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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MEDIÇÃO

M 76

VERSÃO 3.0

TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

GERÊNCIA DE PERDAS E MEDIÇÃO

Dezembro/2007

Gerência de Perdas e Medição 1


Sumário
1. Objetivo
2. Normas de Referência
3. Definições
4. Requisitos Gerais
4.1. Condições Gerais
4.1.1. Garantia
4.1.2. Dados a serem fornecidos pelos fabricantes
4.2. Condições de Serviço
4.3. Classe de Temperatura
4.4. Características dos Líquidos Isolantes - Rigidez Dielétrica
4.5. Polaridade
5. Características Construtivas
5.1. Núcleo
5.2. Enrolamentos
5.3. Meio Dielétrico
5.4. Terminais
5.4.1. Terminais Primários dos TPs
5.4.2. Terminais Secundários dos TPs
5.4.3. Caixa de Terminais Secundários dos TPs (uso exterior)
5.5. Dimensões
5.6. Placa de Identificação
5.7. Tanque
5.7.1. Espessura das chapas
5.7.2. Acabamento de Superfície Metálicas
5.8. Ferragens
5.9. Material de Vedação
5.10. Buchas
5.11. Acessórios
5.12. Aterramento
6. Características Elétricas
6.1. Tensão Primária Nominal e Relação Nominal
6.2. Tensão Secundária Nominal
6.3. Níveis de Isolamento
6.4. Freqüência Nominal
6.5. Classe de Exatidão Nominal

Gerência de Perdas e Medição 2


6.6. Potência Térmica Nominal
6.7. Massa
7. Inspeção
7.1. Ensaios Elétricos
7.1.1. Ensaios de rotina
7.1.2. Ensaios de Tipo
7.2. Pintura do tanque
7.3. Zincagem
8. Características de Numeração
8.1. Código de Identificação
8.2. Cálculo do dígito de controle
8.3. Layout Orientativo da Numeração
8.4. Aprovação e Rejeição
9. Observações
10. Especificações Técnicas
10.1. Transformador de Potencial – Grupo 1 de Ligação
10.2. Transformador de Potencial – Grupo 2 de Ligação
11. Elaboração
12. Aprovação

Gerência de Perdas e Medição 3


ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MEDIÇÃO - M 76/2007
TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

1. Objetivo

Esta especificação estabelece as características mínimas exigíveis para o fornecimento


de transformadores de potencial (TPs), de uso interior ou exterior, para as tensões
máximas do equipamento até 38kV, destinados às medições do fornecimento de
energia elétrica de unidades consumidoras da ELEKTRO.

2. Normas de Referência

Os transformadores de potencial fornecidos devem satisfazer às condições


estabelecidas nas seguintes normas brasileiras:

− NBR6855 − Transformador de potencial - Especificação;


− NBR6820 − Transformador de potencial - Método de ensaio;
− NBR6936 − Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Procedimento;
− NBR6323 − Aço ou ferro fundido/revestimento de zinco por imersão a quente;
− NBR6181 − Classificação de meios corrosivos com vista à seleção de sistemas
de pintura;
− NBR8125 − Transformadores para instrumentos, descargas parciais -
Especificação;
− NBR6869 − Determinação da rigidez dielétrica de óleos isolantes - Método dos
eletrodos de disco;
Produtos de aço ou ferro fundido - Verificação do revestimento de
− NBR7398 − zinco - Verificação da aderência;
− NBR7400 − Produto de aço ou ferro fundido - Verificação do revestimento de
zinco - Verificação da uniformidade do revestimento;
− NBR5426 − Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;
− NBR10020 − Transformador de potencial de tensão máxima de 15kV, 24,2kV e
36,2kV - Características elétricas e construtivas – Padronização.

Destacam-se nesta especificação técnica os requisitos e características particulares às


necessidades da ELEKTRO, ou pontos de atenção.

Gerência de Perdas e Medição 4


3. Definições

Os termos técnicos utilizados nesta especificação estão definidos nas normas de


referência citadas no item anterior.

Serão adotadas as definições estabelecidas nas normas brasileiras para os termos não
definidos nesta especificação.

4. Requisitos Gerais

4.1. Condições Gerais

O projeto, a matéria-prima, a mão-de-obra, a fabricação e o acabamento, devem


levar em conta, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna
sugerir, mesmo quando não mencionados nesta especificação.

