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ANEXO 2
CARACTERÍSTICAS
E
REQUISITOS TÉCNICOS GERAIS
DAS
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
OBJETO DO LEILÃO Nº 01/2023-ANEEL
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
ÍNDICE
1. DESCRIÇÃO .......................................................................................................................... 9
1.1. DESCRIÇÃO GERAL .............................................................................................................................. 9
1.2. DADOS DE SISTEMA UTILIZADOS .................................................................................................... 9
1.3. REQUISITOS GERAIS ........................................................................................................................... 9
2. LINHAS DE TRANSMISSÃO AÉREAS – LTA ................................................................... 11
2.1. CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS BÁSICAS – PARÂMETROS ELÉTRICOS ............................... 11
2.2. REQUISITOS ELÉTRICOS ................................................................................................................... 11
2.2.1. CAPACIDADES DE CORRENTE DOS CONDUTORES ................................................................................... 11
2.2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS E CADEIAS DE ISOLADORES .................................... 11
2.2.3. APLICAÇÃO DE CABOS PARA-RAIOS COM FIBRA ÓTICA – OPGW ........................................................... 11
2.2.4. PERDA JOULE NOS CABOS PARA-RAIOS................................................................................................. 12
2.2.5. DESEQUILÍBRIO ................................................................................................................................... 13
2.2.6. TENSÃO MÁXIMA OPERATIVA .............................................................................................................. 13
2.2.7. COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO ......................................................................................................... 13
2.2.8. EMISSÃO ELETROMAGNÉTICA .............................................................................................................. 14
2.2.9. TRAVESSIA DE LINHAS DE TRANSMISSÃO EXISTENTES............................................................................. 14
2.3. REQUISITOS MECÂNICOS ................................................................................................................ 14
2.4. REQUISITOS ELETROMECÂNICOS.................................................................................................. 14
3. LINHAS DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEAS – LTS .................................................... 15
3.1. REQUISITOS GERAIS ......................................................................................................................... 15
3.2. CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS BÁSICAS – PARÂMETROS ELÉTRICOS ............................... 15
3.3. REQUISITOS ELÉTRICOS ................................................................................................................... 15
3.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DO CONDUTOR ......................................................................................... 15
3.3.2. CAPACIDADE DE CORRENTE DAS BLINDAGENS METÁLICAS ................................................................... 16
3.3.3. PERDAS NO CONDUTOR, NA BLINDAGEM E NO DIELÉTRICO .................................................................. 16
3.3.4. TENSÃO MÁXIMA OPERATIVA ............................................................................................................. 16
3.3.5. COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO ......................................................................................................... 16
3.3.6. EMISSÃO ELETROMAGNÉTICA .............................................................................................................. 17
3.3.7. DESEQUILÍBRIO DE TENSÃO.................................................................................................................. 17
3.4. REQUISITOS MECÂNICOS ................................................................................................................ 17
4. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE
SUBTERRÂNEA – LTAS............................................................................................................. 17
4.1. REQUISITOS GERAIS ......................................................................................................................... 17
4.2. CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS BÁSICAS – PARÂMETROS ELÉTRICOS ............................... 17
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
7.13.2. TENSÃO MÁXIMA EM REGIME A 60 HZ APLICADA SOB CARGA EM TERMINAIS COM CAPACITORES SÉRIE
48
7.14. REQUISITOS PARA OS SERVIÇOS AUXILIARES DE CORRENTE CONTÍNUA E DE CORRENTE
ALTERNADA PARA SUBESTAÇÕES .............................................................................................................. 48
7.14.1. ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA PARA OS SISTEMAS DE PROTEÇÃO, SUPERVISÃO E CONTROLE .. 48
7.14.2. ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA PARA OS SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES ........................... 48
7.14.3. ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE ALTERNADA ........................................................................................... 48
7.14.4. TESTES DE MANUTENÇÃO .................................................................................................................... 48
8. SISTEMAS DE PROTEÇÃO................................................................................................ 49
8.1. DEFINIÇÕES BÁSICAS ....................................................................................................................... 49
8.2. REQUISITOS GERAIS PARA PROTEÇÃO, REGISTRADORES DE PERTURBAÇÕES E
TELEPROTEÇÃO ............................................................................................................................................... 50
8.3. REQUISITOS GERAIS DE PROTEÇÃO ............................................................................................. 50
8.4. LINHA DE TRANSMISSÃO ................................................................................................................ 50
8.5. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA ...................................................................... 50
8.6. TRANSFORMADORES DE ATERRAMENTO .................................................................................. 50
8.7. REATORES EM DERIVAÇÃO ............................................................................................................ 50
8.8. BANCOS DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO ............................................................................... 50
8.9. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE .................................................................................................. 50
8.10. BANCOS DE FILTROS......................................................................................................................... 50
8.11. ELOS DE CORRENTE CONTÍNUA .................................................................................................... 50
8.12. COMPENSADOR ESTÁTICO ............................................................................................................. 50
8.13. COMPENSADORES SÍNCRONOS .................................................................................................... 50
8.13.1. REQUISITOS GERAIS ............................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
8.13.2. FUNÇÕES DE PROTEÇÃO ........................................................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
8.14. BARRAMENTOS ................................................................................................................................. 51
8.15. FALHA DE DISJUNTOR ...................................................................................................................... 51
8.16. SISTEMAS ESPECIAIS DE PROTEÇÃO ............................................................................................ 51
8.16.1. OS RELÉS IED DEVEM: ................................................................................................................... 51
8.16.2. OS CLP DEVEM: ............................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
8.16.3. OS DISPOSITIVOS ESPECÍFICOS DEVEM: .................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
9. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE .................................................................... 53
9.1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 53
9.2. REQUISITOS DOS SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE DOS AGENTES ....................... 53
9.2.1. REQUISITOS GERAIS ............................................................................................................................ 53
9.2.2. INTERLIGAÇÃO DE DADOS.................................................................................................................... 53
9.2.3. RECURSOS DE SUPERVISÃO E CONTROLE DOS AGENTES........................................................................ 53
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1. DESCRIÇÃO
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(d) No caso de LTA existente, a ser seccionada, que não possuir OPGW
Se a LTA a ser seccionada não possuir OPGW, a TRANSMISSORA deve dimensionar e
implantar um OPGW em um dos trechos de linha entre o ponto de seccionamento e
as subestações terminais da LTA existente. Esse OPGW deve ter confiabilidade e
capacidade de transmissão de dados para suprir, ao menos, as necessidades
operativas de comunicação, supervisão e proteção desse trecho de linha.
