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PINTOR

ARCO Ocupacional - construção de edifícios


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Presidente do Conselho Regional do SENAI de Goiás
Sandro Mabel

Diretor Regional do SENAI Goiás


PINTOR

Paulo Vargas

Diretor de Educação e Tecnologia


Claudemir José Bonatto

Gerente de Educação Profissional


Weysller Matuzinhos De Moura

Apostila Pintor

Revisão, organização e atualização técnica


Francisco Rodrigues dos Santos

Apoio didático, pedagógico, revisão gramatial e linguística


Moacir Candido da Silva

Tratamento de imagens
Luciano de Castro Tomazett

Diagramação e impressão
Gráfica SENAI

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial


DR/GO – Departamento Regional de Goiás
Av. Araguaia, 1.544 – Edifício Albano Franco, Vila Nova
Fone: (62) 3219 1300 – Fax: (62) 3219 1728
Site: www.senaigo.com.br

Escola SENAI Vila Canaã


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Fone/Fax: (62) 3235-8100

Copyright 2009 SENAI Goiás. Todos os direitos reservados


Direitos autorais de propriedade exclusiva do SENAI Goiás.
Proibida a reprodução parcial ou total, fora do Sistema, sem a expressa autorização do Departamento
Regional de Goiás.
Trabalho organizado, atualizado e enriquecido após pesquisas em diversas outras fontes, a partir da
apostila “Pintor de Obras”, de acordo com permissão concedida pelo SENAI - Departamento Regional
da Bahia.

S474m SENAI. DR/GO/DET. Pintor


Goiânia, 2009
1. Educação profissional. 2. Construção Civil
3. Pintor
I. Autor
II. Título
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SUMÁRIO
Apresentação....................................................................................................5
1. Perfil profissional...........................................................................................6
2. Pintura imobiliária.........................................................................................7
3. Ferramentas e acessórios.............................................................................8
4. Materiais ................................................................................................... 24
5. Sistema de pinturas................................................................................... 35
6. Problemas comuns na aplicação............................................................. 42
7. Efeitos das cores........................................................................................ 43
8. Cores de segurança - (abnt-nr portaria 9214)....................................... 44
9. Patologias da pintura................................................................................ 45
10. Reformas de pintura................................................................................ 62
Referências bibliográficas............................................................................. 63
PINTOR
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APRESENTAÇÃO
O SENAI-GOIÁS, buscando desempenhar a sua missão de promover a
educação profissional e tecnológica, investiu na produção deste material
didático voltado para a formação profissional, dentro do Plano Setorial de
Qualificação – PLANSEQ. Este plano, promovido pelo Governo Federal, visa
promover a ação de qualificação e inserção profissional dos beneficiários do
Programa Bolsa Família, no setor da construção civil.
Este trabalho é resultado da compilação de outros materiais didáticos
disponibilizados no Banco de Recursos Didáticos do Departamento Nacional
do SENAI, somados as pesquisas atualizadas referentes ao tema aqui
abordado. Sendo direcionado ao estudo das técnicas e procedimentos de
execução de serviços de gerais da ocupação, visa atender aos participantes
do curso de Pintor em suas necessidades básicas e especificas.
As informações aqui apresentadas são aplicáveis no dia-a-dia do
profissional, de forma prática, em linguagem simples e de fácil assimilação.
Possibilita, de forma eficiente, o aperfeiçoamento do aluno que se dedica
ao estudo do conteúdo apresentado. Esses conhecimentos constituem
complemento indispensável à formação profissional.
Continue sempre lendo, estudando, analisando e tendo como objetivo
compartilhar conhecimentos.
Seja sempre um bom e competente profissional.
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1. PERFIL
PROFISSIONAL
PINTOR

1.1. Competências profissionais


1.1.2. Competência geral
Analisar, planejar e realizar serviços de pintura imobiliária com a finalidade
de proteção, renovação, embelezamento e limpeza, empregando técnicas
adequadas aos diversos tipos de substratos e produtos. Seguir padrões de
qualidade, produtividade e garantia do processo de aplicação, obedecendo
às especificações do fabricante e do projeto e normas de saúde, segurança e
meio ambiente.
1.1.3. Unidades de competência

• Analisar os serviços de pintura imobiliária;


• Planejar os serviços de pintura imobiliária;
• Realizar os serviços de pintura imobiliária.
1.1.4. Descrição funcional
Área Profissional: Construção Civil
Segmento Tecnológico: Edificações
Qualificação Profissional: Pintor de Obras
Nível de Educação Profissional: Formação Inicial de Trabalhadores
(Básico).
Nível de Qualificação: Corresponde a uma ocupação completa, que
abrange algumas atividades profissionais bem delimitadas e que requerem,
sobretudo, um trabalho de execução, exige capacidade para utilizar
instrumentos e técnicas que lhes são próprias e envolvem grau médio
de dificuldade. O trabalhador executa as atividades com certo grau de
autonomia, iniciativa e responsabilidade, mas com supervisão direta.
1.1.5. Competências de gestão

• Realizar serviços de acordo com as normas de higiene, saúde e


segurança no trabalho e meio ambiente;
• Trabalhar em equipe;
• Realizar serviços de acordo com as normas técnicas;
• Comunicar-se com clientes, fabricantes, subordinados e superiores;
• Responsabilizar-se pela conservação dos equipamentos;
• Exigir a calibração dos equipamentos, se necessário;
• Comunicar-se com órgãos competentes, quando necessário;
• Atualizar-se no acompanhando de novas tecnologias;
• Analisar problemas e tomar decisões;
• Negociar contratos, orçamentos e prazos;
• Fazer marketing pessoal;
• Gerenciar as questões financeiras, administrativas e fiscais;
• Saber planejar;
• Ter capacidade de empreender.

2. PINTURA
IMOBILIÁRIA
Pintura imobiliária é o processo de aplicação de materiais, geralmente
multicamadas seqüenciais (selador » massa » tinta), nas superfícies dos
elementos de uma construção, formando nestas uma película sólida, que
propicia, proteção, estética e funcionalidade.
2.1. Classificação das pinturas
As pinturas imobiliárias se classificam quanto:

• Ao ambiente: interno ou externo;


• Ao tipo de tinta: à base de água (látex ou acrílica), à base de solventes
(vernizes, esmaltes, a óleo, epóxi);
• Ao tipo de superfície de aplicação: sobre paredes, metal, madeira;
• Ao tipo de acabamento: fosco, semibrilho, brilhoso, acetinado;
• Ao tipo texturas: liso ou texturizado.
2.2. Esquema de pintura
É o conjunto de camadas compatíveis, de natureza e funções diferentes,
porém complementares (proteção, textura, cor, etc.).
Etapas: Em geral o esquema de pintura segue as etapas de:

• Selamento: tratamento prévio com um produto que aglutina partículas


soltas, uniformiza a absorção, sela e reforça a coesão das superfícies,
para receber o acabamento;
• Emassamento: aplicação de massas que irão nivelar e corrigir as
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imperfeições rasas das superfícies que posteriormente receberão a
aplicação das tintas, proporcionando um acabamento liso e melhor
rendimento da tinta de acabamento;
PINTOR

• Pintura: aplicação do produto que dará o acabamento à superfície.


Geralmente é executada em 3 fases:

Primeira demão: aplicação da tinta sobre o substrato. Assegura a


aderência e pode conferir propriedades específicas como a proteção
anticorrosiva. Quando aplicada sobre um substrato não absorvente
(metal, plástico), é designada como primária; sobre um substrato
absorvente (madeira, reboco) é geralmente designada como selante.
Segunda demão: destina-se a regularizar as imperfeições do substrato;
exerce um efeito de barreira ou preenche outras funções específicas.
Demão de acabamento: confere o aspecto visual final. É também
a primeira a sofrer o ataque das diversas agressões, como luz,
temperatura, choques, radiação, contato com agentes químicos, etc.

3. FERRAMENTAS E
ACESSÓRIOS
3.1. Ferramentas e Acessórios para aplicação
3.1.1. Pincéis, trinchas e similares.
As suas medidas são expressas em polegadas. Normalmente variam de
½’’ e 4’’ polegadas. Os pincéis maiores são empregados para pintura de
superfícies planas e grandes portas, e os menores para superfícies irregulares,
cantos, emendas, geralmente onde o rolo não consegue atingir.
Exemplos:

• Os pincéis usados diariamente para a aplicação de tinta a óleo e


esmalte devem ser envolvidos em papel e ficar mergulhados em um
recipiente com água. O papel evita a deformação das cerdas e o
contato com outros pincéis usados para cores diferentes. Os pincéis são
numerados de 01 a 24, de acordo com o seu tamanho;
• Os pincéis usados para verniz devem ser lavados, logo após seu uso,
com diluente e, em seguida, com água e sabão;
• Os pincéis, quando guardados por tempo prolongado, devem ter as
cerdas untadas com óleo vegetal ou vaselina;
• A trincha usada para tinta a óleo e esmalte deve ser conservada da
mesma forma que os pincéis. Após ser usada com tinta látex, deve ser
lavada com água e sabão.
Pincel pelo de orelha de boi: usado para pintura, acabamentos e recortes,
com tintas a base de solventes.

Figura 01: Pincel Pêlo de Orelha de Boi

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br

Pincel pêlo de marta: usado para pintura, acabamentos e recortes com


tintas a base de solventes.

Figura 02: Pincel pêlo de Marta

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br

Pincel cerda gris sintética: usado para pinturas, acabamentos e recortes,


com tintas a base de água.

Figura 03: Pincel cerda gris sintética

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br


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Brochas: usadas para pinturas à base de cal. São fabricadas com dois tipos
de cerdas: fibra de coco e fibra sintética.
PINTOR

Figura 04: Brocha fibra de coco Figura 05: Brocha fibra sintética

Fonte: PINCEIS TIGRE - www.pinceistigre.com.br Fonte: PINCEIS TIGRE - www.pinceistigre.com.br

Escovas: usadas para pintura à base de água, em superfícies de reboco,


concreto, fibrocimento etc.

