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Suspensão ECS Geração 3

SUSPENSÃO - ECS
LINHA H

1
Prefácio
Este guia de estudo é um material de treinamento técnico referente a suspensão
ECS da Nova Linha H. O objetivo básico deste guia é mostrar as características e os
principais componentes do sistema. Com as informações contidas neste guia, e os demais
conhecimentos e habilidades adquiridos no treinamento, o profissional de serviço terá
plenas condições de identificar os componentes onde deverá fazer uma minuciosa análise
e intervenção, de acordo com os sintomas apresentados.
Nem todos os opcionais do sistema ECS mostrados neste material estarão
disponíveis para o mercado brasileiro.
Este material é apenas conceitual e didático, não podendo ser utilizado em
substituição as Informações de Serviço do IMPACT, que contêm dados técnicos mais
completos e são periodicamente atualizados.
Solicitamos observar que o conteúdo deste guia pode estar sujeito a alterações
sem prévio aviso.

Setembro - 2006

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Índice
1. SEGURANÇA ............................................................................................................. 4

2. INTRODUÇÃO............................................................................................................ 5

3. ECS ............................................................................................................................6

4. NIVELAMENTO AUTOMÁTICO ................................................................................. 7

5. LOCALIZAÇÃO DE COMPONENTES ....................................................................... 9

6. CONTROLES DO MOTORISTA............................................................................... 10

7. SISTEMA ECS - RESUMO....................................................................................... 12

8. ECS & TEA 2 ............................................................................................................ 14

9. PROTEÇÃO DOS FOLES DE AR ............................................................................ 16

10. CAIXA DE CONTROLE - LOCALIZAÇÃO................................................................ 17

11. CAIXA DE CONTROLE - SUSPENSÃO A AR SÓ NA TRASEIRA.......................... 18

12. BLOCO DE VÁLVULAS SOLENÓIDES ................................................................... 20

13. SENSOR DE NÍVEL ................................................................................................. 22

14. CALIBRAGEM DOS SENSORES DE NÍVEL ........................................................... 24

15. SENSOR DE PRESSÃO DOS FOLES DE AR......................................................... 26

16. VÁLVULAS DE CONTROLE .................................................................................... 27

17. BLOCO DE VÁVULAS SOLENÓIDES DO EIXO TRAÇÃO Y25.............................. 29

18. BLOCO DE VÁVULAS SOLENÓIDES EIXO DIANTEIRO Y29................................ 31

BLOCO DE VÁVULAS SOLENÓIDES DO EIXO ............................................................... 32

19. SIMBOLOS DO DISPLAY ........................................................................................ 34

20. INDICADOR DE CARGA.......................................................................................... 35

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1. SEGURANÇA

Certos perigos precisam ser enfatizados no trabalho em veículos com suspensão a ar.
Se o veículo estiver suspenso sobre cavaletes para eixos, estes devem estar posicionados
de tal forma que o veículo não possa deslizar dos cavaletes na eventualidade de uma súbita
descarga de ar de um ou mais foles (por exemplo, o estouro de um fole).
Os foles podem suportar pressões de até 11 a 12 bar (1100 a 1200 kPa). Antes de se
iniciar qualquer trabalho próximo de um fole de ar, primeiro, o ar deverá ser totalmente esvaziado.
O eventual estouro de um fole pode ferir quem estiver próximo.
Cuidar para que não haja ninguém debaixo do veículo antes de executar trabalhos com a
caixa de controle remoto, botão de elevação do eixo auxiliar, chave de partida, chave geral,
baterias, VCADS ou unidade de controle do ECS. Há o risco do veículo baixar ou subir o eixo
auxiliar ou se elevar durante o trabalho e produzir ferimentos pessoais graves.
O sistema ECS deve ser desligado antes dos espaçadores serem posicionados entre o
chassi e os braços da suspensão (para calibragem). Isto é feito girando-se a chave de ignição até a
posição PARE e colocando a caixa de controle na posição de condução. Esta medida visa evitar
que alguém eleve ou abaixe acidentalmente o veículo e o risco de alguém sofrer esmagamento.
Certificar-se de não haver ninguém debaixo do veículo durante a calibragem dos sensores
de nível. A unidade de controle do ECS realiza um auto-teste de polaridade do sensor de nível
como parte do processo de calibragem, elevando e abaixando o veículo automaticamente após a
calibragem ter sido selecionada e aceita.