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2.2.5. DESEQUILÍBRIO
Atender ao item 3.8 do Submódulo 2.7 - Revisão 2022.08 dos Procedimentos de Rede.
Nos casos de seccionamento de LT-CA existente, os desequilíbrios de tensão devem ser
verificados nos terminais dos trechos de LT que passam a existir após o seccionamento
por meio de simulação computacional, considerando a geometria da estrutura típica, os
tipos e extensões de cabos (condutor e para-raios) e as características do ciclo de
transposição implantado. Caso os resultados das simulações indiquem valores de
desequilíbrio de tensão de sequência negativa ou zero superiores a 1,5% nas barras das
subestações nova e existentes, para a LT-CA em vazio e a plena carga, deve ser proposta
e implantada pela TRANSMISSORA solução de adequação da instalação. Nos casos de
seccionamento de LT-CA existente de circuito duplo ou contendo mais de um circuito de
LT-CA na mesma faixa ou em faixas contíguas, a simulação dos desequilíbrios de tensão
deve considerar a influência de todos os circuitos acoplados.
2.2.6. TENSÃO MÁXIMA OPERATIVA
A tensão máxima operativa da linha de transmissão para a classe de tensão
correspondente está indicada na Tabela 2-1.
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a) curva de carga cíclica diária e fator de carga, não inferior a 80% (exceto quando
indicado outro valor no anexo específico), típicos da instalação;
b) duração(ões) máxima(s) para a condição de emergência estabelecida(s) no
instrumento técnico dos documentos de outorga;
c) máxima temperatura do solo da região;
d) média das máximas temperaturas ambientes da região;
e) resistividade térmica do backfill seco igual ou inferior a 1 ºC.m.W-1;
f) máxima resistividade térmica do solo da região;
g) proximidade de outros circuitos operando simultaneamente; e
h) máxima tensão operativa do sistema.
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Para LTS-CA que contém cabos isolados com seção transversal do condutor igual ou
superior a 800 mm2, deve-se utilizar sistemas especiais de aterramento e conexão das
blindagens metálicas tais como cross bonding ou single point bonding, conforme definidos
na Technical Brochure Cigré nº 338, para redução de perdas e dimensionamento ótimo
da seção transversal do condutor.
Atender ao item 6.5.2 do Submódulo 2.7 - Revisão 2022.08 dos Procedimentos de Rede.
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conforme estabelecidos no item 2.3.4 da mesma AEIC CS9- 06, o valor da espessura de
isolação e, na etapa de inserção das características técnicas das instalações de
transmissão como efetivamente implantadas no SAGIT – Sistema de Análise e
Gerenciamento de Instalações de Transmissão, os certificados dos testes de tipo e de pré-
qualificação do cabo que validem o projeto e o atendimento aos limites de campo elétrico
definidos em norma.
Atender ao item 6.5.3 do Submódulo 2.7 - Revisão 2022.08 dos Procedimentos de Rede.
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Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Para os casos em que a ABNT não for aplicável, deve-
se realizar os ensaios requeridos pelas Normas Técnicas Internacionais mencionadas neste
Anexo. Deve ser emitido um certificado para cada ensaio. Os ensaios de rotina deverão ser
executados em todos os painéis incluídos no fornecimento.
O comissionamento das instalações será realizado em conjunto pela TRANSMISSORA e pela
concessionária da linha de transmissão seccionada.
A TRANSMISSORA deverá adquirir os equipamentos necessários para as modificações nas
entradas de linha da linha de transmissão seccionada, de forma que as linhas de
transmissão originadas no seccionamento atendam todos os requisitos mínimos
estabelecidos nos Procedimentos de Rede, no que diz respeito aos aspectos de proteção,
teleproteção e controle e não acarrete em limitações nas condições operativas, inclusive
para manobras (energização, desenergização e religamento), localizadas nas subestações
terminais e transferi-los para a concessionária da linha de transmissão seccionada, que será
a responsável pela sua implementação, devendo estes equipamentos serem entregues nos
locais onde serão instalados.
Para os equipamentos associados aos novos trechos de linha de transmissão, a
TRANSMISSORA deverá fornecer à concessionária da linha peças sobressalentes em
quantidade suficiente, que viabilizem a disponibilidade requerida para o sistema e que
compreendam os equipamentos necessários para substituição de uma fase completa
correspondente a um módulo entrada de linha, para cada linha de transmissão seccionada,
a serem disponibilizados na subestação seccionadora, incluindo: polo de disjuntor, chave
seccionadora, transformador de potencial, transformador de corrente e para-raios.