Figura 06: Escovas

Fonte: PINCEIS TIGRE - www.pinceistigre.com.br

3.1.2. Rolos de pintura


Os rolos para pintura são fabricados em diversos materiais, utilizados
conforme o tipo de tinta e de superfície de aplicação da tinta.
Rolo pelo de carneiro para pintura: usado para pintura em superfícies de
reboco, concreto e fibrocimento com tinta PVA, Acrílica e Alquídica.

Figura 07: Rolo para pintura pele de carneiro

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br


Rolo fibras de poliamida para pintura - sistema anti-gota: usado para
pintura em superfícies de reboco, concreto e fibrocimento com tinta PVA,
Acrílica e Alquídica.

Figura 08: Rolo para pintura fibras de poliamida

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br

Pintura com texturas acrílicas decorativas: usado para pintura em superfícies


de reboco, concreto e fibrocimento, com tinta textura acrílica.

Figura 09: Rolo de Borracha Jateada - (cabelo de anjo)

Fonte: LUKSCOLOR http://www.lukscolor.com.br

Figura 10: Rolo Carimbo de Silicone

Fonte: LUKSCOLOR

http://www.lukscolor.com.br

Rolo de espuma poliéster amarela: usado em pintura sobre superfícies de


madeira e com tinta esmalte, a óleo e Vernizes.

Figura 11: Rolo de Espuma Poliéster Amarela 150 mm/90 mm/45 mm - Fonte: LUKSCOLOR -
http://www.lukscolor.com.br
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Rolo para textura: usado em pintura texturizada, geralmente externa, em
superfícies de reboco, concreto e fibrocimento, com tinta textura acrílica.
Apresentam-se em dois tipos: textura alta e textura baixa.
PINTOR

Figura 12: Rolo textura alta

Fonte: PINCEIS TIGRE

www.pinceistigre.com.br

Figura 13: Rolo textura baixa

Fonte: PINCEIS TIGRE

www.pinceistigre.com.br

3.1.3. Espátulas
Ferramenta fabricada em chapa laminada de aço, com cabo de plástico ou
madeira. Existe também espátula fabricada toda em plástico.
Espátula de aço: usada na aplicação de massa PVA, acrílica e óleos, nos
mais diversos tipos de superfícies, e na remoção de tintas, oxidações e fungos.

Figura 14: Espátula de Aço

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br

Espátula plástica dentada: Para aplicação de massa PVA, acrílica e óleo,


e para a aplicação de pinturas especiais (grafiato, estuque, marmorizado,
ragging).
Figura 15: Espátula plástica dentada

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br

3.1.4. Desempenadeiras
São utilizadas para aplicação de massa corrida. Fabricadas em chapas de
aço laminado com cabo de madeira, e também em plástico.
Desempenadeira de aço: usada na aplicação de massa PVA, acrílica e
óleo, e na aplicação de pinturas especiais (grafiato, estuque, marmorizado,
ragging).

Figura 16: Desempenadeira de aço

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br

Desempenadeira de aço com bordas arredondadas: usada na aplicação


de pinturas especiais (grafiato, estuque, marmorizado, ragging).

Figura 17: Desempenadeira de aço com bordas arredondadas

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br


14 Desempenadeira plástica: usada na aplicação de pinturas especiais (grafiato, estuque,
marmorizado, ragging).
PINTOR

Figura 18: Desempenadeira Plástica

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br

3.1.5. Lixas
São utilizadas para uniformizar as superfícies e aumentar a aderência das
tintas. Existem 04 tipos de lixas, com diversas granulações: lixa para madeira,
lixa para ferro, lixa para massa e lixa d’água. As lixas são identificadas pela
de sua numeração. (Ex: lixa nº 100), quanto maior o número, mais fina se
apresenta.
Observação: Utilize a lixa d’água sempre molhada com água e a lixa de
madeira sempre seca. Dobre-a ao meio, fazendo um vinco, com o costado
voltado para dentro.
Lixa d’água: usada molhada com água, querosene, gasolina, para
lixamento de resina, gesso, massa de lanterneiro, etc.

Figura 19: Lixa D’água

Fonte: NORTON ABRASIVOS - www.norton-abrasivos.com.br

Lixa para madeira: é usada (sempre seca) somente para lixamento em madeira nova e para
repintura.
Figura 20: Lixa para madeira

Fonte: NORTON ABRASIVOS - www.norton-abrasivos.com.br

Lixa para ferro: usada (seca) somente para lixamento de superfícies metálicas oxidadas e para
repintura.

Figura 21: Lixa para ferro

Fonte: NORTON ABRASIVOS - www.norton-abrasivos.com.br

Lixa para massa: usada para o lixamento de rebocos, argamassas, gesso,


massa corrida PVA e acrílica.

Figura 22: Lixa para massa

Fonte: NORTON ABRASIVOS - www.norton-abrasivos.com.br


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Alvenaria
Pintura Nova 80 a 150 Remoção e partículas
desagregadas e contaminantes.
PINTOR

Pintura Nova 180 a 220 Lixamento de Massa Corrida


360 para nivelar e uniformizar a
superfície. Lixamento final de
Massa Corrida para se obter um
acabamento fino.
Pintura Nova 220 Lixamento de Gesso para nivelar
e uniformizar a superfície.
Pintura Nova e Repintura 220 a 240 Lixamento entre demãos do
acabamento com Látex Fosco
para um acabamento fino.
Pintura Nova e Repintura 240 a 320 Lixamento entre demãos do
acabamento com Látex Semi-
Brilho e Luks Seda para um
acabamento fino e nos casos
de Repintura para melhorar a
ancoragem.
Pintura Nova e Repintura 320 a 400 Lixamento entre demãos do
acabamento com Esmalte
Sintético para acabamento
fino e nos casos de Repintura
para melhorar a ancoragem,
principalmente sobre tintas
com brilho.

MADEIRAS
SITUAÇÃO TIPO DE LIXA (GRANA) SEQUÊNCIA / FINALIDADE
Pintura Nova 100 à 220 Remoção de farpas e
contaminantes.
Pintura Nova 320 à 360 Lixamento de Massa Óleo
e Fundo Nivelador para
uniformizar a superfície.
Pintura Nova 320 à 400 Lixamento entre demãos do
acabamento com Esmalte
Sintético para um acabamento
fino.
Repintura 320 à 400 Melhorar a ancoragem e
lixamento entre demãos para
um acabamento fino.
Envernizamento Novo 100 à 220 Remoção de farpas e
contaminantes.
320 à 500 Lixamento entre demãos
para remoção de farpas e
acabamento fino.
Envernizamento 320 à 500 Melhorar ancoragem e
Repintura lixamento entre demãos para
um acabamento fino.

MATERIAIS FERROSOS
SITUAÇÃO TIPO DE LIXA (GRANA) SEQUÊNCIA / FINALIDADE
Pintura Nova, preparação de 150 à 220 Remoção de ferrugem e carrepa
metais ferrosos antes de aplicar de laminação e melhorar a
o Fundo ou Primer Imobiliário. ancoragem do fundo ou primer.
Pintura Nova, preparação de 320 à 360 Lixamento de Fundos e Primers
superfícies pintadas com Fundo para uniformizar a superfície.
ou Primer Imobiliário.
Pintura Nova, preparação de 320 à 360 Lixamento entre demãos do
superfícies com Acabamento acabamento tipo Esmalte
Fundo ou Primer Imobiliário. Sintético para um acabamento
fino.
Pintura Nova, preparação de 360 à 400 Lixamento de superfícies de
superfícies de Alumínio, Aço Alumínio, Aço Galvanizado e
Galvanizado e Chapas Zincadas. Chapas Zincadas para receber
o fundo.
Repintura 320 à 360 Melhorar ancoragem e
lixamento entre demãos
do acabamento com
Esmalte Sintético para um
acabamento fino.

3.1.6. Escovas
São fabricadas em vários modelos e materiais, e usadas para as mais
diversas finalidades.
Escova de aço: usada na limpeza de impurezas nas superfícies (oxidações,
fungos e etc).

Escova de cerdas sintéticas: usada para remover poeira das superfícies e


para bater a têmpera.
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Escova de piaçava: usada para remover pintura com soda cáustica e na
lavagem das superfícies.
PINTOR

3.1.7. Bandeja plástica


Usada como recipiente de tinta, suporte para rolo de pintura, pincéis,
trinchas e etc.

Figura 26: Bandeja plástica para rolo de pintura

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br

3.1.8. Compressor de ar
Equipamento usado para comprimir o ar que posteriormente é utilizado
como forma de energia para o jateamento de tinta com pistola a ar
comprimido.

Figura 27: Compressores

Fonte: SCHULZ - www.schulz.com.br


3.1.9. Pistola de ar comprimido
Equipamento usado na aplicação de tinta e fundos de preparação, por
meio de jateamento a ar comprimido.

Figura 28: Pistola de ar comprimido

Fonte: WALCOM - www.walcom.com.br

3.1.10. Máquina de projetar massa e tintas


São equipamentos com tecnologia mais moderna, utilizados na aplicação
de tintas e massa em superfícies de reboco, concreto e cimentícias, com
pistolas apropriadas. Exigem que o produto seja diluído na proporção
adequada à capacidade de trabalho do equipamento, e treinamento para o
operador da máquina.

Figura 29: Máquina de projetar massa e tintas

Fonte: GRACO - www.graco.com

3.2. Ferramentas e equipamentos auxiliares


3.2.1. Escadas
São utilizadas como apoio para a realização de trabalhos em áreas internas e externas com
alguma elevação, sendo fabricadas em vários modelos, e em materiais como: aço, alumínio,
madeira e fibra de vidro.
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PINTOR

Figura 30: Escadas em aço de duas abas

Fonte: ESCADAS FIGUEREDO - www.escadasfigueiredo.com.br

3.2.2. Cavalete palanque


Equipamento usado para executar trabalho em áreas elevadas internas

Figura 31: Cavalete palanque

Fonte: EQUIPAOBRA - www.equipaobra.com.br

3.2.3. Cadeira suspensa


Equipamento utilizado para a realização de trabalhos individuais, em áreas
elevadas externas.

