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ANEXO 2
CARACTERÍSTICAS
E
REQUISITOS TÉCNICOS GERAIS
DAS
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
OBJETO DO LEILÃO Nº 01/2020-ANEEL
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
ÍNDICE
1. DESCRIÇÃO .......................................................................................................................... 9
1.1. DESCRIÇÃO GERAL ............................................................................................................................ 9
1.2. DADOS DE SISTEMA UTILIZADOS .................................................................................................... 9
1.3. REQUISITOS GERAIS ........................................................................................................................... 9
2. LINHAS DE TRANSMISSÃO AÉREAS – LTA .................................................................. 11
2.1. CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS BÁSICAS – PARÂMETROS ELÉTRICOS ........................... 11
2.2. REQUISITOS ELÉTRICOS.................................................................................................................. 11
2.2.1. CAPACIDADES DE CORRENTE DOS CONDUTORES ................................................................................. 11
2.2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS E CADEIAS DE ISOLADORES ................................. 11
2.2.3. APLICAÇÃO DE CABOS PARA-RAIOS COM FIBRA ÓTICA – OPGW ........................................................... 11
2.2.4. PERDA JOULE NOS CABOS PARA-RAIOS ............................................................................................... 12
2.2.5. DESEQUILÍBRIO ................................................................................................................................... 12
2.2.6. TENSÃO MÁXIMA OPERATIVA................................................................................................................ 13
2.2.7. COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO ......................................................................................................... 13
2.2.8. EMISSÃO ELETROMAGNÉTICA.............................................................................................................. 13
2.2.9. TRAVESSIA DE LINHAS DE TRANSMISSÃO EXISTENTES........................................................................... 13
2.3. REQUISITOS MECÂNICOS ................................................................................................................ 13
2.4. REQUISITOS ELETROMECÂNICOS ................................................................................................. 13
3. LINHAS DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEAS – LTS ................................................... 14
3.1. REQUISITOS GERAIS ......................................................................................................................... 14
3.2. CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS BÁSICAS – PARÂMETROS ELÉTRICOS ........................... 14
3.3. REQUISITOS ELÉTRICOS.................................................................................................................. 14
3.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DO CONDUTOR......................................................................................... 14
3.3.2. CAPACIDADE DE CORRENTE DAS BLINDAGENS METÁLICAS .................................................................. 15
3.3.3. PERDAS NO CONDUTOR, NA BLINDAGEM E NO DIELÉTRICO .................................................................. 15
3.3.4. TENSÃO MÁXIMA OPERATIVA .............................................................................................................. 15
3.3.5. COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO ......................................................................................................... 15
3.3.6. EMISSÃO ELETROMAGNÉTICA.............................................................................................................. 16
3.3.7. DESEQUILÍBRIO DE TENSÃO ................................................................................................................. 16
3.4. REQUISITOS MECÂNICOS ................................................................................................................ 16
4. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE
SUBTERRÂNEA – LTAS ........................................................................................................... 16
4.1. REQUISITOS GERAIS ......................................................................................................................... 16
4.2. CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS BÁSICAS – PARÂMETROS ELÉTRICOS ........................... 16
4.3. REQUISITOS ELÉTRICOS – TRECHO AÉREO ............................................................................... 16
4.4. REQUISITOS MECÂNICOS – TRECHO AÉREO .............................................................................. 16
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
11.1.5. SUPERVISÃO....................................................................................................................................... 59
11.1.6. INFRAESTRUTURA ............................................................................................................................... 59
11.1.7. ÍNDICES DE QUALIDADE ....................................................................................................................... 60
11.1.8. CONTATO TÉCNICO ............................................................................................................................. 60
11.2. REQUISITOS TÉCNICOS DOS CANAIS PARA TELEPROTEÇÃO ................................................ 60
11.3. TELEPROTEÇÃO PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO ................................................................... 60
11.4. REQUISITOS PARA SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE VOZ ..................................................... 60
11.4.1. ENTRE SUBESTAÇÕES ADJACENTES..................................................................................................... 60
11.4.2. COM CENTRO DE OPERAÇÃO LOCAL..................................................................................................... 61
11.4.3. SEM CENTRO DE OPERAÇÃO LOCAL ..................................................................................................... 61
11.4.4. OUTROS ............................................................................................................................................. 62
11.5. REQUISITOS PARA SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS ............................................... 62
11.5.1. SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS PARA SUPERVISÃO E CONTROLE ............................................. 62
11.5.2. COM CENTRO DE OPERAÇÃO LOCAL..................................................................................................... 62
11.5.3. SEM CENTRO DE OPERAÇÃO LOCAL ..................................................................................................... 63
11.5.4. OUTROS SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS................................................................................. 63
11.5.5. RECURSOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS PARA A REDE DE MEDIÇÃO SINCROFASORIAL
63
12. DEMONSTRAÇÃO DA CONFORMIDADE DOS EQUIPAMENTOS AOS REQUISITOS
DESTE ANEXO TÉCNICO ......................................................................................................... 64
12.1. TENSÃO OPERATIVA ......................................................................................................................... 65
12.2. SOBRETENSÃO ADMISSÍVEL PARA ESTUDOS A 60 HZ ............................................................. 66
12.3. CRITÉRIOS E DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS A 60 HZ .......................... 67
12.3.1. ESTUDOS DE FLUXO DE POTÊNCIA ...................................................................................................... 67
12.3.2. ENERGIZAÇÃO DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO ....................................................................................... 67
12.3.3. REJEIÇÃO DE CARGA .......................................................................................................................... 68
12.3.4. ESTUDOS DE FLUXO DE POTÊNCIA NOS BARRAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ............... 68
12.4. CRITÉRIOS E DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS DE TRANSITÓRIOS DE
MANOBRA ......................................................................................................................................................... 69
