Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sumário
APRESENTAÇÃO............................................................................................................. 4
2 Obrigações de Investimento.................................................................................... 7
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 16
1 Trabalhos Iniciais................................................................................................... 21
2 Restauração .......................................................................................................... 31
3 Manutenção ........................................................................................................... 42
4 Conservação.......................................................................................................... 55
5 Monitoração ........................................................................................................... 67
1
8 Sistemas de Operação .......................................................................................... 88
9.2 Diretrizes técnicas para projeto de operação das praças de pedágio............ 119
2
APÊNDICE L – NÍVEL DE SERVIÇO E PARÂMETROS PARA AMPLIAÇÃO DE
CAPACIDADE............................................................................................................... 405
3
APRESENTAÇÃO
4
LISTA DE ABREVIAÇÕES
5
SEÇÃO I – DESCRIÇÃO DO SISTEMA RODOVIÁRIO E OBRIGAÇÕES DE
INVESTIMENTOS
1 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
6
1.1.2 O detalhamento dos trechos que compõem o Sistema Rodoviário encontra-se
no Apêndice A. Para efeito de localização das intervenções, o Sistema
Rodoviário foi dividido em 12 subtrechos, conforme tabela e esquemas
apresentados no Apêndice B. As obras definidas como obrigatórias foram
localizadas com base na quilometragem parcial de cada subtrecho.
2 OBRIGAÇÕES DE INVESTIMENTO
2.1.1 São obras e serviços cuja execução deverá ocorrer de forma a atender aos
Parâmetros de Desempenho e às especificações técnicas mínimas constantes
da Seção II definidos no PER, e cujo cronograma apresentado tem caráter
meramente indicativo. Compreendem as atividades relacionadas aos trabalhos
iniciais, restauração, manutenção, conservação e monitoração.
7
subcláusula 17.2.3 do Contrato e das suas subcláusulas, o início não
simultâneo da cobrança em todas as praças de pedágio.
2.1.1.2 Restauração
2.1.1.3 Manutenção
2.1.1.4 Conservação
2.1.1.5 Monitoração
8
2.2 Obras e Serviços de Caráter Obrigatório
2.2.1 São obras e serviços cuja data de conclusão ou implantação deverá ocorrer até
o ano determinado pela AGERBA. Compreendem as obras de ampliação de
capacidade, melhorias físicas e operacionais, sistemas de operação e sistema
de arrecadação de pedágio.
2.2.1.1.2 Duplicação
1
Extensões segundo Plano Rodoviário Estadual (SRE – 2007).
9
Tabela II Subtrechos de Duplicação
Rodovia Subtrecho Extensão (km)2
BA-093 1 14,1
14 8,6
BA-526
15 5,5
BA-535 17 28,0
Total 56,2
2.2.1.2 Melhorias Físicas e Operacionais
2
Extensões segundo Plano Rodoviário Estadual (SRE – 2007).
10
devendo ser implantadas, obrigatoriamente, aquelas identificadas no Apêndice
C. As passarelas para pedestres deverão ser implantadas até o final do 1º
(primeiro) ano do Prazo de Concessão. A Concessionária deverá prever ainda
as intervenções de requalificação urbanística necessárias para os sub-trechos
de travessias urbanas, segundo detalhado no Apêndice I.
11
Os sistemas de comunicações deverão atender à rede de telefonia de
emergência, bem como solicitações de dados e informações de modo geral, e
servir como base e meio de integração dos sistemas de controle que serão
implantados, devendo ser projetados de forma que possam servir à
interconexão de equipamentos e sistemas diversos com sinais de voz, dados e
vídeo.
12
2.2.1.2.5 Sistema de Arrecadação de Pedágio
2.3.1.1 Além das obrigações de investimento expressas nos itens 2.1 e 2.2 acima, a
Concessionária realizará investimentos de ampliação de capacidade
condicionadas à regra detalhada a seguir.
13
aferidos com base em uma média móvel de 365 (trezentos e sessenta e
cinco) dias, para os subtrechos listados abaixo. O Apêndice L apresenta o
conceito metodológico que baseia este critério determinador dos
investimentos de ampliação de capacidade condicionados ao volume do
tráfego.
3
Extensões segundo Plano Rodoviário Estadual (SRE – 2007).
14
Tabela V VDM Indicativo da Necessidade de Faixa Adicional no Subtrecho - Pista Dupla
Rodovia Subtrecho Extensão (km)3 VDM
1 14,1 29.600
2 4,2 29.100
BA-093 3 5,4 28.750
4 8,7 29.600
5 13,6 29.600
BA-512 6 5,50 30.300
BA-521 9 7,0 28.750
12 8,7 27.650
BA-524
13 16,0 27.650
14 8,6 30.300
BA-526
15 5,5 30.300
BA-535 17 28,0 30.300
2.3.1.3 Consoante com os parâmetros de monitoramento de tráfego expressos no
Apêndice K, uma vez atingidos os níveis críticos indicados na Tabela IV em
qualquer um dos subtrechos especificados, a Concessionária terá um prazo
de 18 (dezoito) meses para a conclusão das respectivas obras de ampliação
de capacidade em toda a extensão dos subtrechos.
15
SEÇÃO II – PARÂMETROS DE DESEMPENHO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
MÍNIMAS
INTRODUÇÃO
1. Trabalhos Iniciais
2. Recuperação
3. Manutenção
4. Conservação
5. Monitoração
8. Sistemas de Operação
16
acordo com as normas e especificações adotadas pelo DNIT e, quando
cabível, pelos documentos técnicos pertinentes da ABNT ou outras normas
aceitas pela AGERBA.
• Pavimento;
17
• Escopo dos serviços, onde se definem os serviços e obras a serem
executados pela Concessionária, e sua abrangência;
18
• Índice de Condição do Pavimento (ICP): indicador do estado de
conservação do pavimento rígido. Para a avaliação do ICP, a
Concessionária deverá seguir a Norma DNIT 062/2004-PRO, com o
número de placas das amostras definido na Norma DNIT 060/2004-
PRO. O grau de severidade dos defeitos também deverá ser avaliado
com base na Norma DNIT 060/2004-PRO. Além disso, deverá ser
seguido pela Concessionária o disposto no Manual de Pavimentos
Rígidos do DNIT.
19
pavimentos flexíveis. Caracteriza-se pela soma de trincas de classes 2
e 3 (FC2 + FC3).
20
1 TRABALHOS INICIAIS
1.3 As intervenções previstas nos Trabalhos Iniciais têm por objetivo eliminar
problemas emergenciais que impliquem riscos pessoais e materiais iminentes,
equipando o Sistema Rodoviário com requisitos mínimos de segurança e
conforto aos usuários.
21
Quadro 1.1 Pavimento Trabalhos Iniciais
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
Inicialmente, deverá ser realizado pela Concessionária o A partir da análise das condições funcionais determinadas, Ao final da fase de Trabalhos Iniciais, os trechos em Os serviços referentes aos trabalhos iniciais dos pavimentos
cadastro do pavimento da rodovia, que inclui a coleta das deverão ser tomadas todas as medidas de modo que o pavimento flexível da rodovia deverão apresentar as seguintes de pistas, acostamentos e faixas de segurança da rodovia,
informações existentes sobre o histórico das intervenções já pavimento das pistas, acostamentos e faixas de segurança características: inclusive de acessos, trevos, entroncamentos e retornos,
executadas. Essas informações, fundamentais para o atenda aos limites prescritos para esta fase. • Ausência total de lixo, escória ou detritos orgânicos, deverão ter início imediato, a partir da publicação do extrato
entendimento do comportamento atual do pavimento e para Independentemente do atendimento aos limites estabelecidos, inclusive animais mortos, nas pistas, acostamentos e faixas do contrato no Diário Oficial do Estado da Bahia e deverão se
previsão de seu comportamento futuro, irão subsidiar a a Concessionária não deverá se eximir da responsabilidade de segurança; estender, no máximo, até o 6º mês do Prazo de Concessão.
definição das obras e serviços a serem realizados nos pela solução de problemas de irregularidades localizados, • Ausência total de panelas e afundamentos plásticos;
trabalhos iniciais e, em conjunto com os resultados da contidos em segmentos que indiquem valores toleráveis. • Ausência total de flechas nas trilhas de roda, medidas sob
monitoração inicial, a elaboração dos projetos relativos à fase Enquadram-se nesta situação os abatimentos de pista corda de 1,20m, superiores a 15 mm;
de recuperação. O cadastro deverá compreender, no mínimo: causados por problemas geotécnicos ocorridos em terrenos • Ausência de desníveis superiores a 5 cm entre a faixa de
• Levantamento das condições estruturais dos pavimentos, de fundação de aterros, nas encostas adjacentes ou no tráfego e o acostamento;
com identificação de suas camadas, espessuras, data de próprio terrapleno, os quais necessariamente deverão ser • Ausência de desnível entre duas faixas de tráfego
execução do pavimento original e subseqüentes solucionados. contíguas;
intervenções; Em função da avaliação das condições de superfície e • Ausência total de juntas e trincas do pavimento rígido sem
• Determinação da largura das faixas de tráfego, de aspectos estruturais verificadas, intervenções devem ser selagem;
segurança e dos acostamentos; programadas, distribuídas ao longo dos primeiros meses da • Ausência total de placas de pavimento rígido com panelas,
• Avaliação do estado dos pavimentos, incluindo, a critério concessão, de modo a corrigir defeitos e inconformidades, em buracos ou, ainda, bordos quebrados em que se
da Concessionária: especial, a presença de buracos, deformações plásticas ou caracterize, à critério da AGERBA, problema de segurança
• Deflectometria, utilizando o Falling Weight corrugações e de áreas fortemente exsudadas. Também dos usuários;
Deflectometer – FWD; deverão ser programadas intervenções de forma a eliminar e
• Irregularidade longitudinal nas pistas de rolamento de, no
• Avaliação da irregularidade longitudinal, com obtenção prevenir a ocorrência de flechas nas trilhas de roda superiores
máximo, 4,0 m/km.
do IRI - International Roughness Index; ao valor limite estabelecido e de desnível superior ao valor
O cálculo da Irregularidade longitudinal deverá ser feita por
• Levantamento do estado de superfície dos pavimentos admissível entre a faixa de tráfego e o acostamento ou entre
análise estatística, realizada por faixa de tráfego, em
pelo uso das metodologias LVC – Levantamento Visual duas faixas de tráfego contíguas, causado por recapeamentos
segmentos homogêneos de 1 até 20 km de extensão,
Contínuo e DNIT-PRO 06/2003; diferenciados.
obedecendo aos seguintes critérios:
• Levantamento das condições de aderência dos Especial atenção deverá ser conferida à definição dos tipos de
• 100% dos valores individuais devem atender ao limite
pavimentos, em segmentos críticos; revestimento a aplicar na pista de rolamento, de forma que as
estabelecido, com tolerância de 10%;
condições de aderência pneumático-pavimento sejam as
• Levantamento do estado dos acostamentos existentes, • 80% dos valores individuais devem atender ao limite
melhores possíveis, de modo a não comprometer a segurança
inclusive quanto ao desnível em relação à pista de estabelecido;
do usuário.
rolamento. • a média dos valores individuais deve atender ao limite
Ao final dos Trabalhos Iniciais, deverá ser realizada a
Considerando as condições e os parâmetros de desempenho estabelecido.
monitoração inicial do pavimento.
estabelecidos para a fase dos trabalhos iniciais, deverão, no Entende-se por valores individuais a média das medidas do
mínimo, ser executados os seguintes serviços no pavimento IRI nas trilhas de roda interna e externa de cada lance de
da rodovia: integração.
• execução dos reparos localizados, necessários para Para placas de pavimento rígido, ICP – Índice de Condição do
correção estrutural e funcional do pavimento das pistas de Pavimento superior a 40. Para a avaliação do ICP, deverá ser
rolamento, acostamentos e faixas de segurança, em seguida a Norma DNIT 062/2004-PRO.
segmentos críticos;
• eliminação de desníveis acentuados existentes entre o
bordo da pista de rolamento e o acostamento e entre duas
faixas de tráfego que tenham sido desigualmente
recapeadas;
• execução de serviços destinados à melhoria das condições
de conforto ao rolamento em segmentos críticos.
Além disso, deverá ser prevista a varredura constante das
pistas, acostamentos e faixas de segurança, com a retirada de
elementos indesejáveis, tais como areia, pedras, fragmentos
de pneus, animais acidentados, vegetação, detritos orgânicos
e quaisquer outros prejudiciais à segurança dos usuários,
inclusive os detritos lançados por veículos ou pela população
lindeira.
22
Quadro 1.2 Elementos de Proteção e Segurança Trabalhos Iniciais
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
Os Trabalhos Iniciais referentes aos elementos de proteção e Durante os Trabalhos Iniciais deverá ser realizado pela Ao final da fase de Trabalhos Iniciais, a rodovia deverá se Os serviços referentes aos trabalhos iniciais dos elementos de
segurança envolverão a verificação da funcionalidade da Concessionária o cadastro dos dispositivos de segurança da rodovia encontrar de forma que sejam cumpridos os seguintes limites: proteção e segurança do Sistema Rodoviário deverão ter
sinalização horizontal, vertical e aérea (incluindo tachas e e, também, sua monitoração inicial. As defensas, dispositivos anti- • Defensas metálicas e barreiras em concreto sem danos e início imediato, a partir da publicação do extrato do contrato
tachões refletivos, balizadores e delineadores), e dos variados ofuscantes e atenuadores de impacto considerados em mau estado com balizadores refletivos; no Diário Oficial do Estado da Bahia e deverão se estender,
dispositivos de segurança, tais como defensas metálicas, deverão ser recuperados ou substituídos. As barreiras rígidas tipo • Sinalização com índice de retrorefletância superior a 80 no máximo, até o 6º mês do Prazo de Concessão.
barreiras de concreto, dispositivos anti-ofuscantes e New Jersey danificadas deverão ser recuperadas ou substituídas. O mcd/lx.m2 ao longo de toda a rodovia;
atenuadores de impacto. método executivo para a recuperação e implantação deverá • Ausência total de pontos críticos do Sistema Rodoviário
Deverão ser executados serviços emergenciais de obedecer às normas do DNIT. Em todas as defensas e barreiras sem sinalização vertical de segurança;
recuperação nas defensas metálicas, tais como verificação da deverão ser fixados balizadores refletivos, espaçados de acordo com • Sinalização vertical ou aérea limpa e sem danos.
fixação de lâminas na ancoragem e substituição de suportes e as normas do DNIT. Em nenhuma situação, após serviços no pavimento definidos
espaçadores com defeito e pintura. Deverão, também, ser Toda a sinalização existente deverá ser objeto da monitoração inicial. nos Trabalhos Iniciais, a rodovia será liberada ao tráfego sem
recuperadas ou substituídas as barreiras de concreto tipo New Em função dos resultados, deverão ser realizados os serviços a sinalização horizontal adequada que garanta a segurança
Jersey danificadas. Em todas as defensas e barreiras deverão necessários, incluindo a eliminação de pontos com sinalização dos usuários, ainda que provisória ou de obras.
ser fixados balizadores refletivos, conforme Normas do DNIT. horizontal deficiente ou inexistente e a recuperação ou substituição
Com relação à sinalização, esta deverá ser recomposta, com de placas de sinalização vertical e aérea danificadas ou ilegíveis, de
recuperação ou substituição de dispositivos danificados. acordo com as normas do DNIT.
Deverá haver intervenção em pontos com sinalização As linhas delimitadoras de faixas de tráfego, delimitadoras de bordo,
horizontal deficiente e nos locais onde foram executados de transição de largura de pista e as marcas de canalização de faixa
serviços emergenciais no pavimento, substituição de placas de tráfego, deverão receber pintura provisória, de acordo com a
de sinalização vertical e aérea danificadas ou ilegíveis, de NBR-12935, de modo a manter índice de retrorefletância adequado.
acordo com as normas do DNIT. Deverá ser feita e reposição de refletivos bidirecionais e refletivos
Nesta fase, deverá ser elaborado o Projeto Executivo de monodirecionais danificados, em vias de pista simples. Para pista
Sinalização da rodovia, considerando os conceitos e normas dupla ou multiline, refletivos monodirecionais ao lado das linhas de
de sinalização rodoviária adotados pelo DNIT, inclusive com bordo e entre as linhas seccionadas. Deverão ser aplicadas tachas
relação à sinalização provisória. O Projeto Executivo deverá refletivas em locais de maior risco de acidentes e junto às áreas
conter o cadastro da sinalização existente, de modo a permitir operacionais como Postos de Pesagem, Praças de Pedágio e
a definição de sua complementação necessária, a ser Postos da Polícia Rodoviária.
executada na fase de Restauração do Sistema Rodoviário. Deverá ser elaborado e apresentado a AGERBA o Projeto Executivo
Também será elaborado o cadastro de todos os dispositivos de Sinalização da rodovia, inclusive provisória, considerando os
de segurança da rodovia e realizado estudo para a definição conceitos e normas de sinalização rodoviária adotados pelo DNIT, e
dos pontos críticos, cuja implantação de defensas, barreiras, contendo o cadastro da sinalização existente.
dispositivos anti-ofuscantes e atenuadores de impacto Também deverá ser realizado e apresentado a AGERBA, para
também deverá ser objeto da fase de recuperação. Deverá ser aceitação, estudo com levantamento de todos os pontos críticos da
prevista a instalação de dispositivo anti-ofuscante sob rodovia para a implantação de defensas, barreiras, dispositivos anti-
passarelas em pista dupla. ofuscantes e atenuadores de impacto. No caso das barreiras, dentre
outros, deverão ser analisados os locais com possibilidade de
escape, especialmente em curvas, e as conseqüências decorrentes.
Deverão ser previstas defensas ou atenuadores em todos os postes,
árvores e outros obstáculos fixos com distância inferior a 10 metros
do limite dos acostamentos, além de outros locais que representem
riscos aos usuários.
Também é prevista a instalação de dispositivos anti-ofuscantes nos
locais de ofuscamento em pista dupla, e sob passarelas sobre pista
dupla, com, no mínimo, 400 m de extensão, de modo a coibir a
travessia irregular de pedestres nas pistas. Os dispositivos anti-
ofuscantes poderão ser colocados sobre barreiras de concreto,
conforme padronização do DNIT, ou compostos por vegetação,
devendo, neste caso, a solução ser apresentada a AGERBA para
aceitação.
23
Quadro 1.3 Obras-de-Arte Especiais Trabalhos Iniciais
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
Os Trabalhos Iniciais referentes às obras-de-arte especiais Uma vez que o sistema de monitoração das obras-de-arte Ao final da fase de trabalhos iniciais, as OAE’s da rodovia Os serviços referentes aos trabalhos iniciais das obras-de-arte
envolverão todas as pontes, viadutos, passagens inferiores e especiais da rodovia atuará em nível gerencial sobre as atividades deverão se encontrar de forma que sejam cumpridos os especiais da rodovia deverão ter início imediato, a partir da
superiores, além das passarelas de pedestres integrantes da de recuperação e de manutenção, o cadastro das pontes, seguintes limites: publicação do extrato do contrato no Diário Oficial do Estado
rodovia. viadutos, passagens inferiores e superiores e passarelas de • Guarda-corpos, guarda-rodas e passeios sem necessidade da Bahia e deverão se estender, no máximo, até o 6º mês do
Inicialmente, deverá ser elaborado o cadastro das pontes, pedestres, com o profundo e detalhado levantamento de todas as de recuperação ou substituição deverão ser demolidos e Prazo de Concessão.
viadutos, passagens inferiores e superiores e passarelas de OAE’s existentes e de seu histórico, será condição fundamental substituídos;
pedestres integrantes da rodovia, obedecendo à metodologia para um adequado nível de qualidade das atividades previstas. • Guarda-corpos e guarda-rodas limpos e pintados;
do DNIT e regulamentação do AGERBA, em conjunto com a Será, portanto, premissa básica que a atividade de monitoração • Sistemas de drenagem dos tabuleiros limpos e
monitoração inicial prevista Monitoração da Rodovia. Embora seja iniciada pela formação de um banco de dados informatizado, desobstruídos;
não esteja prevista a execução de serviços em OAE’s que não contendo dossiês individualizados para cada OAE existente, onde • Viadutos, passarelas de pedestres e passagens inferiores
integrem o patrimônio da rodovia, todas as que estiverem na deverão constar, no mínimo, os seguintes tópicos de informações: com placas de sinalização, com indicação do gabarito
faixa de domínio deverão ser cadastradas e monitoradas. vertical de passagem;
Deverão ser recuperados todos os guarda-corpos, guarda- • Cadastramento de campo, detalhado, com informações • Ausência total de problemas emergenciais, de qualquer
rodas e passeios das pontes e viadutos. Os guarda-corpos de técnicas precisas e objetivas, além de documentação natureza, que, em curto prazo, possam colocar em risco a
concreto deverão ser pintados com tinta protetora de cor fotográfica; estabilidade das OAE’s.
branca e os metálicos pintados com esmalte sintético, de • Projetos originais, de recuperação e reforço, estudos e
acordo com instruções de serviços do DNIT. Os elementos relatórios, quando existentes.
não passíveis de recuperação deverão ser substituídos, As obras e serviços deverão ser executados dentro da boa técnica
mantendo-se suas características originais. e de acordo com as normas do DNIT e da ABNT. Deverão ser
Deverão, também, ser recuperados os guarda-corpos e os programados dentro de uma seqüência racional e conduzidos de
passeios de todas as passarelas e aplicada tinta protetora em tal modo que sua execução não venha a comprometer a operação
suas superfícies visíveis. As superfícies de concreto deverão da rodovia. Antes do início de qualquer das atividades previstas,
receber pintura de base mineral e as metálicas, de esmalte deverá ser implantado um sistema de sinalização, obedecendo
sintético. Os elementos que não forem passíveis de rigorosamente ao que preceituam as instruções do DNIT, e
recuperação deverão ser substituídos, mantendo-se suas deverão ser providenciadas as interdições necessárias à execução
características originais. dos serviços, visando propiciar total segurança aos usuários, aos
Deverão ser executados serviços de limpeza, desobstrução e operários e à população lindeira. Além disso, a programação das
recuperação dos sistemas de drenagem dos tabuleiros e obras e serviços deverá considerar a necessidade de minimizar
encontros das OAE’s e efetuados serviços de recuperação de transtornos aos usuários da rodovia.
seu pavimento, com eliminação de desníveis e trincas A Concessionária deverá elaborar projetos expeditos, indicando a
existentes. Deverão ser implantadas placas de sinalização, natureza da intervenção, os métodos construtivos, os principais
com indicação do gabarito vertical sobre as pistas em todos os itens de serviço, as interdições necessárias e a sinalização de obra
viadutos, passarelas de pedestres e passagens inferiores da prevista. No caso de recuperação estrutural mais profunda,
rodovia, conforme normas do DNIT. reforço, alargamento ou prolongamento, deverá ser elaborado
Deverão ser realizados, ainda, todos os serviços necessários projeto executivo, com o respectivo memorial de cálculo, e
para eliminação de problemas emergenciais, de qualquer submetido à aceitação da AGERBA.
natureza que, em curto prazo, possam colocar em risco a Os requisitos mínimos a serem atendidos na execução dos
estabilidade ou a durabilidade das OAE’s. Os principais serviços estão definidos a seguir.
serviços emergenciais de recuperação e proteção a serem • Guarda-corpos, guarda-rodas e passeios das pontes e
executados serão: viadutos: os elementos que não forem passíveis de
• Recuperação de áreas de concreto desagregado; recuperação deverão ser demolidos e substituídos, total ou
• Recuperação de regiões com ninhos de pedra; parcialmente e todos os guarda-corpos deverão receber
• Injeção ou selagem de fissuras. pintura; todo o entulho gerado deverá ser removido para locais
apropriados, de acordo com o estabelecido pelos órgão
ambientais.
• Guarda-corpos das passarelas: para a recuperação dos
guarda-corpos de concreto das passarelas, são válidos os
mesmos requisitos estabelecidos para as pontes e viadutos;
• Sistemas de drenagem das OAE’s: deverão ser limpos,
desobstruídos e receber os serviços emergenciais necessários.
24
Quadro 1.4 Sistema de Drenagem e Obras-de-arte Correntes Trabalhos Iniciais
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
Os Trabalhos Iniciais referentes ao sistema de drenagem e Deverá ser efetuada completa limpeza nos dispositivos de Ao final da fase de Trabalhos Iniciais, o sistema de drenagem Os serviços referentes aos trabalhos iniciais do sistema de
obras-de-arte correntes – OAC’s envolverão toda a drenagem drenagem e OAC’s existentes, com a desobstrução e o e OAC’s da rodovia deverão se encontrar de forma que sejam drenagem e OAC’s deverão ter início imediato, a partir da
superficial (meio-fios, sarjetas de corte, sarjetas no canteiro restabelecimento do funcionamento dos sistemas, cumpridos os seguintes limites: publicação do extrato do contrato no Diário Oficial do Estado
central, valetas de proteção de corte, valetas de proteção de propiciando, inclusive, uma melhor avaliação de suas • Ausência total de elemento de drenagem ou OAC com da Bahia e deverão se estender, no máximo, até o 6º mês do
aterro, canaletas, saídas d’água, descidas d’água de corte e condições, subsidiando os trabalhos das próximas fases. Os necessidade de recuperação ou substituição emergencial; Prazo de Concessão.
aterro, caixas coletoras, bocas-de-lobo, etc), a drenagem serviços de limpeza e desobstrução dos dispositivos de • Ausência total de elemento de drenagem ou OAC sujo ou
profunda e do pavimento (drenos profundos, sub-horizontais, drenagem e obras-de-arte correntes da rodovia deverão ser obstruído;
etc) e OAC’s (bueiros de greide e de talvegue). executados de acordo com a especificação de serviço DNER- • Ausência total de problemas emergenciais, de qualquer
A Concessionária deverá, ainda, durante os Trabalhos Iniciais, DEP-ES D15-88. natureza, que, em curto prazo, possam colocar em risco a
elaborar e apresentar a AGERBA o cadastro do sistema de Após a realização dos serviços de limpeza e desobstrução, rodovia.
drenagem e OAC’s existentes na rodovia, que irão subsidiar, deverão ser procedidas as atividades de restauração
em conjunto com os resultados da monitoração inicial prevista, emergencial, que proporcionarão ao Sistema Rodoviário o
a definição das obras e serviços a serem realizados nos funcionamento imediato e integral do sistema de drenagem.
Trabalhos Iniciais e, principalmente, a elaboração dos projetos Os serviços deverão seguir a Especificação DNIT ES-D 16/88.
relativos à fase de Recuperação da Rodovia, inclusive a Constatada a necessidade de complementação de bueiros,
necessidade de implantação ou complementação dos deverá ser utilizado método não destrutivo, a ser definido
sistemas existentes na rodovia. considerando as dimensões, natureza dos materiais a escavar
Deverão ser executados todas as obras e serviços e cobertura sobre sua geratriz superior.
considerados emergenciais, de restauração, desobstrução e
limpeza do sistema de drenagem da rodovia, abrangendo as
drenagens superficial, subterrânea e do pavimento, assim
como as OAC’s, de modo a restabelecer suas condições
funcionais além de impedir a continuidade progressiva de
destruição de seus dispositivos. Os trabalhos de restauração
dos dispositivos de drenagem deverão ser complementados
por serviços e obras de prevenção de erosões, de forma a
manter a integridade da via e de sua faixa de domínio.
25
26
Quadro 1.5 Terraplenos e Estruturas de Contenção Trabalhos Iniciais
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
Os Trabalhos Iniciais referentes aos terraplenos e estruturas Deverá ser efetuada a recomposição dos aterros que Ao final da fase de Trabalhos Iniciais, os terraplenos e Os serviços referentes aos trabalhos iniciais dos terraplenos e
de contenção envolverão a recuperação emergencial de estiverem comprometendo a plataforma da rodovia e a estruturas de contenção da rodovia deverão se encontrar de estruturas de contenção deverão ter início imediato, a partir da
terraplenos (recomposição de aterros, remoção de barreiras, remoção de todos os materiais resultantes de deslizamento ou forma que sejam cumpridos os seguintes limites: publicação do extrato do contrato no Diário Oficial do Estado
reconformação de taludes de corte, recomposição das obras carreados para a plataforma. Os locais onde ocorreram • Terraplenos sem necessidade recuperação emergencial ou da Bahia e deverão se estender, no máximo, até o 6º mês do
de drenagem superficial e do revestimento vegetal, etc) e das deslizamentos deverão ser objeto de estudos que identifiquem substituição; Prazo de Concessão.
obras de contenção (limpeza, desobstrução do sistema de as suas causas e possibilitem a adoção de medidas • Elementos de drenagem dos terraplenos e das obras de
drenagem e recuperação de obras com indícios de saneadoras definitivas. Deverão ser apresentados a AGERBA contenção limpos e desobstruídos;
comprometimento). Deverão ser executados serviços os correspondentes relatórios técnicos relativos aos estudos e • Ausência total de terraplenos ou obras de contenção com
emergenciais em locais que possam comprometer a soluções propostas. problemas emergenciais, de qualquer natureza, que, em curto
plataforma da rodovia, como os casos de erosões e Deverá ser efetuada a remoção dos materiais e pedras da prazo, possam colocar em risco a rodovia.
escorregamentos. superfície dos taludes de corte, bem como a preparação dos • Ausência total de locais nas pistas ou acostamentos com
A Concessionária deverá, ainda, durante os Trabalhos iniciais, taludes para implantação de revestimento vegetal. A material resultante de deslizamento ou carreado para a
elaborar e apresentar a AGERBA o cadastro dos terraplenos e recomposição das obras de drenagem superficial deverá ser plataforma.
estruturas de contenção existentes, que irão subsidiar a realizada de modo a permitir o livre escoamento das águas e
definição das obras e serviços a serem realizados nos evitar a erosão. Imediatamente após os serviços de
Trabalhos iniciais e, em conjunto com os resultados da recomposição de taludes, as obras de drenagem deverão ser
monitoração inicial, a elaboração dos projetos relativos à fase recuperadas, bem como deverão ser efetuados os serviços de
de Recuperação. revestimento vegetal.
Deverá ser realizada a limpeza e a desobstrução dos sistemas
de drenagem das obras de contenção e transportado o
material retirado para local onde não haja possibilidade de
carreamento posterior.
Deverá ser dispensado tratamento emergencial às obras de
contenção com indícios de comprometimento. Deverão ser
consideradas neste contexto as obras que apresentem
sintomas de deterioração conforme descrito a seguir:
• Ocorrência de trincas ou abatimentos nos acostamentos;
• Movimentação nítida do maciço contido;
• Deslocamento de peças ou ocorrência de recalques
diferenciais;
• Sinais de umidade na face externa das obras ou nas juntas;
• Aspecto geral da estrutura e da superfície do concreto com
desagregação e armaduras expostas;
• Ocorrência de rompimento ou entupimento em peças dos
dispositivos de drenagem das obras;
• Erosão na base ou na fundação das obras;
• Presença de indicativos de perda da integridade dos capacetes
de proteção das cabeças dos tirantes, no caso de cortinas
atirantadas;
• Presença de indicativos de perda de protensão ou rompimento
de tirantes.
27
Quadro 1.6 Canteiro Central e Faixa de Domínio Trabalhos Iniciais
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
Os Trabalhos Iniciais referentes ao canteiro central e faixa de Concessionária deverá, durante a fase de Trabalhos Iniciais, Ao final da fase de Trabalhos Iniciais, o canteiro central e faixa Os serviços referentes aos trabalhos iniciais do canteiro
domínio envolverão os serviços de capina, roçada, poda, realizar os serviços de roçada do revestimento vegetal em de domínio da rodovia deverão se encontrar de forma que central e faixa de domínio deverão ter início imediato, a partir
limpeza e retirada de entulhos e materiais orgânicos, toda a extensão e em toda a largura da faixa de domínio da sejam cumpridos os seguintes limites: da publicação do extrato do contrato no Diário Oficial do
recomposição de cobertura vegetal no canteiro central e nos rodovia, numa largura mínima de 5 metros dos off-sets e, no • Ausência total de vegetação rasteira nas áreas nobres Estado da Bahia e deverão se estender, no máximo, até o 6º
taludes e cortes desprotegidos, despraguejamento manual de bordo interno das curvas, com largura suficiente para (acessos, trevos, Praças de Pedágio e Postos de Pesagem) mês do Prazo de Concessão.
gramados e corte e remoção de árvores, onde necessário à assegurar adequada visibilidade. Deverá, ainda, efetuar a com comprimento superior a 10 cm;
segurança. capina, com o intuito de tornar a faixa de domínio e o canteiro • Ausência total de vegetação rasteira com comprimento superior
A delimitação da faixa de domínio da rodovia deverá ser central livres de vegetação daninha, além de assegurar a a 30 cm nos demais locais da faixa de domínio, numa largura
complementada com cercas e mourões nos padrões do DNIT. adequada visibilidade da sinalização. mínima de 5 metros dos off-sets;
Deverão, ainda, ser executados os serviços descritos a seguir. Nos acessos, trevos e entroncamentos, os serviços de poda e • Ausência total de vegetação que afete a visibilidade dos
• Locação precisa dos limites da faixa de domínio; roçada devem ser executados em toda a área gramada e, no usuários ou cause perigo à segurança de tráfego ou das
• Recuperação de todas as cercas e mourões; mínimo, até 10 metros de seus entornos. Também nas estruturas físicas, ou que estejam mortas ou, ainda, afetadas
• Substituição ou implantação de mourões a cada 3m, quando edificações e áreas operacionais e de suporte, os serviços de por doença;
necessário; roçada e poda devem ser executados até, no mínimo, 10 • Levantamento completo dos limites da faixa de domínio, com
• Implantação das faixas de proteção das cercas (aceiros), onde metros de seus entornos. reposicionamento, complementação e recuperação de todas as
inexistente. Os limites da faixa de domínio deverão ser objeto de trabalho cercas da rodovia.
A Concessionária deverá, ainda, durante os Trabalhos Iniciais, de levantamento pela Concessionária, que deverá incorporar
elaborar e apresentar a AGERBA o cadastro fundiário da faixa o resultado obtido ao cadastro a ser elaborado nesta fase. Em
de domínio, contendo seus limites, inclusive área não função do resultado obtido, as cercas deverão ser verificadas
edificante, e a identificação precisa de todos os acessos e, quando necessário, ter seu reposicionamento promovido,
(autorizados e não autorizados), indicando, no caso dos não além de complementadas, nos padrões do DNIT. Deverão ser
autorizados, sua possibilidade técnica de regularização, e de implantadas faixas de proteção das cercas (aceiros) com
todas as ocupações (regulares e irregulares), tanto aquelas largura mínima de 2 metros.
relativas a moradias e pontos comerciais, quanto as Deverão ser cortadas e removidas as árvores e arbustos
instalações de equipamentos, torres, dutos, cabos, presentes na faixa de domínio que afetem a visibilidade dos
posteamentos, etc. usuários, representem perigo à segurança de tráfego,
No Apêndice H consta o cadastro socioeconômico das estruturas, linhas elétricas ou telefônicas, dutos, etc, ou que
ocupações existentes ao longo da faixa de domínio do sistema estejam mortos ou, ainda, afetados por doença. As demais
rodoviário e outros dados relevantes para eventuais processos deverão receber conservação adequada, com poda, capina e
de indenizações e reassentamentos. adubação.
As possíveis tentativas de ocupação irregular da faixa de
domínio durante esta fase deverão ser objeto de atenção pela
Concessionária, com pronta comunicação à Polícia Rodoviária
e notificação do autor da ação irregular.
28
Quadro 1.7 Sistemas Elétricos e Iluminação Trabalhos Iniciais
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
Os Trabalhos Iniciais referentes aos sistemas elétricos e de A recuperação deverá ser executada de forma a manter as Ao final da fase de Trabalhos Iniciais, os sistemas elétricos e Os serviços referentes aos trabalhos iniciais dos sistemas
iluminação envolverão os serviços de recuperação integral de características originalmente existentes. Deverá ser realizada de iluminação existentes na rodovia deverão se encontrar elétricos e de iluminação deverão ter início imediato, a partir
todos os sistemas elétricos e de iluminação existentes ao a limpeza geral de postes e luminárias e, se necessário, sua totalmente recuperados ou substituídos, mantendo suas da publicação do extrato do contrato no Diário Oficial do
longo do Sistema Rodoviário, nos acessos, trevos, pintura. Os postes, luminárias, reatores e lâmpadas características originais. Os sistemas de iluminação existentes Estado da Bahia e deverão se estender, no máximo, até o 6º
entroncamentos, OAE’S, inclusive passarelas, nas edificações danificados deverão ser substituídos. deverão ser recuperados de acordo com as normas da ABNT. mês do Prazo de Concessão.
operacionais (Sede de Administração, Praça de Pedágio, As redes de distribuição e aterramento inoperantes ou A recuperação dos sistemas de iluminação existente deverá
SAU, CCO, Praças de Pedágio e Postos de Fiscalização ineficientes também deverão ser recuperadas ou substituídas. abranger, no mínimo, os trechos urbanos e passarelas, além
Rodoviária) e nos trechos urbanos. Os dispositivos de acionamento da iluminação inoperantes de todos os locais onde a iluminação for necessária ao
também deverão ser substituídos. Deverão ser efetuadas funcionamento noturno das câmeras para monitoração do
medições de tensão e de resistência de aterramento em locais tráfego, relativas ao CFTV.
que indiquem deficiências ou risco de segurança, devendo ser
efetuada sua recuperação ou substituição.
Os sistemas de iluminação existentes em acessos, trevos,
entroncamentos, OAE’S, inclusive passarelas e respectivas
rampas, deverão ser recuperados, de acordo com as normas
da ABNT.
Nesta fase, deverá ser elaborado e apresentado a AGERBA
para aceitação do estudo relativo à complementação dos
sistemas de iluminação existentes. Deverão ser previstos para
implantação ou complementação na fase de Restauração
sistemas de iluminação nos principais acessos, trevos,
entroncamentos, em todos os trechos de concentração urbana
e em todas as passarelas.
29
Quadro 1.8 Edificações e Instalações Operacionais Trabalhos Iniciais
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
Os Trabalhos Iniciais referentes às edificações e instalações Os Postos de Pesagem previstos para serem aproveitados ou Ao final da fase de Trabalhos Iniciais, as edificações e Os serviços referentes aos trabalhos iniciais dos elementos de
operacionais envolverão os serviços de construção e/ou implantados no âmbito da Concessão deverão receber todos instalações operacionais existentes na rodovia previstas para proteção e segurança do Sistema Rodoviário deverão ter
recuperação e reforma das edificações existentes na rodovia. os serviços de reforma e recuperação necessários para que aproveitamento deverão se encontrar totalmente recuperadas início imediato, a partir da publicação do extrato do contrato
No caso das novas edificações operacionais a serem sejam oferecidas as funcionalidades e padrões de operação e reformadas para se adequarem às funcionalidades e aos no Diário Oficial do Estado da Bahia e deverão se estender,
construídas os tópicos relativos, ao escopo dos serviços, exigidos no item Operação do Sistema Rodoviário. padrões de operação requeridos, com as características no máximo, até o 6º mês do Prazo de Concessão.
procedimentos executivos, parâmetros de desempenho e Os Postos da Polícia Rodoviária deverão ser totalmente anteriormente definidas.
cronogramas, estão apresentados no item 4.8 - Operação do recuperados e reformados, mantendo-se suas características
presente documento. básicas, com o mesmo padrão de qualidade das edificações
As edificações operacionais existentes estão afetas aos operacionais da Concessionária.
Postos de Pesagem existentes, e aos Postos da Polícia
Rodoviária.
30
2 RESTAURAÇÃO
2.1 São definidos como trabalhos de Restauração as obras e serviços que têm por
objetivo o restabelecimento das características originalmente existentes nos
diversos elementos do Sistema Rodoviário.
2.2 Estes trabalhos deverão ser iniciados imediatamente após a conclusão dos
Trabalhos Iniciais, estendendo-se no máximo até o final do 5o (quinto) ano do
Prazo de Concessão, sendo que, dentro desse limite, prazos distintos foram
estabelecidos para conclusão dos diferentes serviços, conforme detalhado a
seguir.
2.4 Caso haja interferência entre a execução das obras dessa fase e a realização
de obras de melhorias físicas, operacionais e de ampliação de capacidade
previstas, caberá à Concessionária efetuar um planejamento das intervenções
consistente e otimizado.
31
com as respectivas quantidades, em projeto as built. Após análise desses
relatórios e constatação da qualidade e suficiência dos trabalhos executados, a
AGERBA os aceitará e atestará sua conclusão.
32
Quadro 2.1 Pavimento Restauração
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
Os serviços nos pavimentos flexíveis a serem Da mesma forma que a estabelecida na fase de Ao longo da fase de Restauração o pavimento flexível da Os serviços a serem executados no pavimento
executados na fase de Restauração terão por objetivo trabalhos iniciais, as condições funcionais das faixas de rodovia deverá ser gradualmente recuperado, de forma que referentes à fase de recuperação deverão ter início
restabelecer níveis de serventia mínimos, conforme rolamento deverão ser verificadas pela monitoração sejam cumpridos os seguintes limites: imediatamente após a conclusão dos trabalhos iniciais e
definido nos Parâmetros de Desempenho. A fim de se prevista. A partir da análise dos resultados encontrados, a) Largura mínima das pistas de rolamento, ao final deverão se estender até o final do 5º ano do Prazo de
obter estes níveis de forma completa e abrangente, deverão ser tomadas todas as medidas necessárias de do 5º ano de concessão, de acordo com o especificado nas Concessão. A distribuição percentual dos serviços deve
deverão ser analisados os seguintes elementos: modo que sejam atendidos os limites prescritos para o Normas para o Projeto Geométrico de Rodovias Rurais, do corresponder às necessidades, de acordo com os
• As deficiências estruturais e funcionais corrigidas nos final de cada ano desta fase. O atendimento aos limites DNIT; extensões com 3ª faixa de tráfego poderão ter parâmetros de desempenho exigidos anualmente e com
trabalhos iniciais e as remanescentes; estabelecidos não exime a responsabilidade da tratamento diferenciado; os resultados da monitoração da rodovia.
• As vidas de serviço das restaurações efetuadas nos Concessionária quanto à solução de problemas de b) Ausência de desnível entre faixas de tráfego
trabalhos iniciais. irregularidades localizados, contidos em lances que contíguas, a partir do 1º ano;
A recuperação do pavimento flexível compreenderá, indiquem Parâmetros de Desempenho em níveis c) Ausência de desnível entre a faixa de tráfego e o
fundamentalmente: toleráveis. acostamento, no final do 5o ano.
• A execução dos reparos localizados necessários, Em função da avaliação das condições de superfície e d) Ausência de locais sem acostamentos até o final
previamente à execução das obras de reforço do aspectos estruturais, intervenções devem ser do 2º ano;
pavimento, em complemento ao tratamento iniciado programadas de modo a prevenir a ocorrência de e) Condições de superfície por subtrecho
nos trabalhos iniciais; defeitos e inconformidades, conforme os limites homogêneo
• O reforço estrutural do pavimento existente; estabelecidos nos Parâmetros de Desempenho, • Ausência total de flechas nas trilhas de roda, medidas sob
• A eventual reconstrução de segmentos cujo nível de inclusive com relação ao desnível entre a faixa de corda de 1,20 (um inteiro e dois décimos) m, superiores a 7
deterioração, condições estruturais ou ambas a tráfego e o acostamento ou entre duas faixas de tráfego (sete) mm, no final do 5º ano;
indiquem, não recomendando o reforço do pavimento contíguas. As ações de recuperação, de reforço • Índice de Gravidade Global: IGG ≤ 30, no final do 5o ano;
existente; e estrutural ou de eventual reconstrução de segmentos do • Ausência de área afetada por trincas interligadas classe 3,
• A recuperação ou a recomposição dos acostamentos pavimento deverão ser programadas de forma que no final do 5o ano;
existentes em todo o sistema rodoviário. sejam sempre atendidos os valores limites • Porcentagem de área trincada máxima:
Com relação ao pavimento rígido, sua recuperação especificados nos Parâmetros de Desempenho. • 10% em, no mínimo, 30% da rodovia e 20% no
compreenderá a substituição parcial ou total de placas Especial atenção deverá ser conferida à definição dos restante, no final do 1º ano;
danificadas, de acordo com os limites estabelecidos nos tipos de revestimento a aplicar na pista de rolamento, de • 10% em, no mínimo, 50% da rodovia e 20% no
Parâmetros de Desempenho. forma que as condições de aderência pneu-pavimento restante, no final do 2º ano;
Os projetos executivos, a serem submetidos pela sejam as melhores possíveis, de modo a não • 10% em, no mínimo, 70% da rodovia e 20% no
Concessionária previamente a AGERBA deverão ser comprometer a segurança do usuário. restante, no final do 3º ano;
concebidos e implementados de forma que todas as No acompanhamento das condições de variação da
• 10% em, no mínimo, 85% da rodovia e 20% no
condições funcionais, estruturais e de segurança aderência ao longo do período de Concessão, a partir
restante, no final do 4º ano;
especificadas a seguir sejam atendidas. da construção dos novos pavimentos ou da primeira
• 10% em 100% da rodovia, no final do 5º ano.
recuperação dos pavimentos existentes, as condições
f) Condições de superfície em pontos isolados
de macro-rugosidade e de atrito transversal
Ausência total de panelas e afundamentos
especificadas para a fase de dosagem serão verificadas
plásticos.
pelos mesmos procedimentos na pista, 3 meses após a
g) Condições de conforto por subtrecho
liberação ao tráfego, com repetições anuais, mediante
homogêneo
plano de amostragem criteriosamente justificável.
