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Tecnologia Básica de

Paredes de concreto
INTRODUÇÃO
O BRASIL TEM “ESTOQUES” DE PROBLEMAS

Necessidades Habitacionais
DEFICIT DEFICIT
QUANTITATIVO QUALITATIVO

6.3 milhões 10.5 milhões

Novas moradias
Melhorias das moradias
existentes

Fonte: FGV,
O VÁRIOS INDICADORES APONTAM UM NOVO BRASIL

Estamos crescendo e melhorando renda


O VÁRIOS INDICADORES APONTAM UM NOVO BRASIL
MAS O GOVERNO E O SETOR PRIVADO ESTÃO FAZENDO A LIÇÃO DE CASA

Fonte: FGV, ABECIP, EXAME

MAS O GOVERNO E O SETOR PRIVADO ESTÃO FAZENDO


A LIÇÃO DE CASA
MAS O GOVERNO E O SETOR PRIVADO ESTÃO FAZENDO A LIÇÃO DE CASA
MAS O GOVERNO E O SETOR PRIVADO ESTÃO FAZENDO A LIÇÃO DE CASA
O EFEITO MCMV

Preço médio da unidade Programa Minha


Anteriormente
R$ 80 mil Casa Minha Vida

Subsídio 0 16.000
Hipoteca 80.000 64.000
Custo (TR+) 7% 5%
Parcela Mensal 665 394

Renda Mensal exigida 2.661 1.969

Nº de salários Mínimos 6,4 4,2

Mercado abrangido 13,4 23,4


(milhões de domicílios)

Mercado adicional: aumento de aproximadamente


10 milhões de domicílios Fonte: Cyrela
O HISTÓRICO DO SFH

7anos = 2,5 mi

10anos = 2,5 mi

2010
PERPECTIVAS

Crescimento sustentável do mercado de construção


civil

– O Brasil vai precisar de 27,7 milhões de novas moradias até


2020 para dar conta de atender o crescimento das famílias,
zerar o atual déficit habitacional e acabar com cortiços e
favelas. Fonte: FGV

– 70% a 75% dessas moradias têm de atender as famílias com


renda familiar de até dez salários mínimos Fonte: FGV
DESAFIO DO CONSTRUTOR

Como construir tanto em tão pouco tempo?


Como garantir a qualidade da obra?
Como garantir os custos da obra?
O QUE O CLIENTE PRECISA?

Competitividade
Segurança
Desempenho técnico
Qualidade final

Todos os itens acima
POR QUE PAREDE DE CONCRETO?

REDUÇÃO DE
VELOCIDADE DESEMPENHO
MÃO-DE-OBRA

Garantia do Maior Qualificação


cumprimento de controle da da mão-de-
prazos qualidade obra

• Repetitividade
Solução para : • Padronização
• Rapidez de retorno
SISTEMA INOVADOR ?

USA:
A partir de 1940 o sistema passou a ser o
preferido dos americanos por reduzir
significativamente os custos e os prazos

Europa:
Pós II Guerra Mundial foi muito utilizado
para auxiliar a reconstrução da Europa
SISTEMA INOVADOR ?

Formas Tunel
Formas trepantes
Formas deslizantes

Formas pesadas
Equipamentos pesados de movimentação

Cohab – Ribeirão Preto Manaus


HISTÓRICO NO BRASIL

Brasil:
Final da década de 70

- Pedreira de Freitas;
- Bilden Tecn. em Proc. Construtivos;
- Construtora InPar;
- Sergus Construções e Comércio Ltda;
- Gafisa S.A.;
- Construcap;
- Carbone Const. E Empr. Ltda;
- Goldafarb;
- W Torre, e outras.

Sistema Gethal
HISTÓRICO NO BRASIL

Brasil:
Final da década de 70

- Pedreira de Freitas;
- Bilden Tecn. em Proc. Construtivos;
- Construtora InPar;
- Sergus Construções e Comércio Ltda;
- Gafisa S.A.;
- Construcap;
- Carbone Const. E Empr. Ltda;
- Goldafarb;
- W Torre, e outras.

InPar – Projeto Viver – 15 pav


HISTÓRICO NO BRASIL

Brasil:
Final da década de 70

- Pedreira de Freitas;
- Bilden Tecn. em Proc. Construtivos;
- Construtora InPar;
- Sergus Construções e Comércio Ltda;
- Gafisa S.A.;
- Construcap;
- Carbone Const. E Empr. Ltda;
- Goldafarb;
- W Torre, e outras.

