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EDP-UFV-COM-E-ET.01.99 R0A
TÉCNICA 01/08/2023
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ........................................................................................................................................................................................ 4
2. ANEXOS ........................................................................................................................................................................................... 5
3. NORMAS DE REFERÊNCIA ..................................................................................................................................................... 6
3.1. Normas técnicas ...................................................................................................................................................................... 6
3.2. Normas regulamentadoras ................................................................................................................................................ 6
3.3. Normas EDP .............................................................................................................................................................................. 7
4. PREPARAÇÃO PARA O COMISSIONAMENTO ............................................................................................................. 8
5. DESENVOLVIMENTO .............................................................................................................................................................. 10
5.1. Inspeção visual...................................................................................................................................................................... 10
5.2. Ensaios e testes .................................................................................................................................................................... 11
5.2.1. Ensaios de categoria I.............................................................................................................................................. 12
5.2.1.1. Ensaio de polaridade ............................................................................................................................................... 12
5.2.1.2. Série fotovoltaica – Ensaio de curto-circuito ................................................................................................. 12
5.2.1.3. Série fotovoltaica – Medição da tensão de circuito aberto ..................................................................... 12
5.2.1.4. Ensaio de resistência de isolamento do arranjo fotovoltaico ................................................................ 13
5.2.2. Ensaios de categoria II ............................................................................................................................................ 14
5.2.2.1. Medição da curva IV do arranjo fotovoltaico ................................................................................................ 14
5.2.2.2. Inspeção do arranjo fotovoltaico com câmera IR........................................................................................ 15
5.2.2.3. Performance Ratio .................................................................................................................................................... 15
5.2.3. Ensaios no sistema elétrico da usina ................................................................................................................ 16
5.2.3.1. Cabines de proteção e medição ......................................................................................................................... 16
5.2.3.2. Condutores dos circuitos de média tensão .................................................................................................... 19
5.2.3.3. Condutores dos circuitos de baixa tensão CA ............................................................................................. 20
5.2.3.4. Condutores dos circuitos de baixa tensão CC.............................................................................................. 21
5.2.3.5. Quadros de baixa tensão ....................................................................................................................................... 22
5.2.3.6. Malha de aterramento e SPDA ........................................................................................................................... 24
5.2.3.7. Continuidade de massas e condutores de proteção com a malha de aterramento ................... 24
5.2.3.8. Inversores ...................................................................................................................................................................... 25
5.2.3.9. Transformadores ....................................................................................................................................................... 26
5.2.3.10. Teste do sistema CFTV ...................................................................................................................................... 28
5.2.3.11. Teste do sistema de telemetria da usina ................................................................................................... 29
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1. OBJETIVO
Este documento tem como objetivo especificar todas as atividades que deverão ser executadas durante
a etapa de comissionamento de usinas solares fotovoltaicas da EDP SMART na modalidade geração distribuída
(GD) ou autoconsumo local, apresentar as premissas básicas que devem ser seguidas em relação à segurança e
procedimentos para realização das inspeções testes e ensaios, bem como apresentar as premissas básicas que
devem ser seguidas para a energização e startup da usina.
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2. ANEXOS
Fazem parte do fornecimento desta especificação técnica os seguintes anexos:
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3. NORMAS DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 15572 – Ensaios não destrutivos – Termografia por infravermelha – Guia para inspeção de
equipamentos elétricos e mecânicos;
• ABNT NBR 15866 – Ensaio não destrutivo – Termografia – Metodologia de avaliação de temperatura de
trabalho de equipamentos em sistemas elétricos;
• ABNT NBR 16274 – Sistemas fotovoltaicos conectados à rede – Requisitos mínimos para documentação,
ensaios de comissionamento, inspeção e avaliação de desempenho;
• ABNT NBR 15718 – Ensaio não destrutivo – Termografia – Guia para verificação de termovisores;
• ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão;
• ABNT NBR 14039 – Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV;
• ABNT NBR 16690 – Instalações elétricas de arranjos fotovoltaicos – Requisitos de projeto;
• ABNT NBR 5419 – Proteção contra descargas atmosféricas;
• ABNT NBR 15751 – Sistemas de aterramento de subestações;
• ABNT NBR 15749 – Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície do solo em
sistemas de aterramento;
• ABNT NBR 7287 – Cabos de potência com isolação extrudada de polietileno reticulado (XLPE) para
tensões de 1kV a 35 kV - requisitos de desempenho;
• ABNT NBR 6251 Cabos de potência com isolação extrudada de polietileno reticulado (XLPE) para tensões
de 1kV a 35 kV – requisitos construtivos;
• ABNT NBR 9511 – Raios mínimos de curvatura para instalação e diâmetros mínimos de núcleos de
carretéis para acondicionamento;
• ABNT NBR 16149:2013 - Sistemas fotovoltaicos (FV) - Características da interface de conexão com a
rede elétrica de distribuição;
• ABNT NBR 16150:2013 - Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface desconexão com a
rede elétrica de distribuição – Procedimento de ensaio de conformidade;
• ABNT NBR IEC 62116:2012 - Procedimento de ensaio de anti-ilhamento para inversores de sistemas
fotovoltaicos conectados à rede elétrica;
• ABNT NBR 7117 – Medição da resistividade e determinação da estratificação do solo.