Cada projeto diferente deve ser descrito em todos os seus aspectos na proposta.
Todas as unidades de um mesmo item da encomenda devem possuir o mesmo
projeto.

4.1.1. Garantia

O prazo de garantia deve ser de 24 meses, a partir da data de


recebimento ou 18 meses, a partir da data da instalação do transformador
de potencial, devendo prevalecer o que expirar primeiro. O proponente se
obriga a reparar as falhas ou defeitos que venham a ocorrer no período ou
se necessário, substituir os equipamentos às suas custas.

Além disso, deve ser garantido pelo fabricante, num prazo mínimo de 10
anos, o fornecimento de peças de reposição.

O fabricante se compromete, ainda, a reparar as falhas reconhecidamente


decorrentes de erros de projetos, a qualquer tempo, acrescentado que, as
partes metálicas, quando existentes, tais como tanques, tampas etc.,
devem ser garantidas contra corrosão por um período mínimo de 5 anos, a
contar da data de entrega do transformador, ressalvados os danos
causados por manuseio e transporte inadequados ou ambientes
claramente definidos como agressivos.

4.1.2. Dados a serem fornecidos pelos fabricantes

Além das curvas do fator de correção da relação (FCR) e do ângulo de


fase (β), de acordo com a NBR6855 (item 6.4.3), quando for proposto
equipamento ainda não fornecido ou tratar-se de modificação de projeto, o
fabricante deve enviar juntamente com a proposta, o relatório completo de
todos os ensaios de tipo especificados na NBR6855, realizados em
laboratórios oficiais, bem como um protótipo do transformador ofertado e 3
vias dos seguintes desenhos:

a) Desenho de contorno do equipamento, com indicação das dimensões


externas reais, detalhes de fixação, localização da caixa dos

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terminais secundários, detalhes dos terminais, dispositivos de
suspensão do equipamento, indicação da massa total do
equipamento e do volume de óleo (onde aplicável);
b) Desenho de contorno das buchas, contendo dimensões, massas,
características elétricas, nome do fabricante e tipo (onde aplicável);
c) Desenhos detalhados dos conectores externos, contendo dimensões,
material, nome do fabricante e tipo;
d) Desenho da placa de identificação;
e) Desenho do diagrama de ligações;
f) Desenho da caixa dos terminais secundários (onde aplicável).

4.2. Condições de Serviço

Os transformadores de potencial abrangidos por esta especificação devem ser


adequados para operar numa altitude de até 1000 metros acima do nível do mar,
com temperatura do ar ambiente variando entre -10 oC e 40 oC, sendo a média
diária não superior a 30 oC.

4.3. Classe de Temperatura

Os transformadores de potencial deverão ser da classe A (105 oC), conforme


Tabela 1 da NBR6855.

4.4. Características dos Líquidos Isolantes - Rigidez Dielétrica

O valor mínimo da rigidez dielétrica da amostra do líquido isolante, retirada do


TP, sem tratamento prévio, deve ser no mínimo, igual a 26kV por 2,54 mm,
medido de acordo com a NBR6869.

No caso particular do óleo isolante mineral não inibido, este deve apresentar, por
ocasião do seu recebimento, as características e respectivos valores limites
constantes na resolução nº 6/72 do CNP.

4.5. Polaridade

Os transformadores de potencial devem ter polaridade subtrativa.

5. Características Construtivas

5.1. Núcleo

O núcleo deve ser cuidadosamente montado com chapas siliciosas, isoladas


entre si, prensadas por estrutura capaz de oferecer o máximo de solidez.

5.2. Enrolamentos

Os enrolamentos devem ser executados com condutores de cobre de alta


condutibilidade elétrica.

Gerência de Perdas e Medição 6


5.3. Meio Dielétrico

Nos TPs de uso interno, o núcleo e os enrolamentos deverão ser impregnados e


envoltos em massa isolante (epóxi ou similar).

A critério da ELEKTRO, o meio dielétrico pode ser óleo isolante mineral, bem
como ser feita a exigência de laudos de laboratório, relativos ao material isolante.