Figura 32: Cadeira suspensa

Fonte: GULLIN - www.gulin.com.br

3.2.4. Espátula para homogeneizar a tinta.


Usada na mistura e homogeneização das tintas.
Figura 33: Espátula para homogeneizar tinta

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br

3.2.5. Pendente para lâmpadas


Equipamento usado na iluminação para detectar imperfeições em
superfícies.

Figura 34: Pendente para Lâmpadas

Fonte: PADANLUZ - www.colitec.com.br

3.2.6. Trenas e metros


Equipamentos usados para medições de áreas das superfícies pintadas e a
serem pintadas.
Metro articulado: usado para medir pequenas dimensões

Figura 35: Metro articulado

Fonte: FAMASTIL TAURUS - www.famastil.com.br


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PINTOR Trena 5m: usada para medir pequenas dimensões.

Figura 36: Trena 5m

Fonte: STARRETT - www.starret.com.br

Trena longa: usada para medir dimensões maiores

Figura 37: Trena longa

Fonte: FAMASTIL TAURUS - www.famastil.com.br

3.2.7. Mangueira de nível


Usada para nivelar pontos de marcação e barramentos em superfícies
verticais.

Figura 38: Mangueira de nível

Fonte: FAMASTIL TAURUS - www.famastil.com.br

3.2.8. Batedor de linha giz


Usada para fazer marcações de barramentos em paredes e demarcações
de pisos.
Figura 39: Linha de bater

Fonte: IRWIN www.irwin.com.br

3.2.9. Lona plástica


Usada para cobertura e proteção de mobiliários, pisos e objetos que
estejam nas dependências a serem pintadas.

Figura 40: Lona plástica

Fonte: BR LONAS - http://www.brlonas.com.br


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4. MATERIAIS
PINTOR

4.1. Selador
É um selador de superfície incolor, aplicado antes da massa, é encontrado
nos tipos: preparador, nivelador, anticorrosivo e magnético. Os fundos são
indicados para superfícies novas, externas e internas, são de aplicação fácil,
secagem rápida.
O uso destes materiais melhoram a aderência e a durabilidade das tintas
e massas; sela e uniformiza a absorção, aumenta a coesão de superfícies
porosas, melhoram a qualidade do acabamento e reduzem o consumo de
massas e tintas.
4.1.1. Selador PVA
Selador à base de resina PVA, especialmente formulada para aplicação
em paredes internas. De fácil aplicação, boa cobertura, uniformizador de
absorção do suporte, boa resistência a alcalinidade, tem rápida secagem e
boa durabilidade. Pode ser diluído em água, conforme a especificação do
fabricante, variando de 20% a 50% de água. Pode ser aplicado com pincel
ou rolo.
4.1.2. Selador acrílico
O Selador acrílico pode ser usado em paredes internas e externas.
Sua diluição também é com água. Tem grande poder selante, excelente
enchimento, grande aderência e dureza. Pode ser aplicado com pincel ou
rolo. Pode ser diluído em água, conforme a especificação do fabricante,
variando de 20% a 50% de água.
4.1.3. Fundo preparador para paredes
Fundo incolor à base de resinas acrílicas e solventes, insaponificável (não
é solúvel em água) e altamente penetrante. É indicado para paredes porosas
ou muito absorventes e em paredes poeirentas. É utilizado para uniformizar
a absorção, eliminar a porosidade e fixar pequenas partes soltas existentes
na parede. Sua diluição pode ser feita com aguarrás mineral, usada como
diluente de vernizes, óleos ou sintéticos do tipo alquídico. Aplica-se com rolo
ou pincel.
4.1.4 Fundo para madeira
São resinas alquídicas à base de óleo vegetal e hidrocarbonetos, utilizadas
como fundo para superfícies externas e internas de madeiras novas. São
de fácil aplicação e lixamento, possuem grande poder selante e boa
aderência, proporcionando excelente nivelamento às superfícies de madeira e
aumentando o rendimento da tinta de acabamento.
4.1.5. Fundo anticorrosivo
São produtos a base resinas alquídicas, óxidos e cargas minerais, utilizados
no preparo de superfícies de metais ferrosos.
Os fundos anticorrosivos agem como inibidores do processo de corrosão
nas superfícies metálicas, sendo indicados para áreas internas e externas. Sua
aplicação é simples e o produto apresenta grande rendimento.
4.2. Massas
São componentes de consistência pastosa, utilizadas para corrigir
imperfeições e nivelar as superfícies. São aplicadas com o uso de
desempenadeiras e espátulas, dando às superfícies condições apropriadas
para o recebimento das tintas.
4.2.1. Massa PVA
É um produto especialmente indicado para nivelar as imperfeições das
paredes convenientemente preparadas, de reboco novo ou pintados. Este tipo
de massa está formulada com emulsão de acetato de polivinila, o que, devido
a sua composição, confere ao produto boa resistência à alcalinidade das
paredes em geral, podendo ser aplicado diretamente nas paredes de reboco
novo. As películas de acetato de polivinila quando pigmentadas, apresentam
a propriedade de formar microporos, permitindo que a umidade residual da
parede seja eliminada, ou respire por meio desses poros, não apresentando
dentro de certos limites problemas com a umidade (perda de aderência,
empolamento, aparecimento de mofo). Para este produto recomendam-se
como acabamento, as tintas de emulsão à base de látex - PVA, obtendo-se um
sistema de pintura que se apresenta com as características já mencionadas.
É indicada para pintura em paredes internas. Deve ser aplicada com uma
desempenadeira de aço, em camadas finas e sucessivas. Pode ser aplicada
também com espátula. Não é necessário lixar a cada demão aplicada.
Pode ser diluído em água, apenas quando a massa não estiver com suas
características iniciais (pastosa).
4.2.2. Massa acrílica
Massa à base de resinas acrílicas, de elevada consistência, e grande
poder de enchimento, de fácil aplicação, secagem rápida, ótima aderência e
resistente a alcalinidade. Esse tipo de massa é indicado para uso em paredes
externas e seu uso requer auxílio de desempenadeira. Sua função é nivelar e
corrigir as imperfeições da superfície da parede.
4.2.3. Massa a óleo
A massa para nivelar madeira é usada para corrigir imperfeições de
esquadria de madeira. Não deve ser aplicada diretamente sobre a mesma.
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É necessária a preparação da superfície, usando o fundo para madeira. Sua
aplicação pode ser com desempenadeira de aço ou espátula, em camadas
finais e sucessivas.
PINTOR

ATENÇÃO: Cobrir a massa contida na lata com uma pequena quantidade


de água, a fim de evitar a formação de nata, geralmente provocada pela
secagem superficial da massa dentro da lata.
Após as correções na superfície com a aplicação da massa, a próxima
etapa é a pintura. Não esquecendo que, após secagem da massa, deve-se
lixar e retirar o pó.
4.3. Tintas
Tinta é uma composição líquida, pigmentada que se converte em película
sólida quando aplicada a uma superfície devidamente tratada.
4.3.1 Composição Básica

• Veículo é constituído por resinas, sendo responsável pela formação da


película protetora na qual se converte a tinta depois de seca;
• Pigmentos são partículas (pó) sólido e insolúveis. Podem ser divididos
em:

- ativos - conferem cor e poder de cobertura à tinta e


- Inertes - se encarregam de proporcionar lixabilidade, dureza,
consistência e outras características.

• Solventes são utilizados nas diversas fases da fabricação da tinta: para


facilitar o empastamento dos pigmentos; para regular a viscosidade
da pasta de moagem; para facilitar a fluidez dos veículos e das tintas
prontas na fase de enlatamento.
• Aditivos são compostos que entram em pequena quantidade na
formulação de uma tinta. São produtos químicos sofisticados, com
alto grau de eficiência, capazes de modificar significativamente as
propriedades da tinta. Os aditivos mais comuns são os secantes,
molhantes, anti-espumantes, antisedimentantes, plastificantes,
dispersantes, engrossantes, bactericidas, fungicidas e outros.
4.3.2. Características Fundamentais
Tinta de boa qualidade deve apresentar as seguintes características:

• PINTABILIDADE - Facilidade de aplicação; a tinta deve espalhar-se com


facilidade, sem resistir ao deslizamento do pincel ou do rolo;
• NIVELAMENTO - As marcas de pincel ou rolo devem desaparecer
pouco tempo após a aplicação da tinta, deixando uma película
uniforme;
• SECAGEM - A secagem não deve ser tão rápida, nem tão lenta;
deve permitir o espalhamento e o repasse uniformes, não atrasando a
aplicação das demãos posteriores;
• PODER DE COBERTURA - A tinta deve cobrir completamente a
superfície a ser pintada com o menor número de demãos;
• RENDIMENTO - Terá maior rendimento a tinta que cobrir a maior área
por galão, por demão, com igual poder de cobertura;
• ESTABILIDADE - Deve apresentar estabilidade durante o
armazenamento. Se houver a formação de algum sedimento, deverá ser
fácil de dispensar. Não deve formar nata demasiadamente grossa na
superfície que não seja removível com espátula;
• PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA/DURABILIDADE – É a capacidade
da tinta de permanecer por longo tempo com o seu aspecto inicial de
aplicação, resistindo à ação da chuva, raios solares, maresia etc.
• LAVABILIDADE - Capacidade de uma tinta resistir à limpeza com
agentes químicos de uso doméstico, tais como: sabão, detergente,
amoníaco etc.;
• TRANSFERÊNCIA: Capacidade que a tinta possui de passar do rolo à
parede sem esforço, além de não respingar;
• CHEIRO: Característica de uma tinta de forma que seu odor não
atrapalhe o aplicador e, após a sua aplicação, desapareça do
ambiente no menor tempo possível.
4.3.3. Funções

• Proteção;
• Acabamento;
• Decoração;
• Distribuição de luz;
• Sanidade.
4.3.4. Aplicações

• SOBRE ALVENARIAS
As tintas evitam o esfarelamento do material e a absorção da água de
chuva e da sujeira, impedem o desenvolvimento do mofo, distribuem a luz;

• SOBRE MADEIRA
A pintura é a solução para o problema de absorção de água, e de
umidade que geram rachaduras e o apodrecimento do material;

