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ATIVIDADE 3 - ELETRÔNICA DE POTÊNCIA – 53 2023

Contextualização

A partir da unidade 3 você foi apresentado aos conversores estáticos CC-CC,


iniciando pelas topologias não isoladas Buck, Boost e Buck-boost. Na unidade
seguinte, estudamos os modos de operação desses circuitos, onde podemos
destacar que o projeto de conversores operando no modo de condução descontínua,
o qual apresenta algumas vantagens na implementação, porém os cálculos de projeto
se tornam mais detalhados.
Na unidade Unidades 5 conhecemos as topologias de conversores CC-CC isoladas,
as quais apresentam suas vantagens perante o uso de indutores acoplados entre a
fonte e a carga. Estes circuitos são muito utilizados na indústria de eletroeletrônicos
por permitirem circuitos mais protegidos e com maiores ganhos estáticos.
Para todos os assuntos vistos nas unidades 3, 4 e 5, a unidade 6 nos apresenta um
tema muito importante para a operação de todas as topologias anteriores:
O controle. Sem o uso de técnicas de controle, dificilmente os aparelhos eletrônicos
chaveados funcionariam da maneira correta, isso pois existem variações das
características tanto da fonte de alimentação quanto da carga, o que faz com que a
operação do circuito deva se adaptar para fornecer valores adequados de tensão,
corrente e potência à carga.
Neste contexto leia atentamente as questões a seguir, retome suas anotações das
aulas anteriores e não deixe de aprofundar nos estudos para responder as questões a
seguir.
 

Assunto 1 – Projeto de Fonte Chaveada

Uma indústria lhe contratou para elaborar um projeto de uma fonte chaveada para
operar dentro de algumas condições específicas. O gerente da empresa também
mencionou que uma exigência era que este circuito seja apresente uma isolação
entre a fonte e a carga devido às condições da instalação elétrica. Após a reunião de
apresentação, alguns parâmetros foram definidos:
- Tensão de alimentação (saída CC de um retificador): 180 V;
- Tensão desejada na saída do conversor CC: 48 V;
- Potência do conversor 500 W;
- Ondulação máxima da tensão na saída do conversor: 2%;
- Ondulação de corrente permitida: 3%;
- Frequência de chaveamento: 50 kHz;
- Relação de espiras N1/N2 = 1,5.
 
Questão 1) Considerando que o projeto exige isolação galvânica entre a fonte e
carga, dentro dos nossos estudos podemos citar duas
topologias: Forward e Flyback.
Analisando estas duas configurações de conversores qual delas apresentará o menor
valor de indutância? Apresente os cálculos que justifique sua resposta.
Questão 2) Analisando a questão anterior cite a característica do circuito (em relação
à disposição dos componentes no circuito) que favorece a filtragem da corrente na
saída.

Questão 3) Buscando um design compacto, com menos chaves (ativas e passivas)


escolhe-se o conversor Flyback. Neste caso qual seria o valor máximo da corrente de
entrada do circuito?

Assunto 2 – Sistemas de controle para conversores cc-cc

Os sistemas de controle são essenciais quando se deseja garantia o funcionamento


do circuito dentro de parâmetros estipulados. Estas condições fazem com que um
duty-cycle fixo altere todo o funcionamento do circuito. É exatamente onde o controle
atua, garantindo que o funcionamento ótimo aconteça. Sobre o controle de
conversores CC-CC, assunto tratado na Unidade 06 – PRINCÍPIOS DE CONTROLE
DE CONVERSORES ESTÁTICOS CC

Questão 4) O que justifica utilizar um sistema de controle em um circuito conversor


cc-cc? Cite duas situações em que a operação do conversor deve se adequar ao
cenário onde ele está imerso.

Questão 5) Qual a diferença de projetar um sistema de controle em malha fechada


para um conversor Boost em MCD e em MCC utilizando um controlador do tipo PI?
 

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