A TRANSMISSORA será responsável pelo fornecimento, para a concessionária da linha de
transmissão seccionada, de todas as ferramentas e acessórios necessários para o
comissionamento, operação e manutenção dos equipamentos transferidos.
A TRANSMISSORA deverá prover treinamento adequado abrangendo os equipamentos
fornecidos para as entradas de linha, caso esses equipamentos sejam diferentes dos
utilizados pela concessionária da linha na referida linha de transmissão seccionada.
Devido ao seccionamento de linha de transmissão, em caso de insuficiência de espaço
disponível nas subestações terminais para implementação da adequação ou substituição
do sistema de proteção, ressalta-se que poderá ser necessária a construção, pela
TRANSMISSORA, de uma casa de relés para reduzir o tempo de desligamento dos ativos e
permitir a liberação das intervenções junto ao Operador Nacional do Sistema Elétrico -
ONS.
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6. SUBESTAÇÕES
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Devem ser observados os critérios e requisitos básicos das instalações das subestações
conforme especificados nos relatórios referenciados neste anexo, inclusive quanto à
alocação das novas instalações em cada subestação.
O objeto do Leilão também compreende as possíveis realocações, readequações ou
remanejamentos de instalações e benfeitorias que venham a ser necessárias para a
implementação das instalações detalhadas neste Anexo. Portanto, é responsabilidade da
Transmissora, como parte integrante do escopo deste empreendimento, toda e qualquer
desobstrução fundiária necessária para a realização da obra e para a efetiva entrada em
operação comercial do empreendimento.
O Módulo Geral é composto pelos custos diretos de: terreno, cercas, terraplenagem,
drenagem, grama, embritamento, arruamento, iluminação do pátio, proteção incêndio,
sistema abastecimento de água, sistema de esgoto, malha de terra, canaletas principais,
acessos, edificações, serviço auxiliar, área industrial, sistema de ventilação e ar-
condicionado, sistema de comunicação, sistema de ar comprimido e canteiro de obras.
Os serviços auxiliares, sistema de água, sistema de incêndio, edificações da subestação
(casa de comando, casa de relés, guaritas), acesso, área industrial, sistema de ventilação e
ar condicionado, sistema de comunicação, e canteiro de obras podem ser compartilhados
com outra(s) transmissora(s), não havendo impedimento que a transmissora atenda às
suas necessidades de forma autônoma, observando sempre a adequada prestação do
serviço público de transmissão de energia elétrica, Cláusula Terceira do Contrato de
Concessão.
6.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES
Atender ao item 3.1 do Submódulo 2.6 - Revisão 2022.08 dos Procedimentos de Rede.
6.2.1. CONDIÇÕES DE CONTINUIDADE E SEGURANÇA DE SUBESTAÇÕES BLINDADAS:
Nos pátios das subestações blindadas, o arranjo físico deverá garantir condições mínimas de
confiabilidade e continuidade do serviço, de forma que:
(a) A manutenção ou substituição de elementos diretamente conectados aos
barramentos, tais como TPs de barra, seccionadoras de aterramento de barra,
seccionadoras de seleção de barra, possam afetar somente o barramento ao qual estão
conectados, sem impactar a continuidade da operação do barramento em paralelo, ou
causar desligamentos em vãos adjacentes.
(b) A manutenção ou substituição de elementos não diretamente conectados aos
barramentos, tais como disjuntores, possam afetar somente o próprio vão, sem
impactar a continuidade da operação dos barramentos e nem dos demais vãos da
subestação.
(c) Testes de alta tensão prévios à energização de equipamentos possam afetar somente
um dos barramentos, sem comprometer a continuidade da operação da subestação no
barramento em paralelo.
(d) Eventuais expansões futuras sejam viáveis sem o desligamento da subestação,
devendo sempre ser mantido, durante toda a obra, no mínimo um barramento em
operação, preservando a continuidade do serviço.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
A corrente nominal dos equipamentos de vãos de linha deve ser no mínimo igual à
corrente de curta duração da respectiva linha.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Para os módulos de manobra utilizados nos arranjos de barramento DJM, Anel e BD duplo
disjuntor a determinação da corrente nominal de seus equipamentos deve também
considerar as indisponibilidades de equipamentos, pertencentes ou não a este
empreendimento, pois estas podem submeter os equipamentos remanescentes a valores
de correntes ainda mais elevados que os determinados para o equipamento diretamente
ligado ao referido módulo de manobra.
6.3.2. ATERRAMENTO
Atender ao item 3.3 do Submódulo 2.6 - Revisão 2022.08 dos Procedimentos de Rede.
6.4. SUPORTABILIDADE
6.4.1. TENSÃO EM REGIME PERMANENTE
Atender ao item 3.5.1 do Submódulo 2.6 - Revisão 2022.08 dos Procedimentos de Rede e
ao item 7.13 do presente Anexo Técnico.
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7. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
7.1. DISJUNTORES
Atender ao item 4.5 do Submódulo 2.6 - Revisão 2022.08 dos Procedimentos de Rede e
aos tópicos a seguir.
(a) A corrente nominal do disjuntor deve ser compatível com a máxima corrente
possível na indisponibilidade de um outro disjuntor, no mesmo bay ou em bay
vizinho, pertencente ou não a este empreendimento, para os cenários previstos
pelo planejamento e pela operação.
(b) Os disjuntores devem ser dimensionados respeitando os valores mínimos de
corrente de curto-circuito nominal (corrente simétrica de curto-circuito) e valor de
crista da corrente suportável nominal (corrente assimétrica de curto-circuito)
dispostos no item de subestações do anexo específico de cada lote. Relações de
assimetria superiores à indicada no item de capacidade de curto-circuito do anexo
específico de cada lote poderão ser necessárias, em função dos resultados dos
estudos a serem realizados pela TRANSMISSORA, descritos no item 12 deste anexo.
