Você está na página 1de 196

Novos ônibus Mercedes-Benz

• BlueTec 5
• Nova arquitetura eletrônica
• Painel de instrumentos
• Retarder Telma
• Suspensão pneumática (NR)
• Sistema ABS

CTH – Minas
Centro de Treinamento Homologado – Mercedes-Benz

Nome: Data: / /
Importante:

A reprodução parcial ou total desse material só poderá


ser feita mediante autorização do CTH-MINASMAQUINAS
Centro de Treinamento Homologado Mercedes-Benz o qual
são reservados os direitos autorais.
Prezado aluno,

Esse programa de treinamento tem como objetivo


principal dar ao participante uma base sólida nos
conhecimentos dos novos ônibus Mercedes-Benz, bem
como orientar nos procedimentos de manutenção dos
mesmos, otimizando os trabalhos da oficina com
agilidade, segurança e eficiência.

A MINASMÁQUINAS S.A. - Veículos Comerciais e a


Mercedes-Benz do Brasil desejam à todos um ótimo
treinamento e que os assuntos aqui abordados façam
parte de uma brilhante evolução em seus
conhecimentos.
Índice

ARLA 32 Fluido Operacional....................................................................................................................02


BlueTec 5 - Princípios de operação ....... ................................. ..............................................................03
Principais poluentes................... .............................................................................................................04
Circuito ARLA 32 e pneumático.............................................................................. ................................06
Reservatório de ARLA 32 ......................................................................................................................07
Catalizador ..................... ........................................................................................................................08
Conjunto bomba do ARLA 32 ..............................................................................................................09
Unidade dosadora .......................... .......................................................................................................14
Sistema pneumático do BlueTec 5 - Conjunto de válvulas do sistema SCR..........................................19
Sistema pneumático do BlueTec 5 (Veiculo sem chave geral) ..............................................................20
Sistema pneumático do BlueTec 5 (Veiculo com chave geral) ..............................................................22
Módulo eletrônico SCR ...........................................................................................................................25
Sensores de temperatura do Catalisador SCR........................................................................................26
Sensor Nox .............................................................................................................................................27
OBD – On Board Diagnosis ...................................................................................................................28
Limitação de potencia e torque (Sistema BlueTec 5) .............................................................................29
Esquema elétrico do módulo MR2...........................................................................................................30
Esquema elétrico do módulo SCR ..........................................................................................................35
Exercício sensores e atuadores do sistema ...........................................................................................37
Módulos eletrônicos ................................................................................................................................39
Arquitetura eletrônica ônibus OF e O500 (comunicação entre os módulos ...........................................42
Ponto estrela ...........................................................................................................................................43
Esquema elétrico simplificado do do Ponto estrela “Z1” .........................................................................44
Teste do CAN 1 .......................................................................................................................................45
Partida com transponder .........................................................................................................................47
Painel de instrumentos ............................................................................................................................48
Lâmpadas do painel.................................................................................................................................51
Teclas do painel......................................................................................................................................52
Painel de instrumentos – verificar falhas ................................................................................................57
Botões multifuncionais.............................................................................................................................54
Acesso ao computador de bordo ............................................................................................................55
1º Livro : condução..................................................................................................................................56
2º Livro: ARLA 32 e combustível.............................................................................................................57
3º Livro: Nível do óleo lubrificante do motor............................................................................................59
4º : Ajuste do despertador .......................................................................................................................60
5º Ajuste do relógio..................................................................................................................................61
6º Diagnóstico..........................................................................................................................................62
Índice

Verificação de falhas nos sistemas eletrônicos.................................................................................63


MR- Códigos de falhas......................................................................................................................64
FR- Código de falhas.........................................................................................................................69
INS- Código de falhas........................................................................................................................74
TCO- Código de falhas......................................................................................................................78
ABS- Código de falhas......................................... ............................................................................79
NR- Código de falhas.........................................................................................................................83
Retarder Telma (Código de falha) Módulo RS..................................................................................86
RS- Código de falha (Voith)...............................................................................................................87
AGN- Código de falhas......................................................................................................................88
Verificação de valores analógicos (valores reais).............................................................................92
Tabela de valores analógicos -Módulo MR.......................................................................................93
Tabela de valores analógicos –Módulo FR.......................................................................................94
Tabela de valores analógicos -Módulos RS......................................................................................95
Tabela de valores analógicos – Módulos ABS..................................................................................95
Verificação dos códigos binários.......................................................................................................96
Interpretação dos códigos binários....................................................................................................97
Tabela dos códigos binários- Módulo MR.........................................................................................99
Tabela de códigos binários- Módulo FR..........................................................................................100
Exercícios........................................................................................................................................103
Retarder Telma................................................................................................................................106
Pré- requisitos para o funcionamento do retarder...........................................................................107
Esquema de acionamento do freio auxiliar (retarder e freio motor)................................................108
Verificar funcionamento dos estágios do freio continuo no FR/CPC...............................................109
Sinal GSV 4......................................................................................................................................111
Verificar funcionamento do interruptor e do relé de freio.................................................................113
Sinal GSV 4- testar a entrada do sinal GSV4 no pino 12 do módulo FR/CPC (conector 2)...........115
Conferir os parâmetros do módulo FR/CPC....................................................................................116
Conferir alimentação do módulo RS (Telma)..................................................................................121
Cabos elétricos (Saídas do módulo RS)..........................................................................................122
Caixa de relés do sistema Telma....................................................................................................123
Esquema elétrico simplificado do sistema Telma............................................................................124
Teste do sistema Telma...................................................................................................................125
Verificar funcionamento dos estágios do freio contínuo no FR/CPC os quais serão enviados
pra o módulo RS.............................................................................................................................130
Verificar o funcionamento do retarder (Veículo parado)..................................................................131
Verificar o funcionamento do retarder (Veículo em movimento).....................................................132
Índice

Códigos de falhas (Módulo RS).......................................................................................................134


Central elétrica.................................................................................................................................135
Suspensão pneumática NR.............................................................................................................136
NR (Controle eletrônico do nível da suspensão).............................................................................137
Sensores de nível de suspensão.....................................................................................................138
Válvulas de controle de suspensão.................................................................................................139
Esquema pneumático da suspensão (OF)......................................................................................140
Esquema elétrico NR.......................................................................................................................141
Testes no sistema NR......................................................................................................................142
Esquema elétrico NR (continuação)................................................................................................144
Testes no sistema NR- Testar os sensores de níveis (indutivos)...................................................145
Testes no sistema NR- testas as válvulas eletropneumáticas........................................................146
Esquema elétrico NR (continuação)................................................................................................147
Calibração da suspensão................................................................................................................148
Passos para a calibração com aparelho de diagnosis....................................................................149
Ajuda para a calibração de nível da inclinação lateral.....................................................................153
Parâmetros do módulo INS..............................................................................................................154
Parâmetros do módulo NR1............................................................................................................162
ABS- Sistema Anti-Bloqueio............................................................................................................176
ABS- Sistema Anti- Bloqueio dos Freios.........................................................................................177
ABS- Funcionamento Normal..........................................................................................................179
ABS- Funcionamento com Falha.....................................................................................................180
Esquema elétrico do ABS................................................................................................................182
Testes no sistema ABS....................................................................................................................184
01
1.1 ARLA 32 - Fluido operacional
Arla32 significa:
• Agente Redutor Liquido de NOx Automotivo
• É uma solução aquosa de uréia técnica:
• Não é tóxica
• Não é explosiva
• Não é nociva ao meio ambiente
• Está classificada na categoria dos fluidos transportáveis de baixo risco

• Regulamentação:
• Instrução Normativa do IBAMA nº 23, de 11.07.2009
• Função:
• Reduzir quimicamente as emissões de NOx dos veículos equipados com motores
diesel
• Dados:

• Fórmula: CO(NH2)2
• Densidade: 1087,0 … 1093,0 kg/m3
• Concentração: 32,5% em peso (restante água desmineralizada)

• Também é conhecido como AdBlue ou AUS 32 (Aqueous Urea Solution)


• Ponto de congelamento: –11°C

02
Tecnologia BLUETEC 5 – Princípios de operação

03
Principais poluentes

 Óxidos de nitrogênio (NOx):


Formam oxidantes como o ozônio (O3), que provoca irritação nos olhos e no
sistema respiratório e constitui o smog, névoa de poluição que dificulta a
visibilidade. Contribuem para o efeito estufa.

 Material particulado (MP):


Inclui fuligem, poeira, a fumaça e todo material suspenso no ar, gerados
principalmente pelo motor a diesel. Principais formadores do smog, quanto
menores, mais agridem o sistema respiratório e o cardiovascular.

 Monóxido de carbono (CO):


Gás sem cor ou cheiro que se associa à hemoglobina, provocando dor de
cabeça eredução da capacidade respiratória. Em altas concentrações, provoca
asfixia e pode até matar.

 Hidrocarbonetos (HC):
São compostos orgânicos como metano e benzeno, que podem ser
cancerígenos emgrande concentração. Ajudam a formar oxidantes como o
ozônio (O3) e contribuem para o aquecimento global.

 Dióxido de enxofre (SO2):


Resulta da queima do enxofre, que está em maior concentração no diesel.
Reduz avisibilidade e causa a chuva ácida, que provoca a corrosão de
construções e a destruição da vegetação.

 Dióxido de carbono (CO2):


Não faz mal ao homem (é o gás produzido na nossa respiração), mas é o
principalcausador do efeito estufa. Em um ano, um veículo que roda 20.000
quilômetros lança em média na atmosfera 3,4toneladas de CO2.

 Aldeídos (CHO):
Produto exclusivo da combustão do álcool e da gasolina brasileira, que possui
até 25% de álcool. Em grandes quantidades na atmosfera, pode causar
irritação nos olhos e nas vias respiratórias.