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• NR 17 – ERGONOMIA;
• NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO;
• NR23 – Proteção Contra Incêndio.
Além de atender a todas as normas de construção de cabine e rede de conexão vigentes, solicitadas pela
Distribuidora de energia local.
OBS: O comissionador não deve se limitar as normas citadas acima pois é de sua total responsabilidade o
cumprimento de todas as normas vigentes no País e da Distribuidora local.
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Antes de qualquer intervenção no sistema elétrico da usina, alguns procedimentos de segurança devem
ser aplicados para que se reduza a possibilidade de acidentes com eletricidade, minimizando risco aos ativos e à
vida. As atividades de comissionamento somente poderão ser iniciadas com todos os dispositivos de manobra de
corrente alternada abertos, identificados, aterrados e bloqueados onde possível, sendo:
• Seccionamento;
• Impedimento de reenergização;
• Constatação da ausência de tensão;
• Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos;
• Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
• Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
Adicionalmente a isto, toda a atividade de comissionamento deve ser embasada nas devidas Análises
Preliminares de Risco (APRs), elaboradas pelo comissionador e validadas pela área de Segurança da EDP. O
comissionamento deverá ser realizado por uma equipe especializada, e estes procedimentos jamais devem ser
realizados pela mesma equipe ou empresa que efetuou a instalação (EPCista).
Antes do início das atividades, os requisitos básicos de segurança necessários à execução dos testes de
campo devem ser cumpridos, observando, principalmente os itens abaixo relacionados:
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Todos os testes deverão contar com os devidos registros, os quais deverão compor o relatório de
comissionamento a ser enviado para avaliação da EDP, sendo que estes devem ser minimamente os seguintes:
Para a realização dos testes desta especificação, fazem-se necessários os equipamentos listados em 5.4.
Estes devem estar devidamente calibrados, com certificados de calibração válidos a, no mínimo, 3 meses após a
realização dos testes de comissionamento.
Por fim, quaisquer pendências críticas, ou seja, aquelas que coloquem em risco a segurança tanto de
pessoas quanto equipamentos, devem causar a parada segura imediata das atividades.
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5. DESENVOLVIMENTO
O início dos trabalhos de comissionamento se dá através das inspeções visuais em cada um dos sistemas,
o intuito desta inspeção é garantir que o atendimento ao projeto foi integral. Para isso o comissionador deve estar
em posse da última versão emitida e liberada para execução do projeto e dos datasheets dos equipamentos.
Pontos de conferência que devem ser considerados são:
• Módulos fotovoltaicos;
• Inversores;
• Condutores elétricos;
• Transformadores elétricos;
• Quadros de baixa tensão;
• Conjuntos de média tensão;
• Terminais dos condutores, atentar quando condutores de alumínio forem utilizados, pois nestes casos os
terminais precisam ser bimetálicos.
A inspeção visual poderá ser considerada satisfatória desde que todas as características de projeto
estejam implantadas nos sistemas que compõem a usina.
Outro ponto a se observar e que é motivo de reprova da instalação é o emprego de boas práticas de
engenharia na execução, tais como:
• A fixação dos condutores de corrente contínua nas estruturas fixas ou trackers estar de forma correta e
sem sobras de cabos formando “barrigas” ao longo do percurso;
• A fixação das extremidades dos eletrodutos do sistema de corrente contínua junto aos suportes das
estruturas estar de forma que não se soltem;
• As terminações dos eletrodutos de todos os sistemas estarem vedadas;
• As caixas de passagem estarem corretamente acabadas e tampadas;
• Não haver orifícios passíveis de entrada de pequenos animais ou que desqualifiquem o grau de proteção
de transformadores, inversores e quadros de distribuição elétrica ou de comando/automação/CFTV;
• Não haver eletrodutos das infraestruturas enterradas à mostra, sendo que deveriam estar em valas
finalizadas;
• Não haver condutores do sistema de aterramento da parte enterrada à mostra;
• Não haver vazamento de óleo nos tanques dos transformadores;
• Todas as partes da instalação que serão energizadas devem possuir barreira contra contato acidental;
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Aqui serão apresentados os ensaios e testes que deverão ser realizados para garantir a qualidade,
segurança e operacionalidade da usina solar fotovoltaica. Esses ensaios e testes devem ser realizados através
de medições feitas na instalação elétrica do empreendimento fotovoltaico.