(c) Caberá à nova TRANSMISSORA fornecer disjuntores com resistores de pré-inserção
ou com mecanismos de fechamento ou abertura controlados, quando necessário.
(d) Os disjuntores devem ser especificados para operar quando submetidos às
solicitações de manobra determinadas nos estudos previstos no item 12.
(e) Os requisitos mínimos para o disjuntor na manobra de linha a vazio devem levar em
conta o valor eficaz da tensão fase-fase da rede de 770 kV à frequência de 60 Hz,
para os disjuntores dos pátios de 500 kV. Os correspondentes valores para os
demais pátios são 345 kV: 507 kV, 230 kV: 339 kV, 138 kV: 203 kV e 69 kV: 102 kV à
frequência de 60 Hz. Valores superiores a estes podem ser necessários, caso os
estudos definidos no item 12 assim o determinem.
(f) Os disjuntores devem ser especificados para abertura de corrente de curto-circuito
nas condições mais severas de X/R no ponto de conexão do disjuntor, condições
estas que deverão ser identificadas pelo Agente. Em caso de disjuntores localizados
nas proximidades de usinas geradoras, especial atenção deve ser dada à
determinação da constante de tempo a ser especificada para o disjuntor. Isto se
deve à possibilidade de elevada assimetria da corrente de curto-circuito suprida por
geradores.
(g) Ambos os disjuntores que manobram reatores de barra em arranjos “disjuntor e
meio” (disjuntor central e disjuntor conectado à barra) deverão ser providos de
dispositivo de manobra controlada, conforme determinação do item 4.5.6 da
Revisão 2022.08 do Submódulo 2.6 dos Procedimentos de Rede.
(h) Disjuntores compartilhados (centrais), em arranjos “disjuntor e meio”, deverão ser
especificados para permitir a utilização (atual ou futura) de dispositivo de manobra
controlada de abertura de reatores concomitantemente com a aplicação de
resistores de pré-inserção de fechamento de linhas ou transformadores.
(i) Para os disjuntores de reatores de linha manobráveis incluir todas as adequações
necessárias (cabeamento, painéis, cabos e lógicas de controle) para que se possa
garantir a operação correta do respectivo sincronizador mesmo na condição da
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linha onde o reator está instalado estar desenergizada, sem a perda do sinal de
referência necessário à correta atuação do sincronizador.
7.3. PARA-RAIOS
Atender ao item 4.7 do Submódulo 2.6 - Revisão 2022.08 dos Procedimentos de Rede.
Os para-raios devem ser especificados com uma capacidade de dissipação de energia
suficiente para fazer frente a todas as solicitações identificadas nos estudos descritos no
item 12 deste anexo.
A TRANSMISSORA deverá informar, ainda na fase de projeto básico, em caso de
indisponibilidade dos dados finais do fornecimento, os valores de catálogo da família do
para-raios escolhido para posterior utilização no empreendimento.
Observe-se que os para-raios de linhas não devem ser submetidos, para efeito de
dimensionamento, a energias superiores a 90% de sua capacidade de dissipação, que
deve ser suficiente para dissipar sozinha a energia identificada nos estudos no ATP de
manobras intencionais e de rejeição de carga.
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TABELA 7-2 - TEMPERATURAS LIMITE (°C) (PARA TEMPERATURA AMBIENTE DE 40°C OU SUPERIOR)
Temperaturas limite (°C)
Tipo de carregamento Ponto mais quente do Outras partes metálicas sem
Óleo
enrolamento contato com celulose
Ensaio de 1,2 pu por 4 horas 110 130 160
Ensaio de 1,4 pu por meia hora 110 140 180
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Carregamento (%)
140
120
100
4h 0,5h
24
Tempo (hora)
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Essa Nota Técnica tem por finalidade orientar a discussão entre a Transmissora e os seus
fornecedores, no que diz respeito aos requisitos nela mencionados.
7.8. TRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO
A TRANSMISSORA deve verificar os requisitos que deverão ser atendidos pelo(s)
transformador(es) de aterramento junto à(s) concessionária(s) que se conectarão às
subestações sob sua responsabilidade.
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D = Vh (em %)
DTHT = V 2
h
(em %), onde:
vh
Vh = 100 Þ tensão harmônica de ordem h em porcentagem da fundamental
v1
v h Þ tensão harmônica de ordem h (V)
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
13,8 kV £ V < 69 kV V ³ 69 kV
ÍMPARES PARES ÍMPARES PARES
ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%)
3 a 25 1,5 3 a 25 0,6
todos 0,6 todos 0,3
³27 0,7 ³27 0,4
DTHTS95% = 3 DTHTS95% = 1,5
Os filtros, TSCs e transformadores deverão ser dimensionados para que não haja
necessidade de desligamento por overrating em condições operativas normais e de
contingências simples (n-1) da rede externa, mesmo em caso de operação com
indisponibilidade de um filtro.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
A operação contínua sem limite de tempo, nessa situação, configuraria a operação uma
Configuração Deteriorada/Degradada, que somente será aceita caso o projeto básico
demonstre no relatório de Performance Harmônica, que os limites de distorção
harmônica individual, nessa situação, não são excedidos.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
7.12.2. DISPONIBILIDADE
Atender a disponibilidade mínima de 98%, considerando saídas programadas e forçadas.
