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EDITAL DO LEILÃO NO 01/2023-ANEEL

ANEXO 2-03 – LOTE 03

ANEXO 2-03
LOTE 03

INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO COMPOSTAS


POR

LT 500 kV Buritizeiro 3 – São Gonçalo do Pará C2

CARACTERÍSTICAS
E
REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS

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ANEXO 2-03 – LOTE 03

ÍNDICE
1. DESCRIÇÃO ................................................................................................... 4
1.1. CONFIGURAÇÃO BÁSICA............................................................................................................. 4

2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA ........................................................... 6


2.1. REQUISITOS GERAIS.................................................................................................................... 6
2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE ....................................................................................................... 6
2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS .............................................................................................................. 6
2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS ........................................................................... 6
2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES ........................................................................................... 7
2.3.3. TENSÃO MÁXIMA OPERATIVA ................................................................................................. 7
2.3.4. SIL (SURGE IMPEDANCE LOADING) EQUIVALENTE DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO 500 KV
BURITIZEIRO 3 - SÃO GONÇALO DO PARÁ C2. ................................................................................................ 7
2.3.5. RELIGAMENTO MONOPOLAR. ................................................................................................. 8

3. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS ............................................... 9


4. SUBESTAÇÕES ............................................................................................. 10
4.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS ............................................................................................................10
4.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES .......................................10
4.3. CAPACIDADE DE CORRENTE ......................................................................................................12

5. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO ............................................................... 13


5.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA .......................................................................13
5.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR ................................................................................................13
5.3. REATORES EM DERIVAÇÃO ........................................................................................................13
5.4. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE ...............................................................................................13
5.5. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO .................................................................................13
5.6. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER ....................................................................13
5.7. COMPENSADOR SÍNCRONO.......................................................................................................13
5.8. PARA-RAIOS LOCALIZADOS NAS ENTRADAS DE LINHA ..............................................................13
5.9. CHAVES SECCIONADORAS .........................................................................................................14

6. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ...................................................... 15


6.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS........................................................................15
6.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE
TRANSMISSÃO. ......................................................................................................................................16
6.3. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO. .....17

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7. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO ...................... 18


7.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO ................................................18
7.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2) ....................................................................................................18
7.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) .........................................................................18
7.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4) ............................18
7.1.4. RELATÓRIO DE CUSTOS FUNDIÁRIOS ................................................................................................18

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1. DESCRIÇÃO
Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos específicos das instalações de
transmissão.

1.1. CONFIGURAÇÃO BÁSICA


A configuração básica é caracterizada pelas instalações listadas nas tabelas a seguir.
TABELA 1.1.1 – OBRAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Subestação Subestação Circuito Tensão (kV) Extensão (km)
Buritizeiro 3 São Gonçalo do Pará C2 - Simples 500 349

TABELA 1.1.2 – OBRAS DE SUBESTAÇÕES


Arranjo Equipamentos principais
Tensão
Nome de
(kV) Qtde Descrição
barras
1 Módulo de Entrada de Linha
1 Módulo de Interligação de Barras
Buritizeiro 3 500 DJM Unidades Monofásicas de Reator de Linha de 83,33 Mvar (LT
3(1)
500 kV Buritizeiro 3– São Gonçalo do Pará C2) (2)
1 Módulo de Conexão de Reator de Linha – sem Disjuntor
1 Módulo de Entrada de Linha
1 Módulo de Interligação de Barras
São Gonçalo
500 DJM Unidades Monofásicas de Reator de Linha de 83,33 Mvar (LT
do Pará 3(1)
500 kV Buritizeiro 3– São Gonçalo do Pará C2) (2)
1 Módulo de Conexão de Reator de Linha – sem Disjuntor
(1) A TRANSMISSORA deverá implantar nas SEs Buritizeiro 3 e São Gonçalo do Pará a infraestrutura necessária
para compartilhar as unidades reservas dos reatores de linha da LT 500 kV Buritizeiro 3 – São Gonçalo do Pará
C1 com os reatores de linha da LT 500 Buritizeiro 3 – São Gonçalo do Pará C2.

(2) A TRANSMISSORA deverá verificar, para o projeto de linha de transmissão adotado, se os reatores estão
adequados para a faixa de frequência entre 56 Hz e 66 Hz.