• SOBRE METAIS FERROSOS


Combate à corrosão;

• SOBRE METAIS NÃO-FERROSOS


Prolonga a vida dos sistemas de galvanização.
28
4.3.5. Tipos de tintas
Tintas látex
As emulsões de látex foram assim denominadas, por se apresentarem com
PINTOR

o aspecto leitoso do látex natural. As emulsões de látex mais conhecidas são


as seguintes:

• Emulsões de estireno - butadieno;


• Emulsões acrílicas;
• Emulsões de acetato de polivinila (PVA)
 -Tipo homopolímero (seladores, interiores);
 -Tipo copolímero (interior e exterior).
As emulsões de acetato de polivinila copolímero, devido às suas excelentes
propriedades, tais como: resistência a agentes químicos, estabilidade,
película permanentemente plastificada, excelente aderência, são usadas
principalmente em tintas para exteriores. Embora o tipo copolímero seja mais
caro, foi o que maior desenvolvimento apresentou na fabricação de tintas de
emulsão de látex.
Uma outra importante característica das emulsões de acetato de polivinila
é que uma película formada da emulsão, quando pigmentada, apresenta
a formação de microporos, permitindo que a umidade residual da parede
“respire”, não apresentando dentro de certos limites problemas com umidade
(perda de aderência, empolamento, aparecimento de partes mofadas etc..)
Pôr esse motivo recomenda-se empregar um sistema aquoso, isto é, massa
para paredes a base de látex PVA, e o acabamento de látex PVA em paredes
de reboco novo, sempre que for possível.
Sua diluição é com água pura, conforme especificação do fabricante. É
aplicada com rolo.
ATENÇÃO: Comece pintando ao redor de batentes, cantos e rodapés com
pincel. Nas áreas maiores inicie pelo teto.
Tintas acrílicas
Látex à base de resinas acrílicas para exterior ou interior, de fácil
aplicação, grande cobertura, excelente nivelamento, rápida secagem, grande
elasticidade, aderência e dureza, lavável com água e sabão. É especialmente
indicado para exteriores.
Sua aplicação deve ser feita com rolo ou pincel, sendo sua diluição com
água.
Tintas textura acrílica
Revestimento acrílico de grande poder de enchimento e alta consistência,
que proporciona efeito texturizado. Pode ser aplicado em varios tipos
de superficies como: alvenaria, blocos de concreto, concreto aparente,
fibrocimento e repinturas sobre PVA ou Acrílico, em áreas externas e internas e
decoração de ambientes internos.
Tintas alquídicas
São consideradas para acabamentos de alta categoria e também as que
mais cuidados requerem na sua aplicação e na preparação do suporte. Estes
tipos de acabamento são muito utilizados em pinturas internas de esquadrias
de madeira e paredes de reboco.
As tintas alquídicas foscas e semibrilhos, que vulgar e erroneamente são
conhecidas por tintas a óleo fosca ou semibrilho, não são aconselhadas para
usos exteriores, embora sejam formuladas com resinas alquídicas, apresentam
grande superioridade sobre as tintas a óleo foscas ou semibrilho, comuns
para acabamento em interiores, tais como: grande durabilidade, acabamento
fosco aveludado ou semibrilho de grande uniformidade, maior facilidade
de aplicação, grande poder de cobertura e após algumas semanas são
facilmente laváveis. São fabricadas em dois tipos: fosca e semibrilho.
TINTA ALQUÍDICA FOSCA: apresenta acabamento fosco e altamente
aveludado, para paredes de reboco, madeira e peças metálicas. Aplica-se
a pincel ou rolo de pintura, e pode ser diluída com aguarrás mineral com até
10%. Seca em 8 horas.
TINTA ALQUÍDICA SEMIBRILHO: apresenta características similares à
anterior, porém, de acabamento semibrilho, apropriada especialmente para
esquadrias de madeira, copa, cozinha e sanitários. Seca em 10 horas. Na
pintura de paredes de reboco, esquadrias de madeira, peças metálicas,
móveis etc., recomenda-se um perfeito preparo do suporte.
Pode ser tingida pelo sistema universal de tingimento, obtendo-se uma
extensa gama de outras cores.
Recomendam-se cuidados especiais quando da aplicação desses tipos
de tintas em paredes de reboco novo ou muito alcalinos. As paredes devem
ser tratadas com líquido preparador e com tinta de fundo para paredes. Não
utilizar este sistema em paredes úmidas; espere secar completamente.
Tintas esmalte
A tinta esmalte é uma resina alquídica à base de óleo vegetal, outros
pigmentos e cargas minerais, indicada para aplicação em superfícies externas
e internas de metais ferrosos, madeiras, aço galvanizado, alumínio, alvenaria
e PVC. Possui características de alta resistência às intempéries, é de fácil
aplicação, secagem rápida, excelente nivelamento e acabamento. Quando
seca, a superficie apresenta pouca aderência de sujeira e facilidade de
limpeza. Apresentam três tipos de acabamento: brilhante, acetinado e fosco.
30
Tintas a óleo
As tintas a óleo são conhecidas e utilizadas há muito tempo e foram assim
denominadas pelo uso de óleos secativos na sua fabricação. As antigas tintas
PINTOR

a óleo apresentavam-se com grande consistência, devido a sua composição.


Em decorrência, apresentavam menor resistência às intempéries, perdendo
rapidamente o brilho, a flexibilidade e a aderência e consequentemente
a durabilidade. Em contraste, a moderna tinta a óleo é pouco consistente,
podendo ser aplicada sobre paredes de reboco, madeira ou peças metálicas,
sempre que o suporte esteja convenientemente preparado, e aplicada em
camadas finas, proporcionando acabamento brilhante e uniforme.
Ao secar, adquire suas propriedades características. A perfeita flexibilidade
e aderência da película de tinta ao suporte, conferem uma grande resistência
ao fendilhamento, o qual destruía facilmente as antigas tintas a óleo.
Apresentam também alto brilho que se conserva tanto em interiores como em
exteriores. Entretanto, existe um tipo de tinta a óleo especialmente indicado
para ser usado em construções de madeira, seja em interiores ou exteriores,
a qual dispensa o preparo da madeira com tinta de fundo, sendo, por este
motivo, mais econômica. A primeira demão de acabamento deve ser aplicada
sobre a madeira, agindo dessa forma como fundo Selador.
Isto é possível, nesse tipo de tinta a óleo em razão de sua formulação
com pigmentos e veículos especiais, que além do já exposto, conferem um
acabamento resistente ao uso e às intempéries.
Devem ser aplicadas com pincel de boa qualidade ou também com rolo de
pintura. A secagem varia entre 10 e 16 horas. Apresentam ótimo nivelamento
e fácil aplicação. Podem ser diluídas com águarrás, quando for necessário.
Na pintura de peças metálicas e em esquadrias de madeira, quer seja
em interiores ou exteriores, recomenda-se um perfeito preparo do suporte.
Para a aplicação de tinta a óleo em paredes de reboco, recomenda-se selar
previamente com líquido preparador de paredes e uma demão de tinta de
fundo para paredes.
ATENÇÃO: Em paredes já pintadas com produtos similares e em bom
estado, elimina-se o brilho com uma lixa, remove-se a poeira com um pano
umedecido em águarrás e aplica-se a tinta a óleo diretamente.
4.4. Tingimentos
Existe no mercado um produto que permite um sistema de tingimento
tipo universal, isto é, pode ser usado indistintamente, seja para uma simples
caiação, para tintas de emulsão, tintas de látex PVA, tintas alquídicas foscas e
semibrilho, tintas a óleo brilhantes e esmaltes sintéticos, facilitando ao pintor a
criação de cores pessoais e também de cores “sob encomenda”.
Entretanto, não se deve confundir este sistema universal com outros
existentes no mercado, que são oferecidos apenas para tingir caiações, tintas
de emulsão e de látex PVA, que não podem ser usadas para os demais tipos
de tintas (alquídicas, foscas, semibrilho, tintas a óleo e esmalte sintético).
O sistema de tingimento tipo universal é fornecido em bisnagas de
diversos tamanhos, devendo o produto ser adicionado vagarosamente à
tinta, com agitação constante, até a total incorporação do tingimento à tinta.
Recomenda-se sempre no preparo das cores especiais, iniciar os tingimentos
com a metade da quantidade que se supõe necessária para uma determinada
cor, experimentando-a num pequeno pedaço de madeira ou parede, a fim de
certificar-se de que não ultrapassou a tonalidade da cor desejada, pois será
muito dispendioso clarear a cor ultrapassada, com tinta branca.
O sistema de tingimento tipo universal vem fornecido nas seguintes cores
básicas:

• Amarelo;
• Vermelho;
• Ocre;
• Verde-claro;
• Verde-escuro;
• Azul;
• Óxido de ferro;
• Castanho;
• Preto;
• Laranja.
4.5. Vernizes
O verniz é um selador por excelência e para tal, deverá impregnar
os poros da madeira, deixando após a secagem uma película brilhante,
aderente, flexível e transparente, protegendo o suporte.
Antes da aplicação do verniz em madeira, é necessária, uma especial
atenção quanto às características da madeira a ser utilizada. Geralmente a
madeira nova com aparência de seca, apresenta grande umidade interna,
prejudicial ao bom acabamento com verniz. Aconselha-se nesta situação
retardar o serviço de modo a permitir que a madeira seque o suficiente.
Outro aspecto a considerar é o tipo de verniz a ser utilizado para cada
caso. Peças expostas, às intempéries necessitarão de manutenção periódica,
de envernizamento, pois os raios solares alteram a estrutura da camada de
resina seca, fazendo com que o poder selador do verniz fique comprometido.
Daí aconselha-se a utilização de resinas menos duras (como os alquídicos
e poliuretânios), usando os retoques periódicos (deve-se lixar a superfície
e aplicar nova camada de verniz). Comumente esta operação deve ser
realizada a cada seis meses.
32
As resinas mais duras (epóxis e poliuretanos de dois componentes) devem
ser utilizadas em peças protegidas (obras internas), pois são de grande
resistência à abrasão e não estando expostas aos raios solares, não sofrerão
PINTOR

enfraquecimento e dispensarão a manutenção periódica.