7.12.3. INÉRCIA
O compensador síncrono deverá ser dimensionado para ter inércia mínima
correspondente de 2,2 segundos.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
(e) O compensador síncrono deverá ser capaz de fornecer a potência reativa nominal
sobre-excitada e sub-excitada, medida no lado de alta tensão do transformador
elevador, para qualquer ponto dentro da faixa de tensão operativa (conforme
Anexo Técnico específico), no ponto de conexão. Essa condição deve ser atendida
para pelo menos uma posição de tape, implicando neste caso em não aceitação do
recurso de mudança de tape para atendimento deste requisito, caso não seja
possível que a alteração do tape ocorra sob carga.
(f) A demonstração do atendimento a este requisito pode ser feita em duas etapas:
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
8. SISTEMAS DE PROTEÇÃO
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
9.1. INTRODUÇÃO
Este item descreve os requisitos de supervisão e controle que devem ser implantados
para que seja assegurada a plena integração da supervisão e controle dos novos
equipamentos à supervisão dos equipamentos existentes, garantindo-se, com isto, uma
operação segura e com qualidade do sistema elétrico interligado. Assim, são de
responsabilidade do agente a aquisição e instalação de todos os equipamentos, softwares
e serviços necessários para a implementação dos requisitos especificados neste item e
para a implementação dos recursos de telecomunicações, cujos requisitos são descritos
em item à parte.
Os requisitos de supervisão e controle são divididos em:
(a) Requisitos gerais de supervisão e controle dos agentes, detalhados em requisitos gerais,
interligação de dados, recursos de supervisão e controle dos agentes e, recursos de
supervisão e controle para instalações teleassistidas.
(b) Requisitos para a supervisão e controle de equipamentos pertencentes à rede de
operação, divididos em interligação de dados, informações requeridas para a supervisão
do sistema elétrico, informações e telecomandos requeridos para o Controle Automático
de Geração (CAG), requisitos de qualidade de informação e, parametrizações.
(c) Requisitos para o sequenciamento de eventos (SOE), divididos em informações requeridas
para o sequenciamento de eventos e, requisitos de qualidade dos eventos.
(d) Requisitos de supervisão do agente proprietário de instalações (subestações)
compartilhadas da rede de operação.
(e) Requisitos para a supervisão de equipamentos da rede de supervisão e não integrantes da
rede de operação.
(f) Avaliação da disponibilidade e da qualidade dos recursos de supervisão e controle.
(g) Requisitos de atualização das bases de dados dos sistemas de supervisão e controle do
ONS.
(h) Requisitos para medição sincrofasorial.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
(d) Para os casos de barramento em anel, não haverá necessidade de se ter medições
de tensão dos TPs ligados ao barramento. Para esses casos, a medição de tensão
da própria linha de transmissão é suficiente para condições de sincronismo.
9.10.3. EXATIDÃO DA MEDIÇÃO
(a) Todas as medições de tensão devem ser efetuadas por equipamentos cuja classe
de precisão garanta uma exatidão mínima de 1%, enquanto as medições de
corrente deverão ter uma exatidão mínima de 10%.
(b) Tais exatidões devem englobar toda a cadeia de equipamentos utilizados, tais
como TPs, TCs, transdutores, fiação elétrica, etc.
(c) O TVE máximo admissível para uma medição sincrofasorial é de 1%.
9.10.4. IDADE DO DADO
Define-se como idade máxima do dado o tempo máximo decorrido entre o
instante de ocorrência de seu valor na instalação e sua recepção no Concentrador
de Dados do ONS. A idade máxima de uma medição sincrofasorial é de 500
milissegundos.
9.10.5. TAXA DE ENVIO DAS MEDIÇÕES SINCROFASORIAIS
As medições deverão ser enviadas sincronizadas por sinal de GNSS a uma taxa de
60 amostras por segundo, com estampa de tempo no padrão UTC (Universal Time
Coordinated).
9.10.6. ENTREGA DOS DADOS
As medições deverão ser entregues ao ONS por meio de rede de
telecomunicações, de responsabilidade do Agente.
9.10.7. PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO
(a) As medições sincrofasoriais poderão ser transportadas por meio dos protocolos
de comunicação UDP/IP ou TCP/IP codificado em IEEE C37.118 versão 2011 (ou
superior) com endereçamento Unicast ou Multicast. Caso o Agente decida utilizar
o endereçamento Unicast, ele deverá prover 2 fluxos de dados para 2 IPs indicados
pelo ONS. Caso o Agente escolha utilizar o endereçamento Multicast, ele deverá
prover apenas 1 fluxo de dados para o IP indicado pelo ONS.
(b) A PMU deverá enviar o/s fluxo/s de dados para o ONS de maneira ininterrupta e
sem solicitação (unsolicited communication), ou seja, a PMU do Agente deverá
iniciar a transmissão ao PDC do ONS.
(c) O arquivo de configuração da PMU (arquivo CFG2 ou mais recente) deverá ser
automaticamente enviado a cada minuto para o/s mesmo/s endereço/s.
9.10.8. MONITORAÇÃO
Todos os circuitos de telecomunicações utilizados para o tráfego de medidas
sincrofasoriais devem ser monitoráveis. Os protocolos SNMP e ICMP devem ser
habilitados em ambos os roteadores de borda do Agente no circuito de
telecomunicações estabelecido com o ONS.
9.10.9. AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO DAS PMUS
(a) O Agente de operação detentor do ativo no qual será feita a monitoração, deverá
adquirir as PMUs e providenciar a sua instalação.
(b) O Agente deverá providenciar os canais de telecomunicação necessários à
disponibilização dos sincrofasores das PMUs até os concentradores de dados do
ONS localizados no Rio de Janeiro e em Brasília.