04
Óxidos de nitrogênio

O termo óxidos de nitrogênio geralmente refere-se a vários compostos químicos


gasosos, formadospela combinação do oxigênio com o nitrogênio. O processo mais
habitual destes compostosinorgânicos é a combustão em altas temperaturas,
processo no qual o ar é habitualmente ocomburente. Os óxidos de nitrogênio,
conhecidos como, importantes poluentes da atmosfera, sãoemitidos na atmosfera
pelos motores de combustão interna, fornos, caldeiras, estufas, incineradores,pelas
indústrias químicas (na fabricação de ácido nítrico, de ácido sulfúrico, de corantes,
vernizes,nitrocelulose, etc.), na indústria de explosivos e, também, pelos silos de
cereais (os cereais contêmnitratos e nitritos que se decompõe liberando-o ).Compõe
os óxidos de nitrogênio:
■Óxido nítrico (NO)
■Dióxido de azoto (NO )
■Óxido nitroso (N O)
■Trióxido de dinitrogênio (N O )
■Tetróxido de nitrogênio (N O )
■Pentóxido de dinitrogênio (N O )

Material particulado

Material Particulado (MP), Partículas Totais em Suspensão (PTS),Partículas Inaláveis


(MP10) e Fumaça (FMC).
Sob a denominação geral de Material Particulado se encontra um conjunto de
poluentes constituídosde poeiras, fumaças e todo tipo de material sólido e líquido
que se mantém suspenso na atmosfera.
Por causa de seu pequeno tamanho. As principais fontes de emissão de particulado
para a atmosferasão: veículos automotores, processos industriais, queima de
biomassa, suspensão de poeira dosolo, entre outros. O material particulado pode
também se formar na atmosfera a partir de gasescomo dióxido de enxofre (SO2),
óxidos de nitrogênio (NOx) e compostos orgânicos voláteis(COVs), que são emitidos
principalmente em atividades de combustão, transformando-se empartículas como
resultado de reações químicas no ar.
O tamanho das partículas está diretamente associado ao seu potencial para causar
problemas à saúde,sendo que quanto menores maiores os efeitos provocados. O
particulado pode também reduzir avisibilidade na atmosfera.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

05
Circuito de ARLA e o circuito pneumático

06
Reservatório de Arla32

 Os reservatórios de ARLA32 são fabricados em plástico


 Há a disponibilidade de uma tampa de reservatório com chave

Estão disponíveis reservatórios de 25, 35 e 95 litros.

07
Catalizador
O catalisador está integrado na carcaça do silencioso do veículo.
Estruturas favos de mel formam o conversor catalítico; elas são
largamente feitas de dióxido de titânio (TiO2), óxido de tungstênio (WO3)
e pentóxido de vanádio (V2O5).

Sensor de temperatura Sensor de temperatura


(Entrada) Sensor
(Saída) NOx

Silencioso com catalizador (Ilustrativo)

Silencioso com catalizador em corte


08
Conjunto bomba do ARLA 32

1 Conjunto bomba do ARLA 32 11 * Entrada de líquido de


arrefecimento
2 Conexão da linha de saída do 12 Carcaça de plástico de proteção
ARLA32 da bomba
3 Conexão da linha de retorno 13 Tampa de plástico da bomba
ARLA32
4 Válvula pneumática (Retorno) 14 Conector Elétrico

5 Conexão de ar comprimido 15 Ventilação da bomba

6 Acumulador de pressão 16 Conexão da linha de entrada do


ARLA32 (alimentação)
7 Carcaça 17 Pré-filtro de entrada

8 * Saída de líquido de M25 Bomba do ARLA32


arrefecimento

9 Válvula de enchimento do
acumulador de pressão
* Não usa no Brasil

10 Tampa da válvula de
enchimento

09
Conjunto bomba do ARLA 32
Função do conjunto bomba

Ao receber o sinal de ativação, a bomba Arla32 SCR (M25) aspira Arla32 desde o
reservatório Arla32. O produto é pré-filtrado pelo filtro (17) de malha 100 μm
integrado no bocal da tubulação Arla32 (16).

A bomba leva o Arla32 a uma pressão operacional de aprox. 6 bar (ela liga sempre
que a pressão medida na unidade dosadora atingir 4,6 bar e desliga quando atingir
5,0 bar), transportando-o até a carcaça do filtro e do acumulador de pressão (7).

Para eliminar partículas de sujeira mais finas restantes, o Arla32 passa pelo filtro de
pressão (1) com malha 30 μm antes de ser bombeado para a unidade dosadora.

O acumulador de pressão (6) é basicamente uma bexiga de borracha cheia de ar, cuja
função é compensar as oscilações de pressão e reduzir a frequência de ativação da
bomba Arla32 SCR (M25). Ele possui um volume de aprox. 0,13 l. Ele está cheia de
nitrogênio (N2) de fábrica. No reabastecimento, ele pode ser abastecido com ar
isento de óleo e graxa.

A válvula de comando pneumática (4) e o bocal da tubulação Arla32 (3) servem para
a ventilação automática do módulo da bomba durante a operação ou na colocação
em funcionamento. A válvula de comando pneumática se fecha com a pressão do ar
comprimido.

Conjunto bomba do ARLA 32 em corte

10
Conjunto bomba do ARLA 32

 Funcionamento sem pressão pneumática no módulo da bomba

11
Conjunto bomba do ARLA 32
 Funcionamento com pressão pneumática no módulo da bomba
(Fechando retorno)

 Bomba elétrica ligada

12
Conjunto bomba do ARLA 32

 Funcionamento com pressão pneumática no módulo da bomba


(Fechando retorno)

 Bomba elétrica desligada

13
Unidade dosadora

2 Tela de filtro (ar comprimido) 9 Tela de filtro (ARLA32)


3 Conexão de ar comprimido 11 Conexão do aquecedor difusor
4 Válvula de retenção R28 Aquecedor do difusor
5 Difusor B128 Sensor de pressão de ar
comprimido do SCR
6 Saída para tubo de escape B129 Sensor de pressão ARLA32
7 Parafuso de calibragem B130 Sensor de Temperatura ARLA32
8 Conexão ARLA32 Y109 Válvula dosadora do ARLA32

A bomba alimenta a unidade dosadora com ARLA32, depois da entrada (8) o


ARLA32 passa pela tela de filtro (9) com 32 µm, e fica disponível para ser usado
quando necessário.
Uma corrente de ar contínua passa através da entrada de ar comprimido (3) e
pelo filtro (2) de 32 µm, após o motor ter sido ligado.
Quando a válvula dosadora (Y109) abre nos intervalos calculados pela unidade de
comando MR2, o ARLA32 flui e cai no fluxo de ar e é conduzido na direção do
bico de injeção fazendo um spray em direção ao tubo de escape.
Graças ao fluxo contínuo de ar comprimido, nenhum resto de ARLA32 permanece
no sistema.
Função adicional na unidade dosadora com aquecimento do difusor:
O acionamento elétrico ocorre via módulo de comando (MR2). Se o difusor deixa
passar ar comprimido insuficiente, o sensor de ar comprimido envia um sinal de
baixa pressão ao módulo MR2. O aquecedor (R28) é ativado pelo MR2. Após
ativação, os cristais de ARLA32 dissolvem-se à temperatura de 135°C

14
Unidade dosadora

 Motor funcionando.
 Situação abaixo: Não injetando ARLA32

15
Unidade dosadora

 Motor funcionando.
 Situação abaixo: Injetando ARLA32

16
40
Unidade dosadora

 Motor funcionando.
 Situação abaixo: Difusor obstruído

17
40

Unidade dosadora

 Motor funcionando.
 Situação abaixo: Saída para o bico injetor obstruído.

18
40
Sistema pneumático

Conjunto de válvulas do sistema SCR

Válvula de
retenção

Válvula NA

Válvula
limitadora de
Válvula NF
pressão

Conjunto de válvulas para veículos com chave geral.

Circuito Pneumático (Simplificado)

Bomba
(Fecha o retorno do ARLA)

5,5 Bar

Unidade Dosadora

Alimentação pneumática
8,5 Bar

Reservatório

19
40
BlueTec 5 - Sistema pneumático
Veiculo sem chave geral

Veiculo sem chave geral

20
40
BlueTec 5 - Sistema pneumático

Veiculo sem chave geral

21
40
BlueTec 5 - Sistema pneumático
Veiculo com chave geral

22
40
BlueTec 5 - Sistema pneumático
Veiculo com chave geral

23
40
BlueTec 5 - Sistema pneumático
Veiculo com chave geral

24
Módulo SCR

Função: O módulo de comando SCR lê os sinais analógicos dos sensores


conectados, e os envia como mensagens ao módulo de comando MR2.
Adicionalmente, ele provê a tensão de alimentação para os sensores
ativos conectados e recebe os sinais para a atuação dos componentes
conectados ao módulo MR2.
O módulo SCR faz a leitura dos sinais dos seguintes sensores:
 Sensor de temperatura antes do catalisador (B115) do SCR
 Sensor de temperatura depois do catalisador (B116) do SCR
 Sensor combinado (B117) de nível de abastecimento e de
temperatura do SCR ARLA32
 Sensor combinado de temperatura do ar e de umidade do ar
(B132) (Nos veículos Actros com filtro de ar em forma de
caixa, esse sensor está conectado ao MR2)
 Sensor NOx com unidade de comando (A113) via barramento
CAN
No módulo MR2 os sinais são processados e são enviados através
da linha CAN ao módulo SCR, o qual aciona então os seguintes
atuadores:
 Bomba do ARLA 32
 Válvula eletromagnética do ar comprimido
Obs.: O módulo SCR não calcula nenhum dado, tudo é calculado
no módulo MR2.
Diagnose
Diagnose do módulo SCR e seus componentes é realizada no
MR2. A armazenagem de códigos de falhas e parametrização
também ocorre no MR2.

25
1.1 Sensores de temperatura do catalisador do SCR

Local
Um sensor de temperatura está localizado na câmara de admissão (B115) e um na
câmara de saída (B116) do silencioso e integrado com o catalisador.

Sensor de temperatura B115 à montante do Sensor de temperatura B116 à jusante do


catalisador catalisador

N_14_40_206201_FA TT_14_40_002063_FA

Tarefa
Os sensores de temperatura enviam a temperatura real ao módulo do quadro do SCR.
A mensagem entrante é digitalizada e transmitida via barramento CAN à unidade de
comando do controle do motor (MR2).
Quando é atingida a temperatura requerida para o controle da emissão catalítica
(aprox. 200°C), o controle do motor pode iniciar a injeção de ARLA 32.

TT_14_40_002066_FA

Sensor de temperatura à montante do


1 Silencioso com catalisador B 115
catalisador
Sensor de temperatura à jusante do
2 Câmara de entrada B 116
catalisador
3 Câmara de saída

26
1 Sensor NOx

O sensor NOx consiste de uma sonda de medição e de uma unidade controladora,


entre-conectadas por um fio elétrico.
O sensor NOx a concentração de óxido de nitrogênio no gás de escape.
A sonda de medição é fixada diretamente no catalisador. A unidade controladora pode
ser fixada tanto ao chassis como ao porta-catalisador inferior, dependendo do modelo
do veículo.

Sensor NOx com unidade controladora TT_14_40_001343_FA

1 Conexão elétrica A113a1 Unidade controladora do sensor NOx

2 Linha elétrica A113b1 Sensor NOx


Sensor NOx com unidade
A113
controladora

Desenho da sonda de medição


A sonda de medição do sensor NOx consiste de cerâmica de óxido de zircônio e tem
duas câmaras, sendo que a primeira câmara é aberta para o lado do escapamento. Na
entrada para a primeira câmara há uma barreira de difusão.
Uma barreira de difusão adicional separa a primeira câmara da segunda câmara.
A sonda de medição está equipada com três pares de eletrodos feitos de platina. Um
dos tais pares de eletrodos está localizado na primeira câmara e os dois outros pares
estão na segunda câmara. Para alcançar rapidamente a temperatura operacional
(aprox. 800°C), a sonda de medição é aquecida eletricamente via unidade
controladora.
Os pares de eletrodos são designados como a bomba principal, bomba auxiliar e
bomba de medição.

