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INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DE


MOÇAMBIQUE DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO
CIVIL

Curso: Técnico de Construção Civil CV4

Modulo: Supervisionar técnicas de alvenaria

Código: MOECC013013171

Tema: Supervisionar acabamento exterior e interior

Chimoio, Agosto de
2023
INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DE
MOÇAMBIQUE DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO
CIVIL

Curso: Técnico de Construção Civil CV4

Modulo: Supervisionar técnicas de alvenaria

Código: MOECC013013171

Tema: Supervisionar acabamento exterior e interior

Trabalho de carácter avaliativo a ser


Formandos:
apresentado no Instituto Médio Politécnico de
Alfredo B. J. Mero Moçambique, Departamento de Construção
António Languissone Machipissa Civil, 2º ano, 2º Semestre de 2023, no Modulo
David Ernesto Mucare de Supervisionar técnicas de alvenaria, sob
Felizardo Patricio Sipanela orientação do Formador Eng. João Mavepe

Chimoio, Junho de 2023


Índice
1. Introdução....................................................................................................................................4
2.1. Objectivo Geral.......................................................................................................................5

2.2. Específicos...............................................................................................................................5

3. Metodologia.................................................................................................................................5
4.1. Definições gerais......................................................................................................................6

4.2. Argamassas..............................................................................................................................7

4.3. Reboco.....................................................................................................................................9

4.4. Gesso.....................................................................................................................................12

4.5. Azulejos.................................................................................................................................14

4.6. Pintura...................................................................................................................................15

4.6.1. Pintura na construção: Tintas.........................................................................................16

5. Conclusão...................................................................................................................................20

6. Referências Bibliográficas.........................................................................................................21
1. Introdução
Acabamento é o resultado de um ato finalizador de um trabalho de construção civil,
mobiliário, vestuário, artes plásticas, fabrico de livros ou outro tipo de actividade. Este ato tem com
principal objectivo dar um aspecto exterior trabalhado, para que o produto final seja mais atractivo
para o consumidor final. Em obras, em geral, não há um limite exacto para o termo acabamento. Para
alguns, a aplicação dos revestimentos em uma casa já é uma etapa de acabamento. Para outros, pode
ser considerada uma etapa básica, apesar de o produto, por exemplo, azulejo ou porcelanato ser
nominalmente, produto de acabamento, ou peça de acabamento. Acabamento é o resultado de um ato
finalizador de um trabalho de construção civil, mobiliário, vestuário, artes plásticas, impressão
offset, serigráfica, flexográfica, entre outras, fabrico de livros ou outro tipo de actividade. Este ato
tem como principal objectivo dar um aspecto exterior trabalhado, para que o produto final seja mais
atractivo para o consumidor final.

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2. Objectivos
2.1. Objectivo Geral

 Supervisionar acabamento exterior e interior

2.2. Específicos

 Conceituar a Supervisão de acabamento exterior e interior


 Identificar a Supervisão de acabamento exterior e interior
3. Metodologia
A Metodologia usada para a realização deste trabalho foi levantamento bibliográfico
retrospectivo de vários outros autores e que abordam de diferentes formas o tema em estudo.

A revisão bibliográfica é vantajosa na medida em que desenvolve, esclarece e modifica conceitos


e ideias, permitindo a formulação precisa de problemas ou hipóteses pesquisáveis, proporcionam
uma visão geral acerca de determinados factos. Mais também corremos o risco de lermos tudo que é
livro, artigos, esperando encontrar qualquer coisa que explique o objectivo do trabalho. Mas a maior
dificuldade encontrada no local aquando do pedido de documentos oficiais, material e documentação
específica sobre o assunto em análise.

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4. Supervisionar o acabamento interior e exterior

Acabamento é o resultado de um ato finalizador de um trabalho de construção civil, mobiliário,


vestuário, artes plásticas, fabrico de livros ou outro tipo de actividade. Este ato tem com principal
objectivo dar um aspecto exterior trabalhado, para que o produto final seja mais atractivo para o
consumidor final. Em obras, em geral, não há um limite exacto para o termo acabamento. Para alguns,
a aplicação dos revestimentos em uma casa já é uma etapa de acabamento. Para outros, pode ser
considerada uma etapa básica, apesar de o produto, por exemplo, azulejo ou porcelanato ser
nominalmente, produto de acabamento, ou peça de acabamento.