9.10.10. IEDS COM FUNÇÃO PMU
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
(a) Os IEDs com função PMU devem ter recursos que possibilitem a intervenção das
equipes de manutenção sem desligamento de componentes primários. Os
materiais e equipamentos a serem utilizados devem ser projetados, fabricados,
montados e ensaiados em conformidade com as últimas revisões das normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT no que for aplicável, e, na falta
destas, com as últimas revisões das normas da International Electrotechnical
Commission – IEC ou da American National Standards Institute – ANSI, nessa
ordem de preferência.
(b) Todos os equipamentos e sistemas digitais devem atender aos requisitos das
normas para compatibilidade eletromagnética aplicáveis nos graus de severidade
adequados para instalação em subestações de extra-alta-tensão.
(c) Os IEDs com a função PMU deverão ser passíveis de update de firmware para
correções e melhorias a qualquer momento quando solicitado pelo ONS. Os IEDs
com a função PMU deverão ser independentes dos IEDs de Proteção.
9.10.11. TESTES DE VALIDAÇÃO DAS MEDIDAS SINCROFASORIAIS RECEBIDAS NO ONS
Todas as medidas recebidas de novas PMUs pelo ONS serão testadas e validadas
em termos qualitativos e quantitativos, confrontando-se os novos valores com os
valores das demais PMUs já validadas e em operação no SMSF (Sistema de
Medição Sincronizada de Fasores), para que as mesmas sejam aceitas.
9.10.12. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA ACEITAÇÃO DAS PMUS
Os seguintes documentos são necessários para que o ONS possa iniciar o processo
de análise qualitativo e quantitativo das PMUs do Agente:
1. Unifilar contendo o esquema elétrico da instalação das PMUs, TCs e TPs;
2. Dados dos TCs e TPs;
3. Dados dos equipamentos PMU: fabricante, modelo, versão de
firmware/driver,
ajuste/configuração, etc;
4. Dados do equipamento de sincronismo de tempo na SE: fabricante, modelo,
versão de firmware / driver, ajuste / configuração, etc.;
5. Linhas de Transmissão monitoradas pelas PMUs;
6. Relatório de ensaio do fabricante da PMU;
7. Arquivo de Configuração do Equipamento PMU.
9.11. OBRIGAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE PMU
Para todas as linhas de transmissão de tensão igual ou superior a 345 kV deve ser
instalada uma PMU em cada um de seus terminais. Adicionalmente, em caso de
nova(s) barra(s) que seja(m) objeto deste edital, deverá ser instalada PMU em
todos os TP da(s) referida(s) barra(s) utilizados para sincronismo nas subestações
de tensão igual ou superior a 345 kV.
Nos casos de seccionamento de linhas de transmissão de tensão igual ou superior
a 345 kV, ressalta-se que, além da instalação de PMU nos novos terminais,
também devem ser instaladas PMU nos terminais existentes da linha de
transmissão seccionada.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
(a) Entre cada uma das subestações e os respectivos Centros de Operação das demais
concessionárias que detenham concessão de equipamentos/instalações de
fronteira com o empreendimento deste lote:
• Serviço de telefonia para comunicação de voz ponto a ponto (tipo direto, sem
comutação telefônica) e apresentando, no mínimo, Classe A. Em decorrência
da alta disponibilidade exigida, o serviço Classe A, normalmente, é um serviço
prestado com recursos de telecomunicações disponibilizados através de duas
rotas distintas e independentes.
(b) Entre cada uma das subestações envolvidas e o(s) Centro(s) Regional(is) de
Operação do ONS, responsável(is) pela operação da região de instalação do
empreendimento:
• Serviço de telefonia para comunicação de voz ponto a ponto (tipo direto, sem
comutação telefônica) e apresentando, no mínimo, Classe A. O serviço Classe
A, com o(s) Centro(s) Regional(is) de Operação do ONS, deve ser prestado com
recursos de telecomunicações disponibilizados através de duas rotas distintas
e independentes.
11.4.4. OUTROS
Adicionalmente, deverá ser fornecido um sistema de comunicação móvel (comunicação
de voz) que possa cobrir toda a extensão das linhas de transmissão e as subestações
envolvidas, para apoio às equipes de manutenção em campo.
Para comunicação com o(s) centro(s) de operação do ONS, responsável(is) pela operação
da região de instalação do empreendimento, e Centros de Operação das demais
concessionárias que detenham concessão de equipamentos/instalações de fronteira com
o empreendimento deste lote, a TRANSMISSORA deve dispor de serviço de telefonia
comutada Classe C, no mínimo, em seu centro de operação local próprio ou contratado
para suporte às atividades das áreas de normatização, pré-operação, pós-operação e
apoio e coordenação dos serviços de telecomunicações.
Para comunicação com o escritório central do ONS, a TRANSMISSORA deve dispor de
serviço de telefonia comutada Classe C, no mínimo, em seu centro de operação local
próprio ou contratado para suporte às atividades das áreas de planejamento e
programação da operação.
11.5. REQUISITOS PARA SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
Os serviços de comunicação de dados abaixo especificados devem ser dimensionados
(quantidade de canais, velocidade, uso de rotas alternativas, etc.) de forma a suportar o
carregamento imposto pela transferência das informações especificadas e apresentar a
disponibilidade e qualidade conforme descrito neste edital. Cada circuito de comunicação
de dados é formado pelo respectivo canal de dados e associado às interfaces necessárias
para permitir a comunicação de dados entre dois pontos.