27
OBD – On Board Diagnosis

As Principais penalidades impostas são, dentre outras:

• O sistema deverá ser capaz de interpretar a inexistência de ARLA 32


no reservatório e reduzir até 40% do torque do motor, na sua
próxima partida.

• O sistema deverá ser capaz de interpretar uma elevação do nível de


emissão de NOx e, caso esta seja maior que 3,5g kWh, a lâmpada
indicadora de mal funcionamento devera ser acendida de forma
intermitente. (PISCA)

• O sistema deverá ser capaz de interpretar uma elevação do nível de


emissão de NOx e caso seja ,maior que 7,0g/ kWh, deverá reduzir o
torque disponível do motor a no máximo 60%, após um período de
48h trabalhadas no motor, na sua próxima partida. A lâmpada
indicadora de mal funcionamento devera ser acendida de forma
permanente.

• Veiculo abaixo de 16T= redução de 25% da potência do motor


• Veículos acima de 16T= redução de 40% da potência do motor

• Obs: Como medida de segurança, a potencia do motor nunca devera


ser reduzida durante o funcionamento do veiculo

28
Limitação de Potência / Torque

1º caso: Falta de ARLA 32 no reservatório.

- Lâmpada mil acesa intermitente (Pisca)


- Após a parada do veiculo, na próxima saída do veiculo:
Mil acesa constante – Limitação de potencia.
≤ 16T – 25%
>16T – 40%
 Quando abastecer, a lâmpada mil apaga e para a limitação voltando a
ficar normal. Vai ficar registrado no SCR para as autoridades .

2º caso: Defeito no sistema

Norma 2g/kWh 3,5g 7g Limiar 2


Limiar 1

 Lâmpada mil acesa  Mil acesa intermitente


intermitente (pisca) (pisca)

Após 48h de trabalho do motor,


na próxima saída do veiculo
diminuição do torque em 25%
ou 40%.
 MIL acessa constate

Reservatório

29
MR
Esquema elétrico do MR2

• 10A01 Módulo MR • 01S01 chave geral mecânica da bateria • 10M01 Motor de partida

• 10A10 Módulo CPC (FR) • 10K01 Relé do sistema de partida

30
MR
Esquema elétrico do MR2 (Continuação)

• 11Y02 Válvula Magnética 2 do TopBrake


• 10F02 Fusível KL 15 do MR
• 15Y05 Acoplamento eletromagnético do ventilador ( estágio 1)
• 05X01 Tomada de diagnosis
• 15Y06 Acoplamento eletromagnético do ventilador (estágio 2)

31
• X030E Ponto estrela- CAN do SCR (exclusivo para EURO 5)
MR
Esquema elétrico do MR2 (Continuação)

• 17Y03 Válvula dosadora do ARLA 32 (exclusivo para EURO 5) • 10Y13 Unidade Injetora (cilindro 3)

• 17R05 Resistência de aquecimento do difusor (exclusivo para EURO 5) • 10Y14 Unidade Injetora (cilindro 4)
• 10Y11 Unidade Injetora (cilindro 1)
• 10Y15 Unidade Injetora (cilindro 5)
• 10Y12 Unidade Injetora (cilindro 2)

32
• 10Y16 Unidade Injetora ( cilindro 6)
MR

55/23

.
.
0,5 0,5 0,5
ge ge ge
bl sw rt
Esquema elétrico do MR2 (Continuação)

17B04

• 17B04 Sensor de pressão do ar (exclusivo para EURO5) • 10B06 Sensor do nível de óleo do cárter do motor
• 17B05 Sensor de pressão do ARLA 32 (exclusivo para EURO5) • 10B16 Sensor de pressão de óleo do motor
• 10S16 Interruptor de partida /parada no compartimento do motor • 10B16A Sensor de temperatura do óleo do motor

33
Esquema elétrico do MR2 (Continuação)

MR

• 10B08 Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento do motor

• 10B13 Sensor de temperatura do combustível

• 10B14 Sensor de rotação (árvore de manivelas)

• 10B15 Sensor PMS do cilindro 1 (Comando)

• 10B17 Sensor de pressão/temperatura do ar da admissão

• 17B07 Sensor de temperatura do ARLA 32

34
SCR
Esquema elétrico do módulo SCR

• 17B08 Sensor de Nox • 17B01 Sensor de temperatura e de umidade do ar (Entrada do motor)

• 17M01 Bomba do ARLA32 • 17B02 Sensor de nível / sensor de temperatura do ARLA32 no reservatório
• 17Y01 Válvula eletropneumática (NA) sistema SCR • 17B03 Sensor de temperatura do catalisador (entrada) (SCR)

• 17B04 Sensor de temperatura do catalizador (Saída) (SCR)

35
17A01 SCR

• 05X01 Tomada de diagnosis

• X030E Ponto Estrela do CAN do SCR

• 17Y04 Válvula eletropneumática (NF) sistema SCR

• 05A01 Diagnose embarcada via CAN (SCR)

• 10A01 Módulo MR

• 17A01 Módulo de redução catalítica seletiva (SCR)


Esquema elétrico do módulo SCR (Continuação)

• 17F01 Fusível Kl. 15 do módulo SCR

• 17F02 Fusível Kl 30 do módulo SCR

36
17B02

37
Módulos eletrônicos

Linhas CAN`s

Arquitetura Eletrônica

38
Módulo eletrônico INS
O painel de instrumentos INS 2004 é o módulo eletrônico responsável por
todas as informações que devem ser fornecidas ao motorista e também é a
interface de comunicação entre todos os módulos eletrônicos e o equipamento
de diagnose

//
Módulo eletrônico TCO

Informações e registros de velocidade.


O módulo TCO está fora do ponto estrela para não
perder a informação de velocidade, caso ocorra um
curto circuito na linha CAN do ponto estrela. É uma
exigência da legislação.

39
Módulo eletrônico MR
O módulo eletrônico do motor (MR) é
um sistema eletrônico independente,
cuja tarefa principal consiste em regular
ou controlar a injeção no sistema
bomba-tubulação-injetor (PLD). Ele
garante que o motor funcione de forma
mais econômica, mais silenciosa e
menos poluente possível sob todas as
condições de serviço.

//
Módulo eletrônico FR / CPC

O módulo eletrônico FR é responsável pelo


gerenciamento do veículo. Para isso, além de
utilizar os sinais ligados diretamente a ele
também se comunica, através do barramento
CAN com os outros módulos eletrônicos
instalados no veículo.

Algumas funções gerenciadas pelo FR:


• Aumento da rotação para ar condicionado;
• Acionamento das luzes de freio;
• Acionamento das luzes de marcha-à-ré;
• Informação de ponto neutro (“ponto morto”);
• Pedal da embreagem;
• Solicitação e ativação do Freio Motor, Top Brake ;
• Pedal do acelerador.

//
Módulo eletrônico SCR

Auxilia o módulo MR no controle e


acionamentos do sistema BlueTec 5,
controle de emissão de poluentes.

40
Módulo eletrônico ABS

O sistema ABS controlam a derrapagem da roda


de veículos para garantir estabilidade e
dirigibilidade durante uma manobra de
frenagem. O sistema detecta quando uma roda
pode travar, intervém automaticamente e ajusta
a pressão do freio.

O ABS:
• Ajuda a evitar derrapagens e efeito “L” (giro da parte traseira do
semirreboque sobre o cavalo em frenagens bruscas);
• Permite distâncias de parada menores em diferentes condições de piso;
• Aumenta a segurança do motorista, do veículo e da carga, e de outros
usuários de estradas;
• Contribui para a maior vida útil dos pneus;
• Maximiza a eficácia dos freios em qualquer tipo de estrada e em todas as
condições de clima;
• Ajuda a reduzir o tempo de parada e custo de operação.

//
Módulo eletrônico RS

Controla o acionamento do Retardador e envia


informações para os demais módulos sobre o
funcionamento do sistema.

RS - Telma RS - Voith

//
Módulo eletrônico NR

O controle da suspensão eletropneumática é


NR um sistema composto de um módulo
eletrônico (NR), sensores de nível (altura) da
suspensão, válvulas de controle.
A função do sistema é controlar a pressão dos
foles da suspensão pneumática.

41
Arquitetura Eletrônica Ônibus OF e O500
(Comunicação entre os módulos)
Arquitetura com figuras dos módulos

• Linha K - Diagnóstico
• CAN1 - tensão 1,5 a 3,5 V
• CAN4 - tensão 8 a 16 V
• CAN10 - tensão 1,5 a 3,5 V
• CAN12 - tensão 1,5 a 3,5 V

• RS – Opcional nos urbanos, não usado no O500 articulado


• AGN – Usado somente no O500 articulado
• NR – Usado nos veículos com suspensão pneumática
• ABS – Uso obrigatório em todos os veículos comerciais à partir de 2014

42
Ponto Estrela
É um circuito eletrônico integrado do tipo RLC composto de resistores,
indutores e capacitores.
Geralmente há sinais defletidos (reflexos) nas linhas onde frequências são
transferidas, ou seja, sinais voltam. Para prevenir isso as linhas são
terminadas por uma impedância característica: 30  no final de cada linha.
Entre uma linha e outra da uma impedância total de 60 .

Funções:
 Manter a impedância na linha CAN próximo de 60 para atenuar
as reflexões e assim ter uma correta transferência de dados.
 Interligar diferentes módulos eletrônicos.
 Filtrar ruídos nos sinais da linha CAN.

Teste do componente
 Atenção: testar todos os pinos do componente

43
Esquema elétrico simplificado do Ponto Estrela “Z1”
Exemplo: Ônibus OF 1724

bl= Azul
ge = Amarelo

Azul = CAN High


Amarelo = CAN Low

44
Teste de funcionamento do CAN 1
Teste da resistência do circuito:
Medir a resistência entre o CAN High e o CAN Low:
 Valor esperado: Próximo de 60 Ω

Se o valor encontrado não corresponde ao especificado verifique:


• Desligue um módulo de cada vez e verifique se o valor regularize.
(Se o valor ficar normal indica curto circuito interno no módulo)
• Desligue o “Z1” e teste-o separadamente (Conforme pagina 67)
• Teste os cabos elétricos.

Atenção:
Medir Resistência sempre
com o circuito
desenergizado (desligado)

45
Teste de funcionamento do CAN 1
Testar a tensão de trabalho de cada linha CAN
 Valor esperado: 1,5 a 3,5 V
 Mantenha a chave de contato ligada (KL 15)
Testar uma linha de cada vez:
• Teste do CAN High: Colocar a ponta de prova preta no negativo e a ponta
de prova vermelha no cabo azul.
• Teste do CAN Low: Colocar a ponta de prova preta no negativo e a ponta
de prova vermelha no cabo amarelo.
Se o valor encontrado não corresponde ao especificado verifique:
• Desligue um módulo de cada vez e verifique se o valor regularize. (Se o
valor ficar normal indica falha interna ou falta de alimentação no módulo
desligado )
• Verifique o cabo negativo do ponto estrela
• Teste os cabos elétricos

46
Circuito de partida com transponder (simplificado)
Caminhões e ônibus
* Atenção: As cores dos cabos depende do esquema elétrico de cada veiculo.

