Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 4
2 REVESTIMENTOS ........................................................................................... 5
3.6 Borracha................................................................................................... 19
5.2 Granitos.................................................................................................... 38
3
1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão
a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as
perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão
respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da
semana e a hora que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
4
2 REVESTIMENTOS
Fonte: http://novaenfoque.com.br
5
2.1 As funções do piso
6
2.2 As camadas do piso
7
em que a presença de água é mais intensa, uma vez que se tratam de
áreas inundáveis.
8
2.6 Camada de Revestimento
9
3 ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS DE REVESTIMENTOS DE PISO
3.1 Cerâmicas
Fonte: www.terra.com.br
10
das peças têm de possuir índice de absorção de água igual ou inferior a 4%,
permitindo a sua completa assepsia e impermeabilidade. (EBSERH, 2018)
As juntas entre as placas devem ser executadas conforme orienta a ABNT
NBR 8214:1983 - que estabelece as larguras mínimas de acordo com as dimensões
das peças cerâmicas - e são necessárias para impedir a propagação de tensões
entre as peças, além de permitir ajustes no alinhamento de forma a compensar
eventuais diferenças nas dimensões das placas. Cerâmicas com bordas retificadas
também constituem uma opção, além de possibilitar rejuntes mais finos e
significativa economia de material. O mais importante é que, caso aplicadas juntas,
estas sejam executadas com a utilização de massa de rejunte tipo epóxi ou acrílica,
que atendam às mesmas características de absorção de água que as peças
rejuntadas. (EBSERH, 2018)
Sobre a especificação de cerâmicas, outro aspecto extremamente
importante é o índice PEI (Porcelain Enamel Institut), utilizado para indicar a
resistência à abrasão da superfície de um revestimento cerâmico esmaltado.
Segundo vemos em Azeredo (1987), quando as peças de cerâmica são
utilizadas como revestimentos de paredes, é recomendado que os materiais de
acabamento complementares, incluindo barras decorativas, apresentem as
mesmas características de absorção à água e de rejuntamento das peças principais.
11
3.2 Porcelanatos
Fonte: https://entendaantes.com.br
12
rugoso e, por consequência, mais antiderrapante será o revestimento. Em
ambientes molhados, recomenda-se um coeficiente de atrito igual ou maior que 0,4.
Em rampas o coeficiente deve ser de no mínimo 0,8.
De acordo com a EBSERH (2018):
13
3.3 Porcelanato Técnico
Fonte: https://archtrends.com
14
porcelanatos técnicos são indicados para uso em pisos e em paredes de áreas de
serviço, como lavanderia, e em áreas de lazer.
Fonte: https://www.aecweb.com.br
15
superfície uniforme e com boas condições de assepsia, conforme nos informa a
EBSERH (2018). O processo de fabricação do piso vinílico inclui tratamento
antibacteriano e antifúngico, o que, aliado às juntas soldadas durante a instalação,
forma uma superfície com aparência monolítica, com boa resistência à ação de
bactérias e fungos. O material também proporciona bons índices de absorção de
ruídos, devido à sua resiliência, fato que aumenta, sensivelmente, o nível de
conforto acústico. (BICALHO, 2010)
A EBSERH (2018), oferece informações sobre esse tipo de piso:
O material deve ser instalado sempre sobre uma base perfeitamente lisa,
visto que sua performance depende muito de sua correta instalação e
manutenção. A resistência e a durabilidade de um piso de PVC, ao
contrário do que se pode imaginar, não estão diretamente relacionadas à
sua espessura total, que pode variar entre 2 a 7 mm, mas sim à espessura
da camada de proteção, ou capa de uso, geralmente constituída de
Poliuretano (PU) ou PVC. O custo final do material poderá variar bastante,
em função da espessura dessa capa de uso, que deve ser compatível com
a intensidade do tráfego esperado.
16
material reciclado. Além disso, metais pesados têm sido pouco utilizados no
processo de fabricação do material.
