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Teoria
Informações Gerais
O controle da suspensão eletropneumática é um sistema composto de um módulo eletrônico (NR), sensores de nível (altura) da suspensão sendo dois
próximos do eixo traseiro e um próximo ao eixo dianteiro, válvulas de controle, Interruptores de comando no painel de instrumentos e lâmpadas de aviso.
Observação: Em veículos articulados, o sistema de controle da suspensão possui dois módulos eletrônicos além de dois sensores de nível e válvulas de
controle adicionais.
A função do sistema é controlar a pressão dos foles da suspensão pneumática de modo que o veículo possa operar em três níveis diferentes de altura
descritos a seguir:
Observação: por motivo de segurança, se a pressão do sistema estiver abaixo de 7,5 bares, o sistema é automaticamente desativado.
Altura normal
Esta “Altura normal” serve de referência para o encarroçador definir a altura entre a face superior do primeiro degrau da porta até o solo.
Observação: verificar no SELiT (Sistema Eletrônico de Literatura Técnica) a altura do veículo desejado.
Altura superior
É uma altura regulada para situações especiais onde é necessário que o veículo esteja um pouco mais alto.
O motorista pode selecionar esta altura acionando um interruptor no painel de instrumentos. O veículo só opera nestas condições em velocidade inferior a
15 km/h (este valor pode ser alterado com Star Diagnosis), sendo que, se esta velocidade for excedida, o veículo é automaticamente ajustado para “Altura
normal”.
Observação: A “Altura superior” pode ser ajustada até 100mm acima da “Altura normal”.
Altura inferior
Conhecida também como Kneeling (ajoelhamento), é uma operação de abaixamento de uma lateral do veículo com objetivo de facilitar o embarque e
desembarque de passageiros. O motorista pode acionar esta altura através de uma tecla no painel de instrumentos.
Observação: Ao iniciar o movimento, o veículo retorna automaticamente à altura normal.
Atividade 1.1
A construção básica de um sensor de nível é uma bobina eletromagnética dentro da qual se movimenta um núcleo. O movimento deste núcleo é causado
pela movimentação da haste do sensor de nível.
Esta variação é medida por um circuito eletrônico que está dentro da unidade de controle. A unidade eletrônica converte esta variação em uma
medida que não tem unidades, a qual é chamada de “Counts”.
1- Sensor de nível
2- Alavanca de acionamento do sensor
3- Parafuso de fixação da alavanca
4- Conexão elétrica do sensor
5- Pino de bloqueio na posição “zero” (utilizado na calibração do sistema)
6- Parafusos de fixação do sensor
7- Haste de regulagem
8- Porcas de regulagem da haste
9- Adaptadores (olhais) das rótulas
10- Rótulas deslizantes das articulações
11- Pino esférico inferior (fixado no suporte)
12- Suporte inferior de fixação
13- Porca autotravante
Atividade 1.2
11- Entrada de ar
22- Saída para o fole traseiro direito
23- Saída para o fole traseiro esquerdo
26- Saída para o fole dianteiro direito
27- Saída para o fole dianteiro esquerdo
11- Entrada de ar
22- Saída para o fole traseiro direito
23- Saída para o fole traseiro esquerdo
26- Saída para o fole dianteiro direito
27- Saída para o fole dianteiro esquerdo
11- Entrada de ar
22- Saída para o fole traseiro direito
23- Saída para o fole traseiro esquerdo
26- Saída para o fole dianteiro direito
27- Saída para o fole dianteiro esquerdo
11- Entrada de ar
22- Saída para o fole traseiro direito
23- Saída para o fole traseiro esquerdo
26- Saída para o fole dianteiro direito
27- Saída para o fole dianteiro esquerdo
11- Entrada de ar
22- Saída para o fole traseiro direito
23- Saída para o fole traseiro esquerdo
26- Saída para o fole dianteiro direito
27- Saída para o fole dianteiro esquerdo
Atividade 1.3
O módulo eletrônico atua as válvulas de controle, comparando os valores atuais lidos pelos sensores de nível com os valores solicitados pelo
condutor através dos interruptores de acionamento do sistema. Se o nível estiver acima do solicitado, a pressão pneumática é retirada dos foles e, se o
nível estiver abaixo, os foles são pressurizados.
Observação importante:
Apesar do controle eletrônico da suspensão acionar automaticamente a altura normal do veículo quando o mesmo atingir a velocidade de 15 km/h, não é
recomendado iniciar o movimento do veículo com o mesmo fora do nível normal.
Utilizado para elevar o veículo com o mesmo parado ou até no máximo 15 Km/h. Esta função é desativada caso o veículo exceda a velocidade de 15 Km/h
ou pelo acionamento do interruptor de nivelamento do veículo (S44).
Atividade 1.4
Atividade 1.5
A diagnose com o equipamento Star Diagnosis é feita de maneira tradicional, ou seja, através do procedimento a seguir:
4- Selecionar o veículo no qual a diagnose será realizada (no software HHT Win);
O auto-diagnóstico do sistema de controle da suspensão possibilita a identificação de eventuais falhas no sistema, através de códigos de falhas indicados
pelo funcionamento intermitente da lâmpada-piloto Blink-code.
As falhas armazenadas na memória da unidade eletrônica do sistema são apresentadas individualmente, em ordem crescente e conforme prioridade.
2- Puxar o interruptor auto-diagnóstico (Blink-code) durante 3 segundos, empurrá-lo de volta e observar as condições de funcionamento do sistema através
do código de falhas indicados pelo funcionamento intermitente da lâmpada-piloto Blink-code.
Observação: Após indicar um código de falha armazenado, a lâmpada-piloto termina o processo de indicação de falha e permanece apagada.
Para verificar a existência de outras falhas armazenadas na memória do sistema, é necessário acionar novamente o interruptor Blink-Code por 3
segundos e observar a indicação da lâmpada-piloto. Repetir este procedimento quantas vezes forem necessárias até localizar o primeiro código apresentado
(esta será a comprovação que não existem mais códigos de falhas além dos já exibidos).