Acabamento é o resultado de um ato finalizador de um trabalho de construção civil, mobiliário,


vestuário, artes plásticas, impressão offset, serigráfica, flexográfica, entre outras, fabrico de livros ou
outro tipo de actividade. Este ato tem como principal objectivo dar um aspecto exterior trabalhado,
para que o produto final seja mais atractivo para o consumidor final.

O acabamento como o próprio nome já sugere que é a etapa de finalização da construção de uma
casa, apartamento ou imóvel qualquer. Por acabamento entende-se a colocação de pisos e azulejos da
parede, pintura, colocação de gesso, assentamento de vasos sanitários, box de banheiro e uma
infinidade de pequenas acções que são necessárias para fazer a conclusão da construção de uma casa.
O acabamento é repleto de detalhes e para muitos ele consiste em uma das partes mais caras da
construção de uma casa, mas isso depende muito do tipo de acabamento que a pessoa estiver fazendo.

Na etapa do acabamento é comum ter a presença de diversos tipos de profissionais de várias


especialidades, como um marceneiro, assentador de piso, gesseiro, pintor e outros tipos de
profissionais de suas especialidades. Geralmente esta etapa é mais lenta a sua execução em relação à
alvenaria, isto graças aos detalhes e quantidade de pessoas que acabam se envolvendo com a obra.

4.1.Definições gerais

Acabamento Fosco – Proporciona uma aparência uniforme em grandes áreas. Disfarça pequenas
imperfeições, mas pode acumular sujeira, manchas e maior tendência à proliferação de algas e fungos e
tende a ficar lustroso com mais facilidade que as tintas mais brilhantes. Também pode ser usado em
tetos.
Acabamento Acetinado – Recomendado para paredes ou muros extensos, em áreas de circulação

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intensa, conserva a aparência de novo por mais tempo. Possui maior resistência à sujeira, manchas e a
adquirir uma aparência lustrosa.

Acabamento Semibrilho e Brilhante – Indicados para portas, batentes, peitoris, umbrais e rodapés.
Resistem à contaminação por fungos e algas. A versão à base de água é mais fácil de usar.
Acabamento para Tetos – É formulado para difundir a luz. Possui excelente resistência a pingos, mas
apresenta pouco poder de cobertura e resistência à escovação, por isso não deve ser usado em paredes.

4.2.Argamassas

Os revestimentos são executados para dar às alvenarias maior resistência ao choque ou abrasão,
impermeabilizá-las, tornar as paredes mais higiénicas (laváveis) ou ainda aumentar as qualidades de
isolamento térmico e acústico.

Os revestimentos internos e externos devem ser constituídos por uma camada ou camadas superpostas,
contínuas e uniformes. O consumo de cimento deve, preferencialmente, ser decrescente, sendo maior
na primeira camada, em contacto com a base. As superfícies precisam estar perfeitamente
desempenadas, prumadas ou niveladas e com textura uniforme, bem como apresentar boa aderência
entre as camadas e com a base. Os revestimentos externos devem, além disso, resistir à acção de
variação de temperatura e humidade.

Quando se pretende revestir uma superfície, ela deve estar sempre isenta de poeira, substâncias
gordurosas, eflorescências ou outros materiais soltos, todos os dutos e redes de água, esgoto e gás
deverão ser ensaiados sob pressão recomendada para cada caso antes do início dos serviços de
revestimento. Precisa apresentar-se suficientemente áspera a fim de que se consiga a adequada
aderência da argamassa de revestimento. No caso de superfícies lisas, pouco absorventes ou com
absorção heterogénea de água, aplica-se uniformemente um chapisco.

a) Chapisco

É um revestimento rústico empregado nos paramentos lisos de alvenaria, pedra ou concreto; a fim de
facilitar o revestimento posterior, dando maior pega, devido a sua superfície porosa. Pode ser acrescido
de adesivo para argamassa. O chapisco é uma argamassa de cimento e areia média ou grossa sem
peneirar no traço 1:3.

