fabricante deverá demonstrar a eficácia no sentido de mitigar as correntes de inrush e tensões
transitórias decorrentes dessas manobras.

A filosofia básica consiste em estabelecer (energizar) o transformador com valor zero de fluxo
magnético, considerando, pelo menos, o tratamento do ponto neutro do sistema (aterrado ou
isolado), o projeto do circuito magnético e conexões do transformador e o magnetismo residual. A
possibilidade de implementar um sistema de manobra controlada sem contemplar o magnetismo
residual do transformador pode ser avaliada pela CEMIG.

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14

De qualquer forma, a abertura do disjuntor (desenergização) do transformador deve ser controlada


para a implementação, mesmo que futura, da medição indireta do fluxo residual através do instante
de interrupção da corrente indutiva. Essa implementação, se futura, pode ser efetuada através da
substituição de hardware, software e/ou firmware do DFAC. Ainda, a abertura controlada pode ser
utilizada para mitigação de sobretensões, se isso constituir demanda pelo projeto do
transformador.

Essa funcionalidade deve ser mantida, consideradas todas as combinações de tensão de controle,
pressão interna de gás do disjuntor e variação de temperatura ambiente admitidas para cada um
dos componentes do conjunto.

1.4.1.4 Sobressalentes

Para o fornecimento de peças sobressalentes será considerado como polo completo o conjunto:

 Câmara;
 Isolador suporte; e
 Haste de acionamento

1.4.1.5 Integração pela Norma IEC-61850 (OPCIONAL)

Opcionalmente, o disjuntor poderá ser fornecido com capacidade de se integrar ao sistema de


supervisão, controle e proteção através do protocolo descrito na norma IEC-61850.

Os equipamentos ficarão expostos ao tempo, submetidos a ambientes hostis de temperatura,


umidade, vibração e campos eletromagnéticos intensos, de forma que todos os equipamentos e
material fornecidos deverão possuir características apropriadas para tais ambientes, em especial
imunes à interferência eletromagnética em tensões até 550 kV, atendendo, no mínimo, às normas de
Compatibilidade Eletromagnética apresentadas na ET-22.000-ER/SE-6043.

Esta integração deverá atender à norma de forma plena e, no mínimo, aos requisitos descritos
abaixo:

Requisito de comunicação:

- Atendimento à norma IEC-61850 (incluindo GOOSE);


- Possuir porta ethernet 100Mbps;
- Possuir portas tipo óptica, par TX e RX, conector ST;
- Possuir um mínimo de duas portas com suporte ao protocolo PRP (Parallel Redundancy Protocol)
ou HSR (High availability Seamless Redundancy);
- Deverão ser fornecidos equipamentos redundantes.
Requisito de alimentação:

- Todas as alimentações CA e CC do equipamento devem ser protegidas com supressor de surto;


- Tensão de alimentação do controle em 125V CC;
- Alimentação do controle prevista para duas fontes com isolação galvânica.
Requisitos de integração:

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- Os pontos que serão disponibilizados via comunicação estão listados na Tabela 2 abaixo;

Tabela 2 - Pontos IEC 61850

Sinalização Comando
Aberto Abrir
Fechado Fechar
Intertravamento
Supervisão Vcc. Circ. Fechamento
Supervisão Vcc Circ. Abertura 1
Supervisão Vcc Circ. Abertura 2
Supervisão Tensão Circ. Motor
Supervisão Tensão Circ. Iluminação e Aquecimento
Supervisão de gás SF6 1º estágio
Supervisão de gás SF6 2º estágio
Mola descarregada
Discordância de polos
Chave local/remoto
- Os pontos que não estão listados ou estão duplicados, ficarão ligados à borne.

Testes de Integração

Deverão ser realizados, ainda em fábrica, os testes de comunicação do equipamento com o envio
e recebimento de mensagens. Estes testes poderão ser realizados utilizando um simulador ou
analisador de protocolo.

Caso os testes não sejam realizados em fábrica deverá ser fornecida toda a infraestrutura para a
integração via sinal elétrico de todos os pontos do equipamento, paralelamente à integração via
IEC-61850, a fim de garantir o total funcionamento do equipamento fornecido.

1.4.2 Pára-raios

São aceitas propostas apenas de para-raios de óxido metálico (ZnO).

Serão aceitos apenas para-raios com uma coluna.

Os equipamentos propostos devem atender a ET 02.118-CEMIG-0266d e a norma IEC 60099-4


Edition 3.0

A capacidade de carga e energia térmica nominal mínima dos para-raios deverá ser conforme
apresentado abaixo. Caso haja divergência entre estes valores e os apresentados na ET 02.118-
CEMIG-0266d prevalecerá o maior valor.

 Para-raios 15kV: 1,6C / 7,0 KJ/KV


 Para-raios 36kV: 1,6C / 7,0 KJ/KV
 Para-raios 75kV: 1,6C / 7,0 KJ/KV
 Para-raios 120kV: 1,6C / 7,0 KJ/KV
 Para-raios 198kV: 1,6C / 7,0 KJ/KV

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 Para-raios 312kV: 2,4C / 10 KJ/KV


 Para-raios 444kV: 2,4C / 10 KJ/KV

A tensão nominal dos para-raios aplicados em terciários de transformadores deverá pelo menos
18kV e deverão ser atendidos os seguintes requisitos:

Máxima tensão de operação contínua (MCOV): 15,3 kV (valor mínimo)


Classe de descarga de LT: 3
Sobretensão temporária mínima: 17kV / 3.600 segundos
Os pára-raios com tensão nominal igual ou superior a 75kV, para instalação em transformadores
de potência e reatores, devem ser fornecidos com base isolante e contador de operações.

Os ensaios de tipo devem ser realizados conforme requisitos previstos na IEC 60099-4 – Edition
3.0.

1.4.3 Secionador

Os equipamentos propostos devem atender a ET 02118-CEMIG-277h – Secionadores, bem como


as exigências das normas ABNT-NBR IEC 62271-102 e ABNT-NBR 7571.

A corrente nominal mínima dos secionadores, em função de sua classe de tensão, deverá ser:

Igual ou superior a 345 kV: 4.000 A;


Igual a 230 kV: 3.150 A.
Igual a 138 kV: 2.000 A.

A corrente de curto circuito nominal mínima para os secionadores, em função de sua classe de
tensão deverá ser:

Igual ou superior a 345 kV: 50 kA;


Igual a 230 kV ou 138kV: 40 kA.

Os secionadores localizados nos terminais de uma LT devem suportar, no terminal em vazio, por
uma hora, as sobretensões à frequência industrial estabelecidas na Tabela 3.

Tabela 3 - Sobretensões sustentadas admissíveis a 60 Hz por 1 hora em terminais de LT a vazio

As tensões de controle e do motor deverão ser:

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Tensão controle: 125 Vcc ou 250Vcc;


Tensão motor: 3F 220 Vca ou 3F 380Vca.

Os secionadores monopolares e tripolares, de mesma classe de tensão, devem possuir o mesmo


projeto para os respectivos polos.

Os secionadores deverão preferencialmente possuir o tipo de abertura conforme padrão existente


na subestação. Em caso de impossibilidade o tipo de abertura deve ser:

Os secionadores com tensão nominal de 550 kV: abertura tipo semipantográfico, com
comando individual por polo;
Os secionadores com tensão nominal de 362 kV: abertura tipo dupla abertura lateral ou
semipantográfico, com comando individual por polo;
Os secionadores com tensão nominal de 242, 145 e 75 kV: abertura tipo semipantográfico,
dupla abertura lateral ou abertura central, com comando motorizado tripolar;

As lâminas de aterramento aplicadas em secionadores com tensão nominal a partir de 242kV


devem possuir acionamento motorizado.

O painel de comando dos secionadores não deverá ser instalado embaixo da fase, e sim, na
posição lateral ao equipamento.

Para os secionadores com acionamento individual por polos estes deverão prever:

- Cabos blindados para interligação elétrica entre os pólos;

- Circuito para detecção de discordância de pólos.

Os secionadores aplicados no arranjo de manobra de unidades de transformadores / reatores


reserva deverão ser dimensionados para suportar eletricamente distância de secionamento
compatível com tensão fase-fase à 60hz em regime permanente.

Os níveis de isolamento deverão ser conforme a Tabela 4 e Tabela 5 abaixo:


Tabela 4 - Níveis de isolamento para tensões nominais até 242 kV, inclusive

Tensão Tensão suportável nominal de Tensão suportável nominal à


nominal impulso atmosférico frequência industrial
kV eficaz kV crista (valor comum) kV eficaz
15 110 34
24,2 125 50
36,2 170 70
72,5 325 140
145 650 275
242 850 360

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Tabela 5 - Níveis de isolamento para tensões nominais superiores a 242 kV

Tensão suportável nominal

Tensão De impulso atmosférico De impulso de manobra À frequência industrial


nominal kV crista kV crista kV eficaz
kVeficaz (Nota) (Nota) (Nota)
Para Entre terminais Para Entre terminais Para Entre terminais
terra abertos terra abertos terra abertos
362 1175 1175 (+205) 950 800 (+295) 450 520
550 1550 1550 (+315) 1175 900 (+450) 620 800
NOTAS: Os valores entre parêntesis representam o valor de crista da tensão à frequência industrial a ser
aplicada ao terminal oposto durante ensaio de impulso.
1.4.3.1 Ensaios de Tipo

Caso aplicável, deverão ser realizados os seguintes ensaios de tipo conforme IEC 62271-102:

- Ensaio para comprovar a capacidade de manobra de corrente de transferência de barramento


de secionadores (anexo B da IEC 62271-102);

- Ensaio para comprovar a capacidade de manobra de corrente induzida de chaves de aterramento


(anexo C da IEC 62271-102);

Para o fornecimento CEMIG não serão aceitos equipamentos recondicionados.

1.4.3.2 Ensaios de Rotina

Para secionadores com tensão nominal igual ou superior a 72,5 kV, serão realizados todos os
ensaios de rotina descritos no item 6.3 da ET 02118-CEMIG-277h em apenas uma unidade
completamente montada, inclusive com todos os acessórios, por lote e tipo de montagem
apresentado, com exceção dos ensaios de medição da resistência ôhmica do circuito principal,
item 6.3.3.1 b e verificação da zincagem por imersão a quente, item 6.3.3.2 da ET 02118-CEMIG-
277h, que deverão ser executados em todas as unidades, ainda que desmontadas. Nesse caso,
todos os painéis de controle de todas as unidades deverão ser montados e ensaiados e a
operação das chaves deverão ser simuladas, conforme projeto.

A amostra escolhida deverá ser a de maior complexidade, considerando, em ordem de prioridade,


as seguintes características:

 Número de polos;
 Tipo de comando;
 Lâmina de terra;
 Corrente nominal.

1.4.3.2.1. Ensaios de rotina no mecanismo de operação dos secionadores;

Devem ser realizadas as seguintes verificações no mecanismo de operação dos secionadores,


estando os secionadores montados ou desmontados:

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 Inspeção visual;
 Verificação dimensional;
 Conferência da lista de materiais;
 Conferência de romaneio;
 Tensão suportável em frequência industrial – 2 kV, 60 Hz, 1 min;
 Verificação ponto a ponto da fiação;
 Conferência das anilhas;
 Verificação da espessura da camada de tinta (quando aplicável);
 Aderência da camada de tinta (quando aplicável);
 Ensaios de operação;
 Conferência da embalagem.

1.4.3.3 Integração pela Norma IEC-61850 (OPCIONAL)

Opcionalmente, o secionador poderá ser fornecido com capacidade de se integrar ao sistema de


supervisão, controle e proteção através do protocolo descrito na norma IEC-61850.

Os equipamentos ficarão expostos ao tempo, submetidos a ambientes hostis de temperatura,


umidade, vibração e campos eletromagnéticos intensos, de forma que todos os equipamentos e
material fornecidos deverão possuir características apropriadas para tais ambientes, em especial
imunes à interferência eletromagnética em tensões até 550 kV, atendendo, no mínimo, às normas de
Compatibilidade Eletromagnética apresentadas na ET-22.000-ER/SE-6043.

Esta integração deverá atender à norma de forma plena e, no mínimo, aos requisitos descritos
abaixo:

Requisito de comunicação:

- Atendimento à norma IEC-61850 (incluindo GOOSE);


- Possuir porta ethernet 100Mbps;
- Possuir portas tipo óptica, par TX e RX, conector ST;
- Possuir um mínimo de duas portas com suporte ao protocolo PRP (Parallel Redundancy Protocol)
ou HSR (High availability Seamless Redundancy);
- Deverão ser fornecidos equipamentos redundantes.
Requisito de alimentação:

- Todas as alimentações CA e CC do equipamento devem ser protegidas com supressor de surto;


- Tensão de alimentação do controle em 125V CC;
- Alimentação do controle prevista para duas fontes com isolação galvânica.
Requisitos de integração:

- Os pontos que serão disponibilizados via comunicação estão listados na Tabela 6 abaixo;

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Tabela 6 - Pontos IEC 61850

Sinalização Comando
Aberto Abrir
Fechado Fechar
Intertravamento
Superv. Circuito controle
Discordância de polos
Chave local/remoto
Supervisão circuito do motor
- Os pontos que não estão listados ou estão duplicados, ficarão ligados à borne.

Testes de Integração

Deverão ser realizados, ainda em fábrica, os testes de comunicação do equipamento com o envio
e recebimento de mensagens. Estes testes poderão ser realizados utilizando um simulador ou
analisador de protocolo.

Caso os testes não sejam realizados em fábrica deverá ser fornecida toda a infraestrutura para a
integração via sinal elétrico de todos os pontos do equipamento, paralelamente à integração via
IEC-61850, a fim de garantir o total funcionamento do equipamento fornecido.

1.4.4 Transformadores de instrumentos

Requisitos de transformadores de instrumentos não mencionados nessa especificação devem


estar em conformidade com as seguintes especificações técnicas:

 02.118-CEMIG-300d – Transformadores de potencial indutivos para sistemas de


transmissão;
 02.118-CEMIG-301f – Transformadores de corrente para sistemas de transmissão;
 02.118-CEMIG-569b – Transformadores de potencial capacitivos para sistemas de
transmissão.

Os TPCs devem possuir capacitância total acima de 5000pF, desde que não haja restrição técnica
para tal, de forma a propiciar maior flexibilidade de acoplamento de sinais de ondas portadoras.

Os ensaios de rotina, tipo e especiais nos TPCs deverão ser realizados conforme normas IEC
61869-1 e IEC 61869-5.

O fornecedor deve evidenciar os quesitos técnicos para transporte, instalação e operação que
sejam críticos e que caso não observados impliquem em riscos de acidentes pessoais e a danos
ao próprio do TPC que podem inclusive inutilizá-lo.

Características gerais associadas a definições, características elétricas, placas de identificação,


ensaios etc., não contempladas neste documento ou nas especificações acima devem basear-se
nas versões mais recentes das normas ABNT pertinentes.

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1.4.4.1 Características gerais

Os transformadores de instrumentos localizados nos terminais de uma LT devem suportar, no


terminal em vazio, por uma hora, as sobretensões à frequência industrial estabelecidas na Tabela
1.

A utilização de TCs dotados de derivações primárias será condicionada a consulta e aprovação


prévias por parte da CEMIG.