Estes códigos são determinados através da representação por unidades de 10 ou 1, de acordo com a tabela a abaixo:
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Falhas de Plausibilidade
2. Pressionar o interruptor Blink-code e ligar a chave de contato sem funcionar o motor, mantendo o interruptor Blink-code pressionado por mais de dois (2)
segundos após ligar a chave de contato.
4. Se alguma falha não tiver sido corrigida, a mesma será armazenada novamente ao ligar a chave de contato do veículo, e poderá ser identificada através
do Blink-code.
Observação: Se o interruptor Blink-code for mantido pressionado por mais de 2 segundos após apagar os códigos de falhas, o sistema identifica nova
solicitação para acionamento do Blink-code.
Atividade 1.6
A calibração deve ser executada sempre quando houver divergência entre a altura da suspensão medida no veículo e os valores definidos pela fábrica, além
disso, também deve ser executada em caso de substituição do módulo eletrônico ou dos sensores de altura.
O procedimento de calibração pode ser encontrado no Sistema Eletrônico de Literatura Técnica (SELiT).
Atividade 1.7
Módulos Eletrônicos - Prática 22 Global Training
Easy Shift (Controle Eletropneumático para Engate de Marchas)
Informações Gerais
Easy Shift, é um sistema eletropneumático de mudanças de marchas que foi desenvolvido para facilitar e proporcionar maior conforto ao motorista.
O sistema é um complemento para a caixa de mudanças manual, através do qual o mecanismo de mudança de marchas convencional é substituído por
cilindros pneumáticos para o engate e
desengate das marchas.
Os cilindros de deslocamento longitudinal e
transversal são projetados para
proporcionar uma troca de marchas rápida
e segura.
Após o engate, o módulo eletrônico de corte de pressão (U13) faz uma temporização de sete segundos e bloqueia a passagem do ar para os cilindros (1 e
2). Isto é feito para evitar que o garfo fique pressionando as luvas deslizantes podendo provocar desgaste nos anéis sincronizados. O início da temporização
é feito após o recebimento do sinal do sensor do pedal da embreagem (acionado quando o motorista pisa no pedal da embreagem para proceder a mudança
de marcha) e do sinal do interruptor de marcha engatada (B41) simultaneamente.
O easy-shift possui um sistema de proteção contra sobrerotação da caixa de mudanças. Este sistema utiliza um sensor de rotação (G12) para indicar a
velocidade do veículo para unidade eletrônica de comando (U10). O sinal enviado pelo sensor de rotação (G12) é amplificado pelo módulo (U12) e
processado pela unidade eletrônica de comando (U10).
Se a velocidade do veículo for maior que 35 Km/h, esta unidade (U10) envia sinal para a alavanca seletora de marchas (S29) para que seja feito um
bloqueio da alavanca, através de uma válvula eletropneumática, que impossibilite ao motorista engatar a primeira e segunda marchas. Da mesma forma, ao
exceder a velocidade de 60 Km/h, a unidade eletrônica de comando (U10), envia sinal para a alavanca seletora de marchas (S29) e o engate da primeira
marcha até a quarta marcha é bloqueado.
Atividade 2.1
1 Alavanca de seleção
2 Bloqueio segundo estágio
3 Posição 3a./4a.
4 Bloqueio 1a./2a. e 3a./4a.
S Interruptores
Y11 Válvula eletropneumática de bloqueio da 1ª e 2ª marcha
Y12 Válvula eletropneumática de bloqueio do curso total da alavanca
Y14 Válvula eletropneumática de bloqueio da 1ª, 2ª, 3ª e 4ª marcha
A válvula Y12 bloqueia o curso total de engate enquanto não receber o sinal do módulo eletrônico (U10) informando que a caixa de cambio está engatada.
Este sinal é fornecido pelo interruptor de marcha engatada (B41). Essa função existe para garantir que o motorista perceba o efetivo acoplamento de
engate. Por não dispor de nenhuma ligação mecânica entre a alavanca e a caixa de mudanças, o motorista não teria a sensibilidade necessária para
perceber que de fato a marcha foi engatada. O desbloqueio é realizado imediatamente após o módulo (U10) receber o sinal de marcha engatada e, depois
de aproximadamente 3 segundos, o módulo (U10) realiza o bloqueio novamente.
Observação: Caso seja necessário reduzir a marcha e as válvulas de bloqueio Y11 e/ou Y14 estiverem acionadas, deve-se, considerando uma situação de
emergência, golpear rapidamente a alavanca seletora no sentido da marcha selecionada. É importante verificar que este procedimento pode danificar a
alavanca bem como inibe a função de proteção contra sobre rotação.
Atividade 2.2
1 Conector elétrico
2 Carcaça
Y Válvulas eletropneumáticas
P Conexões pneumáticas
Realizar uma ponte elétrica (“jumper”) entre os terminais no módulo U10 Circuito que apresentará pressão após o jumper
6 – 24 P 15
6 – 20 P 22
6 – 29 P 16
6 – 11 P 18
6 – 28 P 20
6 – 10 P 21
Atividade 2.3
Atividade 2.4
O sensor do pedal da embreagem é fundamental para o correto funcionamento do sistema Easy Shift. O sensor é do tipo indutivo e deve ser ajustado
corretamente. Desse modo o sinal emitido pelo mesmo, deve ocorrer quando o disco da embreagem estiver completamente livre, pois caso o sinal seja
emitido antes do disco estar totalmente separado do contato do volante do motor e da placa de pressão do platô, tem-se graves conseqüências nos
componentes internos da caixa de mudanças. O ajuste deve ser feito em dois sentidos:
Ajuste lateral
Este ajuste é extremamente simples, basta soltar as porcas de fixação do sensor em seu suporte e posicionar o mesmo de modo que entre a chapa de
referência fixada no pedal e a extremidade do sensor a folga seja de 2 a 4 milímetros.
