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CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO:

PÚBLICO
EMR - 045519
APROV:

MSN - 041857
VERIF:

AES - 045662
FEITO:

Rev. Feito Aprov. Data COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS


SUBESTAÇÕES
22000-PE/LS-
SUBSTITUI:

PE/LS 5283
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
N/A

05/2015
a GEDOC ENSAIOS DE CONFORMIDADE 30 páginas
FUNCIONAL EM RELÉS
ALTERAÇÕES DATA a
ENSAIOS DE CONFORMIDADE FUNCIONAL EM RELÉS 22.000-PE/LS-5283a

SUMÁRIO

1. OBJETIVO ....................................................................................................................... 5
1.1. PROCEDIMENTOS GERAIS..................................................................................... 5
1.2. COMUNICAÇÃO ....................................................................................................... 5
1.3. SENHAS ...................................................................................................................... 6
1.4. PARÂMETROS COMUNICAÇÃO ....................................................................................... 6
2. ENSAIOS DA FUNÇÃO DE DISTÂNCIA – ANSI 21 ....................................................... 6
2.1. DIAGRAMA DE INTERLIGAÇÕES PARA ENSAIOS DA FUNÇÃO DE DISTÂNCIA ......................... 6
2.2. REGISTROS DE EVENTOS DISPARADOS PELAS FUNÇÕES DE DISTÂNCIA ............................ 6
2.3. OSCILOGRAFIAS DISPARADAS PELAS FUNÇÕES DE DISTÂNCIA.......................................... 6
2.4. LEVANTAMENTO DOS GRÁFICOS DA CARACTERÍSTICA DE DISTÂNCIA ................................ 6
2.5. PLANILHAS DA CARACTERÍSTICA DE DISTÂNCIA .............................................................. 7
2.6. ENSAIOS DOS ELEMENTOS DA UNIDADE DE DISTÂNCIA .................................................... 7
2.6.1. Levantamento das Características de Distância ................................................ 7
2.6.2. Ensaio monofásico ............................................................................................. 7
2.6.3. Ensaio bifásico ................................................................................................... 8
2.6.4. Ensaio trifásico ................................................................................................... 9
2.6.5. Levantamento dos tempos de atuação .............................................................. 9
3. ENSAIOS DA FUNÇÃO DE DIRECIONAL - ANSI 67 ................................................... 10
3.1. DIAGRAMA DE INTERLIGAÇÕES PARA ENSAIOS DAS FUNÇÕES DIRECIONAIS ..................... 10
3.2. REGISTROS DE EVENTOS DISPARADOS PELAS UNIDADES DIRECIONAIS ........................... 10
3.3. OSCILOGRAFIAS DISPARADAS PELAS UNIDADES DIRECIONAIS. ....................................... 10
3.4. LEVANTAMENTO DOS GRÁFICOS DAS CARACTERÍSTICAS DAS UNIDADES DIRECIONAIS ...... 10
3.5. PLANILHAS PARA ENSAIOS DAS FUNÇÕES DIRECIONAIS ................................................. 11
3.6. ENSAIO DOS ELEMENTOS DA UNIDADE DIRECIONAL ....................................................... 11
3.6.1. Ensaio da característica da Unidade Direcional de Fase ................................. 11
3.6.2. Ensaio da característica da Unidade Direcional de Neutro .............................. 12
4. ENSAIOS DA FUNÇÃO DIFERENCIAL – ANSI 87....................................................... 12
4.1. DIAGRAMA DE INTERLIGAÇÕES PARA ENSAIOS DA FUNÇÃO DIFERENCIAL ......................... 12
4.2. REGISTROS DE EVENTOS DISPARADOS PELA FUNÇÃO DIFERENCIAL ................................ 12
4.3. OSCILOGRAFIAS DISPARADAS PELA FUNÇÃO DIFERENCIAL ............................................. 12
4.4. LEVANTAMENTO DOS GRÁFICOS DA CARACTERÍSTICA DIFERENCIAL ................................ 13
4.5. PLANILHAS PARA ENSAIOS DA FUNÇÃO DIFERENCIAL ..................................................... 13
4.6. ENSAIOS DOS ELEMENTOS DA UNIDADE DIFERENCIAL ................................................... 13
4.6.1. Elemento Diferencial de Alto Ajuste ................................................................. 13
4.6.2. Pick-up do elemento diferencial de alto ajuste ................................................. 13
4.6.3. Ensaio do tempo de operação.......................................................................... 14
4.6.4. Elemento diferencial com restrição (87N)......................................................... 14
4.6.5. Limite do Diferencial de Restrição SLOPE 1 .................................................... 14
4.6.6. Limite do Diferencial de Restrição SLOPE 2 .................................................... 14
4.6.7. Bloqueio por Segunda-Harmônica ................................................................... 14
4.6.8. Bloqueio por Quinta-Harmônica ....................................................................... 14
4.6.9. Direcionalidade da função 87N ........................................................................ 14
4.6.10. Tempo de operação ......................................................................................... 14

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5. ENSAIOS DAS FUNÇÕES DE SOBRECORRENTE – ANSI 50/51 .............................. 15