A norma NBR 16274 prescreve a divisão dos ensaios em três categorias, sendo:
a) Inspeção de sujidade: aferir que os módulos estão devidamente limpos (para a realização dos testes a
quente);
b) Inspeção de fissuras/trincas: aferir que não há nenhuma evidência de quebra ou trinca nos módulos;
c) Inspeção das ligações: aferir que a quantidade de módulos por string está de acordo com o projeto
aprovado;
d) Inspeção das ligações: aferir que a conexão em série dos módulos está corretamente executada (leapfrog
ou série simples);
e) Aterramento dos módulos: aferir que todos os módulos estão equipotencializados e conectados à malha
de aterramento da usina;
f) Isolação dos cabos: aferir que os cabos intrínsecos dos módulos não possuem nenhuma evidência de
perda de isolação;
g) Fixação dos módulos: aferir que os módulos estão devidamente fixados nas estruturas dos trackers;
h) Aperto dos conectores: aferir que os conectores dos módulos estão devidamente conectados.
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Os ensaios descritos a seguir devem ser realizados na totalidade a usina, e não devem ser realizados por
amostragem, independente do porte da usina.
O ensaio de polaridade de strings fotovoltaicas tem como finalidade garantir que as ligações de todos os
módulos que compõem a determinada string foram feitas de forma correta e também visa identificar possíveis
inversões no trajeto entre os módulos e o inversor e também conectores invertidos, este deve ser sempre o primeiro
ensaio à se realizar no comissionamento.
Este ensaio pode ser realizado com a utilização de um voltímetro digital de corrente contínua capaz de
medir a amplitude máxima de tensão de projeto, valores próximos à 1500Vdc.
O ensaio de curto circuito de uma série fotovoltaica visa garantir que não haja falhas nos módulos que
compõe a string sob teste, este ensaio não é considerado um teste de performance do sistema, porém, os
resultados obtidos no ensaio devem estar dentro de uma faixa esperada para determinada irradiância e a
comparação entre resultados de strings de mesma formatação devem ser realizados, pois as medições em
diferentes strings sendo realizadas sob mesmas condições de irradiância podem servir para indicar desvios, os
valores entre strings de mesma formatação não podem superar 5%.
Devido a questões de segurança este ensaio somente é permitido pela EDP com a utilização de
instrumento de ensaio com função de medição de corrente de curto-circuito. Importante atentar para que o
instrumento tenha a capacidade de medição de corrente e tensão superior à máxima corrente de curto-circuito e
à máxima tensão de circuito aberto possíveis.
Realizando a medição da curva IV (Ensaios categoria 2) o ensaio de curto-circuito separado não precisa ser
realizado.
A medição da tensão de circuito aberto da string visa garantir a correta conexão dos módulos que
formam a série fotovoltaica assim como validar a correta quantidade de módulos conforme poderá ser visto em
projeto, este ensaio deve ser executado em todas as strings da usina, pois errar a conexão é algo muito comum.
A medição da tensão de circuito aberto deve ser feita utilizando-se de instrumento de ensaio apropriado,
evitando o uso de voltímetros. As séries fotovoltaicas estarão aprovadas se nenhuma delas apresentar
discrepância com as outras num valor superior à 5%.
O uso do datasheet dos módulos e a medição de um módulo em separado para validação dos valores
medidos da série deve ser considerado a fim de se evitar interpretações errôneas.
Realizando a medição da curva IV (Ensaios categoria 2) a medição da tensão de circuito aberto separada não
precisa ser realizada.
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O ensaio de resistência de isolamento do arranjo fotovoltaico visa garantir a integridade da isolação dos
condutores elétricos das strings, este ensaio deve ser realizado após todos os ensaios indicados anteriormente
terem sido realizados e aprovados.
Realizar este ensaio apresenta um risco de choque elétrico em potencial. É importante compreender
completamente o procedimento antes de iniciar qualquer trabalho. Recomenda-se que as seguintes medidas
básicas de segurança sejam seguidas:
O ensaio deve ser repetido para cada arranjo fotovoltaico, no mínimo. A ABNT NBR 16274 indica dois
métodos de ensaio, porém, neste documento indicaremos apenas o método de ensaio 1.
Método de ensaio 1 – Ensaio entre o negativo do arranjo fotovoltaico e a terra, seguindo de um ensaio
entre positivo e a terra.