Conector

47
Painel de instrumentos

 Diagnostico
 Códigos de falhas
 Valores analógicos (Reais)
 Códigos binários

48
Painel de instrumentos INS 2010

49
Indicação básica no painel de instrumentos

Indicação de falha no painel de


instrumentos

(TCO) Exemplo de
falha no sistema do
tacógrafo.

50
Lâmpadas do painel
Luzes piloto e significado

1 2 2 Falha no sistema de
Farol Alto
Báscula levantada tratamento dos gases
de escape -BlueTec
A pressão no circuito do
freio de estacionamento Eixo carregado Frenagem EPS3 Ativa
está muito baixa
Freio de estacionamento Presença de água
Motor Star / Stop
aplicado no diesel

Trava da cabina aberta


Aquecimento do retrovisor Partida a frio

Falha no sistema ABS Airbag SPA–Sensor de Faixas

Falha no sistema ABS do Freio de parada Bloqueio contra


reboque deslocamento

Baixa pressão de óleo Tanque de ARLA32 na


Pare lubrificante do motor reserva ou vazio

Excesso de óleo Tanque de combustível na


Freio-motor/ Retarder Ativo lubrificante do motor reserva ou vazio

Falha no funcionamento Nível baixo de óleo


do freio motor / retarder lubrificante do motor Filtro de ar saturado

Alta temperatura do líquido


Falha de funcionamento do Alerta - Cinto de segurança
de arrefecimento
rastreador
Nível baixo do líquido de
ASR – Controle de Tração arrefecimento

Alerta de distância Falha no alternador

51
Teclas do painel

Tecla TRIP (Hodômetro)

A tecla TRIP alterna a visualização das informações do Hodômetro parcial;


• Distância percorrida depois de zerado (reiniciado o Hodômetro)
• Média em Km por litro
Zerar Hodômetro parcial

2 2

1 1

Pressione a tecla TRIP(1) para exibir Para reiniciar (Zerar) o Hodômetro parcial(2)
o Hodômetro parcial(2) Pressione a tecla TRIP(1) durante
O display mostra a distância percorrida depois aproximadamente 2 segundos.
de reiniciado o Hodômetro.

Zerar média de consumo Km/l

2 2

3 3
1 1

Para reiniciar média Km/l(2)


Pressione a tecla TRIP(1) para exibir
Pressione a tecla TRIP(1) durante
a média parcial(2) aproximadamente 2 segundos.
O display mostra agora a média de Km por litro.

Obs:O display do painel normalmente exibi o Hodômetro Total(3)

52
Teclas do painel

Tecla Temperatura.

A tecla TEMP. alterna a visualização de duas informações:


• Temperatura externa
• Temperatura do líquido de arrefecimento

Pressione a tecla TEMP.(1) para Pressione a tecla TEMP.(1) para exibir a


exibir a temperatura externa (2) temperatura do líquido de arrefecimento(2)

//
Teclas e

53
Botões multifuncionais

Obs: Para facilitar o acesso ao computador de bordo vamos utilizar os


seguintes nomes para as teclas dos botões multifuncionais:

Livro

Retornar Ajustar

Informações (Paginas do livro)

54
Acesso ao computador de bordo

Nove livros (Depende do veículo)

1º livro: Condução 6º livro: Relógio


Média Km/l , Distância percorrida,
Velocidade média, Tempo de viagem Ajustar o relógio

2º livro: Combustível e ARLA32 7º livro: Manutenção


Nível de abastecimento e autonomia Exibi a previsão de manutenção
do combustível e do ARLA 32 Data e KM

3º livro: Óleo do motor 8º Especificação do lubrificante


Verificação do nível do óleo e horas Exibi a especificação dos lubrificantes
trabalhadas do motor do motor e da caixa de mudanças

4º livro: Trabalho do condutor 9º Diagnóstico


Tempo de trabalho do motorista e tempo excedido Exibi os códigos de falha cada módulo
de trabalho ou descanso além de valores analógicos e binários

Essa função não está habilitada


nos veículos do Brasil

5º Despertador
Ligar, desligar e ajustar o despertador

55
1 º Livro – Condução

 Ligar a ignição

Pressione o botão para retornar a indicação


básica do painel (Até parar o bip)

Pressione o botão “Livro” até o display exibir a


informação “tour” (Condução)

Mostra:
• Velocidade média
• Distância percorrida
Para zerar e começar um novo percurso
aperte e segure a tecla

Pressione o botão “Informação”

Mostra:
• Velocidade média
• Média Km por litro

Pressione o botão “Informação”

Mostra:
• Velocidade média
• Combustível consumido no percurso

Pressione o botão “Informação”

Mostra:
• Velocidade média
• Horas trabalhadas do motor no percurso

56
º Livro – ARLA32 e combustível
Nesse livro encontramos informações sobre:
• Volume de abastecimento do tanque de ARLA 32 e autonomia
• Volume de abastecimento do tanque de combustível e autonomia

 Ligar a ignição

Pressione o botão para retornar a indicação


básica do painel (Até parar o bip)

Obs: Caso haja algum aviso (falha em algum módulo , nível baixo, manutenção...)
estes serão exibidos no display antes de acessar os livros.

Pressione o botão “Livro” até o display exibir a


informação do Nível do tanque de ARLA32

O mostrador exibe o volume de ARLA 32


disponível no tanque em litros e porcentagem,
ou...

Caso o ARLA 32 esteja na reserva o display


exibi a abreviatura “RES” .

Obs: Ao ligar o painel o símbolo é


exibido automaticamente na tela principal do
display alternadamente com demais avisos que
possam existir, sem que o condutor solicite
essa informação.

Pressionando o botão “Informação” e o display


exibi a autonomia do ARLA32

O display agora exibi a autonomia prevista em


Km para a quantidade de ARLA 32 existente no
tanque.
Continua na próxima pagina

57
º Livro – ARLA32 e combustível (Continuação)

Pressionando o botão “Informação” e o display


exibi o Nível do tanque de combustível

O mostrador exibe o volume de


combustível disponível no tanque em litros
e porcentagem, ou...

Caso o combustível esteja na reserva o


display exibi a abreviatura “RES” .

Obs: Ao ligar o painel o símbolo é


exibido automaticamente na tela principal
do display alternadamente com demais
avisos que possam existir, sem que o
condutor solicite essa informação

Pressionando o botão “Informação” e o display


exibi a autonomia do combustível

O display agora exibi a autonomia prevista


em Km para a quantidade de combustível
existente no tanque.

58
º Livro – Nível do óleo lubrificante do motor
Nesse livro encontramos informações sobre:
• Nível do óleo lubrificante do motor
• Quantidade faltante de óleo em caso de baixo nível de óleo
• Horas trabalhadas do motor
 Ligar a ignição

Pressione o botão para retornar a indicação


básica do painel (Até parar o bip)

Obs: Caso haja algum aviso (falha em algum módulo , nível baixo, manutenção...)
estes serão exibidos no display antes de acessar os livros.

Pressione o botão “Livro” até o display exibir a


informação “OLEO”
(3x)

O mostrador exibe a informação de nível do


óleo lubrificante do motor. No exemplo ao lado
o nível do óleo está “OK”, ou seja, dentro do
nível prescrito.

Caso o nível de óleo lubrificante do motor esteja alto o display do


painel exibi o símbolo escoar excesso de óleo

Caso o nível de óleo lubrificante do motor esteja baixo o display


do painel exibi o símbolo baixo nível de óleo e a quantidade
faltante de óleo lubrificante
Exemplo: 2,5l
Pressionando novamente o botão “Informação” e o
display exibi a quantidade de horas trabalhadas do
motor

Horas trabalhadas do motor

59
º livro: Ajuste do despertador

60
º livro: Ajuste do relógio

61
º livro – Diagnóstico

Nesse livro encontramos informações sobre os Módulos eletrônicos:

• Códigos de falhas
São apresentados todos os códigos de falhas atuais, falhas
armazenadas não aparecem no painel. Os códigos de falhas são
apagados automaticamente no painel assim que a falha for
solucionada.

• Valores analógicos
São valores reais enviados por sensores e módulos eletrônicos.

• Valores binários
Mostra se algum componente ou alguma função está funcionando ou
não. O número “0” (Zero) indica desligado e o número “1” ligado.

62
Verificação de falhas nos sistemas eletrônicos

Pressione o botão até retornar a indicação


básica do painel (Até parar o bip)

Pressione o botão até o mostrador exibir o


sistema eletrônico desejado, exemplo MR.

O mostrador exibe a abreviatura do sistema


eletrônico (MR) e o número de peça do módulo
0704 eletrônico correspondente.
476440

Pressione o botão para exibir informações do


módulo escolhido. (Exemplo MR)

O mostrador exibe a abreviatura do sistema


eletrônico (MR) e exibe “OK” ou passa direto para
OK os valores analógicos, indicando que não há falhas

Se houver falha o mostrador exibe a


abreviatura do sistema eletrônico (MR) e exibe
o código da falha.

MR Abreviatura do sistema Grupo de falhas


a Indicação de falha atual 0 Falha leve
1 Grupo de falhas 1 Falha média
0309 Código da falha 2 Falha grave
E 01 Indicador sequencial das falhas

Pressione o botão para exibir os outros sistemas


eletrônicos (módulos eletrônicos)

63
MR - Códigos de falhas

64
MR - Códigos de falhas

65
MR - Códigos de falhas

66
MR - Códigos de falhas

67
MR - Códigos de falhas

68
FR - Códigos de falhas

69
FR - Códigos de falhas

70
FR - Códigos de falhas

71
FR - Códigos de falhas

72
FR - Códigos de falhas

73
INS - Códigos de falhas

74
INS - Códigos de falhas

75
INS - Códigos de falhas

76
INS - Códigos de falhas

77
TCO - Códigos de falhas

78
ABS - Códigos de falhas

79
ABS - Códigos de falhas

80
ABS - Códigos de falhas

81
ABS - Códigos de falhas

82
NR - Códigos de falhas

83
NR - Códigos de falhas

84
NR - Códigos de falhas

85
86
RS - Códigos de falhas (Voith)

87
AGN - Códigos de falhas

88
AGN - Códigos de falhas

89
AGN - Códigos de falhas

90
AGN - Códigos de falhas

91
Verificação de valores analógicos (valores reais)

Pressione o botão até retornar a indicação


básica do painel (Até parar o bip)

Pressione o botão até o mostrador exibir o


sistema eletrônico desejado, exemplo MR.

