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SISTEMA MULTIPLEX
CURSOR
DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA MULTIPLEX
Outra causa destes problemas poderia estar nos defeitos de funcionamento dos sensores ou
acionadores. Utilizando uma menor quantidade de cabos, o tempo de inatividade do veículo
será reduzido ao mínimo com a conseqüente economia nos custos operacionais.
Um chicote com um número menor de componentes permitirá efetuar o diagnóstico do
sistema eletrônico com maior facilidade.
O comprimento total dos cabos pode alcançar vários quilômetros e o maior número de
conexões aumenta o risco de possíveis defeitos. Os sistemas MULTIPLEX permitem uma
melhor comunicação entre os diversos sistemas eletrônicos presentes no veículo e facilitam
uma localização mais simples das avarias.
Controle convencional
Atualmente o sistema ELÉTRICO presente sobre o veículo convencional, prevê que cada utilizador seja
comandado diretamente por seu interruptor, o que comporta necessariamente a presença de um
chicote com muitos cabos, com os riscos antes citados.
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CONTROLE VIA MULTIPLEX
Diferentemente do sistema citado anteriormente, neste caso cada interruptor está conectado a
uma unidade de Multiplexador a qual transmite o seu estado (aberto ou fechado). Um valor
codificado, diferente para cada interruptor, é transmitido ao Databus (linha de comunicação CAN).
O sinal é decodificado por uma unidade de Demultiplexador a qual proporciona a tensão
necessária ao utilizador interessado.
De acordo com a diferente velocidade de transmissão dos dados sobre o Databus, existem
diversas classes de transmissão:
classe A: velocidade baixa (comando dos motores dos limpadores do pára-brisa e das luzes do
veículo)
classe B: velocidade média (sistema do ar condicionado e do áudio)
classe C: velocidade alta (sistemas de comando do ABS, etc.)
As vantagens do sistema Multiplex podem ser resumidas nos seguintes pontos: redução de
custos devido ao menor comprimento dos cabos, maior funcionalidade, sinais dos sensores
compartilhados por parte dos diversos sistemas e melhores funções de diagnóstico a bordo. Ao
contrário, maiores custos com relação a um sistema convencional e exigências superiores de
formação técnica.
Todas as centrais de comando estão conectadas entre si mediante a linha CAN (Controller Area
Network)
A estrutura MULTIPLEX é muito flexível: pode-se retirar ou implementar centrais de comando
sem interromper o funcionamento das restantes. Se o sistema 2 envia uma mensagem, o
sistema 3, que está interessado, aceita a mensagem, enquanto que o sistema 1 a ignora. As
unidades podem compartilhar as informações de muitos sensores.
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Linha CAN
O termo CAN significa Controller Área Network. Se trata de um barramento ( par de fios ) dedicado,
que conecta diversas centrais eletrônicas de um veículo, criando desta forma uma estrutura parecida
ao sistema nervoso humano.
Este sistema permite trocar rapidamente grandes quantidades de dados entre as centrais eletrônicas
que estão conectadas ao sistema .
A comunicação e efetuada de forma BIDIRECIONAL que tem cada vez mais êxito no âmbito veicular,
graças a redução do número de cabos e eventuais interferências.
• Sincronização da informação
• Modos de chamada e resposta entre as centrais
• Identificação e correção de possíveis erros de transmissão
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Constituição da Linha CAN.
O cabo utilizado para a linha CAN presente no veículo e um cabo trançado.
Apresenta esta característica para poder eliminar eventuais distúrbios / interferências elétricas nos
sinais que trafegam pelo barramento CAN.
O cabo utilizado tem a capa na cor CINZA ou PRETA.
Para controlar a eficácia do barramento CAN , foram instalados nas extremidades do barramento,
resistores de 120 OHMS, estando o barramento integro, a resistência elétrica medida entre os cabos
verde e branco deverá ser de 60 OHMS.
Obs. Para realizar esta medição, o sistema deverá estar desernegizado e todas as centrais conectadas
ao respectivo barramento.
Os resistores estão instalados no Tacógrafo e na EDC.