Legenda:DJM – Disjuntor e Meio;

A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos técnicos


deste anexo caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução
proposta. Este desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica
comprobatória.
A utilização pelo empreendedor de outra solução, que não a alternativa de referência, fica
condicionada à demonstração de que a mesma apresente desempenhos equivalentes ou superior
àqueles proporcionados pela referência.
A demonstração da equivalência pela TRANSMISSORA deverá evidenciar o atendimento aos
requisitos dos Procedimentos de Rede e do Anexo Técnico e garantir a(s) funcionalidade(s)
inerentes à alternativa de referência.
No caso de proposição de configuração alternativa, o projeto das compensações reativas série e
derivação das linhas de transmissão deve ser definido de forma que o conjunto formado pelas
linhas e suas compensações atendam aos requisitos constantes no Edital e seus Anexos.
O empreendimento objeto do Leilão compreende a implementação das instalações detalhadas
neste Anexo. Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra,
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módulos de interligação de barras, proteção, supervisão e controle, telecomunicações e todos os


demais equipamentos, serviços e facilidades necessários à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE
TRANSMISSÃO, ainda que não expressamente indicados neste Anexo. Portanto, a TRANSMISSORA
será responsável por todas as ações necessárias para permitir a Entrada em Operação Comercial
do objeto do Contrato de Concessão, atendendo às condições do Edital, Procedimentos de Rede
e Regulamentação vigente.
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2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA

2.1. REQUISITOS GERAIS

2.2. CAPACIDADES DE CORRENTE


A(s) linha(s) ou trecho(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas de longa e
de curta duração não inferiores aos valores indicados na tabela a seguir.
TABELA 2.2.1 – CAPACIDADES OPERATIVAS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO

Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Longa duração (A) Curta duração


(A)
LT 500 kV Buritizeiro 3 - São Gonçalo do Pará C2 4.000 4.000

A capacidade de corrente de longa duração corresponde ao valor de corrente da linha de


transmissão em condição normal de operação e deve atender às diretrizes fixadas pela norma
técnica NBR 5422 da ABNT. A capacidade de corrente de curta duração refere-se à condição de
emergência estabelecida na norma técnica NBR 5422 da ABNT.

A(s) linha(s) ou trecho(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas sazonais de
longa e de curta duração para as condições verão-dia (VD), verão-noite (VN), inverno-dia (ID) e
inverno-noite (IN) não inferiores aos valores indicados na Tabela 2.2.2.
TABELA 2.2.2 – CAPACIDADES OPERATIVAS SAZONAIS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO

Longa duração (A) Curta duração (A)


Linha ou trecho de linha de
transmissão
VD VN ID IN VD VN ID IN
LT 500 kV Buritizeiro 3 - São
4000 4000 4000 4000 4000 4000 4000 4000
Gonçalo do Pará C2

Tais valores foram determinados de acordo com a metodologia estabelecida na REN 906/2020 e
detalhada na Nota Técnica ONS NT 094/2016, disponível no portal do ONS – www.ons.org.br –
“Metodologia para cálculo da capacidade sazonal de projeto de linhas de transmissão a serem
licitadas” e limitados à capacidade dos equipamentos terminais.

2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS

2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS


No dimensionamento dos cabos para-raios, deve ser adotada a corrente de curto-circuito indicada
nas tabelas abaixo, conforme o caso:
(a) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o dimensionamento dos
novos cabos para-raios da linha de transmissão em projeto.
O dimensionamento dos cabos para-raios – seja no caso de nova linha de transmissão ou de
novo(s) trecho(s) de linha originado(s) a partir de seccionamento de LTA existente – deve
adotar, como premissa, no mínimo, o(s) valor(es) de corrente de curto-circuito fase-terra
indicado(s) na Tabela 2.3.1.1, a seguir. Esse(s) valor(es) de corrente está(ão) referido(s) ao
nível de tensão do(s) barramento(s) da(s) subestação(ões) terminal(is).
TABELA 2.3.1.1 – CORRENTE(S) DE CURTO-CIRCUITO NA(S) SE(S) TERMINAL(IS) PARA O DIMENSIONAMENTO DOS CABOS PARA-
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RAIOS DE NOVA LTA OU NOVO(S) TRECHO(S) DE LTA EM PROJETO

Linha ou trecho(s) de linha de Subestação(ões) Nível de tensão Valor de corrente


transmissão terminal(is) do barramento de curto-circuito
de referência fase-terra (kA)

LT 500 kV Buritizeiro 3 - São Buritizeiro 3 e São 500 kV 50


Gonçalo do Pará C2 Gonçalo do Pará

(b) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para a verificação dos cabos
para-raios existentes da linha de transmissão a ser seccionada, se aplicável.
Não se aplica.
(c) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o redimensionamento
dos cabos para-raios existentes da linha de transmissão a ser seccionada, se aplicável.
Não se aplica.