Caso os instrumentos da subestação a serem contemplados com o fornecimento sejam


adequados a tal, pode-se optar pelo fornecimento de TCs com corrente secundária de 5 A ou 1 A.
A utilização de TCs com corrente secundária de 1 A será condicionada a consulta e aprovação
prévias por parte da CEMIG.

Devem ser respeitadas as relações nominais exatas de TPIs e TPCs, descritas na Tabela 2 das
especificações técnicas 02.118-CEMIG-300d e 02.118-CEMIG-569b, respectivamente.

Os TPIs aplicados nos terciários dos transformadores e autotransformadores de potência com


ligação em triângulo deverão pertencer ao grupo de ligação 1, conforme definição expressa na
ABNT NBR 6855. Demais TPIs/TPCs devem pertencer ao grupo de ligação 2.

Os transformadores de instrumentos devem ser perfeitamente adequados à função que será


desempenhada na subestação. Dessa forma, eventuais requisitos adicionais necessários para tal,
devem ser cumpridos, mesmo que não explicitamente citados nessa especificação. Portanto,
devem ser avaliados aspetos relativos à distância até a casa de controle, instrumentos de medição
e proteção existentes na subestação, outros transformadores de instrumentos da instalação, entre
outros.

Durante a etapa de aprovação de documentos será necessário avaliar e validar as características


técnicas definidas para aplicação do transformador de corrente, por SE, quanto a resposta e
desempenho transitório em correntes assimétricas e simétricas. Para tanto, a Contratada deverá
apresentar uma memória de cálculo das tensões secundárias, erro percentual composto previsto,
levando em consideração a condição mais crítica de distância entre o TC, em cada pátio da SE,
e a sala de controle, bem como as máximas cargas secundárias envolvidas.

1.4.4.2 Carga e Exatidão

As características de carga e exatidão dos transformadores de instrumento devem estar em


conformidade com as tabelas abaixo.

Tabela 7 - Carga secundária em transformadores de instrumentos (VA)

Equipamento
Enrolamento/Núcleo
TPI TPC TC (5 A) TC (1 A)

Medição 75 75 50 8
Proteção 75 75 100 8

As características de carga supracitadas não se aplicam aos enrolamentos/núcleos de


transformadores de instrumentos destinados à medição de faturamento. As características dos
mesmos devem ser individualmente determinadas de acordo com a aplicação.
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22

Tabela 8 - Exatidão em transformadores de instrumentos (%)

Equipamento
Enrolamento/Núcleo
TPI TPC TC
Medição 0,3 0,3 0,3
Proteção 0,6 0,6 10

1.4.4.3 Quantidade de núcleos/enrolamentos secundários

A quantidade de núcleos/enrolamentos secundários dos transformadores de instrumentos deve


estar em conformidade com a tabela abaixo.

Tabela 9 - Quantidade de núcleos/enrolamentos secundários de transformadores de


instrumentos
Tensão máxima do equipamento (kV)
Equipamento
550 362 242 145(1) 15(2)
TPI/TPC 3 3 3 3 3
TC 5 5 5 4 3
Para todos os transformadores de instrumentos, deve ser previsto 01 (um) núcleo/enrolamento
para medição, enquanto os demais devem ser destinados à proteção.

NOTAS:
(1)Caso o transformador de instrumentos seja destinado, também à medição de
faturamento, deve ser previsto um núcleo/enrolamento de medição adicional, dotado das
características adicionais expressas no item 1.4.4.5.
(2)
Esses requisitos são aplicáveis aos transformadores de instrumentos a serem utilizados
no terciário de transformadores de potência.

1.4.4.4 Líquido isolante

O óleo mineral isolante deve atender às exigências da especificação técnica 02.118-CEMIG-


0289k.

NOTA: Ressalta-se que, no caso de análise no CMP, as responsabilidades pelo envio e pela
qualidade das amostras são inteiramente do fornecedor.

Os TCs, TPIs e a unidade eletromagnética de TPCs devem ser preenchidos com óleo mineral
isolante.

Os requisitos do óleo isolante para a unidade eletromagnética dos TPCs deverão ser conforme
tensão da unidade eletromagnética.

Os transformadores de instrumento de tensão máxima de operação igual ou superior a 72,5 kV


devem ser fornecidos com membrana ou diafragma, de aço inoxidável para evitar o contato direto
do gás com o óleo mineral isolante. Nos casos específicos dos transformadores de instrumento
fornecidos com gás em contato direto com o óleo, devem possuir:

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Dispositivo interno que impeça a penetração do gás para o interior do equipamento durante
o transporte ou armazenamento;
Placa de advertência de aço inoxidável, fixada no equipamento com instruções quanto a
inclinação máxima admissível e direção desta inclinação no transporte e armazenamento;
Possuir placa ou gravação com os mesmos dizeres da alínea “b”, acima, na embalagem do
equipamento.

1.4.4.5 Medição de faturamento/fronteira

Os transformadores de instrumentos que serão utilizados para medição de faturamento/fronteira,


devem ser fornecidos com núcleos/enrolamentos de medição adicionais exclusivos para essa
função, dotados dos seguintes requisitos adicionais:

Terminais do núcleo para medição de faturamento/fronteira disponibilizados em caixa


exclusiva com lacre. Para os enrolamentos destinados a medição de faturamento/fronteira
em TPIs e TPCs, não devem ser previstos fusíveis ou disjuntores termomagnéticos;
Garantia de exatidão com carga secundária a partir de 2,5 VA;
Garantia de exatidão para todas as derivações/relações de transformação.

Os valores de exatidão devem estar compatíveis com a aplicação no que diz respeito a valores de
corrente mínimas e máximas.

1.4.4.6 Resposta em regime transitório

Para TCs com classe de tensão até 145 kV os núcleos de proteção devem ser do tipo PR, com
fator-limite de exatidão 20, conforme definição expressa na ABNT NBR 6856.

Para TCs com classe de tensão a partir de 245 kV os núcleos de proteção devem ser do tipo TPY,
com fator-limite de exatidão 20, conforme definição expressa na IEC 61869-2.

O desempenho dos TCs de 362 kV e 550 kV em regime transitório devem atender às condições
estabelecidas no item 5.16.1 da especificação técnica 02.118-CEMIG-301 (última revisão).

Para TC com tensão de tensão de 245 kV o fornecedor deverá elaborar um estudo específico para
comprovar o desempenho em regime transitório em interrupção de correntes simétricas e
assimétricas, bem como definir valores conforme apresentado nos itens 5.16.1.1 e 5.16.1.2 da
especificação técnica 02.118-CEMIG-301 (última revisão).

1.4.5 Banco de capacitores

Os equipamentos propostos devem atender a ET 02.118-CEMIG-264i e as seguintes


especificações complementares:

 20.000-EP/ET-0312a – Banco de capacitores em derivação 13,8kV, 3,6MVAr, para


sistemas de transmissão
 20.000-EP/ET-0313a – Banco de capacitores em derivação 13,8kV, 6MVAr, para sistemas
de transmissão
 20.000-EP/ET-0247a – Banco de capacitores em derivação 138kV, 32,8MVAr, para
sistemas de transmissão

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 20.000-EC/ET-0051a – Banco de capacitores em derivação 138KV, 50MVAr, para sistemas


de transmissão
 20.000-EP/ET-0242a – Banco de capacitores em derivação 345kV, 100MVAr, para
sistemas de transmissão
 20.000-EP/ET-0678a – Banco de capacitores em derivação 345kV, 150MVAr, para
sistemas de transmissão
 20.000-EP/ET-0246a – Banco de capacitores em derivação 345kV, 200MVAr, para
sistemas de transmissão

Os bancos de capacitores com tensão igual ou superior a 138kV deverão possuir a configuração
ponte H.

1.4.6 Reator de amortecimento

Os equipamentos propostos devem atender as ET-20000-ERSE-6077a e 20.000-EP/ET-0526b.

1.4.7 Relés de Proteção

1.4.7.1 Considerações Gerais

Os relés de proteção devem ser fornecidos em conformidade com a ET-22.000-ER/SE-6043 e


atender aos seguintes requisitos, que prevalecem sobre a referida especificação:

O software de parametrização do relé deve permitir visualização completa de todos os


dados atualizados para sua correta operação dentro da filosofia desejada (parâmetros,
configurações, ajustes, lógicas implementadas, etc.). Deverá ser possível descarregar os
ajustes e parametrizações do computador para o relé, bem como do relé para o
computador, objetivando a certificação de que os ajustes no relé correspondem àqueles
desejados. Este software, ou ferramenta computacional exclusiva, deverá possibilitar
também a comparação de ajustes e captura de oscilografias.
A interface frontal deverá possibilitar alteração de ajustes, medição de grandezas
analógicas em componentes de fase (ABC) e sequenciais (0,1 e 2), verificação do estado
de binárias, configuração de parâmetros de comunicação entre outros. As saídas e/ou
entradas digitais deverão ser passíveis de terem o estado forçado pelo usuário.
Preferencialmente, possibilitar testes de lógicas on-line;
Os relés, em função de seu tipo, devem ser fornecidos, no mínimo, com a seguinte
quantidade de entradas binárias:

 Proteção do Compensador Síncrono: 15 (quinze);


 Proteção de Distância (função 21): 24 (vinte e quatro);
 Proteção Diferencial de Transformador (função 87T): 6 (Seis);
 Proteção Diferencial de Barras com Falha de Disjuntor incorporado (função 87B + 50/62BF):
16 (dezesseis) por bay;
 Proteção Diferencial de Reator em Derivação (função 87S): 6 (seis);
 Proteção Diferencial de Linha de Transmissão (função 87L): 20 (vinte);
 Proteção de Sobrecorrente com ou sem direcionalidade (função 67 ou 50/51): 11 (onze);
 Proteção de Desbalanço de Corrente para Banco de Capacitor (61C): 7 (sete);
 Proteção de Falha de Disjuntor (função 50 BF): 10 (dez).

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Os relés, em função de seu tipo, devem ser fornecidos, no mínimo, com a seguinte
quantidade de saídas binárias:

 Proteção do Compensador Síncrono: 12 (doze);


 Proteção de Distância (função 21): 27 (vinte e sete);
 Proteção Diferencial de Transformador (função 87T): 13 (treze);
 Proteção Diferencial de Barras com Falha de Disjuntor incorporado (função 87B + 50/62BF):
7 (sete) por bay;
 Proteção Diferencial de Reator em Derivação (função 87S): 10 (dez);
 Proteção Diferencial de Linha de Transmissão (função 87L): 16 (dezesseis);
 Proteção de Sobrecorrente com ou sem direcionalidade (função 67 ou 50/51): 8 (oito);
 Proteção de Desbalanço de Corrente para Banco de Capacitor (61C): 13 (treze);
 Proteção de Falha de Disjuntor (função 50 BF): 10 (dez).

Observação:

O relé deve permitir a utilização de suas entradas e saídas digitais como auxiliar de desligamento
de forma independente de partidas internas do IED.

Caso a interface de comunicação frontal dos relés seja diferente da especificada na ET


(RS-232), deve ser fornecido, no mínimo, 2 (dois) cabos para comunicação dos relés de
proteção com microcomputadores, via interface frontal. Além disso, o cabo de comunicação
deve ser cotado como peça sobressalente.
O relé não deve depender, para seu perfeito funcionamento, de outras grandezas, além
das grandezas inerentes à sua função. Por exemplo, a função diferencial não deve exigir,
para seu funcionamento, sinal de tensão, devendo depender apenas das entradas de
corrente.
Devem ser fornecidos todos os requisitos de software e hardware que permitam a
comunicação do relé com microcomputadores ou notebooks.
Para os circuitos de tensão e corrente, os bornes dos relés devem ser para conexão de
terminal tipo olhal.
As entradas binárias devem ser dimensionadas para circuitos com tensão de até 250 Vcc,
valor mínimo de operação de 60% de Vn e tempo máximo de resposta de 5ms.
O relé de proteção deverá dispor de recursos que possibilitem a sua alimentação através
de sistemas de corrente contínua de 125 ou 250 VCC –10%, +20%.
Os relés de proteção devem ser fornecidos com garantia de 10 anos.
Os relés de proteção poderão ser preparados para executar as funções de controle e
medição do bay, à critério do contratado para atender a solução específica de um
empreendimento definida em edital de licitação.
O relé de proteção utilizado para controle deverá incluir mais entradas e saídas digitais,
além das discriminadas anteriormente, em número suficiente para atender a solução
proposta em projeto.
Não poderá haver redução no desempenho das funções de proteção em caso de uso do
relé para controle e medição.
O relé de proteção utilizado para controle deverá possuir recursos de operação local tais
como botões, chaves e indicadores. Deverá ainda possuir tela de operação gráfica, de
modo a permitir a exibição do sinótico do bay controlado com seus estados e medições.

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26

Os relés deverão possuir duas portas de comunicação, preparadas para barramento de


estação IEC61850, com protocolos de redundância PRP ou HSR.
O sincronismo de tempo dos relés deverá ser realizado preferencialmente por protocolo
PTP (versão 2, por hardware).
As funcionalidades exigidas pelo Procedimento de Rede do ONS devem estar incorporadas
ao firmware do relé documentadas no manual do referido equipamento, não sendo aceitas
elaboração de lógicas alternativas para o atendimento dessas funcionalidades.

1.4.7.2 Proteção de Desequilíbrio de Corrente (61)

Os relés com função de desequilíbrio de corrente, função 61, devem ser fornecidos com as
funções adicionais 27, 50/51 e 59.

1.4.7.3 Proteção de Distância (21/21N)

Os relés de proteção de distância, função ANSI 21/21N, para linhas de transmissão de 230kV e
acima, devem atender aos seguintes requisitos:

Requisitos gerais:

 Possuir, no mínimo cinco zonas de medição;


 Processar simultaneamente, todos os loops de medição para todos os tipos de faltas e
todas as zonas, independentemente da lógica de seleção do tipo de falta (full scheme);
 Possuir características de operação tipo poligonal ou MHO para faltas bifásicas e trifásicas
e poligonal e MHO para faltas com envolvimento da terra, selecionáveis através de ajustes;
 Possuir lógica de detecção do tipo de falta, de alta velocidade, que assegure a sua correta
discriminação durante as condições severas de carregamento e religamento monopolar;
 Possuir recursos para possibilitar a aplicação em LTs com compensação série e o uso de
TPCs;
 Possuir recursos para possibilitar ajustes independentes dos alcances resistivos e reativos
para cada uma das zonas de medição para a característica poligonal.
 Possuir recursos para possibilitar os ajustes do módulo e ângulo do fator de compensação
de sequência zero das unidades de distância.
 Possibilitar parametrização de no mínimo 2 (dois) grupos de ajustes.

Os relés de Proteção de Distância deverão ter as seguintes funções:

 A lógica de proteção para fechamento sob falta (Line Pick-up Trip) deverá possuir recursos
(supervisão de LT desenergizada) que evitem a sua operação indevida durante o
fechamento do terminal, estando a LT energizada através da outra extremidade.
 Stub bus;
 Lógica de oscilação de potência (68);
 Lógica de perda de sincronismo (78).