5.1. REGISTROS DE EVENTOS DISPARADOS PELAS FUNÇÕES DE SOBRECORRENTE ................ 15
5.2. OSCILOGRAFIAS DISPARADAS PELAS FUNÇÕES DE SOBRECORRENTE ............................. 15
5.3. LEVANTAMENTOS DOS GRÁFICOS DAS FUNÇÕES DE SOBRECORRENTE ........................... 15
5.4. PLANILHAS PARA ENSAIOS DAS FUNÇÕES DE SOBRECORRENTE...................................... 15
5.5. ENSAIOS DOS ELEMENTOS DA UNIDADE DE SOBRECORRENTE ........................................ 16
5.5.1. Unidade de Sobrecorrente de tempo inverso ................................................... 16
5.5.2. Unidade de Sobrecorrente de tempo definido .................................................. 16
6. ENSAIOS DA FUNÇÃO DE SINCRONISMO – ANSI 25 ............................................... 16
6.1. DIAGRAMA DE INTERLIGAÇÕES .................................................................................... 16
6.2. REGISTROS DE EVENTOS DISPARADOS PELA FUNÇÃO DE SINCRONISMO ......................... 17
6.3. PLANILHAS PARA OS ENSAIOS DA UNIDADE DE SINCRONISMO ......................................... 17
6.4. ENSAIO DOS ELEMENTOS DA UNIDADE DE SINCRONISMO ............................................... 18
6.4.1. Ensaio para determinação da faixa angular de operação ................................ 18
6.4.2. Ensaio para determinação dos limites de tensão de operação ........................ 18
6.4.3. Ensaio para determinação dos limites de Frequência de operação ................. 18
6.4.4. Ensaio da Unidade de Sobretensão ................................................................. 18
6.4.5. Ensaio das Unidades de Subtensão ................................................................ 18
7. ENSAIOS DA FUNÇÃO DE SUBTENSÃO – ANSI 27 .................................................. 18
7.1. REGISTROS DE EVENTOS DISPARADOS PELA FUNÇÃO DE SUBTENSÃO ............................ 18
7.2. PLANILHA DE ENSAIOS DA FUNÇÃO DE SUBTENSÃO ....................................................... 18
7.3. ENSAIOS DOS ELEMENTOS DA UNIDADE DE SUBTENSÃO ................................................ 19
8. FUNÇÃO DE SOBRETENSÃO – ANSI 59 .................................................................... 19
8.1. REGISTROS DE EVENTOS DISPARADOS PELA FUNÇÃO DE SOBRETENSÃO ........................ 19
8.2. PLANILHA DE ENSAIOS DA FUNÇÃO DE SOBRETENSÃO ................................................... 19
8.3. ENSAIOS DOS ELEMENTOS DA UNIDADE DE SOBRETENSÃO ............................................ 20
8.3.1. Unidade de Sobretensão de tempo definido .................................................... 20
8.3.2. Unidade de Sobretensão de tempo inverso ..................................................... 20
9. RELIGAMENTO AUTOMÁTICO – ANSI 79 .................................................................. 21
9.1. REGISTROS DE EVENTOS DISPARADOS PELA FUNÇÃO DE RELIGAMENTO ......................... 21
9.2. OSCILOGRAFIAS DISPARADAS PELA FUNÇÃO DE RELIGAMENTO ...................................... 21
9.3. PLANILHA DE ENSAIOS DAS FUNÇÕES DE RELIGAMENTO AUTOMÁTICO ............................ 21
9.4. ENSAIOS DOS ELEMENTOS DA UNIDADE DE RELIGAMENTO ............................................. 22
9.4.1. Religamento Automático .................................................................................. 22
10. FUNÇÃO DE SUB E SOBREFREQÜÊNCIA – ANSI 81................................................ 22
10.1. ENSAIOS ............................................................................................................. 22
10.1.1. Unidade de Sobrefrequência ............................................................................ 22
10.1.2. Unidade de Subfrequência ............................................................................... 22
10.1.3. Desvio da Frequência em função do tempo ..................................................... 22
10.2. PLANILHA DE ENSAIOS DAS FUNÇÕES. ...................................................................... 23
11. TESTES DE DESEMPENHO DAS FUNÇÕES ADICIONAIS ........................................ 23
11.1. SOBRECORRENTE DE SEQUÊNCIA NEGATIVA ............................................................. 23
11.2. SOBRECORRENTE RESIDUAL .................................................................................... 23
11.3. SOBRECORRENTE DE EMERGÊNCIA – BACK UP DE SOBRECORRENTE ......................... 24

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11.4. FUNÇÃO FALTA À TERRA RESTRITA.......................................................................... 24


11.5. FUNÇÃO FALHA DE DISJUNTOR ................................................................................ 24
11.6. FUNÇÃO SWITCH ON TO FAULT ............................................................................... 24
11.7. FALHA DE FUSÍVEL .................................................................................................. 24
11.8. OSCILAÇÃO DE POTÊNCIA ........................................................................................ 24
11.9. LOAD ENCROACHMENT ........................................................................................... 24
11.10. TELEPROTEÇÃO E RELÉS DIFERENCIAIS DE LINHA ..................................................... 25
11.11. FECHAMENTO MANUAL ........................................................................................... 25
12. TESTES COMPLEMENTARES ..................................................................................... 25
12.1. LOCALIZADOR DE FALTA .......................................................................................... 25
12.2. REGISTROS DE EVENTOS ........................................................................................ 25
12.3. LED’S .................................................................................................................... 26
12.4. DISPLAY ................................................................................................................ 26
12.5. REGISTROS DE OSCILOGRAFIAS .............................................................................. 26
12.6. BINÁRIAS DE ENTRADA ............................................................................................ 27
12.7. BINÁRIAS DE SAÍDA ................................................................................................. 28
12.8. GRÁFICOS FUNCIONAIS ........................................................................................... 28
12.9. PLANILHAS DE TESTES OU FUNCIONAIS ..................................................................... 29
12.10. LÓGICAS BINÁRIAS ................................................................................................. 29
12.11. UNIDADES DE MEDIDAS ........................................................................................... 29
12.12. RECURSOS ADICIONAIS ........................................................................................... 30

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1. OBJETIVO
Balizar os ensaios de regime permanente em relés de proteção;
Definir o formato e os tópicos que devem compor os relatórios;
Implementar e manter atualizado um banco de dados contendo os relatórios com os re-
gistros dos resultados dos ensaios dentro de um formato padronizado;
Facilitar eventuais consultas ou futuras intervenções nos equipamentos;
Obs.:
• Não é foco deste documento, a pretensão de impor metodologias ou formas de exe-
cuções quanto aos ensaios a serem desenvolvidos;
• O relé deve ser submetido a testes de regime permanente com ajustes típicos de to-
das as suas funções de proteção. O relatório desta etapa deve ser apresentado con-
forme sugere este documento. Os ensaios podem ser executados em laboratório
CEMIG ou do fabricante, sendo essa escolha determinada pela CEMIG, sendo que o
acompanhamento de pessoal da CEMIG (quando da realização dos ensaios nas ins-
talações do fabricante) poderá ser ou não necessário, ficando essa definição a crité-
rio da CEMIG.

