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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................3
1.1 Camadas dos Pavimentos...........................................................................3
1.2 Classificação dos Pavimentos.....................................................................5
1.2.1 Flexível................................................................................................5
1.2.2 Semi-Rígido.........................................................................................6
1.2.3 Rígido..................................................................................................6
1.2.4 Pavimentos de Concreto-cimento.......................................................6
1.2.5 Pavimentos asfálticos..........................................................................7
2. BASES E SUB-BASES.........................................................................................8
2.1 Granulares....................................................................................................9
2.1.1 Estabilização Granulométrica..............................................................9
2.1.2 Macadames Hidráulico........................................................................9
2.2 Estabilizadas (com aditivos).........................................................................9
2.2.1 Solo-cimento......................................................................................10
2.2.2 Solo Melhorado com Cimento...........................................................10
2.2.3 Solo-cal..............................................................................................10
2.2.4 Solo-betume......................................................................................11
2.3 Rígidas.......................................................................................................11
3. REVESTIMENTOS.............................................................................................12
3.1 Flexíveis Betuminosos...............................................................................12
3.1.1 Revestimentos por Penetração.........................................................13
3.1.2 Revestimentos por Mistura................................................................13
3.2 Flexíveis por Calçamento...........................................................................15
3.2.1 Alvenaria Poliédrica...........................................................................15
3.2.2 Paralelepípedos.................................................................................16
3.2.3 Blocos Intertravados de Concreto.....................................................17
3.3 Rígidos.......................................................................................................18
4. PATOLOGIA EM PAVIMENTOS........................................................................19
4.1 Trincas........................................................................................................19
4.1.1 Trincas por Fadiga do Revestimento................................................20
4.1.2 Trincas nos Bordos............................................................................22
4.1.3 Trincas Longitudinais.........................................................................23
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4.2 Afundamento / Deformação Permanente..................................................24
4.3 Panelas......................................................................................................25
4.4 Solapamentos............................................................................................26
4.5 Descolamento de Revestimento................................................................27
4.6 Ondulação / Corrugação............................................................................28
4.7 Desgaste Superficial..................................................................................29
REFERÊNCIAS...........................................................................................................31
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1. INTRODUÇÃO
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Figura 1 - Seção Transversal Típica de um Pavimento Flexível
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Sub-base: É a camada complementar à base, quando por circunstâncias
técnicas e econômicas não for aconselhável construir a base diretamente sobre a
regularização ou reforço do subleito.
Base: É a camada destinada a resistir aos esforços verticais oriundos do
tráfego e distribuí-los, e consiste na utilização de canga ferruginosa, minério de ferro,
escória siderúrgica, sozinhas ou misturadas a solos finos residuais, laterita, cal e
brita de bica corrida, estas últimas executadas, exclusivamente, sem mistura.
Oferecem, após umedecimento e compactação, boas condições de estabilidade.
Imprimação: Consiste na aplicação de uma camada de material asfáltico,
com ligante de baixa viscosidade, sobre a superfície de uma base concluída, antes
da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando o aumento da
coesão na superfície da base, através da penetração do material asfáltico,
promovendo condições de aderência entre a base e o revestimento. Podem ser
empregados asfaltos diluídos (tipo CM-30 e CM-70), escolhidos em função da
textura do material de base.
Pintura de Ligação: A pintura de ligação consiste na aplicação de uma
camada de material asfáltico sobre a superfície de uma base ou de um pavimento,
antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando promover
a aderência entre este revestimento e a camada subjacente.
Flexível
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Semi-Rígido
Rígido
Pavimentos de Concreto-cimento
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Pavimentos asfálticos
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2. BASES E SUB-BASES
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2.1 Granulares
2.1.1 Estabilização Granulométrica
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2.2.1 Solo-cimento
2.2.3 Solo-cal
É uma mistura de solo, cal e água e, às vezes, cinza volante, uma pozolona
artificial. O teor de cal mais frequente é de 5% a 6%, e o processo de estabilização
ocorre:
Por modificação do solo, no que refere à sua plasticidade e sensibilidade à
água;
Por carbonatação, que é uma cimentação fraca;
Por pozolanização, que é uma cimentação forte.
Quando, pelo teor de cal usado, pela natureza do solo ou pelo uso da cinza
volante, predominam os dois últimos efeitos mencionados, tem-se as misturas solo-
cal, consideradas semi-rígidas.
SAIBA MAIS!
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2.2.4 Solo-betume
2.3 Rígidas
3. REVESTIMENTOS
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O DENIT (2006) classifica e agrupa os revestimentos de acordo com o
esquema da Figura 6.
Figura 6 - Classificação dos revestimentos
Fonte: DENIT, 2006.
Esta modalidade envolve dois tipos distintos: por penetração invertida e por
penetração direta.
Revestimentos Betuminosos por Penetração Invertida: São os
revestimentos executados através de uma ou mais aplicações de material
betuminoso, seguida(s) de idêntico número de operações de espalhamento e
compressão de camadas de agregados com granulometrias apropriadas. Conforme
o número de camadas tem-se os intitulados, tratamento superficial simples, duplo ou
triplo. O tratamento simples, executado com o objetivo primordial de
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impermeabilização ou para modificar a textura de um pavimento existente, é
denominado capa selante.
Revestimentos Betuminosos por Penetração Direta: São os revestimentos
executados através do espalhamento e compactação de camadas de agregados
com granulometria apropriada, sendo cada camada, após compressão, submetida a
uma aplicação de material betuminoso e recebendo, ainda, a última camada, uma
aplicação final de agregado miúdo. Revestimento típico, por "penetração direta", é o
Macadame Betuminoso. O Macadame Betuminoso tem processo construtivo similar
ao Tratamento Duplo e comporta espessuras variadas e bem maiores, em função do
número de camadas e das faixas granulométricas correspondentes. Com frequência,
ele é usado como camada de base.
