Você está na página 1de 66

NORMA TÉCNICA

T . 016 / 1

ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE

QUADRO DE COMANDO DE MOTORES

TRIFÁSICOS EM BAIXA TENSÃO

SINORTE
COPASA Sistema de Normalização Técnica
Copasa
N°. : T.016/1
NORMA TÉCNICA
Aprov: 20/05/00
ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE QUADRO DE
COPASA COMANDO DE MOTORES TRIFÁSICOS EM BAIXA
TENSÃO
Subst.: T.016/0

TIPO: PROCEDIMENTO 64 Páginas

1 OBJETIVO

1.1 Esta norma estabelece critérios e condições mínimas para a elaboração de projetos de
quadros de comando de motores elétricos trifásicos (QCM's) em baixa tensão, para
Sistemas de Abastecimento de Água da COPASA MG.

1.2 Aplica-se a todos os projetos de QCM em baixa tensão para Sistemas de Abastecimento
de Água executados internamente ou contratados a terceiros e deve ser observada por
todas as unidades organizacionais da Empresa que elaboram, contratam ou aprovam
projetos elétricos.

2 REFERÊNCIAS

2.1 Na aplicação desta Norma pode ser necessário consultar:

- Da COPASA MG:

 P.000/_ - Formatos e Legendas para Desenhos Técnicos;


 T.018/_ - Simbologia e Nomenclatura de Projetos Elétricos;
 T.019/_ - Tabelas Práticas para Projetos e Manutenção Elétrica;
 T.020/_ - Emissão de Desenhos e Documentos de Projetos Elétricos - Procedimento;
 T.027/_ - Quadros de Comando de Motores Trifásicos de Indução em Baixa Tensão -
Especificação.
 T.181/_- Diretrizes para Apresentação de Desenhos Técnicos.

- Da Concessionária de Energia Elétrica na Localidade:

 Normas pertinentes para definição do tipo de partida dos motores.

2.2 O dimensionamento e especificação dos componentes dos QCM's, devem ser


executados de acordo com as normas de uma ou mais das seguintes organizações:

 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;


 ANSI - American National Standars Institute;
 IEEE - Institute of Electrical and Electronic Engineers;
 NEMA - National Electrical Manufactures Association;
 IEC - International Electro - Technical Comission Recomendations.

Palavras-Chave:
Quado de Comando-QCM-Projeto-Eletricidade
COPASA MG NORMA TÉCNICA - T.016/1 3

2.2.1 As normas utilizadas devem ser citadas na memória de cálculo com identificação
completa das mesmas.

2.3 Cada referência citada neste texto deve ser observada em sua edição em vigor, desde
que mantidos os mesmos objetivos da data de aprovação da presente Norma.

3 CONDIÇÕES GERAIS

3.1 Os projetos que apresentarem condições especiais diferentes das contempladas nesta
Norma, devem ser previamente discutidos com a COPASA MG.

3.2 O projetista pode propor alternativas técnicas e configurações distintas das previstas
nesta Norma, assim como novas tecnologias, porém nestes casos deve haver aprovação
prévia da COPASA MG.

3.3 O projeto de QCM, embora tratado nesta Norma, está sujeito a diretrizes diferentes das
aqui previstas, quando necessário adequá-lo ao projeto elétrico global do Sistema de
Abastecimento de Água.

3.3.1 O projeto elétrico global de um Sistema de Abastecimento de Água somente deve ser
iniciado após reunião com a COPASA MG para definir as diretrizes e concepção para que
se estabeleça a coerência deste e suas partes.

4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

4.1 O memorial descritivo do projeto global do sistema deve contemplar as informações


necessárias e suficientes à operação do equipamento. Além das características principais e
aspectos relevantes do QCM, deve ser enfatizado o funcionamento e em especial a
automatização.

4.2 O memorial de cálculo do projeto global do sistema deve apresentar o dimensionamen-


to dos componentes do QCM em conformidade com as normas pertinentes.
Dados e critérios extraídos de catálogos de fabricantes devem ter suas fontes citadas.

4.3 O desenho do QCM deve conter:

a) diagrama trifilar do circuito de força;

b) diagrama do circuito de comando;

c) armário com vistas lateral e frontal, com indicação das dimensões e disposição dos
componentes externos;

d) régua de bornes para interligações e/ou automatização;

e) relação de materiais.

4.3.1 Quando adotada simbologia e/ou nomenclatura diferentes das previstas na norma
T.018/_ da COPASA MG, deve ser apresentada legenda correspondente no desenho.
COPASA MG NORMA TÉCNICA - T.016/1 3

4.3.2 Quaisquer informações das características dos componentes, quando apresentadas


no desenho, não podem caracterizar marca ou fabricante, devendo ainda ser observado o
exposto nos itens 5.5.1, 5.7.2 e 5.11.2, referentes à especificação de chaves seccionadoras,
relés de sobrecarga e contatores.

4.3.3 O desenho do QCM deve ser apresentado em um único formato, preferencialmente


em formato A1 e deve conter somente informações inerentes ao QCM. Para apresentação [i1] Comentário: Formato A1?
em formatos menores, desde que a nitidez e o entendimento não sejam comprometidos,
acordar previamente com a COPASA MG.

4.4 O Anexo A "Relação de Materiais" é parte integrante do projeto e deve acompanhar o


mesmo, devidamente preenchido conforme as instruções a seguir:

- campo 1 - T.027/x, onde x é o número da revisão em vigor na data da Licitação.

- campo 2 - Localidade do sistema.

- campo 3 - Sigla da unidade do sistema.

- campo 4 - Número seqüencial da folha do projeto global.

- campo 5 - Tipo de unidade utilizada no item.

- campo 6 - Quantitativo do componente.