Folga lateral = 2 a 4 mm
Sensor
Chapa do pedal
Para este ajuste, o suporte de fixação do sensor conta com um rasgo oblongo, o que permite aproximar ou afastar o sensor da chapa fixada no pedal, no
sentido longitudinal. Para fazer este ajuste, acionar gradativamente a embreagem até que o disco fique totalmente livre, neste ponto medir a distância do
pedal até o assoalho e anotar o valor encontrado (medida X). Continuar acionando lentamente o pedal da embreagem, até o sensor ser ativado. Parar de
acionar o pedal nesse momento, medir e anotar a distância entre o pedal e o assoalho (medida Y). O sensor estará corretamente posicionado se a diferença
entre as medidas (X) e a medida (Y) for de, no mínimo, 20 milímetros.
Observação: o modo como o sensor está fixado, o desenho da chapa usada para referência e os ajustes podem variar de acordo com o modelo do veículo.
Porém, os valores de ajustes se manterão iguais.
Sensor
Posição : repouso
Posição: disco livre
( medida X )
Posição: ativação do Y
sensor ( medida Y ) X
Atividade 2.5
O módulo amplificador é responsável por amplificar o sinal do sensor de rotação (G12) e enviá-lo para
o módulo eletrônico U10.
A amplificação deste módulo refere-se à corrente fornecida pelo sensor e não à tensão (amplitude do
sinal). O sensor não possui potência suficiente para enviar o sinal diretamente para o módulo principal
(U10) e por este motivo, está conectado ao módulo amplificador (U13).
Uma falha neste sistema faz com que o módulo eletrônico U10 não realize a função de bloqueio de
marchas acima das velocidades especificas (bloqueio da primeira e segunda marchas acima de 35
Km/h e bloqueio da terceira e quarta marchas acima de 60 Km/h).
A alimentação do sensor G12 é realizada pelo próprio módulo U12 e é de 10 Volts (terminais 8/3 e
8/7).
O sinal amplificado que é enviado ao módulo U10 possui dois níveis de tensão: 0 Volts e 10 Volts.
Para verificá-lo, remover o sensor G12 e girar o seu eixo lentamente, verificando a tensão com o
multímetro entre os terminais 8/8 e 8/5 do módulo U12.
O sinal do sensor de velocidade possui forma de onda quadrada sendo que a freqüência varia em
função da velocidade. A amplitude da tensão permanece inalterada e possui logicamente dois níveis
(0 e 10 Volts).
Da mesma forma, o sinal amplificado também possui forma de onda quadrada e está em fase com o
sinal de rotação do sensor de velocidade.
Observação: o sinal amplificado é praticamente igual ao sinal do sensor de velocidade porém, a diferença está na capacidade de fornecimento de corrente
que o módulo amplificador (U13) possui em relação à capacidade do sensor de velocidade. Em hipótese alguma o sensor de velocidade pode ser ligado
diretamente ao módulo principal (U10) pois o mesmo (sensor de velocidade) seria permanentemente danificado.
Atividade 2.6
- Liberação de partida;
- Acionar o relé interno à alavanca seletora o qual possui os contatos ligados em série com a válvula Y8 (responsável pela pressurização do sistema).
Atividade 2.7
- Informar ao Módulo eletrônico do corte de pressão do sistema easy shift que houve engate de marcha para que a temporização seja iniciada;
- Liberação do segundo estágio da alavanca.
Atividade 2.8
Este sensor fornece um sinal senoidal ao módulo eletrônico U10 que corresponde à rotação do eixo intermediário da caixa de mudanças. Caso o condutor
tente fazer uma redução errada, a rotação medida por este sensor aumenta.
É possível conectar um alarme sonoro no terminal 31 do módulo U10 para indicar tentativa de engate de marcha errada.
O sensor G10 é conectado nos terminais 9 e 17 do módulo eletrônico U10 e possui resistência de aproximadamente 1600 Ohms. Por ser indutivo, a forma
de onde desse sensor é senoidal e, em marcha lenta, possui amplitude de 1,5 Volts (tensão alternada).
Observação: Este sistema encontra-se desativado no módulo eletrônico (não é possível ativá-lo).
Informações Gerais
Quanto maior for a pressão de óleo presente, maior será o efeito de frenagem. A
pressão pode ser controlada através de uma válvula que é comandada pelo módulo
eletrônico do retardador (RS).
Quando utilizar o retardador, principalmente em longos declives, controlar a rotação do motor observando sistematicamente o tacômetro (conta giros). Se a
rotação do motor tender a ultrapassar o limite máximo admissível, utilizar o freio de serviço para controlar a velocidade do veículo e, se a rotação cair
abaixo de 1500/min, selecionar uma marcha mais baixa da caixa de mudanças.
Em pistas escorregadias ou em condições de chuvas fortes, acionar o retardador somente de forma escalonada, com muito cuidado para evitar o bloqueio
das rodas e possíveis derrapagens com perigo de acidentes. Em condições extremas, não acionar o retardador de freio.
O retardador de freio não produz momento de frenagem quando o veículo está parado, portanto, não deve ser utilizado como freio de estacionamento.
A utilização correta e sistemática do retardador, além de proporcionar maior eficiência de frenagem ao veículo, poupa o freio das rodas diminuindo
consideravelmente o desgaste das guarnições das sapatas de freio.
Após efetuar uma frenagem com o retardador de freio, retornar a alavanca de comando completamente
para a posição desligada.
A lógica de funcionamento dos sistemas de freios depende da execução do veículo e dos tipos de freios
instalados e por este motivo o manual de operação do veículo deve ser consultado.
0 - Desligado
1 - Freio motor, conjugado com o pedal do freio de serviço
2 - Freio motor, top brake e 25% do retardador de freio
3 - Freio motor, top brake e 50% do retardador de freio
4 - Freio motor, top brake e 75% do retardador de freio
5 - Freio motor, top brake e 100% do retardador de freio
Atividade 3.1
Em longos declives pode-se acionar a função de velocidade constante do retardador de freio para manter a
velocidade do veículo uniforme.