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Os tetos, independentemente das características de seus materiais, e as estruturas de concreto devem
ser previamente preparados mediante a aplicação de chapisco. Este chapisco deverá ser acrescido de
adesivo para argamassa a fim de garantir a sua aderência. Portanto a camada de chapisco deve ser
uniforme, com pequena espessura e acabamento áspero. A cura do chapisco se dá após 24hs da
aplicação, podemos assim executar o emboço. O chapisco pode ser usado ainda como acabamento
rústico, para revestimento externo, podendo ser executado com vassoura ou peneira para salpicar a
superfície.

b) Guias ou Mestras

São constituídas por faixas de argamassa, em toda a altura da parede (ou largura do teto) e são
executadas na superfície ao longo de cada fila de taliscas já humedecidas. A argamassa mista, depois
de lançada, deve ser comprimida com a colher de pedreiro e, em seguida, sarrafeada, apoiando-se a
régua nas taliscas superiores e inferiores ou intermediárias. Em seguida, as taliscas devem ser
removidas e os vazios preenchidos com argamassa e a superfície regularizada. O sarrafeamento do
emboço pode ser efetuado com régua apoiada sobre as guias. A régua deve sempre ser movimentada
da direita para a esquerda e vice-versa

Detalhe da execução das guias e do emboço

Nos dias muito quentes, recomenda-se que os revestimentos, principalmente aqueles directamente
expostos a radiação solar, seja mantidos húmidos durante pelo menos 48 horas após a aplicação. Pode
ser efetuado, por aspersão de água três vezes ao dia. O acabamento do emboço pode ser:

 Sarrafeado, ideal para receber o revestimento final (reboco), azulejo, pastilha, etc.

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 Sarrafeado e desempenado, ideal para receber gesso, massa corrida;

 Sarrafeado, desempenado e feltrado (uma mão de massa ou massa única ) para receber a
pintura.

O período de cura do emboço, antes da aplicação de qualquer revestimento, deve ser igual ou maior a
sete dias.

4.3.Reboco

A colocação do reboco é iniciada somente após a colocação de peitoris, tubulações de eléctrica etc.. e
antes da colocação das guarnições e rodapés. A superfície a ser revestida com reboco deve estar
adequadamente áspera, absorvente, limpa e também humedecida.

O reboco é aplicado sobre a base, com desempenadeira de madeira e deverá ter uma espessura de 2mm
até 5mm. Em paredes, a aplicação deve ser efetuada de baixo para cima, a superfície deve ser
regularizada e o desempenamento feito com a superfície ligeiramente humedecida através de aspersão
de água com brocha e com movimentos circulares. O acabamento final é efetuado utilizando uma
desempenadeira com espuma. É extremamente importante, antes de aplicar o reboco, que o mesmo
seja preparado com antecedência dando tempo para a massa descansar. Esse procedimento é chamado
de "curtir" a massa e tem a finalidade de garantir que a cal fique totalmente hidratada, não oferecendo
assim danos ao revestimento.

O reboco é constituído, mais comummente, de argamassa de cal e areia no traço 1:2 , ou como
apresentado na Tabela

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Podemos utilizar argamassas pré-fabricadas, para reboco, que precisam ser fornecidas perfeitamente
homogeneizadas, a granel ou em sacos. Cada saco deve trazer, bem visíveis, as indicações de peso
líquido, traço, natureza do produto e a marca do seu fabricante. Outros materiais aglomerantes e
agregados podem ser empregados, como as massa finas acondicionada em sacos de
aproximadamente15kg, que são misturados na obra com a cal desde que satisfaçam à especificações
necessárias de uso. Em condições normais é um pouco mais dispendioso do que a argamassa preparada
na obra, mas quando não se tem espaço suficiente para peneirar, secar e "curtir", a massa é vantajosa.