- campo 7 - Preencher conforme o texto a seguir, completando os espaços com os dados


específicos:

"01 (um) quadro de comando de motor(es) elétrico(s) trifásico(s) de indução em baixa


tensão.

nº de motores: -----------------, sendo ----------------- de reserva;

potência : ----------------- cv;

tensão : ----------------- V, 60 Hz;

partida : -----------------;

instalação abrigada instalação ao tempo

conforme especificação técnica supracitada e contendo os materiais discriminados


a seguir".

Relação de Materiais

4.4.1 A Relação de Materiais deve contemplar todos os componentes, especificados com as


características técnicas necessárias à aquisição correta de cada componente, sem
referências ou nomes que caracterizem um fabricante específico.

4.4.2 Para a especificação de chaves seccionadoras, de relés de sobrecarga e de


contatores, observar ainda as recomendações dos itens 5.5.1, 5.7.2 e 5.11.2.
COPASA MG NORMA TÉCNICA - T.016/1 3

4.4.3 Entre um material e outro na "Relação de Materiais" deve ser deixado espaço de duas
linhas para que os proponentes coloquem a marca e modelo dos componentes, para a
licitação.

5 CIRCUITO DE FORÇA

5.1 Tensão nominal [i2] Comentário: 220V para motores de


100cv, o ideal seria 440V.

5.1.1 A tensão nominal do circuito de força deve ser aquela definida a seguir:

a) para motores de potência inferior a 100 cv a tensão padronizada do circuito de força


é 220 V.

b) para motores de potência igual ou superior a 100 cv, a tensão padronizada do


circuito de força é de 440 V.

c) para motores de potência superior a 250 cv é recomendada a alimentação em média


tensão, devendo cada caso ser estudado individualmente, pois tal faixa de potência
está fora do escopo desta Norma.

5.1.2 A padronização expressa no item 5.1.1 deve-se às características das instalações


existentes. Entretanto, fica facultado ao projetista a adoção de outras alternativas desde
que sob aprovação prévia da COPASA MG.

5.2 Diagrama de força típico - identificação das partes

5.2.1 Os componentes do circuito de força abordados do item 5.3 ao item 5.15 da presente
Norma, estão mostrados no Anexo B, Figura 1 com suas respectivas simbologias e
nomenclaturas.

5.2.2 O Anexo B mostra um diagrama de força típico para a partida direta de um motor e
neste diagrama estão presentes todos os componentes referidos no item 5.2.1, embora o
uso simultâneo deles nem sempre seja necessário. As condições específicas serão
abordadas nos respectivos itens.

5.3 Medição de tensão

5.3.1 Todo quadro de comando deve ser dotado de um voltímetro associado a uma chave
comutadora com posições RS-ST-TR de fixação pelo topo e protegido por 2 (dois) fusíveis
DIAZED-2A. [i3] Comentário: O diagrama indica o
uso de disjuntores.

5.3.2 A medição de tensão deve ser direta, ou seja, não deverá ser usado TP
(transformador de potencial).

5.3.3 A escala do voltímetro deve ser especificada em função da tensão do circuito de força.

5.3.4 A derivação trifásica para medição da tensão deve ser feita após a chave geral,
considerando-se o sentido fonte-carga. [i4] Comentário: Está representada
duas vezes, a primeira antes da cave geral.

5.4 Medição de corrente


COPASA MG NORMA TÉCNICA - T.016/1 3

5.4.1 A medição de corrente deve ser sempre através de transformadores de corrente


associados a um amperímetro e a uma chave comutadora para amperímetro com posições
O,R,S,T.

5.4.2 A medição de corrente deve constar em todo quadro de comando de motores de


bombas de recalque.

5.4.3 Em quadros de comando para apenas 2 motores, sendo um reserva, utilizar uma
medição de corrente na entrada, logo após o dispositivo seccionador geral.

5.4.4 Para mais de 2 motores comandados por um mesmo QCM a medição de corrente
deve ser individual. Deve ficar depois dos dispositivos de proteção contra efeitos de curto-
circuito dos respectivos motores.

5.4.5 O dimensionamento dos amperímetros deve ser expresso na memória de cálculo;


deve-se escolher uma escala tal que o valor de leitura da corrente nominal do motor
encontre-se no ponto de maior precisão.

5.4.6 A escala do amperímetro deve ser do tipo expandida.

5.4.7 O TC do circuito de medição de corrente é exclusivo para tal finalidade e não deve ser
utilizado para alimentar qualquer outro equipamento.

5.5 Dispositivo seccionador geral

5.5.1 Todo quadro de comando deve conter uma chave seccionadora geral, especificada
em função da corrente mínima permanente que deve suportar (I mín. ou I nom.mín.),
dimensionada na memória de cálculo, considerando-se um fator de segurança não inferior a
25%.

5.6 Dispositivo de proteção contra efeitos de curto-circuito

5.6.1 Esta proteção é obrigatória para todos os motores e deve ser dada por fusíveis NH ou
DIAZED, sendo que o uso de fusíveis DIAZED poderá ocorrer apenas para correntes
inferiores a 25A. [i5] Comentário: Verificar o uso de
disjuntores termomagnéticos.

5.6.2 O dimensionamento dos fusíveis deve constar na memória de cálculo.

5.6.3 É admitida a utilização de disjuntor de múltiplas funções integradas como proteção de


curto-circuito, desde que sejam comprovadas vantagens sob o ponto de vista técnico-
econômico.

O dimensionamento e a curva tempo x corrente do disjuntor, devem constar na memória de


cálculo.

5.7 Proteção contra sobrecarga

5.7.1 Esta proteção deve ser através de relés bimetálicos de sobrecarga com retenção,
salvo o exposto no item 5.7.3.
COPASA MG NORMA TÉCNICA - T.016/1 3

5.7.2 Na especificação do relé de sobrecarga deve ser informada a corrente de ajuste, que
terá de ser abrangida pela faixa de regulagem do relé. O dimensionamento deve constar na
memória de cálculo. A faixa de regulagem não deverá ser citada na especificação. [i6] Comentário: Por que não deve ser
citada? Contradiz com o inicio do tópico.

