Você está na página 1de 14

10ª Classe

Turma: 5
Disciplina: Química
Tema:
Petróleo Bruto e Gás Natural

Discentes:
Lúcia Olívia Manuel Nr 57
Zaida Simon Nr 92
Alda Morais Nr 94

Docente: Josué

Chimoio, Setembro de 2023

Índice
1. Introdução....................................................................................................................................................3
2. Petróleo Bruto e Gás Natural.......................................................................................................................4
2.1. Petróleo bruto...........................................................................................................................................4
2.2. Origem do petróleo bruto.........................................................................................................................4
2.3. Propriedades físicas do petróleo bruto.....................................................................................................6
2.4. Composição química do petróleo bruto...................................................................................................6
2.5. Processo de extracção de petróleo bruto..................................................................................................6
2.6. Refinação do petróleo bruto.....................................................................................................................7
2.7. Cracking dos derivados do petróleo bruto...............................................................................................7
2.8. Principais derivados do petróleo bruto....................................................................................................7
2.9. Petróleo bruto e meio ambiente...............................................................................................................8
2.10. Zonas de prosperarão de petróleo bruto em Moçambique...................................................................9
3. Gás natural...................................................................................................................................................9
3.1. Ocorrência de gás natural.......................................................................................................................10
3.2. Composição química de gás natural......................................................................................................10
3.3. Aplicações de gás natural.......................................................................................................................11
3.4. Gás natural e o meio ambiente...............................................................................................................11
4. Conclusão..................................................................................................................................................12
5. Referencias Bibliográficas.........................................................................................................................13
1. Introdução

A presente pesquisa de trabalho aborda sobre o petróleo bruto e o gás natural, visto que,
petróleo é uma substância oleosa, inflamável, menos densa que a água, com cheiro característico e
de cor variando entre o negro e o castanho escuro. Embora objecto de muitas discussões no passado,
hoje tem-se como certa a sua origem orgânica, sendo uma combinação de moléculas de carbono e
hidrogénio. Admite-se que esta origem esteja ligada à decomposição dos seres que compõem o
plâncton (organismos em suspensão nas águas doces ou salgadas tais como protozoários,
celenterados e outros) causada pela pouca oxigenação e pela acção de bactérias. O petróleo bruto - é
uma substância oleosa, inflamável, menos densa que a água, com cheiro característico e de cor
variando entre o negro e o castanho-escuro. Admite-se que a sua origem esteja ligada à
decomposição dos seres que compõem o plâncton (organismos em suspensão nas águas doces ou
salgadas tais como protozoários, celenterados e outros) causada pela pouca oxigenação. Ao
contrário do que se pensa, o petróleo não permanece na rocha em que foi formada – a rocha matriz -
desloca-se até encontrar um terreno apropriado para se concentrar denominados bacias
sedimentares. Gás natura – Composto por uma mistura de hidrocarbonetos, o gás natural é um
combustível fóssil formado por meio da decomposição da matéria orgânica em condições
específicas de elevada pressão e temperatura, além de baixos teores de oxigênio, sendo comumente
encontrado junto do petróleo nas jazidas ou depósitos subterrâneos. O gás natural tem um tempo de
formação de centenas de milhões de anos, razão pela qual ele é classificado como uma fonte de
energia não renovável, que se esgotará com o passar do tempo.

3
2. Petróleo Bruto e Gás Natural
2.1. Petróleo bruto

O petróleo bruto - é uma substância oleosa, inflamável, menos densa que a água, com cheiro
característico e de cor variando entre o negro e o castanho-escuro. Admite-se que a sua origem
esteja ligada à decomposição dos seres que compõem o plâncton (organismos em suspensão nas
águas doces ou salgadas tais como protozoários, celenterados e outros) causada pela pouca
oxigenação. Ao contrário do que se pensa, o petróleo não permanece na rocha em que foi formada –
a rocha matriz - desloca-se até encontrar um terreno apropriado para se concentrar denominados
bacias sedimentares.