2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES


A resistência de sequência positiva por unidade de comprimento da linha ou trechos de linha de
transmissão deve ser igual ou inferior a da configuração básica, conforme indicado na Tabela
2.3.2.1.
TABELA 2.3.2.1 – RESISTÊNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA DA LINHA POR UNIDADE DE COMPRIMENTO (Ω/KM)

Linha ou trecho(s) de linha de Temperatura de Resistência de sequência


transmissão referência (°C) positiva da linha por unidade
de comprimento (Ω/km)

LT 500 kV Buritizeiro 3 - São 50 0,0140


Gonçalo do Pará C2

2.3.3. TENSÃO MÁXIMA OPERATIVA


Tendo em vista as características especificas da linha de transmissão LT 500 kV Buritizeiro 3 - São
Gonçalo do Pará C2, o perfil de tensão em regime permanente ao longo dessa LT, quando da
transmissão de fluxos de potência reduzidos, pode ultrapassar a tensão máxima operativa
definida no item 2.2.6 do Anexo Técnico Geral.
Assim sendo, para a linha de transmissão especificada no parágrafo anterior, deverá ser adotada
como tensão máxima operativa, nos cálculos da coordenação de isolamento da linha a 60 Hz, a
maior tensão em regime permanente ao longo da LT (a 25%, a 50%, e a 75% do comprimento), a
ser determinada nos estudos de fluxo de potência, podendo ser superior a 550 kV. Nesses
estudos, deverão ser considerados fluxos de potência inferiores ao SIL (na faixa de 10% a 25%),
considerando-se a tensão nas extremidades da linha próximas ao limite operativo (550 kV) e a
condição operativa que propicie a menor potência de curto-circuito local para esse nível de
transmissão de potência.
Caso esse critério venha a ser determinante na determinação das distâncias fase-terra e fase-fase
da cabeça de torre, o fator de surto resultante dessa nova disposição deverá ser informado para
efeito de avaliação das tensões de manobra.
Considera-se que no caso específico da LT 500 kV Buritizeiro 3 – São Gonçalo do Pará C2 deve ser
adotado, no mínimo, o valor de 575 kV.

2.3.4. SIL (SURGE IMPEDANCE LOADING) EQUIVALENTE DA LINHA DE TRANSMISSÃO 500


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KV BURITIZEIRO 3 - SÃO GONÇALO DO PARÁ C2.


As estruturas deverão seguir a configuração dos feixes dos subcondutores e a geometria
das fases e dos cabos para-raios conforme o padrão de referência, sendo aceito
variações que viabilizem um SIL equivalente da LT de no mínimo 1.510 MW. Uma forma
de verificação poderá se basear no cálculo com base em uma estimativa da distribuição
de frequência das estruturas da série considerando o relevo do terreno de
implantação da LT e/ou as informações de outras linhas de transmissão em 500 kV com
mesmo grau de compactação existentes nas proximidades. Posteriormente, a definição
do SIL a partir das características técnicas efetivamente implantadas deverão ser
comprovadas com base no quantitativo real dos tipos de estruturas.

2.3.5. RELIGAMENTO MONOPOLAR.


Deverá ser implantada toda a infraestrutura necessária para permitir a utilização da função de
religamento monopolar a qualquer momento, mesmo que não seja prevista a utilização imediata.
A comprovação do atendimento a essa obrigação deverá ocorrer no âmbito do projeto básico.
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3. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS


Não se aplica.
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4. SUBESTAÇÕES

4.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS


Para ampliações das subestações existentes e planejadas, poderão ser utilizadas áreas internas
ao terreno da Subestação e, caso seja necessário, a aquisição de área adicional será de
responsabilidade da TRANSMISSORA, devendo contemplar espaço suficiente para as instalações
a serem implantadas de imediato indicadas no item 1.1 deste Anexo.