5.7.3 O uso do relé de sobrecarga só será dispensável caso seja utilizado disjuntor de
múltiplas funções integradas para proteção de curto-circuito, conforme 5.6.3, e tal disjuntor
contenha dispositivo de ajuste do elemento térmico que garanta proteção efetiva contra
sobrecarga.

5.8 Proteção contra sobretensões

5.8.1 No caso de QCM's para instalação externa, deve ser prevista a instalação de varistor
de óxido metálico com capacidade de 40 KA - 8 x 20 s na entrada do ramal de
alimentação. [i7] Comentário: Verificar uso de
varistor.

5.8.2 A utilização desta proteção nos casos não previstos no item 5.8.1 dependerá das
condições locais de fornecimento de energia.

5.9 Proteção contra umidade devido a baixas temperaturas

5.9.1 Esta proteção somente deve ser adotada no caso de QCM's a serem instalados ao
tempo e em locais sujeitos a grande umidade e condensação devido a baixas temperaturas.

5.9.2 Nos casos citados no item 5.9.1, deve ser dimensionada uma resistência de
aquecimento, com termostato, protegida por fusíveis tipo DIAZED.

5.9.3 A resistência de aquecimento não poderá permanecer em operação quando qualquer


motor comandado pelo QCM estiver em funcionamento.

5.10 Proteção contra falta de fase

5.10.1 Deve ser previsto dispositivo para proteção contra falta de fase, que deve ser
instalado antes da chave seccionadora geral.

5.10.2 Para motores de potência até 100 cv deve ser adotado o relé de falta de fase. Para
motores de potência igual ou superior a 100 cv deve adotar-se o relé supervisor trifásico. [i8] Comentário: Deve ser instalado
geral ou para cada motor?

5.11 Dispositivo de chaveamento

5.11.1 Deve ser utilizado contator tripolar, com bobina para 220V - 60Hz.

5.11.2 O parâmetro principal na especificação do contator é a corrente mínima (I mín) que


o mesmo deve suportar. O valor da corrente mínima deve ser obtido utilizando fator de
segurança não inferior a 25% e o dimensionamento deve constar na memória de cálculo.
Não utilizar o termo "corrente nominal".

5.11.3 Além da corrente mínima e da tensão da bobina, deve ser especificado o número de
contatos auxiliares requeridos (NA e NF).
COPASA MG NORMA TÉCNICA - T.016/1 3

5.12 Barramentos e cabos

5.12.1 Os barramentos principais devem ser dimensionados de forma a suportar as


correntes nominais e as correntes de curto-circuito calculadas; os cálculos devem constar
na memória de cálculo.

5.12.2 No diagrama de força deve constar a especificação dos cabos e a especificação dos
barramentos - corrente nominal e dimensões.

5.13 Iluminação e disjuntores

5.13.1 Há necessidade da instalação de um disjuntor termomagnético bipolar para proteger


os circuitos de alimentação de eventuais cargas externas ao quadro.

5.13.2 Para todos os QCM's deve ser prevista iluminação comandada por interruptor
simples, devendo ser dada preferência por lâmpadas flourescentes.

5.14 Aterramento

5.14.1 Todo QCM deve possuir uma barra de neutro que será também utilizada como barra
de terra (sistema de aterramento TN-C). Esta barra deve ser interligada ao neutro da
concessionária local. [i9] Comentário: Verificar o uso do
TN-C ou TN-S.

5.14.2 No projeto deve constar o aterramento de todos os motores, bem como a


especificação dos condutores.

5.15 Correção de fator de potência

5.15.1 Na maioria dos casos há necessidade de correção do fator de potência devido à


legislação vigente. O projetista deve dimensionar os capacitores e acessórios de comando
e proteção, sendo que os cálculos devem constar na memória de cálculo. O fator de
potência a ser obtido deve ser pelo menos 3% superior ao valor mínimo fixado pela [i10] Comentário: Verificar melhor
modo de padronização.
legislação.

5.15.2 Os capacitores, quando necessário, podem ser instalados fora do QCM, mas ainda
assim o fornecimento será de responsabilidade do fabricante do quadro, motivo pelo qual
estes equipamentos devem constar na Relação de Materiais.

5.15.3 No caso citado em 5.15.2 devem ser previstos, dentro do QCM, dispositivos de
proteção dos capacitores (fusíveis) e os contatores que farão o chaveamento.

5.15.4 A derivação para a instalação dos capacitores, no circuito de força, deve ser antes
da medição de corrente e depois da chave seccionadora geral.

5.15.5 Para QCM de 1 motor, deve ser previsto um capacitor, que será ligado ao circuito
quando o motor estiver em funcionamento e desligado quando o motor parar.

5.15.6 Para QCM de 2 motores, sendo um reserva, prevalece o exposto no item 5.15.5.

5.15.7 Para QCM de 3 motores, sendo um reserva, deverão ser previstos 3 capacitores,
sendo que cada um será ligado após a entrada em funcionamento de cada motor. Ou
COPASA MG NORMA TÉCNICA - T.016/1 3

seja, os dois capacitores só podem estar ligados simultaneamente quando os dois motores
estiverem em funcionamento. [i11] Comentário: Verificar
possibilidade de correção do fator de
potência do sistema.
5.15.8 No caso de partida através de chave estrela-triângulo ou compensadora, o capacitor
só pode ser ligado quando o respectivo motor estiver funcionando a plena tensão.

5.15.9 O projetista deve levar em consideração, no dimensionamento dos capacitores, o


valor máximo de reativo capacitivo permissível correspondente a uma determinada potência
de motor.

5.15.10 Quando forem necessários dois capacitores ou mais, o projetista deve dimensionar
os cabos de alimentação dos mesmos de forma a reduzir a valores compatíveis as
correntes transitórias de energização. O uso de reatores para esta finalidade só é admitido
em último caso, mediante consulta à COPASA MG.