Como a estrutura de suporte já estará ligada à terra, a ligação à terra para os ensaios poderá ser em
qualquer ponto de terra adequado ou na estrutura do arranjo fotovoltaico (quando esta é utilizada, assegurar um
bom contato e que haja continuidade ao longo de toda a estrutura metálica).
Para esse ensaio deve-se utilizar um megômetro de no mínimo 1000V selecionando a tensão conforme
pode ser visto na Tabela 1 extraída da ABNT NBR 16274 e procedendo conforme indicado acima, os valores
mínimos de resistência de isolamento também são apresentados na referida tabela.
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O ensaio de curva IV do arranjo fotovoltaico deve ser realizado em 100% das dos arranjos da UFV e tem
por finalidade fornecer:
As características dos módulos (Voc e Isc) devem ser conhecidas antes da mobilização da equipe de
comissionamento, pois o instrumento a se utilizar deve ser compatível com essas características. Neste
instrumento devem ser imputados todos os dados dos módulos e dos arranjos fotovoltaicos.
A séria fotovoltaica sob ensaio deve ser isolada e conectada diretamente ao instrumento, a medição da
irradiância e temperatura durante os ensaios deve ser realizada.
O ensaio de curva IV fornece um meio para medição da potência nominal do arranjo fotovoltaico, esta
medição servirá para verificar se estão coincidindo com os dados de placa.
Para uma correta medição da potência de séries e arranjos fotovoltaicos, o ensaio deve ser realizado em
condições de irradiância de no mínimo 700W/m² medida no plano dos módulos, bem como com os módulos
devidamente limpos.
As curvas de séries fotovoltaicos devem ser comparadas entre si (sobrepostas). As curvas devem ser as
mesmas (tipicamente dentro de 5% para condições de irradiância estáveis).
• Células/módulos danificados;
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A inspeção feita através de câmera IR tem por finalidade detectar anomalias em módulos em operação
através de variações de temperatura, estas variações podem indicar problemas internos aos módulos e/ou
arranjos, como células reversamente polarizadas, falha do diodo de by-pass, falha de conexões com solda e
conexões ruins.
Para a realização da inspeção em módulos fotovoltaicos, é necessário que a irradiância no plano do
arranjo esteja acima de 600W/m² e sem presença de nuvens que possam reduzir abruptamente o nível de
irradiância.
Esta inspeção deve ser realizada com câmera termográfica e drone provido de câmera termográfica.
Caso pontos quentes (hotspots) sejam identificados, uma investigação mais profunda deve ser realizada,
sendo que pontos mais quentes próximos à caixa de conexão é algo normal. Pontos quentes próximos aos diodos
de by-pass podem indicar sombreamento ou detritos sobre o módulo.
Além dos módulos em si, deve-se avaliar possíveis pontos quentes nos conectores ao início/final das
strings, realizando-se termografia destes.
O teste de performance ratio da usina visa validar se a geração da usina está ao menos à 97% da
geração de projeto, desconsiderando as perdas de indisponibilidade e soiling losses, e é dado pela seguinte
equação:
𝐸
𝑃𝑅 = 𝑃𝑜𝐴 𝛽×(𝑇𝑐𝑒𝑙−𝑇𝑟𝑒𝑓)
× 𝑘𝑊𝑝 × [1 − ( )]
𝐺𝑠𝑡𝑐 100
Onde:
• E – Energia Gerada [kWh];
• PoA – Irradiação [kWh/m²];
• Gstc – 1000W/m²;
• ß – 0,36;
• Tcel – temperatura medida;
• Tref – 25°C.
Antes da realização dos ensaios de performance ratio, os painéis deverão ser devidamente limpos para evitar
desvios de geração por sujidade.
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Para o teste, será necessário um total de 6 dias válidos dentro de uma janela de 10 dias de testes. Destes 6
dias, pelo menos 3 dias deverão ser consecutivos. Os critérios para que os dias sejam considerados válidos são:
• O dia de teste deverá ter irradiância medida superior a 600 W/m² por 3 horas consecutivas.
• Irradiação diária total de pelo menos 3,0 kWh/m².
• 100% de dados medidos válidos durante o período de teste.
• Planta com 100% de disponibilidade. Caso a planta não esteja disponível, o dia do teste deverá ser
descartado;
• Totalidade dos trackers instalados e configurados, aptos a exercerem a função de seguimento do sol
durante todo o dia, atingindo as posições extremas da varredura conforme projeto (geralmente ± 55º);
• Totalidade dos módulos limpos, eletricamente conectados e produzindo energia;
• Totalidade dos piranômetros limpos, calibrados e em operação. Os piranômetros devem ser limpos
diariamente durante a duração dos testes;
• Condições meteorológicas atendendo aos critérios de irradiação mínima há pelo menos 7 dias
consecutivos anteriores ao início do teste e sem previsão de chuvas durante o período dos testes;
• Sem previsão de interrupção da exportação de energia devido a manutenções ou paradas programadas
de outros componentes do sistema ao qual a planta se conecta durante o período dos testes;
• Sistema de distribuição apto ao escoamento de energia sem restrições;
• Sistema SCADA e instrumentação da planta PV instalado e testado pala operação e em plena condição
de registro dos dados meteorológicos e de produção de energia.