5.4. Terminais

Os terminais da mesma polaridade dos enrolamentos devem ser nitidamente


identificados por meio de marcas permanentes, em baixo relevo, que não possam
ser apagadas facilmente, conforme Figuras 1 e 2 da NBR 10020. A letra
distinguirá o enrolamento a que pertence o terminal:

H1 - H2 : terminais do enrolamento primário;


X1 - X2 : terminais do enrolamento secundário.

5.4.1. Terminais Primários dos TPs

Nos TPs de tensão máxima de operação 15kV, para uso interior,


encapsulados em epóxi, os terminais devem ser constituídos de um
parafuso sextavado de aço bicromatizado, rosca M10, de 20 mm de
comprimento e uma arruela lisa de aço, bicromatizada de acordo com a
Figura 3 da NBR 10020.

Nos TPs de tensão máxima 15kV ou 38kV, para uso exterior, isolados a
óleo mineral, os terminais devem ser providos de conectores para
condutores de seção 10 mm2 a 70 mm2, conforme Figura 4 da NBR
10020. Esses conectores devem possuir uma porca e uma arruela de
pressão em aço inoxidável ou latão estanhado.

5.4.2. Terminais Secundários dos TPs

Nos TPs em epóxi, para uso interior, os terminais secundários deverão ser
do tipo indicado na Figura 1 da NBR 10020, com parafusos e arruelas em
aço bicromatizado.

Nos TPs em epóxi, para uso exterior, os terminais secundários deverão


ser como os apresentados na Figura 5 NBR 10020, porém com parafusos
e arruelas em aço inoxidável.

Já nos TPs à óleo, para uso interior, deverão ser constituídos de uma
bucha isolante com pino de latão estanhado, com rosca M6 de 20 cm de
comprimento mínimo, 2 arruelas lisas de latão estanhado e 3 porcas de
latão estanhado de acordo com a Figura 6 da NBR 10020. A bucha e o
pino devem possuir uma configuração de tal forma que sua fixação
impreca o seu giro.

5.4.3. Caixa de Terminais Secundários dos TPs (uso exterior)

A caixa de terminais secundários deve possuir:

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a) Vedação contra entrada de água e poeira;
b) Dispositivo para selagem com furos de 2 mm de diâmetro;
c) Dois furos roscados para eletroduto de diâmetro nominal de 20 mm de
acordo com a NBR5598, sendo um em cada lateral, providos com
tampões.
d) Configuração que impeça o acúmulo de água.

5.5. Dimensões

As dimensões padronizadas dos TPs são as indicadas na Figuras 1 e 2 da NBR


10020.

5.6. Placa de Identificação

Para TP uso exterior, a placa deve ser de aço inoxidável e para TP uso interior,
deve ser de alumínio anodizado ou outro material não oxidável. Deve ser gravada
em alto ou baixo relevo na cor preta, com fundo em cor natural e conter, além das
exigidas por lei, as seguintes informações, indicadas a seguir, entre parênteses:

a) A expressão (TRANSFORMADOR DE POTENCIAL);


b) Nome do fabricante;
c) Ano de fabricação (ANO) ;
d) Número de série (Nº);
e) Tipo ou modelo (TIPO);
f) Para interior ou para exterior (USO);
g) Norma e ano de sua edição (NORMA/ANO),
h) Freqüência nominal (f) em Hz;
i) Tensão máxima do equipamento (U máx.), em kV;
j) Nível de isolamento (NI --/--/--) , em kV;
k) Fator de sobretensão contínuo (Fsp cont)
l) Fator térmico (Ft);
m) Relações nominais (Rn);
n) Exatidão: classe e carga (EXATIDÃO);
o) Potência térmica nominal (Pterm), em VA;
p) Grupo de ligação (GRUPO)
q) Massa total (M total), em Kg;
r) Massa do líquido isolante (ÓLEO), em Kg, se aplicável;
s) Número do manual de instruções (MANUAL);
t) Espaço em branco de 10 x 70 mm, para utilização pelo usuário;
u) Diagrama de ligação;

5.7. Tanque

5.7.1. Espessura das chapas

Os tanques dos equipamentos deverão ser executados em chapa de aço


devendo as tampas serem projetadas de forma a evitar o acúmulo de água
nas superfícies das mesmas. A espessura mínima da chapa deve ser:
- Corpo: 2,14 mm
- Fundo: 3,00 mm
- Tampa: 2,65 mm