12.4.1. ENERGIZAÇÃO DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO ....................................................................................... 69
12.4.2. RELIGAMENTO TRIPOLAR DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO ....................................................................... 69
12.4.3. RELIGAMENTO MONOPOLAR ................................................................................................................ 70
12.4.4. CRITÉRIO COM TEMPO MORTO DE 500 MS .......................................................................................... 70
12.4.5. CRITÉRIO COM TEMPO MORTO SUPERIOR A 500 MS ............................................................................ 71
12.4.6. REJEIÇÃO DE CARGA ........................................................................................................................... 73
12.4.7. ESTUDOS DE TENSÃO DE RESTABELECIMENTO TRANSITÓRIA (TRT) .................................................... 73
12.4.8. ESTUDOS DE ENERGIZAÇÃO DE TRANSFORMADORES ........................................................................... 74
12.4.9. ESTUDOS DE MANOBRA DE BANCOS DE CAPACITORES .......................................................................... 74
12.4.10. MANOBRAS DE FECHAMENTO E ABERTURA DE SECCIONADORES E SECCIONADORES
DE ATERRAMENTO ..................................................................................................................................... 75
12.5. OUTROS ESTUDOS ............................................................................................................................ 75
12.5.1. ESTUDOS DE RESSONÂNCIA SUBSÍNCRONA .......................................................................................... 75
12.5.2. ESTUDOS DE DIMENSIONAMENTO DOS COMPENSADORES ESTÁTICOS .......................... 75
12.5.3. ESTUDOS DE DIMENSIONAMENTO DA COMPENSAÇÃO SÉRIE................................................................. 77
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
12.5.4. ESTUDOS DE SOBRETENSÕES TRANSITÓRIAS DE FREQUÊNCIA ELEVADA (VFTO – VERY FAST TRANSIENT
OVERVOLTAGES) IMPOSTAS À TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA ................................................................ 78
13. DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS .................................................. 80
13.1. ESTUDOS DE SISTEMA E ENGENHARIA ....................................................................................... 80
13.2. PROJETO BÁSICO DAS SUBESTAÇÕES ....................................................................................... 80
13.3. PROJETO BÁSICO DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO ................................................................... 81
13.4. PROJETO BÁSICO DO SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES...................................................... 82
13.5. PROJETO BÁSICO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE ............................................ 82
13.6. PROJETO BÁSICO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO ......................................................................... 82
13.7. PROJETO BÁSICO DO SISTEMA DE OSCILOGRAFIA DIGITAL.................................................. 83
13.8. PLANILHAS DE DADOS DO PROJETO ........................................................................................... 83
14. CRONOGRAMA .............................................................................................................. 83
14.1. CRONOGRAMA FÍSICO DO EMPREENDIMENTO .......................................................................... 84
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1. DESCRIÇÃO
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(d) No caso de LTA existente, a ser seccionada, que não possuir OPGW
Se a LTA a ser seccionada não possuir OPGW, a TRANSMISSORA deve dimensionar e
implantar um OPGW em um dos trechos de linha entre o ponto de seccionamento e
as subestações terminais da LTA existente. Esse OPGW deve ter confiabilidade e
capacidade de transmissão de dados para suprir, ao menos, as necessidades
operativas de comunicação, supervisão e proteção desse trecho de linha.
2.2.5. DESEQUILÍBRIO
Atender aos itens 7.7.6 a 7.7.11 do Submódulo 2.4 - Revisão 2016.12 dos Procedimentos
de Rede.
Nos casos de seccionamento de LT-CA existente, os desequilíbrios de tensão devem ser
verificados nos terminais dos trechos de LT que passam a existir após o seccionamento
por meio de simulação computacional, considerando a geometria da estrutura típica, os
tipos e extensões de cabos (condutor e para-raios) e as características do ciclo de
transposição implantado. Caso os resultados das simulações indiquem valores de
desequilíbrio de tensão de sequência negativa ou zero superiores a 1,5% nas barras das
subestações nova e existentes, para a LT-CA em vazio e a plena carga, deve ser proposta
e implantada pela TRANSMISSORA solução de adequação da instalação. Nos casos de
seccionamento de LT-CA existente de circuito duplo ou contendo mais de um circuito de
LT-CA na mesma faixa ou em faixas contíguas, a simulação dos desequilíbrios de tensão
deve considerar a influência de todos os circuitos acoplados.
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a) curva de carga cíclica diária e fator de carga, não inferior a 80% (exceto quando
indicado outro valor no anexo específico), típicos da instalação;
b) duração(ões) máxima(s) para a condição de emergência estabelecida(s) no
instrumento técnico dos documentos de outorga;
c) máxima temperatura do solo da região;
d) média das máximas temperaturas ambientes da região;
e) resistividade térmica do backfill seco igual ou inferior a 1 ºC.m.W-1;
f) máxima resistividade térmica do solo da região;
g) proximidade de outros circuitos operando simultaneamente; e
h) máxima tensão operativa do sistema.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Para LTS-CA que contém cabos isolados com seção transversal do condutor igual ou
superior a 800 mm2, deve-se utilizar sistemas especiais de aterramento e conexão das
blindagens metálicas tais como cross bonding ou single point bonding, conforme definidos
na Technical Brochure Cigré nº 338, para redução de perdas e dimensionamento ótimo
da seção transversal do condutor.
Atender ao item 10.5.2 do Submódulo 2.4 - Revisão 2016.12 dos Procedimentos de Rede.
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da mesma AEIC CS9- 06, o valor da espessura de isolação e, na etapa de inserção das
características técnicas das instalações de transmissão como efetivamente implantadas
no SAGIT – Sistema de Análise e Gerenciamento de Instalações de Transmissão, os
certificados dos testes de tipo e de pré-qualificação do cabo que validem o projeto e o
atendimento aos limites de campo elétrico definidos em norma.
Atender ao item 10.5.3 do Submódulo 2.4 - Revisão 2016.12 dos Procedimentos de Rede.
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6. SUBESTAÇÕES
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Devem ser observados os critérios e requisitos básicos das instalações das subestações
conforme especificados nos relatórios referenciados neste anexo, inclusive quanto à
alocação das novas instalações em cada subestação.
O objeto do Leilão também compreende as possíveis realocações, readequações ou
remanejamentos de instalações e benfeitorias que venham a ser necessárias para a
implementação das instalações detalhadas neste Anexo. Portanto, é responsabilidade da
Transmissora, como parte integrante do escopo deste empreendimento, toda e qualquer
desobstrução fundiária necessária para a realização da obra e para a efetiva entrada em
operação comercial do empreendimento.
O Módulo Geral é composto pelos custos diretos de: terreno, cercas, terraplenagem,
drenagem, grama, embritamento, arruamento, iluminação do pátio, proteção incêndio,
sistema abastecimento de água, sistema de esgoto, malha de terra, canaletas principais,
acessos, edificações, serviço auxiliar, área industrial, sistema de ventilação e ar
condicionado, sistema de comunicação, sistema de ar comprimido e canteiro de obras.
Os serviços auxiliares, sistema de água, sistema de incêndio, edificações da subestação
(casa de comando, casa de relés, guaritas), acesso, área industrial, sistema de ventilação e
ar condicionado, sistema de comunicação, e canteiro de obras podem ser compartilhados
com outra(s) transmissora(s), não havendo impedimento que a transmissora atenda às
suas necessidades de forma autônoma, observando sempre a adequada prestação do
serviço público de transmissão de energia elétrica, Cláusula Terceira do Contrato de
Concessão.
6.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES
Atender ao item 7.1 do Submódulo 2.3 - Revisão 2016.12 dos Procedimentos de Rede.