Para os relés de distância, a função 25 deverá possuir recursos de ajuste de ângulo de


fechamento, escorregamento de frequência e diferença de tensão e seleção das condições
de fechamento do disjuntor: Barra Viva/Linha Morta, Barra Morta/Linha Viva, Barra Viva/
Linha Viva, Barra Morta/ Linha Morta independentes, tanto para religamento automático
quanto para supervisão do fechamento manual;

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27

Para relés de distância, a tolerância máxima admissível para a discriminação de


direcionalidade é de 5º (cinco graus).
No relé de proteção de distância (21), a função 67N deve partir de forma independente da
função 21 e deve permitir a função de religamento automático. O relé 21 deve possuir a
função 67 com ajustes independentes.
O relé 21 deve possuir todos os ajustes independentes para verificação do sincronismo
para as condições de fechamento manual e Religamento Automático (condições de
fechamento, janela de sincronismo, etc.).
As funções aqui discriminadas deverão existir no relé de proteção sem necessidade de
implementação de lógicas complementares.
As unidades direcionais e de impedância devem operar corretamente para níveis de
corrente >= 5% da corrente nominal secundária dos TCs;
As funções de proteção de distância e direcionais devem discriminar corretamente a
direção da falta independentemente do seu tipo, mesmo durante um colapso total das
tensões durante o tempo de eliminação da mesma.
A função de supervisão de perda de potencial (falha fusível) deve:

 Identificar instantaneamente a perda de potencial para o relé para qualquer condição (uma
fase, duas fases e trifásico) e bloquear as funções de proteção de distância, direcionais,
frequência, sub/sobretensão e verificação de sincronismo para evitar operações indevidas
das mesmas;
 Deverão ser disponibilizados temporizadores para operação da proteção de perda de
potencial;
 Ser imune aos transitórios de tensão gerados durante a desenergização de LTs que
possuem compensação shunt.

A função de religamento automático deve:

 Possuir recursos que possibilitem a seleção do modo de religamento (mono/tripolar) através


de comando externo;
 Possuir ajustes para definição das funções de proteção que partem e bloqueiam o
religamento;
 Possuir no mínimo 2 (dois) ciclos de religamento automático;
 Possuir recursos que possibilitem iniciar e bloquear o religamento automático através de
sinais externos provenientes de outros equipamentos.

Lógica de teleproteção:

 O relé de proteção deverá dispor de recursos que possibilitem implementar lógicas de


teleproteção (trip permissivo, transferência de disparo direto, weak infeed, echo, etc) com
segregação de fases ou não.

Entradas e Saídas Binárias:

 As saídas binárias devem ser dotadas de contatos cujas características básicas são:
corrente nominal mínima de 5A, capacidade de interrupção de 0,2A em 125 Vcc e 0,1A em
250 Vcc (L/R = 40ms) e tempo máximo de operação 5 ms.

LEDs de sinalização:

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28

 Os LEDs de sinalização deverão ser memorizados após a ocorrência de um trip até que
sejam reconhecidos manualmente. Somente devem ser resetados automaticamente após
a ocorrência de outro trip.

1.4.7.4 Proteção Diferencial de Linha (87L)

O relé diferencial de linha deverá possuir a função de distância (21) como backup, caso a
função diferencial esteja fora de serviço (tanto manual quanto por falha). Assim, deverá
atender os critérios da função da distância.
No relé diferencial de linha, a função adicional 67N deve operar de forma independente de
outras funções do relé e deve permitir o Religamento Automático.
O relé diferencial de linha (87L) deve ser fornecido com, no mínimo, 2 grupos de ajustes
selecionáveis no local ou remotamente.

1.4.7.5 Proteção Diferencial de Trafo (87T)

Além da proteção 87T, o relé deverá possuir as seguintes funções:

Funções de sobrecorrente temporizada de fase (51) e de neutro (51 N) vinculadas a cada


um dos enrolamentos do transformador ou autotransformador.
Funções de sobrecorrente temporizada de terra (51 G) vinculadas a cada ponto de
aterramento do transformador ou autotransformador.
Função de terra restrita 87N.
Função de sobretensão de sequência zero (59G) vinculada ao enrolamento terciário ligado
em delta, para alarme de faltas à terá quando o terciário alimentar cargas locais da
subestação.
A restrição ou bloqueio de atuação para correntes de magnetização (inrush) e
sobreexcitação deverá possibilitar ajustes no mínimo para 2º, 3º e 5º harmômico;

1.4.7.6 Proteção Diferencial de Barra de Baixa Impedância

Os principais requisitos de desempenho são:

 Sensibilidade de operação tal que o mínimo valor de ajuste de corrente de operação seja
de 300 A primários e estabilidade tal que, com o curto-circuito na saída de um terminal com
a corrente de 26 kA, com saturação total do TC a partir do início do 2º ciclo, com
componente contínua de 75% e constante do sistema de 80ms, o relé não venha a operar.
 Com corrente de curto-circuito três (3) vezes o valor do ajuste, o tempo de operação deve
ser inferior a 30ms.
 O sistema de supervisão dos circuitos secundários dos transformadores de corrente deve
ser capaz de detectar interrupção ou curtos nos circuitos de algum secundário ou
desequilíbrio causado por relação errônea dos TC’s. A detecção de uma dessas condições
deve implicar alarme e remoção dessa proteção de operação.
 O circuito de supervisão das posições dos secionadores deve emitir um alarme e bloquear
a função Diferencial de Barra e de Falha de Disjuntor, quando detectar discordância de
posição desses contatos auxiliares por um tempo ajustável superior ao tempo de
manobrado Secionador.
 Capacidade de validar os dados de entrada de sinais de posição dos secionadores e do
disjuntor; Capacidade de detectar erros de corrente em termos de amplitude e em fase,
sendo que para qualquer tipo de falha deverá enviar sinal via protocolo e atuar em contato
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livre de potencial. No visor frontal e nos dados da porta serial ou ethernet deverão constar
os detalhes da falha.

Os principais requisitos de desempenho para a Proteção Contra Falha de Disjuntor são:

 Circuitos capazes de detectar que um disjuntor recebeu o comando de abrir e


mecanicamente os contatos principais abriram, mas ainda permaneceu a circulação de
pequena corrente pelos contatos devido à perda da capacidade de interrupção ou falha de
comando. (Abertura de somente algumas das câmaras, sendo várias em série). O tempo
de acionamento nessa condição deve ser ajustável entre 50 a 200ms e com faixa de
corrente ajustável de 0,05 a 0,25In.
 Circuitos e lógicas capazes de detectar que a falha está entre o disjuntor e os TC´s dos
terminais de saídas ou nos terminais do acoplamento e de transferência e assim emitindo
sinal de abertura do terminal remoto (Função Zona Morta).
 Possuir função de “retrip”, isto é, emitir novamente sinal de desligamentos para as duas
bobinas de desligamento do disjuntor quando de recebimento de sinal de desligamento e
com permanência de sinal de corrente por tempo ajustável entre 50 e 200ms.
 A função Falha de Disjuntor deverá ser capaz de atuar com e sem corrente.
 A atuação da função falha de disjuntor deverá ser vinculada a uma partida e uma
confirmação através de acionamentos de entradas digitais. Esta funcionalidade poderá ser
intrínseca ou ter a possibilidade de ser implementada via lógica.

A imagem das barras para possibilitar a seletividade requerida deverá ser desenvolvida
pela utilização de dois contatos complementares de indicação da posição dos secionadores
e dos disjuntores. No caso em que os contatos dos secionadores sejam do tipo aa e bb,
isto é, a posição fechada aparece desde o início do movimento da chave da posição aberta
para a fechada e permanece nesta posição até a chave ter atingido novamente o curso final
de chave aberta. A imagem interna da posição dos secionadores deve permanecer mesmo
que a tensão auxiliar seja removida. Nesta condição deve emitir um alarme e ocorrendo
presença de corrente diferencial de baixo valor, a proteção de barra deve ser bloqueada, e
a proteção de falha de disjuntor permanecer em operação não-seletiva, isto é, ocorrendo
uma falha nessa condição deverá ser emitido sinal de desligamento para toda a SE. A
tensão auxiliar para a imagem das barras deve ser originada dos circuitos dos cubículos da
proteção de barra, sendo a presença dessa tensão monitorada.

1.4.7.7 Proteção do Compensador Síncrono

Deverão ser fornecidos no mínimo as seguintes funções de proteção do


Gerador/Compensador Síncrono:

 87G - Proteção Diferencial Percentual do Gerador.


 64-95% - Proteção Contra Falhas para Terra nos Enrolamentos do Estator 95%.
 64-100% - Proteção Contra Falhas para Terra nos Enrolamentos do Estator 100% (função
própria ou por lógica) pelo método de injeção de sinal sub-harmônicos, no próprio relé ou
unidade autônoma externa ao mesmo.
 64R - Proteção contra Falhas para Terra no Rotor no próprio relé ou unidade autônoma
externa ao mesmo.
 50BF - Proteção Contra Falha de Disjuntor no próprio relé ou externo ao mesmo.
 46 - Proteção Contra Correntes de Sequência Negativa.

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 24 (V/Hz) - Proteção Contra Sobreexcitação.


 59 - Proteção Contra Sobretensões com unidades instantânea e temporizada.
 59N - Proteção Contra Sobretensões de Neutro com unidades instantânea e temporizada.
 27 – Proteção contra Subtensão.
 49 - Proteção Contra Sobrecargas;
 32 - Proteção Contra Potência Reversa.
 40 - Proteção Contra Perda de Excitação.
 81 - Proteção de Frequência com unidades de sobrefrequência e subfrequência.
 50/27 - Proteção de Energização Indevida.
 51V - Proteção de Sobrecorrente com restrição por Tensão.
 50/51 - Proteção de Sobrecorrente com unidades instantânea e temporizada enrolamento
do estator.
 50/51N - Proteção de Sobrecorrente de Neutro com unidades instantânea e temporizada.
 60 - Supervisão de Tensão dos secundários dos Transformadores de Potencial da máquina.
 78 - Proteção contra falta de sincronismo.
 50/51 - Proteção de Sobrecorrente com unidades instantânea e temporizada enrolamento
do rotor.
 66 – Supervisão do número de partidas

Requisitos Funcionais:

 Os relés de proteção de cada sistema deverão ser capazes de realizar as funções indicadas
no item 4 desta especificação.
 Os relés de proteção deverão ser do tipo microprocessados, multifunção, construídos
conforme os requisitos da IEC 60255-1 e dotado de recursos disponíveis on-line de auto
supervisão/processamento de defeitos e monitoramento.
 Os relés digitais propostos deverão ser capazes de permitir a interação de lógicas
booleanas elaboradas a partir do "status" de algumas entradas binárias do relé com as
funções de proteção, de forma a permitir sua operação somente quando as condições da
lógica permitirem. O sistema de proteção deverá prover para os diversos tipos de defeito
elétrico e, para os casos das proteções de alta velocidade, permitir um tempo total para a
eliminação de falta de no máximo 100 ms, incluindo o tempo de abertura do disjuntor e relés
auxiliares.
 Todos os relés propostos deverão possuir registros de eventos e oscilografia em formato
COMTRADE (IEEE C37.111) para exportação, identificando de forma clara e objetiva todas
as funções de proteção, partida e operação de acordo com a ABNT 5175. O software de
análise deverá ser incluído no FORNECIMENTO e permitir comparação de ajustes,
identificando qual parâmetro está diferente;
 MTBF calculado superior a 200x103 horas, e com MTTR inferior a 1 (uma hora), sem
necessidade de retirar a linha ou equipamento principal de operação e considerando a
disponibilidade de um equipamento similar reserva.
 Os relés de proteção deverão ser capazes de emitir relatório de faltas acompanhado dos
dados de eventos da falta.
 As Unidades de sobrecorrente de tempo dependente devem apresentar tipo de curva
selecionável e com curva característica de operação de acordo com normas ABNT-IEC,
ANSI-IEEE.
 Os relés propostos deverão ser insensíveis à saturação dos transformadores de corrente
(TC's) a eles conectados, bem como, possuir os recursos necessários para permitir a

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31

ligação de TC's com relações diferentes e com características de linearidade e não


linearidade para a execução da mesma função de proteção.

Requisitos de Hardware

 Os relés de proteção deverão ser da última geração de relés digitais fornecidos pela
CONTRATADA e deverão ser de fácil manutenção, inspeção e teste.
 O número de I/O mínimo: 15 entradas analógicas, 15 entradas digitais, 12 saídas digitais.
 Deverão possuir memória não-volátil, ou seja, a falha de alimentação auxiliar do relé não
causará perda dos dados de configuração, parametrização, ajuste de relógio, oscilografia,
eventos, etc.
 Para os relés de proteção que farão a função de eventos de 1ms, os mesmos deverão
possuir no mínimo 64 de entradas digitais, de forma que cada sinal de trip por proteção
mecânica seja individualmente discriminado, não sendo aceitos agrupamentos de trip para
uma mesma entrada.
 Os relés de proteção deverão possuir quantidade de entradas digitais suficientes de forma
que cada sinal de trip por proteção mecânica seja individualmente discriminado, não sendo
aceitos agrupamentos de trip para uma mesma entrada. Exceções a essa regra deverão
ser analisadas pela CONTRATANTE durante elaboração do projeto executivo.
 Os módulos dos relés responsáveis pela execução das funções de proteção deverão
possuir uma configuração de modo que o Sistema de Proteção seja tolerante a falhas, ou
seja, esses módulos deverão possuir fontes de alimentação com isolamento galvânico,
alimentados por dois circuitos independentes e isolados entre si em 125 Vcc provenientes
dos Serviços Auxiliares CC da Usina.
 Os relés deverão ser de construção modular, acomodados em cartões padronizados do
tipo plug-in. Pontos importantes de medição deverão ser previstos e selecionados a partir
do teclado funcional, instalado no painel de proteção, para acompanhamento durante testes
e comissionamento. Variáveis importantes internas ao controle deverão ser acessíveis
externamente através de pentes para ensaios e comissionamento.
 Caso esses dispositivos não sejam parte integrante dos relés, devem ser previstas chaves
de aferição/teste conforme item 5.4 desta ET.
 Deverão ser fornecidos pentes de testes que isolam sinais analógicos e digitais dos relés e
permitem injeção de corrente/ tensão e medição.
 Os relés de Proteção deverão ser providos de capacidade de registro e oscilografia de
faltas. A memória deve ser capaz de armazenar, no mínimo, 50 eventos.
 Os relés deverão possuir na parte frontal:
- Interface serial/ethernet para conexão a um computador portátil;
- LED’s de sinalização configuráveis (lógicas e/ou funções de proteção);
- Interface Homem-Máquina (IHM) composta de teclado e display, para permitir leitura e
programação de ajustes, com senha de segurança para impedir a alteração de ajustes por
pessoal não autorizado;
 Os relés deverão possuir na parte traseira:
- Interface serial/ethernet visando acesso à parametrização e oscilografia por meio de
protocolos IEC 61850, IEC 60870-5-103, DNP3.0 ou outros mediante aprovação da CEMIG;
- Porta ethernet exclusiva para comunicação com o SDSC, com protocolo compatível com
o mesmo;
 Os relés deverão possuir sinalização local (parte frontal) e remota, para apresentar e
permitir visualização das informações de indicação própria de estados/eventos, seleção,
indicação da presença de alarme/ocorrência no local e em nível hierárquico superior.
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32

 Os relés deverão possuir medição de grandezas analógicas tas como: corrente (Ia, Ib, Ic e
In), tensão (Van, Vbn, Vcn), potência ativa/reativa e frequência. As grandezas de corrente
(Ia, Ib, Ic e In) devem ser medidas, não calculadas.
 Os relés deverão possuir leitura de corrente e tensão de sequência positiva/negativa.
 Os relés deverão possuir indicação local das grandezas elétricas de entrada no
equipamento para medição local e verificação da integridade e relações destas grandezas
com monitoramento on-line (tempo real). No mínimo devem ser indicados os seguintes
dados tais como: Corrente em cada fase e no neutro; Tensão em cada fase e composta;
Frequência. Para uma das proteções de cada terminal deverá ser prevista medição com
indicação local e remoto dos níveis de harmônicos nas correntes e nas tensões; corrente e
tensão de sequência negativa e zero.
 Os relés deverão possuir indicação, por meio de visor, de todos os valores analógicos atuais
das grandezas de entrada, tais como, correntes, tensões e outros, e os seus valores
compostos, tais como ângulo entre as grandezas, e outros; ou supervisão da validade das
grandezas de entrada de corrente e de potencial. Caso ocorra alguma falha, deve ser
emitido sinal de alarme (115v Min - Max).
 A fim de permitir um registro dos eventos com sincronização e resolução entre os diversos
equipamentos de 1ms (um milissegundo), os dispositivos de proteção devem ser previstos
com entrada de sinal de sincronismo de tempo, sendo esse sinal oriundo de recepção de
sinal de satélite, tal como o GPS, usando os frames do padrão IRIG-B ou, alternativamente,
padrão PTP. Não serão aceitos relés de proteção que somente podem ser sincronizado por
PPM.