Com a alavanca de comando em qualquer posição de frenagem do retardador, ao atingir a velocidade desejada,
acionar a alavanca para cima (em direção ao volante – item 2 da figura ao lado) para memorizar a velocidade do
momento. O retardador de freio começa a operar na função de velocidade constante, atuando automaticamente
nas diferentes potências de frenagem para manter a velocidade memorizada.
Observação:
Se o pedal de freio ou o acelerador for acionado, ou se a alavanca de comando for acionada para outra posição
de frenagem ou desligada, a velocidade memorizada será apagada.
A válvula moduladora (Y1405) é responsável por controlar potência de frenagem do retardador modulando a pressão do sistema.
O controle é feito através do módulo eletrônico limitando a corrente elétrica na válvula moduladora de pressão.
Procedimento
2.5- Após o teste, remover o manômetro e parafusar o bujão (2909) com um novo anel de vedação (2910).
Observação: Torque do bujão (2909)150 Nm.
Atividade 3.2
A fim de controlar a temperatura do óleo, existe um sensor instalado no retardador (2), conforme figura ao lado.
Para controle da pressão pneumática do sistema o módulo de controle do retardador utiliza a informação
proveniente do sensor de pressão (1) como referência.
Para controle da temperatura do líquido de arrefecimento, utilizado para refrigerar o retardador, existe um sensor
instalado na saída do trocador de calor.
Caso a temperatura ultrapasse 96°C com o retardador em operação, o sistema diminui gradativamente a
potência de frenagem do mesmo.
Atividade 3.5
Informações gerais
A transmissão automática tem por principal objetivo aumentar o conforto do condutor fazendo com que não seja necessário preocupar-se com as trocas de
marcha. Deste modo, o condutor poderá concentrar sua atenção apenas no trânsito e no controle de velocidade.
Conversor de Torque
O conversor de torque se encontra entre o motor e a transmissão automática propriamente dita, em uma posição comparável com a embreagem de uma
transmissão manual.
O Conversor de torque permite acoplar uma marcha estando o veículo parado e com o motor em marcha lenta. Nesta situação, o conversor de torque
transmite torque reduzido, provocando uma tendência do veículo se locomover lentamente, podendo ser freado através do freio de estacionamento ou do
freio de serviço.
Ao acelerar, ou seja, ao aumentar o número de rotações do motor, o conversor de torque transmite um torque mais elevado e, desta forma, se inicia o
movimento do veículo.
1- Turbina
2- Estator
3- Bomba
A bomba é impulsionada pelo motor e acelera o óleo de dentro para fora por efeito da força centrífuga. O óleo é
direcionado para turbina pela parede interior do cárter. O fluxo de óleo impulsiona a turbina, que está unida à árvore de
entrada da transmissão.
A turbina por sua vez, impulsiona o óleo para as aletas do estator nas proximidades do eixo do conversor de torque e
então, o óleo é novamente direcionado à bomba.
Na fase de conversão, o número de rotações da bomba é maior que o número de rotações da turbina. Devido ao desvio
do fluxo de óleo feito pelo estator em direção à turbina durante esta fase, é possível ter na turbina um torque maior que
aplicado na bomba.
É importante verificar que se não houvesse o estator, o fluxo de óleo da turbina seria direcionado à bomba, porém em
sentido contrário ao seu movimento (bomba) provocando assim um efeito de frenagem e conseqüentemente reduzindo
consideravelmente a eficiência do conversor de torque.
Em caso de grande deslizamento, ou seja, em caso de grande diferença entre a rotação da bomba e da turbina, se
aumenta o torque desviando o fluxo de óleo e fazendo com que retorne à bomba.
O conversor de torque pode ser considerado também como um câmbio hidráulico sem escalonamento sendo que uma grande diferença de rotação entre
bomba e turbina equivale a uma desmultiplicação até marcha lenta com incremento simultâneo de torque e em caso de pequena diferença de rotação, o
conversor de torque se aproxima a uma relação de desmultiplicação de aproximadamente um (1), ou seja, caso de acoplamento.
A diferença expressa em porcentagem a perda de rotação do número de rotação da turbina em relação ao número de rotação da bomba do conversor de
torque.
s: diferença de rotação
nT: rotação da turbina
nP: rotação da bomba
Quando o motor está em marcha lenta e a transmissão está com marcha acoplada, porém o veículo permanece parado a diferença de rotação é de 100 %
considerando que a rotação da turbina é igual a zero. Produz-se então a interrupção da transmissão de força necessária para o motor.
Apesar da diferença de rotação ser considerada perda de rotação, não é possível reduzi-la a 0% pois, nesse caso, não seria possível transmitir a força da
bomba para a turbina. A perda (s) possui um mínimo de aproximadamente dois (2) %.
Como alternativa para reduzir a perda a zero (0) %, algumas transmissões utilizam uma embreagem de anulação do conversor de torque conhecida como
Lock-up. Esta é uma embreagem mecânica que possui um acoplamento eletrohidráulico. O comando é feito pelo módulo eletrônico.
Conversão = Mt / Mp
Grupo planetário consiste de uma engrenagem solar, um número de engrenagens planetárias as quais são fixas a um porta satélites e giram em torno de um
eixo comum e em volta da engrenagem solar e uma engrenagem anelar externa na qual as engrenagens são montadas.
1- Engrenagem Solar
2- Engrenagem Planetária
3- Porta Satélite
4- Coroa ou Anelar
O movimento no grupo planetário e a redução dependem se todos os componentes estão em movimento ou se, eventualmente algum se encontra
bloqueado através da ação de freio ou embreagem.
A rotação da anelar será maior que a rotação do porta satélite e ambos terão o mesmo sentido de giro.
A rotação da solar será maior que a rotação do porta satélite e ambos terão o mesmo sentido de giro.