O mostrador exibe a abreviatura do sistema


eletrônico (MR) e o número de peça do
0704 módulo eletrônico correspondente.
476440

Pressione o botão para exibir informações do


módulo escolhido. (Exemplo MR)

O mostrador exibe a abreviatura do sistema


eletrônico (MR) e exibe “OK” ou passa direto para
OK os valores analógicos, indicando que não há falhas

Se houver falha o mostrador exibe a


abreviatura do sistema eletrônico (MR) e exibe
o código da falha.

Pressione o botão até exibir os valores analógicos

O mostrador exibe o valor analógico número 01


A 01 Torque especificado do motor
0 Valor atual ( 0 Nm)
0 A 01
 Tabela na próxima pagina

Pressione o botão para exibir os valores analógicos


na sequencia A 01, A 02, A 03 ...

92
Tabela de valores analógicos – Módulo MR

A 01
A 02
A 03

93
Tabela de valores analógicos – Módulo FR

A 01

94
Tabela de valores analógicos – Módulo RS

A 01

Tabela de valores analógicos – Módulo ABS

A 01

95
Verificação dos códigos binários

Pressione o botão até retornar a indicação


básica do painel (Até parar o bip)

Pressione o botão até o mostrador exibir o


sistema eletrônico desejado, exemplo MR.

O mostrador exibe a abreviatura do sistema


eletrônico (MR) e o número de peça do
0704 módulo eletrônico correspondente.
476440

Pressione o botão para exibir todos os valores


analógicos e até começar os valores binários.

O mostrador exibe o código binário numero 01

 Interpretação do código binário na próxima


0101 pagina
0000 b 01

Pressione o botão para exibir os códigos


binários na sequencia b 01, b 02, b 03 ...

96
Interpretação dos códigos binários
Cada número do código binário tem quatro informações, vamos usar
como exemplo o código b 02 no módulo MR.
O primeiro par, na tela do painel, é a 4ª informação da tabela do código
b 02 (Os dígitos estão entre parênteses)
BW02 00 00 00 (00) Cigarra de alarme

BW02 00 00 (00) 00 Lâmpada de parada


BW02 00 (00) 00 00 Condição do CAN – linha L
BW02 (00) 00 00 00 Condição do CAN – linha H

Significado da indicação
00 Não ativo
01 Ativo
01 01 10 Não definido
00 00 b 02 11 Sinal não disponível

O segundo par, na tela do painel, é a 3ª informação da tabela do código


b 02 (Os dígitos estão entre parênteses)
BW02 00 00 00 (00) Cigarra de alarme

BW02 00 00 (00) 00 Lâmpada de parada


BW02 00 (00) 00 00 Condição do CAN – linha L
BW02 (00) 00 00 00 Condição do CAN – linha H

01 01
00 00 b 02

97
Interpretação dos códigos binários
Cada número do código binário tem quatro informações, vamos usar
como exemplo o código b 02 no módulo MR.
O terceiro par, na tela do painel, é a 2ª informação da tabela do código
b 02 (Os dígitos estão entre parênteses)
BW02 00 00 00 (00) Cigarra de alarme

BW02 00 00 (00) 00 Lâmpada de parada


BW02 00 (00) 00 00 Condição do CAN – linha L
BW02 (00) 00 00 00 Condição do CAN – linha H

01 01
00 00 b 02

O quarto par, na tela do painel, é a 1ª informação da tabela do código


b 02 (Os dígitos estão entre parênteses)
BW02 00 00 00 (00) Cigarra de alarme

BW02 00 00 (00) 00 Lâmpada de parada


BW02 00 (00) 00 00 Condição do CAN – linha L
BW02 (00) 00 00 00 Condição do CAN – linha H

01 01
00 00 b 02

98
Tabela de códigos binários – Módulo MR

b01
b01
b01
b01

b02
b02
b02
b02

99
Tabela de códigos binários – Módulo FR

100
Tabela de códigos binários – Módulo FR

101
Tabela de códigos binários – Módulo FR

102
Exercícios
a) Usando o painel de instrumentos verifique se há alguma falha
atual registrada nos módulos eletrônicos:

Modulo INS Falha atual  Sim Código da falha _________


 Não
Descrição da falha

Modulo MR Falha atual  Sim Código da falha _________


 Não
Descrição da falha

Modulo FR Falha atual  Sim Código da falha _________


 Não
Descrição da falha

Modulo ABS Falha atual  Sim Código da falha _________


 Não
Descrição da falha

Modulo TCO Falha atual  Sim Código da falha _________


 Não
Descrição da falha

103
b) Usando o painel de instrumentos complete os exercícios abaixo:
Valores analógicos
Temperatura do líquido de arrefecimento graus
Qual o módulo eletrônico você acessou? ___________

Temperatura do óleo diesel (Combustível) graus


Qual o módulo eletrônico você acessou? ___________

Temperatura do ar de sobrealimentação graus


Qual o módulo eletrônico você acessou? ___________

Pressão de sobrealimentação (Turbo) mBar


Qual o módulo eletrônico você acessou? ___________

Pressão do óleo do motor mBar

Qual o módulo eletrônico você acessou? ___________

Tensão da bateria mVolts


Qual o módulo eletrônico você acessou? ___________

Sinal PWM 1 do pedal do acelerador em repouso % Acelerado %

Sinal PWM 2 do pedal do acelerador em repouso % Acelerado %

Qual o módulo eletrônico você acessou? ___________

Códigos Binários
Transponder é reconhecido? (Código da Chave)  Sim  Não
Qual o módulo eletrônico você acessou? ___________

CAN L (CAN do motor) está funcionando?  Sim  Não

Qual o módulo eletrônico você acessou? ___________

Pise no freio e verifique: Relé da luz de freio aciona?  Sim  Não

Qual o módulo eletrônico você acessou? ___________

Engate e desengate uma marcha. O interruptor de  Sim  Não


neutro funciona? (Caixa com trambulação mecânica)
Qual o módulo eletrônico você acessou? ___________

104
c) Desligue o conector do ponto estrela Z1, navegue no painel e anote abaixo
o que aconteceu.

Gerou código de falha em algum módulo:


 Sim  Não Módulo: Código
Descrição da falha:

Quais os módulos são possíveis acessar e obter informações :

Quais os módulos não foram possíveis acessar e obter informações :

Gire a chave e dê partida: O motor funciona?  Sim  Não


Descreva o funcionamento:

d) Ligue o conector do ponto estrela Z1 e desligue o Z3, navegue no painel e


anote abaixo o que aconteceu.

Gerou código de falha em algum módulo:


 Sim  Não Módulo: Código
Descrição da falha:

Quais os módulos são possíveis de acessar e obter informações :

Quais os módulos não foram possíveis de acessar e obter informações :

Gire a chave e dê partida: O motor funciona?  Sim  Não


Descreva o funcionamento:

105
e) Usando o painel de instrumentos verifique os valores do sistema BlueTec 5:
Valores analógicos no MR
Temperatura do ARLA 32 na unidade dosadora graus

Pressão do ARLA 32 (motor funcionando) mBar


Pressão do ARLA 32 (motor funcionando) mBar
(Desligue a válvula eletropneumática de alimentação de ar para o retorno ficar aberto)

Nível do reservatório do ARLA 32 Litros

Temperatura do ARLA 32 no reservatório graus

Temperatura antes do catalizador graus

Temperatura depois do catalizador graus

Pressão do ar na unidade dosadora (motor funcionando) mBar


Umidade relativa do ar

Temperatura do ar de aspiração graus

Umidade do ar de aspiração

Dosagem atual do ARLA 32 (Consumo)

Somatório de consumo de ARLA 32

106
Retarder Telma

Retarder

106
Pré-requisitos para o funcionamento do retarder
 Interruptor do freio auxiliar ligado
 Estágios de comando de atuação chegando ao FR/CPC
 CAN 1 funcionando
 Parâmetros corretos no módulo FR/CPC
 Velocidade do veiculo acima de zero
 Tensão normal da bateria
 ABS em repouso (ABS não intervindo) Posição 2: Ligado
Posição 1: Desligado
Comando para atuação do Retarder
O comando do Retarder deste veiculo não usa alavanca.
O acionamento entra no FR/CPC que envia o sinal de acionamento para o
módulo RS através do CAN 1.
A atuação é feita em dois estágios:
• 1º estágio: Acionado pelo interruptor da luz de freio (Folga do pedal)
• 2º estágio: Acionado pelo interruptor de pressão na saída da válvula do
freio de serviço (Pressão ˃ 0,5 Bar)

O acionamento é feito através do sinal GSV 4 no FR / CPC no conector “X2”


de 18 pinos:
1º estágio:
Sai do FR/CPC no pino 10 e retorna nos pinos 14 e 15

Pino 10 . Pino 14 (Freio continuo estágio 1)


Pino 15 (Freio continuo estágio 2)

2º estágio:
Sai do FR/CPC no pino 10 e retorna nos pinos 12, 11 e 9

Pino 10 .. Pino 12 (Freio continuo estágio 5)


Pino 11 (Freio continuo estágio 4)
Pino 9 (Freio continuo estágio 3)

 Para o funcionamento perfeito e 100% do retarder Telma é necessário que


o sinal GSV que sai do pino 10 chegue nos cinco pinos descritos acima.

 Esquema elétrico na próxima pagina.

107
108
Esquema de acionamento do freio auxiliar (retarder e freio motor)
Verificar funcionamento dos estágios do freio continuo no FR/CPC
Teste com StarDiagnosis ou Xentry Kit:
1. Teste Rápido
2. FR/CPC
3. Valores atuais
4. Freio continuo
Não acionar o pedal de freio

Acionar o interruptor da luz de freio (Folga do pedal) 1º estágio

OK
OK

Acionar o freio de serviço (Pressão ˃ 0,5 Bar) 2º estágio

OK

OK

OK

109
Verificar funcionamento dos estágios do freio continuo no FR/CPC

Obs.: Quando o aparelho de diagnóstico não estiver disponível (Star /


Xentry Kits) é possível trabalhar com o INS. Porém as informações não são
tão detalhadas quanto as ferramentas citadas.

Teste através do painel de instrumentos INS:


1. Acessar o módulo FR/CPC através das teclas
2. Acessar os Códigos binários
3. Acessar o “b04”

Sem acionar o freio de serviço

FR 0000
0000 b 04

Freio de serviço acionado

Entrada do freio motor, estágio 3

Entrada do freio motor, estágio 2

FR 01 01
0100 b 04

Entrada do freio motor, estágio 1

110
Verificar funcionamento dos estágios do freio continuo no FR/CPC

 Se os valores atuais do freio continuo não estiverem de acordo fazer


os testes a seguir:

Sinal GSV 4

Testar a saída do sinal GSV4 no módulo FR/CPC (conector 2)


1. Instalar o multímetro conforme figura abaixo
2. Não pisar no freio
3. Medir com multímetro a tensão média do sinal
 Valor esperado: Próximo de 4,1 V
 Se o valor estiver correto continue com o passo 4
 Se o valor estiver fora do especificado remova o cabo elétrico que
chega no pino 10, para evitar influencia externa e meça novamente, se
o valor continuar errado indica falha interna no módulo FR/CPC e o
mesmo deve ser trocado.
4. Acionar o pedal de freio
 Valor esperado: Próximo de 5,5 V
 Seja qual for o valor encontrado continue com o passo 5

• Ponta de prova vermelha no pino 10


• Ponta de prova preta no pino 2
FR / CPC

111
Sinal GSV 4

Testar a entrada do sinal GSV4 no pino 14 do módulo FR/CPC (conector 2)

5. Instalar o multímetro conforme figura abaixo


6. Não pisar no freio
7. Medir com multímetro a tensão média do sinal
 Valor esperado: Próximo de 2,8 V
 Se o valor estiver correto continue com o passo 8
 Se o valor estiver fora do especificado remova o cabo elétrico que chega
no pino 14, para evitar influencia externa e meça novamente, se o valor
continuar errado indica falha interna no módulo FR/CPC e o mesmo deve
ser trocado.