5.16 Dispositivos de partida

5.16.1 Os tipos de partida previamente admitidos são: partida direta, partida através de
chave estrela-triângulo e partida através de chave compensadora (auto-transformador).

5.16.1.1 Partida através de dispositivos eletrônicos deve ser discutida previamente com a
COPASA MG, para cada caso.

5.16.2 A definição do tipo de partida cabe ao projetista, devendo ser considerada a


determinação das normas vigentes da concessionária de energia elétrica. A alternativa a
ser adotada é a que apresentar maiores vantagens sob o aspecto técnico-econômico, desde
que atenda às exigências da concessionária.

5.16.3 Os dispositivos de partida poderão ter acionamento manual através de botoeiras


"liga" e "desliga" e automático pela atuação de dispositivos de automatização.

5.16.4 As chaves compensadora e estrela-triângulo devem ter sempre a transferência para


tensão plena ou para ligação triângulo temporizada automaticamente pela utilização de
relés de tempo; no caso do acionamento de bombas submersíveis, submersas e de balsas,
estes relés devem ser, obrigatoriamente, do tipo pneumático, sendo que nos demais casos
podem ser eletrônicos.

5.16.5 Os quadros de comando destinados ao acionamento de conjuntos submersos para


poços não devem utilizar a chave estrela-triângulo para a partida, já que normalmente não
possuem 6 terminais para a utilização deste método, exceto quando no motor houver a
determinação e as condições adequadas.

5.17 Dispositivo de comutação

5.17.1 A utilização do dispositivo de comutação fica restrito a motores de potência igual ou


inferior a 20CV e a casos especiais (por exemplo, balsas que ficam muito distantes do
QCM), sendo que em qualquer caso deve ser feita consulta prévia à COPASA MG.

5.17.2 No caso de dois conjuntos moto-bomba sendo um reserva, pode-se adotar, ao invés
das configurações mostradas no Anexo B, um único circuito de força, como se houvesse
apenas um motor. O selecionamento do motor a ser alimentado deve ser feito por uma
chave comutadora.
COPASA MG NORMA TÉCNICA - T.016/1 3

5.17.3 A chave comutadora deve ser para operação sem carga, deve conter dispositivo que
não permita a abertura ou o fechamento da mesma em carga e conter ainda uma plaqueta
indicadora da relação entre a posição da manopla e o motor selecionado.

5.18 Diagramas típicos de partida

5.18.1 Os diagramas típicos de partida são apresentados no Anexo D, em caráter


orientativo, sendo que poderão ser usadas combinações dos mesmos e outras
configurações, em casos especiais. São considerados aqui apenas os casos que envolvem,
no máximo, três motores, sendo um reserva. QCM's para mais de três motores tem
aplicação mais rara e deverão ter seus projetos previamente discutidos com a COPASA
MG.

5.18.2 Os desenhos do Anexo D mostram somente a parte do diagrama trifilar de força


referente ao ramal de alimentação do(s) motor(es). A outra parte do diagrama, conforme
mostrado no item 5.2, será específica para cada caso em virtude da necessidade ou não da
presença de alguns componentes.

6 CIRCUITO DE COMANDO

6.1 A tensão do circuito de comando deve ser sempre 220V. Em automatização e casos
especiais, sob consulta à COPASA MG, poderá ser usado o comando em 127V. [i12] Comentário: Verificar a
possibilidade de usar outro nível de tensão.

6.2 A entrada do circuito de comando deve ser protegida por fusíveis DIAZED com
capacidade compatível com a solicitação das bobinas, lâmpadas e demais equipamentos
envolvidos. [i13] Comentário: Verificar o uso de
disjuntores.

6.3 Antes dos fusíveis, a entrada do circuito de comando deve possuir um varistor de óxido
metálico de tensão eficaz compatível com a tensão do comando, de corrente mínima de
surto de 6,4 KA - 8x20 s, ligado entre cada fase e neutro, para proteção contra
sobretensão. Na chegada de cabos de automatização também deve ser previsto este tipo
de proteção. [i14] Comentário: Verificar o uso de
varistores para a proteção contra
sobretensão.
6.4 A bitola dos cabos especificados não deve ser inferior a 1,5mm 2. [i15] Comentário: Verificar
especificação conforme a NBR.

6.5 A derivação para o circuito de comando deve ser feita antes do dispositivo seccionador
geral. [i16] Comentário: Verificar a
existência de dispositivos de proteção e
comando a montante.
6.6 Caso a tensão do circuito de força seja diferente de 220V, prever transformador de
comando com taps secundários para 220V, isolação a seco, classe de tensão 600V.

6.7 Os dispositivos de automatização tais como chaves-bóia, pressostatos, etc, devem ser
claramente identificados e, no caso de dispositivos a serem instalados fora do QCM, os
mesmos deverão ser destacados no desenho através de contorno tracejado.
A alimentação destes dispositivos deverá ser feita através de bornes passantes,
identificados e lançados em régua de bornes.

6.8 A régua de bornes deve indicar claramente as entradas e saídas de cada um dos bornes
(origem e destino).
COPASA MG NORMA TÉCNICA - T.016/1 3

6.9 Para comando manual devem ser utilizados botões de comando serviço pesado sem
retenção, nas cores vermelha para o "desliga" e preta para o "liga". As plaquetas
indicadoras de "liga" ou "desliga" para os botões devem ser na cor preta. [i17] Comentário: Verificar as cores
conforme NBR.

6.10 Caso o QCM possua opção de comando manual ou automático, prever chave seletora
de 3 posições com plaqueta indicadora "MAN-O-AUT".

6.11 Caso seja necessário fazer a seleção de motores pelo comando, prever chave sele-
tora de 3 posições com plaqueta "M1-O-M2" para o caso de 2 motores, sendo um reserva.
Para o caso de 3 motores, sendo um reserva, se for necessário o selecionamento pelo
comando, prever duas chaves seletoras de 4 posições com plaqueta "O-M1-M2-M3".