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5.7.2. Acabamento de Superfície Metálicas

a) Todas as partes metálicas, com exceção das de contato elétrico devem


receber acabamento de acordo com as condições ambientais
especificadas pelo cliente e prescritas na NBR6855;
b) A pintura de base e o acabamento deverão ser aplicados após a
limpeza indicada, estando as superfícies isentas de umidade, lascas,
carepa ou rebarbas, e não apresentando sinais de oxidação, graxa,
óleo ou qualquer outro tipo de impureza;
c) A pintura de acabamento externo deve ser de cor cinza Munsell N6.5
(especificação de acordo com a ASTM-D-1535).

5.8. Ferragens

Os flanges, parafusos, arruelas e porcas metálicas, externos ao transformador,


devem ser zincados de acordo com a NBR6323.

Dependendo do tipo do TP podem ser aceitos flanges com acabamento idêntico


ao tanque do transformador.

5.9. Material de Vedação

As guarnições e gaxetas para vedação das buchas e tampas devem ser de


elastômeros sintéticos que não contaminem o óleo nem sofram deformações
plásticas sob o efeito do óleo, pressão e temperatura.

5.10. Buchas

As buchas dos transformadores em óleo isolante devem ser de porcelana.

5.11. Acessórios

Os TPs imersos em óleo isolante deverão possuir os seguintes acessórios:


a) Bujão para enchimento de óleo;
b) Dispositivos de aterramento;
c) Olhais de suspensão;
d) Indicador de nível de óleo, tipo visor ( somente para TP de 38 kV );
e) Dispositivo de alívio de pressão ( somente para TP de 38 kV );
f) Dispositivo para drenagem de óleo ( somente para TP de 38 kV ).

5.12. Aterramento

Os TPs para uso exterior devem possuir um conector de aterramento para cabos
de seção de 35 mm2 a 120 mm2, inclusive.

Os TPs para uso interior devem possuir um conector de aterramento estanhado a


fogo para cabos de seção de 25 mm2.

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6. Características Elétricas

6.1. Tensão Primária Nominal e Relação Nominal

As características elétricas referentes à tensão primária nominal e à relação


nominal, de acordo com a tensão máxima de operação do TP, encontram-se na
tabela a seguir:

Tensão Máxima
Tensão Primária Nominal
do Equipamento Relação Nominal
(V)
(kV)
13800 / 3 070 : 1
15
13800 120 : 1
34500 / 3 175 : 1
38
34500 300 : 1

6.2. Tensão Secundária Nominal

A tensão secundária nominal é de aproximadamente 115 V.

6.3. Níveis de Isolamento

As características elétricas referentes aos níveis de isolamento encontram-se na


tabela a seguir:

Tensão Tensão Tensão Suportável Tensão Suportável


Máxima de Suportável Nominal a de Impulso
Operação Nominal de Freqüência Atmosférico com
dos Sistema USO Impulso Industrial durante 1 Impulso Cortado
Atmosférico minuto

kV (Eficaz) kV (Crista) kV (Eficaz) KV (Crista)


Int 95 34 105
15
Ext 110 34 121
38 Ext 200 70 220

6.4. Freqüência Nominal

A freqüência nominal para os TPs é 60 Hz.

6.5. Classe de Exatidão Nominal

Os TPs devem ser enquadrados na exatidão 0,3 – P75. Considerando-se que um


TP está dentro de sua classe de exatidão nominal nas condições especificadas
quando, nestas condições, o ponto determinado pelo fator de correção de relação
(FCR) e pelo ângulo de fase (β) estiverem dentro dos “paralelogramas de
exatidão“, conforme normas da ABNT.

6.6. Potência Térmica Nominal

Gerência de Perdas e Medição 10


Os TPs deverão ter potência térmica nominal não inferior a 400 VA.

6.7. Massa

Tensão Máxima (kV) USO Massa Máxima (kg)


Int 40
15
Ext 75
38 Ext 180

7. Inspeção

7.1. Ensaios Elétricos

7.1.1. Ensaios de rotina

Os TPs devem ser submetidos individualmente aos ensaios abaixo


relacionados, na presença do inspetor da ELEKTRO, de acordo com a
NBR6820.