O barramento pode ser acesso facilmente pelo conector de 16 pinos (diagnose) pinos 6 e 14.
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Rede de potência
O objetivo da instalação elétrica e gerar, regular , acumular e distribuir a energia elétrica necessária
para que funcionem os dispositivos elétricos / eletrônicos do veículo.
Com tal objetivo, a alimentação da instalação eletroeletrônica básica, está garantida por um
alternador ( 28 V / 90 A) e por duas baterias de 12 V / 110 Ah cada, conectadas em série.
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Alternador
Fornecedor: MITSUBISHI
Tensão nominal: 28 Volts
Corrente: 90 A / 5000 rpm
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Diagrama interno do alternador:
Arranque
O Sistema EDC7 tem a possibilidade de comandar a função de arranque do motor junto com o sistema
de “CRANK” que são feitos pelos relés localizados a baixo da tampa onde temos acesso à caixa de
fusíveis. Todos os relés que fazem parte desde “CRANK” estão citados abaixo:
OS PINOS 17 e 37 da EDC7 estão conectados a um relé de potência que tem a função de alimentar a
bobina do relé responsável pelo arranque, de forma que, mediante as condições controladas pelos
relés citados acima estejam alinhadas uma tensão positiva é enviada para que veículo entre em
funcionamento.
Rede Negativa
As baterias estão conectadas ao massa do chassi, mediante um cabo de 50mm² de cor marrom ao
ponto M6.
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Cordoalha de equipotêncialidade elétrica
Para minimizar estes fenômenos adotou-se sobre os veículos uma cordoalha flexível de cobre
eletrolítico de dimensões apropriadas, idônea para reconduzir as principais estruturas do
veículo (cabine-viga) ao estado equipotencial.
Deve-se comprovar, no caso de defeito de massa na cabine, que a cordoalha esteja fixada
corretamente tanto na viga como na cabine.
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Identificação dos pontos de massa
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Conexões por ponto de massa
M7
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M2 e MS
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Componentes da arquitetura eletrônica
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Identificação dos Ideogramas do Painel
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Indicadores de funcionamento / anomalia no motor
Esta tabela, indica os ideogramas que aparecem no display no caso de anomalia / avaria leve ou
grave. ( Alguns ideogramas poderão não estar disponíveis para determinadas versões).
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Conexões elétricas do painel de instrumentos
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Principio de funcionamento ( esquema elétrico de princípio )
O Painel de instrumentos ( I.C. – Instrument Cluster ) e responsável pela visualização das principais
informações referentes ao funcionamento do veículo.
Parte das informações necessárias ao funcionamento do IC, está disponível no barramento CAN, as
demais informações são obtidas diretamente pelo IC junto a sensores.
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IBC – IVECO BODY CONTROLLER
O IBC, esta localizado junto a caixa de fusíveis, sob o porta luvas do painel principal.
Esta central tem a função de gerenciar os principais consumidores do veículo.
O IBC recebe sinais analógicos provenientes de interruptores e sensores, colocando
informações no barramento CAN e acionando determinados consumidores.
ENTRADAS SAIDAS
Sinal do interruptor pedal de freios Alimentação das luzes de freio
Mensagem na barramento CAN
Comandos da chave Cruise Control Comando para EDC via CAN
Comando freio motor Comando para EDC via CAN
Comando limite de velocidade Comando para EDC via CAN
Sinal dos sensores pressão ar (freios) Comando para IC via CAN
Alimentação 5 V para os sensores
Comandos chave PTO Comando para EDC via CAN
Comando seletor cambio (Alta / Baixa) Comando para válvula do cambio
Comando para IC via CAN
Comando chave iluminação externa Alimentação 24 V para luzes externas
Comando para IC via CAN
Comando chave luzes de posição/emergência Alimentação 24 V para luzes de
direção/emergência
Comando chaves de iluminação interna Alimentação 24 V para luzes internas
Comando para IC via CAN
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Exemplo de funcionamento:
Quando o interruptor referente a luz de direção direita e comandado, este envia ao IBC um
sinal analógico.