6.12 Para o caso de um único auto-transformador ser usado na partida de mais de um


motor deverá ser previsto, obrigatoriamente, intertravamento elétrico de partida, bem como
temporização para a partida do segundo motor.

6.13 Para QCM's de motores de bombas de recalque deverão ser previstos horâmetros
para 10.000 horas, um para cada motor. [i18] Comentário: Verificar o uso
atualmente.

6.14 Cada motor deve possuir uma lâmpada piloto indicativa do funcionamento do mesmo
desde a partida até o desligamento, devendo o visor da mesma ser de cor vermelha. [i19] Comentário: Verificar conforme
NBR.

[i20] Comentário: Verificar conforme


6.15 Para o caso de utilização de sinalização de anormalidade, usar visor de cor amarela. NBR.

6.16 No Anexo E são mostrados os diagramas de comando típicos utilizados nos QCM's da
COPASA MG. Apenas a parte central do circuito de comando é apresentada, pois o circuito
completo é variável, dependendo do tipo de proteção de sucção e recalque e de
automatização de recalque adotados, indicados nos ítens 8 e 9. O Anexo C mostra um
diagrama de comando completo típico para a partida direta de um motor, proteção de
sucção e automatização de recalque através de chaves-bóia.

6.17 Na elaboração do diagrama de comando a proteção de sucção deve ser sempre


representada à esquerda da parte principal (central) do diagrama, mostrada no Anexo E,
enquanto a automatização de recalque deve ser representada à direita da parte central.

6.18 Antes da proteção de sucção (sentido esquerda-direita no diagrama), devem ficar os


fusíveis e varistor de proteção, bem como os contatos de quaisquer outros dispositivos de [i21] Comentário: Verificar o uso de
disjuntores.
proteção que existam como o relé de falta de fase, termostato do auto-transformador etc.

6.19 Os comandos mostrados no Anexo E são apenas orientativos, podendo ser feitas
adaptações quando da elaboração do projeto.

6.20 Os circuitos de comando devem ser feitos, preferencialmente, utilizando-se a


simbologia e a nomenclatura especificados na norma T.018/_ , e lançados em prancha
juntamente com os diagramas de força, vistas dos QCM's, régua de bornes e relação de
materiais.
COPASA MG NORMA TÉCNICA - T.016/1 3

7 ARMÁRIO

7.1 Devem constar no projeto as vistas frontal e lateral do armário do Quadro de Comando,
mostrando a distribuição externa dos equipamentos (botões de comando, lâmpadas de
sinalização, instrumentos de medição, etc). As dimensões (altura, largura e profundidade)
devem ser informadas no desenho.

7.2 Na relação de materiais o projetista deve especificar o armário fornecendo todas as


informações técnicas necessárias que não estiverem contidas na Norma T.027/_ .

7.3 Os Quadros de Comando são dos seguintes tipos:

a) para instalação abrigada e interna;

b) para instalação externa.

7.4 Os Quadros de Comando para instalação abrigada e interna serão instalados no interior
de estações elevatórias, boosters, etc.

7.5 Os Quadros de Comando para instalação externa para poços profundos, embora
instalados no campo, não ficarão diretamente ao tempo pois o projeto básico do sistema
deve prever abrigo para este tipo de QCM.

7.5.1 Os QCM's para instalação externa devem ter duas portas, sendo os instrumentos
instalados na porta interna. A porta externa deve ser provida de fechadura. [i22] Comentário: Verificar layout
atual.

7.6 A chapa para construção de armário, deve ter bitola mínima de 14 USG. [i23] Comentário: Verificar
especificação atual.

7.7 A pintura de acabamento, após a preparação da chapa com desengraxamento,


decapagem, fosfatização e neutralização, deve ser por processo eletrostático à base de
pó híbrido ou poliester, nas cores, espessura e grau de aderência indicados a seguir: [i24] Comentário: Verificar
especificação atual da norma.

a) partes internas do armário e placa de montagem na cor laranja RAL 2000,


espessura mínima 60 m;

b) partes externas do armário na cor cinza RAL 7032, espessura mínima 60 m;

c) grau de aderência GR3 conforme NBR 11003.

7.8 As vistas frontal e lateral dos QCM's são mostradas no Anexo F. O projetista deve
definir a configuração do armário, em termos de dimensões e número de módulos,
procurando adotar uma das alternativas mostradas.

7.9 Na definição das dimensões do armário, o projetista deve considerar os seguintes


aspectos: custo, disponibilidade de espaço no local onde será assentado o QCM,
segurança e facilidade de manutenção.

7.10 As dimensões a serem definidas estão indicadas nos desenhos do Anexo F. A


indicação "x" corresponde à largura total do armário, "x/n" a largura de cada módulo, onde
"n" é o número de módulos, "y" a profundidade e "z" a altura do armário.
COPASA MG NORMA TÉCNICA - T.016/1 3

8 PROTEÇÃO DA SUCÇÃO E PROTEÇÃO DO RECALQUE

8.1 Proteção alfa - proteção da sucção com chaves-bóia (Anexo G, Figura 34)

8.1.1 Tem como função comandar o conjunto moto-bomba do recalque, através da atuação
de duas bóias do tipo nível inferior instalados em níveis diferentes no poço de sução; a
bomba deve desligar quando o nível baixar até o ponto mínimo estabelecido.

8.1.2 Enquanto o poço de sucção estiver enchendo, os contatos elétricos das chaves-bóia
devem estar abertos. Quando o líquido ultrapassar o nível mínimo estabelecido, a chave-
bóia BI1 fecha seu contato elétrico, não alterando as condições de comando porque está
bloqueada pelo contato normalmente aberto (NA) de XS. O líquido continua subindo até
alcançar o nível máximo estabelecido, quando fecha o contato elétrico da chave-bóia BI2
energizando XS, que fica retido por seu contato normalmente aberto (NA) e pelo contato
normalmente aberto (NA) da chave-bóia BI1, dando condições de partida ao conjunto moto-
bomba de recalque.