1.1. PROCEDIMENTOS GERAIS


O relatório apresentado deverá conter registros de eventos, oscilografias, indicações do
localizador de faltas, gráficos e planilhas que expressem as características e o compor-
tamento do relé para cada função disponível (Mais detalhes em Testes Complementa-
res). Os recursos mencionados podem ser gerados pelos softwares do equipamento de
testes, pelo relé ou levantado pelo executor dos ensaios.
O executante dos ensaios deve verificar se as unidades de medidas apresentam corre-
tamente os módulos, ângulos, frequências, as polaridades das tensões e das correntes
de todas as entradas analógicas e observar sempre os limites e tolerâncias de tensões e
correntes do relé, em qualquer situação de energização ou testes (Mais detalhes em
Testes Complementares).
Para os ensaios, cujas polarizações de tensões e correntes forem relevantes, apresen-
tar no relatório um diagrama ou bloco de interligações, contendo os pontos de conexões
entre o equipamento de testes e o relé. Ensaios de elementos não abordados no docu-
mento como um todo, deverão ser executados conforme recomendação dos respectivos
fabricantes e mencionados os detalhes da execução no relatório.

1.2. COMUNICAÇÃO
Os relés digitais de diferentes fabricantes ou (diferentes) linhas produção podem ter a
forma de comunicação com várias particularidades. Alguns softwares permitem comuni-
cação direta, pelo recurso “Plug end Play”. Entretanto, em outros modelos, é indispen-
sável criar uma estrutura do relé. Sendo assim, descrever a forma de comunicação do
relé sob teste.

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1.3. Senhas
Usar a senha default do Fabricante (para comunicação com o relé e outros softwares
pertinentes), que deverá ser explicitamente citada no relatório; citar também as senhas
que porventura existam nos acessos via teclado do relé.

1.4. Parâmetros Comunicação


Os parâmetros de comunicação usados devem ser claramente explicitados no relatório.

2. ENSAIOS DA FUNÇÃO DE DISTÂNCIA – ANSI 21


2.1. Diagrama de interligações para ensaios da Função de Distância
Para os ensaios da função de distância, as polarizações de tensões e correntes são re-
levantes, sendo assim, apresente no relatório um diagrama ou bloco de interligações
contendo os pontos de conexões entre o equipamento de testes e o relé.

Figura 1: Exemplo de diagrama de Interligação

2.2. Registros de Eventos disparados pelas Funções de Distância


O relatório apresentado deverá conter registros de eventos que expressem os relatos
das atuações e a escala de tempo de operações das Unidades da função de Distância.

2.3. Oscilografias disparadas pelas Funções de Distância


O relatório apresentado deverá conter registros de oscilografias que representem as ca-
racterísticas da falta que o relé foi submetido.

2.4. Levantamento dos Gráficos da Característica de Distância


O relatório apresentado deverá conter gráficos que ilustrem as características e o com-
portamento da função de distância.

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Figura 2: Exemplo de gráfico que representa a característica da função de distância.

2.5. Planilhas da Característica de Distância


O relatório apresentado deverá conter planilhas que expressem as características e o
comportamento do relé para a função distância.

Tabela 1: Exemplo de planilha para levantamento das características de distância


Função Distância
Ensaio Levantamento das Características de Alcance Zona Z1
Fase sob Ângulo de Tensão Corrente de Valor Ôhmico
Erro
Ensaio teste Aplicada Operação Expectativa Encontrado
A

Ensaio
Monofásico

2.6. Ensaios dos elementos da Unidade de Distância


2.6.1. Levantamento das Características de Distância
Ensaiar o relé para verificar se os valores das impedâncias dos respectivos alcances
encontrados obedecem aos limites estabelecidos.

2.6.2. Ensaio monofásico


Faltas envolvendo a fase A para a terra.
Faltas envolvendo a fase B para a terra.
Faltas envolvendo a fase C para a terra.

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Tabela 2: Exemplo de planilha para ensaio monofásico

2.6.3. Ensaio bifásico


Faltas envolvendo as fases A e B.
Faltas envolvendo as fases B e C.
Faltas envolvendo as fases C e A.

Tabela 3: Exemplo de planilha para ensaio bifásico

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2.6.4. Ensaio trifásico


Faltas envolvendo as fases A, B e C.

Tabela 4: Exemplo de planilha para ensaio Trifásico

O relatório deverá conter os ensaios envolvendo todas as zonas parametrizadas


como ativas para faltas monofásicas, bifásicas e trifásicas.

2.6.5. Levantamento dos tempos de atuação


Testes de tempo de atuação das zonas de proteção parametrizadas:
Determinar o valor e ensaiar o relé para verificar se o tempo para atuação está den-
tro dos limites estabelecidos.
O relatório deve conter planilhas que contemplem os tempos de atuações de todas
as unidades de distância.

Tabela 5: Exemplo de planilha para levantamento dos tempos de atuação


Função
Tempo Erro
Temporizada Resultado
Falta - AN Calculado Encontrado Admitido Encontrado
Z1
Z2
Z3
ZN

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3. ENSAIOS DA FUNÇÃO DE DIRECIONAL - ANSI 67


3.1. Diagrama de Interligações para ensaios das funções Direcionais
Para os ensaios da função das Unidades de Sobrecorrentes Direcionais, as polariza-
ções de tensões e correntes são relevantes, sendo assim, apresentar no relatório um
diagrama ou bloco de interligações, contendo os pontos de conexões entre o equipa-
mento de testes e o relé.

Figura 3: Exemplo de diagrama de Interligações

3.2. Registros de Eventos disparados pelas Unidades Direcionais


O relatório apresentado deverá conter registros de eventos do relé, disparados pela
atuação das unidades de Sobrecorrente Direcional.

