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SUSPENSÃO - ECS
LINHA H
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Prefácio
Este guia de estudo é um material de treinamento técnico referente a suspensão
ECS da Nova Linha H. O objetivo básico deste guia é mostrar as características e os
principais componentes do sistema. Com as informações contidas neste guia, e os demais
conhecimentos e habilidades adquiridos no treinamento, o profissional de serviço terá
plenas condições de identificar os componentes onde deverá fazer uma minuciosa análise
e intervenção, de acordo com os sintomas apresentados.
Nem todos os opcionais do sistema ECS mostrados neste material estarão
disponíveis para o mercado brasileiro.
Este material é apenas conceitual e didático, não podendo ser utilizado em
substituição as Informações de Serviço do IMPACT, que contêm dados técnicos mais
completos e são periodicamente atualizados.
Solicitamos observar que o conteúdo deste guia pode estar sujeito a alterações
sem prévio aviso.
Setembro - 2006
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Índice
1. SEGURANÇA ............................................................................................................. 4
2. INTRODUÇÃO............................................................................................................ 5
3. ECS ............................................................................................................................6
6. CONTROLES DO MOTORISTA............................................................................... 10
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1. SEGURANÇA
Certos perigos precisam ser enfatizados no trabalho em veículos com suspensão a ar.
Se o veículo estiver suspenso sobre cavaletes para eixos, estes devem estar posicionados
de tal forma que o veículo não possa deslizar dos cavaletes na eventualidade de uma súbita
descarga de ar de um ou mais foles (por exemplo, o estouro de um fole).
Os foles podem suportar pressões de até 11 a 12 bar (1100 a 1200 kPa). Antes de se
iniciar qualquer trabalho próximo de um fole de ar, primeiro, o ar deverá ser totalmente esvaziado.
O eventual estouro de um fole pode ferir quem estiver próximo.
Cuidar para que não haja ninguém debaixo do veículo antes de executar trabalhos com a
caixa de controle remoto, botão de elevação do eixo auxiliar, chave de partida, chave geral,
baterias, VCADS ou unidade de controle do ECS. Há o risco do veículo baixar ou subir o eixo
auxiliar ou se elevar durante o trabalho e produzir ferimentos pessoais graves.
O sistema ECS deve ser desligado antes dos espaçadores serem posicionados entre o
chassi e os braços da suspensão (para calibragem). Isto é feito girando-se a chave de ignição até a
posição PARE e colocando a caixa de controle na posição de condução. Esta medida visa evitar
que alguém eleve ou abaixe acidentalmente o veículo e o risco de alguém sofrer esmagamento.
Certificar-se de não haver ninguém debaixo do veículo durante a calibragem dos sensores
de nível. A unidade de controle do ECS realiza um auto-teste de polaridade do sensor de nível
como parte do processo de calibragem, elevando e abaixando o veículo automaticamente após a
calibragem ter sido selecionada e aceita.
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2. INTRODUÇÃO
Anotações:
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3. ECS
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4. NIVELAMENTO AUTOMÁTICO
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Nivelamento automático
O controle automático está em constante operação, exceto quando for selecionado o
controle manual. O controle pode variar, dependendo do modelo do caminhão. As pressões dos
eixos, P1 e P2, raramente são iguais. Independente do controle realizado pelo sistema, ele sempre
tenta distribuir a pressão entre o eixo de tração e o auxiliar de tal forma que os limites de carga
máxima especificados para os eixos não sejam ultrapassados.
Anotações:
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5. LOCALIZAÇÃO DE COMPONENTES
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6. CONTROLES DO MOTORISTA
A lâmpada de aviso pisca quando: A pressão do eixo de tração se eleva em 30% em caminhões
com botão de elevação do eixo auxiliar com a posição inferior à pressão de mola (botão acionado).
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Botão de elevação e aumento de pressão do terceiro eixo e bloqueio do diferencial (4)
A botão de elevação e aumento de pressão do terceiro eixo é um botão de três posições. Em
veículos com dois eixos de tração (6x4, RADD-A8), o bloqueio do diferencial deve ser acionado
antes que a função aumento de pressão do terceiro eixo possa ser usado (esta função não é válida
para todos os veículos (6x4, RADD-A8). Estes veículos não possuem elevação do terceiro eixo.