O petróleo é uma substância oleosa, inflamável, menos densa que a água, com cheiro característico
e de cor variando entre o negro e o castanho escuro. Embora objecto de muitas discussões no
passado, hoje tem-se como certa a sua origem orgânica, sendo uma combinação de moléculas de
carbono e hidrogénio. Admite-se que esta origem esteja ligada à decomposição dos seres que
compõem o plâncton (organismos em suspensão nas águas doces ou salgadas tais como
protozoários, celenterados e outros) causada pela pouca oxigenação e pela acção de bactérias.

Estes seres decompostos foram, ao longo de milhões de anos, se acumulando no fundo dos mares e
dos lagos, sendo pressionados pelos movimentos da crosta terrestre e transformaram-se na
substância oleosa que é o petróleo. Ao contrário do que se pensa, o petróleo não permanece na
rocha em que foi gerado - a rocha matriz - mas desloca-se até encontrar um terreno apropriado para
se concentrar. Estes terrenos são denominados bacias sedimentares, formadas por camadas ou
lençóis porosos de areia, arenitos ou calcários. O petróleo aloja-se ali, ocupando os poros rochosos
como forma "lagos". Ele acumula-se, formando jazidas. Ali são encontrados o gás natural, na parte
mais alta, e petróleo e água nas mais baixas.

2.2. Origem do petróleo bruto

O petróleo é originado a partir da decomposição de matéria orgânica, especialmente, dos plânctons.


As bactérias em ambientes com baixo teor de oxigênio realizam a atividade de decomposição que
acaba por se acumular em camadas do subsolo que se encontram em bacias sedimentares, no
assoalho oceânico, no fundo dos mares ou de lagos e sob condições específicas de pressão. Ao
longo dos anos, esses depósitos sofrem diversas modificações até se transformarem no que
corresponde à substância oleosa, o petróleo. O petróleo é um combustível fóssil, originado

4
provavelmente de restos de vida aquática animal acumulados no fundo de oceanos primitivos e
cobertos por sedimentos. O tempo e a pressão do sedimento sobre o material depositado no fundo
do mar transformaram-no em massas homogêneas viscosas de coloração negra, denominadas
jazidas de petróleo.

Os egípcios utilizavam o petróleo como um dos elementos para o embalsamamento de seus mortos,
além de empregarem o betume na união dos gigantescos blocos de rochas das pirâmides.
Geralmente, o petróleo aproveitado pelas civilizações antigas era aquele que aflorava à superfície
do solo. Uma das peculiaridades do petróleo é a migração, ou seja, se ele não encontrar formações
rochosas que, por serem impermeáveis, o prendam, sua movimentação no subsolo será constante,
com a consequente possibilidade de aparecer à superfície. A partir de 1920 os transportes terrestres,
marítimos e aéreos passaram a consumir quantidades cada vez maiores do novo combustível. Em
1930 surgiu a indústria petroquímica tendo como base o petróleo, para produzir numerosos
equipamentos, objetos, produtos, etc. Dessa forma, a indústria de refino teve um impulso
fenomenal, garantindo o abastecimento de milhares de veículos e o funcionamento dos parques
industriais. A gasolina passou a ser o principal derivado do petróleo, enquanto ocorria uma
ampliação do sistema de estradas, exigindo mais asfalto. Em 1938, 30% da energia consumida no
mundo provinha do petróleo.

Mas as duas crises sucessivas do petróleo, em 1973 e 1978, levaram a uma reconsideração da
política internacional em relação a esse produto, e os países dependentes do petróleo intensificaram
a busca de fontes de energia alternativas. Microorganismos marinhos (chamados plânctons), na
ausência de oxigênio, se transformaram, ao longo de milhões de anos, nos constituintes do petróleo
(hidrocarbonetos, animais, tioálcoois, etc.). Comercialmente, existem dois tipos de petróleo: o leve
(com maior proporção de gasolina) e o pesado (com maior proporção de querosene e óleos
combustíveis). O petróleo leve tem maior cotação no mercado mundial, por causa do elevado
consumo de gasolina.