4.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES


A Transmissora deve seguir as configurações de barramento que constam na Tabela 1.1.2.
A Transmissora deverá viabilizar os compartilhamentos de fase reserva dos Bancos de Reatores
de linha conforme indicados no item 5.3 nas subestações Buritizeiro 3 e São Gonçalo do Pará.
A seguir, na Figura 4.2.1, será apresentada a configuração a ser adotada para a alocação dos
equipamentos e módulo de conexão objeto deste Anexo na subestação Buritizeiro 3.
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FIGURA 4.2.1 – DIAGRAMA REFERENCIAL PARA A SE BURITIZEIRO 3

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4.3. CAPACIDADE DE CORRENTE


(a) Corrente em regime permanente
As correntes nominais dos barramentos das subestações (em todos os seus níveis) e dos
demais equipamentos devem ser dimensionadas para atender, no mínimo, aos requisitos
estabelecidos no Anexo 2 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a
seguir:
A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos de 500 kV das subestações
Buritizeiro 3 e São Gonçalo do Pará deve ser de 4.000 A ou superior, caso a Transmissora
determine esta necessidade.

(b) Capacidade de curto-circuito


Os equipamentos e demais instalações em 500 kV das subestações Buritizeiro 3 e São Gonçalo
do Pará devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica
relacionadas a seguir:
• corrente de curto-circuito nominal: 50 kA
• valor de crista da corrente suportável nominal: 130,0 kA (fator de assimetria de 2,6).
Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superiores àqueles acima definidos
podem ser necessários em função dos resultados dos estudos, considerando inclusive o ano
horizonte de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA, conforme descrito no
item 11 do Anexo 2 (Anexo Técnico Geral).
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5. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO

5.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA


Não se aplica.

5.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR


Não se aplica.

5.3. REATORES EM DERIVAÇÃO


Os reatores previstos são os discriminados no item 1.1.

Nas subestações Buritizeiro 3 e São Gonçalo do Pará, no setor de 500 kV, as unidades reservas de
reator de linha de 83,3 Mvar dos bancos de reatores de linha da LT 500 kV Buritizeiro 3 – São
Gonçalo do Pará C1, do Contrato de Concessão n°06/2022, serão compartilhadas com os bancos
de reatores de linha da LT 500 kV Buritizeiro 3 – São Gonçalo do Pará C2.

5.4. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE


Não se aplica.

5.5. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO


Não se aplica.

5.6. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER


Não se aplica.

5.7. COMPENSADOR SÍNCRONO


Não se aplica.

5.8. PARA-RAIOS LOCALIZADOS NAS ENTRADAS DE LINHA


Estes para-raios, além de atender ao estabelecido no item 7.3 do Anexo Técnico Geral deste leilão,
devem atender ao disposto a seguir.
Como os para-raios supramencionados possuem a função de proteger a linha, não devem ser
submetidos, para efeito de dimensionamento, a energias superiores a 90% de sua capacidade de
dissipação, que deve ser suficiente para dissipar toda a energia identificada nos estudos no ATP
de manobras intencionais e de rejeição de carga.
Os para-raios das linhas em 500 kV poderão operar na extremidade de uma linha em vazio, por
uma hora, com tensão aplicada de 346 kV fase-terra (600 kV fase-fase). A Transmissora deverá,
adicionalmente, verificar em seus estudos se a tensão em vazio na extremidade da linha
Buritizeiro 3 - São Gonçalo do Pará C2, cujo comprimento é da ordem de 349 km, pode vir a ser
maior que o valor acima citado, sendo necessário avaliar sob esta ótica o TOV e o MCOV dos para-
raios a serem especificados/adquiridos.
A Transmissora deverá garantir o desempenho nas condições informadas pelos estudos de
planejamento e atualizadas pelos estudos do Projeto Básico.
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Os para-raios de linha, em todos os trechos em 500 kV deste lote devem ser especificados e
adquiridos como de tipo ZNO com capacidade de dissipação de energia mínima de 13 kJ/kV de
rating.
Os para-raios da linha Buritizeiro 3 - São Gonçalo do Pará C2 devem ser dotados de, no mínimo,
um número suficiente de colunas para efeito de dissipação de energia, estimado em 2 colunas
para efeito de dissipação de energia.
Caso os estudos do projeto básico indiquem energias significativamente diferentes, avaliações
deverão ser feitas para comprovar esse atendimento através de informações do fornecedor da
solução (característica VI, kJ/kV, etc.), podendo inclusive haver uma variação do número de
colunas previsto.