8. Acionar o pedal de freio (somente na folga do pedal)


 Valor esperado: Próximo de 5,4 V
 Se o valor estiver correto continue com o passo 9
 Se o valor estiver fora do especificado verificar:
• Interruptor da luz de freio
Verificar valores atuais (Próxima pagina)
• Relé da luz de freio

• Interruptor do freio auxiliar (Tecla de desligamento)


• Relé de comando do freio auxiliar Testar usando multímetro e
• Cabos elétricos esquema elétrico da pagina 108

• Ponta de prova vermelha no pino 14


• Ponta de prova preta no pino 2
FR / CPC

112
Verificar funcionamento do interruptor e do relé de freio
Teste com StarDiagnosis ou Xentry Kit:
1. Teste Rápido
2. FR/CPC
3. Valores atuais
4. Freio
Não acionar o pedal de freio

OK
OK

 Obs.: Quando o pedal de freio está em repouso o interruptor fica fechado


permitindo a passagem da corrente elétrica, por isso o valor deve ser sim
nesta situação.
Acionar o pedal de freio

OK
OK

 Valores diferentes dos mostrados acima: Conferir o interruptor, o relé da luz


de freio e os cabos elétricos.
//
Teste através do painel de instrumentos INS:
1. Acessar o módulo FR/CPC
2. Acessar os códigos binários (b 02)

Sem acionar o freio de serviço


Interruptor do freio de estacionamento

FR 00 01
00 01 b 02

Entrada do “sinal de freio” (Interruptor no pedal)

113
Verificar funcionamento do interruptor e do relé de freio

Acionar o pedal de freio

Interruptor do freio de estacionamento

FR 00 01
01 00 b 02

Entrada do “sinal de freio” (Interruptor no pedal)


Relé da luz de freio ativado

Símbolo no painel (Retarder e freio motor)

Os dois símbolos
são ativados pelo
módulo FR/CPC.

Falha no sistema do Retarder

Acende quando aciona o pedal de


freio, mesmo com o veiculo parado

114
Sinal GSV 4
Testar a entrada do sinal GSV4 no pino 12 do módulo FR/CPC (conector 2)
9. Instalar o multímetro conforme figura abaixo
10. Não pisar no freio
11. Medir com multímetro a tensão média do sinal
 Valor esperado: Próximo de 2,8 V
 Se o valor estiver correto continue com o passo 12
 Se o valor estiver fora do especificado remova o cabo elétrico que
chega no pino 12, para evitar influencia externa e meça novamente,
se o valor continuar errado indica falha interna no módulo FR/CPC
e o mesmo deve ser trocado.
12. Acionar o pedal de freio (Pressão ˃ 0,5 Bar)
 Valor esperado: Próximo de 5,4 V
 Se o valor estiver correto o comando de acionamento do freio auxiliar
está em ordem.
 Se o valor estiver fora do especificado verificar:

• Interruptor de pressão
• Relé de comando do freio auxiliar Testar usando multímetro e
esquema elétrico da pagina 108
• Cabos elétricos

• Ponta de prova vermelha no pino 12


• Ponta de prova preta no pino 2

FR / CPC

115
Conferir os parâmetros do módulo FR/CPC

Parâmetros do OF-1724 (384.065)


Equipado com: • ABS
• NR
• RS (Telma)

116
Parâmetros FR/CPC (Continuação)

117
Parâmetros FR/CPC (Continuação)

118
Parâmetros FR/CPC (Continuação)

119
Parâmetros FR/CPC (Continuação)

120
Conferir alimentação do módulo RS (Telma)

Conector X1 (Preto)
Pino 14 – Cabo amarelo – Positivo KL15
Pino 15 – Cabo cinza - Negativo

• Ponta de prova vermelha no pino 14


• Ponta de prova preta no pino 15

Instalar o multímetro conforme figura


 Valor esperado: próximo de 24 V (Tensão da fonte)
 Se o valor estiver fora do especificado verificar:
• Fusível
• Cabos elétricos

121
Cabos elétricos (Saídas do módulo RS)

Conector X2 (Cinza)
Pino 1 – Cabo amarelo – CAN Low
Pino 2 – Cabo azul – CAN High
Pino 4 – Cabo branco (Está ligado, mas não é usado neste veiculo)
Cabo 13 – Cabo verde – Lâmpada do painel
Pino 7 – Cabo vermelho - Aciona o relé “1” do sistema Telma (1º estágio)
 O relé ativa um par de bobinas no retarder cerca de 35% da
potência.
Pino 14 – Cabo azul – Aciona o relé “2” do sistema Telma
(2º estágio)
Pino 6 – Cabo cinza – Aciona o relé “3” do sistema Telma
 Os relés ativam mais dois pares de bobinas no retarder cerca de
65% da potência.

 Os três relés acionados ativam seis bobinas 100% da potencia


disponível para este veiculo.

122
Caixa de relés do sistema Telma

Relé 1 Relé 2 Relé 3 Relé 4 (reserva)

• V Ativar lâmpada no painel


• M Cabo negativo 10 mm 2
• 1 Entrada para acionar a bobina do relé 1
• 2 Entrada para acionar a bobina do relé 2
• 3 Entrada para acionar a bobina do relé 3
• 4 Entrada para acionar a bobina do relé 4 (Reserva – Fica desligado)
(Em caso de falha em algum relé o relé 4 pode ser usado)
• E Cabo negativo 2,5 mm 2
• + Cabo positivo 50 mm2 (KL30)
• I Saída do contato do relé 1 (Ativa um par de bobinas)
• II Saída do contato do relé 2 (Ativa um par de bobinas)
• III Saída do contato do relé 3 (Ativa um par de bobinas)
• IV Saída do contato do relé 4 (Reserva – fica desligado)
• S Lâmpada de parada (Não usado neste veiculo)

123
Esquema elétrico simplificado do sistema Telma

Caixa de relés

. . . . .. . . . . ..
V
. 10
sw
2,5
rt
2,5
bl
2,5
gr
2,5
br
50
sw
10 10 10

2,5 150A
bl

KL30
5A

Reserva

CAN 1
Pagina 44

9 10 11 12 13 14 15
** .... 4 3 2 1

1
*
2 3 4 5 6 7 8
Conector 2 - Cinza

*ligado,
Cabo branco
porém
não usado.
.
50
sw

** A entrada 4 no retarder fica sem ligação,


porém em caso de falha em um par de
bobinas esta entrada pode ser usada para
ativar um par de bobinas (Reserva).
Retarder

124
Teste do sistema Telma
Teste de funcionamento dos relés:

A figura acima mostra o teste da bobina do relé 1 (Testar os outros da mesma


forma)
1. Ligar o cabo de teste do positivo à entrada 1
(Em funcionamento normal será possível ver o movimento e ouvir os contatos)
 Não funciona: Teste a resistência do relê (Passo 2)
 Funcionamento normal. Continue com o passo 3

Confeccionar um cabo elétrico de 2,5


mm com garras nas extremidades (Para
segurança coloque um fusível de 5 A)

125
Teste do sistema Telma
Teste de funcionamento dos relés:
2. Medir a resistência da bobina do relé 1
• Desligar os cabos elétricos do negativo e da entrada 1
• Ligar o multímetro conforme figura abaixo
• Valor esperado: próximo de 80 Ω
 Observação: O relé 4 é reserva e pode ser usado em caso de
falha no relé 1, 2 ou 3.

80 Ω

126
Teste do sistema Telma
Teste de funcionamento dos relés:
3. Testar a saída dos contatos do relé 1 (testar os outros da mesma forma)
• Ligar o multímetro conforme figura abaixo
• Ligar o cabo de teste do positivo à entrada 1
• Valor esperado: Próximo de 24 V (Tensão da fonte)

Fusível

 Se o valor especificado
não for encontrado
verifique:
• Fusível na saída do relé
• Conexões na parte de
trás do relé
24V • Contatos do relé

• Ponta de prova vermelha no pino I (Saída do relé)


• Ponta de prova preta no pino E (Negativo)

127
Teste do sistema Telma
Teste de funcionamento das bobinas do retarder:
1. Testar um par de bobinas de cada vez
2. Ligar o alicate amperímetro no cabo positivo conforme figura abaixo
3. Acionar o relé manualmente (Um de cada vez)
4. Verificar a corrente
5. Valor esperado: 26 a 30 A (Depende do estado da bateria)
 Se não houver corrente verifique:
 Cabo de acionamento rompido entre a saída do relé e o retarder
 Par de bobinas com circuito aberto
 Cabo negativo rompido no retarder
 Corrente muito alta indica curto circuito nos cabos ou nas bobinas
(Provavelmente o fusível irá se romper, capacidade máxima 50 A)

Retarder

 O retarder tem 4 pares de bobinas, neste veiculo 3


pares são usados e um par é reserva e pode ser usado
se necessário. (ver pagina 124)

128
Teste do sistema Telma
Teste de funcionamento das bobinas do retarder:
1. Testar um par de bobinas de cada vez
2. Medir a resistência do par de bobinas
3. Ligar o multímetro conforme figura abaixo
4. Valor esperado: Próximo de 1Ω

129
Verificar funcionamento dos estágios do freio continuo no
FR/CPC os quais serão enviados para o módulo RS.

Teste com StarDiagnosis ou Xentry Kit:


1. Teste Rápido
2. FR/CPC
3. Valores atuais
4. Retarder (RET)
Não acionar o pedal de freio

Acionar o interruptor da luz de freio (Folga do pedal) 1º estágio

100 OK

2 OK

Acionar o freio de serviço (Pressão ˃ 0,5 Bar) 2º estágio

100 OK

5 OK

 Se os valores atuais não estiverem conforme os mostrados acima


fazer testes conforme paginas 109 a 115.