Construtora Sergus – formas tunel


EXEMPLOS NO EXTERIOR
EXEMPLOS NO EXTERIOR

Edifício Residencial
Bogotá - Colômbia

Casas
Santiago - Chile
Mas, Paredes de Concreto moldadas no local existem há muito tempo...afinal o
que mudou?

ESCALA!
O SISTEMA PAREDE DE CONCRETO

– Sistema competitivo

– Cadeia preparada

– Considerar visão sistêmica

– Atenção
 Gestão
 Logística
USO DO SISTEMA

EMPRESAS

Etc ...
Unidades Executadas
Até 2010 - 40.000 U.H.

Projeção
Até 2013 - 400.000 U.H.
EXEMPLOS
OBRAS
TIPOLOGIA

Conjunto Residencial
Itaboraí - RJ

Conjunto Residencial
São José do Rio Preto -SP
TIPOLOGIA

Conjuto Residencial
São José do Rio Preto -SP
TIPOLOGIA

Ribeirão Preto/SP
TIPOLOGIA
TIPOLOGIA
TIPOLOGIA
TIPOLOGIA
TIPOLOGIA

Rio de Janeiro / RJ
TIPOLOGIA
PROJETO ABCP ABESC IBTS
HISTÓRICO RODOBENS

Reunião Geraldo Cesta ( Rodobens ) e Arnoldo Wendler (


Wendler Projetos )

Meta : 30.000 uh em 5 anos

Visita SP : ABCP ( concreto celular ) e ABESC ( ensaios de


Furnas )

Formação do grupo ABCP + ABESC + IBTS


MISSÕES TÉCNICAS – COLÔMBIA E CHILE

M1-30/07/07 M2-04/12/07

Objetivo:
Conhecer processo construtivo de paredes
de concreto moldadas no local, aplicado em
diversas tipologias.

Total de Participantes: 74
Total de Empresas: 38

M3-30/06/08
PROJETO PAREDE DE CONCRETO
O projeto nasceu após OBJETIVO:
visitas técnicas de  Fomentar a utilização de paredes de
empresas brasileiras a concreto na construção de casas e
canteiros de obras em edifícios (residenciais).
Parede de Concreto no Chile
e Colômbia.
PONTOS
COMUNS
CONSTRUTORA 4 CONSTRUTORA 1
Identificou-se, então, a • CONCRETO
• NORMA
necessidade de desenvolver
• DURABILIDADE
ações conjuntas que • DESEMPENHO
• SEGURANÇA
fortaleçam a utilização
desse sistema em canteiros CONSTRUTORA 3 CONSTRUTORA 2

de obra no Brasil.
ORGANIZAÇÃO DA CADEIA

FORNECEDOR

CONSTRUTOR
ATIVOS CICLO 1
ATIVOS CICLO 2
ATIVOS CICLO 3

NATUREZA ATIVOS
Projeto 1. Texto base para Norma de Parede de Concreto
2. Características de Desempenho do Concreto
Concreto
3. Características Mecânicas da Parede
Arquitetura 4. Recomendações Arquitetônicas

5. Recomendações de Processo:
Processo
a. Logística b. Planejamento c. Projeto d. Execução

6. Boas Práticas:
Boas Práticas
a. Concreto b. Fôrma c. Revestimento d. Telas e. Projeto
ATIVOS CICLO 4
TIME CICLO 5
O SISTEMA CONSTRUTIVO
SISTEMA CONSTRUTIVO
SISTEMA CONSTRUTIVO
SISTEMA CONSTRUTIVO
SISTEMA CONSTRUTIVO
SISTEMA CONSTRUTIVO
SISTEMA CONSTRUTIVO
SISTEMA CONSTRUTIVO
SISTEMA CONSTRUTIVO
SISTEMA CONSTRUTIVO

Projetos Construtora
Empreendedor
arquitetura exequibilidade
definição lay-out
estrutura gestão
análise econômica
instalações logística

MÃO DE OBRA
MATERIAIS EQUIPAMENTOS
treinada e fiscalizada

CONTROLE DE QUALIDADE

Empreendedor : lucro e imagem


Proprietário : custo e segurança
SISTEMA CONSTRUTIVO

PROJETAR
EXECUTAR
DESEMPENHO

NORMAS
DESENVOLVIMENTO

Ensaios - Furnas

Tilt-up
DESENVOLVIMENTO

Estanqueidade

Impacto
DESENVOLVIMENTO

POLI IPT

Pareceres
DESENVOLVIMENTO

PRÁTICAS
RECOMENDADAS :
PROJETO
EXECUÇÃO
DESENVOLVIMENTO

Diretriz SINAT 001-rev1


NBR 6.118 –
CONCRETO ARMADO
NBR 15.575 -
DESEMPENHO
Concreto Alvenaria Paredes de
Armado Estrutural Concreto