3.3. Oscilografias disparadas pelas Unidades Direcionais.


O relatório apresentado deverá conter registros de oscilografias que representem as
características da falta que o relé foi submetido.

3.4. Levantamento dos gráficos das características das Unidades Direci-


onais
O relatório apresentado deverá conter gráficos que ilustrem as características e o
comportamento das funções direcionais de fase e de neutro.

Figura 4: Exemplo de Gráfico da Função de Sobrecorrente Direcional de Fase

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Figura 5: Exemplo de Gráfico da Função de Sobrecorrente Direcional de Neutro

3.5. Planilhas para ensaios das Funções Direcionais


O relatório apresentado deverá conter planilhas que expressem as características e o
comportamento do relé para a função Direcional de Sobrecorrente.

Tabela 6: Exemplo de Planilha da Função de Sobrecorrente Direcional de Fase


Função Direcional da Unidade de Fase
Ensaio Levantamento do limite da faixa inferior
AMS - Ângulo B Observação
Calculado Encontrado
FASE

A
B
C
O relatório apresentado deverá conter gráficos que ilustrem as características e o
comportamento da função Direcional.

3.6. Ensaio dos elementos da Unidade Direcional


3.6.1. Ensaio da característica da Unidade Direcional de Fase
Levantamento do AMS - Ângulo parametrizado.
Ensaio do levantamento do limite superior da faixa.
Ensaio do levantamento do limite inferior da faixa.
Calcular o ângulo de direcionalidade da Unidade de Fase – AMS.
Levantamento da região de transição.
Levantamento das atuações nos quatro quadrantes.

Tabela 7: Exemplo de planilha para ensaio da Direcionalidade

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3.6.2. Ensaio da característica da Unidade Direcional de Neutro


Levantamento do AMS - Ângulo parametrizado.
Ensaio do levantamento do limite superior da faixa.
Ensaio do levantamento do limite inferior da faixa.
Calcular o ângulo de direcionalidade da Unidade de Neutro – AMS.
Levantamento da região de transição.
Levantamento das atuações nos quatro quadrantes.

Observações:
Os testes para determinação da direcionalidade de sobrecorrente da unidade de neu-
tro devem ser apresentados com relação à tensão de polarização de sequência zero,
sequência negativa; caso haja alguma outra forma de polarização sugerida, essa deve
ser explicitamente detalhada pelo fabricante.
Para identificar, quando for o caso, a faixa da região de transição de operação direta
para reversa, obter um número maior de pontos, ver gráfico nesta instrução.
A Unidade Direcional do relé pode ter outras funções agregadas não abordadas neste
tópico, verificar em outros conteúdos deste documento.

4. ENSAIOS DA FUNÇÃO DIFERENCIAL – ANSI 87


4.1. Diagrama de interligações para ensaios da função Diferencial
Para os ensaios da função da Unidade Diferencial, as polarizações de correntes são
relevantes, sendo assim, apresentar no relatório um diagrama ou bloco de interliga-
ções, contendo os pontos de conexões entre o equipamento de testes e o relé.

Figura 6: Exemplo de diagrama de interligações do relé Diferencial

4.2. Registros de Eventos disparados pela função Diferencial


O relatório apresentado deverá conter registros de eventos do relé, disparado pela
atuação das unidades da função Diferencial.

4.3. Oscilografias disparadas pela função Diferencial


O relatório apresentado deverá conter registros de oscilografias que representem as
características da falta que o relé foi submetido.

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4.4. Levantamento dos gráficos da Característica Diferencial


O relatório apresentado deverá conter gráficos que ilustrem as características e o
comportamento da função diferencial. Os gráficos podem ser gerados pelos softwares
do equipamento de testes e relé, ou levantado pelo executor dos ensaios.

Figura 7: Exemplo de Gráfico da Função Slope do Relé Diferencial

4.5. Planilhas para ensaios da função Diferencial


O relatório apresentado deverá conter planilhas que expressem as características e o
comportamento do relé para a função diferencial.

Tabela 8: Exemplo de planilha para levantamento das características Diferencial


Função Diferencial
Ensaio Levantamento da Corrente de Operação
Fase sob Corrente de
Corrente de Operação Erro
Ensaio Restrição Observação
Encontrado
A Aplicada Calculada Encontrada

Ensaio
Monofásico

4.6. Ensaios dos elementos da Unidade Diferencial


4.6.1. Elemento Diferencial de Alto Ajuste
(Elemento Instantâneo ou sem restrição elemento)

4.6.2. Pick-up do elemento diferencial de alto ajuste


Determinar o valor e ensaiar o relé para verificar se a corrente de atuação está den-
tro dos limites estabelecidos.

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4.6.3. Ensaio do tempo de operação


Determinar o valor e ensaiar o relé para verificar se o tempo para atuação está den-
tro dos limites estabelecidos.

4.6.4. Elemento diferencial com restrição (87N)


Determinar o valor da corrente de pick-up do elemento diferencial com restrição.
Ensaiar o relé para verificar se o valor da corrente de atuação obedece aos limites
estabelecidos.

4.6.5. Limite do Diferencial de Restrição SLOPE 1


Selecionar um ponto de teste na curva diferencial percentual. Determinar o limiar do
valor da corrente do elemento diferencial com restrição SLOPE1 para o ponto de
teste definido acima.
Ensaiar o relé para verificar se o valor da corrente de atuação obedece aos limites
estabelecidos.

4.6.6. Limite do Diferencial de Restrição SLOPE 2


Selecionar um ponto de teste na curva diferencial percentual. Determinar o limiar do
valor da corrente do elemento diferencial com restrição SLOPE2 para o ponto de
teste definido acima.
Ensaiar o relé para verificar se o valor da corrente de atuação obedece aos limites
estabelecidos.

4.6.7. Bloqueio por Segunda-Harmônica


Ensaiar o relé para verificar se o percentual de restrição por segunda-harmônica
obedece aos limites estabelecidos.

4.6.8. Bloqueio por Quinta-Harmônica


Ensaiar o relé para verificar se o percentual de restrição por quinta-harmônica obe-
dece aos limites estabelecidos.