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4.4.Gesso

A crescente utilização de revestimentos de gesso nas edificações contribuiu para uma boa alternativa e
muitas vezes económica. O revestimento de gesso pode ser aplicado em diversas bases, mas deve-se
garantir a aderência e uma espessura ideal. A espessura do revestimento de gesso em geral depende da
base, mas tecnicamente se recomenda a espessura de 5 ±2mm (Revista Téchne, 1996)

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Para a aplicação do revestimento de gesso deve-se observar o prazo mínimo de 30 dias sobre as bases
revestidas com argamassa, e de concreto estrutural; e de no mínimo 14 dias para as alvenarias.

a) Preparo da base

A superfície a ser revestida deve estar sempre isenta de poeira, umidade, substâncias gordurosas,
eflorescências ou outros materiais soltos. A superfície precisa apresentar-se suficientemente áspera a
fim de que se consiga a adequada aderência. Inicialmente deve-se verificar a falta de prumo, nível e
planeza das bases conforme limites constantes na Norma 02.102.17-006/95.

O revestimento de gesso propicia a corrosão de peças metálicas comum, pois é alcalina e pode
apassivar o aço, portanto deve-se tratar os componentes metálicos ou protegê-los.

As alvenaria que deverão receber o revestimento de gesso não deverão ser humedecidas, pois podem
movimentar causando fissuras no revestimento. Se necessário somente os revestimentos de argamassa
devem ser humedecidos pelas suas características de absorção ou de secagem da pasta. (De Milito,
2001)

b) Preparo da pasta

O gesso (CaSO4) é preparado em pasta, e devido a pega rápida o volume preparado para cada vez é em
geral na ordem de um saco comercial (40kg) o que equivale a 45 litros. A quantidade de água deverá
ser entre 60% a 80% da massa do gesso seco dependendo da finura.

A mistura é feita manualmente polvilhando o gesso sobre a água para que todo o pó seja disperso e
molhado, evitando a formação de grumos. Depois de concluído o polvilhamento do gesso sobre a água,
esperar cerca de 10 min. Para que as partículas absorvam água, e a suspensão passe do estado líquido a
um estado fluído consistente. Com a colher de pedreiro agitar parte da pasta ( aquela que vai ser
utilizada inicialmente) e aguardar cerca de 5 min. para o repouso final da pasta e até que adquira
consistência adequada para ser aplicada com boa aderência e sem escorrer sobre a base.

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c) Aplicação

O gesso pode ser aplicado em duas, três ou quatro camadas, ou muitas vezes em uma só camada, se a
planeza, nível ou prumo da base assim o permitir. O serviço inicia-se pelo teto. Depois cada plano de
parede é revestido na sua metade superior. Para a execução de uma camada de espalhamento, cada
plano de parede ou teto é dividido em faixas de espalhamento, com aproximadamente a mesma largura
da desempenadeira de PVC.

Uma vez concluída a camada o gesseiro passa à camada seguinte em faixas perpendiculares às
primeiras (camadas cruzadas), antes da pega estar muito avançada o gesseiro verifica a planeza da
última camada aplicada e, com uma régua de alumínio, faz o seu sarrafeamento, cortando os excessos
grosseiros de pasta, a fim de dar ao revestimento um plano medianamente regular, que irá receber os
retoques, a raspagem e a camada final de acabamento de pasta.

d) Verificação visual dos serviços

Utilizando uma régua de 2,0m de comprimento aplicada sobre o revestimento em qualquer direcção,
não deve apresentar desvio superior a 3 mm. Em pontos localizados, utilizando uma régua de 20cm,
não deverá apresentar desvio superior a 1 mm. Antes da aplicação de pintura, o revestimento não deve
apresentar pulverulência superficial excessiva, gretamento, falhas ou estrias com profundidade superior
a 1 mm. O revestimento com gesso deve ser aplicado somente em ambientes internos e sem umidade.