O petróleo é uma mistura de compostos orgânicos, na qual predominam os alcanos. É a mais


importante fonte de energia (através da queima dos alcanos) e constitui a matéria-prima da indústria
petroquímica, responsável pela manufatura de milhares de produtos de consumo diário, tais como:
plásticos, adubos, corantes, detergentes, álcool comum, acetona, gás hidrogênio, etc. Os maiores
produtores de petróleo são: Rússia, Estados Unidos, Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait, Emirados
Árabes Unidos, Venezuela, México e Inglaterra. Porém, as maiores reservas de petróleo (mais de
50%) estão nos países banhados pelo golfo Pérsico. A produção brasileira de petróleo satisfaz

5
metade do que é consumido, a outra metade é importada, principalmente, dos países árabes, como o
fazem os demais países industrializados.

As reservas já conhecidas e as que poderão ser ainda descobertas dão ao petróleo uma
extraordinária importância que se estenderá por todo século XXI. Os lençóis petrolíferos ocorrem
em cavidades que podem atingir até 7000m de profundidade, no continente ou em plataformas
submarinas, juntamente com o petróleo encontra-se água salgada e gás natural (sob pressão).

2.3. Propriedades físicas do petróleo bruto

É menos denso que a água; É insolúvel em água; Apresenta uma grande quantidade de
hidrocarbonetos alifáticos, alicíclicos e aromáticos; Pode apresentar componentes metálicos, como
níquel e vanádio.

2.4. Composição química do petróleo bruto

O petróleo bruto é formado por uma mistura de hidrocarbonetos líquidos, entre os quaisos
hidrocarbonetos saturados, os cicloalcanos e os hidrocarbonetos aromáticos, que seencontram em
diferentes proporções, dependendo da origem do petróleo. O petróleo bruto conte uma pequena
quantidade de compostos inorgânicos, como o enxofre, onitrogénio, o oxigénio e metais. A
composição do petróleo é uma mistura complexa de inúmeros compostos orgânicos, predominando
hidrocarbonetos saturados e aromáticos. Outros compostos, contendo, além de carbono e
hidrogênio, são encontrados no petróleo. Quimicamente falando, o petróleo apresenta milhares de
compostos diferentes, formando uma mistura muito complexa. Entre os principais componentes
estão os hidrocarbonetos que chegam a atingir 98% da composição total (Clark e Brown 1970).
Enxofre, nitrogênio e oxigênio são os constituintes menores mais importantes.

2.5. Processo de extracção de petróleo bruto

O processo de extracção de petróleo bruto depende do tipo de jazidas. Geralmente encontram-se em


jazidas subterrâneas, abaixo do fundo do mar, ocultas entre as camadas impermeáveis das mesmas,
onde fica retido por rochas, encontrando-se entre uma camada de gás natural e agua salgada. Na
parte inferior encontra-se uma camada de agua salgada e, na parte superior, acumula-se gases
comprimidos, dos quais o metano é mais abundante. Para se extrair o petróleo bruto, são feitos furos
de grande largura, que podem ir ate alguns quilómetros de profundidades. Os gases comprimidos
actuam sobre o liquido, obrigando-o a subir pelo canal aberto. Depois de algum tempo, a pressão

6
dos gases torna-se insufuciente para conduzir o petróleo ate a superfície, razão pela qual a extracção
passa então a ser realizada pelo recurso a bombar

2.6. Refinação do petróleo bruto

O petróleo bruto contém uma grande quantidade de compostos com muitas e diversasaplicações no
quotidiano. A separação destes produtos ocorrem nas refinarias, sendoque a industria de extracção
esta sempre associada a industria de refinaria. Nestasúltimas, o petróleo bruto é submetido a
operações que permitem separar as diferentesfracções que o constituem, no processo denominado
de destilação fraccionada.

2.7. Cracking dos derivados do petróleo bruto

O termo cracking, ou craqueamento, é muito utilizado na indústria do petróleo, referindo-se a


diversos processos químicos industriais através dos quais algumas moléculas orgânicas complexas
(como os hidrocarbonetos) são quebrados em moléculas mais simples (como os hidrocarbonetos
leves). No ambiente industrial, esta quebra acontece através da ação de calor e/ou de catalisador. No
entanto, o craqueamento dos hidrocarbonetos de petróleo pode ocorrer até mesmo naturalmente,
devido ao calor do subsolo em que se encontra. Nas refinarias de petróleo, um processo de
craqueamento permite a produção de produtos leves como o gás liquefeito de petróleo (GLP) e a
gasolina.