Requisitos de acesso à rede de comunicação

 Os sistemas de proteção devem prever uma interface de comunicação que possibilite o


acesso (consulta e modificações) a sua parametrização, a aquisição dos dados associados
a seu estado (memória cheia , número de registros , disparo da proteção, alarmes etc.),
seleção de ajuste local/remoto e a coleta automática dos dados de oscilografia , no formato
COMTRADE.
 Capacidade de comunicação remota por meio de protocolo aberto, com informação da
alocação nas memórias das tabelas dos dados.
 Todos os relés de proteção deverão possuir, através de um notebook, a capacidade de
monitoramento on-line (tempo real) de todas as grandezas relativas ao mesmo (fasores de
tensão, correntes e outras grandezas elétricas) e status de cada função de proteção e sinais
de saída e entradas digitais.
 O sistema de proteção deverá ser capaz de transmitir os dados de oscilografia e de
monitoramento dos relés e de permitir alterações dos parâmetros de ajustes, mediante
acesso remoto por um switch, via rede serial (CAN) ou alternativamente por meio de uma
rede ethernet via fibra ótica.
 Os relés de proteção deverão se interligar ao Sistema Digital de Supervisão e Controle, a
fim de atender o sub-módulo 2.6 do Procedimento de rede do ONS “Requisitos mínimos
para os sistemas de proteção, de registro de perturbações e de teleproteção”, através de
contato seco ou rede.
 A rede de oscilografia e parametrização dos relés de proteção deverá ter estrutura física
exclusivamente dedicada.

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33

1.4.7.8 Ensaios Especiais (Ensaios de Modelo)

Estes ensaios são aplicáveis para:

 Relés de proteção de distância, função ANSI 21/21N, para linhas de transmissão de 230kV
e acima.
 Relés de proteção diferencial de linha, função ANSI 87L, para linhas de transmissão de
230kV e acima.
 Relés de proteção diferencial de barras de baixa impedância, função ANSI 87B.
 Relé de proteção diferencial de transformador, função 87T.
 Relé de proteção do compensador síncrono.

O FORNECEDOR deverá:

 Considerar disponibilidade mínima de 5 dias úteis em laboratório com recurso de e


Simulador Digital em Tempo Real – RTDS
 Prover a realização dos ensaios, considerando a critério do proponente, apenas, uma das
alternativas de estudos, com detalhamento, orientativo, a seguir:

o Alternativa 1 - Utilizando o Simulador Digital em Tempo Real – RTDS:


 Modelagem do sistema de potência feita utilizando o modelo digital em tempo
real (RTDS).
 Simulação com, no mínimo 200 disparos em pelo menos 60 contingências
distintas no sistema.
 Grandezas reais de pelo menos 6 correntes, 6 tensões e simulados no mínimo
4 ciclos de pré-falta.
 Faltas aplicadas com duração de 3 a 8 ciclos, com correntes de 70 ampères
de pico máximo.
 Pós-falta de, no mínimo, 10 ciclos.
 Monitoração dos eventos, tempos e oscilografia das grandezas analógicas,
corrente e tensão, nas três fases e no neutro.
 Análise do comportamento das proteções no instante da abertura dos
disjuntores e nas simulações repetitivas, para pesquisa do alcance transitório,
variação do ângulo de incidência da falta.
 Simulação de longa duração como perda de sincronismo, religamento
monopolar e tripolar.
 Representação das linhas de transmissão e fontes (máquinas) existentes no
sistema.
 Representação de reatores para compensação shunt do Sistema de
Potência.
 Representação de compensador síncrono.
 Com relação a existência de circuitos para agir como geradores de transitórios
para serem acrescentados a barra, de forma a representar linhas adicionais
conectadas a uma barra, são necessários maiores esclarecimentos para
verificar a possibilidade desta representação.
 O relé, sob teste, deve comandar a abertura do modelo digital do disjuntor.
 Representação da resistência de terra e da impedância do cabo guarda.
 Representação da impedância de arco na linha faltosa através de impedância
constante.

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 Controles de sequência de eventos de forma a permitir a aplicação de faltas


em qualquer ponto da onda de tensão e a abertura sequencial dos disjuntores.
 Possibilidade de variar o “pole spread” entre o primeiro e o último polo do
disjuntor a fechar desde 100 microssegundos até alguns segundos.
 Possibilidade de abrir os três polos de um disjuntor assimetricamente.
 Representação das respostas transitórias dos TCs e TPCs e TPCs, de forma
a possibilitar a aplicação de análise de sensibilidade, buscando casos
realmente representativos.
 Representação dos “burden” dos relés.
 Possibilidade de se conectar oscilógrafos e sistemas de aquisição de dados
ao modelo.
 Fornecimento dos modelos dos relés a serem testados e os dados
necessários para a realização dos testes.
o Alternativa 2 - Utilizando ATP em conjunto com o RTDS:
 Modelagem do sistema de potência feita via ATP, com aplicação e
monitoração de sinais pelo RTDS;
 Simulação com, no mínimo 200 disparos em pelo menos 60 contingências
distintas no sistema, sendo responsabilidade da fabricante do relé o
fornecimento de todos os Casos Base do ATP.
 Grandezas reais de pelo menos 6 correntes, 6 tensões e simulados no mínimo
4 ciclos de pré-falta.
 Faltas aplicadas com duração de 3 a 8 ciclos, com correntes de 70 ampères
de pico máximo para “burden” menor que 282 Mohm por fase.
 Pós-falta de, no mínimo, 10 ciclos.
 Monitoração dos eventos, tempos e oscilografia das grandezas analógicas,
corrente e tensão, nas três fases e no neutro.
 Simulação de todos os casos pelo ATP.
 Análise do comportamento das proteções no instante da abertura dos
disjuntores e nas simulações repetitivas, para pesquisa do alcance transitório,
variação do ângulo de incidência da falta.
 Representação no ATP:
 Dos TCs, TPs e TPCs com suas respostas transitórias, de forma a
possibilitar a aplicação de análise de sensibilidade, buscando casos
realmente representativos;
 Dos “burden” dos relés.
 Fornecimento do Caso Base para a simulação dos seguintes casos:
 Simulação de longa duração como perda de sincronismo, religamento
monopolar e tripolar;
 Com a representação das linhas de transmissão, fontes e reatores
existentes no sistema;
 Com circuitos para agir como geradores de transitórios para serem
acrescentados à barra;
 Com a representação da resistência de terra e da impedância do cabo
guarda;
 Com a representação da impedância de arco na linha faltosa.
 O controle de sequência de eventos realizado pelo ATP.
 Possibilidade de se conectar oscilógrafos e sistemas de aquisição de dados
ao modelo.

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 Fornecimento dos modelos dos relés a serem testados e os dados


necessários para a realização dos testes.
O PROPONENTE deve fornecer para a aprovação da Cemig com no máximo 45 dias após
a definição dos relés:

 Detalhamento dos ensaios;


 Detalhamento do Cronograma de Atividades (Preparação dos Dados, Modelagem e
Calibração, Ensaios dos Modelos, Relatório);
 Detalhamento do Local e da Equipe Técnica que realizará os ensaios.

A CEMIG irá credenciar técnicos para acompanharem, de forma permanente ou eventual,


o desenvolvimento das etapas dos Ensaios dos Modelos previstas no Cronograma de
Atividades, e participar de reuniões de acompanhamento. Também disponibilizará os
arranjos e dados de rede de curto-circuito mínimo e máximo, e os modelos dos TC e TPC
a serem utilizados nos programas digitais, além de todos os dados que se fizerem
necessários.
Cabe ao fabricante o fornecimento de todos os dados relativos aos equipamentos a serem
ensaiados, bem como a disponibilização de uma unidade de cada um dos relés a serem
testados, com 30 (trinta) dias de antecedência da execução dos testes, bem como retirá-
los após a execução dos mesmos. Também cabe ao fabricante a responsabilidade pelo
acompanhamento e suporte quanto ao funcionamento dos relés e das ligações entre o relé
e o simulador de sistemas elétricos.
A realização dos ensaios de modelo no Simulador de Sistemas Elétricos não eximirá o
fabricante de qualquer responsabilidade quanto ao fornecimento e garantias dos relés.

1.4.8 Sistema de Supervisão, Controle e Proteção – SSCP

Os requisitos para os Sistemas de Supervisão, Controle e Proteção (SSCP) a serem fornecidos


estão estabelecidos na ET-20.000-EP/ET-1511 e nas demais especificações técnicas nela
referenciada.

Quando aplicável, além do atendimento aos requisitos definidos na ET-20.000-EP/ET-1511,


também, é de responsabilidade do proponente o fornecimento de toda integração do SSCP com
o sistema e equipamentos existentes, bem como de todo o hardware inclusive para o sistema e
equipamentos existentes.

1.4.9 Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital - PSCPD

Os requisitos para os Painéis de Supervisão, Controle e Proteção Digital (PSCPD) a serem


fornecidos estão estabelecidos na ET-20.000-EN/TR-0115 e nas demais especificações técnicas
nela referenciada.

É de responsabilidade do proponente o fornecimento da integração dos IED´s dos painéis,


incluindo todos os serviços e equipamentos necessários, inclusive dos sistemas existentes, e
todas as adequações nos protocolos de comunicação, juntamente com as respectivas licenças,
caso sejam necessárias.

1.4.10 Unidade Terminal Remota - UTR

A UTR deverá ser fornecida em conformidade com a ET-22.000-ER/SE-6044.


COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c
36

A UTR deve permitir o acesso local para a manutenção (função spy ou listen), diagnóstico e
configuração, através de uma porta dedicada, preferencialmente padrão ethernet, ou outro padrão
(RS-232, RS-485), a ser definido em reunião entre a Contratante e Contratada.

A UTR não deve perder informação de memórias virtuais em um eventual reset na alimentação.
É desejável que a UTR forneça alarmes virtuais de diagnóstico (Exemplo: alarme de falha de
bateria, falha no automatismo, falha na configuração, etc.) e que possua memória retentiva.

Preferencialmente, os módulos de entradas e saídas devem possuir diagnóstico de falha visual e


por software (por exemplo, via leds).

É desejável, ainda, que o software de programação da UTR tenha interface no ambiente Windows
e que seja desenvolvido pelo próprio fabricante, além de permitir teste de lógica on-line.

É de responsabilidade do proponente o fornecimento da integração da UTR com o COS, sistema


e demais IED`s existentes ou em fornecimento, incluindo todos os serviços e equipamentos
necessários e todas as adequações nos protocolos de comunicação.

A execução dos serviços de elaboração da base de dados e confecção de telas do supervisório


da IHM local, também, é de responsabilidade do fornecedor.

1.4.11 Unidade de Aquisição e Controle - UAC

A UAC deverá ser fornecida em conformidade com as ET-20.000-EP/ET-1511, ET-22.000-EN/TR-


0115, ET-22.000-ER/SE-6044, onde aplicável.

Deverá possuir recursos de operação local tais como botões, chaves e indicadores. Deverá ainda
possuir tela de operação gráfica, de modo a permitir a exibição do sinótico do bay controlado com
seus estados e medições.

A UAC deve permitir o acesso local para a manutenção (função spy ou listen), diagnóstico e
configuração, através de uma porta dedicada, preferencialmente padrão ethernet, ou outro padrão
(RS-232, RS-485), a ser definido em reunião entre a Contratante e Contratada.

A UAC não deve perder informação de memórias virtuais em um eventual reset na alimentação.
É desejável que a UAC forneça alarmes virtuais de diagnóstico (Exemplo: alarme de falha de
bateria, falha no automatismo, falha na configuração, etc.) e que possua memória retentiva.

Preferencialmente, os módulos de entradas e saídas devem possuir diagnóstico de falha visual e


por software (por exemplo, via leds).

É desejável, ainda, que o software de programação da UAC tenha interface no ambiente Windows
e que seja desenvolvido pelo próprio fabricante, além de permitir teste de lógica on-line.

É de responsabilidade do proponente o fornecimento da integração da UAC com o sistema e


demais IED`s existentes ou em fornecimento, incluindo todos os serviços e equipamentos
necessários e todas as adequações nos protocolos de comunicação.

A execução dos serviços de elaboração da base de dados e confecção de telas do supervisório


da IHM local, também, é de responsabilidade do fornecedor.

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


37

1.4.12 Registrador Digital de Perturbação – RDP

O RDP deverá ser fornecido em conformidade com a ET-20.000-EP/ET-1387.

Os RDP’s deverão ser conectados à rede operativa da CEMIG GT. O fornecedor deverá prover a
completa infraestrutura para essa conexão tais como, não se limitando à: saída dos RDP’s, fibra
ótica, disponibilidade de portas e conexão ao switch da referida rede.

1.4.13 Registrador Digital de Perturbação – RDP

As chaves de aferição deverão ser fornecidas em conformidade com a ET-02.118-CEMIG-313.

Para cada tipo de chave de chave de aferição deverá ser previsto no fornecimento uma unidade
reserva do pente de testes no fornecimento.

1.4.14 Grupo Motor Gerador – GMG

O GMG deverá ser fornecido em conformidade com a ET-22.000-EC/ET-0047, onde aplicável.

 Deverá possuir o mínimo de 5 contatos de alarme configuráveis e levados a borne.


 Possuir porta de comunicação serial ou ethernet (protocolos Modbus ou IEC61850) para
leitura de variáveis, medições e alarmes remotamente.

1.4.15 Eletrocentro

O Eletrocentro deverá ser fornecido em conformidade com a ET-20.000-EP/ET-1647, onde


aplicável.