11.5.1. SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS PARA SUPERVISÃO E CONTROLE
Para a supervisão e controle pelo ONS e agentes interligados, deverão ser fornecidos os
seguintes serviços de comunicação de dados e atendendo a Classe A. Em decorrência da
alta disponibilidade exigida, o serviço Classe A, normalmente, é um serviço prestado com
recursos de telecomunicações disponibilizados através de duas rotas distintas e
independentes.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
e apresentar os resultados.
✓ Abertura em vazio - Aplica-se à abertura de um ou de dois trechos de
linha de transmissão em série (separados por subestações com
arranjo de disjuntor e meio ou anel) que englobem uma extensão
total de pelo menos 150 km.
• Manobra de bancos de capacitores em derivação.
• Coordenação de isolamento das subestações. Para subestações novas ou
pátios em nova tensão em subestações existentes.
(c) Estudos específicos quando são utilizados equipamentos com eletrônica
de potência:
• Estudos de dimensionamento do circuito principal dos bancos de
capacitores série.
• Estudos de dimensionamento dos compensadores estáticos de reativos -
CER.
(d) Estudos enumerados no item 12.5, onde couber. Adicionalmente,
quando necessários, estudos especiais serão solicitados no item de
características específicas do Anexo Técnico específico do lote.
Esses estudos devem demonstrar o atendimento ao estabelecido no documento de
critérios da EPE, nos relatórios de estudos indicados nos anexos técnicos específicos de
cada lote, e aos critérios e requisitos estabelecidos nesse item.
A TRANSMISSORA deve certificar-se de que os parâmetros das linhas a serem avaliados
pelos estudos de transitórios eletromagnéticos são aqueles definidos nos projetos das
linhas elaborados pela TRANSMISSORA.
Ressalta-se que a TRANSMISSORA deve analisar o empreendimento para o ano de entrada
em operação, utilizando a base de dados disponibilizada pelo ONS em sua página na
internet, www.ons.org.br. Para estudos no horizonte do planejamento, a base de dados
disponibilizada pela EPE em sua página na internet, www.epe.gov.br.
Os estudos de transitórios eletromagnéticos deverão ser desenvolvidos na ferramenta
ATP (Alternative Transients Program). A TRANSMISSORA deverá disponibilizar à ANEEL os
casos base de cada um desses estudos, no formato do programa ATPDraw ou ATP, em
meio digital, para fins de registro na base de dados de estudos.
A TRANSMISSORA deverá considerar na elaboração dos estudos as orientações do
documento “Diretrizes para a Elaboração de Projetos Básicos para Empreendimentos de
Transmissão”, disponibilizado pelo ONS em sua página na Internet.
A especificação do conjunto das características elétricas básicas dos diversos
equipamentos integrantes deste empreendimento deverá levar em conta os resultados
dos estudos supra mencionados.
12.1. TENSÃO OPERATIVA
A tensão eficaz entre fases de todas as barras do sistema interligado, em todas as
situações de intercâmbio e cenários avaliados, deve situar-se na faixa de valores listados
na Tabela 12-1 que se refere às condições operativas normal e de emergência
(contingências simples) nos estudos que definiram a configuração básica ou alternativa.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
88 84 a 92,4 79 a 92,4
TABELA 12-2 – SOBRETENSÕES EFICAZES ENTRE FASES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS NA EXTREMIDADE DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO
APÓS MANOBRA (KV)
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
(c) Adotar o status “fora de operação” para toda a compensação reativa indutiva
manobrável em derivação, existente no trecho a ser analisado, verificando-se o
efeito de ligar essa compensação, quando necessário.
(d) Adotar o status “disponível” para qualquer fonte controlada de potência reativa,
como compensadores estáticos e/ou síncronos, verificando-se as consequências
da indisponibilidade desses equipamentos, com o objetivo de liberar o maior
número possível de configurações para a operação.
As sobretensões no instante imediatamente após a manobra (t0+) não deverão
ultrapassar os valores de Tensão Máxima com/sem elementos saturáveis da Tabela
12-2(sobretensão dinâmica). A sobretensão sustentada não deverá ser superior ao limite
máximo estabelecido na Tabela 12-1 para a classe de tensão do empreendimento em
análise.
Devem ser apresentados, para cada configuração analisada, os valores de tensão nas
barras de interesse para os instantes t0-, t0+ e no regime permanente posterior a manobra.
12.3.3. REJEIÇÃO DE CARGA
Estes estudos de carga visam identificar a eventual existência de restrições à operação do
sistema, de forma a não ocorrerem sobretensões acima da suportabilidade dos
equipamentos como consequência da ocorrência de aberturas intempestivas em um dos
terminais das linhas em análise.
Devem ser consideradas as seguintes premissas:
(a) Adotar configurações que resultem nas solicitações mais severas para o sistema
analisado, como, por exemplo, o maior fluxo possível na linha onde está sendo
avaliada a rejeição associado a menor potência de curto-circuito a montante da
abertura.
(b) Adotar o status “em operação” para toda a compensação reativa indutiva fixa em
derivação, existente no trecho a ser analisado.
(c) Adotar o status “fora de operação” para toda a compensação reativa indutiva
manobrável em derivação, existente no trecho a ser analisado, verificando-se o
efeito de ligar essa compensação, quando necessário.
(d) Adotar o status “disponível” para qualquer fonte controlada de potência reativa,
como compensadores estáticos e/ou síncronos, verificando-se as consequências
da indisponibilidade desses equipamentos, com o objetivo de liberar o maior
número possível de configurações para a operação.
As sobretensões no instante imediatamente após a manobra (t0+) não deverão ultrapassar
os valores de Tensão Máxima com/sem elementos saturáveis da Tabela 12-2
(sobretensão dinâmica). A sobretensão sustentada não deverá ser superior ao limite
máximo estabelecido na Tabela 12-2, para a classe de tensão do empreendimento em
análise.