PREPARAÇÃO DE UMA SUPERFÍCIE DE MADEIRA PARA
APLICAÇÃO DO VERNIZ
Antes de iniciar a pintura é necessário ter todo o material à disposição:
Verniz, diluente, pincel, rolo de espuma, lixa, óculos de segurança, escova
etc.
Em se tratando de madeira nova, lixe a superfície para eliminar as farpas.
Se houver presença de verniz, lixe para eliminar o brilho.
Madeiras expostas ao sol e à chuva, aplique verniz com filtro solar
brilhante.
Madeiras não expostas ao sol e à chuva, aplique como fundo uma demão
de seladora para madeira e após aplique Verniz Copal.
Após a superfície pronta, aplique duas ou três demãos de verniz diluído da
seguinte forma:
1ª demão: (impregnação)
Misturar uma parte do verniz com duas partes de solvente. Aplicar
fartamente sobre a madeira, de modo que esta fique embebida ou
encharcada.
Após secar esta primeira demão, a madeira parece não ter sido
envernizada; não lixar.
2 ª demão: (ancoragem)
Misturar uma parte do verniz com (02) duas partes de solvente.
Aplicar fartamente sobre a madeira de modo que esta fique embebida ou
encharcada.
Quando seca, a superfície começa a apresentar pequeno brilho. Lixar para
quebrar as farpas e retificar a superfície.
3ª demão: (Acabamento)
Aplicar novamente o verniz puro (sem solvente), com os cuidados devidos
para o acabamento final.
Observação: Utilizar o pincel.
4.6. Solventes e Diluentes
4.6.1. Solventes
Tecnicamente, os solventes são produtos empregados tanto na fabricação
das tintas quanto na composição dos diluentes. Possuem a capacidade de
dissolver grande número de substâncias, e são classificados quanto a:
• Poder de solvência: fracos, médios ou fortes;
• Taxa de evaporação; leves, médios ou pesados;
• Capacidade de dissolução: verdadeiros, latentes e não solventes.
O termo solvente muitas vezes é empregado de modo indistinto para
designar qualquer diluente e vice-versa. Porém a combinação deles é que
compõem os diluentes.
4.6.2. Diluentes
Os diluentes são os agentes de diluição de concentração das tintas, ou
seja, de redução da sua concentração. Por isso, são também chamados de
redutores.
Cabe ressaltar que cada tipo de tinta tem o seu diluente natural, de acordo
com a sua base, podendo ser a água ou uma mistura de solventes.
Principais diluentes

• Água potável - recomendada para diluição de tintas acrílicas e látex ;


• Tiner - recomendado para diluição de esmaltes, vernizes e primers a
base de resinas alquídicas;
• Aguaraz - recomendado para diluição de esmalte sintético da linha
imobiliária. São utilizados para proteção de superfícies de madeira,
metais ferrosos e alvenaria.
4.7. Removedores
Os removedores são produtos químicos destinados à remoção total de
uma película de tinta seca, facilitando a preparação de um suporte, sem
danificá-lo. Os removedores somente são utilizados quando os processos
normais (raspagem, lixamento, etc.) não surtem efeito. Em alguns casos,
certos tipos de diluente, podem ser utilizados como removedores, com algum
sucesso, como por exemplo, os diluentes para lacas (thinner). Porém o seu uso
requer cuidados especiais, pois estes diluentes são altamente inflamáveis. Os
removedores mais ativos são os de tipo pastoso, contendo um produto químico
de alto poder de remoção. Deve-se, entretanto, tomar muito cuidado na
manipulação deste tipo de removedor, pois é tóxico. Porém não é inflamável.
Recomenda-se a observância exata das instruções determinadas pelos
fabricantes para cada tipo de removedor.
4.8. Desoxidantes
Os desoxidantes são usados no tratamento de superfícies metálicas,
tais como: ferro e aço galvanizado. Os desoxidantes são formulados com
produtos que agem quimicamente na superfície atacada pela ferrugem,
limpando-a e tornando-a apta a receber a pintura. Deve-se, entretanto, tomar
muito cuidado com o manuseio deste produto por ser corrosivo e altamente
prejudicial às mãos e à vista. É indispensável o uso de luvas de borracha. Na
34
diluição do desoxidante, use sempre um recipiente de vidro ou de plástico.
ATENÇÃO: Recomenda-se verificar antes da desoxidação, se as peças
estão livres de manchas gordurosas e graxas.
PINTOR

A diluição deve ser feita da seguinte maneira: três partes de água morna
com uma parte de desoxidante. Mexa com uma espátula de madeira e
aplique com pincel velho; deixe agir durante 15 a 20 minutos ou até que
as peças estejam ligeiramente enegrecidas. Enxágüe com água pura para
eliminar os resíduos ácidos, tomando-se o cuidado de secar perfeitamente o
suporte, antes da aplicação da pintura.
4.9. Fita adesiva crepe
Fita adesiva composta por papel crepe, poliuretano, adesivo de resina e
borracha, que proporciona uma boa adesão nas mais diversas superficies.
São usadas para envelopamentos, fixação de cobertura de proteção,
marcação e demarcações.

Figura 41: Fita adesiva (crepe)

Fonte: 3M - http://solutions.3m.com.br/
5. SISTEMA DE
PINTURAS
É o conjunto formado por três componentes básicos:

• Fundos (seladores, anticorrosivos ou preparadores de superfícies);


• Massas de nivelamento e
• Cobertura (tintas, vernizes ou resinas).
Aplicados às superfícies adequadas (reboco, gesso, metal ou madeira),
garantem proteção, estética e funcionalidade.
5.1. Aplicação em superfícies verticais
5.1.1. Alvenarias
A pintura sobre superfícies de alvenaria se dá em duas fases: selamento e
pintura.
Os tipos mais usuais são:

• Caiação - pintura à base de cal, de baixo acabamento, indicada para


muros, garagens, fossos e outros que não exijam acabamento fino;
• Resinas e vernizes - indicadas para superfícies de tijolo aparente,
agindo como camada impermeabilizante, e também como função
estética;
• Textura: pintura acrílica de acabamento texturizado.
5.1.2. Reboco
O tratamento sobre superfícies de reboco pode receber vários tipos de
pintura, de acordo com o meio (interno ou externo) ou finalidade, sendo que o
fundamental é a observação dos criterios da preparação da superfície.

• Pintura interna - Geralmente segue as três etapas básicas do esquema


de pintura (selamento emassamento pintura), com tintas látex PVA ou
acrílica. Em alguns casos, usa-se aplicar em paredes internas pinturas
especiais como:
• Decorativas - Texturas (grafiato, estuco, traventino, escovado);
• Protetora - Barramentos (esmalte, epóxi).
• Pintura externa - Basicamente, em pinturas externas, são usados
acabamento liso ou texturado.
• Lisos - São feitos com aplicação de duas demãos de tinta com rolo de
lã;
36
• Texturado - São feitos com a aplicação de um fundo selador e uma
demão de revestimento pronto, rugoso, aplicado com rolo textura.
5.1.3. Concreto
PINTOR

As superfícies em concreto podem receber diversos tipos de pintura, de


acordo com a sua finalidade:

• Caiação - Pintura a base de cal, em poços de elevador, áreas


subterrâneas (garagens, depósitos, casas de máquinas), caixas de
barriletes, meio-fio etc.;
• Tintas plásticas, acrílicas, refletivas, resinas, preparados cimentícios –
para áreas expostas;
• Verniz acrílico incolor à base de água ou solvente ou silicone
hidrofugante – para tratamento de superfícies de concreto aparente;
• Produtos fixadores - tratamento para aderência e durabilidade das
pinturas.
Para aplicação da pintura
Observar inicialmente:

• Condições de segurança;
• Serviços antecedentes/preparatórios concluídos;
• Materiais necessários adequados e disponíveis, bem como seguir as
recomendações de uso do fabricante;
• Ferramentas e acessórios disponíveis e adequados.
A superfície deve estar:

• Seca e curada (executada há 28 dias no mínimo);


• Estável, coesa e livre de desagregações;
• Livre de agentes contaminantes;
Não aplicar pintura:

• Em dias chuvosos;
• Sob temperaturas abaixo de 10ºC ou acima de 35ºC;
• Com umidade acima de 80%;
• Sobre ferragens expostas (casos de concreto armado).
5.1.4. Gesso
O gesso, devido as suas características físicas e químicas, se torna uma das
superfícies mais críticas para pintura. Para este tipo de superfície é necessária
a aplicação de uma demão de selador apropriado, que irá atuar na redução
da absorção, e controle da alcalinidade. Posteriormente, realizam-se as
etapas de emassamento e pintura com tintas látex PVA ou acrílica. A não
aplicação de um tratamento como um selador apropriado poderá ocasionar:
• Amarelecimento precoce da tinta de acabamento;
• Descascamento;
• Enrugamento da película;
• Perda de resistência da tinta de acabamento.
Recomendações para aplicação da pintura
Observar inicialmente:

• Condições de segurança;
• Serviços antecedentes concluídos;
• Materiais adequados e disponíveis, bem como seguir as
recomendações de uso do fabricante;
• Ferramentas e acessórios disponíveis e adequados.
A superfície deve estar:

• Seca e curada (executada há 08 dias no mínimo);


• Livre de imperfeições, manchas e trincas;
• Estável e coesa, livre de desagregações;
• Livre de agentes contaminantes.
Não aplicar pintura:

• Em dias chuvosos;
• Sob temperaturas abaixo de 10ºC;
• Sob temperaturas acima de 35ºC;
• Com umidade acima de 80%.
5. 2. Aplicação em superfícies horizontais
5. 2.1. Cimentados
Os pisos cimentados são largamente utilizados na construção civil, na
execução de quadras esportivas, escadas, calçadas, entre outros. A tinta
indicada para este tipo de substrato é à base de emulsão acrílica modificada,
com efeito antiderrapante. Um fator a ser ressaltado para a execução de uma
boa pintura, está na analise minuciosa do piso, quanto à sua porosidade. Em
pisos com baixa porosidade, recomenda-se o uso de ácido muriatico diluido
em água, na proporção de 1:1. O ácido, em contato com o cimento, reage
atacando a superfície e abrindo a porosidade necessária para uma boa
ancoragem da tinta.
Recomendações para aplicação da pintura
Observar inicialmente:

• Condições de segurança;
• Serviços antecedentes concluídos;
• Materiais adequados e disponíveis, bem como seguir as
38
recomendações de uso do fabricante;
• Ferramentas e acessórios disponíveis e adequados.
A superfície deve estar:
PINTOR

• Seca e curada (executada há 28 dias no mínimo);


• Livre de imperfeições; manchas e trincas;
• Estável e coesa, livre de desagregações;
• Compacta e bem aderida ao seu substrato (livre de “chocos”);
• Livre de agentes contaminantes.
Não aplicar pintura:

• Em dias chuvosos;
• Sob temperaturas abaixo de 10ºC ou acima de 35ºC e
• Umidade acima de 80%.
Após a aplicação da pintura:

• Aguardar 24 horas para liberar tráfego de pessoas;


• Aguardar 48 horas para tráfego de veículos leves;
• Aguardar 72 horas para tráfego de veículos pesados.
5.2.2. Pedras naturais
As superfícies de pedras naturais (Ardósia, Pedra Mineira, São Tomé,
Pedra Goiana, entre outras) podem receber tratamento com resina acrílica
impermeabilizante ou vernizes.
Recomendações para aplicação da pintura
Observar inicialmente:

• Condições de segurança;
• Serviços antecedentes concluídos;
• Materiais adequados e disponíveis, bem como seguir as
recomendações de uso do fabricante;
• Ferramentas e acessórias disponíveis e adequadas.
A superfície deve estar:

• Seca e curada (executada há 28 dias no mínimo);


• Livre de imperfeições; manchas e trincas;
• Estável e coesa, livre de desagregações;
• Compacta e bem aderida ao seu substrato (livre de “chocos”);
• Livre de agentes contaminantes.
Não aplicar pintura:

• Em dias chuvosos;
• Sob temperaturas abaixo de 10ºC ou acima de 35ºC;
• Com umidade acima de 80%.
5.3. Madeira
As superfícies de madeira se encontram em portas, janelas, forros,
corrimãos, guarda-corpos e molduras.
Cuidados que devem ser tomados antes da aplicação de qualquer
componente do esquema de pintura sobre madeira:

• Eliminação de farpas;
• Vedação de furos, frestas e junções e
• Prevenção contra infiltrações de água de chuva.
Procedimentos básicos
APLICAÇÃO DE VERNIZ
Em madeira nova:

• Eliminar as farpas por meio de lixamento;


• Aplicar uma demão de seladora para madeira;
• Após a secagem, lixar e eliminar o pó;
• Aplicar o verniz, obedecendo às recomendações do fabricante.
Em madeira nova resinosa:

• Lavar a superfície com solvente, aguardar a secagem e repetir a


operação;
• Lixar para eliminar as farpas;
• Aplicar uma demão de seladora para madeira, lixar e eliminar o pó;
• Aplicar o verniz, obedecendo às recomendações do fabricante.
Em madeira repintura:

• Lixar e eliminar o pó;


• Aplicar uma demão de seladora para madeira;
• Aplicar o verniz, obedecendo às recomendações do fabricante
APLICAÇÃO DE ESMALTE
Em madeira nova:

• Lixar para eliminar de farpas;


• Aplicar massa para madeira e após a secagem, lixar e eliminar o pó;
• Aplicar a tinta, obedecendo às recomendações do fabricante;
Em madeira nova resinosa:

• Lavar toda a superfície com thinner, aguardar a secagem e repetir a


operação;
• Lixar para eliminar de farpas;
40
• Aplicar massa para madeira. Após a secagem, lixar e eliminar o pó;
• Aplicar a tinta obedecendo às recomendações do fabricante.
Em madeira repintura:
PINTOR

• Lixar para eliminar de farpas;


• Aplicar massa para madeira e após a secagem, lixar e eliminar o pó;
• Aplicar a tinta, obedecendo às recomendações do fabricante.
TRATAMENTO DE SUPERFICIE COM MANCHAS GORDUROSAS OU
GRAXA

• Repinturas: utilizar solução com água e detergente na limpeza.


Enxaguar e aguardar a secagem;
• Madeira nova: utilizar estopa embebida em aguarrás ou thinner;
• Partes mofadas: eliminar o mofo utilizando água sanitária. Em seguida,
limpar a superfície com pano úmido.
Recomendações para aplicação da pintura
Observar inicialmente:

• Condições de segurança;
• Serviços antecedentes concluídos;
• Materiais adequados e disponíveis, bem como seguir as
recomendações de uso do fabricante;
• Ferramentas e acessórias disponíveis e adequadas.
• Em dias chuvosos;
• Sob temperaturas abaixo de 10ºC ou acima de 35ºC
• e umidade acima de 80%.
ATENÇÃO: Não aplicar pintura
5.4. Metais
Os metais são materiais muito vulneráveis à corrosão. O tratamento de
pintura adequado desses materiais garantirá a sua maior durabilidade na
construção, uma vez que são largamente utilizados nas construções, em
elementos como: esquadrias, coberturas, estruturas e tubulações, que pelas
condições a que estarão expostos, sofrem constante desgaste pela ação de
agentes físicos e químicos.
As tintas e complementos mais utilizados na pintura de metais são:

• Fundos anticorrosivos: usados na preparação das superfícies metálicas e


• Tintas esmalte, a óleo, epóxi, a base de resinas alquídicas.
Recomendações para aplicação da pintura.
Observar inicialmente:

• Condições de segurança;
• Serviços antecedentes concluídos;
• Materiais adequados e disponíveis, bem como seguir as
recomendações de uso do fabricante;
• Ferramentas e acessórias disponíveis e adequadas.
A superfície deve estar:

• Livre de imperfeições, amassados, arranhados;


• Estável e coesa, livre de desagregações;
• Livre de agentes contaminantes;
• Livre de oxidações.
Não aplicar pintura:

• Em dias chuvosos;
• Sob temperaturas abaixo de 10ºC ou acima de 35ºC;
• Com umidade acima de 80%.
42

6. PROBLEMAS
COMUNS NA
PINTOR

APLICAÇÃO
Apesar de toda qualidade que uma tinta apresenta, pode ocorrer que,
no instante de abrir a lata, ou mesmo aplicar, o aplicador se depare com
alguns problemas. Isto pode ser detectado em decorrência do longo tempo de
armazenamento, ou da não observação das recomendações do fabricante.
6.1. ANTES DA APLICAÇÃO

• A SEDIMENTAÇÃO (a parte sólida da tinta se acumula no fundo da


embalagem);
• COR DIFERENTE DA CARTELA DE CORES (as cores que se apresentam
nas cartelas de cores são confeccionadas com produtos diferentes
daqueles que representam, devido ao sistema de impressão).
6.2. APÓS A APLICAÇÃO

• Secagem retardada - (ambiente úmido, temperatura muito baixa);


ATENÇÃO: Deve-se evitar pintura em dias chuvosos.

• Cobertura insuficiente - (não homogeneização adequada de tinta);


• Escorrimento - (diluição excessiva);
• Dificuldade de aplicação - (diluição insuficiente);
• Falta de alastramento - (diluição insuficiente);
• Formação de espuma em madeira - (ocorre quando se pinta superfície
demasiadamente úmida).
7. EFEITOS DAS
CORES
Pinturas de efeito para paredes e teto.
Dicas para você criar harmonia e contrastes: As cores, com sua harmonia e
contrate, são fatores determinantes da personalidade de uma casa. E podem
modificar visualmente aspectos estruturais tais como: tamanho do ambiente,
altura do teto, luminosidade etc.
Efeitos que você pode criar com as cores e dicas de decoração
Para a parede:

• Cores claras - nas paredes e tetos, costumam ser mais indicadas, elas
ampliam o espaço e deixam o ambiente mais livre e luminoso;
• Branco puro - deixa o ambiente frio e impessoal. A dica é colocar
um pouco de pigmento de uma cor quente; Exemplo: amarelo para
“esquentar” o branco. O tom marfim é uma boa opção, é neutro e
claro, sem deixar de ser aconchegante;
• Não devem ser usadas as cores bege ou branco gelo em locais escuros,
pois apresentam aspecto de sujeira.
Para o teto:

• Use a mesma cor da parede em um ou dois tons mais claros. Isso


fará com que o pé-direito pareça mais alto e proporcionará uma
luminosidade mais agradável;
• Uma cor escura no teto, mesmo se for bem alto, pode deixar a casa
triste e sombria;
• As paredes devem ser pintadas todas da mesma cor. Se quiser fugir
dos neutros e usar tons fortes, escolha apenas uma parede para isto - o
excesso de cores pode deixar o ambiente cansativo;
• Se você pintar uma só parede de uma sala, num tom escuro, dará
sentido de profundidade ao ambiente;
• Para fazer um corredor parecer mais largo, pinte o teto num tom mais
escuro que o tom das paredes;
• Nas portas, a pintura pode ser usada para disfarçar eventuais
imperfeições. Pintadas da mesma cor das paredes, as portas “somem”,
ampliando o ambiente. Nesse caso, é bom deixar algum detalhe ou o
batente num tom um pouco mais escuro.
44

8. CORES DE
SEGURANÇA
PINTOR

- (ABNT-NR
PORTARIA 9214)
Para melhor identificação, o instrutor mostrará, na prática, as
referidas cores.
BRANCO
Para assinalar corredores de circulação, áreas em torno dos equipamentos,
de socorro, de urgência, de combate a incêndio e de armazenagem; para
localizar coletores de resíduos e bebedouros.
PRETO
Para identificar coletores de resíduos, em locais onde o uso do branco não
for aconselhável.
AMARELO OURO
Para indicar “CUIDADO”. Usada em avisos de advertência, pára-choques
de veículos pesados, equipamentos suspensos que ofereçam perigo etc.
LARANJA
Para identificar partes móveis e perigosas de máquinas e equipamentos,
faces externas de polias e engrenagens.
VERDE FOLHA
Para caracterizar “SEGURANÇA”. Identifica caixa de equipamentos de
socorro de urgência, chuveiro de segurança, macas etc.
AZUL REAL
Para avisos que contra-indiquem o uso de movimentação de equipamentos
fora de serviço. Indica “CUIDADO” no uso de comandos de partida ou fontes
de energia (elevadores, fornos, caldeira, caixas de controles elétricos etc.).
VERMELHO
Para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate
a incêndio.
9. PATOLOGIAS DA
PINTURA
9.1. A pintura apresenta perda de adesão entre camadas
Causas e prevenção:

• Demasiado o tempo de secagem entre demãos;

Observar o intervalo mínimo de pintura entre demãos;

• Incompatibilidade entre as camadas

Seguir rigorosamente as recomendações do fabricante quanto aos


esquemas de pintura;

• Pintura sobre tinta de brilho intermediário ou brilhante sem prévio


lixamento

promover o lixamento das superfícies até eliminação total do brilho.