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2. INTRODUÇÃO

A ECS é um sistema de suspensão pneumática para caminhões e ônibus pesados,


controlada eletronicamente nas seguintes versões:
- ECS, introduzido em 1998, em conexão com o sistema eletrônico Databus ’98;
- ECS II, introduzido em 2002, em conexão com o sistema eletrônico VERSÃO 2;
- ECS III, introduzido em 2004, semana 51 (para o Brasil em 2006, semana 46).
Este material de treinamento se refere ao ECS III.
Na figura, temos os componentes de vários sistemas.
Vemos, à esquerda, o controle remoto e o bloco de válvulas solenóides do ECS III. Os dois
blocos de solenóides do eixo de tração e do eixo auxiliar são equipados com silenciadores – o
bloco de solenóides do eixo dianteiro, não.
À direita, vemos uma unidade de controle, um fole da suspensão pneumática, um sensor
de nível e um sensor de pressão. Embora estes componentes pareçam os mesmos tanto na ECS
III como na ECS II, o conteúdo da unidade de controle de cada versão é diferente.

Anotações:
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3. ECS

O principal objetivo da ECS é melhorar o conforto do motorista e da carga, bem como


permitir ao motorista ajustar a altura do veículo, a posição de dirigir e a pressão dos freios. A ECS
III e a ECS II são bem semelhantes do ponto de vista do sistema. Na ECS III, as funções foram
melhoradas. As principais diferenças entre a ECS III e a ECS II são os novos componentes e a
localização dos componentes.
Algumas das funções da ECS III:
- Elevação e abaixamento do veículo quando está parado.
- Regulagem das várias alturas de condução do caminhão.
- Controle da elevação do eixo auxiliar.
- Programação das várias funções das diferentes versões do caminhão.
- Possibilidade de diferentes opções como o indicador de carga.
A capacidade de elevação/abaixamento rápido do veículo, enquanto está parado,
proporciona outras vantagens como:
- Operações de carga e descarga mais simples no terminal de carga.
- Amarração mais fácil do caminhão a bordo de balsas.
- Maior facilidade nos engates de carretas.
- Melhor adaptação de veículos de diferentes alturas a acessórios como o removedor de
neve.
- Possibilidade de ajuste de compensação da distribuição desigual de peso.

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4. NIVELAMENTO AUTOMÁTICO

ECS, Nivelamento automático


A unidade de controle recebe informação contínua do sensor de nível sobre a altura do
chassi e do sensor de pressão dos foles da suspensão. A unidade de controle então faz a
compensação da pressão exercida pela carga, enchendo ou esvaziando os foles de ar através das
válvulas solenóide.
Como resultado, o veículo mantém a altura de condução necessária durante a viagem,
carregando e descarregando, independente da carga e da posição da carga no veículo.
O nível do veículo em ordem de marcha é chamado de altura de condução.
ECS, Controle manual de nível
O controle manual do nível é feito com o veículo parado, através da caixa de controle (há
uma opção para certos casos, em que o controle de nível é feito por meio de botões). A unidade de
controle pode ser programada com até três alturas pré-definidas: M1, M2, M3.
A caixa de controle pode ser usada para diversas regulagens manuais, a serem descritas
mais tarde durante o curso.
Distribuição da pressão P1, P2 nos eixos
É possível durante a viagem variar a pressão para os eixos de tração e auxiliar, tanto
manual como automaticamente.
A vantagem de se poder ajustar a pressão entre o eixo de tração e o eixo auxiliar é o
aumento da capacidade de carga (no caso, por exemplo, de carga mal distribuída), redução no
consumo de combustível (eixo auxiliar suspenso).

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Nivelamento automático
O controle automático está em constante operação, exceto quando for selecionado o
controle manual. O controle pode variar, dependendo do modelo do caminhão. As pressões dos
eixos, P1 e P2, raramente são iguais. Independente do controle realizado pelo sistema, ele sempre
tenta distribuir a pressão entre o eixo de tração e o auxiliar de tal forma que os limites de carga
máxima especificados para os eixos não sejam ultrapassados.

Anotações:
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5. LOCALIZAÇÃO DE COMPONENTES

ECS III, 4x2 rígido com suspensão a ar no eixo de tração.


O sistema de suspensão ECS é controlado por uma unidade eletrônica de controle (1).
A unidade eletrônica trabalha em conjunto com o sensor de nível (2) que continuamente
mede o deslocamento das molas com o veículo em ordem marcha. O sensor de pressão dos foles
(3) monitora continuamente a pressão dos foles da suspensão.
Assim que registra uma diferença entre os níveis programados e o nível atual, a unidade
eletrônica tenta compensar a diferença. A unidade eletrônica emite sinais para as válvulas
solenóides do eixo traseiro (5) para encher ou esvaziar os foles de ar (6). Deste modo, o veículo se
mantém sempre no nível de condução constante.
Uma ou mais válvulas de controle (7) regulam o abastecimento de ar comprimido do
sistema. O ar comprimido vem do tanque primário (8).