4.6.9. Direcionalidade da função 87N


Ensaiar o relé para verificar a direcionalidade da função 87N.

4.6.10. Tempo de operação


Medir os tempos de todas as unidades temporizadas de sobrecorrente tanto de fase
como de neutro, para cada enrolamento.
Repetir os ensaios para todas as fases e para cada enrolamento.
A Unidade Diferencial do relé pode ter outras funções agregadas não abordadas
neste tópico, verificar em outros conteúdos deste documento.

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5. ENSAIOS DAS FUNÇÕES DE SOBRECORRENTE – ANSI 50/51


5.1. Registros de Eventos disparados pelas funções de Sobrecorrente
O relatório apresentado deverá conter registros de eventos do relé, disparados pela
atuação das unidades de Sobrecorrente.

5.2. Oscilografias disparadas pelas funções de Sobrecorrente


O relatório apresentado deverá conter registros de oscilografias que representem as
características da falta que o relé foi submetido.

5.3. Levantamentos dos Gráficos das funções de Sobrecorrente


O relatório apresentado deverá conter gráficos que ilustrem as características e o
comportamento das funções ANSI 50/51 parametrizadas como ativas.

Figura 8: Exemplo de gráfico da característica das funções de sobrecorrente de tempo inverso

5.4. Planilhas para ensaios das funções de Sobrecorrente


Apresentar no relatório planilhas que expressem as características das funções de
sobrecorrente.

Tabela 9: Exemplo de planilha das características de sobrecorrente de tempo inverso


Função Sobrecorrente – Unidade de tempo inverso
Ensaio Levantamento da curva característica de tempo
Curva Inversa Muito Inversa Extremamente Inversa Outra
Múltiplos Tempo calculado Tempo medido Erro Resultado
FASE

2X
3X
4X

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Tabela 10: Exemplo de planilha das correntes de pick-up das Unidades de tempo definido
Função Unidade de sobrecorrente de tempo definido
Ensaio Medição da mínima corrente para atuação da unidade
Corrente calculada Corrente medida Erro Resultado
FASE

A
B
C

Tabela 11: Exemplo de planilha para medição dos tempos de atuação


Função Unidade de sobrecorrente de tempo definido
Ensaio Medição do tempo para atuação da unidade
Tempo calculado Tempo medido Erro Resultado
FASE

A
B
C

5.5. Ensaios dos elementos da Unidade de Sobrecorrente


5.5.1. Unidade de Sobrecorrente de tempo inverso
Ensaio de pick-up de sobrecorrente da Unidade Temporizada.
Levantamento da curva característica de tempo.

5.5.2. Unidade de Sobrecorrente de tempo definido


Ensaio da corrente de pick-up.
Ensaio do tempo de operação.
Repetir os ensaios para:
Todas as Fases e Neutro.
Todas as unidades de sobrecorrente de tempo inverso.
Todas as unidades de sobrecorrente de tempo definido.
Todos os grupos parametrizados como ativos.
A unidade de Sobrecorrente pode ter outras funções agregadas não abordadas nes-
te tópico, verificar em outros conteúdos do documento.

6. ENSAIOS DA FUNÇÃO DE SINCRONISMO – ANSI 25


6.1. Diagrama de interligações
Para os ensaios da função de sincronismo, as polarizações de tensões são relevan-
tes, sendo assim, apresente no relatório um diagrama ou bloco de interligações, con-
tendo os pontos de conexões entre o equipamento de testes e o relé.

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Figura 9: Exemplo de diagrama de Interligação

6.2. Registros de Eventos disparados pela função de Sincronismo


O relatório apresentado deverá conter registros de eventos do relé, disparado pela
atuação da unidade de Sincronismo.

6.3. Planilhas para os ensaios da Unidade de Sincronismo


Apresentar no relatório planilhas que expressem as características das funções que
expressem os resultados dos ensaios para a função de sincronismo.

Tabela 12: Exemplo de Planilha da Função de Sincronismo


Função ANSI 25 - SINCRONISMO
Valores Limites Calculado Encontrado Erro Resultado
Ângulo superior da tensão da barra 20,00 22 0,77% OK
Ângulo inferior da tensão da barra 340,00 341 -0,45% OK
Ângulo superior da tensão da linha 20,00 22 0,77% OK
Ângulo inferior da tensão da linha 340,00 341 -0,45% OK
Valor da tensão de referência 67 67 0,00% OK
Tensão superior da barra 80,00 80,5 0,63% OK
Tensão inferior da barra 54,00 53,8 -0,37% OK
Tensão superior da linha 80,00 80,5 0,63% OK
Tensão inferior da linha 54,00 53,8 -0,37% OK
Freqüência superior da tensão da Vbarra 60,20 60,25 0,08% OK
Freqüência inferior da tensão da Vbarra 59,80 59,75 -0,08% OK
Freqüência superior da tensão da Vlinha 60,20 60,25 0,08% OK
Freqüência inferior da tensão da Vlinha 59,80 59,75 -0,08% OK

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ENSAIOS DE CONFORMIDADE FUNCIONAL EM RELÉS 22.000-PE/LS-5283a

6.4. Ensaio dos elementos da Unidade de Sincronismo


6.4.1. Ensaio para determinação da faixa angular de operação
Executar os testes para determinação do ângulo superior da tensão da barra.
Executar os testes para determinação do ângulo inferior da tensão da barra.
Executar os testes para determinação do ângulo superior da tensão da linha.
Executar os testes para determinação do ângulo inferior da tensão da linha.

6.4.2. Ensaio para determinação dos limites de tensão de operação


Executar os testes para determinação do valor da tensão de referência.
Executar os testes para determinação do limite superior da tensão da barra.
Executar os testes para determinação do limite inferior da tensão da barra.
Executar os testes para determinação do limite superior da tensão da linha.
Executar os testes para determinação do limite inferior da tensão linha.

6.4.3. Ensaio para determinação dos limites de Frequência de operação


Executar os testes para determinação do limite superior de frequência Vbarra.
Executar os testes para determinação do limite inferior de frequência Vbarra.
Executar os testes para determinação do limite superior de frequência Vlinha.
Executar os testes para determinação do limite inferior de frequência Vlinha.