• Correção: Remover totalmente a tinta das áreas afetadas, lixar, remover


o pó e repintar.
9.2. Falta de alastramento.

A tinta não se espalha ao longo da superfície, apresentando marcas visíveis


do rolo de pintura ou pincel.
46
Causas

• Diluição insuficiente;
• Diluente inadequado.
PINTOR

Prevenção

• Utilizar o diluente recomendado pelo fabricante;


• Diluir o produto conforme instruções do fabricante;
• Não aplicar a tinta sobre superfícies quentes e/ou em áreas sujeitas a
ventos fortes.
Correção

• Lixar até o nivelamento e repintar.


9.3. Aspecto sujo ou arenoso
A superficie apresenta aspecto rustico com a presença de particulas e
granulometria pequena.

Figura 43: Aspecto sujo ou arenoso

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br

Causas
Falha de limpeza na preparação da superfície e/ou durante a aplicação
da tinta (pó em suspensão na área de pintura ou sujeira nos equipamentos).
Prevenção

• Limpeza eficiente da superfície e melhor ventilação e isolamento na


área de pintura.
Correção

• Lixar até sua remoção, remover o pó e repintar com novos produtos.


9.4. Formação de bolhas
A pelicula da pintura apresenta, em toda a superficie, levantamentos de
tamanhos, localizações e frequências variados.
Figura 44: Formação de bolhas

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br

A ocorrência de formação de bolhas se dá por seis causas possíveis:


1ª Causa

• Presença de umidade no substrato.


Prevenção

• Eliminar totalmente as fontes de umidade e aguardar a secagem da


superfície.
Correção

• Após eliminar totalmente as fontes da umidade, fazer o lixamento das


áreas afetadas, aplicar uma demão de fundo preparador de paredes,
corrigir as imperfeições com massa acrílica em áreas externas, massa
corrida em áreas internas, e repintar a superficie.
2ª Causa
Pó de lixamento de massa na superfície.
Prevenção

• Retirar o pó do lixamento com escova de pêlo, limpar a superficie com


pano umedecido.
Correção
Raspar, lixar e limpar as áreas afetadas, aplicar uma demão de fundo
preparador de paredes, corrigir as imperfeições, com massa acrílica em áreas
externas, massa corrida em áreas internas, e repintar a superficie.
3ª Causa

• Presença de sais solúveis (maresia) na superfície.


Prevenção
48
• Limpeza da superfície com água limpa e aguardar secagem, antes de
aplicar a pintura.
Correção
PINTOR

• Raspar, lixar e limpar as áreas afetadas, aplicar uma demão de fundo


preparador de paredes, corrigir as imperfeições com massa acrílica em
áreas externas, massa corrida em áreas internas, e repintar a superfície.
4ª Causa

• Camada de tinta muita espessa ou massa com retenção de solvente no


filme.
Prevenção

• Aplicar camadas de tinta mais finas e uniformes, observando


criteriosamente a diluição recomendada pelo fabricante.
Correção

• Raspar, lixar e limpar as áreas afetadas, aplicar uma demão de fundo


preparador de paredes, corrigir as imperfeições com massa acrílica em
áreas externas e massa corrida em áreas internas e repintar a superfície.
5ª Causa
Uso de massa corrida PVA em áreas externas.
Prevenção

• Não utilizar massa corrida PVA em áreas externas.


Correção

• Remover totalmente a massa e aplicar uma demão de fundo


preparador de paredes, corrigir as imperfeições com massa acrílica e
repintar a superfície.
6ª Causa
Utilização de massa acrílica de baixa qualidade em áreas externas.
Prevenção
Utilizar produtos de boa qualidade
Correção
Remover totalmente a massa e aplicar uma demão de fundo preparador
de paredes, corrigir as imperfeições com massa acrílica e repintar a superfície.
9.5. Casca de Laranja
Patologia típica de aplicações a pistola. A superficie pintada apresenta um
aspecto rugoso semelhante a uma casca de laranja.
Figura 45: Casca de Laranja

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br

1ª Causa

• Excessiva pressão de ar na pistola.


Prevenção
Regular a pressão do ar para 30 a 40 libras/pol2.
Correção
Lixar, deixando a superfície uniforme, remover o pó e repintar a superfície.
2ª Causa
Aplicação com a pistola de pintura longe da superfície.
Prevenção
Durante a aplicação, manter a pistola a uma distância de 15 a 20 cm da
superfície e em ângulo reto.
Correção
Lixar, deixando a superfície uniforme, remover o pó e repintar a superfície.
3ª Causa
Diluição inadequada da tinta, ou uso de diluente muito volátil.
Prevenção
Usar o diluente e a diluição recomendados pelo fabricante.
Correção
Lixar, deixando a superfície uniforme, remover o pó e repintar a superfície.
9.6. Crateras
A superfície apresenta pequenos furos, que geralmente incorporam pequenas partículas de
matérias estranhas.
50
PINTOR

Figura 46: Crateras

Fonte: GLOBAL COLOR - http://www.globalcolor.com.br

Causas
Contaminação da superfície ou dos equipamentos de pintura com:
derivados de silicone, óleos, água ou utilização de solventes não indicados
pelo fabricante da tinta.
Prevenção
Verificar se os equipamentos e a superfície a ser pintada estejam livres
de contaminantes. Fazer a diluição da tinta conforme as recomendações do
fabricante.
Correção
Efetuar a remoção da camada afetada, por lixamento ou com o removedor
adequado, limpar a superfície, deixar secar e repintar.
9.7. Desagregação
Deterioração da pintura, caracterizada pelo esfarelamento e destacamento
da pelicula de pintura da superfície.

Figura 47: Desagregação

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br


Causas

• Aplicação da pintura sobre superfície de reboco com cura insuficiente;


• Presença de infiltração.
Prevenção

• Aplicar a pintura somente sobre superfícies de reboco devidamente


curadas (28 dias no mínimo)
• Eliminar as infiltrações e aguardar a secagem da superfície.
Correção
Remover as partes soltas, reparar as partes afetadas com argamassa,
aplicar uma demão de fundo preparador de paredes, deixar secar e repintar.
9.8. Descascamento - perda de adesão
Caracterizada pelo desprendimento das camadas da superficie, por falta
de aderência entre as mesmas.

Figura 48: Descascamento

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br

1ª Causa
Preparação inadequada ou contaminação da superfície.
Prevenção
Siga as instruções específicas de preparação de cada tipo de superfície.
Correção
Remover as partes soltas, lixar, remover o pó e repintar com produtos
adequados ao tipo de superfície.
2ª Causa
Não aplicação da camada de fundo ou uso incorreto da tinta de fundo.
Prevenção
Usar tipo de fundo recomendado pelo fabricante.
Correção
52
Remover as partes soltas, lixar, remover o pó e repintar com produtos
adequados ao tipo de superfície.
3ª Causa
PINTOR

Aplicação de pintura diretamente sobre superfície com pintura de caiação.


Prevenção
Nunca aplicar o acabamento direto sobre caiação.
Correção
Remover as partes soltas, lixas, aplicar uma demão de fundo preparador
de paredes e repintar.
4ª Causa
Diluição insuficiente da tinta de primeira demão.
Prevenção
Diluir a tinta, criteriosamente, conforme as recomendações do fabricante.
Correção
Remover as partes soltas, lixas, aplicar uma demão de fundo preparador
de paredes e repintar.
9.9. Diferença de Tonalidade ou Cor
A superfície, mesmo que pintada com um único tipo de tinta, apresenta
vidiveis diferentes de cor, tonalidade e brilho.

Figura 49: Diferença de Tonalidade

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br

Causas
Tinta mal homogeneizada.
Prevenção
Misturar bem a tinta, para que ela fique homogênea.
Correção
Lixar se houver brilho, remover o pó e aplicar de uma a duas demãos com
tinta bem homogeneizada.
9.10. Enrugamento
A película de tinta apresenta aparência de distorção ou encolhimento da
tinta durante a secagem.

Figura 50: Enrugamento

Fonte: GLOBAL COLOR - http://www.globalcolor.com.br

1ª Causa – espessura das camadas


Aplicação de camada muito espessa por demão.
Prevenção
Aplicar demãos mais finas.
Correção
Remover a película da tinta aplicada, deixando a superfície uniforme e
repintar.
2ª Causa – Tempo de secagem
Tempo de secagem insuficiente entre as demãos aplicadas.
Prevenção
Observar o tempo de secagem correto entre demãos.
Correção
Remover a película da tinta aplicada, deixando a superfície uniforme e
repintar.
3ª Causa - temperatura
Secagem forçada em estufa, incidência de sol ou aplicação sobre
superfícies aquecidas.
Prevenção
54
Não pintar uma superfície quando esta estiver diretamente exposta ao
sol e não acelerar a secagem em estufa, sem consulta prévia ao manual do
fabricante.
PINTOR

Correção
Remover a película da tinta aplicada, deixando a superfície uniforme e
repintar.
9.11. Escorrimento
A superfície pintada apresenta desunuformidade po marcas de
escorrimento da tinta aplicada.