Anotações:
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7. SISTEMA ECS - RESUMO
A figura mostra o sistema eletrônico de um veículo sem eixo auxiliar. O veículo está
equipado com ECS III, com um bloco de válvulas solenóides no eixo de tração e outro no eixo
dianteiro. O bloco de válvulas solenóides do eixo de tração tem três válvulas solenóides e um
silenciador e, o do eixo dianteiro, apenas um solenóide e não tem silenciador.
A chave de partida na posição de condução emite uma corrente elétrica do +DR para a
unidade de controle, que ativa o relé K11. O relé K11 alimenta a unidade de controle com uma
corrente de +24 V, e ela começa a funcionar.
Durante a operação, a unidade de controle monitora continuamente as leituras dos sinais
enviados pelos sensores de nível e os sensores de pressão dos foles. Essas leituras são
comparadas com um programa de controle pré-definido, e a unidade de controle emite sinais
(corrente positiva) para ativar o bloco de válvulas solenóides, se necessário. O bloco de válvulas
solenóides recebe/envia ar de/para os foles de ar.
O programa de controle tem atrasos pré-programados de modo que nenhuma regulagem
de nível possa ser feita durante uma curva ou frenagem (frenagem do motor ou frenagem regular),
por exemplo. Numa curva, o atraso é de 60 segundos.
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mesma pressão em todos os foles, se a diferença de altura entre o lado esquerdo e o direito for
inferior a 8 mm.
A unidade de controle e as válvulas solenóides estão ligadas ao mesmo ponto de
aterramento. Se houver alguma falha (curto-circuito) no sinal de saída para a uma válvula
solenóide, a unidade de controle fecha essa saída. A unidade de controle alterna então para o
assim chamado modo travado.
A unidade de controle envia informações sobre a situação do sistema de suspensão ao
painel de instrumentos pelos datalinks J1587 e J1939. Essas informações são então mostradas
através do display do painel de instrumentos e luzes de aviso.
Ao serem pressionados os botões, a caixa de controle (controle remoto) transmite os sinais
diretamente à unidade de controle. A pressão dos botões aterra diversos pinos da unidade de
controle, resultando em várias funções como elevação, abaixamento, restauração da altura de
carga memorizada etc.
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8. ECS & TEA 2
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Se a unidade de controle do sistema ECS perde contato com alguma das unidades de
controle acima, acontece o seguinte:
É registrado um código de falha.
A unidade de controle do ECS tenta se comunicar com o datalink J1587.
Se a comunicação com o J1587 não pôde ser completada, a funcionalidade fica limitada e
a unidade de controle do ECS pode entrar no modo bloqueado.
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9. PROTEÇÃO DOS FOLES DE AR
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10. CAIXA DE CONTROLE - LOCALIZAÇÃO
O sistema inclui uma caixa de controle (controle remoto) com a qual se pode controlar
manualmente o nível da suspensão do veículo. Usando a caixa de controle para elevar ou abaixar
o veículo de maneiras diferentes, pode-se facilmente verificar se o sistema funciona conforme
previsto.
Os comandos emitidos através da caixa de controle ignoram o programa automático e são
transmitidos diretamente à unidade de controle. A operação manual do sistema só é possível
quando o veículo está parado (abaixo de 5 km/h o veículo é considerado como se estivesse
parado).
O cabo da caixa de controle é longo o suficiente para permitir ao motorista se postar ao
lado do veículo para dali regular a altura do veículo. Quando não está sendo usada, a caixa de
controle deve ser colocada em local protegido dentro da cabine.
São dois modelos de caixa de controle, um para veículos com suspensão a ar nos eixos
dianteiro e traseiro (suspensão a ar em todas as rodas) e um modelo mais simples para os
veículos com suspensão a ar só no eixo traseiro.