4.5.Azulejos

São materiais cerâmicos ou louça vidrada, que é fabricada originalmente em quadrados de 15x15, mas
existem outras dimensões. Podem ser lisos ou decorados.

a) Assentamento dos azulejos

Os azulejos podem ser assentados com juntas em diagonal, `prumo ou em amarração

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O assentamento se faz de baixo para cima, de fiada em fiada, com argamassa de cal e areia no traço
1:3 com 100kg de cimento por m³ de argamassa (pelo processo convencional), ou com cimento-
colante, de uso interno ou externo, colas etc... Os cimentos colantes e as colas devem ser aplicados
com desempenadeira dentada de aço, sobre base regularizada.

4.6. Pintura

A pintura na construção civil é uma camada de acabamento na forma de uma película aderente,
estratificada e de espessura total = 1,0 mm. Conforme explica Ambrozewicz (2015), a pintura na
construção civil é uma camada de acabamento na forma de uma película aderente e de espessura de
1,0 mm; é comum aplicar em peças de concreto, revestimentos argamassados, alvenarias,
componentes metálicos e de madeira, pisos, telhas etc. Este serviço cumpre uma série de finalidades,
dentre as quais podemos citar três:

a) Decorativa

Essa é a primeira finalidade que vem à nossa cabeça; inclusive, é comum acreditarem que a pintura
na Construção Civil apenas possui o propósito decorativo. Trata-se, portanto, do acabamento estético
garantido pela tinta (ou pelo verniz).

b) Protectora

A pintura, além da seu vaiar estética, tem a finalidade de combater a deterioração dos materiais,
formanda superficialmente uma película resistente à acção das agentes de destruição ou de corrosão
(AZEREDO, 2006). A função decorativa existe desde os tempos pré-históricos, mas a função
protectora aparece mais recentemente. As pinturas de manutenção, são aquelas aplicadas
primeiramente para protecção e incluem um conjunta de recobrimentos aplicadas ao ferro, aço e
concreta.

c) Comunicação

Não se costuma citar essa finalidade pelas bibliografias técnicas, que se resumem às funções de
protecção e estática. De acordo com Azeredo (2006), as pinturas de comunicação visual, são aquelas

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cujo propósito primário é a prevenção de acidentes, identificação de equipamentos de segurança,
delimitação de áreas e advertindo contra periga, classificando categorias de operárias etc.

Finalidades das pinturas

4.6.1. Pintura na construção: Tintas

Genericamente, a tinta pode ser considerada como uma dispersão de pigmentos em um meio
aglomerante que, quando seca, ao ser aplicada sobre uma superfície ou substrato, forma uma
camada termoplástica ou termofixa (FAGUNDES NETO, 2008).
A NBR 15.156 traz uma definição mais apura em seu item 2.191:

I. Tinta
Produto líquido, pastoso ou em pó, que, quando aplicado a um substrato, passa pelo processo de
secagem e cura, formando uma película sólida aderente, impermeável e flexível, apresentando,
principalmente, propriedades protetivas, decorativas e de identificação.”
De acordo com Ambrozewicz (2015), os principais tipos de tinta na construção civil são látex
(PVA), acrílica, esmaltes sintéticos, texturas, tinta à óleo, à base de cal e à base de epóxi.

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II. Pintura na construção: componentes das Tintas

De acordo com Uemmoto (2002), com relação à pintura na construção, as tintas são constituídas
pelos seguintes componentes: resina ou polímero, pigmento, solvente e aditivos. O que difere um
tipo de tinta do outro, no entanto, é a composição e o proporcionamento dos componentes
(formulação).

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1. Resinas: também chamada veículo não volátil, é o aglutinante das partículas de pigmento e é
ela o agente formador de filme. A composição da resina tem elevada importância nas
propriedades da película, apesar de esta ser modificada pelo tipo e teor de pigmento presente;
2. Pigmento: é o componente responsável pela cor, opacidade ou ação anticorrosiva, em caso
de tintas para proteção de superfícies metálicas. Nas tintas látex, o pigmento de maior
importância na formulação é o dióxido de titânio devido ao seu elevado índice de refração;
3. Solvente: também chamado veículo volátil, encontra uso em limas com o objetivo de
dissolver a resina e conferir viscosidade adequada para a sua aplicação. O seu teor geralmente
é corrigido momentos antes da aplicação, conforme a necessidade, pois depende da
viscosidade da tinta e da porosidade e capacidade de absorção do substrato.