Os ensaios devem ser feitos na seguinte ordem:


a) Tensão induzida;
b) Tensão aplicada ao dielétrico;
c) Descargas parciais (*);
d) Polaridade;
e) Exatidão;
f) Fator de potência do isolamento;
g) Estanqueidade a frio e resistência mecânica à pressão interna (TPs
imersos em óleo isolante).

(*) Descargas Parciais: Os ensaios de descargas parciais devem estar de


acordo com as normas NBR8125 e NBR6940.

Para os TPs dos grupos 1 e 2, a ELEKTRO admite os seguintes níveis de


descargas parciais:

Tipo de Isolação Nível Admissível


Óleo Mineral 10 pC
Epóxi 20 pC

7.1.2. Ensaios de Tipo

Constituem ensaios de tipo os seguintes:


a) Todos os ensaios especificados em 7.1.1.;
b) Resistência dos enrolamentos;
c) Corrente de excitação e perdas em vazio;
d) Tensão de curto-circuito e perdas em carga;
e) Tensão suportável de impulso de manobra;
f) Tensão suportável de impulso atmosférico;
g) Elevação de temperatura;
h) Potencial térmica nominal;
i) Curto-circuito.

Gerência de Perdas e Medição 11


O número de unidades a serem inspecionadas deve obedecer a Tabela 2.

Tabela 2 - Plano de Amostragem para Aceitação de Lotes

Tamanho Tamanho Nível de Qualidade Aceitável


do Lote da Amostra Aceitação Rejeição
09 a 15 3 0 1
16 a 25 5 0 1
26 a 50 8 0 1
51 a 90 13 0 1
091 a 150 20 0 1
151 a 280 32 0 1
281 a 500 50 0 1
Nos lotes até 8 unidades, devem ser testadas todas as unidades.

7.2. Pintura do tanque

O número de unidades a serem inspecionadas deve obedecer à Tabela 3,


conforme a NBR5426.

Devem ser efetuados os seguintes ensaios:


a) Espessura em pelo menos 8 pontos diferentes da superfície externa do
transformador;
b) Aderência, de acordo com a NBR6181.

Tabela 3 - Plano de Amostragem para Inspeção da Pintura do Tanque

Tamanho Amostra
Ac Re
do Lote Seqüência Tamanho
10 2 0 2
até 50 0
2 2 1 2
0
1 3 0 3
051 - 150
20 3 3 4
0
1 5 1 4
151 - 500
20 5 4 5
0
1 8 2 5
0.501 - 3.200 0
2 8 6 7

- Amostragem dupla;
- Regime normal;
- Nível especial de inspeção S 3;
- Nível de qualidade aceitável (NQA) 15 %%;
- Ac - número de aceitação;
- Re - número de rejeição;

7.3. Zincagem

Deve ser efetuada, no mínimo, nas ferragens de uma unidade de cada lote, de
acordo com a NBR7398 e NBR7400.

Gerência de Perdas e Medição 12


8. Características de Numeração

A numeração é um conjunto de caracteres, composto de um código de identificação


(prefixo) e o dígito de controle para o gerenciamento dos equipamentos de medição,
utilizados na ELEKTRO.

8.1. Código de Identificação

É um código alfanumérico de 9 caracteres, conforme mostrado abaixo:

L L N N N N N N -N

dígito de controle 1 caracter


sequência numérica 6 caracteres
prefixo do equipamento 2 caracteres

onde:
L → caracter alfanumérico
N → caracter numérico

8.2. Cálculo do dígito de controle

O dígito de controle referente ao número de cada equipamento deve ser


calculado pelo algoritmo “CKD 11“ como segue:

Formato padrão → n1 n2 n3 n4 n5 n6 n7 n8 – dc

onde:
n1 n2 n3 n4 n5 n6 n7 n8 = seqüência alfanumérica para cálculo do dígito de
controle

dc = dígito de controle a ser calculado

dc = 11 − (resto de (n8*2 + n7*3 + n6*4 + n5*5 + n4*6 + n3*7 + n2*8 + n1*9)/11)

Nota: Para restos iguais a 0 (zero) ou 1 (um), o dígito de controle será igual a
ZERO.

