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-RELATÓRIO – EXPERIMENTO 4

ESTUDO DE DETERGENTES

EQUIPE:

Nome: Elgênia da Silva Jorge Matrícula 202025550

Nome: Lucas Costa Mendes Matrícula 231016727

Efeito do Detergente sobre a Tensão Superficial da Água:

1. No que diz respeito ao procedimento A, explique o comportamento das gotas de água e


detergente sobre a flanela.

No procedimento A o comportamento da gota de água não penetrou a flanela devido a sua tensão
superficial, já a gota de detergente ao ser colocada sobre a flanela penetra a mesma lentamente.

2. No que diz respeito ao procedimento B, explique o comportamento da partícula sólida antes e


após a adição de detergente.

Sobre o procedimento B o qual é utilizado água e carvão em sua primeira pode-se concluir que
houve dificuldade do sólido afundar devagar as partículas, após a adição de detergente nota-se
maior facilidade do carvão se precipitar devido à propriedade tensoativa do detergente.

3. No que diz respeito ao procedimento C, compare o comportamento das gotas de óleo e explique.

No procedimento C, ao colocarmos a gota de óleo na água, é possível observar que as duas


substâncias não se misturam, absorvendo e dissolvendo, mas não sendo homogêneas , já ao
adicionarmos a gota de detergente nota-se a formação de esferas.

Emulsificação de Óleos:

4. Explique o que é emulsão e comente sobre o papel do detergente para evitar a coagulação do
óleo.

Emulsão é um tipo de dispersão coloidal em que tanto a substância dispersa quando o dispergente
são líquidos. Quando ocorre do óleo com o detergente, as extremidades apolares dele se voltam
para o centro da micela, englobando o óleo enquanto a parte polar das moléculas ficam voltadas
para o exterior, ocorrendo a formação de uma mistura heterogenia.
Suspensão de Partículas Sólidas:

5. Descreva e explique o efeito do detergente sobre a sedimentação das partículas.

Ao adicionarmos o detergente junto a mistura de carvão foi possível observar maior facilidade dos
componentes se misturarem devido as propriedades tensoativas do detergente fazendo com que
se tornasse uma mistura homogênea.

Alcalinidade:

6. Indique a coloração de cada solução de detergente utilizada após a adição dos indicadores,
explicando se a solução é

ácida, básica ou neutra.

1º Amarelo=ácido

2ºAmarelo=ácido

3ºRosa=base

4ºRosa=básico

5ºVerde=neutro

7. Por que um detergente do tipo lava-roupa deve ser fracamente alcalino?

O detergente do tipo lava-roupa de ser fracamente alcalino pois neste ph ele não estraga o tecido
das roupas, ao termos um ph fortemente alcalino acaba por danificar os tecidos.

Aplicações dos Tensoativos:

8. Como visto, os tensoativos são moléculas que apresentam afinidades tanto por substâncias
apolares (óleos e gorduras, por exemplo) como por aquelas polares (como a água). Essa
característica de poder pertencer aos dois meios permite que um tensoativo seja utilizado para
agregar fases imiscíveis, formando emulsões, espumas, suspensões etc. Por isso, suas aplicações
vão além daquela de servir como detergente para lava-roupas ou lava-louças.

Pesquise uma aplicação para os tensoativos que esteja relacionada com sua área de formação e
forneça detalhes explicando como e onde ele é empregado, como suas propriedades são utilizadas
dentro da aplicação pesquisada etc.

Produtos à base de fungos entomopatogênicos como Beauveria spp. são reconhecidos por sua
efetividade no controle de insetos pragas, devido a capacidade de adesão a cutícula do inseto
através das hidrofobinas. Mas a hidrofobicidade do fungo dificulta o desenvolvimento de
formulações comprometendo a eficiência da aplicação. Faz-se necessário o uso de tensoativos para
reduzir a tensão superficial, mas muitos são prejudiciais aos microrganismos. O objetivo deste
trabalho é selecionar tensoativos compatíveis com Beauveria bassiana e ao mesmo tempo reduzir a
tensão superficial para desenvolvimento de formulação pó solúvel em água. Na primeira parte deste
trabalho, preparou-se formulações usando 25 surfactantes diferentes, as quais foram testadas
quanto à viabilidade após 30 dias de armazenamento a 25°C. Seis surfactantes forneceram os
melhores resultados e foram selecionados para a continuação do trabalho. Assim, novas
formulações foram preparadas e avaliadas quanto à tensão superficial, tempo de umectação,
germinação de conídios, viabilidade e índice biológico durante 3 meses de armazenamento.
Posteriormente, através do delineamento composto central (DCC), foi determinada a faixa ideal de
concentração para os dois surfactantes selecionados. O menor tempo de umectação (1,61 min) e a
menor tensão superficial (38 mN / m) foram obtidos usando o Emulsogen TS 200 a 5%. Todas as
seis formulações mostraram uma diminuição na germinação após 1 mês de armazenamento. Após
3 meses de armazenamento, a formulação controle e a formulação preparada com Surfom D
apresentaram taxas de germinação de 0% e 55%, respectivamente. A viabilidade mais alta (1,14 ×
109 UFC/g) foi obtida com Surfom D. Realizou-se também um ensaio de índice biológico, o qual a B.
bassiana foi compatível tanto com Emulsogen TS 200, quanto com Surfom D a 5%. O Emulsogen TS
200 foi o mais eficaz na redução da tensão superficial, mas diminuiu a viabilidade dos conídios.
Surfom D apresentou propriedades de umectação ruins, mas aumentou a taxa de germinação de B.
bassiana. A combinação dos dois surfactantes e suas concentrações foi estuda pelo DCC. A região
ótima para compor uma formulação foi de cerca de 3% de cada um dos surfactantes para as
variáveis de tensão superficial, tempo de umectação, germinação e UFC. A estabilidade da
formulação de contendo 3% de Emulsogen TS 200 e Surfom D foi de 2 meses à temperatura
ambiente (25ºC).

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