Anotações:
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6. CONTROLES DO MOTORISTA

As funções do sistema de suspensão são monitoradas e operadas do banco do motorista com o


auxílio do seguinte:

Lâmpada de aviso da elevação do eixo auxiliar (1),


A lâmpada de aviso se mantém apagada na posição normal de condução (com o eixo auxiliar
abaixado). A luz de aviso acende quando o eixo auxiliar é levantado ou quando é alterada
(manualmente através da tecla do elevador do eixo auxiliar) a distribuição de carga entre o eixo de
tração e o eixo auxiliar.

A lâmpada de aviso pisca quando: A pressão do eixo de tração se eleva em 30% em caminhões
com botão de elevação do eixo auxiliar com a posição inferior à pressão de mola (botão acionado).

Display que mostra a situação do sistema da suspensão (2)


O sistema está continuamente realizando auto-testes. Ao detectar alguma falha, a unidade
eletrônica transmite uma mensagem de erro para o display do painel de instrumentos. O display
também mostra símbolos de aviso que indicam se o caminhão está em modo de condução ou
manual (modo manual na figura). Também é possível ver, no display, a pressão do ar do tanque
primário.

Lâmpadas de verificação e informação (3).


Acendem-se dependendo da gravidade da falha.

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Botão de elevação e aumento de pressão do terceiro eixo e bloqueio do diferencial (4)
A botão de elevação e aumento de pressão do terceiro eixo é um botão de três posições. Em
veículos com dois eixos de tração (6x4, RADD-A8), o bloqueio do diferencial deve ser acionado
antes que a função aumento de pressão do terceiro eixo possa ser usado (esta função não é válida
para todos os veículos (6x4, RADD-A8). Estes veículos não possuem elevação do terceiro eixo.

Caixa de controle (5)


A caixa de controle está instalada num local protegido próximo ao banco do motorista. Ela é usada
para ajustar manualmente o nível da suspensão e tem um cabo longo o suficiente para permitir ao
operador regular a altura do veículo de dentro ou fora da cabine. A caixa de controle só pode ser
usada com velocidades de até 30 km/h.
Alarme sonoro: se a caixa de controle estiver em modo manual e a velocidade do veículo acima de
30 km/h, uma alarme sonoro soa alertando o motorista.

Tomada para diagnóstico (6)


Uma tomada para diagnóstico para o VCADS está localizada debaixo do painel de instrumentos.

Unidade de distribuição elétrica (7)


O relé (K11) e os fusíveis (F23 e F49) elétricos do sistema da suspensão estão localizados na
unidade de distribuição elétrica do painel de instrumentos.

Unidade de controle eletrônica (8)


A unidade de controle eletrônica que controla todo o sistema ECS está localizada no
compartimento de bagagem atrás do banco do passageiro.

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7. SISTEMA ECS - RESUMO

A figura mostra o sistema eletrônico de um veículo sem eixo auxiliar. O veículo está
equipado com ECS III, com um bloco de válvulas solenóides no eixo de tração e outro no eixo
dianteiro. O bloco de válvulas solenóides do eixo de tração tem três válvulas solenóides e um
silenciador e, o do eixo dianteiro, apenas um solenóide e não tem silenciador.
A chave de partida na posição de condução emite uma corrente elétrica do +DR para a
unidade de controle, que ativa o relé K11. O relé K11 alimenta a unidade de controle com uma
corrente de +24 V, e ela começa a funcionar.
Durante a operação, a unidade de controle monitora continuamente as leituras dos sinais
enviados pelos sensores de nível e os sensores de pressão dos foles. Essas leituras são
comparadas com um programa de controle pré-definido, e a unidade de controle emite sinais
(corrente positiva) para ativar o bloco de válvulas solenóides, se necessário. O bloco de válvulas
solenóides recebe/envia ar de/para os foles de ar.
O programa de controle tem atrasos pré-programados de modo que nenhuma regulagem
de nível possa ser feita durante uma curva ou frenagem (frenagem do motor ou frenagem regular),
por exemplo. Numa curva, o atraso é de 60 segundos.