NBR6118 NBR15.961 NBR16055


Publicada em abril
Exigência em 10/05/2012

NBR15.575 – NORMA DE DESEMPENHO


Exigência da aplicação em jul/2013
PROJETO

NORMAS

Projeto Estrutural
• Projeto
• Especificações
• Projeto Construtivo
NORMA
DE
DESEMPENHO
NBR 15575
DESEMPENHO
DESEMPENHO
DESEMPENHO

• Norma de desempenho NBR15575


– Parte 1: Requisitos gerais
– Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais
– Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos internos
– Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações
verticais internas e externas
– Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas
– Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitários
PARTE 4 - VEDAÇÕES

• Introdução
• 1 Escopo
• 2 Referências normativas
• 3 Termos e Definições
• 4 Exigências do usuário
• 5 Incumbências dos intervenientes
• 6 Avaliação do desempenho
• 7 Segurança estrutural
• 8 Segurança contra incêndio
• 9 Uso e operação
• 10 Estanqueidade
• 11 Desempenho térmico
• 12 Desempenho acústico
• 13 Desempenho luminítico
• 14 Durabilidade e manutenibilidade
• 15 Saúde
• 16 Funcionalidade
• 17 Conforto antropodinâmico
• 18 Adequação ambiental
• Anexos
PARTE 4 - VEDAÇÕES
• 7 Segurança estrutural
– Cálculo estrutural segundo a norma NBR16055
– Limitar os deslocamentos, fissurações e descolamentos
– Resistir às solicitações originadas pela fixação de peças suspensas
– Resistir aos impactos de corpo mole
– Impacto de corpo-duro
PARTE 4 - VEDAÇÕES

• 8 Segurança contra incêndio


– dificultar a ocorrência da inflamação generalizada no ambiente
de origem do incêndio
- dificultar a propagação do incêndio para outras unidades
habitacionais
– facilitar a fuga dos usuários em situação de incêndio
PARTE 4 - VEDAÇÕES

• 14 Durabilidade e manutenibilidade
– Manter a capacidade funcional durante a vida útil de projeto,
incluindo seus elementos e componentes, desde que submetidos
às intervenções periódicas de manutenção especificadas pelos
respectivos fornecedores
DESEMPENHO TÉRMICO

Depende das características de TODO o ambiente construído e não só do material


das parede.

N
Ático ventilado Forro ou laje

Orientação das
“Passarinheira” fachadas

Espessura paredes Uso de cores claras


externas => 10 cm
DESEMPENHO TÉRMICO

Temos 8 zonas bio-climáticas definidas pela variação de


temperatura. Para cada zona são feitas recomendações
sobre tamanho e sombreamento das aberturas e condições
gerais de ventilação.

Zona 1 : Caxias do Sul – RS


Zona 2 : Ponta Grossa – PR
Zona 3 : Florianópolis – SC
Zona 4 : Brasília – DF
Zona 5 : Santos – SP
Zona 6 : Goiânia – GO
Zona 7 : Terezina – PI
Zona 8 : Belém - PA
DESEMPENHO TÉRMICO
DESEMPENHO TÉRMICO

3 FORMAS DE AVALIAR O DESEMPENHO TÉRMICO:

• MATERIAL
• SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL
• MEDIÇÕES IN LOCO
DESEMPENHO TÉRMICO
DESEMPENHO TÉRMICO
DESEMPENHO TÉRMICO

• CALOR
• Paredes de 10 cm OK
» Esquentam rápido mas esfriam rápido
• Subcobertura nas zonas mais quentes

• FRIO
• Paredes de 10 cm OK
» Condensação : espessura ou ventilação
DESEMPENHO ACÚSTICO

Os níveis de ruído admitidos na habitação devem proporcionar isolamento


acústico entre o meio externo e o interno, bem como entre unidades
condominiais distintas, além de proporcionar, complementarmente,
isolamento acústico entre dependências de uma mesma unidade, quando
destinadas ao repouso noturno, ao lazer doméstico e ao trabalho
intelectual.

Observações:

• O desempenho acústico depende da massa do elemento ( massa


específica e espessura )

• É muito importante a análise das fugas de som ( portas, janelas, caixas


de passagem )
DESEMPENHO ACÚSTICO

ACÚSTICA
• Reflexão dentro do ambiente
• Utilização de revestimentos

• Transmissão aérea para outro ambiente


• Massa do elemento

• Impacto
• Separação da fonte de impacto
DESEMPENHO ACÚSTICO

Isolamento acústico mínimo (atendimento das condições mínimas da norma):


• entre ambientes = 30 dB,
• entre unidades habitacionais = 45 dB.