Os pavimentos rígidos existentes deverão ser • Irregularidade longitudinal máxima:
integralmente recuperados nesta fase, compreendendo • 3,5 m/km em, no mínimo, 30% da rodovia e 4,0 m/km
os serviços de substituição total ou, em casos especiais, no restante, no final do 1º ano;
a serem submetidos à aceitação da AGERBA, parcial • 3,5 m/km em, no mínimo, 70% da rodovia e 4,0 m/km
das placas danificadas. no restante, no final do 2º ano;
• 3,0 m/km em, no mínimo, 60% da rodovia e 3,5 m/km
no restante, no final do 3º ano;
• 2,7 m/km em, no mínimo, 80% da rodovia e 3,0 m/km
no restante, no final do 4º ano;
• 2,7 m/km em 100% da rodovia, no final do 5º ano.
O cálculo da Irregularidade longitudinal deverá ser feita por
análise estatística, realizada por faixa de tráfego, em
segmentos homogêneos de 1 (um) até 20 (vinte) km de
extensão, obedecendo aos seguintes critérios:
33
• 100% dos valores individuais devem atender ao limite
estabelecido, com tolerância de 10%;
• 80% dos valores individuais devem atender ao limite
estabelecido;
• A média dos valores individuais deve atender ao limite
estabelecido.
Entende-se por valores individuais a média das medidas do
IRI nas trilhas de roda interna e externa de cada lance de
integração.
h) Condições de segurança
• Macrotextura
Altura de areia (HS), obtida através do ensaio de Mancha de
Areia, compreendida no intervalo: 0,6mm < HS < 1,2mm, no
final do 5º ano. Para camadas porosas de atrito dispensa-se o
limite máximo.
• Microtextura
Valor da resistência à derrapagem, medido pelo Pêndulo
Britânico: VRD (valor da resistência à derrapagem), situado no
intervalo de 47 (quarenta e sete) a 75 (setenta e cinco), no final
do 5º (quinto) ano. Para camadas porosas de atrito dispensa-
se o limite máximo.
Os segmentos homogêneos devem atender simultaneamente
condições de tráfego, estrutura do pavimento e respostas de
natureza estrutural e funcional, com extensões de até 20
(vinte) km justificadas pelo método das diferenças acumuladas
da AASHTO.
Os pavimentos rígidos deverão ser gradualmente
recuperados, do 1º ao 5º ano de concessão, de forma que
sejam cumpridos os seguintes limites com relação ao ICP –
Índice de Condição do Pavimento, calculado a cada trecho de
1 (um) km de extensão:
• superior a 55 em, no mínimo, 20% da rodovia e 40 no
restante, no final do 1º ano;
• superior a 55 em, no mínimo, 40% da rodovia e 40 no
restante, no final do 2º ano;
• superior a 55 em, no mínimo, 60% da rodovia e 40 no
restante, no final do 3º ano;
• superior a 70 em, no mínimo, 80% da rodovia e 40 no
restante, no final do 4º ano;
• superior a 70 em 100% da rodovia, no final do 5º ano.
Para a avaliação do ICP, deverá ser seguida a Norma DNIT
062/2004-PRO.
Além dos limites estabelecidos para os trechos, qualquer
amostra individual deverá apresentar, em qualquer período de
avaliação, ausência de defeitos de alçamento de placa, fissura
de canto, placa dividida (rompida), escalonamento ou degrau,
placa bailarina, quebras localizadas e passagem de nível com
grau de severidade classificado como Alto, e ausência de
juntas e trincas sem selagem, panelas ou, ainda, defeitos que
caracterizem, a critério da AGERBA, problemas de segurança
aos usuários.
34
Quadro 2.2 Elementos de Proteção e Segurança Restauração
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
Os dispositivos de segurança existentes no Sistema Nesta fase, deverão ser implantados os novos Apesar de estar sendo gradualmente implantado nesta Os serviços a serem executados nos elementos de
Rodoviário (defensas metálicas, barreiras rígidas, dispositivos de segurança nos locais indicados no fase a sinalização definitiva da rodovia, de acordo com o proteção e segurança referentes à fase de recuperação
balizadores retrorefletivos, dispositivos anti-ofuscantes e estudo realizado nos trabalhos iniciais. Suas cronograma de execução, a sinalização horizontal, deverão ter início imediatamente após a conclusão dos
atenuadores de impacto) já deverão ter sido características deverão seguir as normas do DNIT a vertical e aérea existente não deverá ter, em nenhum trabalhos iniciais e deverão se desenvolver com a
integralmente recuperados ou substituídos quando da respeito. Também nesta fase, deverá ser implantada a momento, em qualquer elemento, índice de seguinte distribuição:
execução dos Trabalhos Iniciais. Desta forma, a sinalização definida no Projeto Executivo elaborado nos retrorefletância inferior a 80 (oitenta) mcd/lx.m2. No • Dispositivos de segurança: cerca de 25% ao ano, até
implantação de novos dispositivos de segurança nos trabalhos iniciais. Todas as especificações fornecidas a decorrer da fase de recuperação, deverão ser o final do 5º ano, priorizando os locais mais críticos;
locais necessários deverá se basear no estudo seguir indicam a qualidade mínima requerida para os cumpridos os seguintes limites: • Sinalização vertical e aérea: cerca de 25% ao ano,
realizado nos Trabalhos Iniciais. serviços, devendo ser alteradas na medida em que • 120 mcd/lx.m2 em, no mínimo, 30% da rodovia, no até o final do 5º ano, priorizando a sinalização de
Com relação à sinalização, nesta fase deverá ser novos materiais e técnicas venham a surgir, submetidas final do 1º ano; segurança e os locais mais críticos;
implantada a sinalização definitiva da rodovia, de acordo sempre à aceitação da AGERBA. • 120 mcd/lx.m2 em, no mínimo, 50% da rodovia, no • Sinalização horizontal: cerca de 25% ao ano, até o
com o Projeto Executivo elaborado nos Trabalhos Concomitantemente com a execução dos serviços de final do 2º ano; final do 5º ano, de acordo com a recuperação do
Iniciais. recuperação do pavimento, deverá ser implantada a • 120 mcd/lx.m2 em, no mínimo, 70% da rodovia, no pavimento.
sinalização horizontal definitiva, utilizando material final do 3º ano; A distribuição percentual dos serviços prevista é
termoplástico. • 120 mcd/lx.m2 em, no mínimo, 85% da rodovia, no indicativa. A execução anual dos serviços deve
Deverão ser selecionados os locais de maior incidência final do 4º ano; corresponder às necessidades de acordo com os
noturna de acidentes sob chuva ou neblina, para • 120 mcd/lx.m2 em 100% da rodovia, no final do 5º parâmetros de desempenho exigidos e nos resultados
implantação da sinalização horizontal de alto índice de ano. do estudo realizado nos Trabalhos Iniciais e na
refletorização. Em nenhuma situação, após serviços de recuperação, a Monitoração da Rodovia.
Em complemento à pintura de solo, deverão ser rodovia será liberada ao tráfego sem a sinalização
utilizados elementos retrorefletivos fixados sobre o adequada que garanta a segurança dos usuários, ainda
pavimento. As especificações técnicas deverão que provisória ou de obras.
obedecer às normas do DNIT.
Nos trechos sujeitos à neblina ou de maior incidência de
precipitação pluviométrica, deverão ser utilizadas
macro-tachas (tachões), com índice de retrorefletância
superior às tachas. As especificações técnicas deverão
obedecer às normas do DNIT.
Nas curvas, como auxiliares às demais sinalizações de
solo, deverão ser implantados balizadores, com
elementos refletivos que, em condições atmosféricas
favoráveis, devendo ser espaçados de acordo com as
normas do DNIT.
Para as placas de sinalização vertical e aérea, no caso
de placas de regulamentação e de advertência, sua
implantação será função das condições geométricas e
topográficas da rodovia.
Após a identificação dos locais de incidência de neblina,
deverão ser implantadas sinalizações complementares
às normais da rodovia, por meio de placas e sinais no
pavimento, alertando os usuários sobre a distância
mínima de visibilidade.
As placas de sinalização vertical e aérea deverão ser
confeccionadas de acordo com a NBR-11904.
35
Quadro 2.3 Obras-de-arte Especiais Restauração
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
Os trabalhos referentes à fase de Restauração para as Os trabalhos de Restauração abrangerão todas as As OAE’s da rodovia deverão receber os serviços Os serviços a serem executados nas OAE’s referentes à
OAE’s deverão contemplar, no mínimo, conforme a pontes, viadutos, passagens inferiores e passarelas de previstos de recuperação, reforço e alargamento com fase de recuperação deverão ter início imediatamente
necessidade, a reparação, a reforma (alargamento) e o pedestres, conforme a necessidade. priorização estabelecida de acordo com a necessidade, após a conclusão dos trabalhos iniciais, com realização
reforço (para adequação ao trem tipo TB-45) de todos A reparação envolverá as ações de restituição da baseada nos resultados da Monitoração do Sistema de cerca de 25% do total a cada ano, até o final do 5º
as pontes e viadutos existentes na rodovia, a reparação integridade das OAE’s que não sejam de natureza Rodoviário. ano, priorizando as OAE’s mais críticas.
e reforma (alongamento) das passagens inferiores, imediatamente estrutural, mas vinculadas à sua
conforme a necessidade, e a reparação integral de durabilidade, tais como a recomposição de recobrimento
todas as passarelas de pedestres. das armaduras, proteção de taludes e injeções de
fissuras passivas, etc.
A reparação envolverá as ações de restituição da
integridade das OAE’s que não sejam de natureza
estrutural, mas vinculadas à sua durabilidade, tais como
a recomposição de recobrimento das armaduras,
proteção de taludes e injeções de fissuras passivas.
A reforma compreenderá as ações destinadas à
melhoria da funcionalidade das OAE’s, tais como
readequação de gabaritos, alargamento, reconstrução
de barreiras rígidas e guarda-corpos, renivelamento
entre aterros e lajes de transição, etc.
O reforço contemplará o conjunto de todas as ações de
caráter estrutural que objetivem a restituição da
capacidade portante inicial das OAE’s ou mesmo
elevação de sua classe, caso não tenha sido
dimensionada para o trem tipo TB-45, da ABNT,
mediante ações nos diversos componentes estruturais,
tais como aumentos de seção transversal, elevação da
capacidade das fundações, etc. Em uma mesma OAE,
as intervenções relativas à reparação, reforma e reforço
deverão ser realizadas em uma única etapa.
Dessa forma, a recuperação das OAE’s deverão prever
a eliminação de todas as manifestações patológicas
existentes que possam comprometer seu bom
desempenho, sua vida útil, sua segurança ou sua
resistência, em nível global ou local, em seus elementos
estruturais. Deverá incluir, também, as fundações, a
drenagem dos tabuleiros, o pavimento e os taludes dos
terraplenos adjacentes, além da implantação de
barreiras rígidas tipo New Jersey e placas de transição,
bem como a adequação às condicionantes viárias,
topográficas e hidrológicas;
As pontes e os viadutos da rodovia deverão ser
alargados, de modo a incorporar acostamentos e faixas
de segurança. A largura final das obras deverá ser igual
à da rodovia, incorporando ainda a 3ª faixa, em trechos
específicos onde ela já exista. No caso de OAE’s em
áreas urbanas, deverá ser prevista a implantação de
passeios laterais em ambas as pistas, com, no mínimo,
1,5 m de largura, com barreiras separando-os das
pistas.
No caso das passagens inferiores, deverá ser
executado o seu alongamento para atingir a largura final
da rodovia. Os serviços correspondentes a
36
alargamentos ou alongamentos adicionais, para
incorporar implantações de novas faixas de rolamento,
não deverão ser considerados como serviços de
recuperação, mas como de melhoramento da rodovia.
O reforço das pontes, viadutos e passagens inferiores
corresponde ao aumento da capacidade portante das
OAE’s que não foram originalmente dimensionadas para
o TB-45, de modo a se enquadrar ao disposto nas
atuais normas da ABNT. As OAE’s sem condições de
aproveitamento, considerando o acentuado estado de
degradação ou de deformação, a concepção inaceitável
ou a existência de sérias deficiências funcionais,
deverão ser demolidas e substituídas, sendo tais
serviços considerados como recuperação.
Os serviços de recuperação deverão ser executados
dentro de programação definida pela monitoração da
rodovia, submetida à aceitação da AGERBA,
considerando como prioritárias as obras de maior risco,
com sérias deficiências estruturais e funcionais e em
adiantado estado de degradação.
Para cada OAE, deverão ser elaborados projetos
executivos completos, acompanhados de memorial
justificativo das intervenções propostas, os quais
deverão ser acompanhados pelos respectivos projetos
de sinalização provisória e desvio de tráfego. Todos os
projetos deverão obedecer às normas da ABNT e ser
submetidos à aceitação da AGERBA.
37
Quadro 2.4 Sistema de Drenagem e Obras-de-arte Correntes Restauração
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
Nesta fase, deverão ser realizados os serviços de Deverá ser efetuada total recuperação dos dispositivos Os sistemas de drenagem e OAC’s da rodovia deverão Os serviços a serem executados nos sistemas de
Recuperação e aumento da eficiência dos dispositivos de drenagem e OAC’s existentes, com o receber os serviços previstos de recuperação e de drenagem e OAC’s referentes à fase de recuperação
de drenagem, além da recomposição ou substituição restabelecimento de suas perfeitas condições de complementação, com priorização estabelecida de deverão ter início imediatamente após a conclusão dos
das obras-de-arte correntes – OAC’s, considerando o funcionamento e eliminação de todas as manifestações acordo com a necessidade, baseada nos resultados da trabalhos iniciais, com a realização de cerca de 25% do
cadastro elaborado e apresentado a AGERBA na fase patológicas existentes que possam comprometer seu monitoração da rodovia. total a cada ano, até o final do 5º ano de concessão,
dos Trabalhos Iniciais. Também deverão ser concluídos bom desempenho ou sua vida útil. Os serviços deverão priorizando os locais mais críticos.
os trabalhos de recuperação da drenagem superficial, seguir a Especificação DNIT ES-D 16/88.
incluindo sarjetas, valetas, meios-fios, saídas d’água, Conforme detectada sua necessidade, pela Monitoração
caixas coletoras, descidas d’água, etc. da rodovia, serão implantados ou substituídos
A implantação ou complementação dos sistemas de dispositivos de drenagem e OAC’s, devendo seus
drenagem, a partir da construção dos elementos respectivos Projetos Executivos ser submetidos à
necessários, conforme a monitoração venha a detectar aceitação da AGERBA.
a necessidade, deverá obedecer às Especificações de
Serviços de Drenagem do DNIT. As obras de drenagem
deverão ser orientadas em concordância com as obras
de terraplenagem e pavimentação.
38
Quadro 2.5 Terraplenos e Estruturas de Contenção Restauração
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
Os serviços programados para a fase de Restauração Deverá ser efetuada total recuperação dos terraplenos e Os terraplenos e obras de contenção da rodovia Os serviços a serem executados nos terraplenos e
referentes aos terraplenos e às obras de contenção obras de contenção existentes na rodovia. No caso dos deverão receber os serviços previstos de recuperação, obras de contenção referentes à fase de Restauração
deverão dar continuidade às atividades estabelecidas terraplenos, deverão ser executados todos os serviços com priorização estabelecida de acordo com a deverão ter início imediatamente após a conclusão dos
para a fase dos Trabalhos Iniciais, em que deverão ter necessários ao estabelecimento de suas perfeitas necessidade, baseada nos resultados da Monitoração trabalhos iniciais, com a realização de cerca de 25% do
sido contempladas as obras caracterizadas como condições de estabilidade, inclusive com a implantação da rodovia. total a cada ano, até o final do 5º ano, priorizando os
emergenciais. De acordo com os resultados da de elementos de drenagem ou de contenção locais mais críticos.
monitoração inicial, deverão ser realizadas todas as complementares, de modo a eliminar os problemas
intervenções necessárias a resolver os problemas existentes e prevenir outros que possam comprometer
existentes e prevenir o surgimento de outros. Em sua integridade. As obras de contenção deverão ser
conformidade com o cadastro, deverão ser elaborados e totalmente recuperadas com o restabelecimento de
apresentados a AGERBA os Projetos Executivos das suas perfeitas condições de funcionamento, com a
intervenções necessárias na fase de Restauração do eliminação de todas as manifestações patológicas
Sistema Rodoviário. existentes que possam comprometer seu bom
desempenho ou sua vida útil.
39
Quadro 2.6 Canteiro Central e Faixa de Domínio Restauração
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
Os trabalhos referentes à fase de Restauração para o Os responsáveis por acessos não autorizados deverão Todos os acessos da rodovia deverão ser regularizados Os serviços a serem executados neste item, referentes
canteiro central e faixa de domínio deverão contemplar ser notificados a regularizar a situação. A e a faixa de domínio livre de ocupações irregulares. à fase de recuperação, deverão ser iniciados
a regularização completa de todos os acessos e a Concessionária deverá indicar as características imediatamente após o término dos trabalhos iniciais e
eliminação das ocupações irregulares. técnicas necessárias à autorização dos acessos, a concluídos até o final do 3º ano do Prazo de
Os passivos ambientais deverão ser recuperados, serem submetidas à autorização da AGERBA. Os Concessão, priorizando-se os locais mais críticos.
observando-se, quando aplicável, os projetos de acessos não autorizados em que se configure situação
recuperação a ser elaborados pela Concessionária e de risco para o usuário da rodovia, deverão ser
aprovados pela AGERBA. bloqueados e, se sua regularização for possível, seus
responsáveis notificados a, caso desejem,
apresentarem projeto de acesso, com as alterações
necessárias.
As ocupações irregulares no interior da faixa de domínio
inicial do Sistema deverão ser removidas e/ou
remanejadas de acordo com o disposto na Diretriz de
Aquisição de Terras e Reassentamento.
40
Quadro 2.7 Sistemas Elétricos e Iluminação Restauração
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
Os sistemas elétricos e de iluminação existentes ao Os locais que deverão receber os novos sistemas de Os sistemas de iluminação previstos para a rodovia Os serviços a serem executados neste item referentes à
longo da rodovia devem ser sido integralmente iluminação deverão ser definidos no estudo deverão ser implantados de acordo com o estudo fase de recuperação deverão ter início imediatamente
recuperados na fase de Trabalhos Iniciais. Dessa forma, desenvolvido nos Trabalhos Iniciais. Dessa forma, nesta realizado nos Trabalhos Iniciais, aceitos pela AGERBA, após a conclusão dos trabalhos iniciais, com a
nesta fase, deverão ser implantados ou fase de Recuperação da rodovia, deverão ser com a priorização estabelecida, até o final do 5º ano de realização de cerca de 25% do total a cada ano, até o
complementados os sistemas de iluminação nos apresentados a AGERBA os respectivos Projetos concessão. final do 5º ano, priorizando os locais mais críticos.
principais acessos, trevos, entroncamentos, em todos Executivos, de acordo com as normas da ABNT. Sua
os trechos urbanos e todas as passarelas. implantação deverá priorizar os aspectos de segurança
dos usuários.
41
3 MANUTENÇÃO
3.2 A estruturação dos serviços de Manutenção deverá ter como premissas básicas
os resultados da Monitoração dos elementos físicos do Sistema Rodoviário,
assim como os Parâmetros de Desempenho estabelecidos, considerados
necessários para que a Concessionária possa oferecer um padrão de serviço
adequado aos usuários.
42
registros fotográficos, consolidando todos os serviços efetivamente executados,
com as respectivas quantidades, em projeto as built. Após análise desses
relatórios e constatação da qualidade e suficiência dos trabalhos executados, a
AGERBA os aceitará e atestará sua conclusão.
43
Quadro 3.1 Pavimento Manutenção
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
A Manutenção do pavimento de pistas, acostamentos e De modo geral, as soluções técnicas para a Ao longo do período de concessão o pavimento flexível Os serviços a serem executados no pavimento
faixas de segurança da rodovia, inclusive de acessos, Manutenção dos pavimentos serão as mesmas da rodovia deverá apresentar as seguintes referentes à fase de Manutenção da rodovia deverão ter
trevos, entroncamentos e retornos, compreenderá o definidas para a fase de recuperação da rodovia, e características: início a partir do término da fase de Restauração e
conjunto de intervenções programadas com base na deverão garantir, em princípio, vida de serviço superior a) Ausência de desnível entre faixas de deverão estender-se até o final do Prazo de Concessão.
monitoração, a partir das avaliações ali determinadas, a 5 anos, a contar da conclusão das respectivas obras, tráfego contíguas A distribuição percentual dos serviços deve
de modo a garantir seu funcionamento adequado, com e, no mínimo, que até a próxima intervenção b) Ausência de desnível entre a faixa de corresponder às necessidades, de acordo com os
as condições mínimas de conforto e segurança programada, o pavimento se mantenha em bom estado tráfego e o acostamento Parâmetros de Desempenho exigidos e nos resultados
estabelecidas. Terá, também, o objetivo de restaurar o e com os critérios de aceitação relativos à deterioração c) Condições de superfície por subtrecho da monitoração da rodovia.
pavimento, aumentando sua vida útil e estabelecendo de superfície plenamente atendidos. homogêneo
um novo patamar de durabilidade, garantindo a Assim, as condições funcionais das faixas de rolamento • Ausência de áreas excessivamente remendadas;
preservação do patrimônio público, de maneira que, ao deverão ser verificadas pela monitoração prevista. A • Ausência de flechas nas trilhas de roda, medidas sob
final da Concessão, a rodovia seja devolvida em boas partir da análise dos resultados encontrados, deverão corda de 1,20 m, superiores a 7 mm;
condições. ser tomadas todas as medidas necessárias de modo • Ausência de área afetada por trincas interligadas
As soluções propostas deverão obedecer aos métodos que sejam atendidos os limites prescritos nos classe 3;
previstos em normas e especificações do DNIT. O Parâmetros de Desempenho. O atendimento aos limites • Percentagem de área trincada (TR) máxima de 10%,
objetivo final de um pavimento é atender aos requisitos estabelecidos não exime a responsabilidade da em 100% da rodovia;
de conforto e segurança dos usuários, nas velocidades Concessionária quanto à solução de problemas de • Índice de Gravidade Global: IGG ≤ 30;
operacionais da via, além de manter os custos irregularidades localizados, contidos em lances que e) Condições de conforto por subtrecho
operacionais dos veículos e aqueles associados ao indiquem valores toleráveis. homogêneo
tempo de viagem no mínimo possível. Dessa forma, a • Irregularidade longitudinal: IRI ≤ 2,57 m/km ou QI ≤
programação da manutenção deverá garantir: 35 contagens/km.
• Freqüência mínima de intervenções, utilizando O cálculo da Irregularidade longitudinal deverá ser feita
técnicas que reduzam as interferências com o por análise estatística, realizada por faixa de tráfego, em
tráfego ao estritamente necessário; segmentos homogêneos de 1 (um) até 20 (vinte) km de
• Irregularidade mínima e compatível com as extensão, obedecendo aos seguintes critérios:
velocidades operacionais, a fim de minimizar a • 100% dos valores individuais devem atender ao
resposta dinâmica na interação veículo-pavimento, limite estabelecido, com tolerância de 10%;
de acordo com as avaliações previstas; • 80% dos valores individuais devem atender ao limite
• Atrito adequado, mesmo sob chuvas intensas, sem estabelecido;
causar desgaste excessivo dos pneus. • A média dos valores individuais deve atender ao
limite estabelecido.
• Entende-se por valores individuais a média das
medidas do IRI nas trilhas de roda interna e externa
de cada lance de integração.
f) Condições de segurança
• Macrotextura
Altura de areia (HS), obtida através do ensaio de
Mancha de Areia, compreendida no intervalo: 0,6mm <
HS < 1,2mm. Para camadas porosas de atrito dispensa-
se o limite máximo.
• Microtextura
Valor da resistência á Derrapagem (VRD), medido pelo
Pêndulo Britânico: situado no intervalo de 47 (quarenta
e sete) a 75 (setenta e cinco). Para camadas porosas
de atrito dispensa-se o limite máximo.
Os segmentos homogêneos devem atender
simultaneamente condições de tráfego, estrutura do
pavimento e respostas de natureza estrutural e
funcional, com extensões de até 20 (vinte) km
justificadas pelo método das diferenças acumuladas da
AASHTO.
Para os pavimentos rígidos, o ICP – Índice de Condição
44
do Pavimento, calculado a cada trecho de 1 (um) km de
extensão deverá ser superior a 70 (setenta) em 100%
da rodovia. Além disso, qualquer amostra individual
deverá apresentar valor superior a 40 (quarenta), em
qualquer período de avaliação. Para a avaliação do ICP,
deverá ser seguida a Norma DNIT 062/2004-PRO.
Três meses antes do advento do termo contratual e até
o final do Prazo de Concessão, os pavimentos das vias
que integram o Sistema Rodoviário deverão apresentar,
para cada um dos segmentos homogêneos, os
seguintes limites para os indicadores TR e IRI:
Vida Remanescente:
• Percentagem de área trincada (TR) máxima: 0% em
100% das rodovias
• IRI < 2,5 (dois inteiros e cinco décimos) m/km em
pelo menos 80% da extensão das rodovias e IRI <
3,0 (três) m/km no restante
45
Quadro 3.2 Elementos de Proteção e Segurança Manutenção
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
A Manutenção dos elementos de proteção e segurança Os serviços de manutenção de barreiras de proteção Ao longo de toda a fase de Manutenção da rodovia, a Os serviços a serem executados nos elementos de
da rodovia compreenderá o conjunto de intervenções rígidas ou maleáveis deverão obedecer à programação a sinalização horizontal, vertical e aérea não deverá ter, proteção e segurança referentes à fase de Manutenção
programadas com base em sua monitoração, a partir ser estabelecida anualmente, a partir dos dados e em nenhum momento, em qualquer elemento, índice de da rodovia deverão ter início a partir do término da fase
das avaliações ali determinadas, de modo a garantir seu informações fornecidos pela Monitoração da rodovia. Em retrorefletância inferior a 120 mcd/lx.m2. de Restauração e deverão estender-se até o final do
funcionamento adequado. princípio, as barreiras de concreto requererão poucos Em nenhuma situação, após serviços executados no Prazo de Concessão. A distribuição percentual dos
serviços de manutenção, uma vez que os serviços de pavimento, a rodovia será liberada ao tráfego sem a serviços, em princípio uniforme, fisicamente deve
conservação deverão assumir a preservação da sinalização adequada que garanta a segurança dos corresponder às necessidades, de acordo com os
integridade física desses elementos. usuários, ainda que provisória ou de obras. parâmetros de desempenho exigidos, conforme os
A manutenção das defensas metálicas deverá ser resultados da monitoração da rodovia.
realizada através de uma programação mensal,
especialmente no que se refere ao aspecto da ocorrência
de corrosão nos suportes, postes, afastadores, lâminas e
elementos de fixação, conformação geométrica,
ancoragens e balizadores refletivos. Em termos de
execução dos serviços, a manutenção das defensas
metálicas deverá substituir esses elementos.
Na execução dos serviços de manutenção da sinalização
horizontal, deverão ser observadas as características de
aplicação de materiais, de linearidade das faixas,
espessuras, temperatura de aquecimento e aplicação do
material termoplástico, equipamento de agitação da
máquina aplicadora, condições dos bicos espargidores e
granulometria das micro-esferas de vidro, devendo esta
avaliação ser repetida periodicamente, para a adequada
preservação da sinalização horizontal da rodovia.
Os serviços de manutenção da sinalização horizontal
deverão ser executados sempre fora dos horários de pico,
de preferência à noite, quando as condições atmosféricas
permitirem, seguindo rigorosamente o “Manual de
Sinalização de Obras, Serviços e Emergências” do DNIT.
Em nenhuma situação, após serviços de manutenção, a
rodovia será liberada ao tráfego sem a sinalização
adequada que garanta a segurança dos usuários, ainda
que provisória ou de obras.
A qualidade dos sinais e elementos refletivos e as
condições de retrorefletância deverão ser os critérios para
a definição do programa de manutenção da sinalização
horizontal, tachas e tachões. Além desses casos, sempre
que houver manutenção do pavimento, deverá ser
implantada nova sinalização horizontal e tachas.
Nos serviços de manutenção da sinalização vertical e
aérea, todas as mensagens e películas refletivas de fundo
deverão ser substituídas em caso de dano ou perda de
refletância. Também deverão ser substituídos ou tratados
os perfis que apresentarem corrosão ou desgaste,
utilizando a mesma solução adotada na recuperação.
46
Quadro 3.3 Obras-de-Arte Especiais Manutenção
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
A Manutenção das obras-de-arte especiais da rodovia Entende-se por Manutenção o conjunto de atividades Ao longo de toda a fase de Manutenção da rodovia, as Os serviços a serem executados nas OAE’s referentes à
compreenderá o conjunto de intervenções programadas que têm como objetivo a preservação do desempenho OAE’s deverão ser objeto de intervenções de forma que fase de Manutenção da rodovia deverão ter início a
com base em sua monitoração, a partir das avaliações estrutural e funcional de todo o conjunto das OAE’s da se apresentem sempre com alto padrão de desempenho partir do término da fase de Recuperação e deverão
ali determinadas, de modo a garantir seu desempenho rodovia, inclusive passarelas, tanto em nível corretivo estrutural, funcional e de durabilidade, além de boa estender-se até o final do Prazo de Concessão. A
estrutural e funcional adequado, assim como sua boa como preventivo. A curto e médio prazos, estabelecem- aparência. distribuição percentual dos serviços, em princípio
aparência e condições de durabilidade. se níveis de segurança e padrões de qualidade dos uniforme, fisicamente deve corresponder às
serviços. Em longo prazo constitui-se em fator necessidades, de acordo com os parâmetros de
determinante da vida útil das estruturas. A manutenção desempenho exigidos, conforme os resultados da
tem interfaces com a conservação. A diferenciação monitoração da rodovia.
entre essas atividades está na escala, na amplitude e
na periodicidade dos serviços envolvidos.
Tendo em vista que os serviços previstos na
Restauração do Sistema Rodoviário deverão enquadrar
as estruturas das OAE’s em níveis elevados de
desempenho, conforme exigido, os serviços
continuados de manutenção deverão manter esse
desempenho, de modo que não mais sejam necessários
serviços de Restauração.
A Monitoração deverá, portanto, exercer a vigilância e
requisitar os serviços de Manutenção, sempre que o
padrão de qualidade das OAE’s atingir níveis
inadequados. Dessa forma, a Concessionária deverá
atuar mais intensamente em caráter preventivo, sobre
as manifestações patológicas latentes, do que em
caráter corretivo, nas já instaladas, que deverão ser
poucas, em função das ações de prevenção.
Estabelece-se, portanto, que os serviços de
Manutenção exigem suporte técnico, ao contrário da
Conservação que, em geral, os dispensa, não sendo
periódica, mas vinculada às necessidades, conforme
mobilização por parte da Monitoração.
Neste contexto, serão considerados como atividades
típicas de manutenção, os seguintes principais serviços:
• Reparos em elementos estruturais, inclusive
barreiras;
• Reparos ou substituição de juntas;
• Modificações ou reparos nos sistemas de drenagem
das OAE’s;
• Pintura das OAE’s, exceto barreiras e passeios;
• Recomposição e proteção de taludes dos encontros;
• Intervenções para eliminação de trincas e desníveis
na entrada e saída das OAE’s;
• Outros serviços que exijam suporte técnico para
garantia do padrão de qualidade.
47
Quadro 3.4 Sistema de Drenagem e Obras-de-arte Correntes Manutenção
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
A Manutenção do sistema de drenagem e obras-de-arte Para as atividades de manutenção, a partir das Ao longo de toda a fase de Manutenção da rodovia, o Os serviços a serem executados no sistema de
correntes da rodovia compreenderá o conjunto de necessidades deflagradas na monitoração e nas sistema de drenagem e OAC’s deverão ser objeto de drenagem e OAC’s referentes à fase de Manutenção da
intervenções programadas com base em sua inspeções da conservação, deverão ser realizadas intervenções de forma que se apresentem sempre com rodovia deverão ter início a partir do término da fase de
monitoração, a partir das avaliações ali determinadas, tarefas de reparos dos dispositivos deteriorados, de alto padrão de desempenho estrutural, funcional e de Restauração e deverão estender-se até o final do Prazo
de modo a garantir seu funcionamento adequado. forma a restabelecer integralmente as condições de durabilidade, além de boa aparência. de Concessão. A distribuição percentual dos serviços,
A Manutenção do Sistema Rodoviário compreenderá serventia dos mesmos, prolongando suas vidas úteis. em princípio uniforme, fisicamente deve corresponder
um amplo conjunto de atividades que visarão, Assim, deverão ser recompostos os segmentos de às necessidades, de acordo com os parâmetros de
sobretudo, preservar o funcionamento pleno e sarjetas, valetas e meio-fios que estejam danificados. A desempenho exigidos, conforme os resultados da
adequado do seu sistema de drenagem, principalmente recomposição deverá englobar a eliminação total dos monitoração da rodovia.
nos aspectos referentes à sua durabilidade. O pontos danificados e a reconstrução, conforme os
prolongamento da vida útil dos dispositivos deverá ser procedimentos convencionais, em concreto de cimento,
obtido a partir dos procedimentos de manutenção, da seção transversal. As valetas e sarjetas deverão
através da proteção física das estruturas. obedecer às seções transversais dos dispositivos
Dessa forma, o objetivo principal da manutenção será originais, bem como seus revestimentos. Sua
evitar a deterioração de partes da estrutura do referido recomposição deverá ser in loco, dentro de um
sistema, promovendo sua reabilitação, com esquema programado de sinalização controladora do
intervenções eventuais. O planejamento da manutenção tráfego. Da mesma forma ocorrerá com os meio-fios, os
compreenderá, basicamente, as mesmas etapas da quais deverão ser pré-moldados em canteiro de obras e
conservação. Assim, a partir das necessidades assentados nos devidos locais, também conforme os
deflagradas, tanto na monitoração quanto nas procedimentos convencionais.
inspeções da conservação, deverão ser imediatamente Os procedimentos de manutenção das saídas, descidas
realizadas as seguintes atividades: d’água e dissipadores de energia deverão ser os
• Determinação dos padrões de desempenho; mesmos adotados para as valetas e sarjetas. Sendo
• Planejamento das intervenções; assim, deverá ser retirado todo o material deteriorado e
• Acompanhamento e avaliação. recomposto o dispositivo. Cuidados especiais deverão
• No tocante à drenagem e às obras-de-arte correntes, ser tomados nas descidas d’água, considerando a
os procedimentos de manutenção deverão enfocar incidência do deslocamento de seus corpos, no sentido
intervenções concernentes a: de restabelecer uma base nos taludes apropriada a
• Recomposição de sarjetas, valetas e meio-fios; seus assentamentos.
• Recomposição de saídas, descidas d’água e As equipes de monitoração deverão indicar, a partir das
dissipadores de energia; vistorias de controle, as caixas coletoras danificadas
• Recomposição de caixas coletoras; que deverão sofrer recomposição pelas equipes de
manutenção. Desta forma, no caso destes dispositivos,
• Recomposição de bueiros;
todo o seu interior deverá ser constantemente
• Recomposição de drenos.
recomposto, a fim de que se mantenham superfícies (de
paredes e fundos) adequadas ao acúmulo constante
das águas incidentes, além da execução de reparos
localizados, a serem realizados a partir de
procedimentos convencionais. As tampas de vedação
dessas caixas, independentemente de sua constituição,
deverão ser mantidas em perfeitas condições de
funcionamento.
Da mesma forma que nos outros dispositivos, as
equipes de monitoração, a partir do inventário realizado,
deverão indicar os bueiros a serem reparados. As
equipes de manutenção deverão agir nos locais
estruturalmente danificados, ocasionados devido a
problemas específicos de sua própria estrutura, ou
mesmo por movimentações do próprio corpo estradal,
impactos, etc. Os trabalhos referentes a esta tarefa
consistirão em reparos, substituição ou reconstrução de
trechos danificados, incluindo os componentes de suas
48
bocas de entrada e saída, ou seja, alas, calçadas e
muros de testa.
Os drenos profundos, devido à sua localização,
necessitarão de maior precisão na indicação dos
problemas existentes, pelas equipes de controle e
monitoração da Concessionária. Uma vez localizados os
problemas relativos a trechos de drenos danificados, as
equipes de manutenção deverão estabelecer um
programa específico de ataque aos serviços. Cuidados
especiais com relação aos trabalhos deverão ser
tomados, tendo em vista as dificuldades de execução e
pela presença das equipes na pista.
49
Quadro 3.5 Terraplenos e Estruturas de Contenção Manutenção
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
A manutenção dos terraplenos e obras de contenção da Para a manutenção das obras de contenção, a Ao longo de toda a fase de Manutenção, os terraplenos Os serviços a serem executados nos terraplenos e
rodovia compreenderá o conjunto de intervenções Concessionária deverá intervir, em caráter eventual, e obras de contenção deverão ser objeto de obras de contenção referentes à fase de Manutenção da
programadas com base em sua monitoração, a partir visando seu retorno às condições normais de intervenções de forma que se apresentem sempre com rodovia deverão ter início a partir do término da fase de
das avaliações ali determinadas, de modo a garantir seu funcionalidade, abrangendo recomposição de peças alto padrão de desempenho estrutural, funcional e de Recuperação e deverão estender-se até o final do Prazo
funcionamento adequado e prevenir o surgimento de estruturais, substituição de tirantes e seus dispositivos durabilidade, além de boa aparência. de Concessão. A distribuição percentual dos serviços,
problemas, em especial os de instabilidade dos cortes, de proteção, reprotensão, reconstrução de partes dos em princípio uniforme, fisicamente deve corresponder
aterros e de segurança de obras de contenção. muros de gabiões, sistema de drenagem e demais às necessidades, de acordo com os parâmetros de
elementos componentes do conjunto. desempenho exigidos, conforme os resultados da
Para a manutenção dos taludes de cortes e aterros, a monitoração da rodovia.
Concessionária deverá programar atividades incluindo
regularização manual ou mecânica da superfície dos
taludes, complementação da cobertura vegetal e do
sistema de drenagem existente e, em caso de taludes
estéreis, impróprios para o desenvolvimento de
vegetação, proteção dos mesmos com argamassa
armada ou redes de alta resistência, ou, ainda, outros
processos que sejam adequados e se justifiquem
tecnicamente.
Os casos não convencionais, tanto de instabilidade de
cortes e aterros, como de problemas nas obras de
contenção existentes, deverão ser objeto de tratamento
especial, compreendendo estudos e Projeto Executivo,
a ser submetido a AGERBA para aceitação e posterior
implantação.
As soluções a serem adotadas para manutenção dos
terraplenos e das estruturas de contenção da rodovia
são basicamente as mesmas preconizadas na
Restauração do Sistema Rodoviário.
50
Quadro 3.6 Canteiro Central e Faixa de Domínio Manutenção
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
A manutenção do canteiro central e da faixa de domínio A natureza de vários serviços de manutenção que Ao longo de toda a fase de Manutenção da rodovia, o Os serviços a serem executados no canteiro central e
da rodovia compreenderá o conjunto de intervenções poderiam ser enquadrados para execução dentro da canteiro central e a faixa de domínio deverão ser objeto faixa de domínio referentes à fase de Manutenção da
programadas com base em sua monitoração, a partir faixa de domínio, tais como reparos de cerca, vegetação de intervenções de forma que se apresentem sempre rodovia deverão ter início a partir do término da fase de
das avaliações ali determinadas, de modo a preservar com crescimento desordenado, etc, confunde-se com a com suas funcionalidades preservadas, de modo a Restauração e deverão estender-se até o final do Prazo
suas condições e, especialmente, garantir a integridade dos serviços de conservação rotineira. Portanto, a prestar serviço adequado aos usuários. de Concessão. A distribuição percentual dos serviços,
do patrimônio do Sistema Rodoviário. Concessionária deverá manter permanentemente, um em princípio uniforme, fisicamente deve corresponder
nível adequado de conservação para a área situada até às necessidades, de acordo com os parâmetros de
os limites da faixa de domínio, incluindo as cercas desempenho exigidos, conforme os resultados da
delimitadoras, de modo a tornar desnecessária qualquer monitoração da rodovia.
programação adicional de serviços de manutenção
nestes itens.
Quanto à permissão de novos acessos, caberá à
Concessionária a análise do projeto específico,
conforme normas do DNIT a respeito, a verificação de
sua viabilidade e respectiva submissão a AGERBA,
além do acompanhamento de sua execução. Da mesma
forma, deverão cumprir o mesmo procedimento as
solicitações de ocupações da faixa de domínio.
É responsabilidade da Concessionária manter a
integridade da faixa de domínio do Sistema Rodoviário,
inclusive adotando as providências necessárias à sua
desocupação se e quando invadida por terceiros, após
de concluídos os serviços dos Trabalhos Iniciais e
Restauração.
Além disso, nas duas fases, também deverão ser
tratados os casos de acessos novos e aqueles cujas
modificações venham a ser decorrentes de futuras
ampliações da capacidade física do Sistema Rodoviário.
A Concessionária, na medida em que os acessos forem
remodelados, terá a incumbência de mantê-los com
suas características estruturais e funcionais inalteradas,
abrangendo também os demais acessos existentes e os
novos que forem se incorporando ao sistema, no
período de Concessão.
A partir do término dos serviços de melhorias físicas e
operacionais dos acessos da rodovia, a manutenção
deverá incorporar às suas atividades a continuidade dos
serviços de remodelação dos acessos, decorrentes da
ampliação da capacidade da rodovia.
Relativamente aos acessos existentes, a
Concessionária deverá adotar, no mínimo, os seguintes
procedimentos:
• manutenção dos componentes estruturais, das áreas
sob a responsabilidade da Concessionária;
• para a manutenção das áreas pavimentadas e
demais componentes, deverão ser realizadas as
mesmas operações definidas para as pistas e
acostamentos da rodovia;
• para estudos de adequação da geometria, deverão
ser realizados levantamentos topográficos e
contagens de tráfego, sempre que necessário;
• ação permanente junto aos lindeiros, no sentido de
51
que sejam mantidas e conservadas as áreas de sua
responsabilidade.
Tratando-se de novos acessos, a análise dos projetos
propostos deverá contemplar as seguintes atividades:
• a verificação da interferência com o tráfego da
rodovia e com os acessos vizinhos existentes;
• a verificação da influência do acesso pretendido em
relação aos sistemas de proteção do corpo estradal
da rodovia.
52
Quadro 3.7 Sistemas Elétricos e Iluminação Manutenção
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
A Manutenção dos sistemas de energia e iluminação do As atividades de manutenção da iluminação deverão Ao longo de toda a fase de Manutenção, os sistemas de Os serviços a serem executados nos sistemas de
Sistema Rodoviário compreenderá o conjunto de abranger os sistemas implantados na rodovia em energia e iluminação deverão ser objeto de intervenções energia e iluminação referentes à fase de Manutenção
intervenções programadas com base em sua trechos urbanos, nas Praças de Pedágio, nos Postos de de forma que se apresentem sempre com suas da rodovia deverão ter início a partir do término da fase
monitoração, a partir das avaliações ali determinadas, Pesagem e demais instalações. Deverão abranger funcionalidades preservadas, de modo a prestar serviço de Restauração e deverão estender-se até o final do
de modo a preservar suas condições e, especialmente, também os sistemas de alimentação de energia elétrica. adequado aos usuários. Prazo de Concessão. A distribuição percentual dos
garantir a integridade do patrimônio do sistema. A equipe de manutenção deverá dar ênfase aos serviços, em princípio uniforme, fisicamente deve
procedimentos preventivos, visando minimizar as corresponder às necessidades, de acordo com os
intervenções corretivas nos sistemas e aumentar sua parâmetros de desempenho exigidos, conforme os
confiabilidade. resultados da monitoração da rodovia.
No decorrer dos trabalhos, deverá haver integração
entre as equipes de conservação e manutenção,
visando um maior controle da qualidade e da
confiabilidade dos serviços e um contínuo
aperfeiçoamento nas rotinas e processos de
manutenção desses sistemas.
A metodologia executiva para a manutenção dos
sistemas de energia e iluminação deverá abranger:
• Organização de arquivos e atualização de todos os
projetos de iluminação, inclusive dos sistemas de
energia elétrica;
• Estabelecimento de rotinas de manutenção;
• Execução de manutenção em campo;
• Catalogação e arquivo das intervenções de
manutenção em campo.
Deverão ser enquadrados na Manutenção os serviços
de maior porte, inclusive os que envolvam mudança do
sistema, sendo os demais serviços rotineiros alocados
nas atividades de Conservação.
53
Quadro 3.8 Edificações e Instalações Operacionais Manutenção
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
A manutenção das edificações e instalações Os materiais utilizados na construção de edificações e Ao longo de toda a fase de Manutenção, as edificações Os serviços a serem executados nas edificações e
operacionais da rodovia, como também dos Postos da instalações possuem um tempo de vida útil diferenciado. e instalações operacionais deverão ser objeto de instalações operacionais referentes à fase de
Polícia Rodoviária, compreenderá o conjunto de Assim, os serviços de manutenção de edificações e intervenções de forma que se apresentem sempre com Manutenção deverão ter início a partir do término da
intervenções programadas com base em sua instalações prediais deverão obedecer a um suas funcionalidades preservadas, de modo a prestar fase de Restauração e deverão estender-se até o final
monitoração, a partir das avaliações ali determinadas, cronograma que considere o término da vida útil de serviço adequado aos usuários. do Prazo de Concessão. A execução anual dos serviços
de modo a preservar suas condições e, especialmente, cada componente. deve corresponder às necessidades, de acordo com os
garantir a integridade do patrimônio do Sistema Enquadram-se como serviços de Manutenção, os Parâmetros de Desempenho exigidos, conforme os
Rodoviário. seguintes: resultados da Monitoração.
