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1. Introdução ............................................................................................. 1
3. Conclusão ............................................................................................ 16
4. Referências .......................................................................................... 17
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ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURE 1-REPRESENTAÇÃO BÁSICA DE UM MURRO DE CONTENÇÃO A GRAVIDADE EM GABIÕES ......................................... 3
FIGURE 2-MURO DE ALVENARIA DE PEDRA ............................................................................................................ 3
FIGURE 3-SISTEMA DE DRENAGEM - ALVENARIA DE PEDRA ........................................................................................ 5
FIGURE 4-MURO DE ARRIMO-BETÃO CICLÓPICO- SISTEMA DE DRENAGEM .................................................................... 6
FIGURE 5-MURO DE ARRIMO DE GABIÃO................................................................................................................ 6
FIGURE 6-CRIB WALLS DE BETÃO E MADEIRA ......................................................................................................... 8
FIGURE 7-ESTRUTURA DO MURO CRIB WALL .......................................................................................................... 8
FIGURE 8- MURO DE ARRIMO COM SACO DE CIMENTO.............................................................................................. 9
FIGURE 9- MURO DE ARRIMO COM PNEUS ........................................................................................................... 10
FIGURE 10- MURO DE FLEXÃO ........................................................................................................................... 11
FIGURE 11- SISTEMA DE DRENAGEM – MUROS ..................................................................................................... 13
FIGURE 12- MURO DE ARRIMO POR GRAVIDADE (EMPUXO ACTIVO) .......................................................................... 13
FIGURE 13- MURO DE ARRIMO POR GRAVIDADE (EMPUXO PASSIVO) ........................................................................ 14
FIGURE 14- ESCORAMENTO DE VALA (EMPUXO PASSIVO)........................................................................................ 14
FIGURE 15- CONDIÇÕES DE ESTABILIDADE ............................................................................................................ 15
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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi elaborado no âmbito da disciplina de Tecnologia de
Construção de Edifícios, com objectivo de obter noções gerais sobre Muros de Arrimo e
o seu processo construtivo.
Muros de arrimo são obras de contenção que têm como finalidade a contenção de
maciços de solo com diferentes níveis, evitando deformações excessivas e até mesmo o
colapso.
A sobreposição de pedras com grandes dimensões e massa foi uma das primeiras
soluções idealizadas pelo homem a fim de conter os maciços. Com a evolução dos
materiais e métodos construtivos surgiram outras tecnologias que podem ser empregadas
na execução de obras de contenção, como por exemplo, os muros de arrimo de flexão e,
mais recentemente, os muros de arrimo de flexão em alvenaria estrutural.
Neste trabalho serão abordados mais abaixo, os diferentes tipos de muros de arrimo,
bem como as considerações que deve se ter em conta na escolha e execução dos mesmos.
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2. MURO DE ARRIMO
Estruturas de contenção ou de arrimo: são obras civis construídas com a
finalidade de prover estabilidade contra a ruptura de maciços de terra ou de rocha. São
estruturas que fornecem suporte a estes maciços e evitam o escorregamento causado pelo
seu peso próprio ou por carregamentos externos. Exemplo típico de estruturas de
contenção são os murros de arrimo, as cortinas de estacas prancha e as paredes
diafragma.
São estruturas que combatem os empuxos horizontais pelo próprio peso. O peso
próprio é combinado com parte de terras suportadas contribuindo para a estabilidade do
talude. Geralmente, são utilizadas para conter desníveis pequenos ou médios, inferiores a
cerca de 5 metros. Os muros de arrimo por gravidade podem ter perfis retangulares,
trapezoidais ou escalonados.
Sua estabilidade frente ao empuxo exercido pelo bloco de solo contido e provida
por seu peso próprio, daí o seu nome. São mostrados os principais elementos que
compõem este tipo de estrutura e suas denominações.
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Figure 1-Representação básica de um murro de contenção a gravidade em gabiões
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Estes muros possuem uma estrutura rígida, com baixa capacidade de deformação, o que
exige bom terreno de fundação, drenagem eficiente e prevenção contra tendência ao
deslizamento.
De acordo ao seu processo de execução estes muros com ser sem argamassa no caso
de taludes até 2 metros e com argamassa para taludes com alturas superiores.