Ao mesmo tempo o IBC lança no barramento a informação de luzes de direção lado direito
acionadas, esta informação chega ao IC, fazendo com que este indique através de uma
indicação luminosa a operação em curso.
Havendo uma falha no circuito dos consumidores, como por exemplo uma lâmpada
queimada ou em curto, o IBC envia a informação de erro ao IC.
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Identificação dos conectores do IBC.
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Conector “A” ( Cor: Preta )
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Conector “B” ( Cor: Branco )
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Conector “D” ( Cor: Azul )
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Pin-Out conectores IBC.
Ref. Descrição
1 Porta fusíveis
2 Relés
3 Conector de diagnose (16 polós)
4 Iveco Body Controller
5 Central / relés
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Grupo relés
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Grupo fusíveis
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Ref. Capacidade Função
1 5A IBC (15) / Tacógrafo / Quadro de instrumentos
2 5A Luzes de freio do reboque / Chave corta corrente / Sensor
presença água no filtro de combustível;
3 10 A Tacógrafo / Luz baixa esquerda / Luz alta direita / Rastreador
4 10 A Redutor de tensão / Predisposição para encarroçadores (+30)
5 5A EDC 7 / Cabine destravada / Prova-lâmpadas luzes piloto
6 5A Predisposição para encarroçadores (+15)
7 10 A Travamento centralizado das portas
8 10 A Luz baixa direita / Luz alta esquerda
9 5A Acessórios da cabine (+15)
10 10 A IBC ( Luzes de posição esq. e freios)
11 10 A IBC ( Setas e luzes de emergência )
12 10 A Buzina
13 20 A Vidros elétricos
14 20 A Ar condicionado
15 10 A IBC ( Limpador parabrisas e lavador parabrisas)
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17 10 A Predisposição para encarroçadores (Luzes externas)
18 5A Quadro de instrumentos
19 20 A EDC7
20 10 A IBC ( Luzes de posição dir. e farol de neblina)
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Teclas do painel
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Passa Paredes
Todas as conexões elétricas existentes, entre o lado interno ao externo da cabine, são realizados
através dos conectores elétricos denominados passa paredes.
Na figura abaixo, pode se visualizar a localização destes conectores, e como são identificados.
Ref. Descrição
A Livre
B EDC
C Atuadores chassi
D Livre
E Serviços / Iluminação
F Livre
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Comutador da coluna de direção (chave de seta)
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Localização demais centrais
Localizado na parte inferior do painel lado passageiro, estão localizadas algumas centrais.
Ref. Função
1 Central do ABS
2 Central das fechaduras elétricas das portas
3 Grupos de diodos (PTO)
4 Relé ar condicionado (opcional)
5 Relés suplementares ( opcionais ) / Sistema de CRANK
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Conector de diagnose
Localizado em frente ao acompanhante. Para acessar a mesma, remova o corpo do porta-documentos, girando
levemente os parafusos indicados pela esquerda e o conector está do lado direito da caixa de fusíveis.
Transmissor
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freqüência de 433,92 MHz. ( Diretiva 95/96 CE)
Existe um botão para destravar e outro para travar as portas.
Pressionando continuamente um dos botões durante 50 mseg. se realiza uma transmissão
completa do código variável.
Caso o comando seja mantido acionado continuamente, a transmissão será
automaticamente interrompida após 05 segundos (±10%).
O alcance do transmissor e de aprox. 10 metros.
A bateria fornece uma autonomia de aproximadamente 2 anos, após a substituição da
bateria e necessário restabelecer o sincronismo do sistema. Para sincronizar o sistema e
necessário fazer dois rápidos acionamentos contínuos do transmissor.
Receptor
A central eletrônica receptora, pode ser identificada por sua cor PRETA, e está localizada na
parte inferior do painel principal abaixo do porta luvas.
Localizado na central, existe um interruptor, um led verde e um conector de 8 pinos.
A antena receptora de sinal esta localizada no interior da central.
O receptor recebe e decodifica o sinal enviado pelo transmissor, e pode memorizar até
08 códigos distintos ( 8 transmissores ).
O comando para abertura e fechamento das portas, chegam através do transmissor como
também das fechaduras existentes no veículo.