8.1.3 Quando o nível começar a cair, reabrindo o contato da chave-bóia BI2, não há
desligamento, pois a bomba fica em funcionamento até que seja aberto o contato da chave-
bóia BI1.

8.2 Proteção beta - proteção da sucção com relé de nível (Anexo G, Figura 35)

8.2.1 Tem como função comandar o conjunto moto-bomba do recalque de acordo com o
nível do poço de sucção (poço profundo).

8.2.2 O dispositivo utilizado é um relé de nível, instalado no QCM, associado a eletrodos


introduzidos no poço, de acordo com os níveis estático e dinâmico deste. O relé fecha um
contato, permitindo o funcionamento da bomba, quando o líquido do poço atingir seu nível
máximo.

8.2.3 Esta condição é mantida até que o líquido desça abaixo do eletrodo de nível mínimo,
quando então o relé volta a inverter seus contatos elétricos, desligando ou impedindo o
funcionamento do conjunto moto-bomba.

8.3 Proteção gama - proteção da sucção com pressostato de ajuste duplo e


independente (Anexo G, Figura 36)

8.3.1 Tem como função:

a) dar permissão para ligar o conjunto moto-bomba quando o sistema à montante


estiver com pressão máxima disponível, através do contato de ajuste máximo do
pressostato;

b) desligar o conjunto moto-bomba quando o sistema à montante estiver com pressão


disponível abaixo do ponto de ajuste mínimo do pressostato.

8.3.2 A pressão da sucção deve subir gradualmente até atingir um valor necessário para
partida da(s) bomba(s) de recalque.
COPASA MG NORMA TÉCNICA - T.016/1 3

A medida que a pressão sobe, o ponto de ajuste mínimo do pressostato é atingido,


fechando assim seu contato elétrico, não havendo ainda comando, pois os contatos de RT2
e XS estão abertos. A pressão continua subindo até atingir o ponto de ajuste máximo do
pressostato, quando deve haver então o fechamento do seu contato elétrico, que energiza
RT2, que conta tempo para fechar seu contato. Quando o contato de RT2 fechar,
imediatamente energiza RT1 que fecha seu contato instantâneamente, energizando o
contator XS que dá condição de partida ao conjunto moto-bomba através de seu contato
normalmente aberto (NA). XS fica retido por RT1 até que a pressão caia até o ponto mínimo
de ajuste e desenergize RT1 que conta tempo para retirar XS e desligar a bomba.

8.3.3 Quando a bomba desligar há uma elevação súbita de pressão na sucção denominada
golpe de ariete que não permite religar a bomba pois o contato de pressão máxima ajustável
energiza o relé de tempo com temporização ao trabalho, não permitindo a partida da
bomba até a normalização da pressão de sucção.

8.4 Proteção do recalque com válvula anti-golpe de ariete (Anexo G, Figura 37)

8.4.1 Tem como função ligar o solenóide da válvula anti-golpe de ariete através do contato
auxiliar do contator principal ou do contador auxiliar.

8.4.2 As válvulas anti-golpe de ariete devem ser fechadas no momento da ligação dos
motores dos conjuntos moto-bomba a plena tensão, e abertas tão logo haja a parada destes
conjuntos, de modo a protegê-los da sobrepressão momentânea denominada "Golpe de
Ariete", que aparece no sistema hidráulico neste momento. Para tanto, as válvulas são
ligadas diretamente através do contato auxiliar normalmente aberto do contator principal ou
de um contator auxiliar.

9 AUTOMATIZAÇÃO DO RECALQUE
Os circuitos aqui apresentados são de uso consagrado, sendo que o projetista pode propor
outras alternativas, que serão analisadas pela COPASA MG. A representação da
automatização no diagrama de comando é orientada nos itens 6.16 e 6.17.

9.1 Automatização delta - automatização de recalque com chave-bóia a 1 fio (Anexo


H, Figura 38)

9.1.1 Tem como função ligar e desligar o conjunto moto-bomba, através de chaves-bóia tipo
nível superior de acordo com o nível do reservatório à jusante.

9.1.2 A automatização a 1 fio é feita quando existe energia no reservatório a jusante. O


quadro de automatização é alimentado por uma fase e um neutro. Quando o líquido no
reservatório estiver abaixo do nível mínimo, a chave-bóia BS1 está com seu contato
fechado, energizando o contator auxiliar XY, que dá condições de ligar o conjunto moto-
bomba e fica retido por seu contato normalmente aberto (NA) e pelo contato normalmente
fechado da chave-bóia BS2. O nível do reservatório continua subindo atingindo BS1, que
abre seu contato. Quando o nível do reservatório atingir o nível máximo, BS2 abre seu
contato, desenergizando XY, que desliga o conjunto moto-bomba.

9.1.3 Quando o nível do reservatório começa a descer, ao baixar do nível máximo, fecha o
contato de BS2, mas não religa o conjunto moto-bomba pois o contato normalmente aberto
de XY não permite.
COPASA MG NORMA TÉCNICA - T.016/1 3

9.1.4 O conjunto moto-bomba só é religado quando novamente o líquido atingir o nível


mínimo.

9.2 Automatização kappa - automatização de recalque com chave-bóia a 2 fios


(Anexo H, Figura 39)

9.2.1 Tem como função ligar e desligar o conjunto moto-bomba através de chaves-bóia tipo
nível superior instaladas em níveis diferentes no reservatório à jusante.

9.2.2 A automatização a 2 fios é feita quando não existe energia no reservatório à jusante.
É necessário então que se leve uma fase da elevatória até o quadro de automatização
instalado no reservatório e retorne por outro cabo com o sinal.