O Eletrocentro deverá ser fornecido com sistema de proteção contra descargas atmosféricas
(SPDA), que poderá ser dimensionado com base no método da esfera rolante para uma corrente
de descarga atmosférica de 2kA (raio da esfera igual a 15,69m), ou pelo método da gaiola de
Faraday com nível de proteção I (NBR-5419-3). O SPDA deverá possuir captores e cabos de
descida para interligação à malha de aterramento da subestação.

1.4.16 Painel de Serviço Auxiliar

Os painéis de serviço auxiliar deverão ser fornecidos em conformidade com o documento 22000-
EP/ET-1149, onde aplicável, e atender aos seguintes requisitos:

Os painéis devem apresentar as seguintes características construtivas:

 Ser autossustentado, para instalação interna, com grau de proteção IP42 (ABNT NBR IEC-
60529);
 Possuir um porta documento na face interna da porta;
 Possuir fechaduras e dobradiças das portas embutidas, preferencialmente;
 As portas devem ser construídas de forma a abrir não menos que 105 graus em relação à
posição totalmente fechada, preferencialmente.
 Possuir dispositivos para limitar a abertura das portas, de forma a prevenir danos às
dobradiças ou equipamentos adjacentes, e ter travas que a mantenham na posição
completamente aberta.

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


38

 Devem ser previstas placas de policarbonato ao longo dos barramentos para proteção
contra toque acidental.

Aterramento:

 Todas as estruturas e partes metálicas do conjunto devem ser diretamente conectadas à


barra de aterramento. Todas as laterais, portas e demais estruturas metálicas devem
possuir pontes de aterramento, no mínimo uma por porta e duas por lateral, soldados à
parte metálica, e conectadas rigidamente, via cordoalha, à barra de aterramento.

Fiação:

 Se aplicável, toda fiação deve ser fisicamente bem arranjada e claramente identificada em
todos os pontos de conexão, por meio de anilhas com contorno de alinhamento, contendo
números ou letras de acordo com o diagrama de fiação. O posicionamento das anilhas deve
permitir uma identificação completa e fácil dos condutores, em locais de fácil acesso e
visão, seguindo-se sempre o sentido natural de leitura, não sendo admitidas trocas de
posição, inversões ou desalinhamentos dos caracteres.
 Não serão admitidas emendas ou avarias, quer na fiação ou em quaisquer materiais
isolantes.
 Se aplicável, todas as ligações dos condutores aos equipamentos, dispositivos e acessórios
devem ser feitas por meio de terminais pré-isolados de compressão, com “olhal” (anel),
adequados à seção do condutor a ligar. Além disso, os condutores preferencialmente
devem ser fixados nos terminais, por compressão, com ferramentas adequadas que
utilizem um sistema que garanta uma compressão uniforme e perfeita.
 Somente serão aceitos, no máximo, 02 (dois) condutores por ponto físico de ligação do
borne, quando os dispositivos oferecerem terminação apropriada à ligação com terminais
de compressão. Neste caso, cada condutor deve ter o seu próprio terminal.
 A fiação deve ser feita com condutores flexíveis, unipolares, de cobre eletrolítico, têmpera
mole (classe 4 ou 5), com seção nominal mínima de 1,5mm2 para circuitos de controle e
2,5mm2 para circuitos de força, e transformador de corrente. A fiação deve ter isolamento
termoplástico (PVC-90° C), tipo BWF, para 750V.

Devem ser fornecidos todos os dispositivos necessários à correta fixação dos painéis ou quadros
ao piso, inclusive prevendo ajustes para eventuais desníveis no piso onde será instalado o painel.

1.4.17 Retificador Carregador de Baterias

O retificador carregador de baterias deverá ser fornecido em conformidade com a ET-02118-


CEMIG-0262 e atender aos seguintes requisitos que prevalecem sobre a referida especificação:

 Possuir na saída para o consumidor um dispositivo (coluna de diodo de queda ou outro)


que, quando o retificador estiver em equalização mantenha a tensão para o consumidor em
no máximo ± 3% do valor da tensão de flutuação;
 Possuir tensão nominal de entrada e saída compatível com a instalação;
 Ser projetado para ser alimentado a partir de um sistema trifásico com tensão nominal de
220 Vca, 380Vca ou 440Vca ou de um sistema monofásico com tensão nominal de 127 V
ou 220 V, com tolerância de ±10% na tensão nominal, conforme indicado no Edital de
Licitação ou contrato de fornecimento;

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39

 Possuir dispositivos que permitam ajuste de tensão de flutuação 132 Vcc ou 264Vcc ±10%
e equalização 144Vcc ou 288Vcc ±10%, sendo o ajuste feito com o carregador em
funcionamento, em vazio (desconectado das baterias), e sem necessidade de ferramenta
especial;
 Deverá possuir o mínimo de 5 contatos de alarme configuráveis e levados a borne.
 Deverá possuir comando de reset do controlador, por contato seco, levado a borne.
 Possuir porta de comunicação serial ou ethernet (protocolos Modbus ou IEC61850) para
leitura de variáveis, medições e alarmes remotamente.
 Todos os ajustes (tensão de flutuação, tensão de equalização, CC alta, CC Baixa, CA alta,
CA Baixa, limitadores de corrente) que não comprometam o funcionamento do
equipamento devem ser configuráveis via software e/ou IHM pelo usuário.
 O retificador carregador deverá vir com os seguintes pré-ajustes de fábrica:

o tensão de flutuação: 132 Vcc ou 264Vcc;


o tensão de equalização: 144 Vcc ou 288Vcc;
o limitação de corrente: In;
o limitação de Vcc alta: 145Vcc ou 295Vcc;
o sinalização de subtensão de alimentação em corrente alternada: Vn - 10%;

o sinalização de tensão baixa nas baterias: 116 Vcc ou 228Vcc.


o Possibilitar parametrização dos ajustes através da IHM.

1.4.18 Banco de Baterias e Estantes

Os bancos de baterias e as estantes para sua montagem devem atender à especificação técnica
02.118-CEMIG-0261 e aos seguintes requisitos que prevalecem sobre a referida especificação:

O banco de baterias deverá ser composto de 60 ou 120 elementos 2V/elemento ou conforme


contrato de fornecimento/edital;

As baterias poderão possuir dimensões distintas das descritas na especificação técnica, não se
limitando a 300x180x300mm (CxLxA).

As estantes deverão:

- Ser fornecidas apropriadas para acomodar os 60 ou 120 elementos, interligações isoladas e


capas protetoras emborrachadas, padrão para 2 degraus e 2 filas, ser passível de adaptações
para montagem em salas de baterias.

- Ter dimensões compatíveis com sala de baterias e correspondentes aos desenhos, dados
técnicos e características garantidas apresentados para aprovação Cemig.

1.4.19 Transformador de serviço auxiliar

Os transformadores de serviços auxiliares, com potência até 300 kVA, deverão ser fornecidos
conforme ET-02.118 CEMIG 319. Para potências nas contempladas na ET-02.118 CEMIG 319,
deverá ser adotado o Nível D de eficiência da ABNT NBR 5440.

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40

Já os transformadores de serviços auxiliares, com potência até 1000 kVA e superior a 300 kVA,
deverão ser fornecidos conforme NBR 5356 com os seguintes valores garantidos, conforme
Tabela 10.

Tabela 10 - Transformadores de serviços auxiliares

Tensão Potência Corrente Perdas em Perdas Impedância de


máxima do nominal de vazio totais curto circuito a
equipamento excitação temperatura de
Io Po Pt referência - Z
(kV eficaz)
(kVA) % W W %

500 1,6 1300 6400 5,0

15 750 1,3 1700 10000 5,0

1000 1,2 2100 12700 5,0

500 1,8 1200 6500 4,8

24,2 750 1,7 1700 10000 4,8

1000 1,4 2100 12700 4,8

Caso os transformadores de serviços auxiliares sejam instalados ao nível do solo, deverá ser
previsto o fornecimento de caixas de proteção para buchas para evitar contatos acidentais com
partes energizadas.

1.4.20 Tratamento Anticorrosivo

Os padrões de tratamento anticorrosivo devem ser submetidos para verificação pela CEMIG.
Recomenda-se que os tratamentos anticorrosivos para os equipamentos e materiais de
subestações sejam feitos seguindo os padrões dos próprios fabricantes. Deverão ser observados
ainda, os requisitos da especificação 02.118-CEMIG-359.

1.4.21 Cabos de controle isolados para baixa tensão

Os cabos de controle devem seguir todos os requisitos da ET 02.118-CEMIG-0380 com os


seguintes destaques:

 Os cabos deverão ser da cor preta e a identificação das veias deve ser feita
impreterivelmente por números, indelevelmente impressos na isolação de cada veia, ao
longo de todo o seu comprimento, com espaçamento de 90 mm. Exceção somente para o
cabo de aterramento (brasileirinho) e os cabos internos da UTR, RDP e PSCP;
 A camada isolante poderá ser de Cloreto de Polivinila (PVC);
 Serão aceitos cabos de controle classe 5.

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41

1.4.22 Desmontagem de equipamentos e materiais - Bens a serem desativados

É de responsabilidade da contratada a desmontagem e devolução dos equipamentos e materiais


a serem desativados, bem como o fornecimento da lista de equipamentos e materiais
desativados com as respectivas características técnicas, para todos os empreendimentos onde
houver desmontagem de equipamentos e materiais.

1.4.23 Anexos dos equipamentos primários

Em substituição aos anexos de dados técnicos garantidos das ETs dos equipamentos primários,
deverão ser enviados para aprovação da Cemig os dados solicitados nos anexos a seguir.

Equipe responsável pela elaboração do documento:

Janaína Gomes da Costa


Kellsey Marques de Almeida
Rodrigo Marques da Silva
Samuel Tavares Pinto
Valéria Cristina Flores
Alexandre Jacob Rodrigues
Marcos Leandro de Oliveira Santos
Rogy Eitel Valácio

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42

Anexo - Dados Técnicos e Características Garantidas dos Disjuntores

Nome do Fornecedor:

Nome do Fabricante:

Número do Contrato de Fornecimento:

Item Descrição Unidade Valor

1 Dados de Disjuntores

1.1 Tipo/Modelo

1.2 Características elétricas nominais básicas

1.2.1 Frequência nominal Hz

1.2.2 Corrente nominal Aeficaz

1.2.3 Dispersão máxima entre pólos, contatos principais (ms)

Tensão máxima suportável em condições de emergência durante


1.2.4 kVeficaz
1 hora

1.2.5 Relação X/R

1.2.6 Tempo de interrupção nominal (ciclos)

1.2.7 Fator de assimetria:

1.2.8 Norma

1.3 Características dielétricas

1.3.1 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico:

a) à terra kVcrista
b) através dos terminais do disjuntor aberto
- impulso aplicado kVcrista

- tensão de 60 Hz aplicada ao terminal oposto kVcrista

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


43

Tensão suportável nominal de impulso de manobra, para


1.3.2
disjuntores de tensão nominal igual ou superior a 362 kV:
a) à terra kVcrista
b) através dos terminais do disjuntor aberto
- impulso aplicado kVcrista

- tensão de 60 Hz aplicada ao terminal oposto kVcrista

Tensão suportável nominal à frequência industrial (durante 1


1.3.3
minuto):
- para terra kVeficaz

- entre terminais kVeficaz

circuitos auxiliares, 1 minuto kVeficaz

Fator de perdas dielétricas (tangente de delta ou fator de


1.3.4
potência), valores característicos:
- entre partes condutoras e terra, com disjuntor fechado %

- entre terminais de cada câmara, com o disjuntor aberto %

Tensão de radiointerferência medida conforme a NBR 7118, para


1.3.5
disjuntores de tensão nominal superior a 72,5 kV:
a) resistência de referência Ω

b) disjuntor fechado µV

c) disjuntor aberto µV

Tensão fase-terra, valor eficaz, de início e de extinção do corona


1.3.6 kVcrista
visual

microvolts
1.3.7 Nível máximo de rádio-interferência para as chaves energizadas
a 1kHz

1.4 Características relativas à capacidade de estabelecimento e interrupção

1.4.1 Corrente suportável de curta duração (1 s) kAeficaz

1.4.2 Valor de crista nominal da corrente suportável kAcrista

1.4.3 Capacidade de interrupção nominal em curto circuito:

a) valor eficaz da componente alternada kA

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44

b) valor máximo da componente contínua expresso em


porcentagem do valor eficaz da componente alternada indicada %
na alínea a

Capacidade de interrupção nominal em discordância de fases,


1.4.4
para disjuntores de tensão nominal superior a 72,5 kV:

- valor da corrente kAeficaz

- tensão no instante da abertura kVeficaz

Capacidade de interrupção nominal de linhas a vazio, para


1.4.5
disjuntores de tensão nominal superior a 72,5 kV:

- valor da corrente Aeficaz

- tensão fase-terra imediatamente antes da abertura kVcrista

- sobretensão fase-terra máxima no lado da fonte kVcrista

- sobretensão fase-terra máxima no lado da linha kVcrista

Máximo fator de sobretensão na interrupção de pequenas


1.4.6 p.u.
correntes indutivas:

- valor da corrente na qual ocorre a maior sobretensão Aeficaz

Capacidade de interrupção nominal de banco único de


1.4.7 Aeficaz.
capacitores:

- máximo fator de sobretensão p.u.

1.4.8 Capacidade de interrupção nominal de cabos a vazio: Aeficaz.

- máximo fator de sobretensão p.u.