Figura 51: Escorrimento

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br

1ª Causa
Excesso de tinta na aplicação da camada por demão.
Prevenção

• Aplicar camadas mais finas efetuando passadas mais longas, firmes e


regulares.
• Não manter a pistola de pintura no mesmo lugar por muito tempo.
Correção
Lixar e dar uniformidade a superfície, remover o pó e repintar.
2ª Causa:
Quantidade excessiva de diluente ou uso de diluente incorreto.
Prevenção
Usar o diluente e a diluição, recomendados pelo fabricante.
Correção
Lixar e dar uniformidade a superfície, remover o pó e repintar.
9.12. Fissuras
A superfície apresenta trincas estreitas, rasas e descontínuas, que são
originadas no reboco.

Figura 52: Fissuras

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br

Causas

• Camada muito grossa da massa do reboco;


• Tempo insuficiente da hidratação da cal;
• Excesso de cimento na argamassa do reboco.
Prevenção
Antes de aplicar a pintura, tratar as fissuras no reboco com produtos
adequados.
Correção
Raspar e lixar a área das fissuras, efetuar o tratamento da fissuras. Deixar
ocorrer a secagem do tratamento. Aplicar uma demão de fundo preparador
de paredes aguardar a secagem, reparar com massa acrílica e repintar.
9.13. Presença de Fungos
A superfície apresenta a presença de fungos, geralmente de cor escuros e
odor acido.

Figura 53: Fungos - Fonte: LUKSCOLOR

http://www.lukscolor.com.br
56

Causas
Locais quentes e úmidos, com pouca ventilação ou mal iluminados.
PINTOR

Prevenção
Procurar prover ventilação e iluminação aos ambientes.
Correção
Lavar o local afetado com água sanitária, deixando agir por 20 minutos,
enxaguar com água em abundância, deixar secar totalmente e repintar.
9.14. Levantamento
As camadas da película de tinta se desprendem uma das outras formando
bolsas. É causado pelo ataque à camada de tinta anterior, na aplicação de
nova demão de tinta. Isto ocorre nos casos de repintura da superfície, ou
mesmo na primeira pintura.
1ª Causa
Uso de diluente Inadequado.
Prevenção
Utilizar o diluente recomendado pelo fabricante.
Correção
Remover a película de tinta aplicada, deixando a superfície uniforme e
repintar.
2ª Causa
Tempo Insuficiente para repintar ou aplicar a demão seguinte.
Prevenção
Observar o intervalo mínimo, entre demãos, recomendado pelo fabricante.
Correção
Remover a película de tinta aplicada, deixando a superfície uniforme e
repintar.
9.15. Marcas Foscas
A pintura apresenta marcas foscas (sem brilho) em determinadas áreas.

Figura 54: Marcas Foscas

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br


Causas
Tinta de fundo, massa e/ou superfície porosa (áreas com porosidades
diferentes).
Prevenção
Reduzir a porosidade da superfície por meio do lixamento e aplicação do
fundo selador adequado, para evitar a absorção da camada seguinte.
Correção
Efetuar o selamento da superfície com o fundo adequado e repintar.
9.16. Secagem Irregular
A secagem da tinta ocorre de maneira irregular(em tempos diferentes) em
pontos diferenciados da superficie pintada.
1ª Causa
Excesso de tinta na aplicação da camada por demão, em determinados
pontos da superficie.
Prevenção
Aplicar camadas mais uniformes e finas.
Correção
Lixar e dar uniformidade a superfície, remover o pó e repintar.
2ª Causa
Alcalinidade natural de reboco não curado.
Prevenção
Aguardar a cura total do reboco.
Correção
Lixar e dar uniformidade a superfície, remover o pó e repintar.
3ª Causa
Resíduos de removedor e soda cáustica na superfície.
Prevenção
Proceder à devida limpeza da superfície.
Correção
Lixar e dar uniformidade a superfície, remover o pó e repintar.
4ª Causa
Condições do ambiente.
Prevenção
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Evitar pintar em dias chuvosos e de muito frio.
Correção
Aguardar um tempo maior para secagem.
PINTOR

9.17. Transparência - Falta de Cobertura


A tinta não proporciona o cobrimento do substrato de aplicação, deixando
transparecer a aparencia superficial do mesmo.

Figura 55: Transparência

Fonte: LUKSCOLOR

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1ªCausa
Tinta mal homogeneizada.
Prevenção
Misturar bem a tinta, com espátula larga e rígida, até que ela fique
homogênea.
Correção
Lixar se houver brilho e aplicar de uma a duas demãos de pintura
adequada.
2ª Causa
Excesso de diluente na mistura.
Prevenção
Usar o diluente e a diluição recomendados pelo fabricante.
Correção
Lixar se houver brilho e aplicar de uma a duas demãos de pintura
adequada.
9.18. Trincas e aderência comprometida em superfícies de
madeira
Causa
Aplicação de Massa Corrida para correção de imperfeições da madeira.
Prevenção
Para eliminar imperfeições da madeira nova, sempre se deve:

• Aplicar uma demão de fundo nivelador e aguardar secagem mínima de


12 horas;
• Lixar com lixa 320 e remover o pó com escova de pelo;
• Passar um pano umedecido em aguaraz,
• Aplicar massa a óleo em toda a superfície e lixar.
Correção

• Remover a massa corrida;


• Aplicar uma demão de fundo nivelador e aguardar secagem mínima de
12 horas;
• Lixar com lixa 320 e remover o pó com escova de pelo;
• Passar um pano umedecido em aguaraz,
• Aplicar massa a óleo em toda a superfície e lixar.

9.19. Eflorescência
Manchas esbranquiçadas na superfície da pintura.

Figura 56: Eflorescência

Fonte: LUKSCOLOR

http://www.lukscolor.com.br
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Causas:
Aplicação de tinta sobre reboco úmido ou infiltração.
Prevenção
PINTOR

• Aguardar a total secagem do reboco (28 dias no mínimo)


• Eliminar as infiltrações.
Correção

• Aguardar secagem completa,


• Raspar, escovar e lixar a superfície danificada, aplicar uma demão de
fundo preparador de paredes e repintar.

9.20. Manchas amareladas em paredes e tetos


Causa
Superfícies com resíduos de gordura, óleo, fumaça ou poluição.
Prevenção
Lavar bem a superfície com um detergente a base de amoníaco.
Correção
Lixar e dar uniformidade a superfície, remover o pó e repintar.
9.21. Marcas de respingos – pingos de chuva ou condensação de
vapor d’água.
Efeito ocorrente nas tintas de cores mais intensas, em razão de respingos de
água nas tintas recém aplicadas, que provocam a migração de sais solúveis
ou substâncias solúveis que afloram a mancham o filme da tinta.

Figura 57: Respingos

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br


O tempo mínimo de cura de um látex é de 15 dias.
Causas
Respingos de água, pingos isolados de chuva (garoa) ou condensação
de vapor de água na pintura (sereno), até um período de 15 dias após a
aplicação da tinta.
Prevenção

• Evitar aplicar pintura em situações de chuvas


• Proteger a superfície contra respingos de água
Correção
Lavar imediatamente a superfície com água, sem esfregar. Caso houver
demora para lavar a superfície, as manchas não desaparecerão e a superfície
deve ser repintada.
9.22. Saponificação
Caracteriza se pela presença de manchas na superfície da pintura e
descascamento da tinta.

Figura 58: Saponificação

Fonte: LUKSCOLOR - http://www.lukscolor.com.br

Causas
Alcalinidade natural da cal e do cimento que compõe o reboco não
curado.
Prevenção
Antes de pintar, aguardar a total secagem do reboco (28 dias no mínimo).
Correção
Raspar, escovar e lixar a superfície danificada, aplicar uma demão de
fundo preparador de paredes e repintar.
62

10. REFORMAS DE
PINTURA
PINTOR

10.1. Superfícies cimentícias (reboco, concreto, fibrocimento)

• Elimine o pó, escovando ou espanando a superfície;


• Elimine manchas de gordura com solução de detergente e água;
• Elimine mofo, lavando a superfície com uma solução de água + água
sanitária, enxágüe e deixe secar (solução 1:1);
• Elimine a umidade interna corrigindo a causa do vazamento;
• Elimine caiação, se houver, com escova de aço;
• Elimine pequenas rachaduras e furos de prego, com massa;
• Elimine, com espátula, partes soltas ou crostas de tinta antiga;
• Deve-se eliminar qualquer superfície de brilho, usando-se uma lixa;
• Profundas imperfeições da parede devem ser corrigidas com reboco.
10.2. Superfícies em madeiras
Se a madeira estiver com gordura (óleo de linhaça, cera, graxa etc), lixe
a superfície, lave com solução de detergente com auxílio de uma escova,
enxágüe bem e deixe secar.

• Elimine imperfeições, lixando;


• Elimine pequenas rachaduras com massa a óleo, após a secagem,
lixando e eliminando o pó;
• Elimine partes soltas da tinta antiga, lixando.
10.3. Superfícies em metais

• Elimine completamente pontos de ferrugem por lixamento manual, ou


com desoxidante, se a superfície for grande ou difícil;
• Remova partes soltas ou crosta de tinta velha com removedor. O
removedor deve ser aplicado com uma trincha de pêlo comum. É
importante que o mesmo atue no período de 20 minutos. A película
ficará amolecida e precisará do auxílio de uma espátula ou escova de
piaçava para a sua remoção. Para neutralizar a ação do removedor,
utilize um pano ou estopa embebido em tinner ou aguarrás. Este
trabalho deve ser feito por partes, pois dependerá do tamanho da
superfície.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
www.lukscolor.com.br;
www.globalcolor.com.br;
www.pinceistigre.com.br;
www.norton-abrasivos.com.br;
http://solutions.3m.com.br/;
www.brlonas.com.br;
www.irwin.com.br;
www.starret.com.br;
www.famastil.com.br;
www.colitec.com.br;
www.gulin.com.br;
www.equipaobra.com.br;
www.escadasfigueiredo.com.br;
www.graco.com;
www.walcom.com.br;
www.schulz.com.br;
www.avantvassouras.com.br;
www.monofil.com.br/
PINTOR
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