A rotação da solar será maior que a rotação da anelar, porém terão sentido de giro contrário.
Observação: Se dois componentes forem bloqueados simultaneamente, exemplo, solar e porta satélite, o grupo planetário se comporta como um bloco, ou
seja a rotação será a mesma para todos os componentes.
Freio atuado
Embreagem atuada
Durante as trocas de marcha, um conjunto de componente (freios e embreagens) é aberto e outro é fechado, mas isso não ocorre instantaneamente. Ao
invés disso, os componentes passam por uma fase de transição. O nível de torque transmitido pelo componente que está abrindo ou se desconectando
diminui e o nível de torque do componente que está se fechando aumenta.
Dessa maneira, percebe-se que há um cruzamento de níveis de torque sendo que o da marcha que está desacoplando é reduzido simultaneamente com o
incremento de torque da nova marcha engatada. Esse cruzamento recebe o nome de Overlap.
O módulo eletrônico é responsável por acionar as eletroválvulas que, por sua vez, atuam os conjuntos de freio e embreagem conforme a marcha a ser
acoplada. Para que o módulo eletrônico consiga determinar qual marcha deve ser acionada, os seguintes sensores são considerados:
Componente Função
Informações gerais
1 ECOMAT 2 4 HP 592
A ZF possui uma plaqueta de identificação em sua transmissão sendo:
2 4149 056 ... 3
1- Modelo da transmissão automática e quantidade de marchas;
2- Número de peça 4
3- Número serial 5 3.43 - 1.0 6
4- Identificação do cliente da ZF 7 8
5- Relação da transmissão
6- Relação de velocidade 9 20 10 14
7- Tipo de tomada de força 3 4 1
9- Modelo do motor
10- Dados técnicos do motor
Informações Gerais
1- Acionamento
2- Tampa
3- Pistões de acionamento da tomada de força
4- Elementos de comando
5- Passagem de óleo
6- Embreagem A
7- Embreagem B
8- Embreagem C
9- Cárter
10- Grupo planetário I
11- Grupo planetário II
12- Grupo planetário III
13- Saída
14- Sensor de velocidade
15- Freio F
16- Freio E
17- Freio D
18- Controle
19- Sensor de rotação da turbina
20- Cárter de óleo
21- Retardador
22- Bomba principal
23- Conversor de torque
24- Embreagem “Lock Up”
25- Eixo da turbina
Atividade 4.1
Sinal de solicitação de torque máximo (posição de plena carga do pedal de acelerador / kick down)
Quando o pedal do acelerador é colocado em posição de plena carga, significa que o condutor necessita de potência máxima. Nesta situação, o módulo
ADM envia um sinal para o módulo da transmissão automática para que seja reduzida uma marcha através de um relé conectado ao terminal 10 do
conector III de 12 vias.
Atividade 4.2
As marchas a serem engatadas dependem da combinação dos freios e embreagens que são acionados simultaneamente. Esta ação, é definida pelo módulo
eletrônico dependendo das condições do veículo e da solicitação de torque efetuada.
É importante verificar que, dependendo do modelo da transmissão automática e da marcha engatada, a relação de redução varia conforme tabela abaixo:
As tabelas a seguir relacionam a marcha acoplada com a ativação dos freios e embreagens da transmissão.
Transmissão de quatro (4) marchas
Versão curta A B1 B2 D E F1 F2
Marcha-à-ré • • •
Neutro
Primeira marcha • •
Segunda Marcha • •
Terceira Marcha •
Quarta marcha • •
B1- face interna, embreagem B
B2- Face externa, embreagem B
F1- Face Externa, freio F
F2- Face interna, freio F
Versão curta A B C D E F1 F2
Marcha-à-ré • • •
Neutro
Primeira marcha • •
Segunda Marcha • •
Terceira Marcha • •
Quarta marcha • •
Quinta Marcha • •
Sexta Marcha • •
Sensor de temperatura
1- Sensor de temperatura
2- Acumulador (não disponível nos veículos Mercedes Benz)
1- Dirigir com carga parcial do pedal do acelerador e conduzir o veículo em baixas rotações
2- Desativar o retardador
Observação: Se a temperatura não voltar ao normal, continuar com o procedimento
3- Parar o veículo;
4- Selecionar a opção “N” (Neutro) na seletora de marchas
5- Colocar o motor em regime de altas rotações
6- Verificar a causa do problema caso este procedimento não tenha resolvido.
Atividade 4.3
Para acesar este sensor é necessário desmontar a tampa que se localiza ao lado da saída da transmissão.
É importante verificar que a distância entre a face do sensor e face da engrenagem deve ser de 0,5 mm a
0,7 mm.
O sensor de rotação de saída (nAb) pode ter frequência de, no máximo, 2 K Hz.
Observação: o ajuste da distância do sensor (“a”) é realizado com ferramentas especiais da ZF.
Atividade 4.4
É importante verificar que a distância entre a face do sensor e face da engrenagem deve ser de 0,6 mm
a 0,8 mm.
O sensor de rotação da turbina (nT) pode ter frequencia de, no máximo, 2 K Hz.
Observação: o ajuste da distância do sensor (“a”) é realizado com ferramentas especiais da ZF.
Atividade 4.5
O sensor de velocidade é do tipo hall e está montado na saída da transmissão automática. Este sensor
está conectado diretamente ao tacógrafo do veículo.
Observação: em veículo sem tacógrafo, este sensor está ligado ao painel de instrumentos.
Atividade 4.6
A alavanca seletora de marchas está conectada diretamente ao módulo da transmissão automática. É importante verificar que o esquema elétrico do SELiT
não contempla este componente devido ao fato do mesmo limitar-se à interface entre o chicotes da Mercedes e da ZF (conectores X3 e X4).