130
Verificar funcionamento do Retarder (Veiculo parado)

Teste com StarDiagnosis ou Xentry Kit:


1. Teste Rápido
2. RS
3. Valores atuais (F8)
4. Composição do grupo de valores atuais

Veiculo estacionado – Não acionar o freio

Veiculo estacionado – Freio acionado

 Com o veiculo parado e o freio acionado o valor atual “2” deve indicar “100”
 Este valor vem do FR isto indica que há comunicação entre FR e RS pelo CAN1

131
Verificar funcionamento do Retarder (Veiculo em movimento)
Teste com StarDiagnosis ou Xentry Kit:
1. Teste Rápido Teste realizado com o
2. RS veiculo vazio e em
3. Valores atuais (F8) baixa velocidade.
4. Composição do grupo de valores atuais

Veiculo descendo – freio acionado - usando retarder

 A potência de frenagem do Retarder não depende da rotação do motor (Funciona


mesmo com a caixa estando em neutro)

Observações:
 Quando o freio retarder está funcionando os dois estágios (100%) os
valores atuais “1” e “4” estarão próximos.
1 Torque disponível no Retarder 920
4 Torque atual do Retarder 880

 O valor atual “2” é o torque calculado pelo FR/CPC e deve ser igual ou
maior do que o torque disponível no Retarder.

2 Torque especificado do Retarder 1020

132
Verificar funcionamento do Retarder (Veiculo em movimento)

Observações:
 O valor atual “3” é enviado pelo FR/CPC e indica os estágios de
acionamento do retarder.
3 Interruptor do Retarder NÃO ATIVO
 NÃO ATIVO: O freio de serviço não está sendo acionado
Se o freio estiver acionado e o valor continuar “NÃO ATIVO” verificar falhas no
comando de acionamento (Pagina 109 a 115)
3 Interruptor do Retarder ESTÁGIO 1
 ESTÁGIO 1: Freio de serviço acionado (Folga do pedal)

3 Interruptor do Retarder INDEFINIDO


 INDEFINIDO: Freio de serviço acionado (Pressão ˃ 0,5 Bar)

 O valor atual “102” se estiver ativo o retarder não vai funcionar – indica
que o ABS está atuando, por isso desliga o retarder para não correr o
risco de arrastar as rodas traseiras.
102 Intervenção do ABS NÃO ATIVO
 NÃO ATIVO: Permite o funcionamento normal do Retarder

 O valor atual “104” se estiver ativo o retarder não vai funcionar – indica
que existe erro na informação de velocidade.
• É necessário verificar o sinal do TCO.
104 Sinal do velocímetro ‘ZERO’ NÃO ATIVO
 NÃO ATIVO: Indica que existe movimento – a velocidade é maior que 1 Km/h

133
Códigos de falhas (Módulo RS)

134
Central elétrica

14K03

• 14K03 - Relé de comando do freio auxiliar (Retarder e freio motor)

135
Suspensão pneumática NR

136
Informações Gerais
O controle da suspensão eletropneumática é um sistema composto de
um módulo eletrônico (NR), sensores de nível (altura) da suspensão
sendo dois para o eixo traseiro e dois para o eixo dianteiro, válvulas de
controle, Interruptores de comando e lâmpadas de aviso.
A função do sistema é controlar a pressão dos foles da suspensão
pneumática de modo que o veículo possa operar na altura normal,
inclinar para a direita ou para a esquerda e ainda uma altura superior,
conforme a necessidade.
Observação: por motivo de segurança, se a pressão do sistema estiver
abaixo de 5,5 bares o sistema é automaticamente desativado.

Altura normal
É a altura normal de operação do veículo.
Esta “Altura normal” serve de referência para o encarroçador definir a
altura entre a face superior do primeiro degrau da porta até o solo.

Altura superior
É uma altura regulada para situações especiais onde é necessário que o
veículo esteja um pouco mais alto.
O motorista pode selecionar esta altura acionando um interruptor no
painel de instrumentos. O veículo só opera nestas condições em
velocidade inferior a 15 km/h (este valor pode ser alterado com Star
Diagnosis), sendo que, se esta velocidade for excedida, o veículo é
automaticamente ajustado para “Altura normal”.

Altura inferior
Conhecida também como Kneeling (ajoelhamento), é uma operação de
abaixamento de uma lateral do veículo com objetivo de facilitar o
embarque e desembarque de passageiros. O motorista pode acionar esta
altura através de uma tecla no painel de instrumentos.
Observação: Ao iniciar o movimento, o veículo retorna automaticamente
à altura normal.

137
Sensores de nível da suspensão

A construção básica de um sensor de nível é uma bobina


eletromagnética dentro da qual se movimenta um núcleo. O
movimento deste núcleo é causado pela movimentação da haste do
sensor de nível.
Esta variação é medida por um circuito eletrônico que está dentro da
unidade de controle. A unidade eletrônica converte esta variação em
uma medida que não tem unidades, a qual é chamada de “Counts”.

Componentes do sensor de nível


1- Sensor de nível
2- Alavanca de acionamento do sensor
3- Parafuso de fixação da alavanca
4- Conexão elétrica do sensor
5- Pino de bloqueio na posição “zero” (utilizado na calibração do
sistema)
6- Parafusos de fixação do sensor
7- Haste de regulagem
8- Porcas de regulagem da haste
9- Adaptadores (olhais) das rótulas
10- Rótulas deslizantes das articulações
11- Pino esférico inferior (fixado no suporte)
12- Suporte inferior de fixação
13- Porca autotravante

138
Válvulas de controle da suspensão
Válvula de controle da suspensão do eixo traseiro:

Internamente tem três válvulas eletropneumáticas que são controladas


pelo módulo NR.
• Uma válvula 3/2 vias de alimentação.
• Uma válvula 2/2 vias de controle do fole direito.
• Uma válvula 2/2 vias de controle do fole esquerdo.

Válvula de controle da suspensão do eixo dianteiro:

Internamente tem quatro válvulas eletropneumáticas que são controladas


pelo módulo NR.
• Uma válvula 3/2 vias de alimentação.
• Uma Válvula 2/2 vias de bloqueio transversal
• Uma válvula 2/2 vias de controle do fole direito.
• Uma válvula 2//2 vias de controle do fole esquerdo.

139
Esquema pneumático da suspensão (OF)

2 2
43.03
43.02
. 43.02 1 1

5.01 8.02 5.02


.
11 11

22 22
23 06.13 23
45.02 45.01

23 8,5 bar Símbolo no


painel: Baixa
pressão de ar
no sistema
43.04 NR (˂ 5,5 bar)

43.01
. 43.01

• 45.01 Válvula de controle da suspenção


• 5.01 Reservatório duplo • 43.01 Foles (traseiro esquerdo) traseira
• 5.02 Reservatório • 43.02 Foles (traseiro direito) • 45.02 Válvula de controle da suspenção
• 6.13 APU / 6 vias • 43.03 Fole (dianteiro direito) dianteira
• 8.02 Válvula de retenção • 43.04 Fole (dianteiro esquerdo)

140
Esquema elétrico NR

NR

• 21A01 Modulo NR • 21B04 Interruptor de pressão pneumática


• X0209 Ponto estrela Z1 • 21S16 Interruptor de serviço

Interruptor de serviço: A localização


deste interruptor depende do
Interruptor de pressão pneumática encarroçador.
localizado na conexão de alimentação Este interruptor é acionado para
de ar da válvula de controle da fazer manutenção com segurança no
suspenção traseira (O interruptor abre veiculo, ele impede a ativação do
com pressão maior que 5,5V) abaixamento lateral da suspensão.

141
Testes no sistema NR
Testar alimentação de tensão do módulo NR

Módulo NR
X1 X2 X3

Testar alimentação de tensão(KL30) no módulo NR


• Ponta de prova vermelha no pino 7 do conector X1
• Ponta de prova preta no pino 12 do conector X1
 Valor esperado: 24 V (Bateria)

Testar alimentação de tensão (KL15) no módulo NR


• Ponta de prova vermelha no pino 10 do conector X1
• Ponta de prova preta no pino 12 do conector X1
 Valor esperado: 24 V (Bateria)

142
Testes no sistema NR
Testar o interruptor de serviço (Chave ligada no KL15)

• Ponta de prova vermelha no pino 10 do conector X1


• Ponta de prova preta no pino 16 do conector X1

Valor esperado: 24V (Bateria)


Se o valor encontrado for 12V indica falha. Verificar:
• Interruptor de serviço acionado
• Cabo elétrico rompido (Verificar pag. 141)
 Atenção: O interruptor de serviço libera um negativo para o módulo
NR, a falta deste sinal causa funcionamento incorreto do sistema.

Testar o interruptor de pressão (Chave ligada no KL15)

• Ponta de prova vermelha no pino 10 do conector X1


• Ponta de prova preta no pino 04 do conector X1

12V

Valor esperado: 12V (Com a pressão pneumática completa)


Se o valor encontrado for 24V indica falha. Verificar:
• Interruptor de pressão ou cabos elétricos em curto (Verificar pag. 141)
• Baixa pressão de ar no sistema NR (Verificar pagina 140)

143
NR
+ - - - - - -

1 2 3 4 5 6 7
Esquema elétrico NR (continuação)

• 21B01 Sensor de nível (Dianteiro direito) • 21Y01 Válvulas eletromagnéticas do controle de nível (eixo traseiro)
• 21B21 Sensor de nível (Dianteiro esquerdo) 1 – Válvula 2/2 via controle dos foles (esquerdo traseiro)
2 – Válvula 3/2 vias alimentação pneumática (entrada do ar)
• 21B02 Sensor de nível (Traseiro esquerdo) 3 – Válvula 2/2 vias controle dos foles (direito traseiro)
• 21B03 Sensor de nível (Traseiro direito)
• 21Y23 Válvulas eletromagnéticas do controle de nível (eixo dianteiro)
Observação:
4 – Válvula 2/2 vias controle do fole direito dianteiro
Os chicotes com capas de proteções 5 - Válvula 2/2 via controle do fole esquerdo dianteiro
vermelhas deverão estar montados 6 – Válvula 3/2 vias alimentação pneumática (entrada do ar)
nos sensores do lado direito do 7 – Válvula 3/3 vias bloqueio transversal
veículo.

144
Testes no sistema NR
Testar os sensores de níveis (indutivos)
Testar a resistência do sensor de nível
Desligar o conector e medir
diretamente no sensor.
Valor esperado: Próximo de 76Ω

76Ω

1 – sensor de nível

Testar o sinal de tensão enviado pelo módulo NR


• Desligar o conector
• Instalar o multímetro, medir diretamente no
conector, conforme figura.
• Ligar a chave KL15
 Valor esperado: Próximo de 4,5V
 Se este valor não for encontrado verificar
curto, cabos rompidos e módulo NR
(Verifique pagina 144)

4,5V

145
Testes no sistema NR
Testar as válvulas eletropneumáticas
Testar a resistência da válvula eletromagnética
Desligar o conector e medir uma
válvula de cada vez.
Valor esperado: Próximo de 80Ω

80Ω

1 2 3

Figura a

Figura “a” como exemplo: Medindo a Válvula 2/2 via controle dos foles (esquerdo traseiro)

Ativação das válvulas eletromagnéticas

O módulo NR envia
+

tensão de 24V para


ativar as válvulas
eletropneumáticas.
O módulo mantem um
sinal positivo em
comum para todas as
válvulas e libera um
sinal negativo para
ativar a válvula
conforme parâmetros
do motor e as
informações de altura
dos sensores de níveis.