2.8. Principais derivados do petróleo bruto


 Gasolina automotiva;
 Combustível de aviação;
 Óleo diesel;
 Óleos lubrificantes;
 Óleos combustíveis;
 GLP;
 Produtos asfálticos;
 Querosene de iluminação;
 Lubrificantes industriais.

O refino do petróleo consiste, basicamente, na separação das suas moléculas através do aumento da
temperatura a que é submetido. Esse processo é chamado de Destilação Fracionada e é
executado ,conforme imagem abaixo, da seguinte maneira: entre 20 e 60 graus o resultado é a
obtenção de gás natural e éter, por exemplo; Entre 40 e 200 graus obtém-se a gasolina; Entre 250 e

7
350, o resultado é o diesel e demais substâncias; além de outros derivados que são obtidos como
consequência de temperaturas intermediárias a estas. Diversas técnicas são utilizadas nesse processo
de separação dos hidrocarbonetos leves dos pesados:

 Separação é um procedimento físico, onde através da sua exposição às temperaturas


elevadas ocorre uma decomposição nos seus derivados para o consumo.
 Conversão, procedimento de ordem química, onde as ligações moleculares são quebradas
facilitando o processo de refino.
 Tratamento, também de natureza química, porém com o objetivo de eliminar impurezas e
melhorar as suas características.
 Técnicas auxiliares, onde os resíduos dos processos acima são devidamente tratados, como
contributo ao meio ambiente.
2.9. Petróleo bruto e meio ambiente

A utilização do petróleo traz grandes riscos para o meio ambiente desde o processo de extração,
transporte, refino, até o consumo, com a produção de gases que poluem a atmosfera. Os piores
danos acontecem durante o transporte de combustível, com vazamentos em grande escala de
oleodutos e navios petroleiros. A exploração de petróleo é a segunda atividade que mais emite gases
de efeito estufa no planeta. Entretanto, esse recurso vem sendo utilizado durante décadas como
principal fonte de energia pela sociedade, nos cosméticos, na medicina e até na fabricação de
plásticos.

O petróleo é um combustível não renovável, fóssil e extremamente poluente. Os impactos gerados


por esse elemento natural vão desde o seu processo de produção, passando pelo seu consumo, e pela
deposição irregular dos seus derivados. Portanto, há uma grande preocupação ambiental na
atualidade com relação à utilização desse recurso, justamente pelo elevado nível de impacto
provocado no meio natural. Primeiramente, destaca-se que, durante a sua extração, há um alto risco
de derramamento de petróleo, principalmente nos ambientes aquáticos. Essa situação resulta em
grande perda de biodiversidade e de qualidade da água local. A sua extração, sendo assim, pode
implicar inúmeros impactos ambientais e, ainda, gerar bastante prejuízo para as populações
atingidas, em especial os indivíduos que vivem de atividades como a pesca.

Por sua vez, durante o seu consumo, principalmente de derivados utilizados como fonte de energia,
como a gasolina, há a emissão de um grande volume de gases na atmosfera. Essas emissões
contribuem, entre outros, para o agravamento de problemas ambientais, como as ilhas de calor e o

8
efeito estufa. Além disso, tais emissões interferem ativamente nas atuais mudanças climáticas
registradas em todo o planeta.

Já no que toca ao depósito irregular de petróleo e derivados, há um grande risco de degradação do


meio natural, principalmente em relação à vegetação, ao solo e à água. Um exemplo clássico desse
cenário são os plásticos produzidos por meio do petróleo. Esses artigos vêm sendo amplamente
utilizados pela sociedade e, muitas vezes, são descartados de forma irregular, poluindo os sistemas
naturais e prejudicando as diversas formas de vida.

2.10. Zonas de prosperarão de petróleo bruto em Moçambique

Hidrocarbonetos (petróleo e gás) em Moçambique começou em1904, quando os primeiros


exploradores descobriram em Moçambique bacias sedimentares espessas em terra. A fraca
tecnologia e a falta de fundos impediram tentativas de pesquisa anteriores (Instituto Nacional de
Petróleo, 2012). A partir de 1948, as companhias internacionais de petróleo e gás entraram em
Moçambique e iniciaram pesquisas extensivas em terra e mais limitadas em alto mar. Em 1961, o
Campo de Gás de Pande, descoberto pela Gulf Oil, foi o primeiro campo a ser descoberto no país.
Este foi seguido pelos campos de gás de Búzi e Temane em 1962 e 1967, respectivamente. A
actividade de pesquisa no Bloco Pande / Temane por outro operador levou mais tarde à descoberta
do Campo de Gás de Inhassoro, todos localizados na Província de Inhambane, no sul de
Moçambique.