Devem ser apresentados, para cada configuração analisada, os valores de tensão nas
barras de interesse para os instantes t0-, t0+ e no regime permanente posterior a manobra.
12.3.4. ESTUDOS DE FLUXO DE POTÊNCIA NOS BARRAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES
Esses estudos têm por objetivo identificar as correntes máximas em regime permanente
as quais estão sujeitos os barramentos (incluindo os vãos interligadores de barras) e os
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
200
150
50
0
0 10 20 30 40 50 60
Iarc(rms)
FIGURA 12-1 – CURVA DE REFERÊNCIA PARA ANÁLISE DA EXTINÇÃO DA CORRENTE DE ARCO SECUNDÁRIO , CONSIDERANDO-SE
TEMPO MORTO DE 500 MS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
da adoção de medidas de mitigação não usuais, tais como chaves de aterramento rápido,
entre outras, procurando o menor tempo morto possível, sem exceder 1,75 segundos.
Notas:
Quando da adoção de chaves de aterramento rápido a extinção do arco pode ocorrer
mesmo com correntes mais elevadas que as indicadas nesse critério. Nesse caso, a
TRANSMISSORA deve demonstrar a extinção do arco, de forma independente da Figura
12-2.
A adoção de solução que demande tempo morto superior a 500 ms fica condicionada, no
caso de sistemas radiais e/ou de baixo nível de curto-circuito, à demonstração pela
TRANSMISSORA, por meio de estudos dinâmicos, que a mesma não compromete o
desempenho do SIN.
FIGURA 12-2 – CURVA DE REFERÊNCIA - TEMPO MORTO PARA EXTINÇÃO DO ARCO SECUNDÁRIO X VALOR EFICAZ DA
CORRENTE DE ARCO SECUNDÁRIO, PARA TENSÕES ATÉ 765 KV
Os estudos de religamento monopolar têm por objetivo não apenas avaliar a extinção do
arco secundário, mas também prover as informações necessárias ao correto
dimensionamento do isolamento do neutro do reator de linha, nos casos em que for
necessária a utilização de um reator de neutro.
Dessa forma, deve também ser apresentada pela TRANSMISSORA a simulação no tempo
(com o programa ATP), considerando toda a sequência de eventos, com o tempo de
eliminação de falta de 100 ms para a rede igual ou acima de 345 kV e de 150 ms para a
rede abaixo de 345 kV.
Para as linhas dotadas de reatores em derivação, incluindo-se eventuais reatores de
neutro, deverá ser verificado o desempenho para a faixa de frequência dinâmica
permissível para o sistema (56 Hz a 66 Hz) de forma a certificar que não haverá problemas
de ressonância entre os reatores e a linha de transmissão durante o religamento
monopolar.
As simulações devem identificar as solicitações de dissipação de energia nos para-raios
de linha e nos para-raios do reator de neutro, quando for o caso.
Os documentos de especificação das características elétricas básicas dos equipamentos,
elaborado pela TRANSMISSORA, deve levar em conta os resultados desses estudos.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
a) Cálculo de perdas:
A TRANSMISSORA deverá apresentar, ainda na etapa de projeto básico, um estudo de
cálculo das perdas, incluindo todos os elementos do CER, a saber:
• TCRs: Válvulas, reatores dosTCRs e “damping reactors”
• TSCs: Válvulas e capacitores
• Filtros (capacitores e reatores);
• Transformador;
• Serviços auxiliares, ar condicionado, etc
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Para empreendimentos que contenham subestações isoladas à gás (GIS – Gas insulated
Substation) ou híbridas (parte isolada a ar e parte GIS), para qualquer nível de tensão,
deverão ser fornecidos estudos de transitórios eletromagnéticos para surtos de
frequência elevada (VFTO – Very Fast Transient Overvoltages) com o objetivo de
identificar as solicitações de tensão e corrente resultantes da manobra de chaves internas
a GIS que cheguem aos transformadores, na parte isolada a ar da subestação, incluindo
buchas com isolamento em papel e óleo.
Essas avaliações devem ser realizadas para todas as transformações existentes na
subestação, mesmo que não façam parte do empreendimento em análise, uma vez que a
integração de um novo SF-6 pode trazer impactos a vida útil de equipamentos pré-
existentes na subestação.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Estes estudos visam adequar o projeto dielétrico de reatores shunt para a operação
durante manobras de desenergização, considerando-se indisponibilidade temporária de
chaveamento controlado, por qualquer que seja o motivo (manutenção, defeito,
cabeamento, abertura por proteção do reator com by-pass do sincronizador ou outro
qualquer).
Os estudos deverão seguir os critérios e premissas conforme a Nota Técnica ONS DPL-NT-
0098/2020 Revisão 0, de 23 de setembro de 2020, “Compensação Reativa Manobrável e
Controlável - Aspectos Operacionais, Especificação de Equipamentos e Estudos de
Desenergização de Reatores”.
Ressalta-se que tal estudo não retira a obrigatoriedade da instalação do dispositivo de
manobra controlada nos disjuntores.
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
14.CRONOGRAMA
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
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ANEXO 2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS
Engenheiro Região
- A data de Operação Comercial (item 12), para fim do cronograma do ato legal, é a que consta na Cláusula Segunda do Contrato de Concessão;
- Serão consideradas as datas que constam nas colunas "Início" e "Fim", para este cronograma. A representação gráfica dos itens representa meses completos, com arredondamento.
- A coluna "Duração" representa os meses completos, com arredondamento.
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