O Receptor ativa diretamente os acionadores das fechaduras das portas.
Caso a chave do veículo esteja na posição MARCHA (+15), o receptor não realiza
nenhuma operação proveniente do sinal do transmissor. O receptor controla a sincronização
entre as fechaduras, restabelecendo o correto alinhamento mediante uma seqüência de dois
ou mais comandos do transmissor ou da atuação da chave na fechadura.
Comando BLINKER
O fechamento e abertura das travas se evidenciam mediante o acendimento das luzes de direção.
E necessário para tal, que o receptor se conecte com o IBC que controla estas luzes.
O receptor tem um terminal conectado ao interruptor das luzes de emergência.
Este comando variável, ativa e desativa a seqüência de piscadas das luzes de direção ( Sinal
BLINKER )
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Pin out
Código cor
Pino Função
dos cabos
1 Comando BLINKER ( conectado a chave das luzes de emergência) 7728
2 Alimentação motor travamento 9965
3 Positivo bateria (+30) 7777
4 Massa ( tacógrafo) 0066
5 Comando para travamento 0065
6 Comando para destravamento 0064
7 Alimentação +15 8887
8 Alimentação motor destravamento 9964
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Sistemas de iluminação interna
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Freio motor
Para acionar este sistema, basta pisar no interruptor indicado na figura. É aconselhável usá-lo em
longas descidas para evitar o superaquecimento dos freios e o desgaste inútil de seus órgãos de
fricção. Também é conveniente seu uso no piso molhado ou escorregadio.
Modos de uso
Estão previstos três tipos de uso do freio motor, selecionáveis através do seletor 3 situado no painel
central. Utilizar nas seguintes situações:
Esta função ativa a partir dos 30 km/h até a velocidade máxima do veículo ou 2.800 rpm do motor,
mantendo automaticamente a velocidade sem a necessidade de utilizar o pedal do acelerador.
Se a velocidade do veículo aumentar em mais de 2 km/h em relação à velocidade preestabelecida (por
exemplo: durante uma descida), ativa-se automaticamente o freio motor, para manter a
velocidade programada.
Funções
a. Acionando-la uma vez, ativa a função e mantém a velocidade estabelecida nesse momento
pelo pedal do acelerador. Ao soltar o pedal do acelerador o veículo apresentará a velocidade
previamente estabelecida.
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b. Uma vez ativado, serve para aumentar a velocidade do veículo sem necessidade de acionar o
pedal do acelerador.
3 - Botão 2, acionado à direita (RESUME): Tem por finalidade regular automaticamente a velocidade
assumindo o último valor memorizado após funcionar o motor (último valor estabelecido antes da
parada), enquanto seja compatível com a marcha selecionada.
Desacionamento
O sistema desativa-se:
− Automaticamente ao apertar o pedal de freio ou da embreagem ou ao acionar o freio do
reboque.
− Manualmente e de forma permanente, apertando o botão OFF.
− Automaticamente e de forma permanente, ao acionar o pedal do acelerador para realizar uma
ultrapassagem cuja velocidade
− seja maior que a velocidade estabelecida, e a manobra demorar mais que 45 segundos.
Restabelecimento da função
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Limitador de velocidade
O veículo possui um sistema que permite ao condutor estabelecer um limite de velocidade
personalizado.
A função pode ser ativada acionando o botão indicado com o veículo em movimento (acenderá o
indicador 8 – página 18. O sistema memoriza a velocidade do veículo nesse momento.
Para desativar essa função, acionar novamente o botão (o indicador apagará).
Com o Cruise Control e o limitador de velocidade ativado, a velocidade final será estabelecida pelo
limitador.
Com o Cruise Control desativado e o limitador de velocidade ativado, a velocidade estabelecida pelo
limitador será superada em declives, restabelecendo a velocidade limite quando o veículo sair do
declive.
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Sistema de injeção EDC7 UC31
O funcionamento do sistema de injeção será abordado de forma mais profunda em curso específico.
A central está montada diretamente no motor, através de um trocador de calor que permite sua
refrigeração, utiliza coxins elásaticos que reduzem as vibrações produzidas pelo motor.
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