Entre 1990 e 2003, foram realizadas nos campos de Pande e Temane actividades de pesquisa,
incluindo a aquisição sísmica 2D e perfuração de oito poços pioneiros (1) (seis em terra e dois em
alto mar). Os recursos de gás em terra na Província de Inhambane têm sido explorados desde 2004.
O gás natural é exportado para a África do Sul e também é usado para abastecer o mercado local de
Moçambique (Parque Industrial da Matola na Província de Maputo). Nas Províncias de Sofala e
Inhambane, as actividades de pesquisa (sísmica e /ou de perfuração) foram realizadas nos Blocos
M-10 e Sofala em 1998 e 2007 pela Arco e Bang, respectivamente. Ambos os blocos foram já
adquiridos e mantêm-se as actividades de pesquisa sísmica e de perfuração dentro dos blocos 16 e
19 e M-10 e Sofala, nas Províncias de Sofala e Inhambane. Para a Área A em terra firme, na
Província de Inhambane, foi proposta a realização de aquisição sísmica seguida de perfuração de
poços pesquisa.

9
3. Gás natural

O gás natural é uma mistura de derivados de combustíveis fósseis, formado quando camadas de
animais soterrados ficam submetidos a intenso calor e pressão ao longo de milhares de anos, ou da
biomassa quando está em decomposição. A energia que as plantas naturalmente absorvem da luz do
Sol é armazenado em forma de carbono, em gás natural. É uma mistura de hidrocarbonetos leves
encontrada no subsolo, na qual o metano tem uma participação superior a 70% em volume. A
composição do gás natural pode variar bastante dependendo de fatores relativos ao campo em que o
gás é produzido, processo de produção, condicionamento, processamento e transporte. O gás natural
é um combustível fóssil e uma fonte de energia não renovável.

O gás natural é um combustível de origem fóssil composto por uma mistura de hidrocarbonetos
como o metano e o etano. Ele é encontrado em depósitos subterrâneos comumente associados ao
petróleo, mas pode ocorrer também de maneira isolada. A obtenção de gás natural se dá por meio de
prospecção, análise e exploração. O material então é direcionado para as refinarias e delas para o
consumidor final, como indústrias e residências.

O gás natural é encontrado em formações rochosas subterrâneas ou em reservatórios de


hidrocarbonetos em camadas de carvão através de jazidas de petróleo, por acumulações em rochas
porosas, isoladas do exterior por rochas impermeáveis, associadas ou não a depósitos petrolíferos. A
maior parte do gás natural foi formado pelo tempo por dois mecanismos: os gases biogênicos e
termogênicos. O gás biogênico é formado a partir de micro-organismos metanogênicos em pântanos
ou aterros sanitários. O gás termogênico é formado a partir de material orgânico soterrado em
grandes profundidades, com grande pressão atmosférica.

3.1. Ocorrência de gás natural

O gás natural é encontrado em formações rochosas subterrâneas ou em reservatórios de


hidrocarbonetos em camadas de carvão através de jazidas de petróleo, por acumulações em rochas
porosas, isoladas do exterior por rochas impermeáveis, associadas ou não a depósitos petrolíferos.

3.2. Composição química de gás natural

O gás natural bruto tem composição definida por uma série de fatores naturais durante o seu
processo de formação e as condições de acumulação nos reservatórios subterrâneos. Isso varia com
a localização do reservatório (terra ou mar), do tipo de solo, da geologia do solo, entre outros
fatores. Os componentes determinam aspectos como a densidade e o poder calorífico do gás.

10
O gás natural não associado possui maiores teores de metano, e na forma associada ao petróleo
contém quantidades significativas de etano, propano, butano e hidrocarbonetos mais pesados.
Fazem parte da composição também gases como dióxido de carbono (CO2), nitrogênio (N2),
hidrogênio sulfurado (H2S), água, ácido clorídrico(HCl) e impurezas mecânicas.