6.3. CAPACIDADE DE CORRENTE
6.3.1. CORRENTE EM REGIME PERMANENTE
Atender ao item ao 7.2 do Submódulo 2.3 - Revisão 2016.12 dos Procedimentos de Rede.
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A corrente nominal dos equipamentos de vãos de linha deve ser no mínimo igual à
corrente de curta duração da respectiva linha.
Para os módulos de manobra utilizados nos arranjos de barramento DJM, Anel e BD duplo
disjuntor a determinação da corrente nominal de seus equipamentos deve também
considerar as indisponibilidades de equipamentos, pertencentes ou não a este
empreendimento, pois estas podem submeter os equipamentos remanescentes a valores
de correntes ainda mais elevados que os determinados para o equipamento diretamente
ligado ao referido módulo de manobra.
6.3.2. ATERRAMENTO
Atender ao item 7.3 do Submódulo 2.3 - Revisão 2016.12 dos Procedimentos de Rede.
6.4. SUPORTABILIDADE
6.4.1. TENSÃO EM REGIME PERMANENTE
Atender ao item 7.5.1 do Submódulo 2.3 - Revisão 2016.12 dos Procedimentos de Rede e
ao item 7.13 do presente Anexo Técnico.
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7. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
7.1. DISJUNTORES
Atender ao item 8.5 do Submódulo 2.3 - Revisão 2016.12 dos Procedimentos de Rede e
aos tópicos a seguir.
(a) A corrente nominal do disjuntor deve ser compatível com a máxima corrente
possível na indisponibilidade de um outro disjuntor, no mesmo bay ou em bay
vizinho, pertencente ou não a este empreendimento, para os cenários previstos
pelo planejamento e pela operação.
(b) Os disjuntores devem ser dimensionados respeitando os valores mínimos de
corrente de curto - circuito nominal (corrente simétrica de curto-circuito) e valor de
crista da corrente suportável nominal (corrente assimétrica de curto-circuito)
dispostos no item de subestações do anexo específico de cada lote. Relações de
assimetria superiores à indicada no item de capacidade de curto-circuito do anexo
específico de cada lote poderão ser necessárias, em função dos resultados dos
estudos a serem realizados pela TRANSMISSORA, descritos no item 12 deste anexo.
(c) Caberá à nova TRANSMISSORA fornecer disjuntores com resistores de pré-inserção
ou com mecanismos de fechamento ou abertura controlados, quando necessário.
(d) Os disjuntores devem ser especificados para operar quando submetidos às
solicitações de manobra determinadas nos estudos previstos no item 12.
(e) Os requisitos mínimos para o disjuntor na manobra de linha a vazio devem levar em
conta o valor eficaz da tensão fase-fase da rede de 770 kV à frequência de 60 Hz,
para os disjuntores dos pátios de 500 kV. Os correspondentes valores para os
demais pátios são 345 kV: 507 kV, 230 kV: 339 kV, 138 kV: 203 kV e 69 kV: 102 kV à
frequência de 60 Hz. Valores superiores a estes podem ser necessários, caso os
estudos definidos no item 12 assim o determinem.
(f) Os disjuntores devem ser especificados para abertura de corrente de curto-circuito
nas condições mais severas de X/R no ponto de conexão do disjuntor, condições
estas que deverão ser identificadas pelo Agente. Em caso de disjuntores localizados
nas proximidades de usinas geradoras, especial atenção deve ser dada à
determinação da constante de tempo a ser especificada para o disjuntor. Isto se
deve à possibilidade de elevada assimetria da corrente de curto-circuito suprida por
geradores.
7.2. SECCIONADORAS, LÂMINAS DE TERRA E CHAVES DE ATERRAMENTO
Atender ao item 8.6 do Submódulo 2.3 - Revisão 2016.12 dos Procedimentos de Rede.
Estes equipamentos devem atender aos requisitos das normas IEC aplicáveis e serem
capazes de efetuar as manobras listadas no item 12.4.10.
As seccionadoras devem ser especificadas preferencialmente para a mesma corrente
nominal utilizada pelos disjuntores do mesmo empreendimento, aos quais estejam
associadas.
Todas as entradas de linhas de transmissão deverão contar com lâminas de terra ou
chaves de aterramento. Não é permitida a utilização de aterramentos temporários.
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As lâminas de terra e chaves de aterramento das linhas de transmissão devem ser dotadas
de capacidade de interrupção de correntes induzidas de acordo com a norma IEC 62271-
102. Caso os estudos transitórios identifiquem valores superiores aos normalizados, as
lâminas de aterramento deverão ser especificadas para atender a estas solicitações.
Esses equipamentos devem ser dimensionados considerando a relação X/R do ponto do
sistema onde serão instalados.
7.3. PARA-RAIOS
Atender ao item 8.7 do Submódulo 2.3 - Revisão 2016.12 dos Procedimentos de Rede.
Os para-raios devem ser especificados com uma capacidade de dissipação de energia
suficiente para fazer frente a todas as solicitações identificadas nos estudos descritos no
item 12 deste anexo.
A TRANSMISSORA deverá informar, ainda na fase de projeto básico, em caso de
indisponibilidade dos dados finais do fornecimento, os valores de catálogo da família do
para-raios escolhido para posterior utilização no empreendimento.
Observe-se que os para-raios de linhas não devem ser submetidos, para efeito de
dimensionamento, a energias superiores a 90% de sua capacidade de dissipação, que
deve ser suficiente para dissipar sozinha a energia identificada nos estudos no ATP de
manobras intencionais e de rejeição de carga.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
TABELA 7-2 - TEMPERATURAS LIMITE (°C) (PARA TEMPERATURA AMBIENTE DE 40°C OU SUPERIOR)
Temperaturas limite (°C)
Tipo de carregamento Ponto mais quente do Outras partes metálicas sem
Óleo
enrolamento contato com celulose
Ensaio de 1,2 pu por 4 horas 110 130 160
Ensaio de 1,4 pu por meia hora 110 140 180
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
140
120
100
4h 0,5h
24
Tempo (hora)
7.5.5. IMPEDÂNCIA
Devem ser atendidas as determinações do item 8.1.5 da Revisão 2016.12 do Submódulo
2.3 dos Procedimentos de Rede.
O valor da impedância entre o enrolamento primário e secundário deve ser compatível
com o sugerido nos estudos de sistema, disponibilizados na documentação anexa a este
Edital. Esses estudos devem ser detalhados pela TRANSMISSORA quando da execução do
projeto básico, observando-se, no entanto, o valor máximo estabelecido no item 8.1.5.1
da Revisão 2016.12 do Submódulo 2.3 dos Procedimentos de Rede, ou seja, 14%
referenciados à temperatura de 75°C, válido para unidades transformadoras de potência.