Compensação esquerda e direita


A função compensação esquerda/direita tem a função de manter o veículo nivelado
durante carga/descarga ou em ordem de marcha. O sistema ECS usa os sensores de pressão no
eixo de tração, o sensor de pressão do sistema e os parâmetros específicos do veículo para
calcular o torque a ser usado para fazer a compensação entre lado esquerdo e direito. Com o
veículo em ordem de marcha, são permitidos somente 10% do torque disponível, enquanto que em
modo manual são permitidos 80%. Com o veículo em ordem de marcha, o sistema mantém a

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mesma pressão em todos os foles, se a diferença de altura entre o lado esquerdo e o direito for
inferior a 8 mm.
A unidade de controle e as válvulas solenóides estão ligadas ao mesmo ponto de
aterramento. Se houver alguma falha (curto-circuito) no sinal de saída para a uma válvula
solenóide, a unidade de controle fecha essa saída. A unidade de controle alterna então para o
assim chamado modo travado.
A unidade de controle envia informações sobre a situação do sistema de suspensão ao
painel de instrumentos pelos datalinks J1587 e J1939. Essas informações são então mostradas
através do display do painel de instrumentos e luzes de aviso.
Ao serem pressionados os botões, a caixa de controle (controle remoto) transmite os sinais
diretamente à unidade de controle. A pressão dos botões aterra diversos pinos da unidade de
controle, resultando em várias funções como elevação, abaixamento, restauração da altura de
carga memorizada etc.

Anotações:
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8. ECS & TEA 2

O ECS III está incluso na TEA (Arquitetura Eletrônica do Caminhão).


A unidade de controle do sistema ECS se comunica com diversas outras unidades de
controle através do “data link rápido” J1939. Por exemplo, a unidade de controle do sistema ECS
transmite informações sobre a pressão dos foles, indicando o peso da carga sobre o veículo e
recebe informações sobre a velocidade do veículo, frenagem, uso do retarder etc.
Uma velocidade inferior a 5 km/h é percebida como se o veículo estivesse parado.
A unidade de controle do sistema ECS se comunica através do datalink J1939 com as
seguintes unidades de controle:
- Unidade de controle do motor
- Unidade de controle do veículo
- Unidade de controle dos instrumentos
- Unidade de controle do retarder
- Unidade de controle do LCM
- Unidade de controle do eixo com direção eletro-hidráulica
- Unidade de controle da caixa de câmbio (I-shift)

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Se a unidade de controle do sistema ECS perde contato com alguma das unidades de
controle acima, acontece o seguinte:
É registrado um código de falha.
A unidade de controle do ECS tenta se comunicar com o datalink J1587.
Se a comunicação com o J1587 não pôde ser completada, a funcionalidade fica limitada e
a unidade de controle do ECS pode entrar no modo bloqueado.

Anotações:
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9. PROTEÇÃO DOS FOLES DE AR

Para evitar que os foles de ar da suspensão do veículo e de elevação do eixo auxiliar se


dobrem e danifiquem, há uma função que os mantém inflados com determinada pressão residual.
Esta função está embutida na unidade de controle que continuamente monitora o sinal dos
sensores de pressão do eixo auxiliar e dos foles de elevação. O valor da pressão residual a ser
mantida é programado na unidade de controle. O mesmo se aplica aos foles da suspensão do eixo
auxiliar quando está suspenso. A única vez que os foles ficam totalmente vazios de ar é quando o
sistema está em modo “travessia”.
Quando o eixo auxiliar é suspenso, o nível do chassi também é normalmente elevado em
45 mm. Esta altura é conhecida como altura de compensação e pode ser programada (modificada)
através do VCADS Pro.

Anotações:
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10. CAIXA DE CONTROLE - LOCALIZAÇÃO

O sistema inclui uma caixa de controle (controle remoto) com a qual se pode controlar
manualmente o nível da suspensão do veículo. Usando a caixa de controle para elevar ou abaixar
o veículo de maneiras diferentes, pode-se facilmente verificar se o sistema funciona conforme
previsto.
Os comandos emitidos através da caixa de controle ignoram o programa automático e são
transmitidos diretamente à unidade de controle. A operação manual do sistema só é possível
quando o veículo está parado (abaixo de 5 km/h o veículo é considerado como se estivesse
parado).
O cabo da caixa de controle é longo o suficiente para permitir ao motorista se postar ao
lado do veículo para dali regular a altura do veículo. Quando não está sendo usada, a caixa de
controle deve ser colocada em local protegido dentro da cabine.
São dois modelos de caixa de controle, um para veículos com suspensão a ar nos eixos
dianteiro e traseiro (suspensão a ar em todas as rodas) e um modelo mais simples para os
veículos com suspensão a ar só no eixo traseiro.
A caixa de controle do ECS III contém um microprocessador de alta tensão e, devido a isso, usa
uma conexão de nove pinos. A conexão da caixa de controle do ECS II é de apenas oito pinos.