A caixa de controle do ECS III contém um microprocessador de alta tensão e, devido a isso, usa
uma conexão de nove pinos. A conexão da caixa de controle do ECS II é de apenas oito pinos.
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11. CAIXA DE CONTROLE - SUSPENSÃO A AR SÓ NA
TRASEIRA
São duas variantes de caixa de controle. Esta variante é bem mais simples e é usada com
suspensão a ar só na traseira.
Na parte superior, há três botões de comando:
Botão de parada (1): Ao ser pressionado o botão de parada, a regulagem existente se
desfaz. O sistema é colocado também no modo de controle manual, significando que o controle via
caixa de controle é agora possível.
Botão de altura de condução (2): Quando o botão de altura de condução é pressionado,
o veículo se posiciona no modo de altura de condução. Isto significa que a suspensão a ar também
se posiciona no modo de controle automático.
Botão de função (3 e 4): Pressione o botão para alternar entre controle manual e controle
da altura de condução. Ao se acender a lâmpada superior, o sistema está ajustado no controle
manual do nível de suspensão. A suspensão pode agora ser regulada manualmente, pelos botões
do controle ou através da restauração da altura de carga da memória com o auxílio do botão de
memória.
Quando a lâmpada inferior se acende (4), o sistema está regulado para alterar a altura de
condução com o auxílio dos botões de controle (5). Em certos modelos de veículos, não é possível
alterar a altura de condução. Ver informação de serviço, grupo 728, Suspensão Pneumática
Eletronicamente Controlada (ECS), Especificações. Além dos botões de controle, há também os
seguintes botões:
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Botão de controle (5): Use o botão de controle para elevar ou abaixar o veículo.
Botão de memória (6): Use o botão de memória para restaurar ou armazenar as
regulagens na memória.
- Para restaurar uma posição previamente programada, pressione o botão por dois
segundos.
- Para programar uma nova posição, pressione o botão por cinco segundos.
Anotações:
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12. BLOCO DE VÁLVULAS SOLENÓIDES
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O bloco de válvulas solenóides do eixo auxiliar está posicionado bem atrás, na parte
interna da longarina esquerda. O bloco de válvulas solenóides está unido ao bloco de válvulas
solenóides do eixo de tração. O bloco de válvulas solenóides do mecanismo de elevação do eixo
auxiliar é fixo na parte de trás da carcaça do eixo de tração.
Os veículos com dois eixos de tração (DD) têm um bloco de válvulas solenóides para cada
eixo de tração, um com três solenóides para o primeiro eixo de tração e o outro com duas válvulas
solenóides para o segundo eixo de tração, ambos fixos juntos na parte traseira da longarina
esquerda.
Anotações:
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13. SENSOR DE NÍVEL
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Quanto mais próximo da conexão de +5 V estiver o contato corrediço, mais alta será a tensão do
sinal de saída. Quanto mais próximo da conexão de terra estiver o contato corrediço, mais baixa
será a tensão do sinal de saída.
Durante o rastreamento da falha, é necessário verificar se os sensores dão a tensão do
sinal saída correta. Medir a resistência do sensor não é o método de análise correto.
Anotações:
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14. CALIBRAGEM DOS SENSORES DE NÍVEL
Atenção !
Certifique-se de que não haja ninguém embaixo o veículo antes de iniciar o procedimento
de calibragem da unidade ECS. A unidade de controle do ECS realiza um auto-teste de polaridade
dos sensores de nível durante a calibragem. O veículo é elevado e abaixado automaticamente
durante o processo de calibragem.
Quando a calibragem é necessária?
Nos casos seguintes, a calibragem do sensor de nível deve ser feita com o auxílio do
VCADS Pro:
Quando a unidade de controle foi fisicamente substituída (não depois de descarregar as
atualizações dos softwares para a unidade de controle atual);
Quando algum sensor de nível foi trocado, removido ou manuseado de alguma outra
forma.
Quando a redefinição da altura configurada de fábrica através da caixa de controle regular
uma altura de condução incorreta.