• Garantir que nenhum equipamento de medição, como piranômetros, sensores de temperatura e de vento
estejam mal posicionados, com inclinação, azimute e altura em acordo com o especificado.
• Tracker com um piranômetro: a posição angular do tracker e a posição teórica do tracker devem estar com
uma diferença inferior ao limite de histerese definido pelo fabricante (geralmente 2º), para cada intervalo
de cálculo.
• Todos os trackers devem ter conseguido realizar o seguimento do sol ao longo dos dias de medição (ex.:
não houve entradas em stow-position por conta de rajadas de vento).
O relatório dos testes deverá ser entregue em formato Word, com as tabelas de dados coletados e calculados
enviados em planilhas Excel.
A seguir são listados todos os ensaios e verificações que devem ser realizadas nas cabines de proteção e
medição, independentemente de serem em alvenaria ou blindadas:
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18) Fotografar e conferir (medindo) os raios de curvatura dos cabos de potência nas caixas de passagem e
nas entradas/saídas da CMP garantindo aderência à ABNT NBR 9511, que estejam ao menos com 12
vezes o diâmetro externo do condutor;
19) Realizar torqueamento das conexões elétricas aparafusadas em campo de acordo com recomendações
do fabricante, e realizar marcação com tinta lacre. Fotografar para evidenciar realização desta etapa;
20) Fotografar e verificar se todos os cabeamentos e circuitos estão devidamente identificados;
21) Verificar conexões elétricas de alimentação do relé e nos contatos lógicos do relé;
22) Medição da resistência de isolamento da parte de potência da CMP. Todos os ensaios dos equipamentos
nos lados de AT para BT e AT para massa devem ser aplicando tensão de 10kV;
23) Caso transformadores de aterramento componham a cabine eles devem ser ensaiados também
(resistência de isolamento, enrolamento e relação de transformação) e durante a etapa de
comissionamento à frio considerar análise do óleo;
24) Atualizar o firmware dos relés de proteção para a versão mais atual fornecida pela fabricante;
25) Parametrizar os relés com os ajustes indicados no estudo de proteção e enviar à EDP SMART os arquivos
de ajustes;
26) Medição da resistência de contato de disjuntores e chaves faca, inclusive lâmina terra;
27) Ensaiar a relação de transformação dos TCs e do TPs;
28) Loop test para garantir a performance do circuito de proteção de corrente (TC, cabos, ligações e relés),
aplicar um determinado valor de corrente e conferir no display do relé (evidenciar por foto);
29) Verificar se os relés de proteção estão medindo os dados de tensão e corrente corretamente;
30) Trip test deve ser feito ao menos em dois pontos de atuação das funções 67/67N, 50/51 e 50/51N;
31) Todos os ensaios das proteções devem ser realizados, evidenciados no relatório e comparados com o
solicitado no estudo de proteção. Atentar a direcionalidade das funções 67 e 32, mesmo estando igual ao
estudo alguma inversão de secundário de TC pode fazer com que essas funções atuem de forma invertida.
32) Realizar o teste funcional de todos os dispositivos de proteção e comando da cabine com foco nos
intertravamentos indicados no projeto executivo da CMP ou de fabricação no caso de CMP blindada;
33) Realizar os testes/ensaios do sistema de aterramento com medição da resistência de aterramento e
validar a equipotencialização de todas as massas à malha;
34) Testar a operação das chaves seccionadoras de acordo com o manual do fabricante e se os contatos
auxiliares estão atuando conforme previsto em projeto;
35) Verificar se os contatos auxiliares dos disjuntores estão atuando conforme previsto em projeto;
36) Executar comandos de abertura/fechamento do disjuntor e verificar o carregamento da mola (se
aplicável).
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Antes da execução dos ensaios nos condutores de média tensão, deve-se realizar a inspeção visual
destes conforme segue:
Após a inspeção visual, deve-se realizar a medição de continuidade da blindagem do cabo à malha de
aterramento com um miliohmímetro.
Para iniciar os testes de resistência de isolamento e tensão aplicada, deve-se medir a umidade relativa
do ar através de um termo-higrômetro, sendo que a UR deve ser inferior a 65%. Este valor deve ser fotografado e
registrado em relatório.