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11. CAIXA DE CONTROLE - SUSPENSÃO A AR SÓ NA
TRASEIRA

São duas variantes de caixa de controle. Esta variante é bem mais simples e é usada com
suspensão a ar só na traseira.
Na parte superior, há três botões de comando:
Botão de parada (1): Ao ser pressionado o botão de parada, a regulagem existente se
desfaz. O sistema é colocado também no modo de controle manual, significando que o controle via
caixa de controle é agora possível.
Botão de altura de condução (2): Quando o botão de altura de condução é pressionado,
o veículo se posiciona no modo de altura de condução. Isto significa que a suspensão a ar também
se posiciona no modo de controle automático.
Botão de função (3 e 4): Pressione o botão para alternar entre controle manual e controle
da altura de condução. Ao se acender a lâmpada superior, o sistema está ajustado no controle
manual do nível de suspensão. A suspensão pode agora ser regulada manualmente, pelos botões
do controle ou através da restauração da altura de carga da memória com o auxílio do botão de
memória.
Quando a lâmpada inferior se acende (4), o sistema está regulado para alterar a altura de
condução com o auxílio dos botões de controle (5). Em certos modelos de veículos, não é possível
alterar a altura de condução. Ver informação de serviço, grupo 728, Suspensão Pneumática
Eletronicamente Controlada (ECS), Especificações. Além dos botões de controle, há também os
seguintes botões:

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Botão de controle (5): Use o botão de controle para elevar ou abaixar o veículo.
Botão de memória (6): Use o botão de memória para restaurar ou armazenar as
regulagens na memória.
- Para restaurar uma posição previamente programada, pressione o botão por dois
segundos.
- Para programar uma nova posição, pressione o botão por cinco segundos.

Anotações:
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12. BLOCO DE VÁLVULAS SOLENÓIDES

Bloco de válvulas solenóides do eixo dianteiro (Y40)


O bloco de válvulas solenóides do eixo dianteiro é facilmente reconhecível por ter apenas
um solenóide e ser um pouco menor que o bloco de válvulas solenóides do eixo de tração.
O bloco de válvulas solenóides do eixo dianteiro se localiza na parte externa da
extremidade dianteira da longarina esquerda. O número do componente é Y40.
Bloco de válvulas solenóides do eixo de tração (Y25)
O bloco de válvulas solenóides do eixo de tração é facilmente reconhecível por ter três
solenóides e, por isso, ser bem maior que o bloco de válvulas solenóides do eixo dianteiro. O bloco
de válvulas solenóides do cavalo mecânico 4x2 usa, porém, apenas dois solenóides.
O bloco de válvulas solenóides do eixo de tração está posicionado na parte interna da
extremidade traseira da longarina do lado esquerdo. Componente número Y25.
Bloco de válvulas solenóides do eixo auxiliar (Y29)
Os veículos com eixo auxiliar à frente do eixo de tração são equipados com um bloco de
válvulas solenóides adicional para o eixo auxiliar para controle da suspensão a ar e do mecanismo
de elevação do eixo auxiliar.
Os veículos com eixo auxiliar atrás do eixo de tração são equipados com dois blocos de
válvulas solenóides para o eixo auxiliar, um para a suspensão a ar (Y29) e outro para a elevação
do eixo auxiliar (Y88).

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O bloco de válvulas solenóides do eixo auxiliar está posicionado bem atrás, na parte
interna da longarina esquerda. O bloco de válvulas solenóides está unido ao bloco de válvulas
solenóides do eixo de tração. O bloco de válvulas solenóides do mecanismo de elevação do eixo
auxiliar é fixo na parte de trás da carcaça do eixo de tração.
Os veículos com dois eixos de tração (DD) têm um bloco de válvulas solenóides para cada
eixo de tração, um com três solenóides para o primeiro eixo de tração e o outro com duas válvulas
solenóides para o segundo eixo de tração, ambos fixos juntos na parte traseira da longarina
esquerda.
Anotações:
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13. SENSOR DE NÍVEL

Os sensores de nível informam continuamente a unidade de controle sobre a atual altura


do veículo.
O número de sensores de nível do veículo depende do tipo/modelo:
- Tratores 4x2 com suspensão a ar só no eixo traseiro: 1 sensor de nível;
- Caminhões (exceto 4x2T) com suspensão a ar só no eixo traseiro: 2 sensores de nível;
- Caminhões com suspensão a ar em todas em todas as rodas: 3 sensores de nível.
Os sensores de nível se localizam na parte interna da longarina, e cada um possui uma
alavanca e uma haste de controle dos movimentos da suspensão do eixo. As hastes de controle da
suspensão traseira estão fixas nas carcaças dos eixos. As hastes de controle dianteiras estão fixas
em um suporte parafusado na barra de reação inferior do lado esquerdo.
Sensor de nível - funcionamento: O sensor de nível consiste, em princípio, de dois
circuitos de corrente circular com um contato corrediço entre os dois. O circuito de corrente circular
está conectado a uma fonte de +5 V (pino 1), numa extremidade, e à terra (pino 2), na outra. A
resistência entre estes dois pinos é de 4 a 7 kOhms. O circuito interno está ligado a um sinal de
saída e tem quase nenhuma resistência.
Os movimentos de sobe e desce da suspensão se transmitem através da haste de controle
para a alavanca do sensor de nível. A alavanca passa a mover o contato corrediço ao longo dos
circuitos de corrente, alterando a tensão do sinal de saída (pino 4). A tensão do sinal de saída varia
no máximo entre 0,5 e 4,5 V, mas se mantém entre 2,3 e 2,8 V no modo normal de condução.