Espessura paredes
entre habitações
L1 => 12 cm
N => 10 cm

Espessura mínima das


paredes internas
= 8 cm
DESEMPENHO ACÚSTICO
DESEMPENHO ACÚSTICO
DESEMPENHO ACÚSTICO

Lajes ( comuns a todos os sistemas )

Som ambiente : espessura mínima de 10 cm

Som impacto : piso flutuante

razoável : laje de 12 cm com 2 cm de contrapiso leve

eficaz : laje + manta de isolamento + contrapiso


MANUTENÇÃO
NORMA
PAREDES DE CONCRETO
NBR 16055
NBR 16055:2012

NBR 16055:2012 - Parede de concreto moldada no local para a construção de


edificações – Requisitos e procedimentos

Campo de aplicação : edificações de qualquer geometria ( em planta ou


altura ) com paredes de concreto moldadas in loco, com fôrmas removíveis.
Deve haver paredes resistentes nas duas direções ( em planta ) da edificação.

Características de projeto:
Concretagem simultânea de paredes e lajes ( quando houver ) ou com
especificação de ligação armada entre elas

Utilização de concreto comum , densidade normal de 2,0 a 2,8 tf/m³ ,


resistência característica aos 28 dias de 20 a 40 Mpa
PROJETO
Prefácio
1 Escopo
2 Referências normativas
3 Termos e definições
4 Simbologia
5 Requisitos gerais de qualidade da estrutura e do projeto
6 Diretrizes para a durabilidade das estruturas de concreto
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
8 Propriedades dos materiais
9 Comportamento conjunto dos materiais
10 Segurança e estados limites
11 Ações
12 Resistências
13 Limites para dimensões, deslocamentos e aberturas de fissuras
14 Análise estrutural
15 Instabilidade e efeitos de segunda ordem
16 Princípios gerais de dimensionamento, verificação e detalhamento
17 Dimensionamento
18 Requisitos para a execução das paredes de concreto
19 Concretagem
20 Cura
21 Recebimento da estrutura de parede de concreto
ESCOPO

Esta Norma estabelece os requisitos básicos para as paredes


de concreto moldadas in loco, com fôrmas removíveis.

Esta Norma se aplica às paredes submetidas à carga axial, com


ou sem flexão, concretadas com todos os elementos que farão
parte da construção final, tais como detalhes de fachada (frisos,
rebaixos), armaduras distribuídas e localizadas, instalações
(elétricas e hidráulicas), quando embutidas, e considera as lajes
incorporadas ao sistema por solidarização com as paredes,
tornando o sistema monolítico ( funcionamento de placa e
membrana)

Esta Norma se aplica a estrutura em paredes de concreto de


massa específica normal conforme a ABNT NBR 6118:2007.
ESCOPO
Esta Norma não se aplica a:

• paredes de concreto pré-fabricadas;

• paredes de concreto moldadas in loco com fôrmas


incorporadas;

• paredes curvas;

• paredes submetidas ao carregamento predominantemente


horizontal, como muros de arrimo ou reservatórios;

• fundações, elementos de fundações, paredes diafragma,


paredes de contenções e solo grampeado.
ESCOPO

Para efeito desta Norma, considera-se edifício


simplificado o edifício de paredes de concreto de até
cinco pavimentos, e que atende às seguintes
condições:

•lajes de vão livre máximo de 4 m e sobrecarga máxima


de 300 kgf/m². Não são admitidas lajes pré-moldadas;

•piso a piso máximo da construção de 3 m;

•dimensões em planta de no mínimo 8 m.

•OBS-REVISÃO : casas térreas e sobrados


PROJETO
O projeto de uma estrutura em paredes de concreto deve ser elaborado
adotando-se:

• sistema estrutural adequado à função desejada para a edificação;

• combinação de ações compatíveis e representativas;

• dimensionamento e verificação de todos os elementos estruturais


presentes;

• especificação de materiais de acordo com os dimensionamentos


efetuados;

• modulação coordenada conforme a ABNT NBR 15873.

Os projetos de fôrma, escoramentos, detalhes embutidos ou vazados e os


projetos de instalações devem ser validados pelo projetista de estrutura.
PROJETO

O projeto estrutural deve ser constituído de desenhos, especificações e


memorial descritivo. Esses documentos devem conter informações claras,
corretas e consistentes entre si, tornando possível a execução da estrutura
de acordo com os critérios adotados.