Posteriormente a isto, os cabos dos circuitos de MT devem ser ensaiados considerando a seguinte
sequência: Megger (5kV) - Hipot - Megger (5kV), nesta ordem, e todos os valores devem constar no relatório, ou
seja, o teste de resistência de isolamento deverá ser feito duas vezes: uma antes do ensaio de tensão aplicada,
com o Hipot, e uma depois deste ensaio, a fim de aferir a integridade do cabo após ser submetido às altas tensões
do ensaio. Os valores de resistência de isolamento medidos durante os ensaios de Megger devem ser
fotografados, anotados e registrados em relatório, tanto antes quanto depois do ensaio de tensão aplicada
(Hipot).
Para a medição da resistência de isolamento dos condutores deve-se considerar medição entre fases e
fases para blindagem. Para o ensaio de tensão aplicada considera-se apenas entre condutor e blindagem. O valor
da tensão aplicada nos cabos com tensões de isolação superiores à 3,6/6kV deve ser de 2,4 a 2,5xU0.
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• Partindo de zero eleva-se a tensão gradativamente de 5kV em 5kV num tempo igual a 30 segundos para
cada elevação;
• Aguarda-se, no mínimo 1 minuto para a estabilização da corrente, efetuando-se, em seguida, a leitura da
corrente de fuga. Plota-se o primeiro ponto no gráfico e registra-se em foto a medição realizada e a tensão
aplicada;
• Repete-se a sequência acima até atingir o valor de tensão limite de ensaio estabelecido;
• Imediatamente após ser atingida a tensão de ensaio, sem aguardar a estabilização da corrente, efetuar
a leitura desta última e plota-se o valor encontrado e registra-se em foto a medição realizada e a tensão
aplicada;
• Mantendo-se fixa a tensão, efetuar leitura de corrente de 1 em 1 minuto até 10 minutos. Plota-se cada
valor no gráfico “corrente de fuga x tempo” e registra-se em foto a medição realizada e a tensão aplicada;
• Após 10 minutos, reduz-se a tensão até zero. Aguarda-se alguns minutos para que seja descarregada a
energia contida no cabo;
• Por medida de segurança, aterra-se o cabo para a eliminação de eventuais cargas residuais após o
ensaio.
Antes da execução dos ensaios nos condutores de baixa tensão CA, deve-se realizar a inspeção visual
destes conforme segue:
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10) Fotografar e verificar presença de espuma expansiva em todos os eletrodutos dentro das caixas de
passagem.
Para os condutores dos circuitos de baixa tensão CA deve-se considerar o uso de megger de 1000V e
com as medições das seguintes formas:
Conforme 7.3.3 na tabela 60 da NBR 5410, aplicando-se 1kV por um minuto a resistência de isolamento
mínima esperada é de 1MΩ.
Para a realização deste ensaio é mandatória a desconexão dos condutores junto aos terminais dos
inversores e transformadores, inclusive os condutores PE, podendo-se manter conectados ao QGBT, porém, com
as chaves de proteção dos circuitos abertas.
Após a realização dos ensaios e sendo os resultados satisfatórios pode-se conectar os cabos aos
inversores e transformadores e o torque deve ser aferido.
Antes da execução dos ensaios nos condutores de baixa tensão CC, deve-se realizar a inspeção visual
destes conforme segue:
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5) Fotografar e conferir as características dos conectores utilizados, e validar com as informações indicadas
nos projetos;
6) Fotografar e conferir (medindo) os raios de curvatura dos cabos de potência nas caixas de passagem e
nas entradas/saídas de painéis, garantindo aderência à ABNT NBR 9511, que estejam ao menos com 12
vezes o diâmetro externo do condutor;
7) Fotografar e verificar polaridade dos condutores;
8) Realizar torqueamento das conexões elétricas aparafusadas em campo de acordo com recomendações
do fabricante, e realizar marcação com tinta lacre. Fotografar para evidenciar realização desta etapa;
9) Fotografar e verificar se todos os cabeamentos e circuitos estão devidamente identificados;
10) Fotografar e verificar presença de espuma expansiva em todos os eletrodutos dentro das caixas de
passagem.
Para os condutores dos circuitos de baixa tensão CC deve-se considerar o uso de megger de 1000V e
com as medições das seguintes formas:
• Positivo x Negativo;
• Positivo x Massa;
• Negativo x Massa.
Conforme 6.7.3 na tabela 1 da NBR 16274, aplicando-se 1kV por um minuto a resistência de isolamento
mínima esperada é de 1MΩ.
Para a realização deste ensaio é mandatória a desconexão dos módulos que compõem o arranjo
fotovoltaico.
Antes da execução dos ensaios nos quadros de baixa tensão, deve-se realizar a inspeção visual destes
conforme segue:
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Após a inspeção visual, para os barramentos dos quadros de baixa tensão deve-se considerar o uso de
megger de 1000V. Os testes serão considerados bem-sucedidos se a resistência de isolamento for superior a
1MΩ.