• Pintura geral;
• Eventuais ampliações das edificações e instalações
ou reformas de grande porte, envolvendo
substituições de paredes ou de coberturas, quando
necessário à preservação da funcionalidade dos
sistemas operacionais.
54
4 CONSERVAÇÃO
4.3 As atividades de conservação terão início logo após a conclusão dos Trabalhos
Iniciais, estendendo-se até o final do Prazo de Concessão.
4.5 As duas primeiras, que também podem ser classificadas como ordinárias,
deverão se basear em um programa de inspeções sistemático e contínuo dos
elementos físicos e sistemas gerenciais do Sistema Rodoviário, de modo a
avaliar suas condições de serviço, visando à programação de ações de
conservação preventivas e corretivas.
4.6 A conservação preventiva periódica deverá ser feita em ciclos mais longos do
que a conservação corretiva rotineira, quase sempre próxima do fim da vida útil
55
ou quando o desempenho do elemento ou sistema possa comprometer a
segurança ou o conforto dos usuários.
56
Quadro 4.1 Pavimento Conservação
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
A conservação do pavimento de pistas, acostamentos e O objetivo da limpeza será manter o Sistema Rodoviário, O programa de inspeções das condições do pavimento Os serviços de conservação dos pavimentos de pistas,
faixas de segurança do Sistema Rodoviário, inclusive de seus acessos, trevos, entroncamentos e retornos, Praças da rodovia deverá ser sistemático e contínuo, de modo acostamentos e faixas de segurança do Sistema
acessos, trevos, entroncamentos e retornos, de Pedágio, Postos de Pesagem e demais instalações a avaliar suas condições de serviço, visando à Rodoviário, inclusive de acessos, trevos,
compreenderá o conjunto de operações rotineiras e livres de quaisquer elementos que possam ser programação de ações de conservação preventivas e entroncamentos e retornos, deverão ter início imediato,
periódicas destinadas a manter e preservar boas caracterizados como lixo ou escória, além de cargas corretivas. Estas inspeções deverão ter programação a partir da conclusão da fase de Trabalhos Iniciais e
condições de serviço do pavimento, garantindo derramadas ou caídas de veículos. Deverá haver dois regular, e intensificada em períodos chuvosos, de modo deverão se estender até o final da concessão.
adequadas condições de limpeza, conforto e segurança tipos de limpeza: rotineira ou emergencial. A limpeza a reduzir o tempo de permanência de possíveis defeitos.
à circulação dos veículos. rotineira consistirá nos serviços de varredura e de limpeza Deverão ser cumpridos os seguintes limites:
Além das ações de limpeza, a conservação deverá se e desobstrução dos dispositivos de drenagem das pistas. • Permanência de lixo, escória ou detritos orgânicos,
limitar, basicamente, a reparos na superfície do A limpeza emergencial será acionada pela operação do inclusive animais mortos, nas pistas, acostamentos e
pavimento betuminoso e a correção de defeitos Sistema Rodoviário sempre que se verificar sua faixas de segurança, com dimensões ou em
localizados nas placas do pavimento de concreto. necessidade imediata, especialmente quando houver condições que representem risco à segurança do
Eventualmente, reparos mais profundos deverão ser cargas caídas ou derramadas na pista ou problemas de tráfego: prazo máximo de 3 horas;
realizados em áreas específicas e localizadas. Os acidentes de veículos. • Permanência de lixo, escória ou detritos orgânicos,
serviços de conservação deverão ser sempre Neste último caso, uma equipe deverá ser disponibilizada inclusive animais mortos, nas pistas, acostamentos e
consistentes com o programa de manutenção, em prontamente, e suas ações deverão ser planejadas para a faixas de segurança, nas demais situações: prazo
termos de técnicas, materiais e procedimentos. máxima eficácia de atendimento. Seus componentes máximo de 12 horas;
A eficácia dos trabalhos de conservação deverá estar deverão receber equipamento individual e treinamento • Sepultamento de animais mortos removidos das
intimamente relacionada com a qualidade do programa técnico adequados para execução destes serviços, que pistas: prazo máximo de 24 horas;
de inspeções visuais permanentes das superfícies do levem em consideração os vários tipos de carga, inclusive • Remoção de cargas caídas ou derramadas na pista:
pavimento, que detectará pontos críticos, que poderão perigosas, compostas por substâncias agressivas ao tempo máximo compatível com a magnitude da
vir a se constituir um defeito, exigindo intervenções pavimento ou às estruturas, ou que necessitem a ocorrência e a natureza da carga, demonstrado em
preventivas, ou defeitos já constituídos, requerendo utilização de equipamentos especiais para seu manuseio relatório individual a ser apresentado em cada
intervenções corretivas. Este programa deverá indicar a e remoção. Sempre que necessário, as pistas deverão ser situação;
melhor solução de procedimento a ser aplicada a cada lavadas. Cuidados especiais deverão ser tomados de • Permanência de panelas, ou deformações plásticas
caso, e ditará a necessidade da intervenção imediata forma a preservar as condições ambientais do local e a em pontos localizados no pavimento flexível: prazo
dos trabalhos da equipe de conservação. segurança dos operários, dos usuários e da população máximo de 12 horas, em tempo seco, ou de 24
Tão logo sejam identificados defeitos, a equipe de lindeira. horas, no caso de tempo chuvoso;
conservação deverá ser mobilizada para os reparos A varredura das pistas e acostamentos deverá ter • Ausência ou deficiência de selagem em juntas e
necessários. No caso dos pavimentos flexíveis, trincas periodicidade definida pelas inspeções realizadas ou trincas do pavimento rígido: prazo máximo de 7 dias;
classe 3, panelas e afundamentos plásticos em pontos acionadas pela operação da rodovia, quando detectada • Permanência de placas de pavimento rígido com
localizados, entre outros, deverão ser prontamente sua necessidade emergencial. O serviço rotineiro deverá panelas, buracos ou, ainda, bordos quebrados em
sanados. Quanto à conservação dos pavimentos de ser executado sempre fora dos horários de maior fluxo, e que se caracterize, a critério da AGERBA, problema
concreto, deverão ser corrigidas deficiências no sistema deverá usar sistema de sinalização próprio. A remoção de de segurança dos usuários: prazo máximo de 12
superficial de drenagem e recalques de aterros, e, animais acidentados, dependendo do porte do animal, horas, em tempo seco, ou de 24 horas, no caso de
permanentemente, realizadas operações de selagem de poderá ser feita por processo manual ou mecânico. tempo chuvoso.
juntas e reparos localizados nas placas. Os serviços de conservação dos pavimentos flexíveis
Se necessário, de modo a manter o pavimento em deverão incluir:
condições adequadas, as operações de conservação • Tapa-buracos e remendos localizados;
deverão contemplar, ainda: • Remendos profundos;
• Remoção total ou parcial do pavimento, seguida de • Selagem de trincas.
reconstrução, em áreas localizadas; Deverá ser prevista também, a ocorrência de defeitos
• Fresagem de parte da camada betuminosa e causados pela ação de grandes intempéries, tais como
recomposição, em áreas localizadas; enchentes e trombas d’água, que poderão ocasionar
• Reparos, em áreas localizadas; acidentes como quedas de barreiras e deslizamentos.
• Selagem de trincas ou rejuvenescimento da camada Nestes casos, os serviços de emergência para reparar
betuminosa. imediatamente os defeitos causados por esses acidentes,
As atividades de conservação do pavimento restabelecendo o mais rapidamente possível as condições
compreenderão, ainda, a varredura constante das de funcionalidade da via, abrangerão:
pistas, dos acostamentos e das faixas de segurança, • Correção de afundamentos e grandes depressões;
com a retirada de elementos indesejáveis, tais como • Remoção de barreiras;
areia, pedras, fragmentos de pneus, detritos orgânicos • Recomposição da plataforma.
57
(animais acidentados, vegetação, etc) e quaisquer Entretanto, a recuperação definitiva desses locais deverá
outros prejudiciais à segurança dos usuários, inclusive ser tratada como serviço de Manutenção, pois dependerá,
aqueles lançados por veículos ou pela população certamente, da elaboração de projetos específicos,
lindeira. envolvendo trabalhos que demandarão um maior controle
de qualidade e uma programação executiva detalhada,
exigindo maiores prazos para sua conclusão.
A tarefa de tapa-buracos consistirá em reparar
degradações localizadas (panelas, depressões
secundárias, etc) no revestimento, evitando maior dano ao
pavimento, além de se obter uma superfície de rolamento
segura e confortável. Esta operação deverá ser feita de
forma criteriosa, de tal maneira que o ponto recuperado se
incorpore sem sobressaltos ao revestimento existente, já
que o objetivo da conservação será garantir os níveis de
serventia exigidos para o pavimento.
O remendo profundo, em pontos localizados, consistirá na
remoção de toda a estrutura do pavimento, incluindo a
base ou sub-base defeituosa, substituindo o material de
suporte deficiente por outro, de suporte adequado. O
serviço de selagem de trincas e fissuras no revestimento
flexível consistirá no enchimento das mesmas com
material asfáltico e agregado fino, ou outra composição
que se mostre eficiente no intuito de impedir a penetração
de água nas camadas inferiores do pavimento.
A conservação dos pavimentos rígidos deverá priorizar a
correção de defeitos construtivos, tais como deficiências
no sistema de drenagem e recalques de aterros, além da
selagem de juntas e dos reparos rotineiros e localizados
nas placas de concreto. No que se refere aos problemas
de drenagem e aos recalques, os serviços de
conservação deverão atuar imediatamente após sua
identificação, evitando, deste modo, um comprometimento
maior do pavimento.
Relativamente aos reparos em placas trincadas ou
desgastadas, em que se caracterize a necessidade de
imediata intervenção de modo a preservar a segurança
dos usuários, deverá ser efetuada injeção de nata de
cimento sob as mesmas, além de outras medidas
eventualmente necessárias, reservando-se os trabalhos
de maior amplitude e que podem ser programados, para
os serviços de Manutenção.
A prática de execução para a correção dos defeitos nos
pavimentos flexível e rígido deverá obedecer às
prescrições dos Manuais de Conservação do DNIT.
Quaisquer procedimentos que não se encontrem ali
especificados deverão ser previamente submetidos a
AGERBA, que deverá se pronunciar por sua não objeção,
sem que esta implique em qualquer responsabilidade a
respeito, assumida solitariamente pela Concessionária
quanto a possível insucesso.
58
Quadro 4.2 Elementos de Proteção e Segurança Conservação
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
A avaliação do padrão de serviço dos elementos de A sinalização horizontal deverá ser periodicamente O programa de inspeções das condições da sinalização Os serviços de conservação dos elementos de proteção
proteção e segurança estará vinculada à conservação avaliada, especialmente em pontos críticos de desgaste e dos dispositivos de segurança deverá avaliar suas e segurança deverão ter início imediato, a partir da
da sinalização horizontal, vertical e aérea (incluindo ou de deposição de detritos, com o objetivo de, condições de serviço, visando à programação de ações conclusão da fase de Trabalhos iniciais e deverão se
tachas e tachões refletivos, balizadores e delineadores), independentemente das operações de manutenção, de conservação preventivas e corretivas. estender até o final da concessão.
e dos variados dispositivos de segurança, tais como programadas de acordo com as inspeções de Deverão ser cumpridos os seguintes limites:
defensas metálicas, barreiras de concreto, dispositivos Monitoração efetuadas, programar sua limpeza, através • Recomposição ou reposição de sinalização
anti-ofuscantes e atenuadores de impacto. O controle de varredura mecânica ou aplicação de jato de ar horizontal deficiente, a partir de evento que a tenha
de qualidade sobre os serviços de sinalização viária comprimido ou mesmo repintura, quando detectada sua comprometido ou da constatação de desgaste
deverá ser feito através da avaliação permanente do necessidade imediata. normal: prazo máximo de 72 horas;
respeito às normas e com base na análise do Com relação aos dispositivos de segurança, as • Reposição ou recuperação de sinalização vertical ou
desempenho de cada dispositivo utilizado. inspeções rotineiras deverão verificar possíveis danos aérea ausente ou deteriorada: prazo máximo de 7
ou deteriorações, quando deve ser providenciado seu dias para a sinalização de informação e orientação e
reparo ou sua substituição. No caso da sinalização de 72 horas para a sinalização de advertência e de
vertical, aérea e demais elementos refletivos, deverão regulamentação;
ser verificadas sua limpeza, possíveis danos e eventual • Recomposição ou reparo em dispositivos de
ausência. No caso de ausência (em geral provocada segurança (defensas metálicas, barreiras em
pelo tráfego, no caso de tachas e tachões, ou por furto, concreto, etc): prazo máximo de 24 horas em
especialmente a sinalização vertical), a mesma deverá situações que ofereçam risco ao usuário e de 72
ser imediatamente reposta ou reconstituída. horas nos demais casos e para os demais itens
As equipes de inspeção operacional deverão receber complementares.
treinamento técnico específico que as capacite a avaliar
rotineiramente a qualidade da sinalização e dos
dispositivos de segurança implantados, acionando,
quando necessário, o corpo técnico para análise e
solução de algum problema.
Nenhum trecho que tenha sido contemplado com obras
no pavimento poderá ser entregue ao tráfego sem estar
devidamente sinalizado, de acordo com o Manual de
Sinalização e com o projeto elaborado pela
Concessionária e submetido aa AGERBA para
aceitação.
59
Quadro 4.3 Obras-de-arte especiais Conservação
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
A conservação, atividade rotineira e que dispensa apoio A freqüência com que esses serviços deverão ser O programa de inspeções das condições das OAE’s Os serviços de conservação das OAE’s da rodovia
técnico para a execução dos serviços, terá como realizados deverá ser estabelecida pelas inspeções deverá avaliar suas condições de serviço, visando a deverão ter início imediato, a partir da conclusão da fase
objetivo, a preservação da qualidade e características rotineiras, tendo sempre em vista a oferta de serviços programação de ações de conservação preventivas e de Trabalhos Iniciais e deverão se estender até o final
das obras-de-arte especiais – OAE’s do Sistema de elevado padrão de qualidade aos usuários da corretivas. da concessão.
Rodoviário, incluindo pontes, viadutos, passagens rodovia. Desta forma, as inspeções, realizadas de forma Deverão ser cumpridos os seguintes limites:
inferiores, passarelas e, onde couber, as passagens sistemática e contínua, alimentarão o programa de • Permanência de junta de dilatação danificada: prazo
superiores, e deverá abranger os seguintes serviços conservação, definindo a necessidade de ações máximo de 30 dias;
principais: preventivas e corretivas, como pequenos reparos, • Permanência de aparelho de apoio danificado ou
• Limpeza geral das superfícies; limpeza, pintura, etc. com deformação excessiva: prazo máximo de 7 dias
• Roçada e capina dos encontros; Os serviços de conservação das OAE’s deverão ser • Permanência de vegetação nas juntas de dilatação
• Pintura de barreiras; executados de modo a não afetar a segurança e a ou junto aos aparelhos de apoio: prazo máximo de 7
• Limpeza e desobstrução dos dispositivos de fluidez do tráfego, evitando-se dias e horários de maior dias;
drenagem; fluxo de veículos em circulação no Sistema Rodoviário. • Permanência de áreas deterioradas, com vestígio de
• Limpeza e remoção de vegetação nas juntas de oxidação ou com pintura danificada nas barreiras ou
dilatação e junto aos aparelhos de apoio; guarda corpos de passarelas: prazo máximo de 7
• Remoção de vestígios de óleo ou graxa no dias;
pavimento; • Permanência de dispositivo de drenagem obstruído:
• Substituição eventual de juntas de dilatação e prazo máximo de 72 horas;
aparelhos de apoio danificados; • Permanência de áreas danificadas nas barreiras ou
• Pequenos reparos em barreiras e no sistema de guarda-corpos de passarelas, por acidentes ou outra
drenagem; situação em que se caracterize, a critério da
• Pequenas recomposições em taludes de encontro; fiscalização, situação de risco para usuários ou
• Pequenas recomposições no pavimento; população lindeira: prazo máximo de 24 horas para
• Pequenos reparos em passarelas. solução definitiva.
A Concessionária deverá, ainda, efetuar, o mais • Limpeza da superfície: no mínimo, 1 vez a cada 2
prontamente possível, a recomposição de barreiras e anos;
outros elementos, em caso de acidentes ou outra • Limpeza dos dispositivos de drenagem: no mínimo, 2
situação emergencial, em que se caracterize ameaça à vezes ao ano;
segurança dos usuários ou da população lindeira. De • Pintura das barreiras: no mínimo, 1 vez a cada 2
qualquer forma, imediatamente após a constatação anos;
desta condição, a equipe de conservação deverá Em nenhuma situação, após serviços de conservação,
providenciar, por meio de solução provisória, isolar o os segmentos rodoviários serão liberados ao tráfego
local e minimizar o risco de acidentes. sem a sinalização adequada que garanta a segurança
Visando facilitar os trabalhos da equipe de Monitoração, dos usuários, ainda que provisória ou de obras.
quando estas forem inspecionar as partes sob as obras-
de-arte especiais, a equipe de conservação deverá
manter os acessos a estas áreas em perfeitas
condições, através da limpeza periódica dos taludes dos
aterros das cabeceiras e da área sob a obra. A equipe
de conservação deverá, também, verificar a presença e
providenciar a retirada de colméias de abelhas e
vespeiros, comuns na parte inferior de tabuleiros.
60
Quadro 4.4 Sistema de Drenagem e Obras-de-arte Correntes Conservação
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
Os dispositivos de drenagem da rodovia são A conservação dos dispositivos de drenagem e OAC’s da O programa de inspeções das condições do sistema de Os serviços de conservação do sistema de drenagem e
constituídos de materiais de diversos tipos, cuja vida útil rodovia deverá garantir boas condições de captação, drenagem e OAC’s deverá avaliar suas condições de OAC’s deverão ter início imediato, a partir da conclusão
varia não só pela sua natureza como também pela sua escoamento e destinação das águas, para manter as serviço, visando à programação de ações de da fase de Trabalhos Iniciais e deverão se estender até
condição de exposição. Alguns, devido às características de aderência das pistas, preservar as conservação preventivas e corretivas. o final da concessão.
características próprias, estarão sujeitos, além das estruturas e oferecer conforto e segurança aos usuários. Para Deverão ser cumpridos os seguintes limites:
intervenções rotineiras e preventivas, a intervenções estas operações, deverão ser obedecidas as especificações e • Permanência de dispositivo de drenagem ou OAC
emergenciais, em alguns casos de maior intensidade, o Manual de Conservação do DNIT. obstruído ou com problemas que prejudiquem seu
principalmente durante o período chuvoso. Nas inspeções de rotina das condições físicas dos dispositivos funcionamento pleno: prazo máximo de 72 horas;
Dentre as principais atividades de conservação do de drenagem e OAC’s, deverão estar contempladas • Permanência de dispositivo de drenagem ou OAC
sistema de drenagem e das obras-de-arte correntes – atividades de verificação do estado de operação dos mesmos, com problemas, sem prejuízo de seu funcionamento
OAC’s da rodovia, destacam-se as seguintes: incluindo sarjetas, valetas, canaletas, escadas, descidas pleno: prazo máximo de 7 dias.
• Limpeza e enchimento de juntas; d’água, meio-fios, caixas de passagem, bocas de lobo, drenos • Limpeza geral do sistema de drenagem e OAC’s da
• Selagem de trincas; de superfície e profundos, bueiros e galerias, etc, através de plataforma: no mínimo, 4 vezes ao ano;
• Limpeza de sarjetas e meios-fios; avaliação direta sobre suas reais condições de funcionamento, • Limpeza geral do sistema de drenagem e OAC’s fora
• Limpeza manual de valetas; inclusive a presença de locais específicos de alagamento da plataforma; no mínimo, 1 vez ao ano,
• Limpeza de bueiros; observados no sistema viário. antecedendo a temporada de chuvas;
• Recomposição de obras de drenagem superficial; A limpeza rotineira dos dispositivos de drenagem deverá ser • Limpeza geral de drenos: no mínimo, 1 vez ao ano,
• Recomposição de bueiros. efetuada sempre que for constatada a necessidade. Nos antecedendo a temporada de chuvas;
períodos de maior intensidade das chuvas, a inspeção deverá • Limpeza geral de bueiros e galerias: no mínimo, 1
ser diária, com imediata desobstrução, reparo ou restauração vez ao ano.
dos dispositivos, no caso de constatação de problemas que
prejudiquem seu funcionamento pleno.
São detalhadas, a seguir, as principais operações para
manutenção da drenagem e obras-de-arte correntes do
sistema rodoviário:
• Limpeza e enchimento de juntas: consistirá em limpar as
juntas, calafetando-as com material apropriado que permita
sua livre dilatação, evitando a penetração de água e de
materiais estranhos;
• Selagem de trincas: consistirá no enchimento de trincas e
fissuras no revestimento dos dispositivos, com argamassa
ou concreto de cimento;
• Limpeza de sarjetas e meio-fios: consistirá na
desobstrução do caminho a ser percorrido pela água
incidente sobre sarjetas e meio-fios, que deverá ser dirigida
para um adequado escoamento;
• Limpeza manual de valetas: consistirá na remoção do
entulho e sedimentos existentes, devendo, no caso de
valetas não revestidas, ser evitada a total remoção da
vegetação, mas apenas a que impeça o fluxo da água;
• Limpeza de bueiros: consistirá na desobstrução dos canais
das bocas de entrada e de saída, até o limite da faixa de
domínio, além da remoção de qualquer material
sedimentar acumulado em seu interior;
• Recomposição de obras de drenagem superficial:
consistirá na recomposição dos trechos danificados,
mantendo a sua forma e declividades originais;
• Recomposição de bueiros: consistirá no reparo ou
reconstrução de pequenos trechos danificados.
61
Quadro 4.5 Terraplenos e estruturas de Contenção Conservação
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
Os aterros e cortes deverão ser permanentemente A limpeza e a desobstrução dos drenos das obras de Os padrões dos serviços de conservação dos Os serviços de conservação dos terraplenos e
vistoriados pela equipe de inspeção de conservação, de contenção deverão ser feitas de forma a permitir o livre terraplenos e estruturas de contenção deverão respeitar estruturas de contenção deverão ter início imediato, a
modo a prevenir, impedir a evolução ou corrigir caminho preferencial da água, cuidando principalmente os seguintes limites: partir da conclusão da fase de Trabalhos Iniciais e
processos erosivos que possam afetar, direta ou das saídas e utilizando procedimentos manuais. • Remoção de material proveniente de deslizamento deverão se estender até o final da concessão.
indiretamente, a estrutura física ou a operação do Também a remoção de vegetação e de outros em corte e limpeza da plataforma: no máximo, 6
Sistema Rodoviário. elementos nocivos (terra, lixo, materiais orgânicos, etc) horas, em geral, ou compatível com a magnitude da
As equipes de inspeção deverão receber treinamento e deverá utilizar ferramentas manuais. ocorrência, demonstrado em relatório individual a ser
instruções para observar e registrar, rotineiramente, a A equipe responsável pelos serviços de inspeção e apresentado em cada situação;
situação do solo na faixa de domínio da rodovia e na controle de erosões deverá observar permanentemente • Recomposição de erosão em corte ou aterro: no
área de influência dos aterros, especialmente nos os locais críticos e avaliar a possibilidade de máximo, 72 horas, exceto quando necessário o
pontos de captação, escoamento e destinação das deslizamentos. As atividades de conservação retaludamento, programado como serviço de
águas. Esta rotina de inspeção da situação do solo compreenderão a recomposição de erosão em cortes e Manutenção;
deverá estar associada a rotinas de inspeção dos aterros, a remoção de deslizamentos, e a limpeza dos • Selagem de trincas em terraplenos: 24 horas;
dispositivos de drenagem e do revestimento vegetal. dispositivos de drenagem, inspeção e reparos das • Limpeza dos dispositivos de drenagem das
A constante inspeção e a conservação das obras de estruturas de contenção do Sistema Rodoviário. estruturas de contenção: no mínimo, 2 (duas) vezes
contenção são de fundamental importância, tendo em ao ano;
vista a relevância destes elementos com relação à • Execução de reparos nas estruturas de contenção:
segurança do terrapleno e do corpo estradal. As prazo máximo de 72 horas.
inspeções sistemáticas e regulares das estruturas de
contenção deverão definir as atividades rotineiras de
conservação, alertando sistematicamente quanto aos
locais e situações que deverão merecer atenção da
equipe de conservação. As atividades pertinentes à
conservação destas estruturas deverão contemplar a
limpeza de seus dispositivos de drenagem, permitindo o
fluxo normal da água de percolação, evitando seu
acúmulo nos maciços junto às obras, bem como a
remoção de vegetação e outros detritos.
Apesar dos serviços de maior monta estarem previstos
para execução como Manutenção, pequenos reparos e
recomposição de concreto danificado, reposição
localizada de armaduras oxidadas, proteção ou
substituição de capacetes de proteção de tirantes
trincados e reparo ou substituição parcial ou total de
gabiões, quando necessários, deverão ser executados
pela equipe de conservação.
62
Quadro 4.6 Canteiro Central e Faixa de Domínio Conservação
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
O canteiro central e a faixa de domínio da rodovia, por Os serviços de limpeza do canteiro central e da faixa de Deverão ser cumpridos os seguintes limites: Os serviços de conservação do canteiro central e da
possuírem uma variedade de tipos de proteção vegetal, domínio deverão ser rotineiros e, eventualmente, • Ausência total de vegetação rasteira com faixa de domínio da rodovia deverão ter início imediato,
gramas, arbustos e árvores de pequeno e médio porte, acionados pela operação da rodovia, quando detectada comprimento superior a 10 cm nas áreas nobres a partir da conclusão da fase de Trabalhos Iniciais e
exigirão trabalhos regulares de conservação, sua necessidade emergencial. (acessos, trevos, Praças de Pedágio, Postos de deverão se estender até o final da concessão.
envolvendo operações que se caracterizam como Os serviços de poda manual ou mecanizada do Pesagem, etc) ou a 30 cm, nos demais locais da
atividades rotineiras das equipes, no que se refere a revestimento vegetal devem ser executados em toda a faixa de domínio;
áreas verdes. A conservação do canteiro central e da extensão do Sistema Rodoviário, numa largura mínima • Remoção da vegetação que afete a visibilidade dos
faixa de domínio compreenderá, basicamente, as de 4 metros em relação ao bordo da pista. No bordo usuários ou cause perigo à segurança de tráfego,
seguintes atividades: interno das curvas, a poda deverá ter largura suficiente estruturas, linhas elétricas ou telefônicas, dutos, etc,
• Poda; para assegurar adequada visibilidade aos usuários. ou que estejam mortas ou, ainda, afetadas por
• Roçada; A roçada consistirá no corte da vegetação de pequeno doença, num prazo máximo de 24 horas;
• Capina; porte, na faixa de domínio e no canteiro central, quando • Remoção da massa verde, produto dos serviços de
• Recomposição de cobertura vegetal; houver, com a finalidade de torná-las livres de capina, poda ou roçada do revestimento vegetal da
• Despraguejamento manual de gramados; vegetação daninha, dando-lhes melhor aspecto, facilitar faixa de domínio para local previamente
• Conservação das faixas de proteção das cercas a drenagem, evitar o fogo ou, ainda, assegurar a determinado: prazo máximo de 48 horas;
(aceiros): adequada visibilidade da sinalização. Esta tarefa poderá • Reparos, substituição ou implantação de cercas em
• Corte e remoção de árvores; ser feita manual ou mecanicamente. locais com problemas: prazo máximo de 24 horas;
Nos acessos, trevos e entroncamentos, os serviços de • Comunicação à Polícia Rodoviária e notificação do
• Conservação de árvores e arbustos;
roçada e poda manual e mecanizada devem ser autor, no caso de ocupação irregular da faixa e
• Limpeza e remoção de lixo, entulho e materiais
executados em toda a área gramada e, no mínimo, até domínio ou acesso não autorizado à rodovia: prazo
orgânicos;
10 metros de seus entornos. Também nas edificações e máximo de 24 horas;
• Conservação das cercas delimitadoras da faixa de áreas operacionais e de suporte, os serviços de roçada
domínio; • Comunicação à Polícia Rodoviária, no caso de
e poda manual e mecanizada devem ser executados ocupação irregular de área não edificante da rodovia:
• Preservação da faixa de domínio com relação a até, no mínimo, 10 metros de seus entornos.
novas ocupações irregulares. prazo máximo de 24 horas;
A capina manual consistirá na erradicação da vegetação • Execução de roçada: no mínimo, 4 vezes ao ano;
em locais onde seu crescimento não seja desejável,
• Execução de capina manual: no mínimo, 4 vezes ao
objetivando evitar sua expansão nos acostamentos e
ano;
facilitar a drenagem, devendo, no entanto, ser
• Recomposição de cobertura vegetal: no mínimo, 1
criteriosamente utilizada, para evitar condições que
vez ao ano;
facilitem a erosão.
O material resultante da capina, poda ou roçada do • Despraguejamento manual de gramados: no mínimo,
revestimento vegetal deve ser recolhido para local 2 vezes ao ano;
predeterminado, que não afete o sistema de drenagem • Conservação de aceiros: no mínimo 1 vez ao ano;
do Sistema Rodoviário, nem lhe cause mau aspecto. • Conservação de árvores e arbustos: no mínimo, 1
Os serviços de roçada do revestimento vegetal devem vez ao ano.
ser executados em toda a extensão e em toda a largura
da faixa de domínio da rodovia. Deverá, ainda, ser
efetuada a capina, com o intuito de tornar a faixa de
domínio e o canteiro central livres de vegetação
daninha.
O material resultante da capina ou roçada do
revestimento vegetal deve ser recolhido para local
predeterminado, que não afete o sistema de drenagem
da rodovia, nem lhe cause mau aspecto.
O despraguejamento manual de gramados consiste na
eliminação de pragas e ervas daninhas em áreas
gramadas. Este serviço deve ser executado em áreas
nobres da faixa de domínio, tais como instalações
operacionais (Praças de Pedágio, Postos de Pesagem,
Postos da Polícia Rodoviária, etc), trevos, monumentos,
áreas de descanso e paisagísticas.
Somente será admitida a utilização de inseticida na
63
faixa de domínio, quando não for possível a eliminação
de pragas por técnicas biológicas. O uso de herbicida
somente poderá ser adotado nos locais onde seja
essencial manter-se livre de vegetação, especialmente
junto aos apoios de estruturas de obras-de-arte,
instalações de drenagem, apoios de sinalização e
defensas. Não será admitida utilização de herbicida
próximo a cursos d’água e, em qualquer situação, a
utilização de queimada como atividade de correção ou
conservação.
A conservação das faixas de proteção das cercas
(aceiros) consiste na erradicação de toda a vegetação,
por meio de capina, presente em uma largura mínima
de 2 metros em toda a extensão das cercas
delimitadoras da faixa de domínio.
O corte e a remoção de árvores e arbustos na faixa de
domínio deverão ser realizados quando aquelas
afetarem a visibilidade dos usuários, representarem
perigo à segurança de tráfego, estruturas, linhas
elétricas ou telefônicas, dutos, etc, ou que estejam
mortas ou, ainda, afetadas por doença.
A conservação de árvores e arbustos consiste nos
tratos agrícolas àqueles que devam ser mantidos,
visando à preservação da flora e do paisagismo. Inclui
os serviços de poda, capina e adubação, podendo
também ser incluído o plantio ou replantio em pequenas
quantidades anuais, desde que não se constituam
impedimentos à visibilidade da sinalização e sejam
protegidas por defensas, quando necessárias.
Nos locais do canteiro central onde for constatada
vegetação rala, deverá ser realizado o replantio, com
mudas da mesma espécie ou mesmo de outras, desde
que comprovada a adaptação destas últimas às
condições locais. A cobertura vegetal das áreas
externas às pistas de rolamento contidas na faixa de
domínio da rodovia deverá ser mantida de acordo com
suas funções estéticas e de preservação ambiental,
incluindo proteção de taludes contra erosões e
delimitação de espaços visuais complementares à
sinalização da rodovia. No entanto, cuidados especiais
deverão ser tomados de modo a evitar que arbustos
com uma função específica na rodovia se desenvolvam
de forma a prejudicar as condições de segurança
oferecidas aos usuários.
A utilização de equipamentos nos serviços de
paisagismo deverá estar condicionada à garantia de
segurança dos usuários da rodovia, principalmente no
que se refere a manobras e lançamento ou recolhimento
de elementos e materiais.
As cercas de vedação da faixa de domínio deverão
oferecer durabilidade e confiabilidade na função de
definir o território da rodovia, preservar o patrimônio
público, prevenir situações que possam afetar o padrão
de segurança na operação e evitar a passagem de
animais. A respeito, a Concessionária deverá adotar os
seguintes procedimentos:
64
• Verificação permanente de seu correto
posicionamento, com relação à largura da faixa de
domínio, através de exame da documentação
existente e por coleta de informações, com as
relocações necessárias;
• Identificação dos segmentos em mau estado,
verificando as condições dos mourões e
alinhamento, o estado dos fios de arame e dos
esticadores e a condição do esticamento, efetuando
os reparos necessários ou substituição;
• Identificação de segmentos faltantes, com imediata
implantação de nova cerca nestes locais; especial
atenção deve ser dada nestes casos, verificando-se
a possível existência de acesso não autorizado à
rodovia.
A Concessionária deverá verificar permanentemente a
preservação da faixa de domínio quanto a possíveis
tentativas de sua ocupação irregular, tanto com relação
à construção de moradias e pontos comerciais quanto à
implantação não autorizada de equipamentos, torres,
dutos, cabos, posteamentos, entre outros tipos. Da
mesma forma, deverá ser permanentemente verificada
a possível abertura de acessos não autorizados à
rodovia. Em qualquer caso, deverá a Concessionária,
além de comunicar, prontamente, o fato à Polícia
Rodoviária, notificar o autor da ação irregular e tomar
todas as demais medidas, inclusive judiciais,
necessárias a evitá-la e, se for o caso, saná-la.
A Concessionária deverá, ainda, em suas inspeções
rotineiras, observar a possível ocupação irregular em
área não edificante da rodovia, comunicando,
prontamente, qualquer irregularidade à Polícia
Rodoviária e a AGERBA.
Os acessos autorizados também deverão ser
permanentemente vistoriados de modo a verificar suas
condições de conservação e manutenção. Caso
necessário, a Concessionária executará os serviços
relativos ao restabelecimento das condições mínimas
requeridas, especialmente quando se configurem
situações de risco à segurança dos usuários,
ressarcindo-se posteriormente junto ao responsável.
65
Quadro 4.7 Sistemas Elétricos e de Iluminação Conservação
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
A conservação rotineira dos sistemas elétricos Os serviços de conservação dos sistemas elétricos e de Deverá ser cumprido o seguinte limite: Os serviços de conservação sistemas elétricos e de
(incluindo as linhas de alta e baixa tensão) e de iluminação deverão ser rotineiros e, eventualmente, • Ausência de qualquer condição relacionada aos iluminação da rodovia deverão ter início imediato, a
iluminação da rodovia abrangerá, além da limpeza, a acionados pela operação do Sistema Rodoviário, serviços previstos em Escopo dos Serviços, que partir da conclusão da fase de Trabalhos Iniciais e
substituição ou conserto de qualquer peça ou quando detectada sua necessidade emergencial. demonstre deficiência de conservação em sistema deverão se estender até o final da concessão.
componente defeituoso, desgastado pelo uso ou A programação dos serviços de conservação dos específico, no máximo, 1 vez a cada 3 meses.
avariado, quando observados problemas como sistemas elétricos e de iluminação deverá ser tal que
lâmpadas apagadas, reatores avariados, defeitos nas sua continuidade seja mantida ao longo de todo o
caixas de equipamento, defeitos nas luminárias, defeitos período da concessão, apresentando,
na tubulação de passagem de cabos, verticalidade dos permanentemente, um índice mínimo de degradação.
postes, tratamento antiferruginoso dos postes e Os sistemas deverão ser permanentemente vistoriados
substituição dos danificados. e conservados em ideais condições de uso, além de
O sistema de iluminação deverá oferecer um padrão de constantemente submetidas a um processo de
iluminação compatível com as funções específicas e rejuvenescimento, providenciando-se sua atualização e
condições climáticas nos períodos requeridos, durante o modernização, de modo a prestar serviço adequado aos
dia e à noite. Deverão, também, ser permanentemente usuários do Sistema Rodoviário.
verificados os sistemas de proteção contra descargas
atmosféricas que forem implantadas nas edificações e
torres de iluminação, com os devidos reparos ou
substituições, quando necessário.
Dentre as atividades a serem desenvolvidas, destacam-
se:
• Limpeza de luminárias;
• Substituição de lâmpadas ou luminárias;
• Tratamento anti-ferruginoso de postes;
• Substituição de postes;
• Conservação de postes para garantir sua
verticalidade;
• Substituição de conectores, disjuntores ou fusíveis;
• Substituição de reatores, contactores e de cablagem;
• Reparos na tubulação de passagem de cabos;
• Reparo ou substituição de painéis de comando e
quadros elétricos;
• Conservação dos sistemas de proteção contra
descargas atmosféricas;
• Reparo e substituição de subestações e
transformadores;
• Reparo e substituição de conjuntos motogeradores.
66
5 MONITORAÇÃO
67
5.6 O SIG deverá ser implantado durante a fase de Trabalhos Iniciais, devendo
estar em funcionamento até o final do 12° (décimo segundo) mês do Prazo de
Concessão.
5.7 Como primeira etapa para a implantação do SIG, deverá ser realizado um
recobrimento aerofotogramétrico de todo o Sistema Rodoviário.
68
Quadro 5.1 Pavimento Monitoração
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
A monitoração do padrão de serviço do pavimento Com os dados cadastrais existentes, o Sistema Rodoviário A monitoração deverá ser realizada, no mínimo, na Os serviços de monitoração das condições funcionais
envolverá a avaliação prospectiva das condições deverá ser dividido em segmentos homogêneos com extensão periodicidade estabelecida, por pessoal técnico do pavimento, efetuadas por meio da medição do IRI,
funcionais e estruturais dos pavimentos flexíveis e máxima de 1 (um) km. Estes segmentos serão numerados e qualificado, com apresentação dos correspondentes deverão ter início ao final dos Trabalhos Iniciais, com a
rígidos do Sistema Rodoviário, de forma a possibilitar a suas extremidades amarradas topograficamente. Os relatórios imediatamente após a conclusão da realização de monitoração inicial, e, após, ao final do 1º
definição das ações corretivas e, especialmente as segmentos homogêneos serão numerados de acordo com a monitoração. Os parâmetros e processos de ano da concessão e, a partir de então, anualmente, até
preventivas, de modo a assegurar o atendimento aos pista e associados à quilometragem. Os critérios para a monitoração previstos não devem ser entendidos como o final do Prazo de Concessão.
padrões de desempenho estabelecidos. definição dos segmentos homogêneos, em princípio, serão os limitadores de outras possíveis avaliações que se Os serviços de monitoração das condições estruturais
Todas as informações relativas à Monitoração deverão seguintes: mostrem necessárias. O fundamental é o oferecimento do pavimento, efetuados por meio da medição do
compor banco de dados informatizado e atualizar, • estrutura do pavimento (dimensões e materiais); de serviço adequado aos usuários, com conforto e percentual de área trincada (TR), deverão ter início ao
imediatamente, o cadastro elaborado nos Trabalhos • características estruturais e funcionais; segurança. final dos Trabalhos Iniciais e, a partir de então, ao final
Iniciais. • tráfego do trecho; de cada ano de concessão, até o final do Prazo de
• geometria do trecho; Concessão.
• características de suporte do subleito; Os serviços relativos à medição da Deflexão
• clima (pluviometria). Característica (Dc) deverão ter início ao final dos
No que se refere à deficiência estrutural dos pavimentos Trabalhos Iniciais, com a realização de monitoração
flexíveis, deverá ser levantado o percentual de área do inicial, e, após, ao final do 5º ano do Prazo de
pavimento que se apresenta trincada, caracterizada pela soma Concessão, ao final do 10o ano do Prazo de Concessão
de trincas de classes 2 e 3 (FC2 + FC3). O percentual de área e, então, anualmente, até o final do Prazo de
trincada (TR) é um indicador de fadiga do revestimento asfáltico Concessão.
e importante na determinação da vida restante dos pavimentos. Os serviços de monitoração da resistência à
As Deflexões Características (Dc) do pavimento flexível derrapagem e da macro-textura nos segmentos críticos
deverão ser medidas de forma dinâmica, através de do pavimento deverão ter início ao final dos Trabalhos
equipamento tipo Falling Weight Deflectometer – FWD, de Iniciais, com a realização de monitoração inicial, e,
acordo com a norma DNIT PRO 273/96, com espaçamentos após, ao final do 1º ano do Prazo de Concessão e, a
máximos em uma mesma faixa de tráfego de 200 m. partir de então, anualmente, até o final do Prazo de
As condições funcionais das faixas de rolamento do pavimento Concessão.
flexível deverão ser verificadas a partir da medição da Os serviços de monitoração das condições do
irregularidade longitudinal, com utilização de equipamento do pavimento rígido, efetuadas por meio de levantamento
tipo Perfilográfo Laser, Classe I da ASTM E950, contendo, no de defeitos e cálculo do ICP para cada placa e
mínimo, 2 sensores lasers e 2 acelerômetros, que permitam a segmentos de 1 km, deverão ter início ao final dos
obtenção de valores na escala internacional de irregularidade Trabalhos Iniciais, com a realização de monitoração
em tempo real, durante os levantamentos de campo. Os inicial, e, após, ao final do 1º ano da concessão e, a
valores de irregularidade longitudinal para a obtenção do IRI – partir de então, anualmente, até o final do Prazo de
International Roughness Index deverão ser integrados em Concessão.
intervalos de 200 m, em todas as faixas de tráfego.
A resistência à derrapagem e a macro-textura são
características intrínsecas às condições de contato entre pneus
e pavimentos, que podem ser afetadas tanto por defeitos de
superfície macroscópicos (desgaste e exsudação) como por
defeitos microscópicos (polimento dos agregados). O
levantamento das condições de aderência deverá ser realizado
somente nos segmentos críticos pelos métodos do Pêndulo
Britânico e da Mancha de Areia, conforme preconiza o Manual
de Restauração de Pavimentos Asfálticos, de 2006, do DNIT.
Para os pavimentos rígidos, o levantamento de defeitos deverá
ser efetuado de acordo com o “Manual de Pavimentos Rígidos
do DNIT”, com o cálculo do ICP (Índice de Condição do
Pavimento). Para fins de monitoração, todas as placas deverão
ser codificadas e representadas graficamente, associadas aos
marcos quilométricos.
Para a avaliação do ICP, deverá ser seguida a Norma DNIT
062/2004-PRO.
69
Os defeitos considerados na determinação do ICP, a serem
levantados, são:
• Alçamento de placa;
• Fissuras de canto;
• Placa dividida;
• Escalonamento ou degrau nas juntas;
• Falta de selagem nas juntas;
• Desnível pavimento-acostamentos;
• Fissuras lineares;
• Grandes reparos (área maior que 0,45 m2);
• Pequenos reparos (área menor ou igual a 0,45 m2);
• Desgaste superficial;
• Bombeamento;
• Punção localizada;
• Passagem de nível;
• Fissuras superficiais distribuídas e escamação;
• Fissuras de retração plástica;
• Esborcinamento ou quebra de canto;
• Esborcinamento ou quebra de junta;
• Placa bailarina.
Todas as medidas realizadas deverão ser compiladas em
bancos de dados informatizado, indispensável para o
conhecimento do estado geral do pavimento, o seu nível de
qualidade e seu comprometimento com relação ao adequado
nível de funcionalidade requerido. Para questões de
visualização e interpretação dos resultados, deverão ser
apresentados a AGERBA sob a forma de esquema retificado
do itinerário (unifilar). Deverão compor os relatórios o histórico
de intervenções realizadas pela Concessionária desde o início
da concessão.
As monitorações efetuadas, incluindo o banco de dados
anteriormente referido, deverão definir a programação das
intervenções necessárias, de modo a manter as condições do
Sistema Rodoviário dentro dos padrões estabelecidos. A
Concessionária deverá identificar os segmentos prioritários para
sofrerem intervenções programadas para o período futuro,
especialmente no ano de concessão seguinte, apresentando o
critério utilizado na escolha dos mesmos. Deverão ser
especificados os tipos de intervenção para cada local. Um
modelo de previsão de desempenho deverá ser utilizado no
cálculo da vida restante do pavimento. As equações desse
modelo deverão compor banco de dados informatizado e seus
resultados apresentados, anualmente, a AGERBA.
No caso de pavimentos rígidos, deverão ser apresentados os
tipos de intervenção previstos para cada placa, relacionada ao
tipo de defeito apresentado, e as prioridades de execução, além
dos critérios utilizados para a escolha da ordem de prioridades.