1.4.9 Sequência nominal de operação

1.4.10 Tempo de abertura:


- valor nominal ms

- valor mínimo ms

- valor máximo ms

1.4.11 Tempo de fechamento:


- Até o instante em que se tocam os contatos em série com os
resistores
a) nominal ms

b) mínimo ms

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45

c) máximo ms

1.4.12 - Até o instante em que se tocam os contatos de arco principal

a) nominal ms

b) mínimo ms

c) máximo ms

1.4.13 Tempo mínimo para religamento ms

1.4.14 Tempo de interrupção:

- com 100% da capacidade de interrupção nominal:

a) nominal ms

b) mínimo ms

c) máximo ms

1.4.15 - com 50% da capacidade de interrupção nominal:

a) nominal ms

b) mínimo ms

c) máximo ms

- em posição de fases ms

Percentagem máxima da tensão de restabelecimento através de


1.4.16 %
cada câmara
Tensão de restabelecimento transitória (TRT) para faltas
1.4.17
terminais
NOTA: O número de parâmetros para representação da TRT
deve estar de acordo com a ABNT-NBR 7118. No caso de
representação por 2 parâmetros preencher apenas uc, t2 e td.
a) com 100% da capacidade nominal de interrupção:
u1 - primeira tensão de referência kV
t1 - tempo para atingir a tensão u1 s

uc - segunda tensão de referência kVcrista

t2 ou t3 - tempo para atingir a tensão uc s

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46

td - tempo inicial de retardo s

b) com 60% da capacidade de interrupção nominal:


u1 - primeira tensão de referência kV

t1 - tempo para atingir a tensão u1 s

uc - segunda tensão de referência kVcrista

t2 ou t3 - tempo para atingir a tensão uc s

td - tempo inicial de retardo s

c) com 30% da capacidade de interrupção:


u1 - primeira tensão de referência kV
t1 - tempo para atingir a tensão u1 s

uc - segunda tensão de referência kVcrista

t2 ou t3 - tempo para atingir a tensão uc s

td - tempo inicial de retardo s

d) com 10% da capacidade de interrupção nominal:


uc - valor de crista da TRT kVcrista
t3 - tempo para atingir a tensão uc s

td - tempo inicial de retardo s

1.4.18 Fator de 1º polo considerado em A.1.4.18 p.u.

TRT para faltas em linha curta (disjuntor de tensão superior a


1.4.19
36,2 kV)
a) características da linha:
número de condutores por fase -

Z - impedância de surto nominal

s - fator da TCTR kV/kA s

td - tempo de retardo s

b) valores da TRT do circuito de alimentação, referidos a 100%


da corrente nominal
NOTA: O número de parâmetros para representação da TRT
deve
estar de acordo com a NBR 7118. Para disjuntores de 72,5 kV

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47

não preencher u1 e t1.


u1 - primeira tensão de referência kV

t1 - tempo para atingir a tensão u1 s

uc - valor de crista da TRT kVcrista

t2 ou t3 - tempo para atingir a tensão uc s

td - retardo s

u' - tensão kV

t' - tempo s

u1/t1 - taxa de crescimento kV/s


Tensão de restabelecimento transitória (TRT) para discordância
de fases
NOTA: O número de parâmetros para representação da TRT
1.4.20
deve estar de acordo com a ABNT-NBR 7118
a) com 100% da capacidade nominal de interrupção: kVcrista

u1 - primeira tensão de referência s

t1 - tempo para atingir a tensão u1 s

uc - segunda tensão de referência kV

t2 ou t3 - tempo para atingir a tensão uc s

td - tempo inicial de retardo S

Capacidade de abertura de corrente capacitivas em linhas a


1.4.21 A eficaz
vazio:

Fator de sobretensão de pré-manobra para abertura de corrente


1.4.22 p.u
capacitiva em linhas a vazio:

1.5 Características construtivas

1.5.1 Temperatura máxima, à corrente nominal:

- nos contatos principais ºC


- no topo do óleo, se houver ºC
- no ponto mais quente ºC
- temperatura ambiente ºC
- indicar o ponto mais quente -

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48

Resistência das partes condutoras de terminal a terminal,


1.5.2
valores máximos aceitáveis:
- para disjuntor novo µΩ

- após ensaio de 2000 operações µΩ

Intervalo de tempo máximo entre a extinção do arco nos


1.5.3 s
contatos da primeira e da última fase a interromper

Intervalo de tempo máximo entre a abertura do primeiro


1.5.4 contato principal da fase mais rápida e do primeiro contato s
principal da fase mais lenta

Intervalo de tempo máximo entre a abertura do primeiro e


1.5.5 s
último contato principal da mesma fase

Intervalo máximo de tempo entre o fechamento do último


1.5.6 contato principal da fase mais rápida e o último contato s
principal da fase mais lenta

Intervalo máximo de tempo entre o fechamento do primeiro e


1.5.7 s
último contato principal da mesma fase

1.5.8 Número de câmaras por fase -

1.5.9 Tempo de inserção da bobina de abertura:


- máximo ms
- mínimo ms

1.5.10 Tempo de inserção da bobina de fechamento:


- máximo ms
- mínimo ms

1.5.11 Resistores de pré-inserção na abertura, se houver:


a) número de resistores por fase -
b) resistência de cada resistor:
- máxima Ω

- mínima Ω

c) duração da inserção:
- total:
· máxima ms
· mínima ms
- depois que os contatos principais se separam:
· máxima ms

· mínima ms

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49

1.5.12 Resistores de pré-inserção no fechamento, se houver:


a) número de resistores por fase -
b) resistência de cada resistor:
- máxima Ω

- mínima Ω

c) duração da inserção, antes dos contatos principais se unirem:


- total
· máxima ms
ms
· mínima

- depois dos contatos principais se unirem:


· máxima ms

· mínima ms

Intervalo de tempo entre abertura do resistor de fechamento e a


1.5.13
abertura dos contatos principais em um ciclo CO:
- máximo ms

- mínimo ms

1.5.14 Período de esfriamento necessário ao resistor de pré-inserção


minutos
antes do próximo ciclo nominal
1.5.15 Valor de cada capacitor de equalização, se houver:
µF
- número de unidades por fase -

- fator de perdas dielétricas (tgd ou fator de potência)(valor


-
máximo admissível)

Número de operações de abertura antes de inspeção e


1.5.16
manutenção dos contatos, tratamento do óleo (se aplicável), etc:

- com corrente nominal -

- com 100% da capacidade de interrupção nominal -

- com 80% da capacidade de interrupção nominal -

- com 50% da capacidade de interrupção nominal -

- com 25% da capacidade de interrupção nominal -

1.5.17 Tipo dos contatos principais -

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50

1.5.18 Material de revestimento dos contatos principais -

1.5.19 Distância mínima entre as fases m

Distância de escoamento para terra através da superfície dos


1.5.20 m
isoladores
1.5.21 Dimensões para transporte, inclusive embalagem:

- altura

- largura

- comprimento

1.5.22 Massa para transporte kg

1.5.23 Altura do terminal mais baixo acima do nível da base mm

1.5.24 Altura do terminal mais alto acima do nível da base mm

1.5.25 Força máxima nos terminais do disjuntor:


- horizontal N

- vertical N

1.5.26 Esforço máximo transmitido pelo disjuntor à fundação:


- na abertura kN

- no fechamento kN

1.6 Dados específicos de disjuntores a SF6

1.6.1 Massa de gás SF6 por disjuntor kg

1.6.2 Pressões de operação de gás SF6 a 20ºC (valores relativos):


- nominal MPa

- máxima MPa

- mínima MPa

Pressão mínima do gás SF6 para interrupção da corrente de


1.6.3 MPa
curto circuito nominal (valor relativo)

Pressão mínima do gás SF6 no qual os níveis de isolamento


1.6.4 MPa
nominais são garantidos (valor relativo)

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


51

Pressão mínima do gás SF6 para a qual a tensão nominal é


1.6.5 MPa
suportada continuamente pela isolação (valor relativo)

1.6.6 Teor de umidade do gás SF6:


- gás novo ppm

volume

- após contato com o equipamento ppm

volume

- valor máximo para operação normal do equipamento ppm

volume
Pressões do gás SF6 para atuação do pressostato de supervisão
1.6.7
de baixa pressão:
- alarme MPa

- desligamento ou bloqueio MPa

Percentagem máxima anual de perda de gás SF6, partindo da


1.6.8 %
pressão nominal

1.7 Mecanismos de operação

1.7.1 Tipo do mecanismo de operação -

1.7.2 Ciclo de operação sem rearmazenamento de energia -

1.7.3 Bobina de fechamento:


- resistência ôhmica Ω

- consumo W

- tempo de energização ms

1.7.4 Bobina de abertura:


- resistência ôhmica Ω

- consumo W

- tempo de energização ms

1.7.5 Tensão do motor:


- nominal Vcc

Vca

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


52

- máxima admissível Vcc

Vca

- mínima admissível Vcc

Vca

1.7.6 Corrente do motor:

- partida A

- regime permanente A

1.7.7 Chaves auxiliares:

a) corrente nominal A
b) capacidade de interrupção a 125 Vcc:
- circuito resistivo A

- circuito indutivo A

- relação L/R do circuito indutivo ms

c) tipo dos contatos (reversíveis ou não) -

d) número de contatos livres NA -

e) número de contatos livres NF -

f) tensão suportável por 1 minuto, 60 Hz V

Tempo de comutação dos contatos no fechamento do disjuntor


1.7.8
(após a energização da bobina de fechamento):

a) contato tipo "a" (NA)

b) contato tipo "b" (NF)

1.8 Dados específicos de mecanismos a mola

1.8.1 Tempo para o motor carregar a mola s

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


53

Anexo - Dados Técnicos e Características Garantidas dos Seccionadores

Nome do Fornecedor:

Nome do Fabricante:

Número do Contrato de Fornecimento:

Item Descrição Unidade Valor

1 Dados de Secionadores

1.1 Tipo

1.2 Modelo

2 Características Elétricas Básicas

2.1 Tensão nominal kVeficaz

2.2 Tensão máxima de operação kVeficaz

2.3 Corrente nominal Aeficaz

2.4 Corrente de curto-circuito do secionador:

a) corrente suportável de curta duração (1s) kAeficaz

b) valor de crista da corrente suportável kAcrista

Tensão máxima suportável em condições de


2.5 kVeficaz
emergência durante 1 hora

2.6 Frequência Hz

2.7 Norma

2.8 Corrente de curto-circuito da lâmina de terra:

a) corrente suportável de curta duração (1s) kAeficaz

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


54

b) valor de crista da corrente suportável kAcrista

2.9 Relação de assimetria:

2.10 X/R:

2.11 Classe de durabilidade mecânica:

2.12 Capacidade de interrupção:

a) corrente de magnetização Aeficaz

b) corrente capacitiva Aeficaz

2.13 Tensão suportável de impulso atmosférico:

a) entre pólos e para terra kVcrista

b) entre contatos aberto kVcrista

c) entre contatos abertos, a 60 Hz kVcrista

2.14 Tensão suportável de impulso de manobra:

a) entre pólos e para terra kVcrista

b) entre contatos abertos kVcrista

c) através de distância de isolamento, a impulso kVcrista

d) através de distância de isolamento, a 60 Hz kVeficaz

2.15 Tensão suportável de frequência industrial:

a) a seco - entre pólos e para terra kVeficaz

- entre contatos abertos kVeficaz

b) sob chuva - entre pólos e para terra kVeficaz

- entre contatos abertos kVeficaz

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


55

Tensão suportável nominal a frequência


2.16 kVeficaz
industrial, circuitos auxiliares, 1min

2.17 Tensão de incepção de corona kVeficaz

2.18 Tensão de radiointerferência mV

- tensão fase-terra kVeficaz

Tensão fase-terra, valor eficaz, de início e


2.19 kVeficaz
extinção do corona visual

Nível máximo de rádio interferência para as microvolts


2.20
chaves energizadas a 1kHz

Tensão nominal de alimentação do mecanismo de


2.21
operação:
a) tensão nominal do motor Vca/Vcc

- tolerâncias %

b) tensão nominal do circuito de comando Vca/Vcc

- tolerâncias %

3 Lâmina de Aterramento
3.1 Classe
Classe de acoplamento especificada (segundo
norma
IEC 62271-102, item C.3.4.105.4-5):
Classe de durabilidade elétrica (segundo norma
IEC 62271-102, item 4.107):
3.2 Valores nominais de correntes e tensões induzidas para chaves de aterramento
Acoplamento eletromagnético

Corrente induzida nominal kAeficaz

Tensão induzida nominal kVeficaz

3.3 Acoplamento eletroestático


Corrente induzida nominal kAeficaz

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


56

Tensão induzida nominal kVeficaz

4 Transferência de Barras

4.1 Corrente nominal de transferência de barras kAeficaz

4.2 Tensão nominal de transferência de barras kVeficaz

5 Características construtivas e de operação


5.1 Secionador

a) número de pólos

b) número do Manual de Instrução

c) posição de montagem

d) tipo de abertura

e) massa total kg

f) massa do contato fixo (secionador com


kg
suportes independentes)

g) distâncias de isolação mínimas:


- entre pólos mm
- para terra mm

- entre contatos abertos mm

h) material dos contatos principais

i) resistência elétrica (entre os terminais de um


ohms
pólo, valor médio)

j) elevação máxima de temperatura com corrente


ºC
nominal:
- local onde ocorreu ºC

- temperatura ambiente N

k) força de contato mínima

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


57

l) esforço mecânico permissível nos terminais: N


- longitudinal N

- transversal N

m) esforço máximo para operação manual

n) tempo mínimo de defasagem na operação


dos pólos:
- abertura s
- fechamento s

o) zona de contato nominal (secionador com


suportes independentes)
-L m
-S m

-U m

p) sobrecarga admissível durante 15 min. e 4 h,


considerando o seguinte ciclo: carregamento
nominal - sobrecarga - carregamento nominal
6 Mecanismo de Operação

6.1 Mecanismo de operação


a) tipo

b) número do Manual de Instrução

c) número de mecanismos motorizados por


secionador

d) pressão nominal de alimentação Pa


- tolerância %

6.2 Mecanismo de operação motorizado:


a) consumo do motor na partida W

b) consumo do motor a plena carga W

7 Isoladores

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


58

7.1 Isoladores de sustentação:

a) tipo

b) número de elementos por coluna

7.2 Isoladores rotativos:

a) tipo

b) número de elementos por coluna

8 Contatos Auxiliares
8.1 Número de contatos auxiliares

- normalmente abertos

- normalmente fechados

Observações:

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


59

Anexo - Dados Técnicos e Características Garantidas dos Transformadores de


Corrente

Nome do Fornecedor:

Nome do Fabricante:

Número do Contrato de Fornecimento:

Item Descrição Unidade Valor


1 Dados dos Transformadores de Corrente

1.1 Tipo/Modelo

2 Características Elétricas Básicas

2.1 Uso (interior ou exterior)

2.2 Tensão máxima de operação contínua kVeficaz

Tensão máxima suportável em condições


2.3 kVeficaz
de emergência durante 1 hora

2.4 Corrente nominal primária kAeficaz

2.5 Corrente nominal secundária kAeficaz

Valor de crista da corrente suportável


2.6 kAcrista
nominal

Constante de tempo da componente


2.7 ms
contínua da corrente de curto-circuito

2.8 Frequência Nominal Hz

2.9 Norma

Corrente suportável nominal de curta


2.10 kAeficaz
duração (1 segundo) - curto-circuito

2.11 Corrente de Curto-circuito dinâmica kAcrista

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


60

2.12 Fator térmico nominal de medição

2.13 Fator térmico nominal de proteção

2.14 Classe de exatidão e carga de medição

2.15 Classe de exatidão e carga de proteção

2.16 Número de núcleos de medição

2.17 Número de núcleos de proteção

Relação de transformação nominal de


2.18
medição

Relação de transformação nominal de


2.19
proteção

Resposta em regime transitório dos


2.20
núcleos de proteção (tipo/classe)

Numeros de nucleos / enrolamentos


Secundários por núcleo:
− de medição
2.21
− de proteção

− total de nú cleos

− total de enrolamentos

Corrente Secundária: A

1º enrolamento

2º enrolamento
2.22
3º enrolamento

4º enrolamento

5º enrolamento

2.23 Classe e carga:

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


61

1º enrolamento

2º enrolamento

3º enrolamento

4º enrolamento

5º enrolamento

Numero total de espiras:


− Enrolamento primá rio
− Enrolamento secundá rio
1º enrolamento

2.24 2º enrolamento

3º enrolamento

4º enrolamento

5º enrolamento

3 Relação(ões) Nominal(is)
3.1 Tensão secundária a 20 x Is (núcleos de V
proteção):
1º enrolamento

2º enrolamento

3º enrolamento

4º enrolamento

3.2 Tensão secundária de circuito aberto V


(núcleos de proteção):
1º enrolamento

2º enrolamento

3º enrolamento

4º enrolamento

3.3 Corrente de excitação A

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


62

3.4 Perdas em vazio W

3.5 Resistência das perdas no ferro Ω

Impedância secundária (resistência e


3.6 Ω
reatância)