No prefixo TP, as letras T e P serão representadas, respectivamente, pelos


números 9 e 6.

Exemplo:
Cálculo do dígito de controle do número TP054654 - dc, substituindo na fórmula,
temos:
dc = 11 - resto de (4*2 + 5*3 + 6*4 + 4*5 + 5*6 + 0*7 + 6*8 + 9*9) / 11

dc = 11 - resto de (226/11)

dc = 11 - 6
dc = 5

Gerência de Perdas e Medição 13


Número completo → TP054654 - 5

8.3. Layout Orientativo da Numeração

A numeração deve ser feita no espaço padronizado da placa de identificação do


medidor, podendo ser em baixo relevo, ou de forma indelével, ou etiqueta
adesiva, etc. desde que previamente aprovada pela ELEKTRO e adotando-se a
seguinte disposição:
prefixo (MM)
nº e dígito verificador

TP054654-5
IIIIIIIIIIIIIIII

código de barras logomarca ELEKTRO

Nota : Tipo e tamanho mínimo dos números e letras : Arial 16 (negrito)

O código de barras deve contemplar o prefixo e o número com o dígito


verificador, sem o hífen.

A ELEKTRO deve fornecer a numeração dos medidores, contendo os números


inicial e final, devendo, para tal, ser informada quando da assinatura do contrato
de fornecimento, do cronograma de fabricação, das quantidades e modelos a
serem fabricados, bem como das datas para envio destas informações.

A seqüência numérica informada pela ELEKTRO deve ser vinculada à


seqüência numérica de série do fabricante, visando facilitar o cadastro dos
medidores no sistema de gerenciamento.

8.4. Aprovação e Rejeição

A qualidade e a exatidão da numeração dos TPs devem obedecer a Tabela 2 -


“Plano de Amostragem para Aceitação de Lotes” do item 7.1.2., quando da
inspeção do recebimento em fábrica.

9. Observações

a) Esta especificação substitui o M76 (Especificações de Transformadores de


Potencial), edição de Dezembro de 1991;

b) Quanto aos aspectos não mencionados nesta especificação, os TPs devem


obedecer às normas da ABNT, em suas edições mais recentes.

Gerência de Perdas e Medição 14


10. Especificações Técnicas

10.1. Transformador de Potencial – Grupo 1 de Ligação

Item Prefixo Especificação do Equipamento


Transformador de Potencial para uso interior; encapsulado em
epóxi, isolação 15kV, grupo de ligação 1, tensão primária nominal
13800 V, relação nominal 200:1, tensão máxima de operação do
sistema de 15 kV, tensão suportável nominal de impulso
01 TP
atmosférico 95 kV (crista), freqüência nominal de 60Hz, potência
térmica nominal 400 VA, tensão secundária nominal 115V, carga
nominal 75 VA, classe de exatidão 0,3P75.
Código do equipamento no sistema SAP/R3:

Item Prefixo Especificação do Equipamento


Transformador de Potencial para uso interior; isolação 15kV, meio
isolante óleo mineral, grupo de ligação 1, tensão primária nominal
13800 V, relação nominal 200:1, tensão máxima de operação do
sistema de 15 kV, tensão suportável nominal de impulso
02 TP
atmosférico 95 kV (crista), freqüência nominal de 60Hz, potência
térmica nominal 400 VA, tensão secundária nominal 115V, carga
nominal 75 VA, classe de exatidão 0,3P75.
Código do equipamento no sistema SAP/R3:

Item Prefixo Especificação do Equipamento


Transformador de Potencial para uso exterior; encapsulado em
epóxi, isolação 15kV, grupo de ligação 1, tensão primária nominal
13800 V, relação nominal 200:1, tensão máxima de operação do
sistema de 15 kV, tensão suportável nominal de impulso
03 TP
atmosférico 110 kV (crista), freqüência nominal de 60Hz, potência
térmica nominal 400 VA, tensão secundária nominal 115V, carga
nominal 75 VA, classe de exatidão 0,3P75.
Código do equipamento no sistema SAP/R3:

Item Prefixo Especificação do Equipamento


Transformador de Potencial para uso exterior; isolação 15kV,
meio isolante óleo mineral, grupo de ligação 1, tensão primária
nominal 13800 V, relação nominal 200:1, tensão máxima de
operação do sistema de 15 kV, tensão suportável nominal de
04 TP
impulso atmosférico 110 kV (crista), freqüência nominal de 60Hz,
potência térmica nominal 400 VA, tensão secundária nominal
115V, carga nominal 75 VA, classe de exatidão 0,3P75.
Código do equipamento no sistema SAP/R3:

Gerência de Perdas e Medição 15


Item Prefixo Especificação do Equipamento
Transformador de Potencial para uso exterior; isolação 38kV,
meio isolante óleo mineral, grupo de ligação 1, tensão primária
nominal 34500 V, relação nominal 300:1, tensão máxima de
operação do sistema de 38 kV, tensão suportável nominal de
05 TP
impulso atmosférico 200 kV (crista), freqüência nominal de 60Hz,
potência térmica nominal 400 VA, tensão secundária nominal
115V, carga nominal 75 VA, classe de exatidão 0,3P75.
Código do equipamento no sistema SAP/R3:

10.2. Transformador de Potencial – Grupo 2 de Ligação

Item Prefixo Especificação do Equipamento


Transformador de Potencial para uso interior; encapsulado em
epóxi, isolação 15kV, grupo de ligação 2, tensão primária nominal
13800/ 3 V, relação nominal 70:1, tensão máxima de operação
01 TP do sistema de 15 kV, tensão suportável nominal de impulso
atmosférico 95 kV (crista), freqüência nominal de 60Hz, potência
térmica nominal 400 VA, tensão secundária nominal 115V, carga
nominal 75 VA, classe de exatidão 0,3P75.
Código do equipamento no sistema SAP/R3:

Item Prefixo Especificação do Equipamento


Transformador de Potencial para uso interior; isolação 15kV, meio
isolante óleo mineral, grupo de ligação 2, tensão primária nominal
13800/ 3 V, relação nominal 70:1, tensão máxima de operação
02 TP do sistema de 15 kV, tensão suportável nominal de impulso
atmosférico 95 kV (crista), freqüência nominal de 60Hz, potência
térmica nominal 400 VA, tensão secundária nominal 115V, carga
nominal 75 VA, classe de exatidão 0,3P75.
Código do equipamento no sistema SAP/R3:

Item Prefixo Especificação do Equipamento


Transformador de Potencial para uso exterior; encapsulado em
epóxi, isolação 15kV, grupo de ligação 2, tensão primária nominal
13800/ 3 V, relação nominal 70:1, tensão máxima de operação
03 TP do sistema de 15 kV, tensão suportável nominal de impulso
atmosférico 110 kV (crista), freqüência nominal de 60Hz, potência
térmica nominal 400 VA, tensão secundária nominal 115V, carga
nominal 75 VA, classe de exatidão 0,3P75.
Código do equipamento no sistema SAP/R3:

Gerência de Perdas e Medição 16


Item Prefixo Especificação do Equipamento
Transformador de Potencial para uso exterior; isolação 15kV,
meio isolante óleo mineral, grupo de ligação 2, tensão primária
nominal 13800/ 3 V, relação nominal 70:1, tensão máxima de
04 TP operação do sistema de 15 kV, tensão suportável nominal de
impulso atmosférico 110 kV (crista), freqüência nominal de 60Hz,
potência térmica nominal 400 VA, tensão secundária nominal
115V, carga nominal 75 VA, classe de exatidão 0,3P75.
Código do equipamento no sistema SAP/R3:

Item Prefixo Especificação do Equipamento


Transformador de Potencial para uso exterior; isolação 38kV,
meio isolante óleo mineral, grupo de ligação 2, tensão primária
nominal 34500 V, relação nominal 175:1, tensão máxima de
operação do sistema de 38 kV, tensão suportável nominal de
05 TP
impulso atmosférico 200 kV (crista), freqüência nominal de 60Hz,
potência térmica nominal 400 VA, tensão secundária nominal
115V, carga nominal 75 VA, classe de exatidão 0,3P75.
Código do equipamento no sistema SAP/R3:

11. Elaboração

Gerência de Perdas e Medição

12. Aprovação

Gerência Executiva de Engenharia

Gerência de Perdas e Medição 17

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