A calibragem deve ser feita de acordo com a informação de serviço do Impact, grupo
funcional 72, Diagnósticos, Calibragem dos Sensores de Nível.
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Observação!
Antes de posicionar o espaçador entre o chassi e os braços de ligação para calibragem, o
ECS deve ser desligado, girando a chave de partida até “PARE” e posicionando a caixa de controle
em “condução”. Esta medida visa a evitar que alguém acidentalmente acione a elevação ou
abaixamento do veículo e sofra esmagamento.
O que acontece durante a calibragem? Na calibragem do sensor de nível, a unidade de
controle faz a leitura dos níveis de tensão que cada sensor de nível transmite para determinada
altura de calibragem. Feita a calibragem, a unidade de controle calcula qual tensão corresponde à
altura de condução correta e fornece ar para os foles através das válvulas solenóides até ser
atingida a altura de condução correta. A altura de calibragem está especificada na informação de
serviço do Impact. Para que o sistema aceite a calibragem, a tensão dos sensores de nível precisa
estar entre 2 e 3 V durante a calibragem.
Depois de completada a calibragem, é preciso verificar a altura do chassi do veículo na
altura de condução e comparar com os valores dados nas especificações. Note que as alturas
calibragem e de condução não são as mesmas.
Anotações:
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15. SENSOR DE PRESSÃO DOS FOLES DE AR
Anotações:
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16. VÁLVULAS DE CONTROLE
Podem-se instalar até duas válvulas de controle. Sendo duas, devem ser de tipos
diferentes, conforme o seguinte:
A válvula de controle 52a sem retorno garante que o ar do tanque primário completa o
sistema de frenagem antes de ser completado o sistema da suspensão pneumática. A válvula abre
o fluxo de ar para o sistema de suspensão pneumática a 6,7 – 7,0 bar.
A válvula de controle 52b com retorno assegura o enchimento dos foles de ar antes do
enchimento do tanque da suspensão. Isto é necessário para o veículo poder atingir a altura de
condução o mais rapidamente possível. A válvula abre a passagem de ar para o tanque da
suspensão pneumática a 10,0 – 10,4 bar.
A pressão de controle pode ser alterada com a ajuda de um parafuso de regulagem no
topo das válvulas.
Diagrama do aumento de pressão: O diagrama mostra o aumento da pressão no sistema
de suspensão pneumática. As válvulas se abrem na seguinte seqüência:
Com 6,7 – 7,0 bar de pressão no sistema de freios, abre-se a válvula de controle 52a. As
válvulas solenóides do sistema de suspensão a ar são alimentadas de ar e o veículo atinge a
posição de condução.
Com cerca de 9,7 bar de pressão, a lâmpada de aviso de baixa pressão na suspensão a ar
se apaga e desaparece do display o símbolo com um caminhão com uma seta cruzada.
Com 10,0 a 10,4 bar de pressão, a válvula de controle 52b se abre e se inicia o
enchimento do tanque da suspensão.
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Com 11,8 a 12,2 bar de pressão, o sistema atinge a pressão de trabalho (pressão máxima)
e o compressor pára de bombear mais ar para o tanque primário.
Para um veículo inteiramente vazio, leva cerca de 5 minutos para a pressão no sistema
chegar a 9,7 bar, para que a lâmpada de aviso se apague. E, no máximo, mais 5 minutos para
atingir a sobre pressão inicial. Na prática, porém, o tempo é sempre menor, já que o veiculo nunca
está totalmente sem pressão.
Anotações:
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17. BLOCO DE VÁVULAS SOLENÓIDES DO EIXO TRAÇÃO Y25
O bloco de válvulas solenóides desta figura equipa o eixo de tração de todos os veículos
com suspensão pneumática em todos os eixos. Este bloco tem três válvulas solenóides: uma para
os foles do lado esquerdo (LR, conexão 22), outra para os foles do lado direito (RR, conexão 23) e
mais uma que determina se os foles devem ser cheios ou esvaziados de ar (U/D).