70
Quadro 5.2 Elementos de Proteção e Segurança Monitoração
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
A monitoração do padrão de serviço dos elementos de Os dispositivos de segurança, além das inspeções de A monitoração deverá ser realizada, no mínimo, na Os serviços de monitoração da sinalização horizontal,
proteção e segurança envolverá a avaliação da conservação feitas diariamente, serão objeto de periodicidade estabelecida, por pessoal técnico vertical e aérea deverão ter início ao final dos Trabalhos
sinalização horizontal, vertical e aérea (incluindo tachas monitoração quanto aos aspectos de segurança ao qualificado, com apresentação dos correspondentes Iniciais, com a realização de monitoração inicial, e,
e tachões refletivos, balizadores, delineadores e meio- tráfego e que deverá observar os aspectos específicos relatórios imediatamente após a conclusão da após, ao final do 1º ano do Prazo de Concessão e, a
fios), e dos variados dispositivos de segurança, tais de fixação, corrosão e balizamento retrorefletivo. monitoração. Os parâmetros e processos de partir de então, semestralmente, até o final do Prazo de
como defensas metálicas, barreiras de concreto, Com relação à sinalização horizontal, a Concessionária monitoração previstos não devem ser entendidos como Concessão.
dispositivos anti-ofuscantes e atenuadores de impacto. deverá executar controle permanente do índice de limitadores de outras possíveis avaliações que se Os serviços de monitoração dos demais elementos de
retrorefletância das marcas viárias, por inspeção através mostrem necessárias. O fundamental é o oferecimento proteção e segurança deverão ter início ao final dos
de equipamento retrorefletômetro, executado à luz do de serviço adequado aos usuários, com conforto e Trabalhos Iniciais, com a realização de monitoração
dia. Essa monitoração indicará a curva de desgaste da segurança. inicial, e, após, ao final do 1º ano da concessão e, a
sinalização horizontal, podendo indicar falhas partir de então, anualmente, até o final do Prazo de
executivas, propiciando o desenvolvimento de materiais Concessão.
mais adequados e permitindo o planejamento das
intervenções, com maior precisão.
Para os elementos refletivos (tachas e tachões), sua
monitoração será executada, inicialmente, por inspeção
visual, que buscará detectar falhas ou deficiência em
seu funcionamento adequado. Quando observados
locais desgastados, sua verificação deverá ser feita com
a utilização do retrorefletômetro para tachas, em
laboratório, que deverá permitir área de medição de 10
x 25 cm, com campo de medição de 0,01 até 199 cd/lx ,
e permitir sua utilização à luz do dia.
A monitoração da sinalização vertical e aérea deverá
ser executada quanto à refletividade, através de
equipamento retrorefletômetro, executado à luz do dia.
71
Quadro 5.3 Obras-de-Arte Especiais Monitoração
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
A monitoração das obras-de-arte especiais – OAE’s do A Concessionária deverá implantar um sistema de A monitoração deverá ser realizada, no mínimo, na Os serviços de monitoração das obras-de-arte especiais
Sistema Rodoviário compreende o programa de monitoração das OAE’s com os seguintes atributos periodicidade estabelecida, por pessoal técnico deverão ter início ao final dos Trabalhos Iniciais, com a
inspeções periódicas (visuais e por meio de percussão) mínimos: qualificado, com apresentação dos correspondentes realização de monitoração inicial, e, após, ao final do 1º
e especiais (com instrumentação), no caso de • o sistema deverá ser compatível com sistema do relatórios imediatamente após a conclusão da ano da concessão e, a partir de então, anualmente, até
necessidade, de acordo com a prioridade verificada nas DERBA, sendo, portanto, capaz de importar e exportar monitoração. Os parâmetros e processos de o final do Prazo de Concessão.
inspeções visuais. Todas as informações relativas às dados para o mesmo. monitoração previstos não devem ser entendidos como
inspeções deverão compor banco de dados • o sistema deverá controlar através de processos limitadores de outras possíveis avaliações que se
informatizado e atualizar o cadastro elaborado nos informatizados, as atividades de monitoração, mostrem necessárias. O fundamental é o oferecimento
Trabalhos Iniciais. englobando as inspeções periódicas e as de serviço adequado aos usuários, com conforto e
Embora não esteja prevista a execução de serviços em instrumentadas, a fim de serem sempre mantidos segurança
OAE’s que não integrem o patrimônio do Sistema atualizados seus resultados;
Rodoviário, todas as que se encontrarem na faixa de • o sistema deverá supervisionar e promover a integração,
domínio deverão ser cadastradas e monitoradas através de processos analíticos, do módulo de inspeção
visualmente. com os módulos de manutenção e de recuperação;
desta forma o sistema deverá controlar as atividades de
manutenção e de recuperação automaticamente,
hierarquizando as prioridades, em função das
necessidades de segurança e de funcionalidade.
Os procedimentos respeitarão as normas da ABNT,
tanto com relação às inspeções de pontes e viadutos de
concreto (NBR 9452), quanto às intervenções, na
elaboração dos projetos e na execução das obras
decorrentes. A monitoração das OAE’s do Sistema
Rodoviário deverá, no mínimo, abranger as seguintes
atividades:
• observação da abertura de fissuras;
• observação do comportamento das fissuras injetadas;
• análise da carbonatação do concreto e da presença de
cloretos;
• observação de infiltrações de água, por fissuras nas lajes
ou juntas nos tabuleiros;
• detecção de pontos de desagregação do concreto e de
armaduras expostas;
• integridade e adequado funcionamento dos aparelhos de
apoio;
• integridade e adequado funcionamento das juntas de
dilatação;
• verificação da limpeza geral da superestrutura,
principalmente nas juntas e nos drenos;
• verificação da limpeza geral dos berços, nas zonas de
apoio, sobre os pilares e encontros;
• defeitos por acidentes;
• danos devidos à ação predatória do homem,
principalmente em “pés” de pilares;
• existência de trincas no pavimento e desníveis na
entrada e na saída das OAEs;
• condições do pavimento;
• infiltrações e erosões nos encontros;
• estado de deformação da estrutura;
• estabilidade dos taludes adjacentes.
As inspeções especiais serão realizadas de acordo com
72
a avaliação de sua necessidade, de acordo com os
resultados das inspeções periódicas, no caso de
deformações excessivas, recalques dos apoios ou
outras anomalias em que se configure a necessidade de
instrumentação da estrutura ou a realização de ensaios
especiais.
Com base nas informações contidas no banco de
dados, a atividade de monitoração deverá analisar e
avaliar os problemas existentes, definindo as
necessidades e prioridades de intervenção, tanto com
relação aos serviços de manutenção, como nos de
recuperação. Os correspondentes relatórios deverão, no
mínimo, estabelecer a programação das intervenções
de manutenção necessárias no ano seguinte.
73
Quadro 5.4 Sistema de Drenagem e Obras-de-Arte Correntes Monitoração
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
Além das inspeções rotineiras, efetuadas pela equipe de Os serviços de monitoração dos sistemas de drenagem e A monitoração deverá ser realizada, no mínimo, na Os serviços de monitoração do sistema de drenagem e
conservação, deverá ser realizada uma monitoração OAC’s do Sistema Rodoviário consistirão em uma atividade periodicidade estabelecida, por pessoal técnico obras-de-arte correntes deverão ter início até o 4º mês
permanente do desempenho e das necessidades dos permanente, contemplando, no mínimo, as etapas definidas a qualificado, com apresentação dos correspondentes dos Trabalhos Iniciais, com a realização de monitoração
dispositivos de drenagem e OAC’s, baseada nos dados seguir: relatórios imediatamente após a conclusão da inicial, e, a partir de então, trimestralmente, até o final
de geometria dos dispositivos (seções, declividades Levantamento de dados e inspeções: tais serviços monitoração. Os parâmetros e processos de do Prazo de Concessão.
médias, materiais), a serem cadastrados nos Trabalhos compreenderão: monitoração previstos não devem ser entendidos como
Iniciais, dos dados pluviométricos (intensidade e • as vistorias periódicas; limitadores de outras possíveis avaliações que se
duração) e do estado dos dispositivos. • a avaliação das condições de funcionamento das bacias mostrem necessárias. O fundamental é o oferecimento
hidrográficas, a partir de restituição aerofotogramétrica e de serviço adequado aos usuários, com conforto e
imagens de satélites, sempre que forem detectados segurança.
condições anormais de vazão, nos cursos d’água cortados
pelo Sistema Rodoviário.
Banco de dados: o banco de dados da monitoração dos
sistemas de drenagem e OACs do Sistema Rodoviário,
alimentado com os elementos definidos anteriormente, deverá
processar:
• análise das condições de segurança do tráfego;
• análise das condições de proteção do pavimento;
• análise das condições de proteção dos acostamentos;
• análise das necessidades, complementarmente às ações
de conservação, de limpeza e desobstrução das seções
de vazão;
• análise das condições de vazão das bacias hidrográficas;
• planejamento das atividades de manutenção e
recuperação.
• Definidas as atividades de manutenção e recuperação dos
sistemas de drenagem e OAC’s do Sistema Rodoviário,
deverão ser programadas as intervenções necessárias,
contendo:
• orientação para projetos e obras;
• definição das ações corretivas de limpeza e desobstrução
das seções de vazão;
• priorização das ações necessárias de reforço e
dimensionamento das estruturas.
Para situações especiais, onde for o caso, deverá ser feito um
acompanhamento do desenvolvimento do uso do solo ao
longo do Sistema Rodoviário, de forma a monitorar o possível
comprometimento de dispositivos de travessia, principalmente,
pela impermeabilização do solo lindeiro e da bacia de
contribuição, liberação de partículas ou resíduos que possam
assoreá-los.
O sistema de sensoriamento remoto por satélite deverá ser
utilizado, quando necessário, para a obtenção das
informações quanto ao estado de evolução da
impermeabilização das bacias contribuintes e das alterações
nos principais sistemas de contribuição que afetem o Sistema
Rodoviário.
74
Quadro 5.5 Terraplenos e Estruturas de Contenção Monitoração
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
Além das inspeções rotineiras, efetuadas pela equipe de Os serviços de monitoração dos terraplenos e estruturas de A monitoração deverá ser realizada, no mínimo, na Os serviços de monitoração dos terraplenos e estruturas
conservação, deverá ser realizada uma monitoração contenção do Sistema Rodoviário consistirão em uma periodicidade estabelecida, por pessoal técnico de contenção deverão ter início ao final dos Trabalhos
permanente do desempenho e das condições e das atividade permanente, devendo, no mínimo, verificar: qualificado, com apresentação dos correspondentes Iniciais, com a realização de monitoração inicial, e,
necessidades dos terraplenos e estruturas de • a ocorrência de trincas ou abatimentos nos relatórios imediatamente após a conclusão da após, ao final do 1º ano da concessão e, a partir de
contenção, baseada nos dados do cadastro elaborado acostamentos; monitoração. Os parâmetros e processos de então, anualmente, até o final do Prazo de Concessão.
nos Trabalhos Iniciais, nas observações de campo e • a movimentação nítida do terrapleno ou do maciço monitoração previstos não devem ser entendidos como
nas análises de risco efetuadas nesta fase. contido; limitadores de outras possíveis avaliações que se
• o deslocamento de peças ou de recalques diferenciais, mostrem necessárias. O fundamental é o oferecimento
através de observação nas juntas; de serviço adequado aos usuários, com conforto e
• sinais de umidade na face externa das obras e nas segurança.
juntas;
• o aspecto geral da estrutura, da superfície do concreto,
desagregação e armaduras expostas;
• a ocorrência de rompimento ou entupimento em peças
dos dispositivos de drenagem das obras;
• erosão na base ou na fundação das obras;
• a presença de indicativos da perda da integridade dos
capacetes de proteção das cabeças dos tirantes, nas
cortinas atirantadas.
Os locais considerados problemáticos deverão ser objeto
de:
• levantamentos topográficos;
• sondagens geotécnicas;
• ensaios geotécnicos;
• ensaios especiais dos sistemas estruturais, inclusive
quanto à situação dos tirantes das cortinas atirantadas;
• Instrumentação.
Tendo em vista a dificuldade de instrumentação extensiva
da faixa de domínio, a monitoração das condições
geológicas e geotécnicas dos taludes, cortes e encostas, e
das estruturas de contenção poderá ser executada
associando técnicas convencionais e técnicas de
sensoriamento remoto, com apoio do SIG, com a melhoria
da avaliação de risco geotécnico ao longo do Sistema
Rodoviário, durante todo o período da Concessão.
O conhecimento prévio atualizado que deverá estar
disponível através do SIG, proporcionará condições à
Concessionária de, após investigação detalhada in situ,
determinar o risco dessas áreas e, assim, melhor projetar e
executar obras, dentro do escopo da Restauração ou da
Manutenção do Sistema Rodoviário, de forma a evitar ou
minimizar os acidentes geotécnicos no mesmo.
Os principais serviços de monitoração dos terraplenos e
obras de contenção do Sistema Rodoviário deverão
abranger as etapas definidas nos pontos a seguir, já
considerando a realização, nos Trabalhos Iniciais, dos
cadastros das encostas, cortes e taludes das obras de
contenção (cortinas ancoradas, cortinas atirantadas, muros
de concreto, gabiões, muros de arrimo, crib wall)
• Coleta de dados, vistorias e instrumentação: tais serviços
compreenderão:
75
• inspeções periódicas;
• levantamento de dados hidroclimatológicos;
• coleta e análise de mapas aerofotogramétricos e
sensoriamento remoto, utilizando as imagens
sistemáticas digitais de satélite.
Avaliação tecnológica e sistematização dos dados: a partir
dos dados obtidos, conforme estabelecido anteriormente,
deverão ser elaborados mapas temáticos diversos,
caracterizando os principais parâmetros das obras,
hierarquizando áreas de risco.
Os pontos críticos levantados durantes as inspeções
realizadas durante o período da Concessão deverão ser
objeto de cadastramento e posteriores estudos geotécnicos
abrangendo:
• topografia;
• mapeamento geológico de superfície e sub-superfície;
• sondagem mecânica e, eventualmente, sondagem
geofísica;
• amostragens (solos e rochas);
• ensaios in situ e em laboratório (simples e especiais);
• instrumentação geotécnica, caso necessário.
O programa de instrumentação consistirá basicamente em
instalar, após estudos apropriados para seleção de pontos
críticos, nos aterros, cortes, encostas naturais e obras de
arrimo, dispositivos do tipo piezômetro, inclinômetros, placas
de recalque, medidoras de N.A. e demais dispositivos
necessários. Se necessário, novas inspeções, com
periodicidade inferior à prevista no Cronograma, deverão ser
planejadas e realizadas.
O banco de dados da monitoração dos terraplenos e obras
de contenção do Sistema Rodoviário deverá compreender:
• registro das condições funcionais das obras de
contenção;
• registro das condições estruturais das obras de
contenção;
• registro dos processos morfológicos predominantes,
como erosão e acumulação;
• estudos de estabilidade das encostas;
• estudos das áreas susceptíveis a inundações;
• estudos de áreas susceptíveis a movimentos de massa
nas vertentes;
• definição das áreas de risco quanto à estabilidade de
taludes e inundações;
• planejamento das atividades de manutenção e
recuperação.
• Definidas as atividades de manutenção e recuperação
dos terraplenos e obras de contenção do Sistema
Rodoviário, deverão ser programadas as intervenções
necessárias, contendo:
• orientação para projetos e obras;
• reabilitação de obras de construção;
• priorização das ações corretivas e preventivas.
76
Quadro 5.6 Canteiro Central e Faixa de Domínio Monitoração
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
Além das inspeções rotineiras, efetuadas pela equipe de A monitoração das condições dos acessos regulares e A monitoração deverá ser realizada, no mínimo, na Os serviços de monitoração do canteiro central e faixa
conservação, de modo a detectar problemas na faixa de autorizados do Sistema Rodoviário compreenderá a periodicidade estabelecida, por pessoal técnico de domínio deverão ter início ao final dos Trabalhos
domínio, em especial as tentativas de ocupações realização de inspeções periódicas de modo a verificar qualificado, com apresentação dos correspondentes Iniciais, com a realização de monitoração inicial, e,
irregulares ou construções nas áreas não edificantes, e a compatibilidade de suas características geométricas, relatórios imediatamente após a conclusão da após, ao final do 1º ano da concessão e, a partir de
de acessos não autorizados. considerando o fluxo de tráfego avaliado nos monitoração. Os parâmetros e processos de então, anualmente, até o final do Prazo de Concessão.
Deverá ser realizada uma monitoração permanente das respectivos locais e a estatística de acidentes, em monitoração previstos não devem ser entendidos como
condições dos acessos regulares e autorizados do função das necessidades operacionais. limitadores de outras possíveis avaliações que se
Sistema Rodoviário e, ainda, das ocupações A monitoração das ocupações autorizadas da faixa de mostrem necessárias. O fundamental é o oferecimento
autorizadas da faixa de domínio. domínio deverá verificar qualquer problema que possa de serviço adequado aos usuários, com conforto e
Também serão monitoradas as condições das comprometer as condições de segurança dos usuários. segurança.
ocupações irregulares não retiradas. A monitoração das condições das ocupações irregulares
não retiradas deverá verificar a ocorrência de
modificações, tanto físicas como de seus ocupantes.
Os serviços de monitoração, além de dispor de coleta
de dados e informações de campo, de forma periódica e
sistemática, através das vistorias efetuadas pelas
equipes da Concessionária, deverá contar ainda com o
registro por imagens de satélite, com apoio do Sistema
de Informações Georeferenciadas – SIG.
77
Quadro 5.7 Sistemas Elétricos e Iluminação Monitoração
Escopo dos Serviços Procedimentos Executivos Parâmetros de Desempenho Cronograma de Execução
A monitoração dos sistemas de energia e iluminação A monitoração deverá efetuar a coleta de dados obtidos A monitoração deverá ser realizada, no mínimo, na Os serviços de monitoração dos sistemas de energia e
deverá, entre outros aspectos, analisar a estabilidade de pelas inspeções e registros automáticos, de forma a periodicidade estabelecida, por pessoal técnico iluminação deverão ter início ao final dos Trabalhos
tensão, o equilíbrio do consumo de energia, a eficiência desenvolver um trabalho de pesquisa permanente, para qualificado, com apresentação dos correspondentes Iniciais, com a realização de monitoração inicial, e,
do sistema de aterramento, a necessidade de reposição o aprimoramento do sistema, bem como definir as relatórios imediatamente após a conclusão da após, ao final do 1º ano da concessão e, a partir de
de componentes, o reforço de sistemas, etc. prioridades de intervenção, especialmente de monitoração. Os parâmetros e processos de então, anualmente até o final do Prazo de Concessão.
Os componentes integrantes dos sistemas de energia e manutenção preventiva, ou até mesmo de monitoração previstos não devem ser entendidos como
iluminação, ou seja, subestações, transformadores, melhoramento geral dos sistemas. limitadores de outras possíveis avaliações que se
geradores, quadros elétricos, painéis de controle, cabos, mostrem necessárias. O fundamental é o oferecimento
luminárias, postes, dispositivos e sinais luminosos de serviço adequado aos usuários, com conforto e
deverão ser monitorados através de inspeção visual e segurança.
por instrumentos de medição, por rede de detectores
automáticos.
78
6 OBRAS DE AMPLIAÇÃO DE CAPACIDADE E OUTRAS MELHORIAS
6.1.2 Na execução das obras deverão ainda ser observados os aspectos ambientais,
de acordo com a legislação em vigor e obedecendo as determinações das
respectivas licenças ambientais e as Instruções de Controle Ambiental para
Execução de Obras incluídas no Apêndice E.
6.1.4 Antes do início de qualquer obra prevista, deverá ser implantado um sistema
de sinalização provisória, obedecendo ao que preceituam as normas e
instruções do DNIT a respeito, visando a propiciar total segurança aos
usuários, aos operários e à população lindeira.
79
6.2.3 A Concessionária disponibilizará a AGERBA todas medições e contagens de
tráfego condizentes com suas obrigações contratuais durante 365 (trezentos e
sessenta e cinco) dias de cada ano de concessão em cada subtrecho do
Sistema Rodoviário.
6.2.6 Uma vez atingida a média móvel do VDM constante na Tabela IV, a
Concessionária terá 18 (dezoito) meses para a conclusão das obras de
duplicação do respectivo subtrecho.
6.3.2 Além das obras de caráter obrigatório, bem como aquelas de caráter
condicionado, caberá a Concessionária identificar e propor as intervenções
necessárias ao cumprimento dos Parâmetros de Desempenho e
especificações técnicas mínimas estabelecidas neste documento.
6.3.3 Desde o início dos Trabalhos Iniciais até o término do 2º ano do Prazo de
Concessão deverão ser complementados os acostamentos em todos os
segmentos que compõem o sistema rodoviário, conforme indicado no item
2.2.1.2. Para tal, deverão ser seguidas as características técnicas do DNIT,
80
constantes na publicação “DNER - Manual de Projeto Geométrico de Rodovias
Rurais, 1999”.
6.4.2 De maneira geral, pistas principais, marginais, ramos e alças deverão ser
projetados dotados de espiral de transição, superlargura e superelevação,
adotando como veículo de projeto, no mínimo, o semi-reboque (carreta) com
distância entre eixos equivalente de 10,50 (dez e meio) metros e como
velocidade diretriz a maior técnica e economicamente viável, obedecendo
sempre aos valores mínimos normativos.
6.4.5 De cada interseção a ser detalhada, deverá fazer parte o respectivo estudo de
capacidade dos ramos, de acordo com a demanda de tráfego para o horizonte
de projeto considerado, que não deverá ser inferior a 10 (dez) anos. Assim, o
número de faixas por ramo resultará da demanda de tráfego prevista.
81
6.4.6 As rampas máximas previstas para os ramos das interseções deverão ser de
6,0% (seis por cento) sempre que possível, admitindo-se um valor máximo de
8,0% (oito por cento) para os ramos semi-direcionais de elevado padrão, e o
máximo de 10,0% (dez por cento) para os ramos semi-direcionais de padrão
inferior (aqueles que utilizam trincheiras).
6.4.8 As curvas das interseções deverão ser dotadas de espirais de transição, com
exceção do dispositivo tipo “Diamante”, no qual as curvas com os menores
raios deverão ser, no mínimo, do tipo “compostas de três centros”.
6.4.9 Com relação à superelevação nos ramos das interseções, deverá ser adotado,
de maneira geral, o valor de 8,0% (oito por cento), para os casos dos ramos
semi-direcionais (loops). Nos ramos direcionais, a superelevação deverá ser
definida em função dos raios adotados e das respectivas velocidades, variando
entre 8,0% (oito por cento) e 2,0% (dois por cento), de acordo com a “terceira
hipótese de cálculo de superelevações para raios acima do mínimo”, constante
das “Instruções para Superelevação e Superlargura em Projetos Rodoviários”,
do DNIT.
6.4.10 Os greides dos ramos deverão ser previstos obedecendo aos parâmetros (“K”)
mínimos para as curvas verticais, de modo a garantir distâncias mínimas de
visibilidade de parada, de acordo com a velocidade diretriz do ramo.
6.4.11 Para a execução de retornos em nível nos trechos de rodovia em pista dupla,
deverão ser observados os seguintes critérios:
82
incorporação de tráfego pela esquerda, de forma a evitar o cruzamento
transversal dos fluxos;
6.4.13 Trevos, ruas laterais e passarelas deverão possuir iluminação, as obras de arte
especiais (OAE’s) deverão ser dimensionadas para o trem tipo TB-45, da
ABNT, entre outros.
83
7 DIRETRIZES GERAIS PARA A GESTÃO AMBIENTAL E SOCIAL DO
SISTEMA RODOVIÁRIO
7.2 Sem prejuízo de outros dispositivos legais, devem ser seguidos os seguintes
dispositivos:
84
• DNIT/2005 – Instruções de Proteção Ambiental das Faixas de Domínio
e Lindeiras das Rodovias Federais;
85
contidas na legislação ambiental e das cláusulas estabelecidas em Termos de
Ajustamento de Conduta, serão assumidos integralmente pela Concessionária.
86
pronunciar sobre os planos, programas, projetos e atividades potencialmente
degradadoras desenvolvidos no âmbito da Concessão.
7.15 Todo serviço de construção que venha a ser executado no âmbito do Contrato
de Concessão deverá observar, segundo aplicável, o disposto nas Instruções
de Controle Ambiental para Execução de Obras apresentadas no Apêndice E,
sem prejuízo de eventuais exigências adicionais que venham a constar em
condicionantes das licenças ambientais.
87
8 SISTEMAS DE OPERAÇÃO
88
8.2.3 Os serviços relativos à implantação e à instalação de toda a estrutura do CCO,
inclusive a eventual execução de edificação do CCO e a operacionalização do
SGO, permitindo a operação plena do Sistema Rodoviário, deverão estar
concluídos até o 12º (décimo segundo) mês do Prazo de Concessão.
8.2.4 O SGO deverá permitir o processamento dos dados e sua transmissão a outros
sistemas, subsidiando o processo de tomada de decisão e as ações da
Concessionária.
8.2.5 Com base nos dados do SGO, a Concessionária deverá elaborar de relatórios
gerenciais periódicos, entre outros, sobre:
8.2.7 As instalações do CCO devem prever espaço físico capaz de abrigar pessoas
e equipamentos eletrônicos de comunicação que utilizem recursos de
informática para processar e armazenar os dados recebidos do Sistema
Rodoviário e transformá-los em informações perceptíveis ao operador, tais
como painel com display gráfico, monitores de vídeo, mesas e consoles de
radiocomunicação, dispositivos de telefonia e de telecomunicações, além de
painel eletrônico de situação.
89
8.2.8 As imagens captadas pelo circuito fechado de TV (“CFTV”), tanto das praças
de pedágio como do circuito a ser implantado na pista, deverão ser
visualizadas em painel de visualização de imagens, e diariamente gravadas e
armazenadas em banco de dados.
8.2.9 Junto aos operadores, deverão ser previstas, também, instalações completas
para 1 (um) elemento da Polícia Rodoviária, de modo a permitir a comunicação
com seus postos no Sistema Rodoviário e facilitar as ações relativas à
fiscalização bem como o controle do tráfego e o policiamento do Sistema
Rodoviário.
90
8.2.15 O CCO deverá dispor de pessoal especializado, veículos adequadamente
equipados, equipamentos de sinalização de emergência noturnos e diurnos,
bem como instrumentos de monitoração e procedimentos de vistoria.
91
móveis de mensagens variáveis; (iv) equipamentos para sensoriamento
meteorológico; (v) veículos de inspeção de tráfego; (vi) circuito fechado de TV
(CFTV); (vii) detectores de altura; e (viii) sistema de controle de velocidade.
92
obrigações contratuais, notadamente as obrigações de realizar obras de
ampliação de capacidade condicionadas ao volume de tráfego.
8.3.2.7 A análise de tráfego deverá ser realizada por meio de loops indutivos e a
pesagem dinâmica de veículos utilizando detectores piezo-elétricos, cuja
inter-relação de dados deverá fornecer as seguintes informações:
(viii) total de carga (peso) por intervalo de tempo, para determinar o desgaste
do pavimento.
93
8.3.3.2 A localização dos PMV’s Fixos deverá ser proposta pela Concessionária e
apresentada a AGERBA para aceitação, sendo que deverá ser respeitada a
distância regulamentar do bordo do acostamento.
8.3.3.6 O regime de operação dos PMV’s Fixos deverá ser permanente, de modo a
não comprometer o padrão de segurança do trecho.
8.3.3.7 A avaliação de desempenho dos PMV’s Fixos será baseada no registro diário
do tempo de funcionamento de cada painel.
94
8.3.3.8 Deverão ser utilizados painéis com dispositivos em tecnologia LED – Light
Emitting Diod, dispostos na forma de matrizes gráficas, montados sobre
estrutura de aço ou alumínio resistente a ambiente agressivo.
(ii) tela com LED’s de alta luminosidade agrupados, e cluster dos símbolos nas
cores verde, vermelha, amarela (âmbar) não ofuscante, com visibilidade
superior a 300 (trezentos) metros à velocidade de 80 (oitenta) km/h, sob
qualquer condição climática, durante o dia ou à noite.
8.3.4.3 A função essencial dos PMV’s Móveis será oferecer ao usuário em tráfego
informação instantânea e atualizada sobre as condições de operação do
Sistema Rodoviário em locais não contemplados com PMV’s Fixos.
8.3.4.5 O regime de operação dos PMV’s móveis deverá ser permanente, após
entrada em funcionamento, enquanto se configurar sua necessidade.
8.3.4.6 Os PMV’s móveis deverão ter as mesmas características técnicas dos PMV’s
Fixos, à exceção da área, que deverá ser de no mínimo 5,0 (cinco) m2.
95
8.3.5 Sensoriamento Metereológico
8.3.5.2 A definição dos locais para implantação das Estações meteorológicas deverá
ser submetida a AGERBA para aceitação.
8.3.5.7 A implantação das Estações Meteorológicas deverá ser feita de acordo com
as normas definidas pelo DNAEE.
96
8.3.6.3 As equipes responsáveis pelos serviços de inspeção, compostas por inspetor
e auxiliar de pista, deverão estar locadas nas Bases Operacionais (“BSO’s”) e
deverão trabalhar uniformizadas.
8.3.6.7 Uma vez detectada uma ocorrência, a equipe de inspeção deverá prestar
auxílio básico no local e deverá acionar os serviços necessários, utilizando os
meios de comunicação disponíveis.
97
8.3.6.10 A sinalização temporária de emergência, implantada de imediato, deverá ter o
objetivo de:
8.3.6.13 A escala deverá ser definida para que todos os pontos do Sistema Rodoviário
sejam visitados com regularidade pelas equipes de inspeção, com tempo
máximo de percurso de 90 (noventa) minutos para passar no mesmo ponto
da rodovia, se pista simples, e no mesmo ponto e mesmo sentido, se pista
dupla, em condições normais de operação.
98
8.3.7 Circuito Fechado de TV – CFTV
8.3.7.4 As câmeras deverão ser de alta definição, inclusive à noite, móveis, com
comandos de visualização de 360º na horizontal, 90º na vertical, zoom
mínimo de 25 vezes, ligadas ao Sistema Operacional do Sistema Rodoviário,
possibilitando a transmissão de sinais de vídeo para o CCO.
99
8.3.9.2 Define-se como unidade de monitoração eletrônica de velocidade o
equipamento que cobre uma faixa de rolamento, durante 24 (vinte e quatro)
horas por dia, e realiza a coleta, armazenamento e tratamento de dados
volumétricos, classificatórios e de velocidade de todos os veículos passantes,
e registro da imagem dos veículos com excesso de velocidade.
100
(i) Dispositivo luminoso piscante, localizado no topo do equipamento, indicando
sua presença e sinalização de segurança;
8.3.9.7 O painel que indica a velocidade medida deve atender, no mínimo, aos
requisitos técnicos estabelecidos no Manual de Sinalização de Trânsito –
Parte 1 – Sinalização Vertical, do DENATRAN.
8.3.9.8 A velocidade do veículo monitorado deve ser indicada com, no mínimo, dois
dígitos, de 25 (vinte e cinco) cm de altura e 100 (cem) candelas de
intensidade luminosa por dígito, medida com a intensidade do dígito 8 (oito),
possibilitando a perfeita visualização do mesmo a qualquer hora e sob
quaisquer condições climáticas.
101
(vii) Geração de relatórios estatísticos e gerenciais a partir dos dados coletados
pelos equipamentos e sistema de processamento;
102
(iv) Possuir função de identificação e registro de usuários e agentes de trânsito,
com controle de acesso e com senhas protegidas;
c. CPF ou CNPJ;
d. Placa do veículo;
e. Número do RENAVAM.
103
hora da infração, valor da multa, código do equipamento medidor de
velocidade);
(iii) Data (dia, mês e ano) e horário (horas, minutos e segundos) da infração.
104
e. Por intervalo de comprimento dos veículos.
105
8.4.1.4 A operação dos Postos de Pesagem deverá ser feita de maneira a não
permitir que ocorram filas nos acessos aos postos que possam prejudicar a
segurança do tráfego no Sistema Rodoviário.
8.4.1.11 Qualquer Balança, Fixa ou Móvel, não deverá sofrer paralisação, por
problema em equipamento ou elemento superior a 120 (cento e vinte) horas
por ano.
8.4.2.2 Os Postos Fixos deverão ter dimensões compatíveis com o fluxo de tráfego
de veículos de carga, inclusive com relação aos locais para estacionamento e
transbordo de cargas em excesso, além de tapers de entrada e saída,
iluminação e sinalização indicativa.
106
8.4.2.3 A Concessionária deverá reformar 5 (cinco) Postos da Polícia Rodoviária cuja
localização é mostrada na Tabela V.
8.4.3.1 Em função da existência de uma rede de pontos de pesagem fixa, não foi
considerada no âmbito da Concessão a operação de balanças móveis,
conforme previsto no Modelo Operacional.
107
8.5.1.2 O Sistema de Comunicação deverá ser projetado de forma que possa servir à
interconexão de equipamentos e sistemas diversos com sinais de voz, dados
e vídeo.
8.5.1.4 A seleção dos meios de transmissão mais adequados para interconexão dos
vários pontos previstos na estruturação dos sistemas de supervisão, controle
e comunicações deverá considerar:
(iv) Conectividade;
(v) Modularidade;
108
8.5.2 Estação de Telecomunicações
(i) Telefones de emergência (call boxes): por meio dos quais os usuários
poderão entrar em contato com o CCO, no caso de necessitar de auxílio;
(i) energia;
(ii) auto-teste;
(iii) auto-inicialização;
109
(iv) formatação das mensagens de acordo com o protocolo definido para a
rede;
110
8.5.4 Radiocomunicação
8.5.4.5 Deverão ser instaladas estações fixas nas Praças de Pedágio, Postos de
Pesagem Fixos, Bases Operacionais, no CCO e nos Postos da PR.
8.5.5.2 A central deverá ser interligada à rede pública, objetivando estender o serviço
para telefonia geral (PABX) e como mais um meio de atendimento aos
usuários, pela utilização de sistema telefônico gratuito. O atendimento gratuito
aos usuários deverá, no mínimo, atender a ligações provenientes de telefones
fixos e celulares de qualquer município do estado da Bahia.
111
8.5.5.3 Os serviços relativos à operação, reposição e constante atualização de seus
elementos e equipamentos, de modo a manter sua funcionalidade, deverão
se dar a partir da conclusão da fase de trabalhos iniciais e até o final do Prazo
da Concessão.
112
(ii) Socorro mecânico de emergência: não superior a 20 (vinte) minutos até o
local do acidente.
113
8.6.2.11 As atividades relativas aos serviços de atendimento médico de emergência
deverão permanentemente buscar:
114
8.6.2.15 Os serviços de atendimento mecânico deverão ser prestados por equipes
treinadas para atender rapidamente a veículos de usuários que apresentarem
falhas.
(i) Guincho leve: veículo utilitário com guincho leve, do tipo caminhonete de
serviços mecânicos, com equipamentos para guinchar veículos leves;
(ii) Guincho pesado: veículo com guincho para veículos pesados, com
capacidade para até 56 (cinqüenta e seis) toneladas.
(i) Carro pipa: caminhão com tanque com capacidade de, no mínimo 15.000
(mil e quinhentos) litros, equipado com bomba e mangueira para lançamento;
115
8.6.2.23 Os veículos deverão ser equipados com todas as ferramentas, materiais
auxiliares, materiais de sinalização e equipamentos necessários à prestação
dos serviços.
8.6.2.24 As equipes treinadas para combate à incêndio somente deverão dar apoio às
equipes do Corpo de Bombeiros, que deverão ser acionados pelo CCO,
evitando o alastramento dos incêndios até sua chegada.
116
8.7 Sistema de Guarda e Vigilância Patrimonial
8.7.1 A Concessionária deverá implantar, até o final dos Trabalhos Iniciais, estrutura
de vigilância patrimonial, composta por equipes fixas e de ronda, em veículos
semelhantes aos de inspeção de tráfego, com identificação do serviço, que
fiscalizará as estruturas físicas e as áreas da faixa de domínio do Sistema
Rodoviário, de modo a garantir a integridade do patrimônio concedido.
117
9 SISTEMA DE ARRECADAÇÃO DE PEDÁGIO
9.1.2 A Praça de Pedágio 5, prevista para a Rodovia BA-526 deverá ser construída,
em caráter provisório, no subtrecho 14. A instalação definitiva da praça será
junto à obra-de-arte especial prevista para a interseção entre a BR-535 e a
BA-526. A conclusão da obra-de-arte especial e implantação da praça definitiva
deverá ocorrer até o final do 1º semestre do 3º ano após o início do Prazo de
Concessão.
4
Localização da praça de Pedágio provisória.
5
Localização da praça de pedágio definitiva. Subtrecho correspodente à futura obra-de-arte
especial prevista para a interseção entre a BA-526 e BA-535. Coordenadas a serem definidas
após a elaboração do projeto executivo.
118
9.1.5 Os serviços relativos à operação do Sistema de Arrecadação de Pedágio, a
reposição e constante atualização de seus elementos e equipamentos, de
modo a manter sua funcionalidade, deverão se dar a partir da conclusão da
fase de Trabalhos Iniciais e se estender até o final do Prazo da Concessão.
9.1.8 A qualidade dos serviços de arrecadação será avaliada, para cada praça de
pedágio, por meio dos Parâmetros de Desempenho constantes no item 9.4.
119
9.2.2 A Concessionária deverá implantar Sistema de Arrecadação de Pedágio na
modalidade cobrança manual, isto é, com parada de veículos, e na modalidade
cobrança automática, isto é, sem parada de veículos.
9.2.3 O sistema de cobrança manual deverá operar com a ajuda do arrecadador, que
cobrará do usuário a correspondente tarifa e executará o processamento. A
Concessionária deverá adotar equipamentos de cobrança que permitam
minimizar o tempo de espera e pagamento.
120
9.2.8 Caberá à Concessionária proceder à adequação do número de cabines ao
crescimento do tráfego durante o Prazo da Concessão, tendo por base a
monitoração da operação das praças de pedágio.
121
9.3.6 A Concessionária obrigar-se a aceitar o pagamento da tarifa por meio de
cupons, bem como dos modelos de Vale-Pedágio habilitados pela ANTT, nos
termos da Lei nº 10.209, de 23 de março de 2001, bem como em
regulamentações especificas a serem estabelecidas pela AGERBA.
(i) permitir que a capacidade de vazão das praças de pedágio seja suficiente
para o fluxo atual e possíveis ampliações quando ocorrer o aumento deste
fluxo;
(ii) permitir a cobrança em função das características físicas dos veículos, tais
como, quantidade de eixos, quantidade de rodas por eixo, por peso, por
quilômetro rodado, por faixa horária ou ainda pela composição de dois ou mais
itens;
122
(xiii) ser flexível para a inclusão de novas funções e controles;
(ii) tempo de espera na fila, definido como o tempo contado entre a chegada de
um veículo à praça de pedágio e o seu posicionamento junto à cabine de
cobrança: não superior a 1 (um) minuto em 85% (oitenta e cinco por cento) das
fiscalizações efetuadas; nos 15% (quinze por cento) restantes, o tempo não
deverá exceder a 5 (cinco) minutos.
123
limites poderão ser atingidos, deverá liberar a passagem de veículos sem
cobrança de pedágio, sem que isto possa gerar qualquer pedido de
ressarcimento.
9.4.3 Os sistemas de iluminação externa das praças de pedágio, tanto internos como
externos, deverão oferecer padrão de iluminação compatível com as funções
específicas e condições climáticas, nos períodos requeridos durante o dia ou à
noite. O nível de iluminação em qualquer ponto de uma superfície iluminada
não deve ser inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do nível previsto em
projeto.
124
(ix) controlar a arrecadação e o recolhimento de numerário por cabine, por
turno de trabalho e por agente arrecadador;
125
APÊNDICE A – DETALHAMENTO DO SISTEMA RODOVIÁRIO
INÍCIO FIM EXT SIT. TIPO
CÓDIGO TRECHO
(km) (km) (km) FÍS. REV.
ENTR BR 324(SIMÕES FILHO) - ENTR BA 524 (CANAL 0,00 12,86 12,86 PAV CBUQ
093EBA0005
DE TRÁFEGO)
ENTR BA 524 (CANAL DE TRÁFEGO) - ENTR BA 512( 12,86 14,13 1,27 PAV CBUQ
093EBA0010
A)(AC. CAMAÇARI)
ENTR BA 512( A)(AC. CAMAÇARI) - ENTR BA 512 ( B)( 14,13 18,29 4,17 PAV CBUQ
093EBA0015
P/SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ)
ENTR BA 512 ( B)( P/SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ) - BA 18,29 23,72 5,42 PAV CBUQ
093EBA0020
519(AC. DIAS D'ÁVILA)
BA 519(AC. DIAS D'ÁVILA) - ENTR BA 518 ( AC. 23,72 28,14 4,42 PAV CBUQ
093EBA0025
AMADO BAHIA)
ENTR BA 518 ( AC. AMADO BAHIA) - ENTR BA 505 28,14 32,38 4,24 PAV CBUQ
093EBA0030
(MATA DE SÃO JOÃO)
ENTR BA 505 (MATA DE SÃO JOÃO) - ENTR BR 420 32,38 45,95 13,57 PAV CBUQ
093EBA0035
(POJUCA)
SUB-TOTAL BA 093 45,95
CAMAÇARI (SEGMENTO URBANO) - ENTR. BA524 (VIA 46,33 51,68 5,35 PAV CBUQ
512EBA0020
CANAL DE TRÁFEGO)
512EBA0025 ENTR. BA524 (VIA CANAL DE TRÁFEGO) - ENTR BA 51,68 51,83 0,15 PAV CBUQ
093(A)(km 14,2)
SUB-TOTAL BA 512 5,50
ENTR BA 522(PROX. COVA DE DEFUNTO) - RÓTULA 0,00 5,21 5,21 PAV CBUQ
521EBA0005
BRAÇO BC
RÓTULA BRAÇO BC - ENTR BA 524(CANAL DE 5,21 7,00 1,79 PAV CBUQ
521EBA0010
TRÁFEGO)
SUB-TOTAL BA 521 7,0
ENTR BA 535(RÓTULA COPEC/AC. CAMAÇARI/VIA 0,00 3,92 3,92 PAV CBUQ
524EBA0005
FRONTAL) - ENTR BA 512(P/CAMAÇARI)
524EBA0010 ENTR BA 512(P/CAMAÇARI) - ENTR BA 093(km 12,9) 3,92 5,28 1,36 PAV CBUQ
ENTR BA 093(km 12,9) - ENTR BR 324(PROX. COVA 5,28 16,05 10,77 PAV CBUQ
524EBA0015
DE DEFUNTO)
ENTR BR 324(PROX. COVA DE DEFUNTO) - ENT BA 16,05 17,31 1,26 PAV CBUQ
524EBA0020
522(km 33,6)
524EBA0025 ENTR BA 522(km 33,6) - ENTR BA 521(VIA MATOIM) 17,31 23,23 5,92 PAV CBUQ
524EBA0030 ENTR BA 521(VIA MATOIM) - PORTO DE ARATU 23,23 24,76 1,54 PAV CBUQ
SUB-TOTAL BA 524 24,76
526EBA0015 ENTR BR 324(CIA) - ENTR BA 535 (VIA PARAFUSO) 9,13 14,65 5,52 PAV CBUQ
ENTR BA 535 (VIA PARAFUSO) - RÓTULA DO 14,65 23,27 8,62 PAV CBUQ
526EBA0020
AEROPORTO
SUB-TOTAL BA 526 14,14
ENTR BA 524(RÓTULA COPEC/AC. CAMAÇARI/VIA 0,00 8,00 8,00 PAV CBUQ
535EBA0005
FRONTAL) - RÓTULA PPL
535EBA0010 RÓTULA PPL - ENTR BA 512(AC. CAMAÇARI) 8,00 10,20 2,20 PAV CBUQ
ENTR BA 512(AC. CAMAÇARI) - ENTR BA 10,20 12,47 2,27 PAV CBUQ
535EBA0015
531(P/ABRANTES)
ENTR BA 531(P/ABRANTES) - ENTR BA 526(RÓTULA 12,47 28,00 15,53 PAV CBUQ
535EBA0020
DA CEASA)
SUB-TOTAL BA 535 28,0
TOTAL GERAL 125,36
126
Mapa de Situação do Sistema Rodoviário
127
APÊNDICE B – SUBTRECHOS DO SISTEMA RODOVIÁRIO
Início Fim Extensão
Rodovia Subtrecho Delimitação Pista
(km) (km) (km)
Entroncamento BR-324 (Simões Filho) – BA-
BA-093 1 Simples 0,00 14,13 14,13
512(Camaçari)
Entroncamento BA-512(Camaçari) – BA-512(Dias
BA-093 2 Simples 14,13 18,29 4,16
D’Ávila)
Entroncamento BA-512(Dias D’Ávila) - BA-519( Dias
BA-093 3 Simples 18,29 23,72 5,43
D’Ávila)
Entroncamento BA-519(Dias D’Ávila) – BA-505(Mata
BA-093 4 Simples 23,72 32,38 8,66
de São João)
Entroncamento BA-505 ( Mata de São João) – BR-
BA-093 5 Simples 32,38 45,95 13,57
420 (Pojuca)
Camaçari (Segmento Urbano) – Entr. BA-524 (Via
BA-512 6 Simples 46,33 51,83 5,50
Canal de Tráfego – Entr. BA 093(A)(km 14,2)
Entroncamento BA-522 (próx. Cova de defunto –
BA-521 9 Simples 0,00 7,00 7,00
Candeias) – BA-524 (Candeias)
Porto de Aratu (Candeias) – BR 324 (próx. Cova de
BA-524 12 Simples 16,05 24,76 8,71
Defunto – Candeias)
Entroncamento BR-324 (próx. Cova de Defunto –
BA-524 13 Simples 0,00 16,05 16,05
Candeias) – Rótula COPEC (Camaçari)
Entroncamento Rótula do Aeroporto Internacional
BA-526 14 Simples 14,65 23,27 8,62
(Salvador) – BA-535 (rótula do CEASA – Salvador)
Entroncamento BA-535 (rótula do CEASA – Salvador)
BA-526 15 Simples 9,13 14,65 5,52
– BR-324 (Centro Industrial de Aratu - Simões Filho)
Entroncamento BR-524 (rótula COPEC – Camaçari) –
BA-535 17 Simples 0,00 28,00 28,00
BA-526 (rótula CEASA – Salvador)
128
Mapa de Subtrechos do Sistema Rodoviário BA-093
129
Linear esquemático do Sistema Rodoviário
130
APÊNDICE C – LOCALIZAÇÃO DAS OBRAS OBRIGATÓRIAS
Prazo Final
Início Fim Extensão
Rodovia Subtrecho Delimitação Sentido para
(km) (km) (km)6
Implantação
28,2 29,8 crescente 1,60 Final do
Entroncamento BA-519(Dias D’Ávila) – Primeiro Ano
BA-093 4
BA-505(Mata de São João) 30,75 29,35 decrescente 1,40 da Assinatura
do Contrato
6
Extensões segundo Plano Rodoviário Estadual (SRE – 2007).