6.4.4. Ensaio da Unidade de Sobretensão


Executar os testes para determinação dos valores de tensão de atuação dos ele-
mentos monofásicos e trifásicos de sobretensão.

6.4.5. Ensaio das Unidades de Subtensão


Executar os testes para determinação dos valores de tensão de atuação dos ele-
mentos monofásicos e trifásicos de Subtensão.
A unidade de Sincronismo pode ter outras funções agregadas não abordadas neste
tópico, verificar em outros conteúdos do documento.

7. ENSAIOS DA FUNÇÃO DE SUBTENSÃO – ANSI 27


7.1. Registros de Eventos disparados pela função de Subtensão
O relatório apresentado deverá conter registros de eventos do relé, disparado pela
atuação da unidade de Subtensão.

7.2. Planilha de ensaios da função de Subtensão


O relatório apresentado deverá conter planilhas que expressem os resultados dos en-
saios para a função de subtensão.

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ENSAIOS DE CONFORMIDADE FUNCIONAL EM RELÉS 22.000-PE/LS-5283a

Tabela 13: Exemplo de planilha para os ensaios de pick-up dos elementos de subtensão
Função Subtensão – Unidade de tempo definido
Ensaio Tensão de pick-up
Tensão calculada Tensão medida Erro Resultado
A
FASE

B
C

Tabela 14: Exemplo de planilha para os ensaios dos tempos de operação


Função Subtensão – Tempo definido
Ensaio Tempo de Operação
Tempo calculado Tempo medido Erro Resultado
FASE

A
B
C

7.3. Ensaios dos elementos da Unidade de Subtensão


Unidade de Subtensão
Ensaio da tensão de pick-up.
Ensaio da tensão de drop-out.
Ensaio do tempo de operação.
O relatório deverá conter os ensaios de todos os elementos contidos na função do
relé.
A unidade de Subtensão pode ter outras funções agregadas não abordadas neste
tópico, verificar em outros conteúdos do documento.

8. FUNÇÃO DE SOBRETENSÃO – ANSI 59


8.1. Registros de Eventos disparados pela função de Sobretensão
O relatório apresentado deverá conter registros de eventos do relé, disparado pela
atuação da unidade de Sobretensão.

8.2. Planilha de ensaios da função de Sobretensão


O relatório apresentado deverá conter planilhas que expressem os resultados dos en-
saios para a função de sobretensão.

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ENSAIOS DE CONFORMIDADE FUNCIONAL EM RELÉS 22.000-PE/LS-5283a

Tabela 15: Exemplo de planilha para os ensaios de pick-up dos elementos de sobretensão
Função Sobretensão – Unidade de tempo definido
Ensaio Tensão de pick-up
Tensão calculada Tensão medida Erro Resultado
A
FASE

B
C

Tabela 16: Exemplo de planilha para os ensaios dos tempos de operação


Função Sobretensão – Tempo definido
Ensaio Tempo de Operação
Tempo calculado Tempo medido Erro Resultado
A
FASE

B
C

Tabela 17: Exemplo de planilha para os ensaios da curva característica


Função Sobretensão – Unidade Temporizada
Ensaio Levantamento da curva característica
Curva Inversa Muito Inversa Extremamente Inversa Outra
Tempo
Múltiplos Erro Resultado
Calculado Medido
FASE

2X
3X
4X

8.3. Ensaios dos elementos da Unidade de Sobretensão


8.3.1. Unidade de Sobretensão de tempo definido
Ensaio do valor de atuação da tensão de pick-up.
Ensaio do tempo de operação.

8.3.2. Unidade de Sobretensão de tempo inverso


Ensaio da Tensão de pick-up.
Ensaio para Levantamento da curva característica de tempo.
A unidade de Sobretensão pode ter outras funções agregadas não abordadas neste
tópico, verificar em outros conteúdos do documento.

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ENSAIOS DE CONFORMIDADE FUNCIONAL EM RELÉS 22.000-PE/LS-5283a

9. RELIGAMENTO AUTOMÁTICO – ANSI 79


9.1. Registros de Eventos disparados pela função de Religamento
O relatório apresentado deverá conter registros de eventos do relé, disparados pela
atuação da unidade de Religamento.

9.2. Oscilografias disparadas pela função de Religamento


O relatório apresentado deverá conter registros de oscilografias que representem as
características dos religamentos que o relé foi submetido.

9.3. Planilha de ensaios das funções de Religamento Automático


O relatório apresentado deverá conter planilhas que expressem os resultados dos en-
saios das funções de Religamento Automático.
OBS 1.: O religamento automático deverá ser realizado conforme as seguintes pre-
missas, tomando como exemplo uma LT de 138 KV:
• Terminal iniciador: o religamento deverá ser feito com as condições de sincro-
nismo barra viva/ linha viva ou barra viva/linha morta e deverão ser efetuados
dois religamentos. O primeiro religamento será executado com tempo morto de
2s e o segundo com tempo morto de 175s.
• Terminal seguidor: o religamento deverá ser feito com as condições de sincro-
nismo barra viva/linha viva ou barra morta/linha viva e deverá ser efetuado um
religamento. O religamento será executado com tempo morto de 4s.