O projeto deve apresentar desenhos contendo as plantas de formas e


elevações das paredes com a respectiva armadura. Sempre que necessário,
devem ser apresentados: localização de pontos de reforços, detalhes de
amarração de paredes com paredes, paredes com laje e posicionamento de
juntas de controle ou construtivas.

Dependendo da velocidade de execução da estrutura, o projeto deve


contemplar as etapas construtivas com as respectivas idades e resistências
do concreto, tendo em vista a capacidade resistente das lajes juntos às
escoras e a fissuração oriunda do processo construtivo.
PROJETO

Os edifícios de paredes de concreto devem ser contraventados de tal forma


que não ocorram grandes deslocamentos relativos entre o topo e a base do
edifício, respeitando-se os limites estabelecidos na ABNT NBR
6118:2007,13.3. Admite-se que esta condição foi atendida quando:

a estabilidade lateral dos componentes e do conjunto estrutural é garantida


pela disposição de paredes resistentes nas duas direções. A rigidez da
ligação entre as paredes deve ser assegurada, de modo a minimizar sua
esbeltez;

a laje é calculada como solidária com as paredes resistentes e funciona como


diafragma rígido, de forma a transferir a estas os esforços horizontais.
Permite-se o cálculo das reações das lajes pelo método das charneiras
plásticas, porém os esforços devidos à flexão devem ser criteriosamente
determinados de forma a garantir a monoliticidade do diafragma e a conexão
deste com as paredes.
PROJETO

11.5 Interação entre fundação e estruturas

A consideração no modelo estrutural da interação solo-estrutura é obrigatória


no caso de edifícios com mais de cinco pavimentos, considerando a
deformabilidade da fundação (inclusive vigas de apoio ), conforme
parâmetros geotécnicos definidos por especialista em mecânica de solos.
Deve-se no mínimo considerar o modelo de molas discretas independentes
localizadas nos pontos de apoio das vigas de fundação.

Para o caso dos edifícios simplificados conforme a seção 1( escopo) , o


modelo de análise estrutural de edifícios de paredes com vigas de apoio
deve considerar no mínimo a flexibilidade relativa entre paredes e vigas.

O modelo com interação solo-estrutura é obrigatório para os casos de


fundação em níveis diferentes.
PROJETO

11.6. Comportamento conjunto parede-transição

O modelo de análise estrutural de edifícios de


paredes com vigas de transição deve considerar a
flexibilidade relativa entre paredes e vigas. Para
isso, é essencial que o cálculo da transição seja
realizado em conjunto com o cálculo das paredes
estruturais em um único modelo tridimensional.
EXECUÇÃO

18 Requisitos para a execução das paredes de concreto

18.1 Requisitos gerais

Aplicam-se os requisitos estabelecidos na ABNT NBR


14931:2004 para o canteiro de obras, o recebimento e o
armazenamento e aplicação de materiais e equipamentos.

Os projetos de fôrmas, escoramentos, detalhes embutidos ou


vazados e os projetos de instalações devem ser validados pelo
projetista de estrutura.
PROJETO
ARQUITETÔNICO
PAREDE DE CONCRETO

Características do Sistema:
- Elementos estruturais moldados no local

- Formas removíveis

- Estrutura monolítica

- Ciclo muito curto

- Desforma rápida
PAREDE DE CONCRETO

Arquitetura:
- Menor prazo de execução

- Menor custo

- Minimização de imprevistos

- Maior qualidade
PAREDE DE CONCRETO

Padronização:
- Simetria Horizontal
PAREDE DE CONCRETO

Padronização:
- Simetria Vertical
PAREDE DE CONCRETO

Padronização:
- Alinhamento de Paredes
PAREDE DE CONCRETO

Padronização:
- Instalações elétricas

Reduzir o número de eletrodutos na laje


PAREDE DE CONCRETO

Padronização:
- Instalações hidrossanitárias

Agrupar ao máximo os banheiros e a cozinha


PAREDE DE CONCRETO

Padronização:
- Vãos de portas
PAREDE DE CONCRETO

Coordenação Modular:
NBR 15873/2010 – Coordenação Modular para Edificações

- Módulo mínimo 10 cm para todos os elementos da


construção
PAREDE DE CONCRETO

Esquadrias:
Vão modular = 120 x 120 cm

Folga para a instalação = 1 cm

Medida nominal = Vão modular – folga

120 – 2 cm = 118 cm

118 x 118 cm
PAREDE DE CONCRETO

Revestimento Cerâmico:

0,4 cm
Vão modular = 40 x 40 cm
40 x 40 cm
Junta = 0,4 cm

Medida nominal = Vão modular – junta

40 – 0,4 cm = 39,6 cm

39,6 x 39,6 cm

40 x 40 cm
39,6 x 39,6 cm

0,4 cm
39,6 x 39,6 cm
PAREDE DE CONCRETO

Sistema:
- Forma
- Armadura
- Concreto
Subsistemas:
- Instalações
- Esquadrias
- Revestimento
- outros
FÔRMA

FORMA: QUAL TIPO?