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Quanto mais próximo da conexão de +5 V estiver o contato corrediço, mais alta será a tensão do
sinal de saída. Quanto mais próximo da conexão de terra estiver o contato corrediço, mais baixa
será a tensão do sinal de saída.
Durante o rastreamento da falha, é necessário verificar se os sensores dão a tensão do
sinal saída correta. Medir a resistência do sensor não é o método de análise correto.

Anotações:
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14. CALIBRAGEM DOS SENSORES DE NÍVEL

Atenção !
Certifique-se de que não haja ninguém embaixo o veículo antes de iniciar o procedimento
de calibragem da unidade ECS. A unidade de controle do ECS realiza um auto-teste de polaridade
dos sensores de nível durante a calibragem. O veículo é elevado e abaixado automaticamente
durante o processo de calibragem.
Quando a calibragem é necessária?
Nos casos seguintes, a calibragem do sensor de nível deve ser feita com o auxílio do
VCADS Pro:
Quando a unidade de controle foi fisicamente substituída (não depois de descarregar as
atualizações dos softwares para a unidade de controle atual);
Quando algum sensor de nível foi trocado, removido ou manuseado de alguma outra
forma.
Quando a redefinição da altura configurada de fábrica através da caixa de controle regular
uma altura de condução incorreta.
A calibragem deve ser feita de acordo com a informação de serviço do Impact, grupo
funcional 72, Diagnósticos, Calibragem dos Sensores de Nível.

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Observação!
Antes de posicionar o espaçador entre o chassi e os braços de ligação para calibragem, o
ECS deve ser desligado, girando a chave de partida até “PARE” e posicionando a caixa de controle
em “condução”. Esta medida visa a evitar que alguém acidentalmente acione a elevação ou
abaixamento do veículo e sofra esmagamento.
O que acontece durante a calibragem? Na calibragem do sensor de nível, a unidade de
controle faz a leitura dos níveis de tensão que cada sensor de nível transmite para determinada
altura de calibragem. Feita a calibragem, a unidade de controle calcula qual tensão corresponde à
altura de condução correta e fornece ar para os foles através das válvulas solenóides até ser
atingida a altura de condução correta. A altura de calibragem está especificada na informação de
serviço do Impact. Para que o sistema aceite a calibragem, a tensão dos sensores de nível precisa
estar entre 2 e 3 V durante a calibragem.
Depois de completada a calibragem, é preciso verificar a altura do chassi do veículo na
altura de condução e comparar com os valores dados nas especificações. Note que as alturas
calibragem e de condução não são as mesmas.

A calibragem não é necessária:


- Depois de programar o indicador de carga.
- Após a instalação das funções adicionais.

A calibragem não pode ser feita se:


- O sinal do sensor de nível estiver fora da faixa de 2 a 3 volts.
- A pressão do tanque primário estiver abaixo de 10 bar.
- O freio de estacionamento estiver engatado.
- A unidade de controle foi alimentada com os dados incorretos.
- Os sensores de nível estiverem com defeito.
- Tiver uma troca de polaridade nos sensores.

Anotações:
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15. SENSOR DE PRESSÃO DOS FOLES DE AR

Os sensores de pressão funcionam numa faixa de 0 a 12 bar (0 a 1200 kPa) e estão


ligados a uma fonte de 5.0 V. Dependendo da pressão nos foles da suspensão, o sensor de
pressão produz um sinal de saída de cerca de 0,5 a 0,7 V, a 0 bar, e de 4,5 a 4,7 V, a 12 bar.
O número de sensores pode variar, mas em geral um veículo tem:
- 1 sensor no eixo dianteiro (pressão igual nos foles direito e esquerdo da suspensão)
- 1 sensor no eixo auxiliar (pressão igual nos foles direito e esquerdo da suspensão)
- 2 sensores no eixo de tração (pressões diferentes nos foles direito e esquerdo da suspensão)
- 1 sensor nos foles de elevação
- 1 sensor no segundo eixo de tração (6x4) (pressão igual nos foles direito e esquerdo da
suspensão)

ATENÇÃO! Os sensores de pressão devem ser instalados na vertical para garantir o


correto funcionamento.