146
Esquema elétrico NR (continuação)
Conector X4 no INS:
• Pino 1 – Sinal para levantar a carroceria ao nível superior.
• Pino 10 – Sinal para nivelar a suspensão
• Pino 14 – sinal para inclinar a carroceria para a esquerda
• Pino 15 – Sinal para inclinar a carroceria para a direita 21S01

21S08

gn
ws

INS

• 21S08 Tecla de elevação da carroceria • 21S01 Tecla de inclinação lateral


• 31R01 Regulagem da intensidade da luz (Direita/esquerda)
• 61A03 Modulo INS (Painel de instrumentos)
Nível superior (Baixa velocidade ˂ 10Km/h)

Acionar a tecla e mantê-la até que a carroceria


levante totalmente (conforme parâmetro)

Acionar a tecla (um toque) e a carroceria volta


21S08 ao nível normal.
Inclinação lateral (Direita ou esquerda)

Acionar a tecla e mantê-la até que a carroceria incline


totalmente para a direita. (conforme parâmetro)

Acionar a tecla e mantê-la até que a carroceria incline


totalmente para a esquerda. (conforme parâmetro)
21S01
 Acionar a tecla 21S08 (um toque) e a carroceria volta ao nível normal.
 Atenção: Não andar com o veiculo inclinado (˃ 5Km/h desativa automaticamente)

147
Calibração da suspensão

Para compensar tolerâncias de instalação e erros dos sensores , os


sensores de níveis são calibrados

A calibração deve ser executada sempre que:


• Substituir o módulo eletrônico NR
• Substituir sensor de nível
• Houver divergência entre a altura da suspensão medida no veículo e
os valores definidos pela fábrica.

Preparação para calibração:


 Colocar o veiculo em local plano
 Verificar a pressão dos pneus, e se necessário, corrigir.
 Certificar que não exista falha no módulo NR1
 Completar o sistema pneumático até dar descarga

Atenção:
Em veículos com ocorrências frequentes de falhas no sistema NR, antes de
fazer a calibração observe os pontos abaixo:

• CAN 1 (Paginas 44 a 46)


• Pressão pneumática do sistema NR (Pagina 140)
• Alimentação de tensão do módulo NR (Pagina 142)
• Interruptor de serviço (Pagina 143)
• Interruptor da pressão pneumática (Pagina 143)
• Ligação correta dos conectores nos sensores de nível (Pagina 144)
• Parâmetros corretos nos módulos NR e INS (Paginas 154 a 174)

148
Passos para calibração com aparelho de diagnosis.
Passo 1: Acessar o teste rápido com o Star-diagnosis ou Xentry Kits
Passo 2: Acessar o módulo NR1 (Clique duplo ou F3)

Passo 3: Acessar o módulo NR1 (Clique duplo ou F3)

Passo 4: Acessar: Calibração (Clique duplo ou F3)

Passo 5: Acessar: Calibração simples do sensor de posição (Clique duplo ou F3)


 Siga as orientações nas telas.
Passo 6: Colocar o veiculo no nível normal através das teclas de função.
Obs.: Não é necessário remover as hastes dos sensores.
 Tecla “F4” Levanta o veículo
 Tecla “F5” Baixa o veículo

149
Passos para calibração com aparelho de diagnosis.
Passo 6: Colocar o veículo no nível normal (Continuação)

Altura da suspensão dianteira

Altura da suspensão
dianteira: Da parte
inferior do chassis ao
suporte inferior do fole
da suspensão (263mm)

Altura menor:
 Levantar o veiculo com
a tecla F4

Altura maior:
 Baixar o veiculo tecla
“F5”

 Dependendo da altura
usar uma velocidade
maior ou menor. (Mais
ou menos ar)

150
Passos para calibração com aparelho de diagnosis.
Passo 6: Colocar o veículo no nível normal (Continuação)
Altura da suspensão traseira

Altura da suspensão traseira: Da parte inferior do Chassis à


parte superior do grampo de molas. (96 mm)

Altura menor:
 Levantar o veiculo com a tecla F4

Altura maior:
 Baixar o veiculo tecla “F5”
 Dependendo da altura usar uma
velocidade maior ou menor. (Mais ou
menos ar)

151
Passos para calibração com aparelho de diagnosis.
Passo 7: Ajustar as hastes dos sensores

Soltar as porcas de
fixação dos terminais
esféricos e ajustar o
tamanho das hastes,
observando o valor
de 360 counts no
visor do aparelho de
diagnose.

Após a regulagem aperte as porcas das hastes nos terminais esféricos.

361

360

360 Velocidade de
pressurização ou
despressurização
359

Levantar Abaixar

Continuar com F2 até salvar (Completar com sucesso)

 Se necessário, é possível salvar um protocolo, no entanto se não o


fizer não alterará a calibração.

152
153
Parâmetros do módulo INS

Parâmetros do OF-1724 (384.065)


Equipado com:
• ABS
• NR
• RS (Telma)

154
Parâmetros do módulo INS (Continuação)

155
Parâmetros do módulo INS (Continuação)

156
Parâmetros do módulo INS (Continuação)

157
Parâmetros do módulo INS (Continuação)

158
Parâmetros do módulo INS (Continuação)

159
Parâmetros do módulo INS (Continuação)

160
Parâmetros do módulo INS (Continuação)

161
Parâmetros do módulo NR1

162
Parâmetros do módulo NR1 (Continuação)

163
Parâmetros do módulo NR1 (Continuação)

164
Parâmetros do módulo NR1 (Continuação)

165
Parâmetros do módulo NR1 (Continuação)

166
Parâmetros do módulo NR1 (Continuação)

167
Parâmetros do módulo NR1 (Continuação)

168
Parâmetros do módulo NR1 (Continuação)

169
Parâmetros do módulo NR1 (Continuação)

170
Parâmetros do módulo NR1 (Continuação)

171
Parâmetros do módulo NR1 (Continuação)

172
Parâmetros do módulo NR1 (Continuação)

173
Parâmetros do módulo NR1 (Continuação)

174
175
ABS – Sistema Anti-Bloqueio

176
ABS - Sistema Anti-Bloqueio dos Freios

O ABS é um sistema eletrônico que, utilizando sensores, monitora


a rotação de cada roda e a compara com a velocidade do veículo. Em
situações de frenagem cotidianas, o sistema ABS não é ativado. Quando
a velocidade da roda cai muito em relação às outras rodas do veiculo,
ou seja, na iminência do travamento, o sistema envia sinais para as
válvulas do sistema de freio, aliviando a pressão.
Em superfícies como asfalto e concreto, tanto secas quanto molhadas, a
maioria dos veículos equipados com ABS são capazes de atingir
distâncias de frenagem melhores (menores) do que aqueles que não o
possuem.
Com freios normais, o motorista não pode desviar de obstáculos
enquanto freia, já que as rodas estarão travadas. Dessa maneira, o ABS
irá reduzir significativamente as chances de derrapagem e uma
subsequente perda de controle.

Nota:
O sistema ABS é um dispositivo adicional de segurança do veículo, ou
seja, o veículo permanece com seu sistema de freio convencional
funcionando normalmente, contando com o ABS como elemento
complementar.

O sistema ABS é composto basicamente de:


• Módulo eletrônico
• Sensores de rotação
• Rodas dentadas (Fônicas)
• Válvulas eletromagnéticas (Moduladores)

Modulo eletrônico:
Interpreta as informações vindas dos
sensores das rodas e, após
reconhecer a tendência de bloqueio
das mesmas, emite um sinal elétrico
às válvulas moduladoras.
 Imagem ilustrativa

177
Sensores:
Instalados nas rodas geram sinais de
tensões, cujas frequências se alteram
de acordo com a rotação das rodas e
os enviam ao módulo eletrônico.

 Imagem ilustrativa

Rodas dentadas (Fônicas)


Instaladas nos cubos das rodas contam
com vários dentes. Giram conforme o
número de rotações das rodas,
alterando o campo magnético dos imãs
existentes nos sensores e,
consequentemente, o sinal enviado ao
módulo eletrônico.
 Imagem ilustrativa Desvio lateral máximo: 0,15 mm
(Empeno acima deste valor causará
falha no sistema)

Válvulas moduladoras:
Controlam a pressão de frenagem de
cada roda segundo os impulsos
recebidos do módulo eletrônico.

 Imagem ilustrativa

178
ABS – Funcionamento normal
Operação normal Figura 1

Módulo ABS

Operação normal Figura 2

Módulo ABS

179
ABS – Funcionamento com falha
Roda dentada com
excesso de resíduos.

Roda dentada com


quebras ou trincas.

180
ABS – Funcionamento com falha (Continuação)
Roda dentada com empeno.

Desvio lateral máximo: 0,15 mm (Empeno acima deste valor causará


falha no sistema)

181
Esquema elétrico do ABS

ABS
15 30 30 31 31 31

• 20A04 Módulo ABS


• X0209 Ponto estrela Z1
• 20S03 Interruptor ASR (Controle de patinação) (Não é usado no
ônibus OF1724 e OF1721)
 Obs.: O cabo elétrico marrom está ligado no pino 18/6 até o conector X0217.

182
Esquema elétrico do ABS (continuação

20Y02 Válvula moduladora (Eixo dianteiro - direita) 20B05 Sensor de rotação dianteiro esquerdo
20Y03 Válvula moduladora (Eixo dianteiro - esquerda) 20B06 Sensor de rotação dianteiro direito
20Y07 Válvula moduladora (Eixo traseiro – esquerda) 20B07 Sensor de rotação traseiro esquerdo
20Y08 Válvula moduladora (Eixo traseiro – direita) 20B08 Sensor de rotação traseiro direito

183
Testes no sistema ABS
Testar os sensores de rotações das rodas
Testar a resistência do sensor de rotação da roda
Desligar o conector e medir diretamente no sensor.
Valor esperado: 1200 a 1300Ω

1220Ω

Testar o sinal de tensão enviado pelo módulo NR


ABS
• Desligar o conector
• Instalar o multímetro, medir diretamente no
conector, conforme figura.
• Ligar a chave KL15
 Valor esperado: Próximo de 4V
 Se este valor não for encontrado verificar
curto, cabos rompidos e módulo ABS

4V

184
Testes no sistema ABS
Testar as válvulas moduladoras
Testar a resistência da válvula moduladora
Desligar o conector e medir diretamente na válvula.
Valor esperado: Próximo de 16Ω

16Ω

Obs.: São duas válvulas eletromagnéticas em cada válvula moduladora:


• Testar a resistência entre o pino 1 e 2
• Testar a resistência entre o pino 3 e 2

 O pino 2 é negativo e internamente é comum para as duas válvulas


eletromagnéticas.

185

Você também pode gostar