No caso específico de unidades transformadoras defasadoras, a impedância deve ser
dimensionada de acordo com as necessidades do conjunto impedância-defasagem
angular, de forma a prover o desempenho previsto nos estudos de sistema.
7.5.6. PERDAS
Devem ser atendidas as determinações do item 8.1.6 da Revisão 2016.12 do Submódulo
2.3 dos Procedimentos de Rede.
As perdas totais referenciadas no item 8.1.6.2 da Revisão 2016.12 do Submódulo 2.3 dos
Procedimentos de Rede devem ser entendidas como perdas na tensão e frequência
nominais para a operação primário-secundário. Além disso, não são aplicáveis a
transformadores utilizados em compensadores estáticos.
7.5.7. NÍVEL DE RUÍDO
Devem ser atendidas as determinações do item 8.1.7 da Revisão 2016.12 do Submódulo
2.3 dos Procedimentos de Rede.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Essa Nota Técnica tem por finalidade orientar a discussão entre a Transmissora e os seus
fornecedores, no que diz respeito aos requisitos nela mencionados.
7.8. TRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO
A TRANSMISSORA deve verificar os requisitos que deverão ser atendidos pelo(s)
transformador(es) de aterramento junto à(s) concessionária(s) que se conectarão às
subestações sob sua responsabilidade.
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Parâmetros Valor
Response time (rise time): 90% do valor final 33 ms
Settling time: ±5% do valor final 100 ms
Overshoot: sem exceções 30%
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Esta resposta deve ser atingida para qualquer tensão dentro da faixa operativa, para
qualquer condição da rede externa ao CER. O tempo de resposta do controle do CER é
avaliado considerando a variação da tensão medida do ponto de conexão do CER, após as
filtragens, com o estatismo do controle ajustado em zero.
A demonstração do desempenho supramencionado deve ser realizada por meio de
simulação em tempo real, como por exemplo em um RTDS, como também no modelo ATP
fornecido pela Transmissora.
7.11.7. ESTRATÉGIA DE SUBTENSÃO
O CER deve dispor de uma estratégia de subtensão que possibilite o bloqueio do CER
(operação em zero Mvar) quando da ocorrência de faltas o seu desbloqueio no momento
adequado, minimizando as oscilações de tensões decorrentes desse processo.
De forma a tornar o “bloqueio” do CER (operação em zero Mvar) mais eficiente e eficaz
tanto em sistemas fortes (alta potência de curto-circuito), quanto em sistemas fracos
(baixa potência de curto-circuito) é importante que sejam disponibilizadas, pelo menos,
duas formas distintas de se formar o sinal que espelha a tensão da rede vista do terminal
de alta tensão para o controle do CER, a saber:
a. Tensão de sequência positiva do sistema (alta tensão);
b. Tensão do sistema (alta tensão) medida através da seleção de mínimos das três fases
da tensão CA da rede;
Em ambos os casos, o procedimento de medição de tensão deve ser rápida o suficiente
para propiciar a possibilidade de uma resposta adequada em condições de falta remota.
A seleção de qual processo de medição de tensão utilizar será feita nos estudos pré-
operacionais em função das características elétricas do sistema de transmissão.
Esse ajuste deve poder ser realizado/parametrizado no console do operador.
7.11.8. DESEMPENHO HARMÔNICO
Definições:
DTHT = V
2
h
(em %), onde:
vh
Vh = 100 tensão harmônica de ordem h em porcentagem da fundamental
v1
v h tensão harmônica de ordem h (V)
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
13,8 kV V 69 kV V 69 kV
ÍMPARES PARES ÍMPARES PARES
ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%)
3 a 25 1,5 3 a 25 0,6
todos 0,6 todos 0,3
27 0,7 27 0,4
DTHTS95% = 3 DTHTS95% = 1,5
Os filtros, TSCs e transformadores deverão ser dimensionados para que não haja
necessidade de desligamento por overrating em condições operativas normais e de
contingências simples (n-1) da rede externa, mesmo em caso de operação com
indisponibilidade de um filtro.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
A operação contínua sem limite de tempo, nessa situação, configuraria a operação uma
Configuração Deteriorada/Degradada, que somente será aceita caso o projeto básico
demonstre no relatório de Performance Harmônica, que os limites de distorção
harmônica individual, nessa situação, não são excedidos.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
(b) O nível de ruído audível deve ser adequado para que o conjunto dos síncronos não
excedam o limite de 85 DBA na área externa do entorno dos síncronos.
(c) O síncrono deve suportar qualquer condição de ressonância que possa ocorrer na
barra de conexão, caso haja conversores tais como Elo CC, back-to-back ou
conversores de geradores eólicos sem desligar e sem falhas internas, o que deverá
ser comprovado mediante estudos de avaliação de ressonâncias para as
harmônicas produzidas pelas conversoras, sobre o conjunto dos síncronos, dos
filtros e da rede. Deve ser considerado que essas conversoras poderiam não dispor
de filtros para harmônicos de baixa ordem, inferiores à 11ª harmônica.
(d) O compensador síncrono deve atender as normas ABNT, IEC e IEEE, nesta ordem,
onde aplicável.
7.12.2. DISPONIBILIDADE
Atender a disponibilidade mínima de 98%, considerando saídas programadas e forçadas.
7.12.3. INÉRCIA
O compensador síncrono deverá ser dimensionado para ter inércia mínima
correspondente de 2,2 segundos.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
velocidade de resposta da excitação deve ser a maior permitida pelo estado da arte
para máquinas síncronas. A excitatriz deve ser estática com IGBTs ou Tiristores,
permitindo a variação contínua da corrente de excitação entre máximo positivo e
negativo.
(b) A TRANSMISSORA deverá informar e justificar os máximos limites transitórios de
potência reativa sobre-excitado e sub-excitado, em função do tempo.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
8. SISTEMAS DE PROTEÇÃO
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
8.13.2.3 - Proteção Diferencial da Unidade (função 87U), que deve incluir o compensador
síncrono, o transformador elevador e o circuito de ligação da unidade à subestação, caso
exista.
8.13.2.5.1- Para falhas em cerca de 95% dos enrolamentos, a partir dos terminais,
deve ser fornecido uma função de sobretensão (59N), ligada ao secundário do
transformador de aterramento e sensível apenas à componente fundamental da
tensão no neutro para a qual deve ser associado um temporizador.