3.5 Granito
Fonte: http://tedriorevestimentos.com.br
17
Geralmente é comercializado em placas, cujos tamanhos vão de 30 x 30cm até
1,80x3,00m, com espessuras que variam entre 1 e 3 cm. Os granitos possuem,
ainda, boa resistência à abrasão, a riscos, a agentes químicos e à água. Porém,
para que se tornem impermeáveis, condição básica para seu uso, faz-se necessário
polir e tratar a superfície com impermeabilizantes específicos, à base de
copolímeros fluorados, que lhes conferem propriedades hidrofugantes e
oleofugantes, aumentando significativamente a vida útil do revestimento. (EBSERH,
2018).
Além do polimento e impermeabilização, o granito pode receber
acabamento semipolido ou levigado, natural ou texturizado e, neste caso,
especificamente, só deverá ser utilizado em áreas não críticas.
Por ser um piso bastante duro, o granito não é recomendado para uso em
locais onde a boa performance acústica seja necessária. Antes, deve ser usado
preferencialmente em ambientes que apresentem grande fluxo de pessoas e
materiais. (RIPPER, 1996)
18
3.6 Borracha
Fonte: https://pt.made-in-china.com
19
desconhecimento de suas propriedades e ao seu custo mais elevado,
inerente aos materiais importados de alta qualidade.
20
3.7 Piso Industrial / Granitina
Fonte: https://busqueieencontrei.com
21
— além de ser aplicada uma camada de selador ou resina impermeabilizante —
que deixa a superfície lisa e impermeável, com aspecto “vitrificado”. Como sua
execução ocorre in loco, é possível fazer um rodapé contínuo, eliminando frestas
na junção com a parede. (RIPPER, 1996)
Há de se ressaltar, todavia, que esse tipo de piso é pouco prático para
execução de reparos, de reformas e de emendas que, invariavelmente, ficam com
uma tonalidade distinta da original. Além do acabamento polido, existe o tipo de
acabamento “fulget”, que deixa os grânulos aparentes e propicia uma superfície
áspera.
22
3.8 Linóleo / Mármoleo
Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br
23
hospitais, desde recepções e circulações, até quartos de internação,
devido, principalmente, a seu aspecto monolítico e natural, com grande
variedade de tonalidades e padrões.
O linóleo, ainda, é considerado uma das melhores opções de pisos
resilientes para uso em hospitais, de acordo com estudo conduzido pela
instituição Healthcare Without Harm, em uma avaliação que levou em
consideração os principais quesitos de sustentabilidade, desde a
fabricação e manutenção, até a reciclagem (DUBOSE, 2010). Observa-se,
no entanto, que o Linóleo não é recomendado para uso em ambientes
sujeitos à limpeza com baldes de água, pois é suscetível à retenção de
umidade.
24
3.9 Piso de Resina Autonivelante
Fonte: https://www.stongel.com.br
25
padrões e a combinação com outros materiais (inserção de grãos de areia, por
exemplo) — processos que possibilitam efeitos decorativos ou propriedades
antiderrapantes.
O sistema consiste na aplicação, em camadas consecutivas, de selador, de
primer e do revestimento final em resina; o processo resulta em uma espessura final
entre 2 e 4mm. Já a aplicação do tipo Multilayer (multicamadas), consiste na
sobreposição de camadas de resina e pintura; tal processo resulta em uma
espessura final entre 3 e 5mm. (BAUER, 1994)
26
3.10 Laminado Melamínico
Fonte: https://www.pertech.com.br
27
geralmente, são executadas com a mesma espessura do material; podem
ser secas ou rejuntadas com massa à base de epóxi.
Quando o laminado não é bem aplicado, com o tempo pode vir a se soltar
ou criar bolhas internas. Por isso demanda mão de obra qualificada em sua
aplicação.
Como base, pode-se utilizar, desde as divisórias em MDF ou gesso
acartonado, até as alvenarias convencionais, revestidas com argamassa, massa
corrida ou azulejos — sobre os quais são coladas as placas de laminado.