- Escala
- Peso dos painéis
- Número de peças soltas
- Modulação dos painéis
- Durabilidade
- Flexibilidade
- Manutenção
- Suporte técnico
- Segurança
- Transporte
- Outras......
FÔRMA

Avaliar, com vistas no seu empreendimento:


• Peso dos painéis
• Número de peças soltas
• Facilidade de montagem e alinhamento dos
painéis
• Durabilidade
• Necessidade de manutenção
• Modulação
• ...
FÔRMA

O número de usos das formas depende:

- treinamento da mão de obra

- desmoldante usado

- cuidados na montagem, desforma e transporte

- manutenção

- limpeza
FÔRMA
18.2.3 Projeto do sistema de fôrmas
As fôrmas e escoramentos devem obedecer ao que estabelece a ABNT
NBR 15696.
É obrigatória a realização do projeto de fôrmas em conformidade com o
projeto estrutural, contemplando:

• detalhamento geométrico e posicionamento dos painéis;


• detalhamento geométrico dos equipamentos auxiliares;
• detalhamento geométrico do travamento e aprumo;
• detalhamento do escoramento, inclusive escoramento residual
permanente;
• tempo de retirada do escoramento residual
• carga acumulada nas escoras do escoramento residual
• seqüência executiva de montagem e desmontagem;

As contraflechas estabelecidas no projeto estrutural devem ser


obedecidas na execução.
FÔRMA

• Formas
•Transporte com equipamentos
• aço
• aço + chapa compensado

•Transporte manual

• não pareada ( executa 1 face, depois armação e


instalações, depois a outra face )
•Plástico com estrutura metálica

• pareada ( primeiro armação e instalações e depois as


duas faces da forma )
• alumínio
FÔRMA

não pareada ( executa 1 face, depois armação e instalações,


depois a outra face )
FÔRMA

pareada ( primeiro
armação e instalações
e depois as duas faces
da forma )
FÔRMA

• Desforma

• ciclo de utilização da forma


• desforma em quantas horas

• tipo da forma
• esforço de desforma

• tipo e resistência do concreto


• resistência necessária para
desforma

• escoramento residual
• peças especiais do sistema
de forma
FÔRMA
FÔRMA

Plástico

- Estrutura em aço
- Chapas em plástico
- Painéis leves
- Índice de utilização de 30 a 50 usos
- Fácil adequação às dimensões
- Reciclável
FÔRMA

Madeira

- Estrutura em aço
- Chapa em madeira
- Painéis pesados
- Índice de utilização de 30 a 50 usos
- Estrutura de aço durável
FÔRMA

Aço

- Estrutura em aço
- Chapa em aço
- Painéis pesados
- Índice de utilização ±500 usos
- Estrutura de aço durável
FÔRMA

Alumínio

- Estrutura em alumínio
- Chapa em alumínio
- Painéis leves
- Índice de utilização ± 1.500 usos
- Prumo e alinhamento precisos
- Reciclável
- Execução da laje e paredes
simultânea
FÔRMA
Fabricantes de formas que pertencem ao grupo
FÔRMA

Análise Técnica
Fôrma Metálica com
Fôrma de Alumínio compensado Fôrma Plástica Fôrma Trepante
Produtividade 0,15 hh/m2 0,30 hh/m2 1 hh/ m2 0,60 hh/m2
Peso menos de 20kg/m2 40 kg/m2 60kg/m2 60 kg/m2
Nº de peças 5/m2 3/m2 7/m2 1/m2
Durabilidade da chapa 1000 usos 30 usos 10 usos 50 usos
Durabilidade da 10 anos (sucata de
10 anos 1 ano 10 anos
estrutura valor)

Flexibilidade diante das Total, venda sob Grande, no máximo Total, venda sob Grande, no máximo
opções de projetos medida arremates de 10cm medida arremates de 10cm

Mais adequada, furo


mais fácil,
Adequação à fixação dos
? recolocação do Furo, fácil conserto Furo, fácil conserto
embutidos
compensado
estragado
FÔRMA
- Escoramento
FÔRMA