III. Pintura na construção: Formulação

Em serviços de pintura na construção, a formulação de uma tinta consiste na definição das


proporções dos componentes utilizados em sua fabricação, a fim de que sejam atendidas as
características, propriedades e os requisitos pré-estabelecidos (FAGUNDES NETO, 2008). Ou seja,
uma formulação com baixo teor de pigmento e com um elevado teor de resina, por exemplo, pode
resultar e tintas mais brilhantes. Por outro lado, as tintas com elevado teor de pigmento tendem a ser
mais foscas.

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IV. Constituintes dos sistemas de pintura na construção

Por fim, é importante ressaltar que o que nós chamamos de pintura não se confunde com a tinta de
acabamento. A pintura na construção é composta por fundos e líquidos preparadores de paredes,
massas e, por fim, a tinta de acabamento. Portanto, cada um dos produtos possui uma função
definida (UEMMOTO, 2002).

V. Tipos

I) FUNDO: é um produto destinado à primeira demão ou mais demãos sobre a superfície e funciona
como uma ponte entre o substrato e a tinta de acabamento. O fundo é chamado
de selador quando aplicado sobre superfícies de argamassa e é indicado para reduzir e/ou
uniformizar a absorção de substratos. O fundo é chamado de primer quando aplicado sobre
superfícies metálicas; neste caso, entram em sua composição pigmentos anticorrosivos que servem
para inibir a corrosão da superfície metálica. Além disso, em caso de superfícies não metálicas temos
o washprimer, que é um promotor de adesão.
II) FUNDO PREPARADOR DE PAREDES: tem como característica principal promover a coesão
de partículas soltas do substrato, por isso é especialmente recomendada a aplicação sobre superfícies
não muito firmes e sem coesão, como, por exemplo: argamassa pobre e sem resistência mecânica,
caiação, repinturas ou superfícies constituídas por gesso ou artefatos de gesso;
III) MASSA: é um produto pastoso; altamente pigmentado e serve para a correção de
irregularidades da superfície já selada. Assim, aplica-se este produto em camadas muito finas para
evitar o aparecimento de fissuras ou reentrâncias
IV) TINTA DE ACABAMENTO: é a parte visível do sistema de pintura. É ela que apresenta as
propriedades necessárias para o fim a que se destina, inclusive tonalidade.

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5. Conclusão

Depois de explanação do trabalho concluímos que, acabamento é o resultado de um ato


finalizador de um trabalho de construção civil, mobiliário, vestuário, artes plásticas, fabrico de livros
ou outro tipo de actividade. Este ato tem com principal objectivo dar um aspecto exterior trabalhado,
para que o produto final seja mais atractivo para o consumidor final. Em obras, em geral, não há um
limite exacto para o termo acabamento. Para alguns, a aplicação dos revestimentos em uma casa já é
uma etapa de acabamento. Para outros, pode ser considerada uma etapa básica, apesar de o produto,
por exemplo, azulejo ou porcelanato ser nominalmente, produto de acabamento, ou peça de
acabamento. Acabamento é o resultado de um ato finalizador de um trabalho de construção civil,
mobiliário, vestuário, artes plásticas, impressão offset, serigráfica, flexográfica, entre outras, fabrico
de livros ou outro tipo de actividade. Este ato tem como principal objectivo dar um aspecto exterior
trabalhado, para que o produto final seja mais atractivo para o consumidor final.

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6. Referências Bibliográficas
AZEREDO, H. A. O Edifício e seu acabamento, 6ª reimpressão. Editora Edgard Blücher, 2006.
AMBROZEWICZ, P. H. L. Construção de edifícios – do início ao fim da obra. São Paulo: PINI,
2015.
FAGUNDES NETO, J. C. P. Perícias de fachadas em edificações: pintura. Universitária de
Direito, 2008.
UEMMOTO, K.L. Projecto, Execução e Inspecção de Pinturas. 1.º Edição, CTE, 2002.

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ANEXOS

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