131
Mapa de Implantação de Terceiras Faixas
132
2. Duplicação
Prazo para
Conclusão da
Início Fim Extensão Duplicação -
Rodovia Subtrecho Delimitação (km) (km) 7
(km) contado da
assinatura do
contrato
Entroncamento BR-324 (Simões 3 (três) anos
BA-093 1 0 14,1 14,1
Filho) – BA-512(Camaçari)
Entroncamento Rótula do Aeroporto 2 (dois) anos e
14 Internacional (Salvador) – BA-535 14,6 23,3 8,6 6 (seis) meses
(rótula do CEASA – Salvador)
BA-526
Entroncamento BA-535 (rótula do 2 (dois) anos e
15 CEASA – Salvador) – BR-324 (Centro 9,1 14,6 5,5 6 (seis) meses
Industrial de Aratu - Simões Filho)
Entroncamento BR-524 (rótula 3 (três) anos
BA-535 17 COPEC – Camaçari) – BA-526 (rótula 0,0 28,0 28,0
CEASA – Salvador)
7
Extensões segundo Plano Rodoviário Estadual (SRE – 2007).
133
Mapa de Duplicações
134
3. Implantação de Acostamentos
Prazo para
Implantação–
Início Fim Extensão
Rodovia Subtrecho Delimitação 8 contrado da
(km) (km) (km)
assinatura
do contrato
Entroncamento BR-324 (Simões Filho) –
BA-093 1 0,00 14,13 14,13
BA-512(Camaçari)
Entroncamento BA-512(Camaçari) – BA-
BA-093 2 14,13 18,29 4,16
512(Dias D’Ávila)
Entroncamento BA-512(Dias D’Ávila) - BA-
BA-093 3 18,29 23,72 5,43
519( Dias D’Ávila)
Entroncamento BA-535 (rótula do CEASA –
BA-526 15 Salvador) – BR-324 (Centro Industrial de 9,13 14,65 5,52
Aratu - Simões Filho) 1 (hum) ano
Entroncamento Rótula do Aeroporto
BA-526 14 Internacional (Salvador) – BA-535 (rótula 14,65 23,27 8,62
do CEASA – Salvador)
Entroncamento BR-524 (rótula COPEC –
BA-535 17 Camaçari) – BA-526 (rótula CEASA – 0,00 28,00 28,00
Salvador)
Entroncamento BA-535 (Camaçari) - BA-
BA-512 6 46,33 51,83 5,50
093 (km 14,2 - Camaçari)
Entroncamento BA-519(Dias D’Ávila) – BA-
BA-093 4 23,72 32,38 8,66
505(Mata de São João)
Entroncamento BA-505 ( Mata de São
BA-093 5 32,38 45,95 13,57
João) – BR-110 (Pojuca)
2 (dois) anos
Entroncamento BA-522 (próx. Cova de
BA-521 9 0,00 7,00 7,00
defunto – Candeias) – BA-524 (Candeias)
Porto de Aratu (Candeias) – BR 324 (próx.
BA-524 12 16,05 24,76 8,71
Cova de Defunto – Candeias)
8
Extensões segundo Plano Rodoviário Estadual (SRE – 2007).
135
Mapa de Implantação de Acostamentos
136
4. Implantação de Passarelas para Pedestres
Início Fim
Rodovia Subtrecho Delimitação Qtd.
(km) (km)
Entroncamento BR-324 (Simões Filho) – BA-
BA-093 1 0,0 14,1 1
512(Camaçari)
Entroncamento BA-512(Camaçari) – BA-
BA-093 2 14,1 18,3 1
512(Dias D’Ávila)
Entroncamento BA-512(Dias D’Ávila) - BA-
BA-093 3 18,3 23,7 1
519( Dias D’Ávila)
Entroncamento Rótula do Aeroporto
BA-526 14 Internacional (Salvador) 14,65 23,27 1
– BA-535 (rótula do CEASA – Salvador)
9
Quilometragem segundo Levantamento Cadastral realizado no âmbito dos estudos de concessão.
137
APÊNDICE D - DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO
AMBIENTAL DA OPERAÇÃO
Introdução
O PGAO deverá ser composto de Programas Ambientais que deverão ser detalhados em
nível executivo pela Concessionária. Os seguintes Programas Ambientais são previstos
para a fase de operação do Sistema Rodoviário:
138
• Garantir o cumprimento de todas as atividades integrantes de cada um dos
Programas Ambientais, da forma a ser detalhada no PGAO e dentro dos
cronogramas estabelecidos;
Estrutura Organizacional:
139
• coordenar, executar, acompanhar, avaliar e pronunciar-se sobre os planos,
programas, projetos e atividades potencialmente degradadoras desenvolvidos no
âmbito da Concessionária; e
O Coordenador da CTGA deverá ser técnico de nível superior, com atuação vinculada à
área ambiental e devidamente registrado no seu Conselho de Classe. A coordenação da
comissão será objeto de recolhimento de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART),
ou documento equivalente, junto ao Conselho Profissional competente.
140
divulgado na imprensa escrita do Estado da Bahia (item 7.3.6., Resolução nº
2.933/02 do CEPRAM).
141
• Avaliar a evolução do desempenho ambiental, fomentando a melhoria contínua na
gestão ambiental da operação do Sistema Rodoviário através da realização de
inspeções periódicas e recomendação de ações corretivas pertinentes;
• Gestão de Efluentes
142
• Monitoramento de Ruído
143
classificação, segregação, reciclagem, armazenamento temporário, transporte e
disposição final dos resíduos gerados durante a operação das rodovias integrantes do
Sistema Rodoviário, devendo:
144
Se árvores existentes nos fragmentos vegetais ou áreas de paisagismo no interior da
faixa de domínio oferecem riscos aos usuários do Sistema Rodoviário (possibilidade de
queda sobre as pistas, proximidade excessiva às faixas de rolamento, recobrimento de
placas de sinalização, recobrimento da visão em curvas acentuadas, etc.), a
Concessionária deverá promover a sua retirada, mediante prévia obtenção da Autorização
de Corte.
• Limpeza periódica;
• Adubação;
• Aplicação de herbicidas;
• Monitoramento sistemático.
145
• Situações de instabilidade no limite de jusante de escadas hidráulicas ou outros
elementos de amortecimento hidráulico;
146
• Monitoramento de alterações de uso do solo a montante;
Gestão de Efluentes
Sistema Rodoviário e que não tenham condições de ser lançados em redes locais de
147
coleta de esgotos, deverão ser encaminhados para fossas sépticas, que deverão ser
Todas as áreas de oficinas mecânicas e/ou pátios de manutenção deverão contar com
grelhas perimétricas conduzindo as águas de lavagem ou de chuva para caixas sifonadas
de separação de óleos e graxas.
O lodo extraído das fossas sépticas será retirado por empresas devidamente licenciadas
para sua remoção, tratamento e destino. A remoção de sólidos, óleos e graxas retirados
das caixas de gordura e/ou caixas sifonadas, somente empresas especializadas e
devidamente licenciadas poderão ser contratadas.
Todos os dispositivos para retenção ou controle de cargas difusas que venham a ser
incorporados ao projeto de drenagem pluvial deverão contar com programa de limpeza
periódica compatibilizada com as vazões e tipos de uso do solo das áreas contribuintes.
148
A supervisão ambiental pela Concessionária deverá constituir uma ação constante. No
caso de constatação de inobservância de alguma medida de controle ambiental, a
Gerência de Garantia Ambiental solicitará Ações Corretivas de adequação ambiental,
especificando minimamente:
• Data da verificação;
• Descrição da não-conformidade;
• Prazo de atendimento;
149
• análise dos tipos de carga difusa coletados durante a limpeza da faixa de domínio;
e
Dependendo dos resultados desse monitoramento, o tema poderá ser objeto de ações de
educação ambiental a serem promovidas pela Concessionária nas comunidades lindeiras.
Por meio do monitoramento da qualidade da água em pontos críticos nos cursos d’água
interceptados pelas rodovias integrantes do Sistema Rodoviário, a Concessionária deverá
coligir informações sobre a real importância das cargas poluidoras geradas no Sistema
150
Rodoviário, disponibilizando as mesmas para o IMA e a Empresa Baiana de Água e
Saneamento (EMBASA).
Nos pontos críticos onde se mostrar necessário, deverão ser realizadas contagens de
pedestres (no dia e na hora pico) para determinar a eventual conveniência de implantação
de novas passarelas ou, alternativamente, do reforço das barreiras físicas para evitar
travessias irregulares.
151
Monitoramento de Ruído
Todos os pontos críticos identificados, assim como outros que tenham dado origem a
reclamações por excesso de ruído rodoviário, serão contemplados em campanhas anuais
de monitoramento de ruído, a serem realizadas pela Concessionária. Dentro do limite dos
60 (sessenta) dias iniciais do Contrato de Concessão, a Concessionária deverá realizar
uma primeira campanha para constituição de linha-base.
Os resultados das medições de ruído serão comparados com os Níveis de Conforto (NCs)
estabelecidos pela NBR 10.151/04, segundo cada tipo de uso do solo.
Todos os casos de ultrapassagem dos NCs serão objeto de análise, podendo vir a
resultar na implementação de medidas de atenuação (barreiras acústicas, ou outras), nos
casos em que se confirme que o impacto acústico é exclusivamente atribuível ao tráfego
rodoviário e que as medidas a implantar têm condições de ser eficazes.
152
• Registro em Ficha de Ocorrência especifica, das informações sobre as espécies
atropeladas, o local e horário de recolhimento do cadáver, e quando possível, o
horário do atropelamento;
Nos casos em que não seja possível identificar espécies atropeladas, o fato será
registrado na respectiva Ficha de Ocorrência, indicando-se pelo menos as possíveis
espécies a partir das evidências encontradas.
Durante todo o período de Concessão, deverão ser realizadas inspeções por equipes
especializadas, com periodicidade mínima semestral, em todos os pontos apontados
como críticos pelas estatísticas de atropelamento.
153
O Inventário de Passivos Ambientais incluiu as seguintes tipologias de Passivos
Ambientais:
• Talude instável
• Aterro instável
154
Receptores de passivo acústico
155
• Supervisão Ambiental das Obras de Recuperação e/ou Estabilização
Esse programa deverá ser totalmente implementado dentro do prazo-limite dos 5 (cinco)
anos após a data da assinatura do Contrato de Concessão. As atividades de
monitoramento da consolidação dos processos de sucessão florestal nas APPs
recuperadas deverão se estender por 3 (três) anos adicionais.
156
Caberá à Concessionária apresentar cronograma detalhado das medidas de recuperação
e monitoramento a serem executadas ao longo da Concessão.
• Diretrizes para recuperação das APPs segundo tipo de situação inicial encontrada;
157
P.04 - Programa de Proteção da Faixa de Domínio
158
indenizações, serão de responsabilidade exclusiva da Concessionária, sob a supervisão
da AGERBA.
• Usos regulares.
159
Diretriz de Aquisição de Terras e Reassentamento e com o Apêndice H – Cadastro
Socioeconômico das Pessoas Afetadas pelo Projeto (PAPs).
• Notificar aos responsáveis por novas ocupações na faixa de domínio e/ou faixa
não edificável, no menor tempo possível após a constatação de irregularidade,
sendo que quando a notificação não surtir efeito, a irregularidade será denunciada
160
à polícia e se iniciarão os procedimentos necessários à Ação de Reintegração de
Posse.
161
• Estabelecimento de uma lista de acionamento de terceiros, dependendo do tipo de
hipótese acidental e local de vazamento;
162
APÊNDICE E - INSTRUÇÕES DE CONTROLE AMBIENTAL PARA EXECUÇÃO DE
OBRAS
163
ICA 01 – Instrução Geral de Controle Ambiental
164
Item Instrução Ref. Legal
165
Item Instrução Ref. Legal
166
Item Instrução Ref. Legal
167
Item Instrução Ref. Legal
168
Item Instrução Ref. Legal
169
Item Instrução Ref. Legal
170
Item Instrução Ref. Legal
171
Item Instrução Ref. Legal
desmatamento.
A remoção do material cortado deve ser realizada pela área de intervenção
2.18
autorizada e nunca pelo meio da vegetação remanescente.
A galhada resultante do corte não deverá permanecer em nenhum
2.19 momento nas laterais da área desmatada, como forma de prevenir a
ocorrência de fogo no material seco.
Remoção da Camada Orgânica do Solo e da Serrapilheira
A camada orgânica do solo e a serrapilheira, ricas em nutrientes e com
propriedades físicas adequadas para plantio, devem ser armazenadas em
2.20
bota-espera para utilização posterior no recobrimento de áreas de
terraplanagem ou áreas utilizadas como empréstimo e bota-fora.
Caso houver material excedente, este poderá ser disponibilizado para a
empresa responsável pela execução antecipada de plantios
2.21
compensatórios, ou para proprietários lindeiros com áreas degradadas a
recuperar, prévia autorização da Gerência Ambiental da Concessionária.
Classificação e Aproveitamento de Restos Vegetais
O material vegetal resultante do corte de árvores poderá ser utilizado na
2.22 construção de cercas provisórias ou de dispositivos de drenagem
provisória.
Toras poderão ser doadas a entidades filantrópicas, devendo nesse caso
2.23
contar com autorização específica para transporte.
Galhada (com ate 15 cm de diâmetro) e folhagem será picotada em
picotadeira florestal. O material vegetal gerado será estocado em bota-
2.24 espera para aproveitamento posterior na recomposição ambiental de áreas
degradadas. Alternativamente, poderá ser entregue a empresa responsável
pela execução antecipada de plantios compensatórios.
Material lenhoso não aproveitável (tocos e raízes) poderá ser destinado ao
2.25 aterro municipal ou aos bota-foras, com controle da disposição para evitar
áreas instáveis.
Reconhecimento de Vestígios Arqueológicos
Durante as atividades de capeamento podem surgir materiais de interesse
arqueológico, como por exemplo, peças e pedaços de cerâmica, utensílios
2.26
de pedra, camadas de solo preto e outros a serem melhor especificados
durante a prospecção arqueológica. Quando da ocorrência eventual de
172
Item Instrução Ref. Legal
173
Item Instrução Ref. Legal
174
Item Instrução Ref. Legal
175
Item Instrução Ref. Legal
176
Item Instrução Ref. Legal
177
Item Instrução Ref. Legal
178
Item Instrução Ref. Legal
179
Item Instrução Ref. Legal
180
Item Instrução Ref. Legal
outros.
Desmobilização, demolição e recuperação das áreas de apoio: As
instalações provisórias devem ser completamente desmobilizadas. As
instalações como alojamentos, depósitos de materiais ou produtos
químicos, postos de abastecimento, usinas de concreto, de asfalto e
oficinas mecânicas devem ser desmontadas ou demolidas. O terreno por
elas ocupado deve ser limpo e os resíduos resultantes encaminhados para
5.14
locais adequados e munidos de todas as licenças e autorizações
pertinentes, além de constarem do cadastro de fornecedores de serviço.
Caso as áreas sejam arrendadas, parte das instalações poderá ser mantida
no local desde que por solicitação do proprietário e desde que não
constituam passivos ambientais (feições de erosão, solos contaminados,
outros).
Os sistemas de tratamento de efluentes devem ser recuperados ou
desativados, exceto quando existam motivos que justifiquem a sua
5.15 permanência. Algumas instalações de apoio que precisarão manter-se
operacionais até o final das obras poderão ser desativadas em data
posterior ao início da operação.
Recuperação de trechos de vias locais danificados pelas obras: As vias
utilizadas pela obra devem ser devolvidas a normalidade, no mínimo, em
condições de uso compatível com a sua situação antes do início das obras.
5.16
De acordo com a situação, poderão ser necessários serviços de
recuperação do pavimento, calçadas, sinalização, sistema de drenagem ou
reinstalação do mobiliário urbano.
Desativação seletiva de caminhos de serviço exclusivos das obras: Quando
existir exigência de desativação de caminhos de serviço implantados em
função das obras (por exemplo, para evitar riscos de invasão futura ou para
facilitar a restrição de acesso a áreas ambientalmente sensíveis), a
Gerência Ambiental da Concessionária fará a mesma constar de maneira
5.17
explícita na respectiva Ordem de Serviço. A desativação consistirá na
recomposição das feições naturais do relevo, remoção de elementos de
drenagem que não contribuam para a estabilização futura da área,
descompactação de solos, espalhamento de solo orgânico e material
vegetal e plantio de forração vegetal.
181
Item Instrução Ref. Legal
182
ICA 02 – Instrução de Controle Ambiental - Gestão de Resíduos
Sólidos da Construção
183
Ref.
Item Instrução
Legal
SEÇÃO 1 – GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Todas as áreas geradoras (frentes de obras) devem ter coletores
apropriados ao tipo de resíduo gerado e identificados.
1.1
Deve ser realizada coleta segregada de resíduos, considerando
inicialmente Residuos Perigosos e Não-Perigosos.
Em todas as áreas geradoras deve haver coletores suficientes para
coleta de resíduos gerados em cada atividade, de forma que, no período
1.2
entre o recolhimento dos coletores, o resíduo gerado permaneça
adequadamente acondicionado
A coleta de resíduos nas áreas geradoras deve ser dimensionada em
1.3 função da quantidade de resíduo gerado de forma a evitar acúmulo de
resíduo em local não adequado para sua disposição.
A manutenção das condições de organização e limpeza das frentes de
obra é dever da Concessionária, sendo que os resíduos gerados
1.4 (entulhos, madeiras, tubos, ferragens, embalagens e outros) devem ser
recolhidos e acumulados provisoriamente em local reservado e ao
abrigo dos ventos.
SEÇÃO 2 - CLASSIFICAÇÃO
Os resíduos devem ser classificados e encaminhados para locais de CONAMA
deposição adequados, de acordo com o disposto pela Resolução 307/2002
2.1 o
CONAMA N 307/2002 Resíduos da Construção Civil e pela NBR e NBR
10.004. 10.004.
SEÇÃO 3 – SEGREGAÇÃO
Nas frentes de obras, a segregação deverá ser realizada no local e ato
3.1
da geração.
A segregação terá como objetivo evitar a mistura entre os resíduos
perigosos e não-perigosos, sendo que a mistura de residuos perigosos
3.2
com não-perigosos torna todo o montente perigoso, aumentando os
volumes gerados.
Todos os funcionários, independente de seu cargo, deverão estar
3.3 capacitados para a realização da etapa de segregação, principalmente
aqueles que lidam com resíduos perigosos.
Os resíduos gerados nas frentes de obras devem dispostos em
3.4
coletores (tambores ou sacos plásticos) inicialmente identificados em 4
184
Ref.
Item Instrução
Legal
categorias:
1. Resíduos perigosos (ex. Material contaminado com óleo,
combustível, tinta, solvente, etc);
2. Resíduos orgânicos (ex. Restos de alimentos, restos de
varrição, pratos plásticos, embalagens e talheres plásticos com
restos de alimentos, guardanapos, etc );
3. Lixo comum (copos plásticos de água, café e refrigerante; sacos
plásticos limpos; garrafas plásticas limpas; garrafas pet; peças
plásticas limpas, embalagens limpas);
4. Restos de obras (resíduos da construção em geral, madeira,
resíduos ferrosos, aparas, papelão, latas, etc)
Todo o lixo produzido nas frentes da obra deve ser recolhido
3.5
diariamente ao canteiro de obras.
No canteiro de obras os resíduos recolhidos serão novamente
segregados e serão dispostos em coletores identificados por cores
conforme resolução n° 275/01 do CONAMA, conforme segue:
• Preto: resíduos orgânicos e lixo comum, não contaminado com
produtos classe I
• Vermelho: plásticos recicláveis limpos CONAMA
3.6 • Amarelo: sucata metálica N°
• Azul: papel e papelão limpos 275/01
• Verde: vidros limpos
• Laranja: material contaminado com resíduos classe I – NBR
10004/04
• Branco: resíduos sólidos de serviço de saúde (RDC Anvisa 306/04)
• Cinza: lixo comum (classe II-A NBR-10004/04)
SEÇÃO 4 - ACONDICIONAMENTO
Os resíduos sólidos e líquidos produzidos devem ser convenientemente
tratados e/ou dispostos, de forma a evitar riscos à saúde e a segurança
4.1 dos trabalhadores e da comunidade.
Não será permitida a queima de lixo no canteiro, alojamento ou frentes
de trabalho.
O armazenamento provisório dos materiais recolhidos deve ser
4.2
realizado de maneira organizada, respeitando a segregação prévia
185
Ref.
Item Instrução
Legal
realizada durante a coleta, com identificação dos materiais, proteção
quanto a ação degradante dos agentes do tempo (vento, chuva e
insolação) e proliferação de animais vetores de doenças.
O acúmulo (estocagem) de resíduos de construção e lixo se
circunscreverá aos perímetros previamente delimitados para essa
4.3
finalidade, sendo obrigatório o envio a locais de disposição externa
quando essa condição não possa ser atendida.
Não será admitida a acumulação excessiva de resíduos em frentes de
obra de instalação provisória.
No caso específico dos Resíduos Classe I, o limite de estocagem será
4.4
de 10 barris.
A Supervisão Ambiental, sempre que julgar pertinente poderá requerer a
remoção periódica dos resíduos para o local de destinação final.
Materiais contaminados com óleo/graxa ou com produtos químicos
considerados perigosos, mesmo quando estocados provisoriamente,
4.5
devem ser sempre dispostos em áreas impermeáveis e/ou com
dispositivos de contenção de vazamentos.
Será permitida a acumulação de resíduos considerados perigosos
(estopas com óleo e graxa, solos contaminados, outros) no canteiro de
4.6 obra ou outra instalação provisória, somente até o limite de 10 m3. Após
esse patamar, será obrigatório o envio para local de disposição
definitivo.
Lâmpadas devem ser armazenadas, preferencialmente nas proprias
4.7 embalagens e acondicionadas em containeres identificados e utilziados
exclusivamente para este fim.
Pilhas e baterias devem ser armazenadas em coletor específico para
4.8
este fim.
Todo o acondicionamento de resíduo, independente de sua
4.9
classificação, será de responsabilidade da Concessionária.
SEÇÃO 5 - TRANSPORTE INTERNO
Serão coletados nos locais de geração (frentes de obras), e
5.1 encaminhados ao seu respectivo local de armazenamento no Abrigo de
Resíduos no canteiro de obras.
186
Ref.
Item Instrução
Legal
Assim como no acondicionamento, o transporte interno deverá ser
5.2 realizado mediante a utilização de equipamento (carro coletor)
compatível com o tipo e volume de resíduo a ser transportado.
Os resíduos a serem transportados deverão estar devidamente
5.3 acondicionados em recipientes específicos nos próprios locais de
geração.
SEÇÃO 6 - ARMAZENAMENTO EXTERNO (ABRIGO DE RESÍDUOS)
Todos os resíduos gerados nas frentes de trabalho e no canteiro de
6.1
obras deverão ser armazenados no Abrigo de Resíduos.
No Abrigo de Resíduos os resíduos não poderão ser armazenados fora
6.2
dos contentores correspondentes ao tipo de resíduo.
O abrigo deverá ter capacidade de armazenamento compatível com a
6.3 geração do resíduo gerado no estabelecimento e suficiente para abrigar
entre os intervalos do transporte externo.
Para cada tipo de resíduo deverá ser disponibilizada uma área
6.4 compatível com a quantidade e qualidade do resíduo a ser armazenado,
podendo ser baias, contêineres ou outro tipo de armazenamento.
Deverá ser localizado em uma área de fácil acesso aos veículos de
6.5 coleta externa, de forma que seja minimizado ou evitado o cruzamento
entre estes e os funcionários.
Em cada canteiro de obras deverá ser providenciado um Abrigo de
Resíduos, capaz de armazenar todos os resíduos Classe I por ela
6.6 gerados.
O armazenamento deverá ser o mais breve possível, de forma a evitar o
acúmulo excessivo de resíduos, bem como a mistura entre eles.
Deverá ser acordado um plano de coleta, compatível com as
quantidades de resíduos geradas, entre a Concessionária e as
6.7
empresas a serem contratadas para as atividades de transporte externo,
tratamento e destino final.
Todas as áreas de armazenamento de resíduos Classe I e Classe II B
6.8 devem ser impermeabilizadas, cobertas, ventiladas e contidas.
O acesso às áreas deve ser restrito.
É vedada a disposição de resíduos perigosos e não-inerte sobre solo
6.9
nu.
187
Ref.
Item Instrução
Legal
É vedado o enterramento de qualquer tipo de resíduo.
Os resíduos perigosos serão armazenados dentro dos seus respectivos
contentores, em áreas separadas de acordo com o tipo de resíduo,
6.10 podendo ser separadas por meia parede de alvenaria, formando baias,
as quais deverão estar devidamente identificadas de acordo com o tipo
de resíduo.
É vedada a disposição de resíduo fora das áreas temporárias de
6.11
armazenamento, dentro ou fora dos canteiros de obras.
É indispensável que a área de armazenamento dos tambores contendo
6.12 óleo seja dotada de barreira de contenção, para o caso de vazamento
ou derramamento de óleo.
O óleo derramado deverá ser encaminhado a um sistema de drenagem
que o encaminhará a um recipiente acumulador (tambor metálico), que
6.13
por sua vez será encaminhado para reciclagem, ou nas unidades de
tratamento próprio, ou através de empresa especializada.
O óleo separado nas caixas sifonadas de decantação, serão removidos
6.14 periodicamente e estocados em recipientes adequados para posterior
entrega a empresa especializada.
6.15 É vedada a queima de resíduos a céu aberto.
Caso ocorram derramamentos de produtos perigosos sobre o solo, o
material deverá ser retirado (raspagem) e acondicionado em tambores,
juntamente com os demais tambores contendo produtos perigosos.
6.16
Nos casos de grandes volumes, serão providenciadas áreas de bota-
espera de solo contaminado, as quais deverão em todos os casos
contar com pisos impermeabilizados.
Pilhas de bota-espera (quando houver) de solo contaminado deverão
6.17
sempre estar protegidas da ação do vento e da chuva.
A localizaçao do Abrigo de Resíduos deve ser afastada de corpos
6.18 d´água, poços e áreas especiais de preservação (APPs), salvo em
casos especialmente autorizados pelo órgão ambiental.
Todas as áreas de armazenamento de resíduos devem ser providas de
6.19
controle estoque.
SEÇÃO 7 - TRANSPORTE EXTERNO
7.1 Para o transporte dos resíduos perigosos até locais de disposição final,
188
Ref.
Item Instrução
Legal
serão adotados os procedimentos especificados na legislação e normas
técnicas pertinentes, do órgão ambiental estadual.
O recolhimento dos resíduos no canteiro de obras, e o seu transporte ao
destino final é de responsabilidade da Concessionária e deve ser feito a
intervalos regulares, de modo a evitar a proliferação de animais e
7.3
insetos, principalmente os que podem ser vetores de doenças.
Os intervalos poderão variar conforme o tipo de lixo e o volume
produzido.
A venda ou doação de resíduos recicláveis ou reutilizados para
empresas, cooperativas de catadores ou entidades filantrópicas deve
ser precedida de alguns cuidados, como por exemplo:
• Verificação da legalidade do recebedor dos resíduos, sendo que
de acordo com a situação podem ser exigidos alvarás de
funcionamento, ou mesmo licenças ambientais.
• Confirmação de que o recebedor dispõe de destinatários
devidamente legalizados para todos os resíduos que este se propõe a
retirar da obra.
7.4
• Verificação das condições de transporte e se este não pode
colocar em risco a segurança de terceiros (motoristas, pedestres,
propriedades particulares ou equipamentos públicos).
• Exigência de recibo individualizado para cada transporte de
material constando a data, quantidade, mesmo que estimada, natureza
do produto e local de destino.
• Não inclusão de resíduos perigosos, como por exemplo:
baterias automotivas, de rádio ou de celular, lâmpadas frias e óleo
lubrificante e outros, entre os materiais destinados à reciclagem.
SEÇÃO 8 - RECICLAGEM
Todos os resíduos enquadrados nas Classes IIA e IIB (inertes e não-
8.1 inertes) e que sejam passíveis de reciclagem ou reaproveitamento serão
destinados a este fim.
189
Ref.
Item Instrução
Legal
Os resíduos perigosos e os não-inertes que não possam ser reciclados,
serão destinados a processadores ou destinadores finais (aterro, co-
8.2 processamento em fornos de cimento ou incineração) licenciados pelos
órgãos ambientais. Todos os processadores de resíduos devem ser
licenciados pelo órgão ambiental.
A sucata de borracha e os pneus devem ser devolvidos aos
8.3
fornecedores ou destinados a co-processamento em fornos de cimento.
SEÇÃO 9 - DESTINO FINAL
Todo envio de resíduo para processador externo deve ser precedido de
9.1 consulta ao órgão ambiental competente para emissão de licença ou
dispensa do procedimento.
Todos os resíduos devem ser destinados, preferencialmente, a
processadores finais licenciados pelos órgãos ambientais competentes,
independente da classe do resíduo.
9.2
Caso não haja processadores licenciados disponíveis na região e caso
não haja outra alternaiva possível de destinação deve-se solicitar
adequação ao fornecedor.
Toda carga de resíduo perigoso destinada a processamento externo
deve ser acompanhada de Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR)
controlado pelo Orgão Ambiental competente, quando aplicável, e Nota
9.3
Fiscal ou documento equivalente (recibo de doação, ticket de balança,
carimbo de recebimento, Termo de resposnsabilidade para doação e
Transporte).
Cargas de resíduos perigosos e não inertes (Classes I e II A) devem ser
transportadas por motoristas treinados, com certificado de curso de
9.4 MOPP, em veículos identificados e providos de kit de atendimento a
emergências e, sempre que possível, Fichas de emergência e de
segurança dos produtos transportados..
Todas as unidades devem manter em arquivo por cinco anos
comprovantes da destinação final ou destruição de seus resíduos
9.5
(MTRs, Notas Fiscais de venda ou prestação de serviço, Certificados de
Destruição, Certificados de Descontaminação e outros)
Lixo de oficina, em razão da predominância de materiais não inertes ou
9.6
perigoso,s deve ser gerido de maneira específica. Esses resíduos
190
Ref.
Item Instrução
Legal
deverão ter o seguinte destino:
• Como pneumáticos e baterias devem ser devolvidas aos
fornecedores;
• Óleos usados devem ser encaminhados para recicladoras;
• Peças podem ser geridas como sucata; e
• Embalagens diversas não contaminadas como lixo comum.
As lâmpadas deverão ter o seguinte destino:
• Lâmpadas de filamento - destinadas para aterro;
9.7
• Lâmpadas fluorescentes de mercúrio – destinadas para
descontaminação em processadores especializados.
Conforme Resolução CONAMA 257/99, é proibido o descarte por
lançamento ou queima de pilhas e baterias de qualquer natureza, que
CONAMA
9.8 devem ser separadas do lixo comum e entregues a qualquer
257/99
estabelecimento que as comercialize, os quais têm a obrigação de
recebê-las e repassá-las aos fabricantes ou importadores.
Resíduos Orgânicos
Os resíduos domésticos orgânicos devem ser encaminhados, após
acordo com a administração municipal, para o local de disposição do
9.9
lixo gerado no município interceptado, após prévia verificação da
regularidade da sua situação de licenciamento.
Todos os resíduos sólidos de origem doméstica deverão ser conduzidos
com periodicidade mínima de cada dois dias a aterros sanitários em
situação regular perante as autoridades ambientais para disposição
9.10
adequada, não devendo ser dispostos em áreas ou locais clandestinos
ou ainda entregues a terceiros não cadastrados como fornecedores NBR
junto à Supervisão Ambiental da Concessionária. 1004/04
Caso o município não apresente aterros com condições ambientais
adequadas, a Concessionária poderá construir seu próprio aterro desde
9.11 que autorizado pelo proprietário, e respeitando a distancia mínima de 2
metros acima do nível freático local, ou ainda, poderão ser implantadas
células de compostagem.
O lodo de fossas sépticas (quando houver) será encaminhado a
9.12
tratamento ou destinado a aterro Classe II.
9.13 Lixo comum deve ser encaminhado, após acordo com a administração
191
Ref.
Item Instrução
Legal
municipal, para os locais tradicionais de disposição do lixo gerado nos
municípios interceptados, prévia verificação da regularidade da sua
situação de licenciamento perante o IMA.
Em razão da grande variedade de materiais deve ser realizada seleção
prévia visando à segregação de materiais específicos.
Em hipótese alguma o lixo doméstico poderá ser lançado em bota-fora
ou queimado.
Caso se opte pela compostagem de resíduos orgânicos, os mesmos
devem ser tratados em área impermeabilizada e coberta, distante de
9.14
corpos d´água, poços e áreas especiais de preservação, mediante
autorização do órgão ambiental.
Resíduos sólidos de saúde serão encaminhados à incineração ou
9.15
desinfecção em empresas especializadas e licenciadas.
Entulhos e Restos de Obras
Como entulhos diversos serão enquadrados os materiais inertes que
sobrarem nas frentes de obra. RES.
9.16 Estes materiais podem ser conduzidos para bota-foras devidamente CONAMA
licenciados e disposto de maneira controlada de forma a não gerar 307/02
vazios no corpo do aterro.
Os restos de frentes de obra também apresentarão grande variedade de
tipos, mas podem ser facilmente segregados em materiais recicláveis e
não recicláveis, sendo, portanto, viável o seu encaminhamento para
9.17
reuso ou reciclagem, devolução para os fornecedores ou venda para
recicladoras. (ex. ferro, tijolos, estruturas metálicas, latas, papelão, fios e
cabos, etc).
Os materiais inertes que irão sobrar nas frentes de obra serão
enquadrados como entulhos diversos, e poderão ser conduzidos para
9.18
bota-foras devidamente licenciados, ou para áreas de destinação
operadas e autorizadas pelo município.
9.19 Os resíduos de escavações devem ser utilizados na própria obra.
Quando da desmobilização de canteiros de obra e alojamentos, deverão
9.20 ser implementadas ações de limpeza e remoção dos entulhos,
dispondo-os em local apropriado e previamente licenciado.
192
Ref.
Item Instrução
Legal
Os solos removidos terão seu destino em função das características
físico-químicas, analisados empiricamente, sendo que os
9.21
predominantemente orgânicos serão dispostos em áreas verdes e solos
inertes dispostos em bota-fora.
O transporte de solo de escavação e/ou resíduos de construção para
9.22 local distinto do especificado pela fiscalização constituirá falta grave e
será sempre penalizada da forma prevista em contrato
Resíduos de Corte de Vegetação
O material cortado passível de aproveitamento comercial será colocado
à disposição para o uso pelo proprietário da terra, quando for o caso,
após o atendimento do seguinte procedimento:
• Cálculo do volume do material cortado.
• Fornecimento ao proprietário de uma cópia autenticada da
autorização de supressão de vegetação.
9.23 • Fornecimento ao proprietário dos esclarecimentos necessário à
obtenção da Autorização de Transporte de Produto Florestal (ATPF).
• Obtenção junto ao proprietário de uma declaração padrão onde
este confirma ter recebido o apoio necessário para aproveitar o material
cortado em conformidade com a legislação. Caso não haja interesse do
proprietário, sua destinação deve ser definida em comum acordo com a
Concessionária.
O material cortado sem aproveitamento comercial (galhada e troncos
menores) poderão ser dispostos da seguinte forma: deposição em áreas
degradadas ou formação de pilhas para compostagem ou o simples
espalhamento sobre o solo, visando à recuperação de eventuais áreas
9.24
degradadas nas propriedades, de comum acordo com os proprietários.
Poderão ainda, ser encaminhados ao aterro municipal ou aos bota-
foras, com controle da disposição a fim de se evitar a formação de áreas
instáveis.
Troncos e galhos das árvores derrubadas que tenham diâmetro maior
do que 15 centímetros serão cortados em segmentos de 1 metro de
9.25
comprimento, para serem carregados manualmente e dispostos em
locais adequados para posterior retirada pelo proprietário da área.
193
ICA 03 – Instrução de Controle Ambiental para Implantação,
Operação e Desativação de Canteiros de Obra e Instalações
Industriais Provisórias
194
Ref.
Item Instrução
Legal
SEÇÃO 1 - CONTROLE DE POLUIÇÃO, ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA
Nos canteiros de obra, instalações industriais provisórias e demais áreas
de apoio, as seguintes medidas de controle de poluição, organização e
1.1 limpeza que condicionam os tipos de equipamento e/ou instalação a ser
implantada, deverão ser observadas as diretrizes constantes da
presente Instrução
Todos os equipamentos industriais deverão ser mantidos em perfeitas
condições operacionais e de regulagem.
1.2 A Gerência Ambiental da Concessionária solicitará a suspensão do uso
de qualquer equipamento que apresente problemas ostensivos de
emissão (fumaça preta) ou ruído excessivo.
Na medida do necessário serão adotados dispositivos de atenuação de
ruídos, de forma a garantir atendimento às normas de segurança de
1.3
trabalho aplicáveis e às restrições especificadas na Resolução CONAMA
no 01/90.
Nos canteiros de obra e nas instalações industriais provisórias, as
1.4
emissões visíveis deverão ficar restritas aos limites da instalação.
Nas instalações industriais provisórias, as operações de carga e
descarga de brita, solos e/ou agregados devem ser enclausuradas.
1.5 Qualquer operação de peneiramento de material deverá ser
enclausurada, admitindo-se enclausuramento parcial em operações com
material previamente umidificado.
Áreas enclausuradas que exijam a permanência de pessoal deverão
1.6
contar com sistema de exaustão e filtragem.
Bicos aspersores devem ser previstos em faixas transportadoras, pontos
1.7
de queda de esteiras e pilhas de estocagem ao ar livre.
Em usinas de asfalto, as correias transportadoras de agregados frios
deverão ser enclausuradas.
1.8
Similarmente, as áreas de estocagem e carga desses materiais deverão
contar com proteções que evitem a dispersão de pó fugitivo.
Os sistemas de controle das emissões de processo exigidos no
1.9
licenciamento de usinas de asfalto e/ou centrais de concreto deverão ser
195
Ref.
Item Instrução
Legal
sempre mantidos em condições adequadas de operação e deverão estar
acionados em todo momento em que as unidades de processo
estiverem ligadas.
Todas as chaminés em instalações industriais provisórias deverão contar
1.10 com dispositivo para a instalação de trem de amostragem para fins de
monitoramento.
Todos os equipamentos que utilizem combustível deverão sempre contar
com dique, bandeja ou outro dispositivo de contenção de vazamentos
1.11
com capacidade superior ao volume máximo possível de um eventual
vazamento.
Não devem ser armazenados combustíveis ou óleos lubrificantes na
frente de obra. Estes depósitos devem estar localizados nas oficinas ou
1.12 módulos de apoio às frentes de obra. O abastecimento dos
equipamentos deve ser preferencialmente realizado por caminhão-
comboio.
Os produtos químicos considerados perigosos ao meio ambiente devem
ser armazenados em locais pré-determinados nas áreas de apoio.
Nas frentes de obra deve permanecer apenas uma quantidade razoável
1.13
para uso imediato.
Os depósitos devem permanecer em local protegido e sobre área
impermeável com dique para proteção contra vazamentos.
Todo tanque ou área de estocagem de combustíveis ou produtos
químicos deverá ser realizado sobre piso impermeável contornado por
1.14
dique de contenção com capacidade pelo menos 25% maior que a do
tanque ou contentor de maior porte.
Não será permitida a estocagem de combustíveis ou produtos químicos
1.15 em tanques enterrados ou o enterramento de tubulações para esses
produtos.
196
Ref.
Item Instrução
Legal
Materiais contaminados com óleo ou graxa ou com produtos químicos
considerados perigosos, mesmo quando estocados provisoriamente,
1.16
devem ser sempre dispostos em áreas impermeáveis com dispositivos
de contenção de vazamentos.
As rampas e outras áreas de oficinas mecânicas habilitadas para
serviços de manutenção de equipamentos deverão contar com cobertura
e piso impermeável com canaleta perimétrica para coleta de líquidos
1.17
derramados.
Deve também ser prevista caixa sifonada para separação de água e
óleo.
Deverão ser previstas instalações para lavagem de betoneiras,
preferencialmente junto às centrais de concreto. Essas instalações
1.18
devem prever a operação em circuito fechado, com tratamento e
recirculação da água de lavagem.
Deverá ser prevista a interligação dos efluentes com a rede local de
coleta de esgotos se existir, ou alternativamente implantação de fossas
1.19
sépticas projetadas e dimensionadas de acordo com a NBR 7229/93.
Em último caso, poderão ser utilizados banheiros químicos.
Nos canteiros de obra, os efluentes de refeitório deverão também contar
1.20 com caixa de gordura (caixa sifonada) para separação prévia de
substâncias gordurosas.
Toda captação de água superficial ou subterrânea deverá contar com
1.21
outorga do órgão competente (INGÁ).
Em todas as áreas de apoio deverão ser mantidos dispositivos de
prevenção de incêndios que deverão ser instalados em locais onde
1.22
possam ser rapidamente alcançados, pela equipe treinada no combate
ao fogo. Sua instalação seguirá as normas dos Corpos de Bombeiros.
No paiol de explosivos (se pertinente) deverá se contar com vigilância
1.23 permanente, sendo observadas todas as especificações constantes em
diplomas legais.
197
Ref.
Item Instrução
Legal
As atividades de operação e limpeza em canteiros de obra, unidades
industriais provisórias e outras áreas de apoio, deverão ser organizadas
1.24
de acordo com uma rotina rigorosa, contemplando minimamente as
medidas abaixo relatadas.
Umectação constante das vias internas e pátios de estocagem para
1.25
evitar o problema de ressuspensão de pó causado pelos ventos.
Controle sanitário, limpeza diária e monitoramento das condições de
1.26
higiene, com ênfase nos sanitários, vestuários, refeitório e alojamentos.
Colocação de reservatórios e bebedouros de água potável
adequadamente distribuídos em todas as áreas de alojamento e de
1.27
trabalho de pessoal, com verificação periódica da potabilidade da água
utilizada.
Monitoramento periódico da(s) fossa(s) séptica(s) (caso houver), visando
1.28
detectar eventuais problemas de infiltração.
Procedimentos especiais de limpeza (dedetização ou similar), toda vez
1.29
que se julgue necessário.
Manutenção de jardins e paisagismo no entorno das edificações
1.30
administrativas.
Limpeza e desassoreamento periódico dos componentes do sistema de
1.31 drenagem superficial, inclusive identificação das fontes de carreamento
de material para adoção das ações corretivas pertinentes.
Limpeza constante das caixas de decantação incorporadas ao sistema
de drenagem em torno de centrais de concreto, unidades de britagem e/
1.32
ou estoques com pilhas ao vento, de forma a garantir que a sua eficácia
será sempre mantida.
Remoção do óleo separado nas caixas sifonadas de decantação e
1.33 estocagem em recipientes adequados para posterior entrega à empresa
especializada.
198
Ref.
Item Instrução
Legal
Operacionalização de um serviço, próprio ou terceirizado, para a coleta e
disposição final dos resíduos sólidos gerados no canteiro de obra e
instalações auxiliares. Todos os resíduos sólidos de origem doméstica
deverão ser conduzidos com periodicidade mínima de cada dois dias a
1.34
aterros sanitários em situação regular perante as autoridades ambientais
para disposição adequada, não devendo ser dispostos em áreas ou
locais clandestinos ou ainda entregues a terceiros não cadastrados
como fornecedores junto à Gerência Ambiental da Concessionária.
Limpeza periódica dos dispositivos de controle de emissões
1.35
atmosféricas de instalações industriais durante o período de utilização.
Manutenção permanente de todos os sistemas de controle da
1.36 ressuspensão de poeiras incorporados às centrais de concreto, áreas de
britagem, estoques ao ar livre e outras instalações.
SEÇÃO 2 - MEDIDAS DE CONTROLE DAS ATIVIDADES DE
LIMPEZA E SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO
São previstas restrições à localização de áreas de apoio em terrenos
com vegetação significativa.
2.1
Deverá ser observado o estabelecido na ICA-01 e nas licenças
ambientais e autorizações de supressão de vegetação.
SEÇÃO 3 - MEDIDAS DE SINALIZAÇÃO DE OBRA
Toda área de apoio deverá contar com placas de identificação, indicando
3.1 a obra (Lote), nome da Concessionária e dados referentes às
autorizações pertinentes.