A composição do gás natural que é comercializado varia de acordo com a finalidade a que se
destina. Para adquirir características adequadas para ser comercializado, o gás natural bruto passa
por unidades de processamento, onde são retiradas impurezas e separados os hidrocarbonetos
pesados. Alguns exemplos de produtos comercializados são: gás natural (com predomínio de
metano ou propano ou etano), gasolina natural (butano), diesel (octano), querosene (tetradecano),
entre outros.

3.3. Aplicações de gás natural

Na indústria, o gás natural é utilizado como combustível para fornecimento de calor, geração de
eletricidade e de força motriz. Também é utilizado como matéria-prima nos setores químicos e
petroquímicos, principalmente para a produção de metanol, e de fertilizantes, para a produção de
amônia e ureia.

 Siderúrgico: fundição, corte e solda de metais (custo menor que o acetileno, seu
competidor);
 Petroquímico: fabricação de borracha, polímeros, álcoois e éteres;
 Combustível industrial: indústria de vidros (moldagem, solda e acabamento), indústria
cerâmica (queima e secagem), indústria de papel e celulose (secagem) e indústria
alimentícia;
 Agropecuário: secagem de grãos, controle de pragas e queima ervas daninhas, aquecimento
e esterilização de ambiente de criação de animais.
3.4. Gás natural e o meio ambiente

O gás natural, mesmo sendo um combustível fóssil, possui um menor índice de emissão de
poluentes quando comparado às fontes tradicionais de energia, como o petróleo. Assim, ele gera
menores emissões de gases poluentes na atmosfera.

Por estar no estado gasoso, o gás natural não precisa ser atomizado para queimar. Isso resulta numa
combustão limpa, com reduzida emissão de poluentes e melhor rendimento térmico, o que
possibilita redução de despesas com a manutenção e melhor qualidade de vida para a população. A
composição do gás natural pode variar bastante, predominando o gás metano, principal

11
componente, etano, propano, butano e outros gases em menores proporções. Apresenta baixos
teores de dióxido de carbono, compostos de enxofre, água e contaminantes, como nitrogênio. A sua
combustão é completa, liberando como produtos o dióxido de carbono e vapor de água, sendo os
dois componentes não tóxicos, o que faz do gás natural uma energia ecológica e não poluente.

O gás natural caracteriza-se por sua eficiência, limpeza e versatilidade. É utilizado em indústrias, no
comércio, em residências, em veículos. É altamente valorizado em consequência da progressiva
conscientização mundial da relação entre energia e o meio ambiente.

12
4. Conclusão
Depois de explanação de trabalho, concluímos que, o petróleo bruto - é uma substância oleosa,
inflamável, menos densa que a água, com cheiro característico e de cor variando entre o negro e o
castanho-escuro. Admite-se que a sua origem esteja ligada à decomposição dos seres que compõem
o plâncton (organismos em suspensão nas águas doces ou salgadas tais como protozoários,
celenterados e outros) causada pela pouca oxigenação. Ao contrário do que se pensa, o petróleo não
permanece na rocha em que foi formada – a rocha matriz - desloca-se até encontrar um terreno
apropriado para se concentrar denominados bacias sedimentares. Gás natura – Composto por uma
mistura de hidrocarbonetos, o gás natural é um combustível fóssil formado por meio da
decomposição da matéria orgânica em condições específicas de elevada pressão e temperatura, além
de baixos teores de oxigênio, sendo comumente encontrado junto do petróleo nas jazidas ou
depósitos subterrâneos. O gás natural tem um tempo de formação de centenas de milhões de anos,
razão pela qual ele é classificado como uma fonte de energia não renovável, que se esgotará com o
passar do tempo.

13
5. Referencias Bibliográficas
E.R. Silva, O.S. Nóbrega e R.H. Silva, Química – Transformações e Aplicações, Editora África, SP,
2001.

A. Streitwiser, C.H. Heathcock e E.M.Kosower, Introduction to Organic Chemistry, 4ª


ed;Macmillan Publishing Company, Ny, 1992.

14

Você também pode gostar