O laminado “TS” constitui o tipo mais utilizado para revestir paredes em
ambientes que necessitem de uma resistência mecânica elevada. O laminado
“estrutural” pode ser encontrado em espessuras que variam entre 2 e 15mm,
podendo, inclusive, ser aplicado sem a necessidade de colagem em uma base —
por exemplo, como divisórias em WCs. Já o tipo de laminado “PostForming”, que
permite a execução de curvaturas a partir de 12mm, é o mais indicado para
revestimento de mobiliário ou bancadas, devido à sua flexibilidade e facilidade de
aplicação. (SOUZA, 1996)
28
3.11 Rodapés e soleiras
29
Nos capítulos a seguir serão apresentados os tipos de revestimento mais
utilizados no Brasil, bem como suas peculiaridades e técnicas de aplicação.
4 REVESTIMENTO CERÂMICO
Fonte: https://www.mapadaobra.com.br
30
A própria laje, que é parte da estrutura suporte do subsistema piso, poderá
receber o revestimento, desde que seja executada dentro de uma metodologia de
controle de qualidade que proporcione as características superficiais (planeza e
regularidade) necessárias ao recebimento do revestimento pelo método
racionalizado. (BARROS et al., 1993)
31
os componentes cerâmicos propriamente ditos e os componentes que se formam
na junção destes que podem ser de duas naturezas, isto é, as juntas entre
componentes e as juntas construtivas ou de movimentação que dividem os painéis
de revestimento. (SABBATlNI, 1990)
As cerâmicas, porém, por se tratar de revestimentos frios e duros, não
absorvem ruídos e apresentam baixo isolamento termoacústico. Mas, quando
adequadamente projetados e executados, não apresentam desvantagem quanto à
sua utilização, podendo ser empregados em ambientes com os mais diferentes tipos
de utilização.
Os componentes cerâmicos atualmente empregados nos revestimentos de
piso de edifícios de múltiplos pavimentos são praticamente os mesmos utilizados
nas vedações verticais, exceção feita ao azulejo que não apresenta resistência
mecânica suficiente para suportar as solicitações do subsistema piso. Assim, as
características dos componentes cerâmicos para piso são muito próximas às dos
componentes destinados ao revestimento de paredes, abordados no documento
R606/90. (SABBATINNI et al., 1990).
Segundo Barros et al. (1993), é necessário atentar-se para algumas
propriedades dos revestimentos cerâmicos:
32
recomenda aplicação de cada um deles. As categorias propostas e a sua utilização
são colocadas a seguir, conforme vemos em Sabbatinni (1990):
33
(incluindo-se as juntas) e as dimensões do ambiente a ser revestido. Para isto,
partindo-se das especificações das juntas dadas em projeto, os componentes
devem ser previamente espalhados sobre a superfície a ser revestida, em duas
fiadas ortogonais, buscando-se acertar as dimensões das juntas, de modo que se
tenha o mínimo de recorte possível. (BARROS et al., 1993). Tal procedimento deve
ser iniciado pela porta de entrada, pois aí, devem ficar os componentes inteiros,
deixando-se que os recortes, quando necessários, sejam executados no fundo do
ambiente, contribuindo assim com uma melhor estética do mesmo.
Com os componentes modulados em função do projeto e do ambiente,
deve-se distribuir a argamassa adesiva apenas para as duas fiadas mestras que
devem ser perpendiculares entre si, sendo que urna fiada deve estar próxima à
porta de entrada e a outra, na parede oposta. (BAUER, 1989)
Após o espalhamento da argamassa, tem início a fixação dos componentes
cerâmicos, a partir das extremidades de cada fiada, a fim de que se tenha
componentes de referência, pelos quais, deve ser passada uma linha que servirá
de guia para a fixação dos demais os componentes cerâmicos.
Com as linhas posicionadas, deve-se verificar o esquadro entre as duas
fiadas perpendiculares e o nivelamento dos componentes fixados, dando
continuidade à fixação dos demais componentes, espalhando-se a argamassa
adesiva conforme os procedimentos anteriormente colocados, até que todo o
ambiente esteja revestido, guiando-se sempre pelas linhas que vão sendo
transferidas após a execução de cada fiada. (BAUER, 1989)
Segundo orientação de Barros et al. (1993) “o correto alinhamento dos
componentes exige que o fio esteja faceando todas as juntas, sendo que o possível
desvio de algum componente em relação a este fio, não deverá ultrapassar 2,0 mm.”