A tabela abaixo indica quais o terminais do módulo eletrônco recebem sinal da alavanca nas diferentes seleções de marcha:
Posições da alavanca
Sigla do terminal no Esquema Elétrico ZF Terminal do módulo eletrônico Terminal da alavanca R N D 3 2 1
AD1 10 7 • • •
AD2 28 8 • • •
AD3 9 9 •
AD4 46 4 • • • •
AD5 27 6 •
AD6 Não conectado ao módulo 5 •
AD7 Não conectado ao módulo 10 •
AD8 Não conectado ao módulo 11 •
Observação:
AD 6: Saída para bloqueio de partida
AD 7: Saída para sinal de neutro
AD 8: Saída para sinal de marcha-à-ré
Atividade 4.7
Durante a frenagem do veículo, iniciado por meio de uma válvula de acionamento manual ou pelo pedal do freio, a válvula reguladora do retardador recebe
ar comprimido liberando nesta a entrada de óleo para o circuito do retardador. Devido ao giro do rotor, acionado pelo veículo através do eixo traseiro, eixo
cardan, caixa de mudanças e embreagens acopladas, o óleo no interior do retardador recebe uma aceleração centrifuga que o obriga a se por em
movimento.
O fluxo de óleo é enviado pelo rotor para as alhetas do estator que está fixo, onde deste modo o óleo é desviado e retido. À medida que ocorre o desvio do
fluxo de óleo no estator, o movimento rotativo do rotor diminui e conseqüentemente a velocidade do veículo.
Atividade 4.8
Bloco de válvulas
No bloco de válvula localizam-se todas as válvulas responsáveis pelo acoplamento das marchas bem
como a válvula de ativação da embreagem de anulação do conversor de torque (Lock Up).
A relação de marcha acoplada versus ativação da eletroválvulas acionadas foi descrita anteriormente no
capítulo “Engate das marchas”.
.
Atividade 4.9
S 31 do painel desligado
Informações Gerais
1- Acionamento
2- Tampa
3- Pistões de acionamento da tomada de força
4- Elementos de comando
5- Passagem de óleo
6- Embreagem A
7- Embreagem B
8- Embreagem C
9- Cárter
10- Grupo planetário I
11- Grupo planetário II
12- Grupo planetário III
13- Saída
14- Sensor de velocidade
15- Freio F
16- Freio E
17- Freio D
18- Controle
19- Sensor de rotação da turbina
20- Cárter de óleo
21- Retardador
22- Bomba principal
23- Conversor de torque
24- Embreagem “Lock Up”
25- Eixo da turbina
Se o veículo for equipado com módulo FR, a solicitação de torque é enviada ao módulo da transmissão automátcia através do barramento CAN.
Sinal de solicitação máximo de torque (posição de plena carga do pedal de acelerador / kick down)
Quando o pedal do acelerador é colocado em posição de plena carga, significa que o condutor necessita de potencia máxima. Nesta situação, o módulo
ADM envia um sinal para o módulo da transmissão automática para que seja reduzida uma marcha através de um rele conectado ao terminal 10 do
conector III de 12 vias.
Se o veículo for equipado com módulo FR, a solicitação de torque é enviada ao módulo da transmissão automátcia através do barramento CAN.
Informação de torque máximo solicitado, ou seja, posição de kick down é informada pelo FR através do barramento CAN.
O “NBS” é um sistema que coloca a transmissão em neutro automaticamente quando as condições abaixo são satisfeitas simultaneamente por mais de dois
segundos.
Quando isso ocorre, o freio “F” é ativado com pressão reduzida conforme exibido nas tabelas que relacionam às marchas acopladas com os pacotes de freio
e embreagem ativados (capítulo “Engate de marchas”).
As marchas a serem engatadas dependem da combinação dos freios e embreagens que são acionados simultaneamente. Esta ação, é definida pelo módulo
eletrônico dependendo das condições do veículo e da solicitação de torque efetuada.
É importante verificar que, dependendo do modelo da transmissão automática e da marcha engatada, a relação de redução varia conforme tabela abaixo:
A B1 B2 D E F1 F2
Marcha-à-ré • • •
Neutro •*
Neutro NBS • •*
Primeira marcha • •
Segunda Marcha • •
Terceira Marcha • •
Quarta marcha • •
* Pressão reduzida
Versão curta A B2 C D E F1 F2
Marcha-à-ré • • •
Neutro •*
Neutro NBS • •*
Primeira marcha • •
Segunda Marcha • •
Terceira Marcha • •
Quarta marcha • •
Quinta Marcha • •
Sexta Marcha • •
B2- Face externa, embreagem B
F1- Face Externa, freio F
F2- Face interna, freio F
* Pressão reduzida
Sensor de temperatura
Para acesar este sensor é necessário desmontar a tampa que se localiza ao lado da saída da
transmissão.
É importante verificar que a distância entre a face do sensor e face da engrenagem deve ser de 0,5 mm
a 0,7 mm.
Observação: o ajuste da distância do sensor (“a”) é realizado com ferramentas especiais da ZF.
É importante verificar que a distância entre a face do sensor e face da engrenagem deve ser de 0,6
mm a 0,8 mm.
Observação: o ajuste da distância do sensor (“a”) é realizado com ferramentas especiais da ZF.
Observação: em veículo sem tacógrafo, este sensor está ligado ao painel de instrumentos.
A alavanca seletora de marchas está conectada diretamente ao módulo da transmissão automática. É importante verificar que o esquema elétrico do SELiT
não contempla este componete devido ao fato do mesmo limitar-se à interface entre o chicotes da Mercedes e da ZF (X3 e X4).