Quando o líquido no reservatório estiver abaixo do nível mínimo, a chave-bóia BS1 está
com seu contato fechado, energizando o contator XY, que dá condições de ligar o conjunto
moto-bomba e fica retido por seu contato normalmente aberto (NA), e pelo contato
normalmente fechado (NF) da chave-bóia BS2.

O nível do reservatório continua subindo, atingindo BS1 que abrirá seu contato.

Quando o nível do reservatório atingir o nível máximo, BS2 abre seu contato,
desenergizando XY, que desliga o conjunto moto-bomba.

9.2.3 Quando o nível do reservatório começa a descer, ao baixar do nível máximo, fecha o
contato de BS2, mas não religa o conjunto moto-bomba pois o contato normalmente aberto
de XR não permite.

9.2.4 O conjunto moto-bomba só é religado quando novamente o líquido atingir o nível


mínimo.

9.3 Automatização kappa 1 - automatização de recalque com chave-bóia a 3 fios


(Anexo H, Figura 40)

9.3.1 Esta automatização tem as mesmas características das automatizações delta e kappa
anteriormente descritas, porém, dispensa o quadro de automatização no reservatório de
jusante.

9.3.2 A automatização a 3 fios deve ser adotada apenas nos casos em que a distância do
quadro de comando ao reservatório for inferior a 300 metros.

9.4 Automatização theta - automatização com pressostato e timer (Anexo H, Figura


41)

9.4.1 Tem como função ligar o conjunto moto-bomba através de timer e desligar o conjunto
moto-bomba através de pressostato quando o sistema estiver com pressão máxima.

9.4.2 Esta automatização utiliza um pressostato automático de ajuste único, um relé de


tempo com temporização ao trabalho e um registro (válvula com bóia) na entrada do
reservatório à jusante. Estando a chave seletora do QCM na posição "automático" e o
pressostato com seu contato elétrico na posição de repouso (fechado), ou seja a pressão do
sistema não tiver atingido a pressão de ajuste, é energizado o contator auxiliar XR que
fecha um contato normalmente aberto (NA), dando partida no conjunto moto-bomba, ficando
COPASA MG NORMA TÉCNICA - T.016/1 3

retido por outro contato auxiliar normalmente aberto (NA) e abrindo o seu contato
normalmente fechado (NF) desenergizando o timer RT2. Através do contato normalmente
fechado (NF) de RT2; RT1 conta tempo e abre seu contato normalmente fechado (NF); XR
então fica retido somente por seu próprio contato e pelo contato do pressostato.

9.4.3 Quando o nível do reservatório for aproximando do nível máximo, é acionado


gradualmente o registro na tubulação de entrada deste, provocando um aumento gradual
de pressão na tubulação. Quando a pressão de trabalho atingir a pressão ajustada no
pressostato, este abre seu contato desenergizando a bobina de XR que abre também seu
contato, desligando o conjunto moto-bomba.

9.4.4 Quando XR é desenergizado, através de seu contato normalmente fechado (NF) é


acionado RT2 que conta um tempo de 0 a 10h (ajustado pela área operacional conforme o
comportamento do sistema) para abrir seu contato e desenergizar RT1, permitindo assim
dar nova partida no conjunto moto-bomba a partir do contato NF de RT1 quando fecha. [i25] Comentário: O temporizador
funciona como um duplo bloqueio?

9.4.5 Ao passar da posição “manual” para “automático” e para não ter de aguardar o tempo
de RT2 que é muito longo para ligar o conjunto, acionar o botão BLA.

9.5 Automatização zeta - automatização do recalque com relé de corrente e timer


(Anexo H, Figura 42)

9.5.1 Tem como função desligar o conjunto moto-bomba quando o sistema estiver com
pressão máxima (motor funcionando sem carga), através do relé de corrente e ligar o
conjunto moto-bomba através de um timer que é ajustado de acordo com o tempo de
esvaziamento do reservatório, caracterizado pela operação do sistema.

9.5.2 A automatização com relé de corrente e timer é utilizada quando dispomos de registro
com bóia na entrada do reservatório a ser abastecido. Esta automatização utiliza um relé
de corrente ligado a um TC em uma das fases do barramento, um relé de tempo com
temporização ao trabalho funcionando como timer, e um registro (válvula com bóia) na
entrada do reservatório a jusante. Passando a chave do QCM para a posição automático é
energizado o relé de tempo temporizado ao repouso RT1 que imediatamente fechará seu
contato normalmente aberto. Neste instante é energizado XR, que através do fechamento
de seu contato normalmente aberto (NA), dá partida no conjunto moto-bomba e abre o seu
contato normalmente fechado (NF), desenergizando RT3. Depois que foi dada a partida no
conjunto moto-bomba a corrente nominal deve ultrapassar o valor ajustado no relé de
corrente que fecha seu contato e mantém energizado RT1. Através do contato
normalmente fechado de RT3, RT2 conta tempo e abre seu contato normalmente fechado
(NF). RT1 então fica retido pelo contato de RC, apenas.

9.5.3 Quando o nível do reservatório for aproximando do nível máximo é acionado


gradualmente o registro na tubulação de entrada deste, provocando um aumento gradual de
pressão na tubulação. A corrente do motor então começa a cair até atingir o valor ajustado [i26] Comentário: Evita o golpe de
aríete?
no relé de corrente; este abre seu contato desenergizando a bobina de RT1 que conta um
tempo para abrir seu contato e desenergizar XR, desligando o conjunto moto-bomba.

9.5.4 Quando XR é desenergizado, através de seu contato normalmente fechado é


acionado RT3 que conta um tempo de 0 a 10 h para abrir seu contato e desenergizar
RT2, permitindo assim dar nova partida ao conjunto moto-bomba.
COPASA MG NORMA TÉCNICA - T.016/1 3

9.6 Automatização iota - automatização do recalque com timer-timer (Anexo H,


Figura 43)

9.6.1 Tem como função ligar e desligar o conjunto moto-bomba através de um timer para
controle automático de tempo. [i27] Comentário: Se ocorrer variação
no perfil de funcionamento?