A resistência de isolamento dos barramentos deve ser medida considerando chaves de proteção dos
circuitos dos inversores abertas, dispositivos de proteção dos circuitos de comando/medição e DPS abertos,
disjuntor geral do QGBT fechado e condutores ligados ao transformador também desconectados. Após a
realização dos ensaios e sendo os resultados satisfatórios pode-se conectar os cabos ao transformador e o torque
deve ser aferido.
Devem-se também realizar os testes funcionais dos quadros, considerando atuação do disjuntor geral,
elétrico, mecânico e por meio da proteção térmica do transformador, medição de tensão principal e de comando
e status dos DPS.
Por fim, devem-se realizar os testes a quente, conforme segue:
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Antes da execução dos ensaios na malha de aterramento, deve-se realizar a inspeção visual conforme segue:
Deve-se fazer o levantamento das curvas típicas de resistência de aterramento com apresentação
através de um gráfico da resistência medida em função da distância do eletrodo de potencial em relação ao
sistema de aterramento sob ensaio.
Os valores dos potenciais de passo e toque calculados em projeto devem ser medidos também a fim de
garantir seu atendimento, a medição deve ser feita entre as partes metálicas ligadas ao sistema de aterramento
sob ensaio e o eletrodo de potencial cravado no solo.
No caso das tensões de passo, a tensão deve ser medida entre dois eletrodos de potencial cravados no
solo e afastados em 1 metro.
Antes da execução dos ensaios de continuidade, deve-se realizar a inspeção visual desta conforme segue:
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e) Transformadores de potência;
f) Transformadores auxiliares;
g) Transformadores de aterramento (se o caso);
h) Demais painéis elétricos;
i) Cabines de medição e proteção ou subestação de alvenaria;
j) Casa de comando (BEP);
k) Postes;
l) Equipamentos de CFTV;
m) Dataloggers;
n) Racks e demais equipamentos de telecom;
o) SPDA, conforme projetado;
p) Cercamentos e portões.
2) Fotografar e verificar a especificação do condutor de aterramento e equipotencialização, conforme
projeto;
3) Realizar torqueamento das conexões elétricas aparafusadas em campo de acordo com recomendações
do fabricante, e realizar marcação com tinta lacre. Fotografar para evidenciar realização desta etapa.
A verificação de continuidade dos condutores de proteção e aterramento de massas deve ser realizada
com um mili ou microohmímetro (método Kelvin) calibrado para tal atividade, em conformidade com a NBR 5419,
capaz de fornecer corrente em torno de 10A. Não se admite o uso de multímetro para esta atividade. O valor
máximo de resistência medida aceita é de 1 Ohm, e valores acima deste valor constituem falha nos testes e
requerem análises imediatas das instalações. O teste de continuidade deverá ser feito em 100% das conexões.
A verificação de continuidade dos condutores de aterramento e equipotencialização devem ser verificados
conforme item 7.3.2 da NBR 5410, através de um ensaio de continuidade. Recomenda-se que a fonte de tensão
tenha uma tensão em vazio entre 4 V e 24 V, em corrente contínua ou alternada, e que a corrente de ensaio seja
de no mínimo 0,2 A.
Para o teste de continuidade dos trackers, as mesas deverão ter sua continuidade testada e medida em
ao menos 5 pontos ao longo do comprimento destas (e todas as mesas devem ser medidas), e para o cercamento,
uma medição a cada 15m de perímetro e imediatamente após uma porta/portão/seccionamento. Todos os
captores devem também ter sua continuidade testada e aferida.
5.2.3.8. Inversores
Antes da execução dos ensaios nos inversores, deve-se realizar a inspeção visual destes conforme segue:
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Após estes testes realizados e terem resultados satisfatórios, pode-se proceder aos ensaios que seguem:
5.2.3.9. Transformadores
Antes da execução dos ensaios nos transformadores, deve-se realizar a inspeção visual destes conforme
segue, em todos os transformadores da usina (de potência, de aterramento ou auxiliar). Antes de realizar as
atividades a seguir, deve-se garantir que o transformador esteja desenergizado, descarregado e com os cabos
externos desconectados.
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Os ensaios de resistência de isolamento devem ser executados com todos os cabos do transformador
desconectados das buchas, inclusive o cabo da bucha de neutro. Curto-circuitar os terminais das buchas de um
mesmo enrolamento para obter uma melhor distribuição do potencial.