A tabela abaixo indica quais o terminais do módulo eletrônco recebem sinal da alavanca nas diferentes seleções de marcha:
Posições da alavanca
Sigla do terminal no Esquema Elétrico ZF Terminal do módulo eletrônico Terminal da alavanca R N D 3 2 1
AD1 10 7 • • •
AD2 28 8 • • •
AD3 9 9 •
AD4 46 4 • • • •
AD5 27 6 •
AD6 Não conectado 5 •
AD7 Não conectado 10 •
AD8 Não conectado 11 •
Observação:
AD 6: Saída para bloqueio de partida
AD 7: Saída para sinal de neutro
AD 8: Saída para sinal de marcha-à-ré
Durante a frenagem do veículo, iniciado por meio de uma válvula de acionamento manual ou pelo pedal do freio, a válvula reguladora do retardador recebe
ar comprimido liberando nesta a entrada de óleo para o circuito do retardador. Devido ao giro do rotor, acionado pelo veículo através do eixo traseiro, eixo
cardan, caixa de mudanças e embreagens acopladas, o óleo no interior do retardador recebe uma aceleração centrifuga que o obriga a se por em
movimento.
O fluxo de óleo é enviado pelo rotor para as alhetas do estator que está fixo, onde deste modo o óleo é desviado e retido. À medida que ocorre o desvio do
fluxo de óleo no estator, o movimento rotativo do rotor diminui e como tal a velocidade do veículo.
Esta válvula é responsável por ajustar o torque do retardador. O sinal enviado para esta válvula é do tipo
PWM.
Observação: esta válvula não pode ser ligada em 24 Volts nem mesmo para efeito de teste.
Existe uma resistência conectada ao módulo da transmissão automática que tem por objetivo garantir
a precisão do sistema de retardador. Essa resistência é calculada na fábrica da ZF em bancada de
testes específicas e não podem ser alteradas em hipótese alguma.
Cada resistência possui um número de identificação formado por duas partes sendo:
- os 8 (oito) primeiros números localizados na superfície frontal da resistência;
- os 2 (dois) últimos números localizados na lateral.
O valor da resistência pode ser de 1,96 K Ohms a 150 K Ohms sendo que cada número de referência
possui uma resistência equivalente conforme tabela abaixo.
A- Bloco A
Válvula moduradora de pressão (D1)
B- Bloco B
1. Solenóide “A”
2. Solenóide “C”
3. Solenóide “WK” (Lock Up)
4. Solenóide “F”
C- Bloco C
5. Solenóide “B”
6. Solenóide “E”
7. Solenóide “D”
8. Solenóide “G/NBS”
No bloco de válvula localizam-se todas as válvulas responsáveis pelo acoplamento das marchas bem como a válvula de ativação da embreagem de anulação
do conversor de torque (Lock Up).
A relação de marcha acoplada versus ativação da eletroválvulas acionadas foi descrita anteriormente.
As válvulas solenóides de “A” até “G” correspondem aos conjuntos de freios e embreagens responsável pela troca de marchas e a solenóide “H”
corresponde à embreagem de anulação do conversor de torque (Lock up).
A resistência das válvulas solenóides deve estar entre 63 Ohms e 71 Ohms em uma temperatura de 20 graus Celsius.
Apesar dessas válvulas (de “A” a “G”) trabalharem com sinal PWM, pode-se aplicar 24 Volts (CC) para efeito de teste.
A válvula moduladora de pressão (D1) é responsável pelo ajuste da pressão de troca de marchas. Sua resistência deve ser de 8 Ohms a 11 Ohms.
Observação: esta válvula não pode ser ligada em 24 Volts nem mesmo para efeito de teste.
Informações gerais
A 4 V T0 R2 D1 8,5 L
A - Tampa de acionamento
4 - Diferencial
V - Bomba
T0 – Turbina
R2 - Marcha-à-ré
D1 – Pressão principal
8,5 – Pressão de trabalho (bar)
L- Marcha-à-ré com 6 lamelas
Informações Gerais
Sinal de solicitação máximo de torque (posição de plena carga do pedal de acelerador / kick down)
Quando o pedal do acelerador é colocado em posição de plena carga, significa que o condutor necessita de potencia máxima. Nesta situação, o módulo
ADM envia um sinal para o módulo da transmissão automática para que seja reduzida uma marcha através de um rele conectado ao terminal 10 do
conector III de 12 vias.
O módulo eletrônico neutraliza o efeito de arrase da transmissão durante o arranque do veículo (início de movimento) pelo fato de abrir a embreagem de
entrada EK sobre condições definidas:
Este processo diferencia-se da posição de neutro, onde todos os freios e embreagem são desativados, pois com o veículo parado, o freio da turbina (TB) e o
freio da marcha-à-ré (RBK) são ativados.
Além disso, o módulo também bloqueia o engate de marchas a frente em caso de pedal do acelerador acionado e velocidade do veículo inferior a 5 Km/h.
As marchas a serem engatadas dependem da combinação dos freios e embreagens que são acionados simultaneamente. Esta ação, é definida pelo módulo
eletrônico dependendo das condições do veículo e da solicitação de torque efetuada.
Legenda da tabela:
Início de movimento TB PB EK DK SK NP RBK RBG WP
+ Válvula magnética ligada
Tecla de marcha-à-frente selecionada com
x válvula magnética brevemente ligada
desligamento da embreagem de entrada. + +
~ válvula magnética sempre ligada-
desligada Tecla de marcha-à-frente selecionada sem
desligamento da embreagem de entrada. + +1 x1 +2 x1
TB freio da engrenagem da turbina
PB freio da bomba (marchas 2, 3 e 4)
EK embreagem de entrada para primeira e
segunda marcha Veículo em movimento TB PB EK DK SK NP RBK RBG WP
DK embreagem direta para terceira marhca
SK embreagem da marcha rápida (somente
para caixas de 4 marchas)
Primeira marcha + +
NP Válvula magnética para redução de
pressão Segunda marcha + + +4
RBK freio da marcha-à-ré (êmbolo pequeno)
RGB freio da marcha-à-ré (êmbolo grande)
Terceira marcha + + +4
WP válvula de descarga do conversor /
freio de marcha-à-ré
Quarta marcha + + +4
1- Liga ao acionar o pedal de acelerador ou
quando o freio não está acionado ou ainda Marcha-à-ré TB PB EK DK SK NP RBK RBG WP
se a rotação de saída ultrapassar
aproximadamente 100 rpm Início de movimento + + +
2- Desliga com acionamento do retardador
assim que a embreagem de entrada for
Velocidade do veículo superior a 5 Km/h e
pedal do acelerador acionado + + +
acionada Velocidade do veículo superior a 5 Km/h e
pedal do acelerador em repouso + + + +
3- Interrupção temporária durante as
mudanças 4-3 e 3-2
Quarta marcha + + + ~ +3
Terceira marcha + + + ~ +3
Segunda marcha + + + ~ ~
Primeira marcha + + ~ ~
Quarta marcha + + + ~
Terceira marcha + + + ~
Segunda marcha + + + ~
Primeira marcha + + ~
Informações Gerais
A transmissão Voith (Diwa 3) é formada por:
Observação: Foto apenas ilustrativa baseada na caixa
D854.3.