8.13.2.5.2- Opcionalmente, para cobrir a parte dos enrolamentos não coberta pela
função 59N, deve ser fornecida uma proteção complementar (64) para prover
cobertura de falhas em 100% dos enrolamentos. Esta proteção pode utilizar os
princípios de medição baseados na tensão de terceiro harmônico no neutro e nos
terminais do gerador e, em conjunto com o relé 59N cobrir 100% dos enrolamentos.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
de excitação de oscilações no sistema. O relé deve possuir duas zonas de atuação, com
temporizações independentes.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
(c) Possuir portas de comunicação para conexão com Muiltimedidores inerentes ao SEP;
(d) Possuir entradas analógicas de corrente, de tensão, entradas digitais e saídas digitais
(desligamentos e alarmes) suficientes para as instalações previstas no respectivo lote,
permitindo a ampliação dessas por necessidades de futuras;
(e) Apresentar tempo total de atuação menor ou igual a 150 ms, compreendidos entre a
identificação da contingência e a tomada de ação.
Cabe ressaltar, que caso os estudos pré-operacionais desenvolvidos pelo ONS, por ocasião
da entrada em operação do empreendimento, não indicar a necessidade de instalação de
SEP, a TRANSMISSORA fica liberada desse fornecimento imediato. Essa liberação fica
condicionada ao seu fornecimento, durante todo o período de concessão do
empreendimento, sem direito a receita adicional, se assim for recomendado pelo ONS,
em função de necessidades sistêmicas futuras.
Se o empreendimento em questão estiver em área com SEP em operação, a
TRANSMISSORA deverá comprovar a compatibilidade do SEP a ser implantado com o
existente.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
9.1. INTRODUÇÃO
Este item descreve os requisitos de supervisão e controle que devem ser implantados
para que seja assegurada a plena integração da supervisão e controle dos novos
equipamentos à supervisão dos equipamentos existentes, garantindo-se, com isto, uma
operação segura e com qualidade do sistema elétrico interligado. Assim, são de
responsabilidade do agente a aquisição e instalação de todos os equipamentos, softwares
e serviços necessários para a implementação dos requisitos especificados neste item e
para a implementação dos recursos de telecomunicações, cujos requisitos são descritos
em item à parte.
Os requisitos de supervisão e controle são divididos em:
(a) Requisitos gerais de supervisão e controle dos agentes, detalhados em requisitos gerais,
interligação de dados, recursos de supervisão e controle dos agentes e, recursos de
supervisão e controle para instalações teleassistidas.
(b) Requisitos para a supervisão e controle de equipamentos pertencentes à rede de
operação, divididos em interligação de dados, informações requeridas para a supervisão
do sistema elétrico, informações e telecomandos requeridos para o Controle Automático
de Geração (CAG), requisitos de qualidade de informação e, parametrizações.
(c) Requisitos para o sequenciamento de eventos (SOE), divididos em informações requeridas
para o sequenciamento de eventos e, requisitos de qualidade dos eventos.
(d) Requisitos de supervisão do agente proprietário de instalações (subestações)
compartilhadas da rede de operação.
(e) Requisitos para a supervisão de equipamentos da rede de supervisão e não integrantes da
rede de operação.
(f) Avaliação da disponibilidade e da qualidade dos recursos de supervisão e controle.
(g) Requisitos de atualização das bases de dados dos sistemas de supervisão e controle do
ONS.
(h) Requisitos para medição sincrofasorial.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
REDE DE OPERAÇÃO
Este item define os requisitos de supervisão e controle necessários às funções de
supervisão e controle do ONS, aplicáveis aos equipamentos pertencentes à rede de
operação.
Os requisitos necessários à função de sequenciamento de eventos são objetos de um item
à parte.
9.3.1. INTERLIGAÇÃO DE DADOS
Atender ao item 7.2 do Submódulo 2.7 - Revisão 2019.12 dos Procedimentos de Rede.
9.3.2. INFORMAÇÕES REQUERIDAS PARA A SUPERVISÃO DO SISTEMA ELÉTRICO
Atender ao item 7.3 do Submódulo 2.7 - Revisão 2019.12 dos Procedimentos de Rede.
9.3.3. INFORMAÇÕES E TELECOMANDOS REQUERIDOS PARA O CONTROLE
AUTOMÁTICO DE GERAÇÃO (CAG)
Atender ao item 7.4 do Submódulo 2.7 - Revisão 2019.12 dos Procedimentos de Rede.
9.3.4. REQUISITOS DE QUALIDADE DA INFORMAÇÃO
Atender ao item 7.6 do Submódulo 2.7 - Revisão 2019.12 dos Procedimentos de Rede.
9.3.5. PARAMETRIZAÇÕES
Atender ao item 7.7 do Submódulo 2.7 - Revisão 2019.12 dos Procedimentos de Rede.
9.4. REQUISITOS PARA O SEQUENCIAMENTO DE EVENTOS
9.4.1. INFORMAÇÕES REQUERIDAS PARA O SEQUENCIAMENTO DE EVENTOS
Atender ao item 8.2 do Submódulo 2.7 - Revisão 2019.12 dos Procedimentos de Rede.
9.4.2. REQUISITOS DE QUALIDADE DOS EVENTOS
Atender ao item 8.3 do Submódulo 2.7 - Revisão 2019.12 dos Procedimentos de Rede.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
(b) A PMU deverá enviar o/s fluxo/s de dados para o ONS de maneira ininterrupta e
sem solicitação (unsolicited communication), ou seja, a PMU do Agente deverá
iniciar a transmissão ao PDC do ONS.
(c) O arquivo de configuração da PMU (arquivo CFG2 ou mais recente) deverá ser
automaticamente enviado a cada minuto para o/s mesmo/s endereço/s.
9.10.9. MONITORAÇÃO
Todos os circuitos de telecomunicações utilizados para o tráfego de medidas
sincrofasoriais devem ser monitoráveis. Os protocolos SNMP e ICMP devem ser
habilitados em ambos os roteadores de borda do Agente no circuito de
telecomunicações estabelecido com o ONS.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
(b) Serviço de telefonia para comunicação de voz, podendo ser discado via sistema de
telefonia comutada e apresentando, no mínimo, Classe C.
11.4.2. COM CENTRO DE OPERAÇÃO LOCAL
Se a TRANSMISSORA optar pelo uso de um Centro de Operação Local próprio ou
contratado para atendimento às subestações envolvidas, deverão ser previstos:
(a) Entre o Centro de Operação Local e as subestações envolvidas
• Serviço de telefonia para comunicação de voz ponto a ponto (tipo direto, sem
comutação telefônica) e apresentando, no mínimo, Classe B.
• Serviço de telefonia para comunicação de voz, podendo ser discado via
sistema de telefonia comutada e apresentando, no mínimo, Classe C.
(b) Entre o Centro de Operação Local e os Centros de Operação das demais
concessionárias que detenham concessão de equipamentos/instalações de
fronteira com o empreendimento deste lote.