Tabela 18: Exemplo de planilha para os ensaios do elemento de Religamento Automático


Função Religamento
Ensaio Levantamento Operativo

Condição das tensões Esperado Resposta do ensaio Observação


BV-LV OBS 1 OBS 1 Em Conformidade
BM-LM OBS 1 OBS 1 Em Conformidade
BV-LM OBS 1 OBS 1 Em Conformidade
BM-LV OBS 1 OBS 1 Em Conformidade
LV-Bfalha OBS 1 OBS 1 Em Conformidade
BV-Lfalha OBS 1 OBS 1 Em Conformidade
Sequência completa satisfatória Obs. Em Conformidade
Sequência parcial com bloqueio Obs. Em Conformidade
Sequência com bloqueio direto Obs. Em Conformidade

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ENSAIOS DE CONFORMIDADE FUNCIONAL EM RELÉS 22.000-PE/LS-5283a

Tabela 19: Exemplo de planilha para os ensaios de operação dos ciclos de religamentos automáticos
Função Religamento Automático
Ensaio Tempo de Operação
Calculado Medido Erro Observação
Dead Time
Reset Time
Tempos

Ready Time
Manual Closing
Action Time
Supervision Time

9.4. Ensaios dos elementos da Unidade de Religamento


9.4.1. Religamento Automático
Simular e detalhar no relatório o ciclo completo religamento automático satisfatório,
desde a partida da proteção até o último fechamento satisfatório do disjuntor.
Simular e detalhar no relatório o ciclo de religamento automático com bloqueio, des-
de a partida da proteção até a última abertura com bloqueio do disjuntor.
Simular e detalhar no relatório a abertura do disjuntor pela proteção com bloqueio di-
reto de religamento.
Anexar ao relatório os registros dos eventos e oscilografias que comprovem todas as
etapas do ciclo e seus respectivos tempos.
Apresentar os resultados das simulações.
Para os ensaios dos elementos de comparação de Módulos, Ângulos e Frequências
das tensões ver funções ANSI - 25, 27, 59 e 81 deste documento.
A unidade de Religamento Automático pode ter outras funções agregadas não abor-
dadas neste tópico, verificar em outros conteúdos do documento.

10. FUNÇÃO DE SUB E SOBREFREQÜÊNCIA – ANSI 81


10.1. ENSAIOS
10.1.1. Unidade de Sobrefrequência
Ensaio do valor da frequência de operação.
Ensaio do tempo de operação da unidade.

10.1.2. Unidade de Subfrequência


Ensaio do valor da frequência de operação.
Ensaio do tempo de operação da unidade.

10.1.3. Desvio da Frequência em função do tempo


Ensaio do Desvio da frequência.
A unidade de Frequência pode ter outras funções agregadas não abordadas neste
tópico, verificar em outros conteúdos do documento.

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ENSAIOS DE CONFORMIDADE FUNCIONAL EM RELÉS 22.000-PE/LS-5283a

10.2. Planilha de ensaios das funções.


O relatório apresentado deverá conter planilhas que expressem os resultados dos en-
saios das funções de Sub e Sobrefrequência.

Tabela 20: Exemplo de planilha para os ensaios dos elementos de Sobrefrequência


Função Sobrefrequência
Ensaio Frequência alta
Frequência
FASE

Erro Resultado
Calculada Medida

Tabela 21: Exemplo de planilha para os ensaios dos tempos de atuação


Função Unidades temporizadas
Ensaio Tempo de Operação
Tempo
Erro Resultado
Calculado Medido

11. TESTES DE DESEMPENHO DAS FUNÇÕES ADICIONAIS


Tendo o relé qualquer uma das unidades abaixo, ensaiar os elementos e apresentar no
relatório as condições dos testes, os resultados das simulações, gráficos, planilhas, re-
gistros de eventos e detalhes do comportamento função para cada situação de teste.

11.1. Sobrecorrente de sequência negativa


Executar simulações, fazendo com que o relé perceba uma sobrecorrente de sequên-
cia negativa, sensibilizando os elementos instantâneos. Repetir os ensaios para os
elementos temporizados. Verificar se as operações estão corretas. Anexar ao relatório
os detalhes das simulações e os registros dos eventos deste ensaio.

11.2. Sobrecorrente residual


Executar simulações, fazendo com que o relé perceba o residual de sobrecorrente,
sensibilizando os elementos instantâneos. Repetir os ensaios para os elementos tem-
porizados. Verificar se as operações estão corretas. Anexar ao relatório os detalhes
das simulações e os registros dos eventos deste ensaio.

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ENSAIOS DE CONFORMIDADE FUNCIONAL EM RELÉS 22.000-PE/LS-5283a

11.3. Sobrecorrente de Emergência – Back Up de Sobrecorrente


Executar simulações, fazendo com que o relé perceba e opere a unidade de Sobre-
corrente de Emergência, sensibilizando e comutando o modo de operação da unidade
principal, para esta unidade. Verificar se as operações estão corretas. Anexar ao rela-
tório os detalhes das simulações e os registros dos eventos deste ensaio.

11.4. Função Falta à Terra Restrita


Executar simulações, fazendo com que o relé sensibilize a Unidade de Falta à Terra
Restrita. Verificar se as operações estão corretas. Anexar ao relatório os detalhes das
simulações e os registros dos eventos deste ensaio.

11.5. Função Falha de disjuntor


Executar simulações, fazendo com que o relé sensibilize a Unidade de Falha de Dis-
juntor. Verificar se as operações estão corretas. Anexar ao relatório os detalhes das
simulações e os registros dos eventos deste ensaio.

11.6. Função Switch On To Fault


Executar simulações, fazendo com que o relé sensibilize a função SOTF. Verificar se
as operações estão corretas. Anexar ao relatório os detalhes das simulações e os re-
gistros dos eventos deste ensaio.

11.7. Falha de fusível


Executar as simulações de falta de tensão e observar a comutação da função principal
para a de Back-Up de Sobrecorrente. Verificar se as operações estão corretas. Ane-
xar ao relatório os detalhes das simulações e os registros dos eventos deste ensaio.

11.8. Oscilação de potência


Executar simulações, fazendo com que o relé sensibilize a Unidade de Oscilação de
Potência. Verificar se as operações estão corretas. Anexar ao relatório os detalhes
das simulações e os registros dos eventos deste ensaio. Os resultados dos testes de-
verão ser apresentados com os valores de pick-up e tempo de atuação da função (se-
ja para bloqueio ou emissão de trip), de acordo com o método a ser utilizado pelo relé
(ex: delta Z/Delta.t, Delta I/Delta.t, etc.).

11.9. Load Encroachment


Os ensaios e o levantamento das características de distância deve ser executado le-
vando-se em conta este parâmetro. Anexar ao relatório os detalhes das simulações e
os registros dos eventos deste ensaio.