Os limites do canteiro de obras e de qualquer instalação industrial
3.2 provisória devem dispor de placas de advertência quanto a proibição da
permanência de pessoas estranhas à obra.
SEÇÃO 4 - MEDIDAS DE CONTROLE DE EROSÃO E
ASSOREAMENTO
O sistema de drenagem no entorno de centrais de concreto, unidades de
britagem e áreas de estocagem serão munidos de caixas de decantação
4.1
ou outros dispositivos similares para garantir a retenção de sedimentos
finos que de outra forma poderiam vir a ser carreados para os cursos
199
Ref.
Item Instrução
Legal
d’água do entorno.
SEÇÃO 5 - PROCEDIMENTOS DE DESATIVAÇÃO E RECUPERAÇÃO
Os procedimentos complementares de desativação aplicáveis em
5.1
canteiros de obras e unidades industriais provisórias, incluirão:
Recuperação geral da área ocupada provisoriamente, com a demolição
e remoção de pisos, áreas concretadas, entulhos em geral,
5.2 regularização da topografia e drenagem superficial.
É admissível a permanência de instalações desde que conste acordo
com o proprietário da área.
Deverá ser subscrito Termo de Encerramento junto ao proprietário da
5.3 área, incluindo documentação detalhada das condições de entrega da
área.
Limpeza geral final de todos os componentes do sistema definitivo de
5.4 drenagem superficial, inclusive remoção dos componentes de drenagem
provisória no local.
Reconstituição do horizonte orgânico do solo e execução da forração
vegetal nas áreas a serem revegetadas. Descompactação de solos nas
5.5
áreas a revegetar que foram utilizadas como pátios de armazenamento
ou áreas de circulação de veículos e equipamentos.
Verificação da execução integral dos plantios compensatórios que
5.6 tenham sido exigidos durante a fase de licenciamento ou autorização
(caso ainda não efetivados ou precisando repasses).
Inspeção final das fossas sépticas (se houver) e vedação das mesmas,
5.7
caso a situação verificada esteja correta.
Inspeção das áreas de lavagem de máquinas e equipamentos, e de
estocagem ou manipulação de combustíveis, óleos e graxas, visando
identificar eventuais problemas de contaminação do solo, incluindo
5.8 raspagem e remoção para local ou empresa autorizada de eventuais
solos contaminados. (Em casos considerados mais graves, poderá ser
necessária investigação de contaminação com base em programa de
amostragem e análise de solos e água subterrânea).
5.9 Outras exigências específicas que tenham sido incluídas no
200
Ref.
Item Instrução
Legal
procedimento de desativação de áreas de apoio durante a fase de
licenciamento ambiental.
201
ICA-04 Instrução de Controle Ambiental para Instalação,
Exploração e Desativação de Áreas de Empréstimo e Depósitos
de Material Excedente
202
Item Instrução Ref. Legal
203
Item Instrução Ref. Legal
204
Item Instrução Ref. Legal
escoamento;
Descidas de água provisórias com amortecimento hidráulico segundo
pertinente;
Bacias de retenção de sedimentos adequadamente dimensionadas a
jusante de todas as áreas de solo exposto;
Meios de acesso para limpeza ou desassoreamento constante das bacias
de retenção;
Estabilização superficial provisória quando pertinente, mediante utilização
de forração plástica, sacaria de areia ou outro procedimento.
Toda ocorrência de erosões e assoreamentos exigirá ação corretiva
4.5
imediata.
Todos os componentes do sistema de drenagem provisória deverão ser
4.6 periodicamente desassoreados e limpos, identificando-se as áreas fontes
de carreamento de material para adoção das ações corretivas pertinentes.
Qualquer interferência não prevista nos cursos d’água da drenagem natural
4.7 do entorno da área de empréstimo ou bota-fora deverá ser corrigida
prontamente.
Nos DMEs, o alteamento do aterro será sempre executado em regime de
horizontalização, observando-se as exigências de compactação definidas
4.8
em projeto. Em nenhum momento serão admitidas saias de aterro com
inclinação superior à inclinação final prevista em projeto.
Nas AEs, a escavação também deverá progredir em regime de
horizontalização. Nas épocas secas, poderão ser admitidos taludes com
4.9
inclinação maior que a inclinação final de projeto, desde que limitados a 2,5
metros de altura.
A escavação nas AEs não deverá ultrapassar o limite de 1 m (um metro)
acima do nível d’água sazonal mais elevado do lençol freático. Níveis
4.10
d’água diferentes do previsto em projeto deverão ser notificados à Gerencia
Ambiental e poderão dar lugar a alteração da configuração da AE.
A forração vegetal de saias de aterro e taludes de corte será antecipada
4.11
sempre que possível.
4.12 Nos AEs ou DMEs que forem utilizados intermitentes, deverão haver
205
Item Instrução Ref. Legal
206
ICA-05 Instrução de Controle Ambiental para Execução de Pontes
e Viadutos
207
Item Instrução Ref. Legal
208
Item Instrução Ref. Legal
209
APÊNDICE F - PLANO DE COMUNICAÇÃO E CONSULTA PÚBLICA
ÍNDICE
1.0 Introdução
2.0 Objetivos
210
1.0 Introdução
A Concessionária deverá implementar um Programa de Comunicação Social e Consulta
Pública (PCCP) junto às partes interessadas na área de influência do Sistema Rodoviário.
O PCCP deverá contemplar tanto ações contínuas de divulgação, relativas à operação do
Sistema Rodoviário, quanto ações pontuais, vinculadas ao processo de execução das
obras de melhoria e ampliação previstas no Contrato. As ações pontuais deverão ser
detalhadas em Planos de Comunicação Social e Consulta Pública específicos para cada
obra.
10
Stakeholder Engagement – May/2007 – Versão em português -
http://www.ifc.org/ifcext/sustainability.nsf/Content/Publications_GoodPractice_Stakeholder
Engagement
211
• Abrangência: com objetivo de que todas as necessidades de informação das
partes interessadas sejam conhecidas e, sempre que possível, atendidas;
11
Stakeholder Engagement – Appendix 3 – Stakeholder Engagement Plan (Sample Contents)
http://www.ifc.org/ifcext/sustainability.nsf/Content/Publications_GoodPractice_Stakeholder
Engagement
212
2.0 Objetivos
213
• Criar um mecanismo formal de resposta à consulta às partes interessadas.
214
• Divulgação prévia das obras de melhoria e/ou ampliação, incluindo Consultas
Públicas quando pertinente;
A seguir, descrevem-se as atividades previstas com relação a cada um dos quatro grupos
acima.
Esse inventário deverá nortear as atividades de comunicação social, garantindo que todos
os afetados direta ou indiretamente pela Concessão, assim como outros públicos com
interesses específicos no projeto (autoridades, ONGS, etc.), estejam permanentemente
informados sobre a implementação das obrigações da Concessionária estipuladas no
Contrato e a observância das medidas e diretrizes de gestão ambiental e social
aplicáveis. Similarmente, deverá nortear a divulgação junto às partes diretamente
afetadas pelas obras a serem executadas. Por fim, também servirá de base para
estabelecer uma estratégia de consulta à comunidade.
215
• Concessionárias de utilidades e serviços públicos com infra-estrutura no interior
das faixas de domínio do Sistema Rodoviário;
216
categorização, considerando de maneira diferenciada, as partes afetadas e os grupos de
interesse.
Na análise prévia aqui estipulada, o foco será nos riscos de conflitos com partes
interessadas em decorrência da operação do Sistema Rodoviário, haja vista que a
totalidade das obras a ser executadas durante a concessão não tem como ser conhecida
desde o início.
• Valor do pedágio;
• Fuga de pedágio;
• Volume de tráfego;
217
• Velocidade do tráfego;
• Impacto acústico;
• Outros.
218
Essas campanhas deverão ressaltar as realizações do semestre, descrevendo os
investimentos realizados para melhoria do padrão operacional e de segurança viária do
Sistema Rodoviário, bem como as obras implementadas, apresentando resultados em
termos de indicadores de desempenho (acidentes, tráfego, extensão de trechos
recuperados, etc.). Deverão também apresentar o cronograma de intervenções / obras /
interferências previstas para o trimestre seguinte, assim como as datas de eventos
programados no âmbito do PCCP, inclusive Consultas Públicas, quando for o caso. Por
último, os canais para encaminhamento de consultas e reclamações deverão ser sempre
informados. Os meios de divulgação nessas campanhas poderão incluir os meios de
comunicação de massa, a distribuição de folhetos informativos nos pedágios, a colocação
de faixas / placas / cartazes, ou outros meios.
219
• A infraestrutura de apoio aos usuários a ser implementada;
• Palestras.
• Seminários.
220
• Aprimoramento contínuo de conteúdos
No 1o ano do Prazo da Concessão, deverão ser realizadas pelo menos 3 (três) pesquisas
junto aos usuários e 2 (duas) junto à população da área de influência em geral. A
programação das pesquisas de opinião será na seqüência de campanhas e/ou eventos de
comunicação. Pelo menos 1 (uma) das pesquisas de opinião será anterior ao início da
cobrança do pedágio e a outra dentro do limite dos 90 dias após o início da cobrança.
221
cronograma de construção assim como a descrição dos principais impactos e/ou
interferências esperados. Por último, incluirá a descrição, de forma clara e didática, das
medidas a serem adotadas para mitigação dos impactos, visando facilitar a verificação da
correta implementação das mesmas.
Antes do início do processo de consulta, os riscos de conflito com cada uma das partes
interessadas específicas da obra serão detalhadamente analisados. Diferentemente da
análise prévia (Seção 3.1), a análise detalhada focará nos potenciais conflitos resultantes
da execução das obras, assim como em eventuais conflitos gerados pela nova situação a
ser gerada uma vez que a obra de ampliação e/ou melhoria seja concluída e entre em
operação. Quando possível, a análise detalhada se apoiará nos estudos de impacto que
tenham sido desenvolvidos para efeitos do licenciamento ambiental de cada obra.
Durante a construção:
222
• Interrupções provisórias de utilidades públicas;
• Outros.
• Impactos na paisagem;
223
• Outros.
Mesmo nos casos de obras menores para as quais a legislação ambiental não define
procedimentos obrigatórios de Consulta Púbica, caberá à Concessionária definir
procedimentos específicos de consulta a serem adotados. A Concessionária deverá
promover pelo menos uma reunião de apresentação do projeto e dos impactos esperados
sobre cada uma das partes potencialmente afetadas previamente identificadas. Serão
descritas as medidas de mitigação a serem adotadas pela Concessionária e se indicarão
as formas de encaminhamento de consultas ou reclamações e os procedimentos para
responder às mesmas. As consultas, sugestões e/ou reclamações apresentadas pelas
partes afetadas serão discutidas e serão registradas para serem respondidas
formalmente, de acordo com o mesmo procedimento de atendimento a consultas e
reclamações estipulado na Seção 3.4 deste documento.
224
Outras reuniões de Consulta Pública deverão ser programadas, quando solicitadas pelas
comunidades lindeiras e/ou autoridades municipais. Conforme indicado acima, toda
consulta, sugestão ou reclamação será discutida e, após a reunião pública, respondida
formalmente da forma indicada na Seção 3.4. Sugestões acatadas serão incorporadas ao
Plano Ambiental de Construção ou outro instrumento de gestão previsto. Quando
conveniente para reforçar a credibilidade dos programas/medidas de mitigação previstos,
será proposto o monitoramento da sua execução com participação de representantes das
partes interessadas.
Também antes do início das obras, serão colocadas placas informativas em locais
estratégicos, apresentando a ilustração da obra a ser implantada, informando o
cronograma de construção e resumindo os benefícios a serem obtidos.
225
• Divulgação prévia de necessidades de mão-de-obra local;
Nas frentes de obra e no canteiro da construtora principal, deverão constar os dados para
contato (inclusive os dados do Engenheiro Residente da construtora principal e do
gerente da concessionária responsável pelo PCCP). Reclamações encaminhadas
diretamente à Concessionária serão também recepcionadas pela construtora, que as
repassará à Concessionária dentro do prazo-limite de 24 horas. As reclamações assim
recebidas pela Concessionária serão sujeitas ao procedimento de atendimento
especificado na Seção 3.4 deste documento.
226
A construtora principal deverá manter um Livro de Reclamações no canteiro de obras e
nas frentes de obra onde este for exigido pela Concessionária. Nesse Livro de
Reclamações deverão ser registradas todas as reclamações de partes interessadas
afetadas pelas obras, assim como todas as ações tomadas para responder às mesmas.
Toda reclamação relativa às obras será analisada e respondida pela construtora principal.
Empresas subcontratadas que recebam reclamações deverão repassá-las à construtora
principal dentro do prazo-limite de 24 horas, devendo essa obrigação constar em contrato.
As reclamações contra empresas subcontratadas também serão registradas no Livro de
Reclamações.
Sem prejuízo da verificação acima indicada, a Concessionária deverá receber cópia das
reclamações e deverá anuir com o teor do encaminhamento dado pela construtora
principal, nos seguintes casos:
227
• Reclamações relativas à conduta de algum trabalhador da obra;
228
• Diretamente através do email da Concessionária ou do formulário pra comentários
que deverá estar disponível no website.
Todas as obras de melhoria ou ampliação contarão com cartazes afixados em local visível
e acessível à população lindeira, nos quais constarão as seguintes informações:
• Website da Concessionária;
229
• A data de recebimento;
• A posição da Concessionária.
• Pedidos de informação;
Pedidos de assistência e/ou apoio a alguma atividade ou programa social local não são
enquadrados como consultas ou reclamações e deverão ser tratados pela Concessionária
no âmbito do seu Programa de Responsabilidade Social Corporativa ou equivalente.
Toda resposta que inclua recusa a atender a uma solicitação ou reclamação, deverá
conter justificativa detalhada para o não atendimento do pleito do reclamante, incluindo a
descrição de eventuais diligências investigatórias realizadas. Nesses casos, sempre que
230
possível ou conveniente, a Concessionária dialogará previamente com o reclamante,
justificando a sua posição e ouvindo a correspondente contra-argumentação.
231
Semestralmente, o Gerente Ambiental da Concessionária emitirá um Relatório de
Comunicação Social, incluindo minimamente:
• Resultados;
232
APÊNDICE G - DIRETRIZ DE AQUISIÇÃO DE TERRAS E REASSENTAMENTO
ÍNDICE
1.0 Introdução
2.1 Objetivos
233
4.2 Matriz de Eligibilidade
10.0 Bibliografia
11.0 Anexo
234
1.0 Introdução
No caso de projetos com vários componentes, nos quais parte dos Planos de
Reassentamento não possa ser completada ou detalhada antes da aprovação pelo Banco
Mundial, será suficiente a Diretriz de Aquisição de Terras e Reassentamento, desde que
se justifiquem as razões pelas quais não é possível a elaboração integral de todos os
235
Planos de Reassentamento (conforme a Política Operacional sobre Reassentamento
Involuntário OP 4.12 do Banco Mundial - §§ 23 a 25). Essa condição não desonerará a
Concessionária de efetuar os Planos de Reassentamento quando oportuno nos termos da
Política Operacional.
236
Ainda de acordo com a Política Operacional OP 4.12, a presente Diretriz de Aquisição de
Terras e Reassentamento inclui:
237
• Definição dos procedimentos de divulgação e consulta pública da Diretriz de
Aquisição de Terras e Reassentamento e de cada RAP individual;
• Plano de monitoramento.
• aquisição de terras;
238
• Largura padrão da faixa de domínio de 40 metros;
A Tabela 1.2.a a seguir identifica preliminarmente os pontos onde poderá ser necessário
contemplar o estreitamento da faixa de domínio.
Tabela 1.2.a
239
Serão consideradas as obras de ampliação da capacidade e melhorias para o Sistema
Rodoviário previstas no PER, tendo em vista a necessidade de ampliação de capacidade
de vários trechos do Sistema Rodoviário. O PER considera duas possibilidades para as
obras de ampliação de capacidade e melhorias, assim definidos:
Extensão
Sub- total a
Rodovia Extensão Município Início duplicação
trecho duplicar por
período
BA-093 1 14,1 km Simões Filho
14 8,6 km Salvador
BA-526 Salvador / Simões
15 5,5 km Obra Obrigatória 56,2 km
Filho
Lauro de Freitas /
BA-535 17 28,0 km
Camaçari
Camaçari, S. Filho Obra Condicionada
BA-524 13 16,0 km
e Candeias (previsão 2013)
Obra Condicionada
BA-093 3 5,4 km Dias D’Ávila
(previsão 2015) 47,9 km
2 4,2 km Dias D’Ávila
Obra Condicionada
BA-093 4 8,7 km
Mata de São João (previsão 2017)
5 13,6 km
Obra Condicionada
BA-512 6 9,7 km Camaçari 9,7 km
(previsão 2020)
Total a duplicar 113,8 km
240
Os trechos duplicados deverão apresentar faixa de domínio com largura mínima de 40
metros, não se admitindo pontos de estreitamento, salvo em situações extraordinárias e
sujeito a estudos geométricos específicos. Desta forma, deve-se considerar que todos os
pontos de estreitamento listados na Tabela 1.2.a acima e que coincidem com trechos
rodoviários a serem duplicados, precisarão ser eliminados quando do término das obras
de duplicação.
241
3. Reassentamento de população e/ou deslocamento de atividades econômicas nos
pontos de estreitamento que ocorrem em trechos a serem duplicados em etapas
posteriores (Obras Condicionadas ao Volume de Tráfego).
A tipologia de PAPs que poderão ser afetadas em alguma das 4 (quatro) Classes
Funcionais de situações de reassentamento acima descritas é a seguinte:
242
2. Moradores em construções residenciais tituladas, mesmo que imperfeitamente, no
interior da faixa de domínio a ser instituída ou regularizada (podendo ocorrer
utilização do imóvel para desenvolvimento de atividades econômicas).
243
Sistema Rodoviário (PGAO) a ser detalhado pela Concessionária conforme Apêndice D -
Diretrizes para a Elaboração do Plano de Gestão Ambiental da Operação do Sistema
Rodoviário (PGAO).
Todas as categorias de PAPs acima especificadas poderão também vir a ser afetadas
quando da aquisição de áreas para alargamento da faixa de domínio necessária à
implantação de praças de pedágio, obras de duplicação ou outras ampliações e/ou
melhorias.
2.1 Objetivos
244
• Detalhar, a partir do rol de medidas previstas na Diretriz de Aquisição de Terras e
Reassentamento, o conjunto de medidas especificamente aplicáveis a cada
situação de reassentamento, incluindo o detalhamento das medidas de assistência
a ser disponibilizadas para cada tipo de situação;
245
afetada não precisa ser realocada fisicamente da propriedade afetada. Para a
caracterização do descolamento, o projeto deverá ensejar:
246
• Auxílios às PAPs na integração social e econômica nas comunidades anfitriãs.
As áreas a serem afetadas durante a Concessão do Sistema Rodoviário, seja para efeitos
de instituição ou regularização da faixa de domínio do sistema existente, ou para
implantação de ampliações ou melhorias, podem ser classificadas em 4 (quatro) tipos de
condição legal, como segue:
247
3. Áreas regulares com titulação em regra e devidamente inscritas, porém com
alguma contingência jurídica relativa à titularidade do domínio (hipoteca, espólio,
similares).
Nas categorias 2, 3 e 4 de situação legal das propriedades, o valor da terra nua será
considerado na valoração dos direitos indenizatórios, sendo que propriedades com
contingência jurídica relativa à titularidade do domínio poderão vir a ser objeto de medidas
específicas (ver Seção 4.2).
248
público, com a respectiva imissão de posse que permita o início das intervenções
previstas em todas as áreas necessárias às obras pretendidas.
O decreto de utilidade pública (DUP), a ser promulgado pelo Poder Concedente, deverá
descrever claramente as áreas sujeitas ao mesmo, justificando as razões de referida
promulgação. O DUP pode ser decretado sobre uma área maior que a efetivamente
necessária, permitindo flexibilidade para o ajuste ou refinamento posterior do Projeto
Executivo de Engenharia.
249
Caso a negociação pela via privada não se mostre possível, a Concessionária solicitará
ao Poder Concedente a promulgação de decreto de utilidade pública (DUP) abrangendo
todas as áreas necessárias (e áreas adicionais do entorno se necessário para acomodar
eventuais ajustes de projeto).
• Oferta justificada, com base nas normas técnicas legalmente aplicáveis que
determinam a avaliação do terreno a valor de mercado e custo de reposição para
as benfeitorias;
250
prosseguimento da ação.
251
Processo de Desapropriação
252
3.3 Normas de Avaliação de Propriedades
Em alguns casos, as benfeitorias poderão não receber uma avaliação suficiente para a
sua plena substituição uma vez que a depreciação é parte do procedimento avaliatório em
casos de obsolescência funcional.
No caso de áreas sem titulação regular, a Concessionária deverá observar que o valor da
"terra nua" não deverá ser indenizado, sendo que o direito indenizatório se limitará ao
valor de reposição das benfeitorias. No entanto, a Concessionária ainda assim estará
obrigada a efetuar o Reassentamento dos afetados nessa condição, para um local melhor
ou equivalente ao que estavam ocupando, que seja legalmente regularizado, conforme as
opções previstas no item “b” da sessão 4.1. destas Diretrizes, mesmo que esta solução
seja economicamente mais onerosa do que a mera indenização de benfeitorias acima
referida.
253
• NBR 14.653-6/08 – Avaliação de Bens – Parte 6: Recursos naturais e ambientais.
Benfeitorias diversas
Dá-se esta denominação às benfeitorias cuja incidência reduzida na área em estudo torna
inviável a determinação do valor de venda através de regressão estatística. No caso de
benfeitorias diversas, a Concessionária deverá realizar a avaliação com base na
254
determinação de custos de reposição, utilizando cotações atuais de materiais, mão-de-
obra, serviços auxiliares e despesas indiretas, admitindo-se a depreciação pelo método
do valor decrescente, de acordo com a respectiva obsolescência funcional em função da
idade aparente.
Culturas agrícolas
No caso de culturas perenes, este valor é equiparado ao valor presente dos rendimentos
líquidos das safras correspondentes ao número de anos menos um, necessários para que
a plantação atinja à época de produção da espécie, multiplicado por um coeficiente de
risco, adicionando-se, quando for o caso, o rendimento líquido da safra de fato pendente
por ocasião da avaliação. Os custos de produção são deduzidos do valor final.
No caso de culturas que se aproximam do final de sua vida útil, considera-se apenas o
valor líquido das safras restantes previstas, sem adicionar o custo de formação
(reposição) da cultura.
Para efeitos de avaliação pela Concessionária, a mata natural deverá ser classificada em
função de sua utilização e valor comercial. O valor econômico será determinado em
função do valor atual da exploração dos produtos existentes, deduzindo-se todos os
custos de extração, transporte e comercialização, de acordo com os valores pesquisados
255
no mercado da região, devidamente homogeneizados segundo critérios estatísticos,
conforme estabelece a NBR 14653-6/08.
Esse procedimento de avaliação deverá ser aplicado ainda que as matas naturais estejam
protegidas pela legislação ambiental e nenhuma exploração comercial de matas naturais
ocorra na área desapropriada.
• Décimo terceiro salário: o pagamento de um salário extra por ano é devido no mês
de dezembro. Em caso de rescisão, deve-se o pagamento proporcional do décimo
terceiro salário com base em 1/12 por mês ou porção de mês superior a 15 dias
desde o último mês de dezembro.
256
a título de multa, no valor de 40% do total dos depósitos referentes ao FGTS ao
longo do contrato de trabalho.
257
que são a referência adotada pelas Instituições Financeiras Internacionais, deverá
prevalecer a norma mais exigente.
Desta forma, o marco legal não garante uma indenização que viabilize a aquisição de
uma propriedade substituta com características equivalentes ou melhores. Esse hiato é
coberto pela presente Diretriz, que prevê a viabilização de opções equivalentes mesmo
nesses casos.
258
Tal situação é incompatível com o Padrão de Desempenho nº 5, sendo que a presente
Diretriz de Aquisição de Terras e Reassentamento determina a necessidade da
Concessionária realizar o pagamento de até seis meses de aluguel à parte diretamente
afetada (ocupante do imóvel), condicionado à comprovação da situação pelo beneficiário
(item 4.1, "f", da presente Diretriz).
A) Indenização em dinheiro
259
B) Alternativas de Reassentamento Residencial
A) Indenização em Dinheiro
Conforme indicado anteriormente, o valor da terra nua será contemplado nessa avaliação,
em todos os casos de propriedades regularmente tituladas e inscritas no respectivo
Cartório de Registro de Imóveis, assim como em aqueles com títulos imperfeitos ou não
regularizados , mas passíveis de regularização. Casos de usucapião serão enquadrados
nessa condição quando os prazos legais necessários à concessão do direito tenham sido
cumpridos.
260
antecedência de pelo menos 60 (sessenta) dias à efetiva remoção, garantindo-se assim o
tempo hábil necessário à busca do local de destino.
A Concessionária deverá garantir a todas as PAPs que não terão direito à indenização em
dinheiro pelo valor do terreno ocupado a opção por uma das três alternativas de
reassentamento residencial descritas a seguir. Nesses casos, a Concessionária deverá
oferecer às PAPs a opção entre a compensação em dinheiro somente pelas benfeitorias,
ou as alternativas de reassentamento residencial oferecidas, desde que aceitem ocupar
as mesmas em regime de comodato intransferível durante 10 (dez) anos, antes de
receber efetivamente o título de propriedade.
Nos casos de PAPs que, em função dos locais de ocupação e/ou das obras de ampliação
ou melhorias previstas no PER, não precisarão ser realocadas em curto prazo e/ou se
261
disponham a reassentar de maneira antecipada, a Concessionária poderá viabilizar a
disponibilização de Unidades em Conjuntos Habitacionais de Interesse Social,
construídas por órgão estadual ou federal.
As PAPs residenciais elegíveis para essas alternativas, cujos direitos indenizatórios por
benfeitorias foram de valor inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), não precisarão ter as
262
suas benfeitorias avaliadas conforme as normas técnicas legais, caso optem pela opção
de reassentamento em detrimento da indenização em dinheiro pelas benfeitorias.
As PAPs residenciais elegíveis para essas alternativas, cujos direitos indenizatórios por
benfeitorias excederem ao valor a preço de custo da alternativa de reassentamento (b.1,
b.2 e b.3) pela qual optar, terão direito ao recebimento da diferença a maior em dinheiro.
As PAPs com titulação regular ou regularizável e que portanto terão direitos indenizatórios
pelo valor do terreno ocupado ("terra nua"), além das benfeitorias, poderão também optar
pelas alternativas de reassentamento b.1, b.2 e b.3, caso prefiram alguma dessas opções
à busca individual de alternativa no mercado, sendo também elegíveis à indenização em
dinheiro, caso os seus direitos indenizatórios exceda o valor de custo da alternativa
selecionada.
Todas as categorias de PAPs, com exceção da Categoria 11, terão direito a apoio a
mudança para o local de destino. Esse apoio consistirá na disponibilização de um veículo
de carga em data pré-agendada durante até meio período, para transporte de bens,
móveis e componentes de construção.
No caso de propriedades com hipoteca bancária (ou ônus similar), onde o valor da
hipoteca será pago diretamente a entidade financeira, a Concessionária deverá fornecer
apoio ao afetado no processo de obtenção de novo empréstimo/hipoteca para financiar
parcialmente a aquisição do imóvel substituto/pretendido.
263
No caso de propriedades adquiridas ou desapropriadas parcialmente, poderá a
Concessionária contribuir para o ajuste de entendimentos junto a entidades financeiras
para que 100% da indenização seja creditada à PAP, restando o valor da hipoteca ou
ônus vinculado à parte remanescente da propriedade.
264
A Concessionária deverá garantir que todas as PAPs com ou sem registro profissional
que perderam o emprego devido a relocação e/ou deslocamento de estabelecimentos
comerciais em decorrência do reassentamento, terão direito a inclusão no Programa de
Requalificação Profissional.
Essa matriz deverá ser observada pela Concessionária em todo o processo de divulgação
e Consulta Pública e na definição dos Programas de Compensação individuais de cada
PAP.
265
Tabela 4.2.a
Matriz de elegibilidade por categoria de população afetada pelo projeto
Reassentamento
Apoio Apoio ao Provisório em Programa de Prioridade
Indenizaçã Alternativas de Apoio junto
Logístico Resgate de casos de Requalificaçã relocação em
Tipologia de PAP o em Reassentamento a Entidades
de Materiais de Conflitos de o “Clusters”
dinheiro Residencial Financeiras
Mudança Construção Titularidade ou Profissional FD
Similares
1. Moradores em
construções
X X X X
residenciais
irregulares
2. Moradores em
construções X X X X
residenciais tituladas
3. Comerciantes com
estabelecimentos
comerciais X X X X
provisórios (sem
titulação)
4. Comerciantes com
estabelecimentos
comerciais
X X X X X
permanentes
(alvenaria) e com
titulação
5. Proprietários não
ocupantes de imóveis
e/ou benfeitorias
X X
enquadradas nas
categorias 1 a 4
acima.
Reassentamento
Encaminhamento Prioridade
Apoio Apoio ao Provisório em
Alternativas de Apoio junto a Programa de de Pessoas relocação
Tipologia de Indenização Logístico Resgate de casos de
Reassentamento Entidades Requalificação Vulneráveis a em
PAP em dinheiro de Materiais de Conflitos de
Residencial Financeiras Profissional Instituições de “Clusters”
Mudança Construção Titularidade ou
Assistência FD
Similares
Social
6. Proprietário de X X X X X
266
Reassentamento
Encaminhamento Prioridade
Apoio Apoio ao Provisório em
Alternativas de Apoio junto a Programa de de Pessoas relocação
Tipologia de Indenização Logístico Resgate de casos de
Reassentamento Entidades Requalificação Vulneráveis a em
PAP em dinheiro de Materiais de Conflitos de
Residencial Financeiras Profissional Instituições de “Clusters”
Mudança Construção Titularidade ou
Assistência FD
Similares
Social
imóveis
regulares com
hipoteca ou ônus
similar.
7. Proprietário de
imóveis e/ou
benfeitorias com X X X X X
titularidade
contestada.
8. Proprietários
de terrenos (com
ou sem X X
benfeitorias)
com titulação
9. Inquilinos em
X X
imóveis a relocar
10. Ocupantes
de propriedades
com benfeitorias X X X X(1)
“cedidas” de
terceiros
11. Funcionários
empregados nos
estabelecimentos
comerciais que
venham a ser
X
realocados e que
venham a sofrer
perda de
emprego com a
relocação.
(1) Elegível na ocorrência de pessoas em condição de absoluta vulnerabilidade, seja por doença física ou mental ou por carência
econômica extrema.
267
5.0 Mecanismos de Atendimento a Reclamações
268
• O reclamante terá de retornar dentro de 5 (cinco) dias para fornecer a informação
solicitada, mas poderá solicitar um período adicional de até 30 (trinta) dias com
base em uma justificativa apropriada;
269
6.1 Divulgação da Diretriz de Aquisição de Terras e Reassentamento
A segunda fase de divulgação e consulta pública será iniciada assim que o primeiro
Plano de Reassentamento for aprovado pelo Poder Concedente. Isto ocorrerá
somente após a aprovação do Avaliador Principal da Equipe de Planejamento e
Implantação do Reassentamento (EPIR) das Avaliações de Propriedade e Programa
de Compensação (APPC) individuais de cada PAP.
270
ao Público (CIPs) onde as PAPs poderão se informar sobre avaliação, compensação,
assistência, elegibilidade e outros aspectos.
271
• Toda a População Afetada pelo Projeto (PAP) cuja propriedade for diretamente
afetada, seja notificada e alertada sobre o fato em si e sobre a extensão da
desapropriação necessária (parcial ou total);
• A População Afetada pelo Projeto (PAP) e seus vizinhos sejam informados sobre
uma data de término para o prazo de avaliação e que, portanto, nenhuma
ocupação especulativa da futura faixa de domínio resultará em compensação;
272
um esforço especial para envolver as líderanças locais e outras partes interessadas
nesta reuniões/consultas.
Em alguns casos, reuniões complementares podem ser programadas para tornar mais
efetivas as Consultas Públicas junto à determinadas categorias da População Afetada
pelo Projeto (PAP) que estarão sujeitas a elegibilidades específicas.
No final da segunda fase dos Planos de Divulgação e Consulta Pública dos Planos de
Reassentamento, uma nova versão dos prospectos impressos será publicada,
incluindo os ajustes de conteúdo e esclarecimentos complementares considerados
necessários, baseados nas questões discutidas durante as reuniões/consultas
públicas e na análise estatística das perguntas e dúvidas registradas nos Centros de
Informação ao Público.
Planos de Reassentamento individuais serão elaborados toda vez que seja necessário
realizar a aquisição de terrenos ou propriedades para instituição de faixa de domínio,
inclusive para a regularização da faixa de domínio já existente no Sistema Rodoviário.
274
O RAP 01 deverá ser concluído pela Concessionária e apresentado para aprovação
pela AGERBA, dentro de 18 (dezoito) meses contados do início do Prazo da
Concessão.
Concluída essa etapa inicial, a EPIR planejará os trabalhos de campo, que incluirão os
trabalhos a serem realizados pelo Avaliador Principal e os Especialistas em Avaliação
Patrimonial e equipes de topografia, que elaborarão o Cadastro Físico de
275
Propriedades e Benfeitorias a constituir a base para a posterior elaboração dos
Laudos de Avaliação, conforme determinam as normas técnicas legais aplicáveis
(NBR).
Por último, a Concessionária, por meio de sua equipe responsável pelo cadastramento
socioeconômico das PAPs, adotará os modelos de questionário incluídos em anexo à
presente Diretriz de Aquisição de Terras e Reassentamento.
276
Comitê de Atendimento a Reclamações, do Centro de Informação ao Público
(CIP) e das atividades de divulgação e Consulta Pública.
277
• Tabela com os valores de mercado e custos de reposição por tipo de ativo
estabelecidos pelo avaliador para o trecho específico do Sistema Rodoviário ao
qual se refere o Plano de Reassentamento;
• Tabela quantitativa da População Afetada pelo Projeto (PAP) para cada uma
das categorias estabelecidas na Seção 2.2 desta Diretriz;
278
todas as estruturas quando e conforme for necessário de acordo com o progresso do
Projeto Executivo.
279
Baseado na dimensão do reassentamento potencial e nos tipos de compensação e de
assistência estabelecidos nesta Diretriz de Aquisição de Terras e Reassentamento, o
quadro de membros da EPIR de cada RAP deverá ser composto por, no mínimo:
280
Se for considerado necessário, o Gerente da EPIR poderá solicitar o recrutamento de
Assistentes Sociais adicionais durante períodos críticos do processo de
reassentamento.
281
• Descrição detalhada da situação no final do mês de toda a População
Vulnerável Afetada pelo Projeto;
Os dados de linha base a serem utilizados para estabelecer a condição “antes” serão
obtidos a partir dos Questionários de Cadastramento Socioeconômico de Imóveis,
conforme Anexo 1.
282
utilidade pública etc.). No final deste processo, um Relatório de Monitoramento Pós-
Reassentamento será submetido à Concessionária.
10.0 Bibliografia
NBR 14653-2: avaliação de bens: parte 2: imóveis urbanos. Rio de Janeiro, fev. 2004.
NBR 14653-3: avaliação de bens: parte 3: imóveis rurais. Rio de Janeiro, mar. 2004.
283
______. OD 4.30 Involuntary Resettlement. Jun. 1990. Disponível em:
<http://www.ifc.org/ifcext/enviro.nsf/Content/Safeguardpolicies>.
284
11. ANEXO
285
1. Unidade Comercial –
Barraca
Setor:
Código:
Número:
Visita 1
Data:
Entrevistado:
Entrevistador:
Visita 2
Data:
Entrevistado:
Entrevistador:
Visita 3
Data:
Entrevistado:
Entrevistador:
Assinatura do informante
RG:
Data:
Supervisor:
Controle de campo:
Cadastro feito e entrega de recibo
Responsável não encontrado e entrega de notificação
Responsável não encontrado e visita remarcada
286
Setor:
Código:
2.IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL Número:
Endereço (Rodovia/km/referência):
B201
Bairro: Município
B204 B205
4. CUSTOS MENSAIS
Custo Mensal com aluguel ou similar (R$) Tarifas de serviços públicos
B401 Água
B403
Transporte (R$) Telefone
B402 B404
Luz
B405
(2) ( ) Não
(2) ( ) Não
287
Setor:
Código:
6. CARACTERÍSTICAS DA COMERCIALIZAÇÃO Número:
Produtos Local de origem do Sazonalidade Quantidade Faturamento mensal
produto Ano todo Verão Inverno comercializada Mês bom Mês ruim
B601 B602 B603 B604 B605 B606 B607 B608
288
2. Atividade Comercial
ATIVIDADE COMERCIAL
Setor:
Código:
Número:
Visita 1
Data:
Entrevistado:
Entrevistador:
Visita 2
Data:
Entrevistado:
Entrevistador:
Visita 3
Data:
Entrevistado:
Entrevistador:
Assinatura do informante
RG:
Data:
Supervisor:
Controle de campo:
Cadastro feito e entrega de recibo
Responsável não encontrado e entrega de notificação
Responsável não encontrado e visita remarcada
289
Setor:
Código:
2.IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL COMERCIAL Número:
Razão Social da Empresa
C201
CNPJ
C203
Endereço:
C204
290
Setor:
Código:
Número:
Água
C402 (1) ( ) EMBASA
(2) ( ) Poço
(3) ( ) Outros
(4) ( ) Sem informação
Profundidade Profundidade
C605 C607
291
Setor:
Código:
7. CARACTERÍSTICAS DOS CÔMODOS Número:
No Função Área aprox. Estrutura Acabamento Piso Cobertura Forro
(Escrever a função dos
cômodos. Ex. Quarto,
(m2) (1) Alvenaria (1) Reboco simples (1) Ladrilho (1) Telha de madeira (1) Laje
sala, banheiro, depósito,
(2) Madeira boa/Alvenaria (2) Emboço (2) Tábua boa (2) Telha e fibrocimen(2) Madeira
garagem, corredor,
despensa, etc.) (3) Madeira boa (3) Sem revestimento com pintura (3) Cimento (3) Telha cerâmica (3) Compensado
(4) Madeira ruim (4) Sem revestimento sem pintura (4) Tábua ruim (4) Laje (4) Gesso
(5) Taipa (5) Revestimento com lajota (5) Chão batido (5) Lona (5) PVC
292
Setor:
Código:
8. CADASTRO DO EMPREGADOR E DOS FUNCIONÁRIOS Número:
Meio de
Relação/ Tempo de
Tipo de Período Renda transporte
Nome Completo do Parentesco Reside serviço nessa
No Vínculo e de Mensal utilizado
funcionário com o na AID ocupação
Função trabalho (R$) para ir ao
proprietário (anos)
trabalho
(1) Filho (1) Sim (0) Sem info (1) Parcial (1) a pé
(2) Pai/mãe (2) Não (1) Carteira Ass. (2) Integral (2) ônibus
(3) neto (2) Informal (3) lotação
(4) outro parente (3) Autônomo c/ contrato (4) bicicleta
(5) agregados (5) carro/moto
(6) outros
C8021 C8021 C8021 C8021 C8021 C8021 C8021 C8021 C8021
293
3. Unidade
unifamiliar
UNIDADE UNIFAMILIAR
Setor:
Código:
Número:
Visita 1
Data:
Entrevistado:
Entrevistador:
Visita 2
Data:
Entrevistado:
Entrevistador:
Visita 3
Data:
Entrevistado:
Entrevistador:
Assinatura do informante
RG:
Data:
Supervisor:
Controle de campo:
Cadastro feito e entrega de recibo
Responsável não encontrado e entrega de notificação
Responsável não encontrado e visita remarcada
294
Setor:
Código:
2.IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL Número:
Endereço:
U201
4. CUSTOS MENSAIS
Custo Mensal com aluguel ou similar (R$) Tarifas de serviços públicos
U401 Água
Impostos/taxas U404
IPTU Telefone
U402 U405
Outro Luz
U403 U406
295
Setor:
Código:
Número:
Água
U502 (1) ( ) EMBASA
(2) ( ) Poço
(3) ( ) Outros
(4) ( ) Sem informação
Saúde
Quando você ou alguém da sua família está doente, a que tipo de serviço e saúde recorre?
U507 (1) ( ) Posto de saúde
(2) ( ) Hospital
(3) ( ) Outros
Especificar:
Descrição e localização do equipamento utilizado
U508
Descrever
U603
Profundidade Profundidade
U705 U707
296
Setor:
Código:
8. CARACTERÍSTICAS DOS CÔMODOS Número:
No Função Área aprox. Estrutura Acabamento Piso Cobertura Forro
(Escrever a função dos
cômodos. Ex. Quarto,
(m2) (1) Alvenaria (1) Reboco simples (1) Ladrilho (1) Telha de madeira (1) Laje
sala, banheiro, depósito,
(2) Madeira boa/Alvenaria (2) Emboço (2) Tábua boa (2) Telha e fibrocimen(2) Madeira
garagem, corredor,
despensa, etc.) (3) Madeira boa (3) Sem revestimento com pintura (3) Cimento (3) Telha cerâmica (3) Compensado
(4) Madeira ruim (4) Sem revestimento sem pintura (4) Tábua ruim (4) Laje (4) Gesso
(5) Taipa (5) Revestimento com lajota (5) Chão batido (5) Lona (5) PVC
297
Setor:
Código:
9. CADASTRO DE MORADORES Número:
Portador de
Relação/ Idade Estado
No Nome Completo Sexo Estuda Instrução Necess.
Parentesco (anos) Civil
Especiais
(1) Filho (1) M (1) Casado (1) Sim (0) Sem formação (0) Sem inf.
(2) Pai/mãe (2) F (2) Mora junto (2) Não (1) Sem idade escolar (1) Nenhuma
(3) neto (3) Solteiro (2) Sem instrução (2) Auditiva
(4) outro parente (4) Separado (3) Pré-escola (3) Visual
(5) agregados (5) Divorciado (4) Fund. Incompl. (4) Auditiva e Visual
(6) Viúvo (5) Fund. Compl. (5) Locomoção
(6) Méd. Incompl. (6) Outros
(7) Méd. Compl.
(8) Sup. Compl.
(9) Sup Incompl.
U9001 U9002 U9003 U9004 U9005 U9006 U9007 U9008 U9009
298
Setor:
Código:
10. Fontes de Renda Número:
Tempo de Meio de Custo diário
Atividade Tipo de
Renda serviço transporte Tempo de de
No profissional/ Endereço Município Vínculo e percurso (em transporte
Mensal (R$) nessa para o
Ocupação Função minutos)
ocupação trabalho (R$)
Indicar se a atividade (0) Sem informação (anos) (1) a pé
é vinculada à rodovia (1) Carteira Assinada (2) ônibus
ou não (2) Informal (3) lotação
(3) Autônomo (4) bicicleta
(4) Trabalha em casa (5) carro/moto
(5) Pensionista (6) outros
(6) Aposentado
(7) Outros
10001 10002 10002 10002 10002 10002 10002 10002 10002 10002
10011 10012 10013 10014 10015 10016 10017 10018 10019 10020
10021 10022 10024 10026 10028 10030 10032 10034 10036 10038
10031 10032 10035 10038 10041 10044 10047 10050 10053 10056
10041 10042 10046 10050 10054 10058 10062 10066 10070 10074
10051 10052 10057 10062 10067 10072 10077 10082 10087 10092
10061 10062 10068 10074 10080 10086 10092 10098 10104 10110
10071 10072 10079 10086 10093 10100 10107 10114 10121 10128
299
APÊNDICE H - CADASTRO SÓCIO-ECONÔMICO DAS OCUPAÇÕES AO LONGO
DA FAIXA DE DOMÍNIO
ÍNDICE
1.0 Introdução
2.1 Objetivos
2.2 Metodologia
3.0 Resultados
300
3.2.2 Caracterização das Atividades Comerciais
ANEXOS
301
1.0
Introdução
O universo de Pessoas Afetadas pelo Projeto (PAPs) cadastradas inclui todas aquelas
ocupantes ou usuárias de construções residenciais ou comerciais no interior da faixa
de domínio mínima do sistema rodoviário existente e que precisarão ser reassentadas
e/ou remanejadas durante o processo de regularização e instituição da faixa de
domínio do Sistema Rodoviário.
2.0
Cadastramento Socioeconômico
2.1
Objetivos
302
notificadas da não elegibilidade de qualquer ocupação posterior à data de realização
do cadastro, indicando-se claramente que novas PAPs ou novas benfeitorias
instaladas na faixa de domínio mínima após a data do cadastro não serão elegíveis
para qualquer medida indenizatória ou de assistência.
303
2.2
Metodologia
2.2.1
Reconhecimento Preliminar
2.2.2
A partir da largura da faixa de domínio mínima para cada trecho do sistema existente,
procedeu-se a pré-seleção das unidades a serem cadastradas, que não se pautou em
medições in loco, sendo inicialmente contempladas como passíveis de cadastro pouco
mais de 200 PAPs.
304
A pré-seleção permitiu:
305
2.2.3
Realização do Cadastro
Antes do início desses trabalhos, foi obtida, junto ao DERBA, uma carta de
credenciamento explicando os motivos do cadastramento e identificando os
entrevistados autorizados a realizá-lo (Anexo 1).