• Serviço de telefonia para comunicação de voz ponto a ponto (tipo direto, sem
comutação telefônica) e apresentando, no mínimo, Classe A. Em decorrência
da alta disponibilidade exigida, o serviço Classe A, normalmente, é um serviço
prestado com recursos de telecomunicações disponibilizados através de duas
rotas distintas e independentes.
(c) Entre o Centro de Operação Local e o(s) Centro(s) Regional(is) de Operação do
ONS, responsável(is) pela operação da região de instalação do empreendimento:
• Serviço de telefonia para comunicação de voz ponto a ponto (tipo direto, sem
comutação telefônica) e apresentando, no mínimo, Classe A. O serviço Classe
A, com o(s) Centro(s) Regional(is) de Operação do ONS, deve ser prestado com
recursos de telecomunicações disponibilizados através de duas rotas distintas
e independentes.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
11.4.4. OUTROS
Adicionalmente, deverá ser fornecido um sistema de comunicação móvel (comunicação
de voz) que possa cobrir toda a extensão das linhas de transmissão e as subestações
envolvidas, para apoio às equipes de manutenção em campo.
Para comunicação com o(s) centro(s) de operação do ONS, responsável(is) pela operação
da região de instalação do empreendimento, e Centros de Operação das demais
concessionárias que detenham concessão de equipamentos/instalações de fronteira com
o empreendimento deste lote, a TRANSMISSORA deve dispor de serviço de telefonia
comutada Classe C, no mínimo, em seu centro de operação local próprio ou contratado
para suporte às atividades das áreas de normatização, pré-operação, pós-operação e
apoio e coordenação dos serviços de telecomunicações.
Para comunicação com o escritório central do ONS, a TRANSMISSORA deve dispor de
serviço de telefonia comutada Classe C, no mínimo, em seu centro de operação local
próprio ou contratado para suporte às atividades das áreas de planejamento e
programação da operação.
11.5. REQUISITOS PARA SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
Os serviços de comunicação de dados abaixo especificados devem ser dimensionados
(quantidade de canais, velocidade, uso de rotas alternativas, etc.) de forma a suportar o
carregamento imposto pela transferência das informações especificadas e apresentar a
disponibilidade e qualidade conforme descrito neste edital. Cada circuito de comunicação
de dados é formado pelo respectivo canal de dados e associado às interfaces necessárias
para permitir a comunicação de dados entre dois pontos.
11.5.1. SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS PARA SUPERVISÃO E CONTROLE
Para a supervisão e controle pelo ONS e agentes interligados, deverão ser fornecidos os
seguintes serviços de comunicação de dados e atendendo a Classe A. Em decorrência da
alta disponibilidade exigida, o serviço Classe A, normalmente, é um serviço prestado com
recursos de telecomunicações disponibilizados através de duas rotas distintas e
independentes.
11.5.2. COM CENTRO DE OPERAÇÃO LOCAL
Se a TRANSMISSORA optar pelo uso de um Centro de Operação Local próprio ou
contratado, devem ser previstos os seguintes serviços de comunicação de dados:
(a) Entre o computador de comunicação do Centro de Operação Local e as subestações
envolvidas.
(b) Entre o computador de comunicação do Centro de Operação Local e os
computadores de comunicação dos Centros de Operação dos agentes Interligados.
(c) Entre o computador de comunicação do Centro de Operação Local e o computador
de comunicação do(s) Centro(s) Regional(is) de Operação do ONS responsável(is)
pela operação da região de instalação do empreendimento. O serviço Classe A com
o(s) Centro(s) Regional(is) de Operação do ONS deve ser prestado com recursos de
telecomunicações disponibilizados através de duas rotas distintas e independentes.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
e apresentar os resultados.
✓ Abertura em vazio - Aplica-se à abertura de um ou de dois trechos de
linha de transmissão em série (separados por subestações com
arranjo de disjuntor e meio ou anel) que englobem uma extensão
total de pelo menos 150 km.
• Manobra de bancos de capacitores em derivação.
• Coordenação de isolamento das subestações. Para subestações novas ou
pátios em nova tensão em subestações existentes.
(c) Estudos específicos quando são utilizados equipamentos com eletrônica
de potência:
• Estudos de dimensionamento do circuito principal dos bancos de
capacitores série.
• Estudos de dimensionamento dos compensadores estáticos de reativos -
CER.
(d) Estudos enumerados no item 12.5, onde couber. Adicionalmente,
quando necessários, estudos especiais serão solicitados no item de
características específicas do Anexo Técnico específico do lote.
Esses estudos devem demonstrar o atendimento ao estabelecido no documento de
critérios da EPE, nos relatórios de estudos indicados nos anexos técnicos específicos de
cada lote, e aos critérios e requisitos estabelecidos nesse item.
A TRANSMISSORA deve certificar-se de que os parâmetros das linhas a serem avaliados
pelos estudos de transitórios eletromagnéticos são aqueles definidos nos projetos das
linhas elaborados pela TRANSMISSORA.
Ressalta-se que a TRANSMISSORA deve analisar o empreendimento para o ano de entrada
em operação, utilizando a base de dados disponibilizada pelo ONS em sua página na
internet, www.ons.org.br. Para estudos no horizonte do planejamento, a base de dados
disponibilizada pela EPE em sua página na internet, www.epe.gov.br.
Os estudos de transitórios eletromagnéticos deverão ser desenvolvidos na ferramenta
ATP (Alternative Transients Program). A TRANSMISSORA deverá disponibilizar à ANEEL os
casos base de cada um desses estudos, no formato do programa ATPDraw ou ATP, em
meio digital, para fins de registro na base de dados de estudos.
A TRANSMISSORA deverá considerar na elaboração dos estudos as orientações do
documento “Diretrizes para a Elaboração de Projetos Básicos para Empreendimentos de
Transmissão”, disponibilizado pelo ONS em sua página na Internet.
A especificação do conjunto das características elétricas básicas dos diversos
equipamentos integrantes deste empreendimento deverá levar em conta os resultados
dos estudos supra mencionados.