5.9. CHAVES SECCIONADORAS


As chaves seccionadoras com lâmina de terra devem ser especificadas com capacidade de realizar
as suas manobras de abertura e fechamento, com capacidade suficiente para fazer frente aos
acoplamentos eletromagnéticos e eletrostáticos advindas das solicitações dos estudos
desenvolvidos na etapa de projeto básico, com base nas definições da IEC62271- 102.
Caso as solicitações identificadas excedam os montantes estabelecidos na norma supra
mencionada para a classe de tensão de transmissão onde estão instaladas, deve ser adquirida
chave de classe de tensão superior (vide norma), suficiente para atendimento as solicitações
identificadas. Não serão aceitas, nesse caso, proposições de chaves com lâmina de terra de tensão
nominal inferior àquela identificada pela norma como necessária.
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6. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE

6.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS


A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico, estando
hoje na região das subestações Buritizeiro 3 e São Gonçalo do Pará, estruturada em um sistema
hierárquico com sistemas de supervisão e controle instalados nos Centros de Operação do ONS,
quais sejam:
• Centro Regional de Operação Sudeste – COSR-SE;
• Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS.
Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na figura a
seguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados entre o Centro de
Operação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de supervisão das subestações
envolvidas, devidamente integrados aos existentes. A interconexão de dados com o Centro do
ONS se dá através de dois sistemas de aquisição de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto
(SAR). SAL e SAR são sistemas de aquisição de dados (front-ends) do ONS que operam numa
arquitetura de alta disponibilidade, sendo o (SAL) localizado no centro de operação de
propriedade do ONS (COSR), e o outro (SAR), localizado em outra instalação designada pelo ONS.

FIGURA 6.1.1 – ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS


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Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes
interligações de dados:
Interconexão com o Centro Regional de Operação Sudeste (COSR-SE), para o atendimento aos
requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das linhas de transmissão e subestações
objeto deste leilão, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e outro remoto
(SAR).
Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá
se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de terceiros,
desde que sejam atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e telecomunicações.
Neste edital, este centro é genericamente chamado de “Concentrador de Dados”. Neste caso, a
estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a inserção do
concentrador de dados num nível hierárquico situado entre as instalações e os COSR do ONS e,
portanto, incluído no objeto desta licitação.
A figura a seguir ilustra uma possível configuração.

FIGURA 6.1.2 – ARQUITETURA ALTERNATIVA DE INTERCONEXÃO COM O ONS.

6.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE


TRANSMISSÃO.
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Não se aplica.

6.3. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO.


Não se aplica.
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7. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO


Os relatórios de Estudos de Engenharia e Planejamento para as linhas de transmissão e para as
subestações interligadas estão relacionados a seguir.
Estes relatórios e documentos subsidiam a elaboração deste anexo cabendo avaliação de suas
recomendações pela TRANSMISSORA no desenvolvimento dos seus projetos para implantação
das instalações. Caso haja divergência entre os Anexos (Características e Requisitos Técnicos
Gerais das Instalações de Transmissão e Características e Requisitos Técnicos Específicos) e os
Relatórios discriminados neste item, prevalece a informação disponibilizada neste Anexo Técnico.

7.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO

7.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIO R1)

Nº EMPRESA DOCUMENTO
RELATÓRIO R1 – Análise Técnico-Econômica das Alternativas -
EPE-DEE-RE-148/2021-rev2, de
Estudo de Escoamento de Geração na Região Nordeste – Volume
26 de agosto de 2022
1: Área Sul

7.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIO R3)


A TRANSMISSORA deve implantar as instalações de transmissão deste Lote, observando a
legislação e os requisitos ambientais aplicáveis.

Nº EMPRESA DOCUMENTO
R3 – Caracterização e Análise Socioambiental – Linha de
TAESA S/N, de abril/2022 Transmissão – LT 500 KV BURITIZEIRO 3 – SÃO GONÇALO DO
PARÁ, C2

7.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIO


R4)

Nº EMPRESA DOCUMENTO
RELATÓRIO R4 - Caracterização das Instalações
TAESA-s/n, Revisão 2, de
Existentes – Empreendimento: SE São Gonçalo do
março de 2022
Pará 500 KV

7.1.1. RELATÓRIO DE CUSTOS FUNDIÁRIOS (RELATÓRIO R5)

Nº EMPRESA DOCUMENTO
R5 Relatório de Custos Fundiários – Empreendimento LT
TAESA-s/n, abril de 2022 500 kV Buritizeiro 3- São Gonçalo do Pará C2)

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