Fazendo-se esta verificação com a maior frequência possível, pode-se
proceder rapidamente as correções dos componentes que tenham extrapolado os
limites toleráveis, evitando-se o acúmulo de erros nas demais fiadas.
34
As recomendações de Barros et al. (1993) sobre os casos em que as
paredes sejam revestidas com cerâmicas, são as seguintes:
35
5 REVESTIMENTO DE PEDRAS
36
Apesar do assentamento da ardósia não poder ser considerado um método
racionaIizado é o mais indicado para este tipo de pedra, que, além de
apresentar a maior porosidade paralela ao seu plano de clivagem,
apresenta superfície irregular, o que exige uma espessura não uniforme
da camada de aderência, característica economicamente incompatível
com o uso da argamassa adesiva ou de outros adesivos à base de resinas,
pois implicaria em um consumo excessivo dos mesmos.
Tal porosidade é inadequada ao assentamento da pedra com argamassa
adesiva, pois esta por ser um adesivo de reduzida espessura, não
consegue penetrar nos bordos laterais da pedra, promovendo a sua
fixação por encunharnento. Por outro lado, a superfície em contato com a
argamassa adesiva apresenta baixa porosidade não possibilitando a sua
adequada penetração e a consequente fixação do componente. A
argamassa plástica convencional, por sua vez, em função da espessura
com que é aplicada, penetra nas juntas das pedras adjacentes,
encunhando-as e portanto promovendo a sua fixação.
5.1 Mármores
37
5.2 Granitos
5.3 Ardósia
38
Com relação ao ataque por produtos químicos a ardósia é praticamente
inerte. Essa pedra apresenta elevada resistência à flexão quando comparada com
a maioria das pedras naturais, além de poder ser considerada impermeável.
39
6 REVESTIMENTO VINÍLICO
40
6.2 Aplicação do revestimento vinílico
41
Segundo Barros et al. (1993), é necessário respeitar o tempo de fixação
antes de fazer a limpeza da área aplicada e tomar devidos cuidados na utilização
de produtos:
A limpeza pode ser feita somente após dez dias da colocação, com sabão
especial e água à vontade. Antes deste tempo não se deve colocar o piso
em contato com a água. Para manchas resistentes, deve-se usar uma
esponja de aço fina com um pouco de sabão indicado pelo fabricante. Após
a lavagem, pode-se encerar com qualquer cera que não contenha solvente
ou mesmo algum derivado de petróleo, pois estes elementos atacariam o
produto. (BARROS et al., 1993)
7 REVESTIMENTO TEXTIL
42
7.1 A aplicação do revestimento têxtil
43
8 REVESTIMENTO DE MADEIRA
Essa fixação é feita para as tábuas, que são aparafusadas com dois
parafusos de 50 a 50 cm sobre caibros ou ganzepes (barrote) fixados no concreto
44
da base ou com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. Os parafusos são
rebaixados e recobertos com a própria madeira (cavilhas) ou com massa de
calafetar. (MILITO, s/d)
De acordo com Milito (s/d), a fixação através de pregos é feita também para
as tábuas, que são pregadas nos ganzepes (barrote) com pregos retorcidos ou
anelados. Para melhor fixação das tábuas, sobre a argamassa de fixação dos
ganzepes (barrote) é colocado cola de madeira e no encaixe entre uma tábua e
outra. Neste caso a argamassa deverá ter o traço 1:3 de cimento e areia e superfície
alisada com a colher.
8.3 O acabamento
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e seu acabamento. São Paulo: Edgard
Blucher, 1987.
46
GABRIEL, C. M. N. Revestimento vinílico em pavimentos: características, execução
e patologia. 2011. Disponível em: <https://repositorio.ipl.pt/> Acesso em: 11 de
junho de 2020.
RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na construção. 3ª ed.rev. São Paulo: Pini,1996.
RIPPER, Ernesto. Manual prático de materiais de construção. São Paulo: Pini, 1995.
47