- Acabamento
FÔRMA

Linha Pesada Linha leve


Sistema composto por painéis em chassis de aço Sistema composto por painéis fabricados com perfis
galvanizado forrados com compensado plastificado, especiais de alumínio e forrados com placas de
conectados com apenas dois grampos que unem e alumínio. Além de duráveis e leves, os painéis não
alinham simultaneamente, dispensando perfis extras. possuem rebites, emendas ou marcas na face que faz
Leve e ao mesmo tempo rígido, pode ser contato com o concreto, o que garante um
movimentado manualmente ou com auxílio de grua. acabamento perfeito.
Estimativa de mão-de-obra: 0,3hh/m2 Estimativa de mão-de-obra: 0,15 hh/m2
Carga admissível: 60 kN/m2 Carga admissível: 40 kN/m2
Compensado: 15mm Chapa de alumínio: 3mm
FÔRMA

Linha pesada Linha leve


• Execução de edifícios; • Execução de casas em grande escala;
• Locação e venda; • Execução de prédios até 5 pavimentos;
• Fabricação personalizada, de • Exclusivamente para venda;
acordo com o projeto da obra; • Fabricação personalizada, de acordo
• Pontos fortes: movimentação por com o projeto da obra;
grua ou manual, acabamento e • Pontos fortes: leveza, acabamento e
durabilidade; durabilidade (superfície de contato
• Pontos fracos: peso e superfície de permite aprox. 1.000 utilizações;
contato (desgaste). • Pontos fracos: quando não manuseadas
corretamente, amassam com
facilidade.
FÔRMA

• Estrutura: perfis especiais de


alumínio
• Forro: placa de alumínio de 3mm
de espessura
• Largura: conforme projeto do
cliente, limitado a 60cm
• Altura: conforme projeto do
cliente
• Espessura: 5,08cm
• Peso: 17,75 kg/m2
• Carga admissível: 40 kN/m2
FÔRMA

• Os painéis não apresentam furações para


passagem de ancoragem. O espaçador terá a
função de espaçar as fôrmas e suportar as
cargas atuantes do empuxo.

Na lateral dos painéis,


existem rebaixos no perfil
lateral para o encaixe dos
espaçadores.
FÔRMA

• Os painéis apresentam
furações apenas nos
perfis laterais e das
cabeças. Essas furações
servem para a
passagem dos pinos e
para a fixação dos
espaçadores, e devem
ser protegidas com
buchas em aço 1045.
FÔRMA

Espaçador
• É ele quem define a espessura da
parede.
• Resistem ao empuxo.
• São fabricados em aço SAE 1008,
possuem 4,76mm de espessura e
38,1mm de largura.
FÔRMA

• São reutilizáveis
• Para a reutilização, devem ser envoltos em sacos
plásticos ou espuma 1 a 1 antes da concretagem.
FÔRMA

Espaçador
FÔRMA

Esquadrias
• Fôrmas fazem o contorno das janelas e
portas.
PAREDE DE CONCRETO

Sistema:
- Forma
- Armadura
- Concreto
Subsistemas:
- Instalações
- Esquadrias
- Revestimento
- outros
ARMAÇÃO

TELA SOLDADA
RECOMENDAÇÕES:
- Recomendável que o projeto estrutural já seja concebido considerando a utilização de telas soldadas.

- Procurar utilizar o menor número de tipos de tela e também o menor número possível de posições.

- Procurar utilizar telas padrão do fornecedor.

- Racionalizar o uso de vergalhão quando aplicado a reforços e apoio de montagem.

- Considerar painel inteiro de telas de paredes, mesmo quando houver vãos.

- Atenção no projeto à obediência das medidas dos vãos.

- Identificar a sistematização de emendas horizontais e verticais.


ARMAÇÃO

ATENDIMENTO – IMPACTOS POSITIVOS:


- Racionalização do peso da tela em projeto.

- Facilidade na estocagem de telas, identificação, transporte, montagem e controle.

- Maior disponibilidade de fornecimento por parte do fornecedor.

- Maior produtividade no posicionamento das telas

NÃO ATENDIMENTO – IMPACTOS NEGATIVOS:


- Indefinições e dúvidas na montagem.

- Demora para execução do serviço.

- Possibilidade de erros.

- Grande movimentação de peças.