Esta última válvula regula ainda o enchimento/esvaziamento de ar do bloco de válvulas
solenóides do eixo dianteiro (conexão 21). O ar de/para os foles de ar dos lados esquerdo e direito
passa então através de duas válvulas solenóides separadas (LR e RR).
Este tipo de bloco de solenóides é por isso chamado de válvula de dois canais. Com este
tipo, a pressão pode ser diferente nos foles de ar do lado direito e do lado esquerdo.
Tanto o ar de alimentação como o de servo-assistência é alimentado e distribuído para as
válvulas solenóides e pistões de acionamento. O ar é drenado através do silencioso (3).
Cada uma das três válvulas tem seu próprio solenóide. As válvulas solenóides são todas
ativadas da mesma maneira que as do eixo dianteiro, pela fonte de 24 V.
A figura mostra o funcionamento esquemático de um bloco de solenóides em modo não
ativado.
Nota: Este bloco de válvulas solenóides não é usado em tratores 4x2 com suspensão a ar
só no eixo traseiro.
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Anotações:
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18. BLOCO DE VÁVULAS SOLENÓIDES EIXO DIANTEIRO Y29
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BLOCO DE VÁVULAS SOLENÓIDES DO EIXO
ECS III bloco de válvulas solenóides do trator 4x2 com suspensão a ar só no eixo traseiro
O bloco de válvulas da figura é montado em veículos com suspensão a ar só no eixo de
tração (à mola no eixo dianteiro). O bloco de válvulas contém duas válvulas solenóides, uma para
ativação dos foles do lado esquerdo e direito, e outra que determina se os foles devem ser cheios
de ar ou esvaziados.
As duas saídas das válvulas para os foles de ar da direita e da esquerda estão
constantemente conectadas através de um duto compartilhado de forma igual à do bloco de
válvulas solenóides do eixo dianteiro. Esta é, em outras palavras, uma válvula de um canal que
fornece a mesma pressão para os foles do lado direito e do lado esquerdo.
Um estrangulador no duto entre as saídas das válvulas do lado esquerdo e do lado direito
não permite que o ar passe com muita velocidade entre os foles esquerdos e direitos.
O ar de enchimento e o de servo-assistência são ambos alimentados através do conector
11 e transportado para as válvulas e pistões de acionamento. O ar é descarregado pelo silenciador
(3).
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Cada uma das duas válvulas tem o seu próprio solenóide. Cada uma delas é ativada
quando a unidade de controle emite um pulso para a válvula solenóide relevante.
A figura mostra o funcionamento esquemático de um bloco de válvulas solenóides em
posição não ativada.
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19. SIMBOLOS DO DISPLAY
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20. INDICADOR DE CARGA
O indicador de carga é uma opção que pode ser adicionada à ECS. Ele mede a carga
sobre eixo, o peso da carga e o peso bruto do caminhão e do trailer usando os sensores de
pressão do sistema de suspensão pneumática.
É possível adicionar até quatro sensores extras para o trailer. Os sensores medem a
pressão dos foles de ar e, por calibragem, esta pressão pode traduzida em peso. O peso é
mostrado no display do painel de instrumentos.
Para que o indicador de carga funcione,
- é preciso instalar o número certo de sensores no trailer;
- devem ser programados os parâmetros de indicação de carga;
- o peso deverá ter sido previamente calibrado
Para manter a confiabilidade do sistema, as avaliações devem ser verificadas
regularmente.
O indicador de carga só atualiza os pesos com veículo parado e com a suspensão
pneumática em modo de condução. A informação necessária para indicação de carga é atualizada
a cada dois minutos. A informação da unidade de controle para iluminação externa (LCM) é usada
para determinar se há ou não um trailer conectado.
Se houver alguma falha na suspensão pneumática ou se a pressão do ar nos foles estiver
instável (por exemplo, se veículo ficou estacionado durante muito tempo), "----" é mostrado no
display para o eixo em questão. Se estiver faltando algum valor ou se o valor obtido for
incompatível com a composição trator-trailer, o peso bruto e peso da carga não são mostrados.
O indicador de carga tem uma precisão de +/-150 kg por eixo, com as calibragens em dia.
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