De acordo com Gerscovich (2010), os muros de pedra sem argamassa devem ser
recomendados unicamente para a contenção de taludes com alturas de até 2m. A base do
muro deve ter largura mínima de 0,5 a 1,0m e deve ser apoiada em uma cota inferior à da
superfície do terreno, de modo a reduzir o risco de ruptura por deslizamento no contato
muro-fundação. [1]
Quanto a taludes de maior altura (cerca de uns 3m), deve-se empregar argamassa
de cimento e areia para preencher os vazios dos blocos de pedras. Neste caso, podem ser
utilizados blocos de dimensões variadas. A argamassa provoca uma maior rigidez no
muro, porém elimina a sua capacidade drenante. É necessário então implementar os
dispositivos usuais de drenagem de muros impermeáveis, tais como dreno de areia ou
geossintético no tardoz e tubos barbacãs para alívio de poropressões na estrutura de
contenção. [1]
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Figure 3-Sistema de drenagem - Alvenaria de Pedra
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de uma inclinação do muro na direção do tombamento para a frente. Os furos de drenagem
devem ser posicionados de modo a minimizar o impacto visual devido às manchas que o
fluxo de água causa na face frontal do muro. Alternativamente, pode-se realizar a
drenagem na face posterior (tardoz) do muro através de uma manta de material
geossintético (tipo geotêxtil). Neste caso, a água é recolhida através de tubos de drenagem
adequadamente posicionados. [2]
2. 1. 1. 1. Muros de Gabiões
Os muros de gabiões são constituídos por gaiolas metálicas preenchidas com pedras
arrumadas manualmente e construídas com fios de aço galvanizado em malha hexagonal
com dupla torção. As dimensões usuais dos gabiões são: comprimento de 2m e seção
transversal quadrada com 1m de aresta. No caso de muros de grande altura, gabiões mais
baixos (altura = 0,5m), que apresentam maior rigidez e resistência, devem ser
posicionados nas camadas inferiores, onde as tensões de compressão são mais
significativas.
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A rede metálica que compõe os gabiões apresenta resistência mecânica elevada. No
caso da ruptura de um dos arames, a dupla torção dos elementos preserva a forma e a
flexibilidade da malha, absorvendo as deformações excessivas. O arame dos gabiões é
protegido por uma galvanização dupla e, em alguns casos, por revestimento com uma
camada de PVC. Esta proteção é eficiente contra a ação das intempéries e de águas e solos
agressivos (Maccaferri, 1990). [2]
Para muros muito longos, gabiões com comprimento de até 4m podem ser utilizados
para agilizar a construção. [1]
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Figure 6-Crib Walls de Betão e Madeira
Estes muros são constituídos por camadas formadas por sacos de poliéster ou
similares, preenchidos por uma mistura cimento-solo da ordem de 1:10 a 1:15 (em
volume).
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garantir um maior intertravamento e, em conseqüência, uma maior densidade do muro. A
compactação é em geral realizada manualmente com soquetes.
Esta técnica tem se mostrado promissora devido ao baixo custo e pelo fato de não
requerer mão de obra ou equipamentos especializados. Um muro de arrimo de solo-
cimento com altura entre 2 e 5 metros tem custo da ordem de 60% do custo de um muro
de igual altura executado em concreto armado. [2]
2. 1. 1. 4. Muros de Pneus
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superiores às usuais em muros de peso de alvenaria ou concreto. Assim sendo, não se
recomenda a construção de muros de solo-pneus para contenção de terrenos que sirvam
de suporte a obras civis pouco deformáveis, tais como estruturas de fundações ou
ferrovias.
2. 1. 1. 5. Muro de Flexão
Muros de Flexão são estruturas mais esbeltas com seção transversal em forma de
“L” que resistem aos empuxos por flexão, utilizando parte do peso próprio do maciço,
que se apóia sobre a base do “L”, para manter-se em equilíbrio. Em geral, são construídos
em concreto armado, tornando-se anti-econômicos para alturas acima de 5 a 7m. A laje
de base em geral apresenta largura entre 50 e 70% da altura do muro. [2]
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Figure 10- Muro de flexão
Condições da fundação;
Tipo de solo do aterro;
Disponibilidade de espaço e acessos;
Sobrecarga;
Altura do muro;
Custos dos materiais disponíveis;
Qualificação da mão de obra.
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2. 3. Influência da Água
Onde:
2. 4. Sistema de drenagem
2. 5. Empuxo de Terra
Chamamos empuxo de terra o esforço resultante das ações horizontais que o solo
presente no interior dos maciços gera sobre a estrutura, constituindo uma das mais antigas
preocupações da engenharia. Com isso o empuxo é classificado em três tipos:
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Passivo: a estrutura de contenção age sobre as ações do solo, gerando uma
compressão no maciço, ou seja, é a tensão limite que é gerada pela estrutura
quanto a tendência de movimentação no sentido de comprimir
horizontalmente o solo.
Eq 1. 𝐸 = 1/2 . 𝑘. 𝛾. ℎ²
Onde:
E = empuxo;
h = altura do talude.
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2. 6. Estabilidade de um muro de arrimo
Tombamento;
Deslizamento da base;
Capacidade de carga da fundação;
Ruptura global.
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3. CONCLUSÃO
A construção de um muro de arrimo é indispensável quando estamos diante de um
terreno com inclinação (taludes), para evitar acidentes com deslizamentos ou perda de
sustentabilidade dos solos.
Para a execução de uma estrutura de contenção como o muro de arrimo, deve-se ter
especial atenção ao projecto, estudos devem ser feitos por profissionais habilitados, para
garantir que a estrutura seja capaz de suportar as solicitações de esforços críticos durante
toda à sua vida útil, com o máximo de segurança.
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4. REFERÊNCIAS
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