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ENSAIOS DE CONFORMIDADE FUNCIONAL EM RELÉS 22.000-PE/LS-5283a

11.10. Teleproteção e Relés Diferenciais de Linha


Estes testes deverão ser feitos, usando a técnica End to End (ponta a ponta) ou
usando RTDS, onde deverão ser apresentados os testes para faltas internas e ex-
ternas á área protegida,faltas close-in na linha e na barra,faltas de alta impedân-
cia,faltas em linhas paralelas e outras. Devem ser mostrados os eventos e conclu-
sões sobre a atuação ou não do relé de proteção, bem como as lógicas que porven-
tura tenham sido implementadas para as devidas adequações da proteção.Esses
testes são considerados de desempenho e poderão ser apresentados em relatório
específico e devem seguir as diretrizes e conceitos definidos nos documentos
PE/LS-5275, PE/LS-5276 e 5650.

11.11. Fechamento Manual


Simular as condições de fechamento manual, incluindo bloqueios e condições de
sincronismo (se for o caso) que estão previstas nos ajustes parametrizados . Apre-
sentar no relatório resultados detalhados destas simulações e o comportamento do
relé para cada condição de tensão da barra e da linha, incluindo as recusas previs-
tas previamente.
O relé pode ter outros recursos adicionais não abordados neste tópico, entretanto,
podem estar contidas em outro conteúdo do documento. Ensaios de unidades não
abordadas no documento como um todo, deverão ser executados conforme reco-
mendação dos respectivos fabricantes e mencionados os detalhes da execução no
relatório.

12. TESTES COMPLEMENTARES


A maioria dos ensaios abaixo é executada paralelamente no decorrer dos testes das
unidades de proteção, entretanto, podem ser desenvolvidas isoladamente.
O relatório apresentado deverá conter registros de eventos, oscilografias, indicações
do Localizador de faltas e planilhas que expressem os resultados dos devidos tes-
tes. Os registros dos ensaios podem ser gerados pelos softwares do equipamento
de testes, pelo relé ou levantado pelo executor dos ensaios.

12.1. Localizador de Falta


Aplicar faltas com valores conhecidos e observar se há coerência das distâncias indi-
cadas pelo localizador de falta e se estão em conformidade com as configurações dos
parâmetros do relé.
Anexar ao relatório as informações do registrador de localização de faltas e os deta-
lhes dos critérios estabelecidos previamente.

12.2. Registros de Eventos


Executar o acionamento de funções previamente estabelecidas e verificar na unidade
de registro de eventos se há coerência da apresentação do mesmo, bem como os
tempos previstos conforme configuração dos parâmetros do relé.

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ENSAIOS DE CONFORMIDADE FUNCIONAL EM RELÉS 22.000-PE/LS-5283a

Anexar ao relatório, ao menos um evento de cada unidade testada, registrar os even-


tos e os detalhes dos critérios estabelecidos previamente.

Figura 10: Exemplo de Registros de Eventos coletados no Relé

12.3. Led’s
Simular a ativação de todos, inclusive os não parametrizados nos ajustes.

12.4. Display
Verificar estado geral e as devidas indicações parametrizadas nos ajustes.

Figura 11: Exemplo de Display parametrizado para leitura de tensão e corrente

12.5. Registros de Oscilografias


Executar o acionamento de funções com valores previamente estabelecidos e verificar
se as oscilografias apresentam coerências dos mesmos.
Anexar ao relatório os registros das oscilografias e os detalhes dos critérios estabele-
cidos previamente.

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Figura 12: Exemplo 01 - Registro de Oscilografia coletada

Figura 13: Exemplo 02 - Registro de Oscilografia coletada

12.6. Binárias de entrada


Conferir a parametrização e simular a ativação de todas as entradas digitais, inclusive
as entradas binárias não utilizadas nos projetos.
Informar no relatório se o acionamento das binárias foi via software ou circuito externo.

Figura 14: Exemplo de Parametrização de Binárias de entrada

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12.7. Binárias de saída


Conferir a parametrização e simular a ativação de todas as saídas digitais, inclusive
as binárias não utilizadas nos projetos.
Informar no relatório se o acionamento das binárias foi via software ou acionamento
de alguma unidade do relé.

Figura 15: Exemplo de Parametrização de Binárias de saída

12.8. Gráficos funcionais


No decorrer dos ensaios das principais funções, coletar e apresentar gráficos que re-
presente cada função sob teste.

Figura 16: Exemplo de Gráfico funcional

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12.9. Planilhas de testes ou funcionais


No decorrer dos ensaios das principais funções, apresentar planilhas de testes ou
funcionais que represente cada função sob teste.

Tabela 22: Exemplo de Planilha de teste e funcional


Função Diferencial
Ensaio Levantamento da Corrente de Operação
Fase sob Corrente de
Corrente de Operação Erro
Ensaio Restrição Observação
Encontrado
A Aplicada Calculada Encontrada

Ensaio
Monofásico

12.10. Lógicas Binárias


Simular a aplicação de lógicas binárias, ler no relé e verificar coerência de atuação
das devidas proteções, bem como os tempos previstos conforme configuração dos
parâmetros do relé.
Obs.: Coletar e salvar no relatório.

12.11. Unidades de medidas


Ensaio de Bancada – Aplicar grandezas previamente estabelecidas e verificar se as
unidades de medidas apresentam corretamente os módulos, ângulos e as polarida-
des de todas as entradas analógicas.

Figura 17: Exemplo de planilha de valores aplicados – Colhidos dos Registros de Medições do Relé

Figura 18: Exemplo de Medições Vetoriais lidos do Relé

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12.12. Recursos Adicionais


O relé, eventualmente, poderá ter outros recursos adicionais não abordados neste
tópico, entretanto, podem estar contidas em outro conteúdo. Ensaios de unidades ou
elementos não abordados no documento como um todo, deverão ser executados
conforme recomendação dos respectivos fabricantes e mencionados os detalhes da
execução no relatório.

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