• Apresentação do entrevistador;
306
• Apresentação da Carta de Credenciamento;
Para os casos em que não era encontrada a pessoa apta a responder ao questionário,
era entregue uma notificação, marcando o retorno para a entrevista. Em alguns casos,
não foi possível realizar a entrevista, em função da ausência do mesmo na data
combinada.
Nos casos em que o ocupante não era encontrado, eram programados até três
retornos, sendo pelo menos um durante o final de semana.
2.2.4
307
Na Seção 3.2, são apresentados os resultados dessa análise, que inclui tabelas com a
consolidação estatística de todos os resultados obtidos. O Anexo 4 apresenta o
Cadastro das PAPs
308
3.0
Resultados
3.1
3.1.1
• PAPs residenciais
309
a informação foi divulgada pelos entrevistados, verifica-se que dos 23 funcionários
identificados nas atividades comerciais, a maioria (63,16%) possui rendimentos
mensais na faixa entre R$ 400,00 e R$ 500,00, 26,32% rendimentos entre R$ 500,00
e R$ 1.000,00, e 5,26% até R$ 400,00. Os demais 5,26% têm rendimentos superiores
a R$ 1.000,00, e são relativos a atividades especializadas.
3.1.2
Total de entrevistados: 34
• 3 (8,8%) cedidos,
310
• A rodovia com ocupação mais antiga dessas faixas é a BA-093, com moradores
que residiam no local há mais de 20 anos.
Pagamento de IPTU
• 8,82% dos moradores pagam por telefone e, entre esses, a maioria desembolsa
até 50 reais.
Sistema de esgoto:
Rede de Água
311
• Os demais não responderam ou não souberam informar
Energia elétrica:
Estado de conservação:
Total de cômodos:
3.1.3
312
Atividades Comerciais
Total de entrevistas: 19
Funcionários: 23
Faixa salarial:
Tipologia do estabelecimento:
313
• Telheiros representando 26,3%;
Pagamento de IPTU:
Sistema de esgoto:
Rede de água:
Energia elétrica:
314
• 100% declararam estar com os serviços regularizados e
• 31,6% negativamente.
Pessoas residentes:
Estado de conservação:
Total de cômodos:
315
• 47,4% possuem de três a cinco cômodos,
3.1.4
Total de Cadastros: 22
Tipologia construtiva:
316
Período de Funcionamento:
3.2
A presente seção traz uma apresentação detalhada dos resultados obtidos nas
entrevistas, por meio da exposição de tabelas de consolidação dos resultados, por
rodovias e para o total de unidades cadastradas.
3.2.1
3.2.1.1
317
Foram cadastrados 34domicílios unifamiliares nas rodovias BA-093 e BA-526. Já na
BA-535 não foi registrada a ocorrência desta tipologia na faixa de domínio levantada.
A Tabela 3.2.1.1.a a seguir apresenta, por rodovia, a distribuição dos imóveis por tipo
de domicílio.
Tabela 3.2.1.1.a
Distribuição dos imóveis por tipo de domicílio
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Tipo
Nº % Nº % Nº %
Casa 15 100,00 19 100,00 34 100,00
Outros 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Total 15 100,00 19 100,00 34 100,00
A Tabela 3.2.1.1.b a seguir traz a distribuição dos imóveis por condição de ocupação,
ou seja, se próprios, alugados ou cedidos.
Tabela 3.2.1.1.b
Distribuição dos imóveis por condição de ocupação
Condição Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
de
Ocupação Nº % Nº % Nº %
Próprio 14 93,3 17 89,5 31 91,2
Alugado 0 0 0 0 0 0,0
Cedido 1 6,7 2 10,5 3 8,8
Total 15 100 19 100 34 100,0
Tabela 3.2.1.1.c
Distribuição dos imóveis por tempo de residência
Tempo de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Residência Nº % Nº % Nº %
318
Até 5 anos 5 33,33 8 42,11 13 38,24
De 6 a 10 anos 1 6,67 8 42,11 9 26,47
De 11 a 20 anos 3 20 3 15,79 6 17,65
Acima de 20 anos 6 40 0 0 6 17,65
Total 15 100 19 100 34 100,00
A maioria dos entrevistados declara residir há cinco anos (38,24%), e entre seis e dez
anos (26,47%). A rodovia com ocupação mais antiga dessas faixas é a BA-093, com
moradores que residem no local há mais de 20 anos.
Com relação à documentação, Tabela 3.2.1.1.d traz o tipo de documento que cada
entrevistado declara possuir.
Tabela 3.2.1.1.d
Tipo de documento do imóvel que o morador possui
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Tipo de Documento
Nº % Nº % Nº %
Nenhum 8 53,33 14 73,68 22 64,71
Recibo de compra e
4 26,67 5 26,32 9 26,47
venda
Registro em cartório 1 6,67 0 0 1 2,94
Documento DERBA 2 13,33 0 0 2 5,88
Documento da
0 0 0 0 0 0,00
Prefeitura
Total 15 100 19 100 34 100,00
Cabe ressaltar que foi dada a orientação de que todos estivessem de posse dos
documentos no momento do cadastro definitivo para avaliação da desapropriação.
Tabela 3.2.1.1.e
Distribuição dos imóveis por pagamento de IPTU
319
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Pagam IPTU
Nº % Nº % Nº %
Sim 2 13,33 0 0 2 5,88
Não 11 73,33 17 89,47 28 82,35
Paga
1 6,67 0 0 1 2,94
eventualmente
Não
1 6,67 2 10,53 3 8,82
responderam
Total 15 100 19 100 34 100,00
Apenas dois entrevistados afirmaram pagar IPTU do imóvel. Um deles alegou pagar
eventualmente e 28 (82,35%) afirmaram não pagar.
Com relação aos custos mensais dos imóveis com tarifas referentes aos serviços
públicos, as Tabelas 3.2.1.1.f, 3.2.1.1.g e 3.2.1.1.h apresentam os valores gastos em
média para os serviços de abastecimento de água, telefone fixo e energia elétrica,
conforme declarado pelos entrevistados.
Tabela 3.2.1.1.f
Custos mensais dos imóveis com tarifas referentes aos serviços públicos - Água
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Custos com Água
Nº % Nº % Nº %
Até 50 reais 1 6,67 0 0 1 2,94
De 51 a 100 reais 0 0 0 0 0 0,00
Acima de 100 reais 0 0 0 0 0 0,00
Não responderam 14 93,33 19 100 33 97,06
Total 15 100 19 100 34 100,00
A maioria dos moradores (97%) não respondeu às perguntas sobre gastos com
abastecimento de água, embora a maioria também declare ser abastecida pela
EMBASA, conforme se verá mais adiante, na Tabela 3.2.1.1.j.
320
Tabela 3.2.1.1.g
Custos mensais dos imóveis com tarifas referentes aos serviços públicos -
Telefone
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Custos com Telefone
Nº % Nº % Nº %
Até 50 reais 1 6,67 2 10,53 3 8,82
De 51 a 100 reais 0 0 0 0 0 0,00
acima de 100 reais 0 0 0 0 0 0,00
Não responderam 14 93,33 17 89,47 31 91,18
Total 15 100 19 100 34 100,00
Tabela 3.2.1.1.h
Custos mensais dos imóveis com tarifas referentes aos serviços públicos -
Energia
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Custos com Luz
Nº % Nº % Nº %
Até 50 reais 6 40 4 21,05 10 29,41
De 51 a 100 reais 1 6,67 1 5,26 2 5,88
Acima de 100 reais 0 0 1 5,26 1 2,94
Não responderam 8 53,33 13 68,42 21 61,76
Total 15 100 19 100 34 100,00
Nos custos dos imóveis com energia, verificou-se que, com relação às demais, uma
maior porcentagem dos moradores declara pagar a tarifa, correspondendo a 38,24%
do total de imóveis. Uma parcela de 29,41% desembolsa até R$ 50,00 mensais,
5,88% de R$ 51,00 a R$ 100,00 e 2,94% acima de R$ 100,00. Os demais 61,76% não
sabem ou não responderam à pergunta.
Com relação à distribuição dos imóveis por serviços públicos existentes, as Tabelas
3.2.1.1.i, 3.2.1.1.j e 3.2.1.1.k trazem as informações sobre a rede de esgoto,
distribuição de água e rede de energia elétrica, de acordo com o informado pelos
entrevistados.
Tabela 3.2.1.1.i
Distribuição dos imóveis por serviços públicos existentes no domicílio - Esgoto
321
Serviços Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Existentes Nº % Nº % Nº %
Rede Pública 1 6,67 0 0 1 2,94
Fossa 9 60 11 57,89 20 58,82
Vala 4 26,67 3 15,79 7 20,59
Rio 1 6,67 2 10,53 3 8,82
Sem
0 0 1 5,26 1 2,94
informação
Não tem 0 0 1 5,26 1 2,94
Não
0 0 1 5,26 1 2,94
responderam
Total 15 100 19 100 34 100,00
Tabela 3.2.1.1.j
Distribuição dos imóveis por serviços públicos existentes no domicílio - Água
Abastecimento de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Água Nº % Nº % Nº %
EMBASA 8 53,33 18 94,74 26 76,47
Poço 4 26,67 0 0 4 11,76
Outros 2 13,33 0 0 2 5,88
Sem informação 1 6,67 0 0 1 2,94
Não responderam 0 0 1 5,26 1 2,94
Total 15 100 19 100 34 100,00
Tabela 3.2.1.1.k
Distribuição dos imóveis por serviços públicos existentes no domicílio - Rede
elétrica
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Rede Elétrica
Nº % Nº % Nº %
Sim 14 93,33 18 94,74 32 94,12
Não 1 6,67 0 0 1 2,94
Não 0 0 1 5,26 1 2,94
322
responderam
Total 15 100 19 100 34 100,00
Especificamente com relação à rede de energia, foram realizadas suas questões sobre
a regularização do serviço e a existência de medidor. As respostas encontram-se nas
Tabelas 3.2.1.1.l e 3.2.1.1.m a seguir.
Tabela 3.2.1.1.l
Distribuição dos imóveis possuidores de rede elétrica por regularização do
serviço
Tabela 3.2.1.1.m
Distribuição dos imóveis por aquisição de medidor de gasto de energia elétrica
Medidor de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Energia Nº % Nº % Nº %
Sim 8 80 9 100 17 89,47
Não 1 10 0 0 1 5,26
Não
1 10 0 0 1 5,26
responderam
Total 10 100 9 100 19 100,00
Conforme é possível depreender das tabelas, das unidades atendidas pela rede de
energia, 59,4% estavam com os serviços regularizados e os demais 40,6% declararam
obter energia através de ligações irregulares. Das unidades que declararam ter
energia de forma regularizada, 89,5% possuíam medidor.
Tabela 3.2.1.1.n
Tipo de acesso à propriedade
Tipo de Acesso Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
323
Nº % Nº % Nº %
Somente pela rodovia 5 33,33 5 26,32 10 29,41
Por outra via
6 40 1 5,26 7 20,59
pavimentada
Por outra via não
4 26,67 11 57,89 15 44,12
pavimentada
Por outra via
pavimentada e por outra 0 0 2 10,53 2 5,88
via não pavimentada
Total 15 100 19 100 34 100,00
O acesso aos imóveis ocorre na maioria das vezes por outra via não pavimentada,
como é possível observar na tabela, sendo que 44,12% dos imóveis encontram-se
nesta alternativa e 29,41% possuem acesso pela rodovia. Entre os restantes, 20,59%
possuem acesso por outra via pavimentada e 5,88% por duas outras vias,
pavimentadas e não pavimentadas.
Outra questão refere-se aos serviços de saúde utilizados pelos moradores em caso de
necessidade. A Tabela 3.2.1.1.o traz os tipos de serviço de acordo com o declarado
pelos entrevistados.
Tabela 3.2.1.1.o
Tipo de serviço de saúde a que os moradores recorrem
Tipo de Serviço de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Saúde Nº % Nº % Nº %
Posto de saúde 9 60 11 57,89 20 58,82
Hospital 3 20 5 26,32 8 23,53
Posto de saúde e
3 20 3 15,79 6 17,65
hospital
Outros 0 0 0 0 0 0,00
Total 15 100 19 100 34 100,00
324
• Rodovia BA-093: Posto de Saúde e Hospital de Candeias, de Simões Filho e de
Camaçari.
Tabela 3.2.1.1.p
Distribuição dos imóveis por existência de atividade comercial
Possuem Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Atividade
Nº % Nº % Nº %
Comercial
Sim 2 13,33 3 15,79 5 14,71
Não 13 86,67 15 78,95 28 82,35
Não
0 0 1 5,26 1 2,94
responderam
Total 15 100 19 100 34 100,00
Tabela 3.2.1.1.q
Tipo de atividade comercial presente nos domicílios
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Tipo de Atividade
Nº % Nº % Nº %
Venda de geladinho 1 50 0 0 1 20,0
Lanchonete e
1 50 0 0 1 20,0
Restaurante
Venda de Cachaça 0 0 1 33,33 1 20,0
Fibra para carros 0 0 1 33,33 1 20,0
Não responderam 0 0 1 33,33 1 20,0
Total 2 100 3 100 5 100,0
325
Já no que diz respeito ao estado de conservação, a Tabela 3.2.1.1.r traz a distribuição
dos imóveis de acordo com a classificação por bom, regular e ruim, conforme a
aferição do entrevistador.
Tabela 3.2.1.1.r
Distribuição dos imóveis por estado de conservação
Estado de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Conservação Nº % Nº % Nº %
Bom 5 33,33 4 21,05 9 26,47
Regular 4 26,67 6 31,58 10 29,41
Ruim 6 40 9 47,37 15 44,12
Total 15 100 19 100 34 100,00
A Tabela 3.2.1.1.s a seguir traz a distribuição dos imóveis por número de cômodos.
Tabela 3.2.1.1.s
Distribuição dos imóveis por número de cômodos
Número de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Cômodos Nº % Nº % Nº %
Até 2 cômodos 1 6,67 8 42,11 9 26,47
De 3 a 5
cômodos 9 60 8 42,11 17 50,00
De 6 a 9
cômodos 3 20 2 10,53 5 14,71
Acima de 9
cômodos 1 6,67 1 5,26 2 5,88
Não
responderam 1 6,67 0 0 1 2,94
Total 15 100 19 100 34 100,00
326
Dos 34 imóveis cadastrados, 26,47% possuem até dois cômodos, 50% possuem de
três a cinco cômodos, 14,7% possuem de seis a nove cômodos e 5,88% acima de
nove cômodos.
Tabela 3.2.1.1.t
Distribuição dos imóveis por número de pavimentos
Número de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Pavimentos Nº % Nº % Nº %
1 15 100 18 94,74 33 97,06
2 0 0 0 0 0 0,00
3 0 0 1 5,26 1 2,94
Total 15 100 19 100 34 100,00
Tabela 3.2.1.1.u
Metragem aproximada da área do terreno (frente)
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Intervalos
Nº % Nº % Nº %
Até 10m 7 46,67 16 84,21 23 67,65
De 11 a 20m 4 26,67 2 10,53 6 17,65
Acima de
4 26,67 1 5,26 5 14,71
20m
Total 15 100 19 100 34 100,00
A maioria dos terrenos, 67,65%, apresentou cerca de dez metros de frente, seguida de
17,65% entre onze e vinte metros e 14,71% com mais de vinte metros de frente.
Tabela 3.2.1.1.v
327
Metragem aproximada da área do terreno (profundidade)
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Intervalos
Nº % Nº % Nº %
Até 10m 8 53,33 14 73,68 22 64,71
De 11 a 30m 5 33,33 4 21,05 9 26,47
Acima de 30m 2 13,33 1 5,26 3 8,82
Total 15 100 19 100 34 100,00
Tabela 3.2.1.1.w
Metragem aproximada da área construída (frente)
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Intervalos
Nº % Nº % Nº %
Até 6,5m 8 53,33 14 73,68 22 64,71
De 7 a 10m 6 40 4 21,05 10 29,41
Acima de
1 6,67 1 5,26 2 5,88
10m
Total 15 100 19 100 34 100,00
Tabela 3.2.1.1.x
Metragem aproximada da área construída (profundidade)
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Intervalos
Nº % Nº % Nº %
Até 6,5m 6 40 11 57,89 17 50,00
De 7 a 10m 5 33,33 7 36,84 12 35,29
Acima de
4 26,67 1 5,26 5 14,71
10m
Total 15 100 19 100 34 100,00
328
A metade dos imóveis, 50%, apresentou cerca de seis metros de profundidade da
edificação, seguida de 35,29% entre sete e dez metros e 14,71% com mais de dez
metros de profundidade.
3.2.1.2
Tabela 3.2.1.2.a
Número de cômodos classificados por sua função
Rodovia BA- Rodovia BA-
Total
Tipo de Cômodo 093 526
Nº % Nº % Nº %
Quarto 27 41,54 24 37,5 51 39,53
Quarto/Sala 0 0 6 9,38 6 4,65
Quarto/Sala/Cozinha 0 0 0 0 0 0,00
Sala 16 24,62 12 18,75 28 21,71
Cozinha 11 16,92 7 10,94 18 13,95
Banheiro 8 12,31 10 15,63 18 13,95
Varanda 1 1,54 1 1,56 2 1,55
Copa 0 0 0 0 0 0,00
Quarto/Sala/Garagem/Banheiro 0 0 0 0 0 0,00
Galpão 0 0 1 1,56 1 0,78
Salão 0 0 1 1,56 1 0,78
Cômodo 0 0 2 3,13 2 1,55
Salão/Quarto 1 1,54 0 0 1 0,78
Quarto/Cozinha 1 1,54 0 0 1 0,78
Total 65 100 64 100 129 100,00
329
Tabela 3.2.1.2.b
Tipo de estrutura presente nos cômodos
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Tipo de Estrutura
Nº % Nº % Nº %
Alvenaria 51 78,46 52 81,25 103 79,84
Madeira boa/alvenaria 3 4,62 1 1,56 4 3,10
Madeira ruim 4 6,15 10 15,63 14 10,85
Taipa 7 10,77 1 1,56 8 6,20
Outros 0 0 0 0 0 0,00
Total 65 100 64 100 129 100,00
Do total de 129 cômodos, 79,84% são de alvenaria, 3,1% de madeira boa e alvenaria,
10,85% de madeira ruim, e 6,20% de taipa.
Tabela 3.2.1.2.c
Tipo de acabamento existente nos cômodos
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Tipo de Acabamento
Nº % Nº % Nº %
Reboco Simples 48 73,85 40 62,5 88 68,2
Emboço 0 0 3 4,69 3 2,3
Sem revestimento com
5 7,69 0 0 5 3,9
pintura
Sem revestimento sem
12 18,46 14 21,88 26 20,2
pintura
Outros 0 0 3 4,69 3 2,3
Sem resposta 0 0 4 6,25 4 3,1
Total 65 100 64 100 129 100,0
A maioria dos cômodos, 68,2% possui reboco simples, seguida de 20,2% sem
revestimento ou pintura. 2,3% apresentaram acabamento por emboço e 3,9% sem
revestimento com pintura.
Tabela 3.2.1.2.d
Tipo de piso existente nos cômodos
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Tipo de Piso
Nº % Nº % Nº %
Ladrilho 9 13,85 11 17,19 20 15,50
Cimento 38 58,46 40 62,5 78 60,47
Tábua ruim 4 6,15 0 0 4 3,10
Chão batido 14 21,54 13 20,31 27 20,93
Total 65 100 64 100 129 100,00
330
A maioria dos cômodos, 60,47%, possui piso de cimento, seguida de 20,93% que
possuem chão batido, 15,0% que possuem ladrilho e 3,10% de tábua ruim.
Tabela 3.2.1.2.e
Tipo de cobertura existente nos cômodos
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Tipo de Cobertura
Nº % Nº % Nº %
Telha de fibrocimento 56 86,15 49 76,56 105 81,40
Telha metálica 0 0 5 7,81 5 3,88
Telha cerâmica 1 1,54 4 6,25 5 3,88
Laje 5 7,69 5 7,81 10 7,75
Sem cobertura 3 4,62 1 1,56 4 3,10
Total 65 100 64 100 129 100,00
3.2.1.3
Tabela 3.2.1.3.a
Distribuição da população cadastrada por composição na família
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Categoria
Nº % Nº % Nº %
Chefes de
13 22,41 19 23,75 32 23,19
família
331
Cônjuge 9 15,52 13 16,25 22 15,94
Filhos 31 53,45 42 52,5 73 52,90
Netos 4 6,9 4 5 8 5,80
Outro parente 1 1,72 1 1,25 2 1,45
Agregado 0 0 1 1,25 1 0,72
Total 58 100 80 100 138 100,00
Nos 34 imóveis unifamiliares cadastrados havia 138 moradores, com uma média de
4,06 moradores por domicílio. Desse total, 23,19% são chefes de família, 15,94%
cônjuges, 52,9% filhos, 5,80% são netos, 1,45% outro parente e 0,72% agregado.
Tabela 3.2.1.3.b
Distribuição da população cadastrada por faixa etária
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Faixas Etárias
Nº % Nº % Nº %
De 0 a 4 anos 7 12,07 15 18,75 22 15,94
De 5 a 7 anos 6 10,34 11 13,75 17 12,32
De 8 a 14 anos 6 10,34 13 16,25 19 13,77
De 15 a 19 anos 6 10,34 6 7,5 12 8,70
De 20 a 25 anos 4 6,9 7 8,75 11 7,97
De 26 a 30 anos 7 12,07 14 17,5 21 15,22
De 31 a 40 anos 7 12,07 6 7,5 13 9,42
De 41 a 50 anos 6 10,34 5 6,25 11 7,97
Acima de 50
9 15,52 3 3,75 12 8,70
anos
Total 58 100 80 100 138 100,00
As faixas etárias com maiores contingentes são aquelas entre 0 e 4 anos (15,94%),
seguidas de 26 a 30 anos (15,22%), 8 a 14 anos (13,77%) e 5 a 7 anos (13,77%).
Observa-se no entanto, que essa distribuição refere-se ao total das unidades
pesquisadas, para as duas rodovias, sendo que se nota que na BA-093 há um
contingente significativo de maiores de 50 anos. Verifica-se também o baixo
contingente populacional entre as faixas etárias de 15 a 25 anos entre os habitantes
dessas residências.
Tabela 3.2.1.3.c
Distribuição da população cadastrada por estado civil
Estado Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Civil Nº % Nº % Nº %
Casado 8 13,79 6 7,5 14 10,14
332
Mora junto 8 13,79 20 25 28 20,29
Solteiro 39 67,24 51 63,75 90 65,22
Viúvo 3 5,17 2 2,5 5 3,62
Separado 0 0 1 1,25 1 0,72
Total 58 100 80 100 138 100,00
Tabela 3.2.1.3.d
Grau de instrução dos residentes no domicílio
Rodovia BA- Rodovia BA-
Total
Grau de Instrução 093 526
Nº % Nº % Nº %
Sem formação 9 15,52 7 8,75 16 11,59
Sem idade escolar 3 5,17 8 10 11 7,97
Pré-escola 6 10,34 7 8,75 13 9,42
Ensino fundamental
31 53,45 50 62,5 81 58,70
incompleto
Ensino fundamental
3 5,17 3 3,75 6 4,35
completo
Ensino médio incompleto 1 1,72 4 5 5 3,62
Ensino médio completo 4 6,9 0 0 4 2,90
Superior completo 1 1,72 0 0 1 0,72
Sem instrução 0 0 1 1,25 1 0,72
Total 58 100 80 100 138 100,00
Tabela 3.2.1.3.e
Componentes da unidade residencial que estudam, por período de estudo
Período de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Estudo Nº % Nº % Nº %
De manhã 9 39,13 9 27,27 18 32,14
333
De tarde 11 47,83 19 57,58 30 53,57
Integral 1 4,35 3 9,09 4 7,14
Noite 0 0 2 6,06 2 3,57
Não
2 8,7 0 0 2 3,57
responderam
Total 23 100 33 100 56 100,00
Tabela 3.2.1.3.f
Meio de transporte utilizado para estudar
Meio de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Transporte Nº % Nº % Nº %
A pé 15 65,22 22 66,67 37 66,07
Ônibus 4 17,39 8 24,24 12 21,43
Lotação 0 0 3 9,09 3 5,36
Carro 1 4,35 0 0 1 1,79
Transporte
1 4,35 0 1 1,79
escolar
Não
2 8,7 0 0 2 3,57
responderam
Total 23 100 33 100 56 100,00
Tabela 3.2.1.3.g
Componentes da unidade residencial que trabalham
334
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Categoria
Nº % Nº % Nº %
Chefes de família 10 58,82 21 77,78 31 70,45
Cônjuges 5 29,41 3 11,11 8 18,18
Filhos 2 11,76 0 0 2 4,55
Outros 0 0 3 11,11 3 6,82
Total 17 100 27 100 44 100,00
Tabela 3.2.1.3.h
Distribuição dos entrevistados que trabalham, por atividade
Rodovia BA- Rodovia BA-
Total
Atividade 093 526
Nº % Nº % Nº %
Ajudantes 2 13,33 0 0 2 4,76
Ambulante 0 0 2 7,41 2 4,76
Aposentados 2 13,33 0 0 2 4,76
Comerciante 1 6,67 2 7,41 3 7,14
Carregador 1 6,67 8 29,63 9 21,43
Operador de máquina 0 0 0 0 0 0,00
Embalador 0 0 1 3,7 1 2,38
Pescador 0 0 1 3,7 1 2,38
Encarregado carpinteiro 0 0 0 0 0 0,00
Diarista 1 6,67 0 0 1 2,38
Técnico em
0 0 0 0 0 0,00
telecomunicações
Eletricista 1 6,67 0 0 1 2,38
Enfermeira 1 6,67 0 0 1 2,38
Gari 1 6,67 0 0 1 2,38
Segurança 0 0 1 3,7 1 2,38
Produção 0 0 1 3,7 1 2,38
Reciclagem 0 0 1 3,7 1 2,38
Pensionista 1 6,67 0 0 1 2,38
Vendedor 1 6,67 4 14,81 5 11,90
Desempregado 3 20 1 3,7 4 9,52
Não responderam 0 0 5 18,52 5 11,90
Total 15 100 27 100 42 100,00
Vinculados à rodovia 6 40 16 59,26 22 52,38
335
As profissões são as mais variadas, destacando-se os carregadores na BA-526, em
sua maioria ligados às atividades do CEASA, os quais correspondem a 21,43%% do
total de empregados.
Tabela 3.2.1.3.i
Distribuição dos entrevistados por vínculo empregatício
Tipo de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Vínculo Nº % Nº % Nº %
Carteira
1 10 2 7,69 3 8,33
assinada
Informal 1 10 14 53,85 15 41,67
Autônomo 7 70 7 26,92 14 38,89
Pensionista 1 10 1 3,85 2 5,56
Aposentado 0 0 1 3,85 1 2,78
Bolsa escola 0 0 1 3,85 1 2,78
Total 10 100 26 100 36 100,00
Tabela 3.2.1.3.j
Distribuição da população que trabalha por faixas de renda
Faixas de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Rendimento Nº % Nº % Nº %
Até 150 reais 3 17,65 10 37,04 13 29,55
De 151 a 300 4 23,53 5 18,52 9 20,45
De 301 a 400 2 11,76 4 14,81 6 13,64
De 401 a 500 2 11,76 5 18,52 7 15,91
De 501 a 1300 0 0 0 0 0 0
Acima de 1300 1 5,88 1 3,7 2 4,55
Sem rendimento 1 5,88 2 7,41 3 6,82
Desempregado 3 17,65 0 0 3 6,82
Não responderam 1 5,88 0 0 1 2,27
Total 17 100 27 100 44 100,00
336
Na informação sobre a renda das pessoas que trabalham, a maior porcentagem,
29,55% situa-se na faixa de renda de até R$ 150,00 mensais, seguida de 20,45 na
faixa de R$ 151,00 a R$ 300,00, 15,91% entre R$ 401,00 e R$ 500,00 e 13,64% na
faixa de R$ 301,00 a R$ 400,00 reais. Poucos ganham acima de R$ 500,00 e de R$
1.000,00, correspondendo a menos de 5% do total. Alguns não responderam, no
entanto essa parcela corresponde a uma minoria (2,27%).
Tabela 3.2.1.3.k
Tempo de ocupação das pessoas que trabalham
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Faixas
Nº % Nº % Nº %
Até 10 anos 2 11,76 20 74,07 22 50,00
De 11 a 15 anos 2 11,76 0 0 2 4,55
Acima de 15 4 23,53 5 18,52 9 20,45
Não
9 52,94 2 7,41 11 25,00
responderam
Total 17 100 27 100 44 100,00
A maioria das pessoas que trabalham 50% está naquela ocupação há cerca de dez
anos, 20,45% acima de quinze anos e 4,55% entre dez e quinze anos.
Tabela 3.2.1.3.l
Meio de transporte utilizado para trabalhar
Meio de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Transporte Nº % Nº % Nº %
A pé 7 41,18 17 62,96 24 54,55
Ônibus 2 11,76 3 11,11 5 11,36
Lotação 1 5,88 0 0 1 2,27
Bicicleta 0 0 1 3,7 1 2,27
Carro/moto 0 0 0 0 0 0,00
Outro 0 0 0 0 0 0,00
Não
7 41,18 6 22,22 13 29,55
responderam
Total 17 100 27 100 44 100,00
Do total de pessoas que trabalham, 50% se locomovem a pé, 8,9% de ônibus, 3,6%
se locomovem de lotação e 3,6% de bicicleta. Uma boa parcela não respondeu a esse
quesito.
337
3.2.2
3.2.2.1
Tabela 3.2.2.1.a
Distribuição dos imóveis por tipo de atividade comercial
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Atividades
N° % N° % N° %
Bar e restaurante 6 46,15 2 33,33 8 42,11
Fábrica de vasos 3 23,08 1 16,67 4 21,05
Construção Civil 1 7,69 0 0 1 5,26
Borracharia 0 0 1 16,67 1 5,26
Marcenaria 0 0 1 16,67 1 5,26
Artesanato 1 7,69 0 0 1 5,26
Oficina mecânica 1 7,69 1 16,67 2 10,53
Ferro Velho 1 7,69 0 0 1 5,26
Total 13 100 6 100 19 100,00
Tabela 3.2.2.1.b
338
Distribuição dos imóveis por tempo de funcionamento no local
Tempo de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Funcionament
N° % N° % N° %
o
Até 5 anos 3 23,08 1 16,67 4 21,05
6 a 10 anos 5 38,46 3 50 8 42,11
11 a 20 anos 2 15,38 1 16,67 3 15,79
Acima de 20
2 15,38 0 0 2 10,53
anos
Não
1 7,69 1 16,67 2 10,53
responderam
Total 13 100 6 100 19 100,00
Tabela 3.2.2.1.c
Distribuição dos imóveis por tipo
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Tipo de Imóvel
N° % N° % N° %
Galpão 2 15,38 1 16,67 3 15,79
Telheiro 5 38,46 0 0 5 26,32
Sala 1 7,69 1 16,67 2 10,53
Loja 4 30,77 2 33,33 6 31,58
Piso Superior 0 0 0 0 0 0,00
Piso Inferior 0 0 0 0 0 0,00
Outros 0 0 0 0 0 0,00
Galpão, sala e loja 0 0 1 16,67 1 5,26
Telheiro e sala 1 7,69 1 16,67 2 10,53
Piso Superior e Inferior 0 0 0 0 0 0,00
Não responderam 0 0 0 0 0 0,00
Total 13 100 6 100 19 100,00
339
Tabela 3.2.2.1.d
Distribuição dos imóveis por condição de ocupação
Condição de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Ocupação N° % N° % N° %
Próprio 12 92,31 5 83,33 17 89,47
Alugado 0 0 0 0 0 0,00
Cedido 1 7,69 1 16,67 2 10,53
Não responderam 0 0 0 0 0 0,00
Total 13 100 6 100 19 100,00
Tabela 3.2.2.1.e
Distribuição dos imóveis por tipo de documentação que possuem
Rodovia BA-
Rodovia BA-093 Total
Tipo de Documento 526
N° % N° % N° %
Nenhum 3 23,08 0 0 3 15,79
Recibo de compra e
7 53,85 6 100 13 68,42
venda
Registro em cartório 1 7,69 0 0 1 5,26
Documento do DERBA 0 0 0 0 0 0,00
Documento da
0 0 0 0 0 0,00
prefeitura
Escritura 2 15,38 0 0 2 10,53
Não responderam 0 0 0 0 0 0,00
Total 13 100 6 100 19 100,00
340
Tabela 3.2.2.1.f
Distribuição dos imóveis por pagamento de IPTU
Rodovia BA- Rodovia BA-
Total
Pagam IPTU 093 526
N° % N° % N° %
Sim 6 46,15 0 0 6 31,58
Não 7 53,85 6 100 13 68,42
Não responderam 0 0 0 0 0 0,00
Total 13 100 6 100 19 100,00
Tabela 3.2.2.1.g
Distribuição dos imóveis por serviços públicos existentes - Esgoto
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Serviços Existentes
N° % N° % N° %
Rede pública 2 15,38 0 0 2 10,53
Fossa 5 38,46 6 100 11 57,89
Vala 1 7,69 0 0 1 5,26
Rio 4 30,77 0 0 4 21,05
Rede Particular 1 7,69 0 0 1 5,26
Não responderam 0 0 0 0 0 0,00
Total 13 100 6 100 19 100,00
Tabela 3.2.2.1.h
Distribuição dos imóveis por serviços públicos existentes – Água
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Abastecimento de Água
N° % N° % N° %
EMBASA 5 38,46 3 50 8 42,11
Poço 5 38,46 2 33,33 7 36,84
Outros 1 7,69 0 0 1 5,26
341
Emprestada da empresa 1 7,69 0 0 1 5,26
Não tem 1 7,69 1 16,67 2 10,53
Total 13 100 6 100 19 100,00
Tabela 3.2.2.1.i
Distribuição dos imóveis por serviços públicos existente - Rede elétrica
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Rede Elétrica
N° % N° % N° %
Sim 13 100 6 100 19 100
Não 0 0 0 0 0 0
Não
0 0 0 0 0 0
responderam
Total 13 100 6 100 19 100
Tabela 3.2.2.1.j
Distribuição dos imóveis possuidores de rede elétrica por regularização do
serviço.
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Energia Regularizada
N° % N° % N° %
Sim 13 100 6 100 19 100
Não 0 0 0 0 0 0
Não responderam 0 0 0 0 0 0
Total 13 100 6 100 19 100
Tabela 3.2.2.1.k
Distribuição dos imóveis que possuem medidor de gasto de energia elétrica
Possuíam Medidor Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
342
N° % N° % N° %
Sim 13 100 5 83,33 18 94,74
Não 0 0 1 16,67 1 5,26
Não responderam 0 0 0 0 0 0,00
Total 13 100 6 100 19 100,00
Tabela 3.2.2.1.l
Tipo de acesso ao imóvel
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Acesso
N° % N° % N° %
Somente pela Rodovia 12 92,31 4 66,67 16 84,21
Por outra via
1 7,69 1 16,67 2 10,53
pavimentada
Por outra via não
0 0 1 16,67 1 5,26
pavimentada
Não responderam 0 0 0 0 0 0,00
Total 13 100 6 100 19 100,00
Na maioria das vezes (84,21% dos casos) o acesso aos imóveis ocorre pela rodovia.
Nos demais casos o acesso se dá por outra via pavimentada (10,53%) ou não
pavimentada (5,26%).
Tabela 3.2.2.1.m
Distribuição dos imóveis por utilização de alguma área como moradia.
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Respostas
N° % N° % N° %
Sim 10 76,92 3 50 13 68,42
Não 3 23,08 3 50 6 31,58
Não
0 0 0 0 0 0,00
responderam
343
Total 13 100 6 100 19 100,00
Conforme é possível verificar, na maioria dos casos o imóvel é utilizado também como
moradia, sendo essa ocorrência mais acentuada na BA-093, onde 76,92% das
unidades cadastradas possuíam ao menos uma pessoa em situação de residência. Já
na BA-526 a proporção de unidades com e sem residentes era igual, de 50% para
cada situação.
Tabela 3.2.2.1.n
Número de pessoas que residem no imóvel
Número de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Pessoas N° % N° % N° %
Até 3 pessoas 6 46,15 3 50 9 47,37
Mais de 3
4 30,77 0 0 4 21,05
pessoas
Não residem 3 23,08 3 50 6 31,58
Total 13 100 6 100 19 100,00
Na maioria dos imóveis residiam até três pessoas, com representando 47,37% e em
21,05% residiam mais de três pessoas. Nos demais 31,58/% não há residentes ou não
a questão não foi respondida.
Tabela 3.2.2.1.o
Motivos para a utilização residencial do imóvel
Quem Utilizava o Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Imóvel N° % N° % N° %
Proprietário 5 38,46 2 33,33 7 36,84
Família 2 15,38 1 16,67 3 15,79
Funcionário 1 7,69 0 0 1 5,26
Caseiro 1 7,69 0 0 1 5,26
Vigia 1 7,69 0 0 1 5,26
Proprietário e
0 0 0 0 0 0,00
funcionário
Não residem 3 23,08 3 50 6 31,58
Total 13 100 6 100 19 100,00
344
Do total de 19 imóveis comerciais cadastrados, 36,84% são utilizados como moradia
pelo proprietário, e 15,79% pelo proprietário e família. Em 5,26% dos imóveis residem
funcionários, em 5,26% caseiros e em 5,26% vigias.
Tabela 3.2.2.1.p
Distribuição dos imóveis por estado de conservação
Rodovia BA-
Rodovia BA-093 Total
Estado de Conservação 526
N° % N° % N° %
Bom 9 69,23 3 50 12 63,16
Regular 4 30,77 3 50 7 36,84
Ruim 0 0 0 0 0 0,00
Não responderam 0 0 0 0 0 0,00
Total 13 100 6 100 19 100,00
Tabela 3.2.2.1.q
Distribuição dos imóveis por número de cômodos
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Número de Cômodos
N° % N° % N° %
Até 2 cômodos 5 38,46 1 16,67 6 31,58
de 3 a 5 cômodos 5 38,46 4 66,67 9 47,37
de 6 a 9 cômodos 1 7,69 0 0 1 5,26
Acima de 9 cômodos 2 15,38 1 16,67 3 15,79
Total 13 100 6 100 19 100,00
Dos 19 imóveis cadastrados, 31,58% possuem até dois cômodos, 47,37% possuem de
três a cinco cômodos, 5,26% possuem de seis a nove cômodos e 15,79% acima de
nove cômodos.
345
A Tabela 3.2.2.1.r apresenta a distribuição dos imóveis por tipo de pavimento.
Tabela 3.2.2.1.r
Distribuição dos imóveis por número de pavimentos
Número de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Pavimentos N° % N° % N° %
1 pavimento 9 69,23 3 50 12 63,16
2 pavimentos 1 7,69 0 0 1 5,26
3 pavimentos 3 23,08 1 16,67 4 21,05
Sem resposta 0 0 2 33,33 2 10,53
Total 13 100 6 100 19 100,00
Tabela 3.2.2.1.s
Metragem aproximada da área do terreno (frente)
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Metragem
N° % N° % N° %
Até 10m 2 15,38 5 83,33 7 36,84
De 10m a 20m 6 46,15 0 0 6 31,58
Acima de 20m 3 23,08 1 16,67 4 21,05
Sem resposta 2 15,38 0 0 2 10,53
Total 13 100 6 100 19 100,00
A maioria dos terrenos, 36,84% apresentou cerca de dez metros de frente, seguida de
31,58% entre onze e vinte metros e 21,05% com mais de vinte metros de frente.
Tabela 3.2.2.1.t
Metragem aproximada da área do terreno (profundidade)
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Metragem
N° % N° % N° %
Até 10m 4 30,77 4 66,67 8 42,11
De 10m a 30m 7 53,85 1 16,67 8 42,11
Acima de 30m 0 0 1 16,67 1 5,26
Sem resposta 2 15,38 0 0 2 10,53
Total 13 100 6 100 19 100,00
346
A maioria dos terrenos apresentou até trinta metros de profundidade (84,22%), sendo
que apenas 5,26% tinham acima de trinta metros.
Tabela 3.2.2.1.u
Metragem aproximada da área construída (frente)
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Metragem
N° % N° % N° %
Até 6m 4 30,77 3 50 7 36,84
de 7m a 10m 0 0 2 33,33 2 10,53
Acima de 10m 7 53,85 1 16,67 8 42,11
Sem resposta 2 15,38 0 0 2 10,53
Total 13 100 6 100 19 100,00
Tabela 3.2.2.1.w
Metragem aproximada da área construída (profundidade)
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Metragem
N° % N° % N° %
Até 6m 3 23,08 2 33,33 5 26,32
de 7 a 10m 4 30,77 2 33,33 6 31,58
Acima de 10m 4 30,77 2 33,33 6 31,58
Sem resposta 2 15,38 0 0 2 10,53
Total 13 100 6 100 19 100,00
3.2.2.2
347
Caracterização dos Cômodos dos Imóveis Comerciais
Tabela 3.2.2.2.a
Número de cômodos classificados por sua função
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Tipo de Cômodo
Nº % Nº % Nº %
Quarto 10 17,86 0 0 10 14,08
Quarto/Sala 0 0 1 6,67 1 1,41
Depósito 4 7,14 0 0 4 5,63
Sala 6 10,71 4 26,67 10 14,08
Cozinha 5 8,93 2 13,33 7 9,86
Banheiro 11 19,64 2 13,33 13 18,31
Loja 1 1,79 0 0 1 1,41
Garagem 1 1,79 0 0 1 1,41
Escritório 3 5,36 0 0 3 4,23
Galpão 2 3,57 1 6,67 3 4,23
Salão 5 8,93 4 26,67 9 12,68
Oficina 1 1,79 0 0 1 1,41
Refeitório 1 1,79 0 0 1 1,41
Passagem 1 1,79 0 0 1 1,41
Bar 2 3,57 0 0 2 2,82
Buffet 1 1,79 0 0 1 1,41
Áreas de serviço 1 1,79 0 0 1 1,41
Casa 0 0 1 6,67 1 1,41
Casa em
0 0 0 0 0 0,00
construção
Sem resposta 1 1,79 0 0 1 1,41
Total 56 100 15 100 71 100,00
348
Tabela 3.2.2.2.b
Tipo de estrutura presente nos cômodos
Estrutura dos Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Cômodos Nº % Nº % Nº %
Alvenaria 54 96,43 11 73,33 65 91,55
Madeira
0 0 1 6,67 1 1,41
boa/alvenaria
Madeira ruim 1 1,79 0 0 1 1,41
Outros 0 0 1 6,67 1 1,41
Sem resposta 1 1,79 2 13,33 3 4,23
Total 56 100 15 100 71 100,00
Tabela 3.2.2.2.c
Tipo de acabamento existente nos cômodos
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Tipo de Acabamento
Nº % Nº % Nº %
Reboco Simples 43 76,79 9 60 52 73,24
Reboco Simples
4 7,14 0 0 4 5,63
(Pintado)
Emboço 0 0 1 6,67 1 1,41
Sem revestimento com
0 0 3 20 3 4,23
pintura
Sem revestimento sem
7 12,5 0 0 7 9,86
pintura
Sem resposta 2 3,57 2 13,33 4 5,63
Total 56 100 15 100 71 100,00
Tabela 3.2.2.2.d
Tipo de piso presente nos cômodos
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Tipo de Piso
Nº % Nº % Nº %
349
Ladrilho 19 33,93 4 26,67 23 32,39
Cimento 32 57,14 9 60 41 57,75
Chão batido 3 5,36 0 0 3 4,23
Sem resposta 2 3,57 2 13,33 4 5,63
Total 56 100 15 100 71 100,00
A maioria dos cômodos, 57,75%, possuía piso de cimento, seguida de 32,39% que
possuíam ladrilho e 4,23% que possuíam chão batido.
Tabela 3.2.2.2.e
Tipo de cobertura existente nos cômodos
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Tipo de Cobertura
Nº % Nº % Nº %
Telha de
24 42,86 13 86,67 37 52,11
fibrocimento
Telha metálica 9 16,07 0 0 9 12,68
Laje 22 39,29 0 0 22 30,99
Sem resposta 1 1,79 2 13,33 3 4,23
Total 56 100 15 100 71 100,00
Tabela 3.2.2.2.f
Tipo de forro existente nos cômodos
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Tipo de Forro
Nº % Nº % Nº %
Compensado 0 0 1 6,67 1 1,41
Laje 1 1,79 0 0 1 1,41
PVC 9 16,07 0 0 9 12,68
Sem forro 45 80,36 12 80 57 80,28
Sem resposta 1 1,79 2 13,33 3 4,23
Total 56 100 15 100 71 100,00
350
apresentaram forro em material PVC, uma unidade possuía laje e uma unidade
possuía forro de compensado.