A- Entrada
B- Diferencial
C- Conversor de torque
P- Bomba
T- Turbina
L- Estator
D- Transmissão
E- Saída
a- árvore primária
b- amortecedor de torção
c- Embreagem de entrada CK
d- Embreagem Lock up DK
d1- Step up gear clucth SK
e- freio da bomba PD
f- freio da turbina TB
g- freio da marcha-à-ré RB
h- Eixo de saída
i- Trocador de calor
k- Planetário para marcha-à-ré e
freio do conversor
l- transmissão da turbina
m- cárter de óleo
n- bomba
o- engrenagem solar
p- Engrenagem planetário
q- Anelar
Se o veículo for equipado com módulo FR, a solicitação de torque é enviada ao módulo da transmissão automátcia através do barramento CAN.
Sinal de solicitação máximo de torque (posição de plena carga do pedal de acelerador / kick down)
Quando o pedal do acelerador é colocado em posição de plena carga, significa que o condutor necessita de potencia máxima. Nesta situação, o módulo
ADM envia um sinal para o módulo da transmissão automática para que seja reduzida uma marcha através de um rele conectado ao terminal 10 do
conector III de 12 vias.
Se o veículo for equipado com módulo FR, a solicitação de torque é enviada ao módulo da transmissão automátcia através do barramento CAN.
Informação de torque máximo solicitado, ou seja, posição de kick down é informada pelo FR através do barramento CAN.
A ativação do ANS, dependendo do número de paradas do veículo e da condição do trânsito, resulta em economia de combustível. A transmissão de força
do motor para a caixa de mudanças é interrompida automáticamente quando o veículo está parado e motor em funcionamento através da abertura da
embreagem de entrada EK sobre condições definidas:
Este processo diferencia-se da posição de neutro, onde todos os freios e embreagem são desativados, pois com o veículo parado, o freio da turbina (TB) e o
freio da marcha-à-ré (RBK) são ativados.
Esta função diferencia-se da anteriormente descrita pois necessita que o freio de estacionamento seja aplicado. Neste caso, o freio da turbina (TB) é ativado
e o freio da marcha-à-ré é desativado. O veículo é portanto freiado somente pelo freio de estacionamento.
As marchas a serem engatadas dependem da combinação dos freios e embreagens que são acionados simultaneamente. Esta ação, é definida pelo módulo
eletrônico dependendo das condições do veículo e da solicitação de torque efetuada.
Sensor de temperatura
1- Sensor de temperatura
A temperatura de trabalho do óleo da transmissão automática deve ser de, no mínimo, 60 graus
Celsius.
Observação: a temperatura do óleo da transmissão é aproximadamente igual a temperatura do líquido
de arrefecimento portanto, o indicador de temperatura do líquido de arrefecimento disposto no painel
poderá ser utilizado para esta aplicação.
1- Bomba
2- Sensor de rotação do motor
Retardador
O retardador deve ter resposta rápida e sem picos, o que é atingido devido aos seguintes fatores:
Através da verificação da rotação da turbina (sensor n3), o tempo de deslizamento dos discos de freio da marcha-à-ré é detectado e corrigido pelo módulo
eletrônico;
A proposta do conversor com controle é melhorar o desempenho do retardador mesmo quando o veículo está em alta velocidade;
A pressão do retardador, além da potência de frenagem são ajustados para a rotação – valores dependentes.
O retardador pode ser ativado através da válvula do pedal de freio, alavanca de três estágios na coluna de direção ou através do barramento CAN. Se o ABS
está em funcionamento, o retardador é automaticamente desligado.
A base de funcionamento do retardador está na tabela de ativação das eletroválvulas (capítulo “Engate das marchas”) pois para cada marcha acoplada e em
cada estágio do retardador, um grupo diferente de solenóides será ativado.
Dois tipos de válvulas solenóides são utilizados: válvula ON/OFF (WP, WR e RGB) e
válvulas com controle de pressão (EK, DK, SK, PB, TB, RBK). A função das válvulas com
controle de pressão é controlar a pressão dos freios hidráulico e embreagens hidráulicas
durante as trocas de marcha. Dessa forma, a perda de torque é muito pequena além de
possuir curto tempo de duração (overlap preciso). Essa característica promove qualidade
nas trocas de marchas, reduz os picos de rotação e previne desgastos prematuros.
As válvulas solenóides controladas (EK, DK, SK, PB, TB, RBK), trabalham com sinal PWM
e possuem duas bobinas eletromagnéticas (bobina de leitura e bobina de trabalho)
sendo que, a bobina de trabalho é responsável por atuar a válvula solenóide
efetivamente e a bobina de leitura tem por finalidade medir e informar o módulo
eletrônico sobre a influência da bobina de trabalho no movimento mecânico da válvula
solenóide. Essa informação é muito importante para que o módulo eletrônico consiga
fazer as eventuais correções necessárias no acionamento da bobina de trabalho.
As válvulas solenóide ON / OFF são utilizadas para funções que demandam menos
controle, com a pressão WR sendo
alterada ciclicamente através de
sinal PWM (modulação por largura
de pulso).