Impedância primária (resistência e


3.7 pF
reatância)

Fator de perdas dielétricas do isolamento


3.8 %
referido a 20°C

Tensão de radiointerferência (1,1 Umax/


3.9 µV
√3 - 150 Ω)

3.10 Mínima tensão de corona V


Obs: Esta tensão é definida para o joelho
da curva mostrando a tensão de
radiointerferência em função da tensão
aplicada

3.11 Nível máximo de descargas parciais pC

3.12 Nivéis de Isolamento:


− Tensão de impulso atmosférico de onda
kV crista
cortada 3µs

− Tensão suportável nominal a impulso


kV crista
atmosférico, onda plena

− Tensão suportável nominal de impulso


kV crista
atmosférico

− Tensão suportável nominal de impulso


kV crista
de manobra

− Tensão suportável nominal à frequência


industrial, a seco e sob chuva, durante 1 kV eficaz
minuto
− Tensão suportável nominal a 60Hz, a
seco nos enrolamentos secundários kV eficaz
durante 1 minuto

Distância mínima específica de


3.13 mm/kV
escoamento fase-terra

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


63

Elevação de temperatura para uma


3.14 operação contínua a plena carga em um °C
ambiente com temperatura de 40 °C

3.15 Área do núcleo mm2

Ângulo máximo de inclinação mantendo


3.16 °
equilíbrio estável para:
− montagem

− transporte e armazenamento

3.17 Esforços nos terminais de alta tensão: kgf.m

− horizontal

− vertical

− transversal

3.18 Tipo do líquido isolante

3.19 Volume do líquido isolante L

Tipo do gás em contato com o líquido


3.20
isolante (se aplicável)

Pressão do gás em contato com o líquido


3.21 Mpa
isolante (se aplicável)
3.22 Massas:
− total

− aproximada para transporte

3.23 Dimensões aproximadas para transporte:


− comprimento mm

− largura mm

− altura mm

Valores requeridos para avaliação do


**
desempenho em regime transitório:

Denominação do TC segundo a IEC 185


3.24
(TPS, TPX, TPY, TPZ)
3.25 Densidade de fluxo do "knee-point" klinhas

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


64

Obs: "Knee-point" é o ponto onde um /cm2


acréscimo de 10% na tensão produz um
acréscimo de 50% na corrente de
excitação
3.26 Tipo de núcleo

3.27 Área da seção transversal do núcleo mm2

Comprimento médio do caminho


3.28 mm
magnético do núcleo

Comprimento total dos entreferros no


3.29 mm
núcleo

3.30 Densidade da corrente: A/mm2


− Enrolamento primá rio
− Enrolamentos secundá rios
1º enrolamento

2º enrolamento

3º enrolamento

4º enrolamento

3.31 Resistência dos enrolamentos: Ω


− Enrolamento primá rio
− Enrolamentos secundá rios

1º enrolamento

2º enrolamento

3º enrolamento

4º enrolamento

3.32 Número total de espiras:


− Enrolamento primá rio
− Enrolamentos secundários
1º enrolamento

2º enrolamento

3º enrolamento

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


65

4º enrolamento

3.33 Curva de excitação (V x I)


− tensão de excitação na parte máxima
v
permeabilidade

− corrente de excitação na parte máxima


A
permeabilidade

Indutância de dispersão do enrolamento


3.34 H
secundário

4 Curva de Saturação
Incluir a curva de saturação com a
4.1
indicação do ponto de operação normal

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


66

Anexo - Dados Técnicos e Características Garantidas dos Transformadores de


Potencial Capacitivo

Nome do Fornecedor:

Nome do Fabricante:

Número do Contrato de Fornecimento:

Item Descrição Unidade Valor

1 Dados dos Transformadores de Potencial Capacitivo

1.1 Tipo/Modelo

2 Características Elétricas Básicas

2.1 Uso (externo ou abrigado)

2.2 Tensão máxima de operação contínua kVeficaz

2.3 Tensão primária nominal kVeficaz

Tensão máxima suportável em condições


2.4 kVeficaz
de emergência durante 1 hora

2.5 Corrente de excitação A

2.6 Frequência Nominal Hz

2.7 Norma

2.8 Fatores de sobretensão:

a) contínuo

b) 30 segundos

2.9 Número de enrolamentos secundários:

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


67

a) de medição

b) de proteção

c) total

2.10 Número total de espiras:


a) enrolamento primário
b) enrolamento secundário:
1° enrolamento:
− enrolamento completo

− derivação secundária

2° enrolamento:
− enrolamento completo

− derivação secundária

3° enrolamento:
− enrolamento completo

− derivação secundária

2.11 Tensão secundária V


1º enrolamento

2º enrolamento

3º enrolamento

2.12 Relação nominal

1º enrolamento

2º enrolamento

3º enrolamento

2.13 Classe e carga:

1º enrolamento

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


68

2º enrolamento

3º enrolamento

Obs.: As classes de exatidão devem ser


garantidas para cada enrolamento,
estando o TPC energizado com tensão
primária entre 90% da tensão nominal e o
secundário em vazio.

2.14 Perdas a vazio W

2.15 Resistência dos enrolamentos Ω


a) enrolamento primário
b) enrolamento secundário:

1° enrolamento:

− enrolamento completo

− derivação secundária

2° enrolamento:

− enrolamento completo

− derivação secundária

3° enrolamento:

− enrolamento completo

− derivação secundária

2.16 Reatância de dispersão Ω

2.17 Potência Térmica VA

2.18 Carga simultânea VA

Fator de perdas dielétricas do isolamento


2.19
referido a 20°C

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


69

Tensão de radiointerferência
2.20 µV
(1,1.Umax./√3 - 150 Ω

2.21 Nível máximo de descargas parciais: pC

− na unidade capacitiva

− na unidade eletromagné tica

2.22 Níveis de isolamento:

− Tensão de impulso atmosférico, onda


kV crista
plena

− Tensão de impulso atmosférico, onda


kV crista
cortada 3 µs

− Tensão a impulso de manobra kV crista

− Tensão à 60Hz primário kV eficaz

− Tensão a freqüência industrial


kV eficaz
secundário

Elevação de temperatura para uma


2.23 operação contínua a plena carga em um °C
ambiente com temperatura de 40°C

− na unidade capacitiva

− na unidade eletromagné tica

− no ó leo isolante

Distância mínima específica de


2.24 mm/kV
escoamento fase-terra

2.25 Capacitâncias: pF

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


70

− alta tensão (C1): entre terminal de alta


tensão e terminal de tensão intermediária
com tolerância de - ............ % a + ............ %
− alta tensão (C2): entre terminal de
tensão intermediária e terminal de terra
com tolerância de - ............ % a + ............ %
− total (Ct): entre terminal de alta tensão
e terminal de terra com tolerância de -
............ % a + ............%
− de cada mó dulo (se aplicá vel):

1º módulo

2º módulo

3º módulo
Número de elementos capacitivos em
2.26
série:
− da capacitâ ncia de alta tensão(C1)

− da capacitância intermediária(C2)

− da capacitâ ncia total(Ct)

2.27 Elementos capacitivos:

− tipo do dielé trico utilizado

− espessura do dielé trico mm

− á rea de cada elemento interno m2

− má ximo esforço dielé trico: kV/mm

• elemento capacitivo seco

• elemento capacitivo impregnado

Tensão intermediária (tensão entre o


terminal de tensão intermediária e o de
terra, quando a tensão primária nominal é
2.28 kV
aplicada entre o terminal de alta tensão e
o de terra, estando a unidade
eletromagnética ligada)

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


71

2.29 Impedância de bobina de choque Ω

2.30 Impedância do indutor de drenagem: Ω

− a 60 Hz

− a 30 kHz

− a 200 kHz

− a 300 kHz

Atenuação (não incluindo filtro) na faixa


2.31 dB
do 30 kHz a 300 kHz

Atenuação com filtro na faixa de 30 kHz a


2.32 dB
300 kHz

2.33 Esforços nos terminais de alta tensão: daN.m

− horizontal

− vertical

− transversal

Peso máximo suportável no topo do TPC,


2.34 daN
para montagem da bobina de bloqueio

2.35 Tipo do líquido isolante:

− da unidade capacitiva

− da unidade eletromagné tica

2.36 Volume do líquido isolante: litros

− da unidade capacitiva

− da unidade eletromagné tica

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


72

Tipo do gás em contato com o líquido


2.37
isolante (se aplicável):

− da unidade capacitiva

− da unidade eletromagné tica

Pressão do gás em contato com o líquido


2.38 Mpa
isolante (se aplicável):

− da unidade capacitiva

− da unidade eletromagné tica

2.39 Massas: kg

− da unidade capacitiva

− da unidade eletromagné tica

− total

− aproximada para transporte

2.40 Dimensões aproximadas para transporte: mm


− comprimento
− largura

− altura

Ângulo máximo de inclinação mantendo


2.41 graus
equilíbrio estável para:
− montagem

− transporte e armazenamento

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


73

Anexo - Dados Técnicos e Características Garantidas dos Transformadores de


Potencial Indutivo

Nome do Fornecedor:

Nome do Fabricante:

Número do Contrato de Fornecimento:

Item Descrição Unidade Valor

1 Dados dos Transformadores de Potencial Indutivo

1.1 Tipo/Modelo

2 Características Elétricas Básicas

2.1 Uso (externo ou interior)

2.2 Tensão máxima de operação contínua kVeficaz

2.3 Tensão primária nominal kVeficaz

Tensão máxima suportável em condições


2.4 kVeficaz
de emergência durante 1 hora

2.5 Corrente de excitação A

2.6 Frequência Nominal Hz

2.7 Norma

2.8 Fatores de sobretensão:

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


74

a) contínuo

b) 30 segundos

2.9 Número de enrolamentos secundários:

a) de medição

b) de proteção

c) total

2.10 Número total de espiras:


a) enrolamento primário
b) enrolamento secundário:
1° enrolamento:
− enrolamento completo

− derivação secundária

2° enrolamento:
− enrolamento completo

− derivação secundária

2.11 Tensão secundária:

1º enrolamento V

2º enrolamento V

2.12 Relação nominal:

1º enrolamento

2º enrolamento

2.13 Classe e carga:

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


75

1º enrolamento

2º enrolamento

Obs.: A classe de exatidão do item 2.13


deve ser garantida para cada
enrolamento, estando o TPI energizado
com tensão primária entre 90% e 110%
da tensão nominal e o secundário a vazio.

2.14 Perdas a vazio W

2.15 Resistência dos enrolamentos: Ω

a) enrolamento primário
b) enrolamento secundário:
1° enrolamento:
− enrolamento completo

− derivação secundária

2° enrolamento:
− enrolamento completo
− derivação secundária

2.16 Reatância de dispersão Ω

2.17 Potência Térmica VA

2.18 Carga simultânea VA

Fator de perdas dielétricas do isolamento


2.19 %
referido a 20°C
2.20 Níveis de isolamento:

− Tensão de impulso atmosférico, onda


kVcrista
plena

− Tensão de impulso atmosférico, onda


kV crista
cortada 3 µs

− Tensão a impulso de manobra kV crista

− Tensão à 60Hz primário kV eficaz

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


76

− Tensão a frequência industrial


kV eficaz
secundário

Elevação de temperatura para uma


2.21 operação contínua a plena carga em um °C
ambiente com temperatura de 40°C

Distância mínima específica de


2.22 mm/kV
escoamento fase-terra

Ângulo máximo de inclinação mantendo


2.23 graus
equilíbrio estável para:
− montagem
− transporte e armazenamento

2.24 Esforços nos terminais de alta tensão:

− horizontal
− vertical
− transversal

2.25 Tipo do líquido isolante:

2.26 Volume do líquido isolante:

Tipo do gás em contato com o líquido


2.27
isolante (se aplicável):

Pressão do gás em contato com o líquido


2.28
isolante (se aplicável):

2.29 Massas:
− total
− aproximada para transporte

2.30 Dimensões aproximadas para transporte: mm

− comprimento

− largura

− altura

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – 22.000-EO/ET- 0024c


77

Anexo - Dados Técnicos e Características Garantidas dos Capacitores em


Derivação
Nome do Fornecedor:

Nome do Fabricante:

Número do Contrato de Fornecimento:

Características
Item Descrição Unidade
ou valor
1 Capacitor em Derivação

1.1 Dados Gerais

1.1.1 Número operacional do banco

1.1.2 Subestação

1.1.3 Tipo

1.1.4 Tensão nominal do sistema no ponto de instalação kV

1.1.5 Fabricante

1.1.6 Norma de especificação

1.2 Características elétricas

1.2.1 Potência nominal contínua Mvar

1.2.2 Tensão nominal do equipamento kV

1.2.3 Frequência nominal Hz

Ligação trifásica do banco (estrela, neutro aterrado ou isolado,


1.2.4
triângulo, etc)

1.2.5 Tolerâncias de projeto das capacitâncias por fase


1.2.5.1 Máxima por fase:
%
1.2.5.2 Afastamento máximo por fase em relação a média das fases

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78

1.2.6 Capacitâncias medidas por fase

1.2.6.1 Fase A:

1.2.6.2 Fase B: µF

1.2.6.3 Fase C:

1.2.7 Perdas, a 20 °C, nas condições nominais W/kvar

1.2.8 Reator série, caso aplicável Ω

1.2.9 Para-raios instalados nos terminais do banco (Sim/Não)

(caso
1.2.10 Número operacional do para-raios
aplicável)

1.2.11 Níveis de isolamento

kV crista
1.2.11.1 Atmosférico, a seco

kV crista
1.2.11.2 De manobra, sob chuva

1.2.12 Nível de impulso kV

1.2.13 Tensão suportável à frequência industrial durante 1 min kVef

1.2.14 Tensão residual cinco minutos após o desligamento V

1.2.15 Tensão de radiointerferência µV

1.2.16 Líquido isolante:

a)Tipo

litros
b) Volume

kg
c) Massa

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79

°C
d) Ponto de fulgor

e) Constante dielétrica

1.2.17 Resistor interno de descarga:

a) Valor ôhmico Ω

b) Potência W

1.2.18 Espessura total do dielétrico (filme) µm

1.2.19 Constante dielétrica do filme

1.2.20 Número de folhas de filme por elemento interno

1.2.21 Área de cada elemento interno m2

1.2.22 Solicitação dielétrica

a) Elemento capacitivo seco kV/mm

b) Elemento capacitivo impregnado kV/mm

1.2.23 Massa total da unidade capacitiva kg

1.2.24 Massa do tanque e buchas kg

1.2.25 Massa da parte ativa kg

1.2.26 Torque máximo para as buchas N.m

Recomendação do fabricante para os ajustes de alarme e


desligamento (esquema de proteção do banco de capacitores)
1.2.27
para retirada da unidade capacitiva (com fusíveis internos) de
serviço:

a) sobretensão interna para ajuste de alarme %

b) sobretensão interna para ajuste de desligamento %

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80

1.2.28 Tecnologia utilizada para a fabricação do elemento capacitivo:

a) margem convencional sem corte a laser

b) margem convencional com corte a laser

c) margem dobrada

d) outros (informar o tipo de tecnologia utilizada)

Esquema da ligação interna (o fabricante deve representar,


1.2.29
através desenho, a configuração interna da unidade capacitiva);

a) S: número de grupos de elementos internos em


série:

b) P: número de elementos internos em paralelo por


grupo série:

c) Outros:

2 Cartuchos e fusíveis (se aplicável)

2.1 Fabricante

2.2 Tipo

A
2.3 Corrente nominal

kA
2.4 Capacidade de interrupção simétrica

kV
2.5 Máxima tensão de operação(interrupção)

3 Cobertura isolante para os terminais primários (capacitores com fusíveis internos)

3.1 Fabricante

3.2 Material

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81

Anexo - Dados Técnicos e Características Garantidas dos Reatores de


Amortecimento

Nome do Fornecedor:

Nome do Fabricante:

Número do Contrato de Fornecimento:

Item Descrição Unidade Valor

1 Reator em Derivação

1.1 Dados Gerais

1.1.1 Tipo/Modelo

1.1.2 Subestação

1.1.3 Tensão nominal do sistema no ponto de instalação kV

1.1.4 Tensão máxima do sistema kV

1.1.5 Nível de isolamento do sistema

1.1.6 Localização do reator (linha de transmissão, barramento, etc)

1.1.7 Manobrável por disjuntor (sim/não)

1.1.8 Possui unidade reserva (sim/não)

1.1.9 Fabricante

1.1.10 Norma de especificação

1.1.11 Frequência Hz

1.1.12 Número operacional

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82

1.1.13 Dispersão máxima entre fases %

1.1.14 Perdas a tensão e frequência nominais (% da potência) %

1.1.15 Impedância Ω

1.1.16 Corrente nominal A

1.1.17 Valor de indutância µH

Capacidade de suportar as grandezas transitórias advindas da energização de um banco de


2
capacitores de _____ MVAr, conforme a seguir:

2.1 Corrente de inrush kA

2.2 Duração ms

2.3 Frequência Hz

2.4 Tensão máxima transitória sobre o reator kV crista

2.5 Tensão fase-terra transitória na entrada do reator kV crista

3 Características elétricas nominais básicas

3.1 Potência nominal contínua Mvar

3.2 Tensão nominal do equipamento kV eficaz

Tensão máxima suportável em condições de emergência (em


3.3 kV
vazio por 1 hora- quando utilizado em vão de linha

4 Coordenação de Isolamento dos Enrolamentos do Reator Principal

4.1 Tensão suportável nominal a impulso atmosférico, onda plena kV eficaz

4.2 Tensão suportável nominal a impulso atmosférico, onda cortada kV eficaz

4.3 Tensão suportável nominal a impulso de manobra kV crista

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83

4.4 Tensão suportável nominal a 60 Hz, 1 minuto a seco kV eficaz

Suportabilidades para sobretensões temporárias (tensão x


4.5 Gráfico Anexar
tempo)

5 Reator de neutro, caso aplicável

5.1 Reatância Ω

5.2 Potência nominal contínua kvar

Corrente de curta duração, 1 segundo, e valor de crista da


5.3 A eficaz
corrente de curta duração

5.4 Tensão nominal kV eficaz

6 Para-raios, caso aplicável

6.1 Tensão Nominal kV

6.2 Energia kJ/kV

6.3 Curva de descarga (30 x 60 µs) Gráfico Anexar

6 Campos Eletromagnéticos
Tensão fase-terra, valor eficaz, de início e extinção do corona
6.1 kV eficaz
visual
Nível máximo de rádio interferência Microvolts a 1 kHz

Intervalo de tempo máximo entre a extinção do arco nos contatos


6.2 s
da primeira e da última fase a interromper

7 TCs de bucha

7.1 Enrolamento

7.1.1 Bucha de Alta

- Relação de Transformação
- Classe de exatidão

7.1.2
Bucha do Neutro

- Relação de Transformação
- Classe de exatidão

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84

Anexo - Dados Técnicos e Características Garantidas dos Reatores de


Limitadores de Corrente de Curto-Circuito

Nome do Fornecedor:

Nome do Fabricante:

Número do Contrato de Fornecimento:

Item Descrição Unidade Valor

1 Reator Limitador de Corrente de Curto-Circuito

1.1 Dados Gerais

1.1.1 Subestação

1.1.2 Tensão nominal do sistema no ponto de instalação kV

1.1.3 Localização do reator (linha de transmissão, barramento, etc)

1.1.4 Possui unidade reserva (sim/não)

1.1.5 Fabricante

1.1.6 Norma de especificação

1.1.7 Número operacional

1.1.8 Número de série:

1.1.9 Instalação

1.1.10 Manual

1.1.11 Altitude

1.1.12 Nível Básico de Isolamento entre terminais kVp

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85

1.1.13 Icc Térmica / Duração kA / 1s

1.1.14 Icc Dinâmica kAp

1.1.15 Classe de Temperatura °C

1.1.16 Temperatura ambiente °C

1.1.17 N° de Fases

1.1.18 Fator Q/Frequência

1.1.19 Ano

2 Características Elétricas

2.1 Potência nominal Mvar

2.2 Frequência Hz

2.3 Indutância por fase mH

2.4 Impedância nominal Ω

2.5 Corrente nominal A

2.6 Tensão nominal kV

2.7 Fator de qualidade X/R

2.8 Resfriamento

2.9 Nível de ruído

2.10 Queda de tensão por fase %

2.11 Perdas por fase MW

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86

2.12 Corrente de curta duração kA eficaz

2.13 Valor de crista da corrente de curta duração kA crista

2.14 Duração da corrente de curta duração seg

2.15 Potência máxima dissipada sob curto-circuito Mvar

Nível de isolamento:

a) Tensão suportável de impulso atmosférico kVcrista

2.16 b) Tensão suportável de frequência industrial kVeficaz

c) Tensão suportável transitória de manobra, entre


terminais, para a frequência e duração especificadas kV / kHz/
(indicar frequência e duração). ms

Corrente suportável de curto – circuito:

2.17 a) Corrente suportável de curto – circuito (1s) kAeficaz

b) Valor de crista da corrente suportável kAcrista

Corrente suportável transitória na energização, para a frequência


2.18 kA/kHz
especificada (indicar frequência e duração)

2.19 Indutância a 75°C mH

2.20 Impedância a 75°C mΩ

2.21 Resistência ôhmica do enrolamento a 75°C µΩ

2.22 Perdas totais a tensão nominal a 75°C W

2.23 Resistência de isolamento MΩ

2.24 Fator de potência de isolamento %

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87

2.25 Tensão de radiointerferência µV

Máxima elevação de temperatura:

2.26 a) Valor: °C

b) Local: Local

Dimensões:

a) Altura mm

b) Diâmetro mm
2.27

c) Furação da base mm

d) Distância mínima entre linhas de centro de fases


diferentes para o sistema trifásico mm

Peso

2.28
a) Reator kg

b) Para transporte kg

Conectores terminais

2.29 a) Material Tipo

b) Dimensional da furação mm

2.30 Placa de identificação Material

2.31 Esforços nos terminais daN

2.32 Tipo de isoladores (se aplicável) Tipo

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88

Anexo - Dados Técnicos e Características Garantidas dos Reatores de


Alisamento

Nome do Fornecedor:

Nome do Fabricante:

Número do Contrato de Fornecimento:

Item Descrição Unidade Valor

1 Reator de Alisamento

1.1 Dados Gerais

1.1.1 Subestação

1.1.2 Localização do reator (barra CC, barra de neutro, etc.)

1.1.3 Número operacional

1.1.4 Fabricante

1.1.5 Norma de especificação

2.1 Características Elétricas

2.1.2 Indutância

2.2.2 - Nominal mH

2.2.3 - Tolerância %

2.2.4 Faixa de corrente A

2.2.5 - Nominal

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89

2.2.6 - Sobrecarga

2.2.7 - Harmônica (incluir tabela)

2.2.8 Corrente de curto-circuito kA

2.2.9 Tensão nominal para terra kV

2.2.10 Níveis de isolamento kV

2.2.11 - SIPL/SIWL

2.2.12 - Para terra

2.2.13 - Através do reator

2.2.14 - LIPL/LIWL

2.2.15 - Para terra

2.2.16 - Através do reator

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90

Anexo - Dados Técnicos e Características Garantidas dos Para-raios de resistor


não-linear de óxido metálico

Nome do Fornecedor:

Nome do Fabricante:

Número do Contrato de Fornecimento:

Item Descrição Unidade Valor

1 Dados Gerais

1.1 Tipo/modelo -

1.2 Número do catálogo ou desenho Anexar

1.3 Norma de especificação

1.4 Tensão nominal kV

1.5 Tensão máx de operação continua - MCOV (kV eficaz fase-terra) kV

1.6 Corrente nominal de descarga kA

1.7 Classe de descarga de linha -

Máxima tensão residual para impulso de corrente íngreme:


1.8 a) tempo de frente 0,5 s kV crista
b) tempo de frente 1,0 s kV crista

1.9 Tensões residuais máximas para impulsos de corrente atmosféricos


onda 8x20 μs com as seguintes porcentagens da corrente nominal de
descarga:
kV crista
10%
kV crista
30%
kV crista
50%
kV crista
100%
kV crista
200%

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91

1.10 Tensão residual máxima para impulsos de manobra onda 30x60μs:


3 KA kV crista
2KA kV crista
1KA kV crista
0,5 kA kV crista
75 A, para para-raios classe 5 kA kV crista
1.11 Tensão máxima suportável em condições de emergência durante 1
hora (kV eficaz) - quando utilizado em vão de linha kVeficaz
1.12 Tensão de referência:
kV
a) 1 mA
kV
b) ...... mA (valor a ser informado pelo proponente/fabricante)
1.13 Corrente de referência - Valor de crista mA
1.14 Faixa da Tensão de Referência:
a) Valor mínimo kV
b) Valor nominal kV
c) Valor máximo kV
Corrente suportável de impulso de alta intensidade e de curta
1.15 kA crista
duração
1.16 Capacidade máxima de absorção de energia:
a) Ensaio ciclo de operação kJ/kV(Un)
b) Ensaio descarga de linha kJ/kV(Un)
1.17 Máxima Sobretensão Temporária (TOV)
1 seg pu (Un)
10 seg pu (Un)
100 seg pu (Un)
1000 seg pu (Un)
1.18 Corrente de fuga
Total (It) (crista) - 0,95 Uc mA
Total (It) (crista) - 1 Uc mA
Total (It) (crista) - 1,05 Uc mA
Resistiva 3º harmônico (Val. Típicos 5 a 20% It) - 0,95 Uc mA
Resistiva 3º harmônico (Val. Típicos 5 a 20% It) - 1 Uc Resistiva 3º mA
harmônico (Val. Típicos 5 a 20% It) - 1,05 Uc mA
1.19 Peso kg

1.20 Descargas parciais pC

1.21 Faixa de temperatura ambiente °C

2 Características de alívio de sobrepressão interna

Classificação de projeto quanto ao volume de gás conforme norma Projeto A /


2.1
IEC Projeto B

2.2 Corrente simétrica do ensaio de alta corrente kA

2.3 Duração do ensaio de alta corrente s

2.4 Corrente simétrica do ensaio de baixa corrente kA

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92

2.5 Duração do ensaio de baixa corrente s

3 Características do invólucro

3.1 Distância de escoamento mm

Tensão suportável nominal de impulso atmosférico:


3.2
a) a seco kV crista

Tensão suportável nominal de impulso de manobra:


3.3 kV crista
a) sob chuva

Tensão suportável a 60 Hz:


3.3 kVeficaz
a) sob chuva (1 min)
3.4 Invólucro de porcelana:

a) Fabricante do material -

b) Cor -

3.5 Invólucro de compostos em silicone:

a) Materiais do invólucro -

b) Material “base” do composto -

c) Fabricante do material -

d) Cor -

4 Informações sobre as pastilhas de ZnO

4.1 Fabricante -
Quantidade (mínima / máxima)
-
a) Módulo inferior
-
b) Módulo Superior
4.2
-
c) Módulo único
-
d) Total

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93

4.3 Geometria:
mm
a) Altura
mm
b) Diâmetro
g
c) Peso (unitário)

5 Informações sobre o projeto do para-raios

5.1 Anel de equalização Sim/Não

5.2 Máxima carga de serviço permissível kN

5.3 Máxima carga dinâmica de serviço permissível kN

5.4 Carga estática de serviço permissível kN

5.5 Contador de operações Sim/Não

5.6 Base isolante Sim/Não

5.7 Método para verificação da estanqueidade do para-raios Declarar

6 Gráficos para anexar

6.1 Curva de tensão residual máxima para impulsos de manobra : onda 30x60 µs (do fabricante)
6.2 Curva de suportabilidade de tensão x tempo (TOV)

6.3 Curvas de tensões residuais máximas para impulsos atmosféricos: onda 8x20 µs (do fabricante)

6.4 Curva V x I dos para-raios (acima de 75 kV) contemplando impulso de manobra, descarga atmosférica
e frente de onda, contendo, no mínimo, os seguintes pontos: 1 kA, 5 kA, 10 kA e 20 kA

_______________

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94

Anexo A – Tabela para Qualificação/Validação de Relatórios de Ensaios de Tipo


Nº da proposta: ____________________________________ Data: ___ / ____ / ____
Nome do proponente: ____________________________________ Fabricante:____________________________
Nº da concorrência: _________________________________ Item: __________________
Tipo ou modelo do Equipamento/Material ofertado (Descrição): _______________________________________________________________
Unidade fabril do equipamento ofertado: ______________________________________________ Norma de fabricação: ___________________________

Item Descrição e identificação das páginas na proposta ou nos relatórios onde se encontram as informações Validação

Tipo ou Modelo Unidade fabril Laboratório Acompanha Relatório


Data / Norma /
Identificação do Ensaio1 / Página do equipamento do equipamento (Nome e Local) / mento da Válido?
Página Página
Ensaiado / Página ensaiado Página CEMIG (S/N) (S/N)

1.

2.

3.

4.

1Deverá ser indicado somente um relatório para cada ensaio de tipo aplicável, sendo aquele considerado pelo fabricante como o mais representativo para
comprovar a qualificação do equipamento e/ou a validação do referido relatório.
95

Anexo B – GEDEX

Itens destacados em amarelo deverão ser atualizados conforme projeto.


Especificação Técnica Complementar 22.000 – EO/ET – 0024

Procedimento GEDEX

Deverão ser preenchidos os seguintes dados nos respectivos campos da ficha do gedex:

1. Contexto: 00019 – EC/ET - Equipamentos


2. Grupo: EQPRIMÁRIOS – PRIMARIOS ou EQSECUNDÁRIOS - SECUNDÁRIOS
3. Autor externo: Fabricante do equipamento
4. ID secundário: Não é necessário preencher.
5. Título: Deverá conter no mínimo o nome do equipamento. Para equipamentos de pátio
adicionalmente deverá conter o nível de tensão e modelo.
6. Portfólios: Não é necessário preencher
7. Aplicações: Número da instalação da Cemig
8. Tipo de documento: Selecionar a opção conforme o tipo de equipamento
9. Classificação da Informação: Reservado
10. Referência: Não é necessário preencher
11. Observações: Incluir as informações abaixo.

Número do contrato de fornecimento Cemig

Nome da subestação

Números de operação da aplicação do equipamento

Números de série do equipamento

Modelo do equipamento

Características principais do equipamento.

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