Anotações:
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16. VÁLVULAS DE CONTROLE

Podem-se instalar até duas válvulas de controle. Sendo duas, devem ser de tipos
diferentes, conforme o seguinte:
A válvula de controle 52a sem retorno garante que o ar do tanque primário completa o
sistema de frenagem antes de ser completado o sistema da suspensão pneumática. A válvula abre
o fluxo de ar para o sistema de suspensão pneumática a 6,7 – 7,0 bar.
A válvula de controle 52b com retorno assegura o enchimento dos foles de ar antes do
enchimento do tanque da suspensão. Isto é necessário para o veículo poder atingir a altura de
condução o mais rapidamente possível. A válvula abre a passagem de ar para o tanque da
suspensão pneumática a 10,0 – 10,4 bar.
A pressão de controle pode ser alterada com a ajuda de um parafuso de regulagem no
topo das válvulas.
Diagrama do aumento de pressão: O diagrama mostra o aumento da pressão no sistema
de suspensão pneumática. As válvulas se abrem na seguinte seqüência:
Com 6,7 – 7,0 bar de pressão no sistema de freios, abre-se a válvula de controle 52a. As
válvulas solenóides do sistema de suspensão a ar são alimentadas de ar e o veículo atinge a
posição de condução.
Com cerca de 9,7 bar de pressão, a lâmpada de aviso de baixa pressão na suspensão a ar
se apaga e desaparece do display o símbolo com um caminhão com uma seta cruzada.
Com 10,0 a 10,4 bar de pressão, a válvula de controle 52b se abre e se inicia o
enchimento do tanque da suspensão.

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Com 11,8 a 12,2 bar de pressão, o sistema atinge a pressão de trabalho (pressão máxima)
e o compressor pára de bombear mais ar para o tanque primário.
Para um veículo inteiramente vazio, leva cerca de 5 minutos para a pressão no sistema
chegar a 9,7 bar, para que a lâmpada de aviso se apague. E, no máximo, mais 5 minutos para
atingir a sobre pressão inicial. Na prática, porém, o tempo é sempre menor, já que o veiculo nunca
está totalmente sem pressão.

Anotações:
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17. BLOCO DE VÁVULAS SOLENÓIDES DO EIXO TRAÇÃO Y25

O bloco de válvulas solenóides desta figura equipa o eixo de tração de todos os veículos
com suspensão pneumática em todos os eixos. Este bloco tem três válvulas solenóides: uma para
os foles do lado esquerdo (LR, conexão 22), outra para os foles do lado direito (RR, conexão 23) e
mais uma que determina se os foles devem ser cheios ou esvaziados de ar (U/D).
Esta última válvula regula ainda o enchimento/esvaziamento de ar do bloco de válvulas
solenóides do eixo dianteiro (conexão 21). O ar de/para os foles de ar dos lados esquerdo e direito
passa então através de duas válvulas solenóides separadas (LR e RR).
Este tipo de bloco de solenóides é por isso chamado de válvula de dois canais. Com este
tipo, a pressão pode ser diferente nos foles de ar do lado direito e do lado esquerdo.
Tanto o ar de alimentação como o de servo-assistência é alimentado e distribuído para as
válvulas solenóides e pistões de acionamento. O ar é drenado através do silencioso (3).
Cada uma das três válvulas tem seu próprio solenóide. As válvulas solenóides são todas
ativadas da mesma maneira que as do eixo dianteiro, pela fonte de 24 V.
A figura mostra o funcionamento esquemático de um bloco de solenóides em modo não
ativado.
Nota: Este bloco de válvulas solenóides não é usado em tratores 4x2 com suspensão a ar
só no eixo traseiro.

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Anotações:
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18. BLOCO DE VÁVULAS SOLENÓIDES EIXO DIANTEIRO Y29

Y29 - Eixo auxiliar 11 - Alimentação de ar do tanque primário


3 - Drenagem de ar pelo silencioso 21 - Tamponado
22 - Ar de/para os foles da suspensão esquerda 23 - Ar de/para os foles de elevação do eixo
e direita do eixo auxiliar (suspensão) . auxiliar.