12.1. TENSÃO OPERATIVA
A tensão eficaz entre fases de todas as barras do sistema interligado, em todas as
situações de intercâmbio e cenários avaliados, deve situar-se na faixa de valores listados
na Tabela 12-1 que se refere às condições operativas normal e de emergência
(contingências simples) nos estudos que definiram a configuração básica ou alternativa.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Condição Condição
Tensão nominal
operativa normal operativa de
do sistema (kV)
(kV) emergência (kV)
69 66 a 72,5 62 a 72,5
88 84 a 92,4 79 a 92,4
TABELA 12-2 – SOBRETENSÕES EFICAZES ENTRE FASES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS NA EXTREMIDADE DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO
APÓS MANOBRA (KV)
Tensão
Tensão dinâmica Máxima tensão
Tensão dinâmica
máxima sustentada
nominal de máxima
com elementos em vazio por uma
operação sem elementos
saturáveis hora
saturáveis
(kV) (kV) (kV) (kV)
138 203 193 152
230 339 322 253
345 507 483 398
440 645 616 506
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Tensão
Tensão dinâmica Máxima tensão
Tensão dinâmica
máxima sustentada
nominal de máxima
com elementos em vazio por uma
operação sem elementos
saturáveis hora
saturáveis
500 ou 525 770 735 600
765 1120 1070 800
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
(c) Adotar o status “fora de operação” para toda a compensação reativa indutiva
manobrável em derivação, existente no trecho a ser analisado, verificando-se o
efeito de ligar essa compensação, quando necessário.
(d) Adotar o status “disponível” para qualquer fonte controlada de potência reativa,
como compensadores estáticos e/ou síncronos, verificando-se as consequências
da indisponibilidade desses equipamentos, com o objetivo de liberar o maior
número possível de configurações para a operação.
As sobretensões no instante imediatamente após a manobra (t0+) não deverão
ultrapassar os valores de Tensão Máxima com/sem elementos saturáveis da Tabela
12-2(sobretensão dinâmica). A sobretensão sustentada não deverá ser superior ao limite
máximo estabelecido na Tabela 12-1 para a classe de tensão do empreendimento em
análise.
Devem ser apresentados, para cada configuração analisada, os valores de tensão nas
barras de interesse para os instantes t0-, t0+ e no regime permanente posterior a manobra.
12.3.3. REJEIÇÃO DE CARGA
Estes estudos de carga visam identificar a eventual existência de restrições à operação do
sistema, de forma a não ocorrerem sobretensões acima da suportabilidade dos
equipamentos como consequência da ocorrência de aberturas intempestivas em um dos
terminais das linhas em análise.
Devem ser consideradas as seguintes premissas:
(a) Adotar configurações que resultem nas solicitações mais severas para o sistema
analisado, como, por exemplo, o maior fluxo possível na linha onde está sendo
avaliada a rejeição associado a menor potência de curto-circuito a montante da
abertura.
(b) Adotar o status “em operação” para toda a compensação reativa indutiva fixa em
derivação, existente no trecho a ser analisado.
(c) Adotar o status “fora de operação” para toda a compensação reativa indutiva
manobrável em derivação, existente no trecho a ser analisado, verificando-se o
efeito de ligar essa compensação, quando necessário.
(d) Adotar o status “disponível” para qualquer fonte controlada de potência reativa,
como compensadores estáticos e/ou síncronos, verificando-se as consequências
da indisponibilidade desses equipamentos, com o objetivo de liberar o maior
número possível de configurações para a operação.
As sobretensões no instante imediatamente após a manobra (t0+) não deverão ultrapassar
os valores de Tensão Máxima com/sem elementos saturáveis da Tabela 12-2
(sobretensão dinâmica). A sobretensão sustentada não deverá ser superior ao limite
máximo estabelecido na Tabela 12-2, para a classe de tensão do empreendimento em
análise.
Devem ser apresentados, para cada configuração analisada, os valores de tensão nas
barras de interesse para os instantes t0-, t0+ e no regime permanente posterior a manobra.
12.3.4. ESTUDOS DE FLUXO DE POTÊNCIA NOS BARRAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES
Esses estudos têm por objetivo identificar as correntes máximas em regime permanente
as quais estão sujeitos os barramentos (incluindo os vãos interligadores de barras) e os
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
200
150
50
0
0 10 20 30 40 50 60
Iarc(rms)
FIGURA 12-1 – CURVA DE REFERÊNCIA PARA ANÁLISE DA EXTINÇÃO DA CORRENTE DE ARCO SECUNDÁRIO , CONSIDERANDO-SE
TEMPO MORTO DE 500 MS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
da adoção de medidas de mitigação não usuais, tais como chaves de aterramento rápido,
entre outras, procurando o menor tempo morto possível, sem exceder 1,75 segundos.
Notas:
Quando da adoção de chaves de aterramento rápido a extinção do arco pode ocorrer
mesmo com correntes mais elevadas que as indicadas nesse critério. Nesse caso, a
TRANSMISSORA deve demonstrar a extinção do arco, de forma independente da Figura
12-2.
A adoção de solução que demande tempo morto superior a 500 ms fica condicionada, no
no caso de sistemas radiais e/ou de baixo nível de curto-circuito, à demonstração pela
TRANSMISSORA, por meio de estudos dinâmicos, que a mesma não compromete o
desempenho do SIN.
FIGURA 12-2 – CURVA DE REFERÊNCIA - TEMPO MORTO PARA EXTINÇÃO DO ARCO SECUNDÁRIO X VALOR EFICAZ DA
CORRENTE DE ARCO SECUNDÁRIO, PARA TENSÕES ATÉ 765 KV
Os estudos de religamento monopolar têm por objetivo não apenas avaliar a extinção do
arco secundário, mas também prover as informações necessárias ao correto
dimensionamento do isolamento do neutro do reator de linha, nos casos em que for
necessária a utilização de um reator de neutro.
Dessa forma, deve também ser apresentada pela TRANSMISSORA a simulação no tempo
(com o programa ATP), considerando toda a sequência de eventos, com o tempo de
eliminação de falta de 100 ms para a rede igual ou acima de 345 kV e de 150 ms para a
rede abaixo de 345 kV.
Para as linhas dotadas de reatores em derivação, incluindo-se eventuais reatores de
neutro, deverá ser verificado o desempenho para a faixa de frequência dinâmica
permissível para o sistema (56 Hz a 66 Hz) de forma a certificar que não haverá problemas
de ressonância entre os reatores e a linha de transmissão durante o religamento
monopolar.
As simulações devem identificar as solicitações de dissipação de energia nos para-raios
de linha e nos para-raios do reator de neutro, quando for o caso.
Os documentos de especificação das características elétricas básicas dos equipamentos,
elaborado pela TRANSMISSORA, deve levar em conta os resultados desses estudos.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Uma vez encontradas nos estudos violações das envoltórias normalizadas pela IEC 62271-
100 em seu valor máximo, devem ser especificados disjuntores com fator de primeiro
polo 1,5. Caso essa medida ainda seja insuficiente para evitar a ultrapassagem das
envoltórias ou essa ultrapassagem ocorra por taxa de crescimento e não por valor
máximo, a TRANSMISSORA deverá apresentar documento do fornecedor dos disjuntores
afetados no qual haja explícita garantia de abertura para a(s) envoltória(s) superiores às
normalizadas identificadas pelos estudos da Transmissora.