3.2.2.3
Tabela 3.2.2.3.a
Quantidade de proprietários e responsáveis dos imóveis
Número de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Proprietários e
Nº % Nº % Nº %
Responsáveis
Proprietário 13 72,22 6 75 19 73,08
Responsável 5 27,78 2 25 7 26,92
Total 18 100 8 100 26 100,00
Tabela 3.2.2.3.b
Distribuição dos funcionários por relação de parentesco com o proprietário
Relação de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Parentesco Nº % Nº % Nº %
Filho 2 16,67 1 10 3 13,04
Pai/Mãe 0 0 0 0 0 0,00
Neto 0 0 0 0 0 0,00
Outro parente 1 8,33 1 10 2 8,70
Agregados 3 25 0 0 3 13,04
Outros 6 50 9 80 15 65,22
Total 12 100 11 100 23 100,00
351
Tabela 3.2.2.3.c
Distribuição dos funcionários por residência localizada dentro da AID – área de
influência direta do projeto
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Residem na AID
Nº % Nº % Nº %
Sim 8 66,67 5 45,45 13 56,52
Não 4 33,33 6 54,55 10 43,48
Total 12 100 11 100 23 100,00
Tabela 3.2.2.3.d
Distribuição dos funcionários por tipo de vínculo e função
Tipo de Vínculo Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Empregatício Nº % Nº % Nº %
Carteira Assinada 0 0 3 27,27 3 17,24
Informal 9 75 6 54,55 15 65,52
Autônomo com contrato 3 25 2 18,18 5 17,24
Total 12 100 11 100 23 100
Tabela 3.2.2.3.e
Distribuição dos funcionários por período de trabalho
Período de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Trabalho Nº % Nº % Nº %
Parcial 3 25 3 27,27 6 26,09
Integral 9 75 8 72,73 17 73,91
Total 12 100 11 100 23 100,00
Tabela 3.2.2.3.f
352
Distribuição dos funcionários por renda mensal
Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Faixa Salarial
Nº Nº % Nº %
Até 400 reais 0 0 1 10 1 5,26
De 401 a 500
5 55,56 7 70 12 63,16
reais
De 501 a 1000
3 33,33 2 20 5 26,32
reais
Acima de 1000
1 11,11 0 0 1 5,26
reais
Subtotal 9 100 10 100 19 100,00
Não
3 - 1 - 4 -
responderam
Total 12 - 11 - 23 -
Tabela 3.2.2.3.g
Distribuição dos funcionários por tempo de serviço nessa ocupação
Tempo de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
Serviço Nº % Nº % Nº %
Até 2 anos 3 50 4 50 7 52,94
De 2 a 5 anos 0 0 2 25 2 17,65
De 5 a 10 anos 3 50 2 25 5 29,41
Acima de 10
0 0 0 0 0 0
anos
Subtotal 6 100 8 100 14 100
Não
6 - 3 - 9 -
responderam
Total 20 - 13 - 23 -
A maioria dos funcionários, 52,94% está naquela ocupação há até dois anos, 17,65%
de dois a cinco anos e 29,41% entre cinco e dez anos, não havendo funcionários com
mais de dez anos na ocupação.
Tabela 3.2.2.3.h
Distribuição dos funcionários por meio de transporte utilizado para ir ao trabalho
Modo de Rodovia BA-093 Rodovia BA-526 Total
transporte Nº % Nº % Nº %
A pé 8 88,89 5 45,45 13 65,0
353
Ônibus 1 11,11 0 0 1 5,0
Lotação 0 0 0 0 0 0,0
Bicicleta 0 0 0 0 0 0,0
Carro/moto 0 0 6 54,55 6 30,0
Outros 0 0 0 0 0 0,0
Subtotal 9 100 11 100 20 100,0
Não -
3 - 0 - 3
responderam
Total 12 - 11 - 23 -
Do total de funcionários que responderam aos quesitos, 65% se locomovem a pé, 30%
de carro ou moto e 5% de ônibus.
3.2.3
Tabela 3.2.3.a
Distribuição das unidades por tipo de instalação
Rodovia Rodovia Rodovia
Total
Tipo de Instalação BA-093 BA-526 BA-535
N° % N° % N° % N° %
Quiosque permanente -
0 0 1 50 0 0 1 3,23
alvenaria
Quiosque permanente - mat.
17 85 0 0 2 22,22 19 61,29
provisório
354
Quiosque provisório / sazonal 1 5 1 50 0 0 2 6,45
Outros 0 0 0 0 0 0 0 0,00
Não responderam 2 10 0 0 7 77,78 9 29,03
Total 20 100 2 100 9 100 31 100
Tabela 3.2.3.b
Distribuição das unidades por condição de ocupação
Rodovia BA- Rodovia BA- Rodovia BA-
Condição de Total
093 526 535
Ocupação
N° % N° % N° % N° %
Próprio 18 90 2 100 2 22,22 22 70,97
Alugado 0 0 0 0 0 0 0 0,00
Cedido 0 0 0 0 0 0 0 0,00
Não
2 10 0 0 7 77,78 9 29,03
responderam
Total 20 100 2 100 9 100 31 100,00
Tabela 3.2.3.c
Distribuição das unidades por tempo de exercício dessa atividade
Rodovia BA- Rodovia BA- Rodovia BA-
Tempo de Total
093 526 535
Exercício
N° % N° % N° % N° %
Até 5 anos 10 50 1 50 2 22,22 13 41,94
6 a 10 anos 4 20 1 50 0 0 5 16,13
11 a 20 anos 2 10 0 0 0 0 2 6,45
Acima de 20
2 10 0 0 0 0 2 6,45
anos
Não
2 10 0 0 7 77,78 9 29,03
responderam
355
Total 20 100 2 100 9 100 31 100,00
Conforme mostra a tabela, 41,94% funciona há até cinco anos, 16,13% de seis a dez
anos, 6,45% de onze a vinte anos e 6,45% há mais de vinte anos.
Tabela 3.2.3.d
Distribuição das unidades por tipo de documentação que possuem
Rodovia Rodovia Rodovia
Total
Documentação BA-093 BA-526 BA-535
N° % N° % N° % N° %
Nenhum 17 85 2 100 2 22,22 21 67,74
Documento do DERBA 1 5 0 0 0 0 1 3,23
Documento da
0 0 0 0 0 0 0 0,00
prefeitura
Outros 0 0 0 0 0 0 0 0,00
Não responderam 2 10 0 0 7 77,78 9 29,03
Total 20 100 2 100 9 100 31 100,00
A maioria das unidades de barraca, 67,74%, não possui documentação e 3,23% alega
possuir documento do DERBA, embora o mesmo não tenha sido apresentado ao
entrevistador. Os demais 29,03% não responderam a essa questão.
Com relação ao custo mensal com transporte, apenas três representantes de unidade
responderam a esse quesito, conforme se vê na Tabela 3.2.3.e. Os demais 28 não
responderam, em muitos casos por não saber quantificar esses gastos.
Tabela 3.2.3.e
Custo mensal com transporte
Rodovia BA- Rodovia BA- Rodovia BA-
Custo do Total
093 526 535
Transporte
N° % N° % N° % N° %
R$ 15,00 1 5 0 0 0 0 1 3,23
R$ 420,00 1 5 0 0 0 0 1 3,23
R$ 600,00 0 0 1 50 0 0 1 3,23
Não
18 90 1 50 9 100 28 90,32
responderam
Total 20 100 2 100 9 100 31 100,00
356
Verifica-se que as respostas variam bastante em custo, o que demonstra que os
gastos com transporte podem incluir ou não as viagens que fazem para abastecimento
de seu comércio, as quais não conseguem separar de seus gastos diários com
locomoção.
Já no que se refere aos gastos com infra-estrutura de serviços públicos, como água e
energia elétrica, as Tabelas 3.2.3.f e 3.2.3.g apresentam as informações conforme
relatadas pelos entrevistados.
Tabela 3.2.3.f
Custo mensal de tarifas de serviços públicos – Água
Rodovia BA- Rodovia BA- Rodovia BA-
Total
Custo de Água 093 526 535
N° % N° % N° % N° %
Traz de casa 1 5 0 0 0 0 1 3,23
R$ 10,00 1 5 0 0 0 0 1 3,23
Não
18 90 2 100 9 100 29 93,55
responderam
Total 20 100 2 100 9 100 31 100,00
Também nesse quesito foram poucas as respostas fornecidas. Uma pessoa informou
trazer água de casa e uma pessoa afirmou gastar R$ 10,00. No entanto verificou-se
em campo não existir qualquer infra-estrutura para existência desses serviços nas
unidades.
Tabela 3.2.3.g
Custo mensal de tarifas de serviços públicos – Energia Elétrica
Rodovia BA- Rodovia BA- Rodovia BA-
Custo com Energia Total
093 526 535
Elétrica
N° % N° % N° % N° %
R$ 45,00 1 5 0 0 0 0 1 3,23
Não responderam 19 95 2 100 9 100 30 96,77
Total 20 100 2 100 9 100 31 100,00
Apenas uma pessoa informou gastar algum dinheiro com energia elétrica, afirmando
gastar R$ 45,00 por mês. No entanto verificou-se não existir qualquer tipo de serviço
desse tipo nas unidades.
357
Quanto à disponibilidade de instalação sanitária, a Tabela 3.2.3.h apresenta o resumo
das respostas fornecidas.
Tabela 3.2.3.h
Instalação sanitária
Rodovia BA- Rodovia BA- Rodovia BA-
Instalação Total
093 526 535
Sanitária
N° % N° % N° % N° %
Sim 2 10 0 0 0 0 2 6,45
Não 16 80 2 100 2 22,22 20 64,52
Não
2 10 0 0 7 77,78 9 29,03
responderam
Total 20 100 2 100 9 100 31 100,00
A maioria das unidades não possui qualquer tipo de esgotamento sanitário. Dois
informantes afirmaram a existência desse serviço, inclusive com construção de cabine
sanitária.
Tabela 3.2.3.i
Abastecimento de água
Rodovia BA- Rodovia BA- Rodovia BA-
Abastecimento Total
093 526 535
de Água
N° % N° % N° % N° %
Sim 2 10 1 50 0 0 3 9,68
Não 16 80 0 0 2 22,22 18 58,06
Não
2 10 1 50 7 77,78 10 32,26
responderam
Total 20 100 2 100 9 100 31 100,00
Conforme se verifica, a maioria das unidades não possui esse tipo de serviço. Três
informantes afirmaram a existência desse serviço.
Tabela 3.2.3.j
358
Rede Elétrica
Rodovia BA- Rodovia BA- Rodovia BA-
Total
Rede Elétrica 093 526 535
N° % N° % N° % N° %
Sim 2 10 1 50 0 0 3 9,68
Não 16 80 1 50 2 22,22 19 61,29
Não responderam 2 10 0 0 7 77,78 9 29,03
Total 20 100 2 100 9 100 31 100,00
A maioria das unidades não possui qualquer tipo de serviço de energia elétrica.
Apenas três informantes afirmaram a existência desse serviço.
Tabela 3.2.3.k
Regular/Irregular - Rede elétrica
Rodovia BA- Rodovia BA- Rodovia BA-
Rede Elétrica Total
093 526 535
Regular
N° % N° % N° % N° %
Regular 1 5 0 0 0 0 1 3,23
Irregular 1 5 1 50 0 0 2 6,45
Não
18 90 1 50 9 100 28 90,32
responderam
Total 20 100 2 100 9 100 31 100,00
Tabela 3.2.3.l
Existência de medidor
Rodovia BA- Rodovia BA- Rodovia BA-
093 526 535 Total
Possui Medidor N° % N° % N° % N° %
Sim 1 5 0 0 0 0 1 3,23
Não 0 0 0 0 0 0 0 0,00
Não
responderam 19 95 2 100 9 100 30 96,77
Total 20 100 2 100 9 100 31 100,00
359
Com relação ao período de funcionamento das atividades, foram obtidas as respostas
apresentadas na Tabela 3.2.3.m.
Tabela 3.2.3.m
Período de funcionamento da unidade
Período de Rodovia BA- Rodovia BA- Rodovia BA-
Total
Funcionamento da 093 526 535
Unidade N° % N° % N° % N° %
Semana inteira 17 85 2 100 2 22,22 21 67,74
Parte da semana 1 5 0 0 0 0 1 3,23
Apenas finais de
0 0 0 0 0 0 0 0,00
semana
Outros 0 0 0 0 0 0 0 0,00
Não responderam 2 10 0 0 7 77,78 9 29,03
Total 20 100 2 100 9 100 31 100,00
Tabela 3.2.3.n
Possui empregado
Rodovia BA- Rodovia BA- Rodovia BA-
Possui Total
093 526 535
Empregado
N° % N° % N° % N° %
Sim 0 0 0 0 0 0 0 0
Não 18 90 2 100 2 22,22 22 70,97
Não
2 10 0 0 7 77,78 9 29,03
responderam
Total 20 100 2 100 9 100 31 100
Tabela 3.2.3.o
Possui ajuda de familiares
Possui ajuda de
Rodovia BA- Rodovia BA- Rodovia BA- Total
360
093 526 535
familiares
N° % N° % N° % N° %
Sim 10 50 2 100 2 22,22 14 45,16
Não 8 40 0 0 0 0 8 25,81
Não
2 10 0 0 7 77,78 9 29,03
responderam
Total 20 100 2 100 9 100 31 100,00
Tabela 3.2.3.p
Número de familiares
Rodovia BA- Rodovia BA- Rodovia BA-
Número de Total
093 526 535
Familiares
N° % N° % N° % N° %
1 familiar 5 25 1 50 1 11,11 7 22,58
2 familiares 2 10 0 0 1 11,11 3 9,68
3 familiares 0 0 0 0 0 0 0 0,00
4 familiares 2 10 0 0 0 0 2 6,45
5 familiares 1 5 0 0 0 0 1 3,23
6 familiares 0 0 1 50 0 0 1 3,23
Não
10 50 0 0 7 77,78 17 54,84
responderam
Total 20 100 2 100 9 100 31 100,00
4.0
Considerações Finais
361
não implicará em reassentamento, apenas indenização e reajuste dos limites da
propriedade. Da mesma forma, os locais que utilizam a faixa de domínio como
depósito, como por exemplo ferros-velhos e serralherias, área de exposição de
produtos, ou mesmo estacionamento de caminhões, não foram cadastradas, uma vez
que deverão ser apenas objeto de disciplinamento de uso, não devendo ser
indenizadas.
362
ANEXOS
363
Anexo 1 – Carta de Credenciamento
364
365
366
Anexo 2 – Mapeamento das Unidades Cadastradas
367
Mapa 1 – BA 093
368
Mapa 2 – BA 526
369
Mapa 3 – BA 535
370
Anexo 3 – Registro Fotográfico
371
Foto 01: Residência, setor BA093, código 1, Foto 02: Estabelecimento comercial - Ferro Velho
número 1 (Ponto 91). , setor BA093, código 1, número 10 (Ponto 35).
Foto 03: Barraca, setor BA093, código 1, número Foto 04: Residência, setor BA093, código 1,
7A (Ponto 33). número 10A (Ponto 34).
Foto 05: Barraca, setor BA093, código 1, número Foto 06: Barraca, setor BA093, código 1, número
7 (Ponto 32). 8 (Ponto 30).
372
Foto 07: Barraca, setor BA093, código 1, número Foto 08: Barraca, setor BA093, código 1, número
2 (Ponto 29). 3 (Ponto 31).
Foto 09: Barraca, setor BA093, código 1, número Foto 10: Barraca, setor BA093, código 1, número
4 (Ponto 26). 5 (Ponto 27).
Foto 11: Barraca, setor BA093, código 1, número Foto 12: Estabelecimento comercial -
6 (Ponto 28). Restaurante, setor BA093, código 1, número 15G
(Ponto 53).
373
Foto 13: Barraca, setor BA093, código 2, número Foto 14: Residência, setor BA093, código 1,
11A (Ponto 36). número 11M (Ponto 37).
Foto 15: Barraca, setor BA093, código 1, número Foto 16: Estabelecimento comercial - Artesanato,
12G (Ponto 38). setor BA093, código 1, número 11G (Ponto 45).
Foto 17: Barraca, setor BA093, código 2, número Foto 18: Barraca, setor BA093, código 2, número
11J (Ponto 39). 12A (Ponto 40).
374
Foto 19: Barraca, setor BA093, código 2, número Foto 20: Barraca, setor BA093, código 2, número
13A (Ponto 41). 11M (Ponto 42).
Foto 21: Barraca, setor BA093, código 2, número Foto 22: Estabelecimento comercial - Fábrica de
12J (Ponto 43). vasos de cimento, setor BA093, código 2, número
Foto 23: Estabelecimento comercial - Fábrica de Foto 24: Estabelecimento comercial - Bar, setor
vasos de cimento, setor BA093, código 2, número BA093, código 2, número 14M (Ponto 47).
14A (Ponto 46).
375
Foto 25: Estabelecimento comercial - Foto 26: Barraca, setor BA093, código 2, número
Restaurante, setor BA093, código 1, número 13G 13J (Ponto 49).
Foto 27: Barraca, setor BA093, código 2, número Foto 28: Residência, setor BA093, código 2,
15A (Ponto 50). número 16A e Residência, setor BA093, código 1,
Foto 29: Estabelecimento comercial - Fábrica de Foto 30: Residência, setor BA093, código 2,
vasos, setor BA093, código 2, número 17A (Ponto número 15M (Ponto 55).
54).
376
Foto 31: Estabelecimento comercial - Oficina Foto 32: Residência, setor BA093, código 3,
capoteria e serralheria, setor BA093, código 3, número 2J (Ponto 60).
Foto 33: Residência, setor BA093, código 3, Foto 34: Residência, setor BA093, código 3,
número 2M (Ponto 61). número 1A (Ponto 59).
Foto 35: Residência, setor BA093, código 3, Foto 36: Estabelecimento comercial -
número 17G (Ponto 58). Restaurante, setor BA093, código 3, número 1M
(Ponto 56).
377
Foto 37: Estabelecimento comercial - Construção Foto 38: Barraca, setor BA093, código 3, número
civil, setor BA093, código 3, número 1J (Ponto 19G (Ponto 65).
Foto 39: Estabelecimento comercial - Foto 40: Residência, setor BA093, código 3,
Restaurante, setor BA093, código 4, número 1M número 18G (Ponto 62).
Foto 41: Estabelecimento comercial - Foto 42: Barraca, setor BA093, código 4, número
Restaurante, setor BA093, código 4, número 1A 8G (Ponto 104).
(Ponto 63).
378
Foto 43: Residência, setor BA093, sem código, Foto 44: Residência, setor BA093, código 5,
sem número (Ponto 108). número 1A (Ponto 105).
Foto 45: Residência, setor BA093, código 5, Foto 46: Residência, setor BA093, código 5,
número 1G (Ponto 106). número 1D (Ponto 107).
Foto 47: Residência, setor BA093, código 5, Foto 48: Residência, setor BA093, código 5,
número 1M (Ponto 111). número 20 (Ponto 112).
379
Foto 49: Residência, setor BA093, sem código, Foto 50: Residência, setor BA522, código 1, sem
sem número (Ponto 114). número(Ponto 2).
Foto 51: Estabelecimento comercial - Borracharia, Foto 52: Estabelecimento comercial - Oficina
setor BA522, código 1, número 3A (Ponto 3). mecânica, setor BA522, código 1, número 4G
Foto 53: Residência, setor BA522, código 1, Foto 54: Residência, setor BA522, sem código,
número 2 (Ponto 8). sem número (Ponto 92).
380
Foto 55: Barraca, setor BA522, código 1, número Foto 56: Residência, setor BA522, código 1,
3M (Ponto 6). número 1 (Ponto 7).
Foto 57: Estabelecimento comercial - Boracharia, Foto 58: Estabelecimento comercial - Metalurgia,
setor BA522, código 1, número 3 (Ponto 6). setor BA522, código 1, número 4B (Ponto 4).
Foto 59: Estabelecimento comercial - Oficina de Foto 60: Estabelecimento comercial - Bar, setor
treinamento, setor BA522, código 1, número 5A BA522, código 1, número 4 (Ponto 9).
(Ponto 5).
381
Foto 61: Barraca, setor BA522, código 2, número Foto 62: Residência, setor BA522, código 3,
1 (Ponto 10). número 1 (Ponto 12).
Foto 63: Residência, setor BA522, código 3, Foto 64: Estabelecimento comercial, setor BA522,
número 2 (Ponto 11) código 4, sem número (Ponto 13)
Foto 65: Estabelecimento comercial - Hotel, setor Foto 66: Residência, setor BA522, sem código,
BA522, código 4, número 1 (Ponto 14). sem número (Ponto 15).
382
Foto 67: Residência, setor BA522, sem código, Foto 68: Residência, setor BA522, sem código,
sem número (Ponto 16). sem número (Ponto 17).
Foto 69: Residência, setor BA522, código 5, Foto 70: Estabelecimento comercial - Casa
número 1 (Ponto 18). noturna, setor BA522, código 5, número 3 (Ponto
22) e Estabelecimento comercial Bar setor
Foto 71: Estabelecimento comercial - Bar, setor Foto 72: Estabelecimento comercial - Casa
BA522, código 5, número 5 (Ponto 20). noturna, setor BA522, código 5, número 6 (Ponto
23).
383
Foto 73: Estabelecimento comercial - Bar, setor Foto 74: Estabelecimento comercial, setor BA522,
BA522, código 5, número 7 (Ponto 25). código 5, número 8 (Ponto 94).
Foto 75: Residência, setor BA522, sem código, Foto 76: Residência, setor BA522, código 6,
sem número (Ponto 19). número 1G (Ponto 95).
Foto 77: Estabelecimento comercial - Comércio Foto 78: Residência, setor BA522, código 6,
de frutas e verduras, setor BA522, código 6, número 1A (Ponto 96).
número 1M (Ponto 98).
384
Foto 79: Residência, setor BA522, código 6, Foto 80: Estabelecimento comercial, setor BA522,
número 1D (Ponto 97). código 6, número 2D (Ponto 100).
Foto 81: Residência, setor BA522, código 6, Foto 82: Residência, setor BA522, código 6,
número 2A (Ponto 99). número 5A (Ponto 103).
Foto 83: Residência, setor BA522, código 6, Foto 84: Residência, setor BA522, código 6,
número 3A (Ponto 101). número 4A (Ponto 102).
385
Foto 85: Barraca, setor BA526, código 1, número Foto 86: Residência, setor BA526, código 2,
1J (Ponto 90). número 6J; Residência, setor BA526, código 2,
número 7G ; Residência setor BA526 código 2
Foto 87: Residência, setor BA526, código 1, Foto 88: Residência, setor BA526, código 1,
Foto 89: Residência, setor BA526, código 1, Foto 90: Barraca, setor BA526, código 2, número
número 1G (Ponto 67). 2M (Ponto 73).
386
Foto 91: Residência, setor BA526, código 2, Foto 92: Estabelecimento comercial - Bar, setor
número 1M(Ponto 72). BA526, código 2, número 1G (Ponto 70).
Foto 93: 4 Residências, setor BA526, sem código, Foto 94: Estabelecimento comercial - Borracharia,
sem número (Ponto 69). setor BA526, código 2, número 2J (Ponto 75).
Foto 95: Residência, setor BA526, código 2, Foto 96: Estabelecimento comercial - Oficina de
número 2G (Ponto 74). escapamento e solda, setor BA526, código 2,
número 1A (Ponto 71).
387
Foto 97: Estabelecimento comercial - Marcenaria, Foto 98: Estabelecimento comercial - Bar e
setor BA526, código 2, número 1J (Ponto 71). restaurante, setor BA526, código 2, número 3M
Foto 99: Estabelecimento comercial - Comércio e Foto 100: Residência, setor BA526, código 2,
indústria, setor BA526, código 2, número 3G número 2A (Ponto 78).
Foto 101: Residência, setor BA526, código 2, Foto 102: Residência, setor BA526, código 3,
número 3J (Ponto 79). número 1M (Ponto 84).
388
Foto 103: Residência, setor BA526, código 3, Foto 104: Residência, setor BA526, código 3,
número 1G (Ponto 87). número 1J (Ponto 86).
Foto 105: Residência, setor BA526, código 3, Foto 106: Residência, setor BA526, código 3,
número 3A (Ponto 80) número 2M (Ponto 81)
Foto 107: Residência, setor BA526, código 3, Foto 108: Residência, setor BA526, código 3,
número 2G (Ponto 82). número 2J (Ponto 85).
389
Foto 109: Residência, setor BA526, código 3, Foto 110: Barraca, setor BA535, código 1,
número 3J (Ponto 83). número 3D; Barraca, setor BA535, código 1,
número 4D; Barraca setor BA535 código 1
Foto 111: Barraca, setor BA535, código 1, Foto 112: Barraca, setor BA535, código 1,
número 1D; Barraca, setor BA535, código 1, número 8D (Ponto 118).
390
Anexo 4 – Cadastro das PAPs
391
Unidades Residenciais Unifamiliares
392
Unidade Unifamiliar
Caracterização
Coordenadas UTM
Código para Mapa Setor de
Codificação de Codificação da Número do Ponto Data da Endereço da Unidade Cadastrada Tipo de Residência Condição de Ocupação
Anexo 2 do Apêndice Pesquisa - Número da Foto X Y Nome do Entrevistado Número Complemento Bairro Município Nome do Proprietário do Imóvel
Campo Entrevista Cadastrado no GPS Entrevista (Avenida/Alameda/Rua/Travessa/etc) (1)Casa (2)Outros (1) Próprio (2) Cedido (3)Alugado
H Rodovia
BA093-01 93 1 1 106 91 563.848,631494 8.586.756,911590 GILDÁSIA SAMPAIO MIRANDA 28/04/2009 TRAVESSA DA GLORIA ENTRADA DA BA093 PELA BR324 S/N EUCALIPTO SALVADOR 1 1 JOSÉ MIRANDA
BA093-31 93 2 15M 66 55 564.803,784304 8.588.685,087050 ANTONIA JULIANA DOS SANTOS 28/04/2009 RODOVIA 093 KM 01772 JARDIM RENATÃO S/N SANTA ROSA SIMÕES FILHO 1 1
BA526-04 526C 1 1J 82 68 568.372,674980 8.580.809,483820 ROSEMARA DA SILVA SANTOS 29/04/2009 RUA ALVORADA S/N CPO2 SALVADOR 1 1
BA526-22 526C 3 2G 97 82 567.260,227927 8.581.477,389050 MOISÉS DAS NEVES FÉLIX 29/04/2009 RUA BEIRA MAR 25 CEPEL SALVADOR 1 1
BA526-18 526C 3 1G 102 87 567.293,629369 8.581.467,797900 ELISABETE CERQUEIRA BARBOSA DA SILVA 29/04/2009 RUA BEIRA MAR S/N NOVA ESPERANÇA SALVADOR 1 1 MANUEL CERQUEIRA BARBOSA
BA526-21 526C 3 2M 95 81 567.271,397297 8.581.473,933870 DAIANA GOMES ESTEVO 29/04/2009 RUA BEIRA RIO 17 CEPEL SALVADOR 1 1
BA526-17 526C 3 1M 99 84 567.291,339010 8.581.463,047960 MARIA FRANCINETE GERMANO DA SILVA 29/04/2009 RUA BEIRA RIO 11 NOVA ESPERANÇA SALVADOR 1 1
BA526-07 526C 2 1M 87 72 567.611,068385 8.581.249,277870 JOÃO DE SANTANA 29/04/2009 RUA 7 DE SETEMBRO 5 NOVA ESPERANÇA SALVADOR 1 1
BA526-15 526C 2 2A 93 78 567.418,536114 8.581.377,254530 DANIELA MATEUS SOARES 29/04/2009 RUA MANOEL JOVINO CEPEL SIMÕES FILHO 1 1
BA526-20 526C 3 3A 95 80 567.280,610373 8.581.469,266880 MARIA JOSÉ GOMES ESTEVO 29/04/2009 RUA BEIRA MAR 17 NOVA ESPERANÇA SALVADOR 1 1
BA526-19 526C 3 1J 101 86 567.285,927342 8.581.469,032920 ROSINEIDE CONCEIÇÃO DA SILVA 29/04/2009 RUA BEIRA MAR 13 CEPEL SALVADOR 1 1
BA526-24 526C 3 3J 98 83 567.237,693121 8.581.493,036610 VIVIANA GERMANO DA SILVA 29/04/2009 RUA BEIRA MAR S/N NOVA ESPERANÇA SALVADOR 1 1
BA526-23 526C 3 2J 100 85 567.244,624356 8.581.487,158600 ROSINEIDE CONCEIÇÃO DA SILVA 29/04/2009 RUA BEIRA MAR S/N CEPEL SALVADOR 1 1
BA526-16 526C 2 3J 94 79 567.421,378145 8.581.385,763250 JACIARA DOS SANTOS TEIXEIRA 29/04/2009 RUA MANOEL JOVINO 14 NOVA ESPERANÇA SALVADOR 1 1
BA526-11 526C 2 2G 90 74 567.575,779353 8.581.285,968970 ORLANDO ARAÚJO DOS SANTOS 29/04/2009 RUA 7 DE SETEMBRO CIA-AEROPORTO KM3,5 S/N CEPEL SIMÕES FILHO 1 1
BA526-05 526C 1 1G 81 67 568.366,910823 8.580.804,300080 EXENILDA RODRIGUES DE MATOS 29/04/2009 RUA ALVORADA S/N CEASA SIMÕES FILHO 1 1
BA093-33 93 3 2M 75 61 564.812,263969 8.588.737,819280 JOANA RODRIGUES DA SILVA 28/04/2009 SEGUNDA TRAVESSA GETÚLIO VARGAS QD1066 LT 447 MT 1518 RENATÃO SIMÕES FILHO 1 1
BA093-41 93 3 18G 76 62 564.855,074026 8.591.066,316330 EDSON SANTANA DA CRUZ 28/04/2009 BA 093 ETERNIT KM4 SIMÕES FILHO 1 1
BA093-34 93 3 1A 73 59 564.815,319870 8.588.745,000640 CARLOS RODRIGUES CONCEIÇÃO 28/04/2009 SEGUNDA TRAVESSA GETÚLIO VARGAS RENATÃO SIMÕES FILHO 1 1
BA093-32 93 3 2J 74 60 564.811,599693 8.588.732,180680 ANGELA SOUZA FERREIRA 28/04/2009 AV. WASHINGTON LUIZ S/N RENATÃO SIMÕES FILHO 1 1
BA093-28 93 2 16A 65 51 564.641,780306 8.588.096,453680 EDUANI DE JESUS BISPO 28/04/2009 RUA TREZE DE MAIO - FAZENDA SANTA ROSA BA093 SIMÕES FILHO 1 1
BA093-35 93 3 17G 72 58 564.812,508314 8.588.749,651920 ROSANGELA FERREIRA DA SILVA 28/04/2009 SEGUNDA TRAVESSA GETÚLIO VARGAS BA093 KM2 RENATÃO SIMÕES FILHO 1 1 ROSANGELA FERREIRA DA SILVA
BA093-14 93 1 11M 49 37 564.446,890575 8.587.695,899030 MADALENA COSTA DOS SANTOS 28/04/2009 ROD 093/ EST. ALAGOINHAS 1651-E FAZ. SANTA ROSA SIMÕES FILHO 1 1
BA093-28 93 1 14G 65 51 564.641,780306 8.588.096,453680 IVONE DE JESUS BISPO 28/04/2009 RUA 13 DE MAIO BA 093 BARRACA DE ZÉ BISPO S/N JARDIM RENATÃO SIMÕES FILHO 1 1 JOSÉ BISPO FILHO
BA526-02 526C 1 5G 104 89 568.963,346635 8.580.634,957730 MARIA SANTANA DOS ANJOS 29/04/2009 RUA BARROS FALCÃO CEPEL SALVADOR 1 1
BA526-03 526C 2 6G 103 88 568.955,959813 8.580.631,879360 LUCINEIDE DOS ANJOS TEIXEIRA 01/05/2009 RUA BARROS FALCÃO 1 CEPEL SALVADOR 1 3
BA526-03 526C 2 7G 103 88 568.955,959813 8.580.631,879360 JOSEANE SANTOS DA CONCEIÇÃO 01/05/2009 RUA BARROS FALCÃO 1 CEPEL SALVADOR 1 3
BA526-03 526C 2 10 103 88 568.955,959813 8.580.631,879360 ANDREA DOS SANTOS 01/05/2009 RUA BARROS FALCÃO 1 JD. CAMPO VERDE SALVADOR 1 1
BA526-03 526C 1 6J 103 88 568.955,959813 8.580.631,879360 LUCIANA DOS ANJOS TEIXEIRA 29/04/2009 RUA BARROS FALCÃO CEPEL SALVADOR 1 1
BA093-04 93 1 10A 47 34 563.860,948593 8.586.970,876500 MARIA DA GLÓRIA PEREIRA 28/04/2009 RODOVIA 093 2 EUCALIPTO SIMÕES FILHO 1 1
BA093-50 93 5 20 128 112 566.399,801957 8.596.634,495750 PERICLES FERNANDES SILVA 30/04/2009 RODOVIA BA093 KM12 12 PALMARES SIMÕES FILHO 1 1
BA093-48 93 5 1G 122 106 566.161,009475 8.596.205,079560 CLÁUDIO MARTINS DA COSTA 30/04/2009 BA093 KM10 PALMARES SIMÕES FILHO 1 1
BA093-47 93 5 1A 120 105 566.153,930768 8.596.196,027700 JORGE MARCIO DAS NEVES 30/04/2009 BA093 KM10 S/N PALMARES SIMÕES FILHO 1 1
BA093-49 93 5 1D 121 107 566.182,171701 8.596.247,054420 CLÁUDIO MARTINS DA CRUZ 30/04/2009 BA093 KM10 S/N PALMARES SIMÕES FILHO 1 3 VANDERLEI
393
Atividades Comerciais
394
Atividade Comercial
Caracterização
Coordenadas UTM
Código para Mapa
Setor de Pesquisa - Codificação de Codificação da Número do Ponto Cadastrado Data da
Anexo 2 do Número da Foto X Y Nome do Entrevistado
Rodovia Campo Entrevista no GPS Entrevista
Apêndice H
BA526-14 526C 2 3G 92 77 567.454,931449 8.581.349,187140 CRISTIAN NIERE CRUZ DOS SANTOS 29/04/2009
395
Unidades Comerciais - Barracas
396
Unidade Comercial - Barraca
Caracterização
Coordenadas UTM
Código para Mapa Anexo Setor de Pesquisa - Codific ação de Codificação da Número da Número do Ponto Data da
X Y Nome do Entrevistado
2 do Apêndice H Rodovia Campo Entrevista Foto Cadastrado no GPS Entrevista
BA093-43 93 4 8G 119 104 566.033,106217 8.596.019,475910 CELINA MARIA DOS SANTOS 30/04/2009
BA526-06 526C 2 2M 88 73 567.607,042742 8.581.244,974520 JOÃO DE SANTANA 27/04/2009
BA526-01 526C 1 1J 105 90 569.009,082289 8.575.210,513220 JOSÉ ROBERTO SANTOS CARDOSO 29/04/2009
BA093-38/BA093-39 93 3 19G 80 65-66 564.755,406664 8.589.219,351260 MANOEL EVANGELISTA DA SILVA 28/04/2009
BA093-20 93 2 11M 54 42 564.516,565786 8.587.833,314110 GENIVALDO SANTOS DE JESUS 28/04/2009
BA535-02 535 1 1D 135 119 571.094,134503 8.584.624,442320 VALDINEIDE DA SILVA SANTOS 01/05/2009
BA535-02 535 1 2D 135 119 571.094,134503 8.584.624,442320 MARIA SOUZA SANTOS 01/05/2009
BA093-19 93 2 13A 53 41 564.514,485683 8.587.825,577530 EDILEUZA COSTA DE SOUZA 28/04/2009
BA093-18 93 2 12A 52 40 564.512,414966 8.587.821,932790 MARIA DAS GRAÇAS DE JESUS ALMEIDA 28/04/2009
BA093-13 93 2 11A 48 36 564.331,104272 8.587.566,994210 ROSIMEIRE CORREIA DOS SANTOS 28/04/2009
BA093-27 93 2 15A 63 50 564.609,283102 8.588.030,948050 GREGÓRIO PEREIRA DE JESUS 28/04/2009
BA093-15 93 1 12G 50 38 564.464,176397 8.587.755,136020 VANDERSON DA CRUZ DA SILVA 28/04/2009
BA093-17 93 2 11J 51 39 564.524,971879 8.587.806,974240 JOÃO COSTA DOS SANTOS 28/04/2009
BA093-26 93 2 13J 64 49 564.617,310122 8.588.028,607210 MARINALVA DIAS DA SILVA 28/04/2009
BA093-03 93 1 7A 45 33 563.872,424550 8.586.957,911320 ROZA VALE DOS SANTOS 28/04/2009
BA093-05 93 1 7 44 32 563.896,692559 8.586.985,725010 CIRLENE FERREIRA 28/04/2009
BA093-11 93 1 6 40 28 563.986,112535 8.587.072,998810 JAILSON SOUZA 28/04/2009
BA093-10 93 1 5 39 27 563.961,507414 8.587.040,209380 VALDECI INÁCIO SOARES DA SILVA 28/04/2009
BA093-09 93 1 4 38 26 563.951,281628 8.587.030,168900 ANA LUCIA DOS SANTOS GONÇALVES 28/04/2009
BA093-08 93 1 3 43 31 563.937,999083 8.587.012,394020 OZENEIDE CARVALHO DE OLIVEIRA 28/04/2009
93 1 1 Não Disponível Não Disponível AURENICE MOREIRA DOS SANTOS 28/04/2009
BA093-21 93 2 12J 55 43 564.525,920407 8.587.841,918720 LUIZ COSTA DOS SANTOS 28/04/2009
BA093-07 93 1 2 41 29 563.914,537820 8.587.005,258980 VAZIA 01/05/2009
BA093-06 93 1 8 42 30 563.922,328145 8.586.994,403390 VAZIA 01/05/2009
BA535-01 535 1 3D 132 116 570.247,358878 8.581.898,487700 VAZIA 01/05/2009
BA535-01 535 1 4D 132 116 570.247,358878 8.581.898,487700 VAZIA 01/05/2009
BA535-01 535 1 5D 132 116 570.247,358878 8.581.898,487700 VAZIA 01/05/2009
BA535-01 535 1 6D 132 116 570.247,358878 8.581.898,487700 VAZIA 01/05/2009
BA535-04 535 1 7D 133 117 573.901,418405 8.587.157,061610 VAZIA 01/05/2009
BA535-03 535 1 8D 134 118 572.463,813442 8.585.792,997600 VAZIA 01/05/2009
BA535-02 535 1 9D 135 119 571.094,134503 8.584.624,442320 VAZIA 01/05/2009
397
APÊNDICE I – PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO URBANÍSTICA DE
TRAVESSIAS URBANAS
Extensão
Sub-trecho Rodovia Município
(km)
1 BA-093 Simões Filho 2,80
3 BA-093 Dias D'Ávila 3,20
4 BA-093 Mata de São João 2,40
5 BA-093 Pojuca 2,00
14 Salvador 2,00
BA-526
15 Simões Filho 1,50
Total 13,9
398
O Programa de Requalificação Urbanística de Travessias Urbanas deverá ser
implementado simultaneamente às obras de ampliação de capacidade de cada sub-
trecho, quando for o caso. Nos casos de travessias urbanas nas quais não é prevista a
ampliação de capacidade, os Projetos de Requalificação Urbanística deverão ser
implantados dentro do limite dos primeiros 3 anos de Prazo da Concessão.
399
APÊNDICE J – LOCALIZAÇÃO DAS PRAÇAS DE PEDÁGIO
Coordenadas
Praça Rodovia Sub. Tramo Município
Latitude Longitude
Entroncamento BA-505 ( Mata de Mata de
1 BA-093 5 12°26'0.75"S 38°19'4.47"W
São João) – BR-110 (Pojuca) São João
Entroncamento BA-512(Camaçari) – Simões
2 BA-093 1 12°41'33.22"S 38°23'13.84"W
BA-512(Dias D’Ávila) Filho
Entroncamento BA-512(Dias Simões
3 BA-524 13 12°40'51.3"S 38°23'16.7"O
D’Ávila) - BA-519( Dias D’Ávila) Filho
Entroncamento BA-519(Dias
4 BA-535 17 D’Ávila) – BA-505(Mata de São Camaçari 12°46'45.2"S 38°19'0.8"O
João)
1412 Entroncamento Rótula do Aeroporto Salvador 12°50'54.2"S 38°21'40.02"O
5 BA-526 13 Internacional (Salvador) – BA-535
25 (rótula do CEASA – Salvador) Salvador - -
12
Localização da praça de Pedágio provisória.
13
Localização da praça de pedágio definitiva. Subtrecho correspondente à futura obra-de-arte especial
prevista para a interseção entre a BA-526 e BA-535. Coordenadas a serem definidas após a elaboração
do projeto executivo.
400
Mapa de Localização das Praças de Pedágio
401
Movimentos Pedagiados na Praça de Pedágio Definitiva da BA-526
402
APÊNDICE K – PARÂMETROS PARA MONITORAÇÃO DO TRÁFEGO
403
informações sobre volumes de tráfego, velocidade média e densidade de veículos de
acordo com as diretrizes a seguir.
Volumes de Tráfego
404
APÊNDICE L – NÍVEL DE SERVIÇO E PARÂMETROS PARA AMPLIAÇÃO DE
CAPACIDADE
Metodologia
405
Nível de Serviço D
Redução da velocidade
Visível dificuldade de manobra
Velocidade média: 60-70 km/h
Nível de Serviço E
• Projeção de Tráfego
• Parâmetros Operacionais:
b. Distribuição direcional;
• Parâmetros Geométricos:
b. Largura do acostamento;
406
d. Classe de Rodovia;
e. Tipo de relevo;
f. Número de acessos;
h. Número de Acessos.
Com base nos parâmetros adotados para cada item e utilizando o programa Highway
Capacity Software – HCS – Two Lane – obteve-se os níveis de serviço da rodovia
durante o período de concessão.
407
Parâmetros Geométricos
Item Parâmetro
Largura da faixa de rolamento 3,6m
Largura do acostamento 1,8m
Comprimento do trecho homogêneo Variado
Classe da rodovia 1
Tipo de relevo plano14
Número de acessos Variado
Parâmetros Operacionais
Item Parâmetro
Volume hora pico Variado
Distribuição direcional Variado
Fator hora pico 0,90
Porcentagem de veículos comerciais Variado
Velocidade de Fluxo Livre Pista Simples 90km/h
Velocidade de Fluxo Livre Pista Dupla 110km/h
14
Segundo o Highway Capacity Manual - HCM 2000 - terreno Plano é trecho em que a combinação de
curvas e rampas permite que os veículos pesados mantenham aproximadamente a mesma velocidade que os
carros de passeio; incluem geralmente rampas curtas com greides de 1% a 2%.
408
Parâmetros Geométricos e Operacionais por Subtrecho
Distribuição
Subtrecho Rodovia % Comercial
Direcional (1)
1 BA-093 22% 51%
2 BA-093 27% 51%
3 BA-093 31% 51%
4 BA-093 24% 51%
5 BA-093 24% 51%
6 BA-512 19% 50%
9 BA-521 31% 50%
12 BA-524 44% 51%
13 BA-524 37% 51%
14 BA-526 15% 52%
15 BA-526 20% 52%
17 BA-535 20% 51%
Subtrecho Gatilho
1 7160
2 7910
3 7900
4 7580
5 6910
6 8260
9 7850
12 8490
13 7320
14 8040
15 8000
17 7970
409
O monitoramento do tráfego será realizado obedecendo às previsões contratuais e os
critérios especificados no Apêndice K.
Como especificado na Seção I item 2.3, este critério determinador do início de obras
de ampliação de capacidade aplicar-se-á aos segmentos rodoviários lá descritos.
410
APÊNDICE M – QUANTITAIVOS MÍNIMOS DE EDIFICAÇÕES E PARÂMETROS
PARA DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE OPERAÇÃO
Edificações Quantidade
Sede Administração 1
Centros de Controle Operacional - CCO 1
Praças de Pedágio 5
Bases Operacionais - S.A.U 4
Postos da PRF (reforma) 5
411
EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE OPERAÇÃO PARÃMETROS DE DIMENSIONAMENTO VIDA ÚTIL
Central de Operação para Praça de Pedágio
1 conjunto por praça de pedágio 25 anos
(Sistema de Controle Central)
Conforme dimensionamento de praças de
Pista para Arrecadação Manual 10 anos
pedágio
Conforme dimensionamento de praças de
Pista para Arrecadação Mista 10 anos
pedágio
Conforme dimensionamento de praças de
Pista Automática (AVI) 10 anos
pedágio
Circuito Interno de TV (Praças de Pedágio)
Central de Monitoração 1 conjunto por praça de pedágio 10 anos
Câmeras de TV 2 câmeras por pista/cabine de arrecadação 10 anos
Equipamentos para Sistema de Comunicação
Radiocomunicação
Central de Radiocomunicação - CCO 1 conjunto por CCO 10 anos
2 equipamentos para cada:
CCO
Base SAU
Posto de Pesagem Fixa
Estação Fixa Praça de Pedágio 10 anos
Posto da Polícia Rodoviária
412
EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE OPERAÇÃO PARÃMETROS DE DIMENSIONAMENTO VIDA ÚTIL
da Polícia Rodoviária
Equipamentos para Estação Metereológica
Estação Metereológica Completa 1 equipamento por trecho operacional 15 anos
Equipamentos para Sistema de Monitoração Ambiental
Estação de Monitoramento Ambiental 1 equipamento por trecho operacional 10 anos
Detectores de Altura
Detector de Altura 1 equipamento por posto de pesagem fixa 6 anos
Polícia Rodoviária
Sistema de Rádio
1 equipamento por posto da Polícia
Estação Fixa - Bases da Polícia Rodoviária 10 anos
Rodoviária
2 equipamentos por posto da Polícia
Rodoviária
Estação Móvel - Veículos Polícia Rodoviária 10 anos
Acréscimo de 10% para equipamentos de
reserva
1 equipamentos por posto da Polícia
Radio Portátil para Polícia Rodoviária 5 anos
Rodoviária
* Trechos Operacionais – Segmentos homogêneos em termos de operação da rodovias, os
quais deverão ser propostos pela Concessionária e aprovados pela AGERBA.
413