Funcionamento: O bloco de válvulas solenóides da figura é usado no eixo auxiliar montado


à frente do eixo de tração. É idêntico ao bloco de válvulas solenóides do eixo de tração e possui
três válvulas: uma para os foles de ar dos lados esquerdo e direito (LR, conexão 22), outra para o
elevador do eixo auxiliar/bogie press (RR, conexão 23) e mais uma que determina se o ar deve
encher ou ser esvaziado das duas primeiras válvulas solenóides (U/D).
Um divisor externo (não mostrado na figura), ligado à conexão 22, distribui ar para os foles
de ar dos lados esquerdo e direito. Como resultado, os foles de ar de ambos os lados têm a
mesma pressão de ar. Tanto o ar de alimentação como o de servo-assistência é servido pela
conexão 11 e distribuído para as válvulas solenóides e pistões de acionamento. O ar é drenado
através do silencioso (conexão 3). A conexão 21 é tamponada (a figura está incorreta).
As três válvulas têm cada uma o seu próprio solenóide. Cada uma das válvulas solenóides
é ativada da mesma maneira que as do eixo dianteiro, por um sinal de +24 V que ativa a respectiva
válvula solenóide.
A figura mostra o funcionamento esquemático de um bloco de válvulas solenóides em
modo não ativado.

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BLOCO DE VÁVULAS SOLENÓIDES DO EIXO

3 Descarga de ar pelo silenciador 11 Alimentação de ar do tanque primário


21 Tamponado 22 Ar de/para os foles do lado esquerdo
23 Ar de/para os foles do lado direito.

ECS III bloco de válvulas solenóides do trator 4x2 com suspensão a ar só no eixo traseiro
O bloco de válvulas da figura é montado em veículos com suspensão a ar só no eixo de
tração (à mola no eixo dianteiro). O bloco de válvulas contém duas válvulas solenóides, uma para
ativação dos foles do lado esquerdo e direito, e outra que determina se os foles devem ser cheios
de ar ou esvaziados.
As duas saídas das válvulas para os foles de ar da direita e da esquerda estão
constantemente conectadas através de um duto compartilhado de forma igual à do bloco de
válvulas solenóides do eixo dianteiro. Esta é, em outras palavras, uma válvula de um canal que
fornece a mesma pressão para os foles do lado direito e do lado esquerdo.
Um estrangulador no duto entre as saídas das válvulas do lado esquerdo e do lado direito
não permite que o ar passe com muita velocidade entre os foles esquerdos e direitos.
O ar de enchimento e o de servo-assistência são ambos alimentados através do conector
11 e transportado para as válvulas e pistões de acionamento. O ar é descarregado pelo silenciador
(3).

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Cada uma das duas válvulas tem o seu próprio solenóide. Cada uma delas é ativada
quando a unidade de controle emite um pulso para a válvula solenóide relevante.
A figura mostra o funcionamento esquemático de um bloco de válvulas solenóides em
posição não ativada.

Anotações:
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19. SIMBOLOS DO DISPLAY

Nos seguintes casos, a lâmpada central amarela de aviso “VERIFICAR” se acende no


painel ao mesmo tempo em que um símbolo ou uma mensagem de erro aparece no display:
- Quando o botão de controle da caixa de controle está na Posição 1/Controle manual (um
alarme também soa com a velocidade acima de 30 km/h).
Aparece o símbolo com a seta para cima e para baixo:
- Quando a pressão do ar está abaixo de 8 bar.
Aparece o símbolo com a seta cruzada na frente do veículo:
- Quando o caminhão não está no modo de condução.
Aparece símbolo de um veículo com a seta cruzada na frente:
- Se ocorrer uma falha no sistema. Aparece uma mensagem de erro.

Anotações:
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20. INDICADOR DE CARGA

O indicador de carga é uma opção que pode ser adicionada à ECS. Ele mede a carga
sobre eixo, o peso da carga e o peso bruto do caminhão e do trailer usando os sensores de
pressão do sistema de suspensão pneumática.
É possível adicionar até quatro sensores extras para o trailer. Os sensores medem a
pressão dos foles de ar e, por calibragem, esta pressão pode traduzida em peso. O peso é
mostrado no display do painel de instrumentos.
Para que o indicador de carga funcione,
- é preciso instalar o número certo de sensores no trailer;
- devem ser programados os parâmetros de indicação de carga;
- o peso deverá ter sido previamente calibrado
Para manter a confiabilidade do sistema, as avaliações devem ser verificadas
regularmente.
O indicador de carga só atualiza os pesos com veículo parado e com a suspensão
pneumática em modo de condução. A informação necessária para indicação de carga é atualizada
a cada dois minutos. A informação da unidade de controle para iluminação externa (LCM) é usada
para determinar se há ou não um trailer conectado.
Se houver alguma falha na suspensão pneumática ou se a pressão do ar nos foles estiver
instável (por exemplo, se veículo ficou estacionado durante muito tempo), "----" é mostrado no
display para o eixo em questão. Se estiver faltando algum valor ou se o valor obtido for
incompatível com a composição trator-trailer, o peso bruto e peso da carga não são mostrados.
O indicador de carga tem uma precisão de +/-150 kg por eixo, com as calibragens em dia.

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