9.6.2 A automatização timer-timer pode ser usada em qualquer tipo de sistema pois
independe das condições operacionais de nível, pressão e corrente. A regulagem de
temporização do sistema é feita de acordo com as necessidades operacionais. Estando a
chave seletora do QCM na posição automático o timer é energizado imediatamente e o
conjunto moto-bomba funciona, então, de acordo com as temporizações determinadas no
timer RT10.

9.7 Automatização via rádio

Este tipo de automatização, por estar relacionado a uma tecnologia em constante evolução,
não é descrito em detalhes nesta Norma, embora seja uma alternativa a ser considerada
nos projetos.
A aplicação da automatização via rádio deve ser avaliada caso a caso e à luz dos seguintes
aspectos:

a) custo;

b) existência de equipamentos no mercado já testados e aprovados pela COPASA MG;

c) condições para a instalação segura dos equipamentos nas áreas dos reservatórios.

Basicamente, na automatização via rádio, são usados os mesmos dispositivos descritos


anteriormente (chaves-bóia principalmente), sendo que neste caso o sinal entre o
reservatório e o quadro de comando da elevatória é transmitido por rádio, dispensando a
linha física.

9.8 Escorva automática do conjunto moto-bomba (Anexo H, Figura 44)

9.8.1 Tem como função escorvar as tubulações de sucção e bombas antes de ligar o
conjunto moto-bomba, nas instalações que não trabalham afogadas. A escorva impede que
o início de operação de bombeamento fique prejudicado.

9.8.2 A escorva automática utiliza os seguintes equipamentos:

a) um contator auxiliar “X” com dois contatos normalmente abertos;

b) um contator auxiliar “Z” com dois contatos normalmente fechados e dois


normalmente abertos;

c) um relé de tempo “RT1” com temporização ao trabalho e um contato normalmente


aberto.

9.8.3 Sempre que o circuito receber sinal de partida automática, são energizadas as
válvulas solenóides que abrem o circuito hidráulico (By Pass) e permitem a escorva da [i28] Comentário: Como funciona o
By-pass?
bomba. Ao mesmo tempo é energizado o relé RT1 que conta um tempo de 0 a 180
segundos.
COPASA MG NORMA TÉCNICA - T.016/1 3

9.8.4 Decorrido o tempo pré determinado, RT1 fecha seu contato normalmente aberto,
energizando o contator Z, que abre seus contatos normalmente fechados desenergizando
as válvulas solenóides e o relé de tempo de auto-selamento, dando partida aos conjuntos
moto-bomba.

Quando a partida for manual, é acionado o contator X, que fecha seus contatos
normalmente abertos e inicia o mesmo processo descrito para o funcionamento automático.

9.9 Quadro de automatização (Anexo H, Figura 45)

O quadro de automatização utilizado nas automatizações Delta e Kappa é mostrado na


Figura 45. Este quadro destina-se à colocação dos contatores auxiliares das
automatizações citadas, sendo usualmente instalado nos reservatórios, onde recebe o sinal
das bóias de controle de nível destes.

9.10 Quadro de comando remoto (Anexo H, Figura 46)

Para comando remoto via operador, adotar o quadro mostrado na Figura 46, fazendo
analogia com a automatização Delta (a 1 fio). Ou seja, este quadro substituirá o quadro de
automatização citado no item 9.1.

10 DISPOSIÇÕES FINAIS

10.1 Integra esta Norma os Anexos:

Anexo A - Relação de Materiais;

Anexo B - Diagrama Trifilar de Força Típico (Figura 1);

Anexo C - Diagrama de Comando Típico (Figura 2);

Anexo D - Circuitos de Partida - Diagramas de Força Típicos (Figuras 3 a 12);

Anexo E - Circuitos de Partida - Diagramas de Comando Típicos (Figuras 13 a 23);

Anexo F - Armários Típicos de QCM - Vistas (Figuras 24 a 33);

Anexo G - Proteção da Sucção e Proteção do Recalque (Figuras 34 a 37);

Anexo H - Automatização (Figuras 38 a 46);

10.2 Cabe à área de Normalização Técnica e ao Setor de Engenharia Elétrica, o


acompanhamento da aplicação desta Norma.

10.3 Esta Norma entra em vigor a partir desta data, revogadas as disposições em contrário.

___________________
/ANEXOS
COPASA MG NORMA TÉCNICA - T.016/1 18

ANEXO A

ÁREA REQUISITANTE: Nº DOCTO. UNIDADE DO SISTEMA: Nº DO PROCESSO: PCMO: Folha:


RELAÇÃO DE
MATERIAIS 3 4
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA: CIDADE: CÓDIGO CONTÁBIL: VISTO DVEG: ACAF:
COPASA MG
1 2

CÓDIGO DO PRAZO PREÇO UNITÁRIO TOTAL IPI TOTAL COM


DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANTIDADE
MATERIAL (DIAS) SEM IPI SEM IPI (%) IPI

7 5 6
(Exemplo)
"01 (um) quadro de comando de motor(es) elétrico(s)

trifásico(s) de indução em baixa tensão.


o
N de motores: -------------, sendo --------------de reserva;

potência : -------------- cv;

tensão : -------------- V, 60 Hz;


partida : --------------;

instalação abrigada instalação ao tempo

conforme especificação técnica supracitada e contendo


os materiais discriminados a seguir".

Relação de Materiais:

DISCRIMINAÇÃO E QUANTITATIVOS POR: APROVAÇÃO. A NÍVEL DE DIVISÃO OU EQUIVAL.: PREÇOS POR (DATA/CARIMBO/RUBRICA): OBSERVAÇÕES DO FORNECEDOR:

Você também pode gostar