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Fonte: SUDECAP, 2016.
De acordo com o SUDECAP (2016) o revestimento flexível pode, por razões
técnicas, construtivas ou de custo, ser subdividido em duas ou mais camadas,
dando origens a expressões como “camada de rolamento”, “camada de ligação”,
“camada de nivelamento” ou “camada de reforço”. Desta forma, define-se:
Camada de rolamento: É a camada superficial do pavimento, diretamente
em contato com as cargas e com ações ambientais.
Camada de ligação: É a camada intermediária, também em mistura asfáltica,
entre a camada de rolamento e a base do pavimento.
Camada de nivelamento: Em geral, é a primeira camada de mistura asfáltica
empregada na execução de reforços (recapeamento), cuja função é corrigir os
desníveis em pista, afundamentos localizados, enfim, nivelar o perfil de greide para
posterior execução da nova camada de rolamento.
Camada de reforço: Nova camada de rolamento, após anos de uso do
pavimento existente, executada por razões funcionais, estruturais ou ambas.
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A utilização destes tipos de pavimento, em rodovias caiu consideravelmente,
na medida em que se intensificou a utilização de pavimentos asfálticos e de
concreto.
De uma maneira geral, a sua execução se restringe a pátios de
estacionamento, vias urbanas e alguns acessos viários, muito embora tal execução
envolva algumas vantagens nos seguintes casos:
Em trechos com rampas mais íngremes, aonde, por exemplo, os
paralelepípedos promovem uma maior aderência dos pneus, aumentando a
segurança e evitando dificuldades de transposição, principalmente na época das
chuvas.
Em trechos urbanos, onde a estrada coincide com zonas densamente
povoadas, para os quais estão previstos os serviços de redes de água e esgotos.
Em aterros recém-construídos e subleito sujeitos a recalques acentuados.
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Fonte: SUDECAP, 2016.
3.2.2 Paralelepípedos
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3.2.3 Blocos Intertravados de Concreto
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3.3 Rígidos
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Figura 11 - Pavimento Rígido de Concreto
4. PATOLOGIA EM PAVIMENTOS
4.1 Trincas
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Figura 12 - Aspectos Gerais das Trincas nos Pavimentos Asfálticos
Níveis de severidade:
Baixa:Poucas trincas conectadas sem erosão nos bordos e sem evidência de
expulsão de água sob a trinca;
Média:Trincas conectadas e bordos levemente erodidos sem evidências de
expulsão de água sob a trinca;
Alta:Trincas erodidas nos bordos, movimentação dos blocos quando
submetidos ao tráfego e com evidência de água sob a placa asfáltica.
Possíveis causas:
Problema estrutural (espessuras inadequadas);
Saturação do subleito, sub-base ou base;
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Enfraquecimento estrutural durante o período das chuvas.
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O processo de endurecimento do asfalto depende do tipo e qualidade do
ligante, das condições climáticas e do projeto da camada de revestimento. Teores
menos elevados de asfalto e alta quantidade de vazios têm efeitos maléficos sobre a
vida de uma mistura betuminosa, pois potencializam o processo de oxidação
promovendo menor durabilidade.
Figura 14 - Aspecto das trincas por envelhecimento
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Compactação insuficiente;
Dimensionamento inadequado;
Umidade;
Deficiência no sistema de drenagem pluvial.
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Fonte: SUDECAP, 2016.
4.1.3 Trincas Longitudinais
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Fonte: SUDECAP, 2016.
4.2 Afundamento / Deformação Permanente
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Fonte: SUDECAP, 2016.
4.3 Panelas
Possíveis causas:
Dimensionamento inadequado da estrutura do pavimento;
Problemas construtivos (deficiência na compactação das camadas);
Segregação da mistura (falta de ligante asfáltico em pontos localizados);
Negligência na manutenção do pavimento.
Figura 18 - Aspecto de buracos / “panelas” no pavimento
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Fonte: SUDECAP, 2016.
4.4 Solapamentos
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4.5 Descolamento de Revestimento
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aceleração ou de frenagem dos veículos. Podem ocorrer em qualquer região da
superfície, porém, com maior gravidade nas proximidades das trilhas de rodas.
Obriga a redução de velocidade nos trechos com maior severidade e compromete o
conforto ao rolamento e segurança dos usuários, principalmente dos motociclistas.
Possíveis causas:
Dosagem da mistura (falta de estabilidade, em razão do excesso de asfalto;
ligante asfáltico pouco viscoso, excesso de agregados finos, agregados
arredondados, com textura lisa ou granulometria inadequada);
Aplicação de sucessivas camadas asfálticas sem a fresagem do revestimento
antigo gerando uma estrutura significativamente delgada e flexível;
Problema construtivo (fraca ligação entre base e revestimento, compactação
insuficiente);
Percolação de água entre o revestimento asfáltico e a base do pavimento.
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Abertura ao tráfego antes de o ligante aderir ao agregado;
Perda de adesividade ligante-agregado por ação de produtos químicos, água
ou abrasão;
Problema construtivo: superaquecimento da mistura, falta de compactação,
agregados sujos, úmidos, com pequena resistência a abrasão, e segregação devido
à ausência de agregados miúdos “menor envolvimento da mistura”;
Negligência na manutenção periódica.
Figura 22 - Aspecto do desgaste superficial de revestimentos asfálticos
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1. REFERÊNCIAS
BERNUCCI, Liedi B.; MOTTA, Laura M. G.; CERATTI, Jorge A. P.; SOARES, Jorge
B. Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros. Rio de Janeiro:
PETROBRAS: ABEDA, 2006.
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