Deve ser informada a envoltória cujos parâmetros (U1, t1, Uc, t2, corrente máxima) são
garantidos pelo fornecedor. Nesse caso, os oscilogramas de TRT que ultrapassam as
envoltórias normalizadas devem ser reapresentados em comparação com as envoltórias
garantidas.
O fornecedor deve prover a Transmissora, caso ela julgue necessário, a comprovação da
garantia mencionada, seja mediante ensaios prévios executados para aquele tipo de
equipamento atestado pelos laboratórios executantes ou pela execução de ensaios de
tipo para a condição atestada pelo fabricante.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
a) Cálculo de perdas:
A TRANSMISSORA deverá apresentar, ainda na etapa de projeto básico, um estudo de
cálculo das perdas, incluindo todos os elementos do CER, a saber:
• TCRs: Válvulas, reatores dosTCRs e “damping reactors”
• TSCs: Válvulas e capacitores
• Filtros (capacitores e reatores);
• Transformador;
• Serviços auxiliares, ar condicionado etc
• Refrigeração das válvulas (bombas e motores de ventilação);
• Barras e condutores elétricos;
• Outros
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Este estudo tem por finalidade demonstrar o atendimento ao requisito de perdas do CER
especificado neste anexo, devendo também fornecer como saída uma curva de perdas
em kW x potência reativa injetada pelo CER no ponto de conexão em Mvar.
b) Estudos de dimensionamento, desempenho e “rating” dos filtros;
A TRANSMISSORA deverá apresentar, ainda na etapa de projeto básico, o projeto de
dimensionamento dos filtros do CER, elaborado pelo fabricante do equipamento.
• Rating dos Filtros
É de total responsabilidade da TRANSMISSORA a determinação do rating necessário
de seus equipamentos, para todo o período de concessão.
O estudo tem por finalidade demonstrar que o dimensionamento do rating dos
filtros CA, tanto em regime permanente quanto em regime transitório, atende ao
disposto neste anexo.
Devem ser informadas nos estudos, de regime permanente e transitório, as
margens adotadas e os valores nominais do projeto para cada elemento que
compõe o equipamento (ratings de corrente e tensão).
• Regime Permanente
Os estudos deverão demonstrar que os filtros não serão desligados pelas proteções
de overrating (sobrecarga) durante condições operativas normais e de
contingências simples (N-1) da rede externa, com um filtro, de cada tipo, fora de
operação.
Nas avaliações das impedâncias dos filtros devem ser consideradas as dissintonias
possíveis, incluindo tolerâncias de fabricação, variação de capacitância por
temperatura, variações de frequência da rede, erros de ajuste de sintonia por
discretização de elementos de ajuste e tolerâncias dos instrumentos de medição,
etc.
• Regime Transitório
Os estudos devem justificar que os filtros e a compensação reativa devem suportar
as sobretensões e sobrecorrentes de condições transitórias, incluindo entre outras:
i) início e eliminação de curtos-circuitos, ii) energização dos transformadores do CER
e de transformadores de potência próximos, considerando fluxo residual.
• Desempenho dos Filtros
Tem por finalidade demonstrar que o desempenho dos filtros CA atende ao disposto
neste anexo.
O Submódulo 2.8 dos Procedimentos de Rede conceitua os indicadores tanto das
distorções harmônicas individuais, quanto a distorção de tensão harmônica total
(DTHT), bem como estabelece os limites a serem respeitados.
Cabe a TRANSMISSORA a determinação dos envelopes de impedância harmônica
das redes CA:
(a) Na determinação dos lugares geométricos ou envelopes da impedância da rede
externa, a TRANSMISSORA poderá agrupar harmônicos consecutivos em
conjuntos. Neste caso, cada um destes conjuntos deverá incluir também o
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
(a) EEXT: Energia no pior caso de falta externa onde o by-pass não deve atuar.
(b) EINT: Energia no pior caso de falta interna.
(c) ISET – Máximo valor de ajuste de corrente, que dispara a atuação do by-pass.
(d) ESET – Máximo valor de ajuste de energia, que dispara a atuação do by-pass.
(e) Margem de Ajuste – Relação entre o valor de disparo do by-pass por energia
e o valor de energia máximo calculado para falta externa (ESET/EEXT).
▪ Margem de segurança: Este valor (%) deve ser acrescido à energia total dos
MOVS e deve ter sido definido pelo documento de aquisição do equipamento
pela Transmissora.
• Redundância de capacidade instalada de energia – Diferença entre o total de
energia instalada dos MOVs e o valor máximo teórico de solicitação obtido por
simulações.
Devem ser levados, na definição da energia final, a diferença de distribuição de corrente
entre as colunas dos MOVs, overshoots, atrasos na atuação do gap, imprecisões e a
modularização das pastilhas em série e em paralelo de acordo com os padrões adotados
pelo fabricante.
Devem ser simulados tanto os cenários de entrada em operação quanto os de
configuração final de planejamento, passando pelas etapas de implementação do
empreendimento.
Os níveis protetivos dos MOVs devem levar em conta não só a experiência do fabricante
mas também a corrente de swing efetivamente calculada, em programas de estabilidade,
pela Transmissora para este tronco de transmissão.
Os níveis de compensação devem atender ao disposto neste Anexo Técnico e devem
considerar os parâmetros por km reais da linha que está sendo concebida e implantada
neste lote.
12.5.4. ESTUDOS DE SOBRETENSÕES TRANSITÓRIAS DE FREQUÊNCIA ELEVADA (VFTO –
VERY FAST TRANSIENT OVERVOLTAGES) IMPOSTAS À TRANSFORMADORES DE
POTÊNCIA
Para empreendimentos que contenham subestações isoladas à gás (GIS – Gas insulated
Substation) ou híbridas (parte isolada a ar e parte GIS), para qualquer nível de tensão,
deverão ser fornecidos estudos de transitórios eletromagnéticos para surtos de
frequência elevada (VFTO – Very Fast Transient Overvoltages) com o objetivo de
identificar as solicitações de tensão e corrente resultantes da manobra de chaves internas
a GIS que cheguem aos transformadores, na parte isolada a ar da subestação, incluindo
buchas com isolamento em papel e óleo.
Essas avaliações devem ser realizadas para todas as transformações existentes na
subestação, mesmo que não façam parte do empreendimento em análise, uma vez que a
integração de um novo SF-6 pode trazer impactos a vida útil de equipamentos pré-
existentes na subestação.
A Transmissora deve demonstrar, com o aval dos seus fornecedores, a adequação do
projeto dos seus transformadores de potência frente a estes surtos, resultantes de
manobras de chaves seccionadoras internas à GIS.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
14.CRONOGRAMA
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