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Após a realização dos ensaios, e estes terem resultados satisfatórios, deve-se realizar a reconexão dos
cabos externos e as seguintes verificações:
Após a energização da usina, com a planta a plena carga, deve-se realizar os seguintes testes:
Antes da execução dos testes no sistema de CFTV, deve-se realizar a inspeção visual destes conforme segue:
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O checklist anexo à esta ET deve ser devidamente preenchido e compartilhado com a EDP.
Baseado na lista de IPs, realizar o teste de ping com os equipamentos endereçados na rede interna.
Informar os equipamentos e seus respectivos endereços IP e se o teste de comunicação (ping) foi efetivo.
Caso o equipamento possua software de monitoramento (plataforma web ou local), fornecer credenciais de
acesso (login e senha), bem como o software em questão.
A indicação dos resultados do teste de ping deve ser feita na lista de IP gerada na fase de elaboração do
projeto executivo.
5.3. Relatório
Após as inspeções e medições registradas um relatório deve ser fornecido. Este relatório deve incluir as
seguintes informações:
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Todos os instrumentos utilizados deverão estar com conformidade com as normas seguidas para testes
e devem apresentar certificado de calibração dentro da validade.
• Câmera termográfica portátil, -20 até 1200ºC, detetor FPA 320 x 240 pixels, IFOV, 1,35mRad, com as
seguintes características óticas:
o Display LCD 3,5” (retrato) tipo touch screen capacitivo de 640x 480 pixels ou superior;
o Câmara visual de luz visível com 3,1 megapixels ou superior.
• Drone com câmera termográfica.
• Terrometro;
• Milliohmimetro.
• TTR;
• Microhmimetro;
• Megômetro 5kV.
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• Microhmimetro;
• Terrometro;
• Megômetro 10kV;
• Caixa de calibração e relés;
• Multímetro true RMS com capacidade de até 1500Vdc;
• Laptop.
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6. PROCESSO DE ENERGIZAÇÃO
A energização de qualquer sistema elétrico é o momento mais crítico no que diz respeito à segurança dos
trabalhadores envolvidos numa instalação elétrica, por isso seguir à risca um roteiro pré-determinado pode fazer
a diferença entre ocorrer um acidente ou não, a seguir serão apresentadas atividades para cada um dos três
sistemas que contemplam uma UFV que devem ser seguidas durante esta etapa.
Para a etapa de preparação para a energização é considerado que o religador do poste do ponto de
entrega já foi fechado pela distribuidora em outro momento. É necessário também garantir que o
comissionamento relativo ao ramal de entrada e à cabine primária, bem como do sistema de aterramento, SPDA
e equipotencialização foram realizados e os resultados satisfatórios.
Via de regra, todos os sistemas que forem ser energizados e comissionados à quente já devem ter sido
comissionados à frio com resultados satisfatórios.
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1. Certificar que todos os disjuntores e chaves do QGBT incluindo o geral estão abertos;
2. Certificar que os condutores dos circuitos dos inversores foram ensaiados e os resultados
foram satisfatórios;
3. Certificar que as conexões dos condutores dos circuitos dos inversores nos inversores e no
QGBT foram feitas de forma correta e estão com o devido nível de torque;
4. Certificar que o QGBT foi ensaiado e o resultado foi satisfatório;
5. Certificação de que os dispositivos de proteção estão com os ajustes adequados;
6. Certificar que os condutores do circuito de alimentação do QGBT foram ensaiados e os
resultados foram satisfatórios;
7. Certificar que o transformador foi ensaiado e os resultados foram satisfatórios;
8. Certificar que as conexões dos condutores do circuito de alimentação do QGBT foram feitas
de forma correta no QGBT e no transformador e estão com o devido nível de torque;
9. Certificar que não exista nenhuma ferramenta dentro do QGBT, principalmente sobre os
barramentos;
10. Certificar que o QGBT esteja fechado.
1. Certificar que todos os inversores estão com suas respectivas chaves abertas;
2. Certificar que os condutores dos circuitos das strings foram ensaiados e os resultados foram
satisfatórios;
3. Certificar que as conexões dos condutores nos módulos foram feitas de forma correta;
4. Certificar que as conexões dos condutores dos circuitos das strings aos inversores foram
feitas de forma correta e estão com o devido nível de torque.
6.2. Energização
Esta etapa somente poderá ser iniciada após a conclusão e confirmação de todos os itens da etapa 6.1
Preparação para energização.
As atividades de energização deverão ser realizadas sempre por ao menos dois profissionais capacitados
e autorizados de acordo com 10.8 da norma regulamentadora 10 (NR-10). Estes profissionais deverão estar
usando os devidos EPIs definidos previamente pelo time de Segurança Corporativa da EDP.
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A seguir será apresentada uma tabela com possíveis problemas que poderão ocorrer durante a
energização, sua provável causa e resolução.
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