- Dificuldade na conferência.
ARMAÇÃO

TELA SOLDADA

- Pé direito + Espessura da Laje + Arranque


- Largura da Parede
- Reforços entre Paredes
Detalhamento - Esquadrias
- Tipologia
- Outras
ARMAÇÃO DA PAREDE

L = altura do pé direito + espessura da laje

2,45 m
Comprimento da Tela “L”

Térreo
Emenda Emenda

L
ARMAÇÃO DA PAREDE
6,00 m 6,00 m 6,00 m

2,45 m
2,45 m

2,45 m
2 PEDAÇOS DE 1,22 m 3 PEDAÇOS DE 0,81 m 4 PEDAÇOS DE 0,61 m

6,00 m 6,00 m 6,00 m


2,45 m

2,45 m

2,45 m
2 PEDAÇOS DE 3,00 m 3 PEDAÇOS DE 2,00 m 4 PEDAÇOS DE 1,50 m

6,00 m 6,00 m
2,45 m

2,45 m

5 PEDAÇOS DE 1,20 m 6 PEDAÇOS DE 1,00 m


ARMAÇÃO DA PAREDE

Corte de Telas
– Posicionar a tela e, depois de montado um lado da fôrma,
cortar no local.
– As “sobras” são utilizadas como reforços de cantos e vãos.

Cortar depois do
posicionamento

Cortar previamente os painéis,


acarreta em maior dificuldade de
montagem e excesso de
transpasses.
ARMAÇÃO DA PAREDE

Térreo
ARMAÇÃO DA PAREDE

2,45 m Térreo

0,35

1,83 m
REFORÇO DE CANTO

90º
REFORÇO DE CANTO

90º
TELA DOBRADA
ARMAÇÃO DA PAREDE

Térreo
ARMAÇÃO DA PAREDE

L = altura do pé direito + espessura da laje + arranque

1º Pavimento
Comprimento da Tela “L”

Térreo
Emenda Emenda Emenda

2,45 m L
0,62 m
ARMAÇÃO DA PAREDE

Franja Especial
ARMAÇÃO DA PAREDE

Sobrado
PROJETOS IBTS
Parede 2

2,40
PROJETOS IBTS

10,02 kg – 1 posição 11,65 kg – 2 posições


PROJETOS IBTS
Parede 2

2,40
2,35
PROJETOS IBTS

10,02 kg – 1 posição
EMENDA

ARMADURA PRINCIPAL ARMADURA SECUNDÁRIA


REFORÇO
DISTANCIADOR PARA ARMADURA DA PAREDE
SOFTWARE TELA LAJE IBTS V 5.0
ARMAÇÃO

Ciclo de montagem:
– Equipe de armadores independente da equipe de fôrmas:
permite que as telas (e instalações) sejam montadas antes das
paredes.
ARMAÇÃO

Posicionamento:
– Colocar número de espaçadores suficiente para manter a
armadura na posição definida em projeto (em média 4 por m²).
– A fixação deve garantir que os espaçadores não serão
“arrastados” pelo concreto fluído.
PAREDE DE CONCRETO

Sistema:
- Forma
- Armadura
- Concreto
Subsistemas:
- Instalações
- Esquadrias
- Revestimento
- outros
TIPOS DE CONCRETO

Resistência
Massa Específica Mínima à
Tipo Descrição Compressão
kg/m³
MPa

L1 Concreto Celular 1500 - 1600 4

L2 Concreto com Agregado Leve 1500 - 1600 20

M Concreto Aerado 1900- 2000 6

N Concreto Comum 2300 - 2400 20

NBR 16055
NBR 16055:2012

NBR 12655 – Concreto de cimento Portland – Preparo,


controle e recebimento

Profissional responsável pelo projeto estrutural


Cabem a este profissional as seguintes
responsabilidades:

 registro da resistência característica à compressão do


concreto,fck, em todos os desenhos e memórias que descrevem
o projeto tecnicamente;
 especificação dos requisitos correspondentes à durabilidade da
estrutura e elementos pré-moldados, durante sua vida útil,
incluindo a classe de agressividade adotada em projeto (tabelas
1 e 2).
NBR 16055:2012

NBR 12655 – Concreto de cimento Portland – Preparo,


controle e recebimento

Profissional responsável pela execução da obra


Cabem a este profissional as seguintes
responsabilidades:
 Escolha do tipo de concreto a ser empregado e sua
consistência, dimensão máxima do agregado e demais
propriedades, de acordo com o projeto e com as condições
de aplicação
 Atendimento a todos os requisitos de projeto, inclusive
quanto a escolha do tipo de cimento a ser empregado
NBR 16055:2012

NBR 12655 – Concreto de cimento Portland – Preparo,


controle e recebimento

Profissional responsável pela execução da obra

• Aceitação do concreto
• Cuidados requeridos pelo processo construtivo e pela
retirada do escoramento, levando em consideração as
peculiaridades dos materiais ( em particular do
cimento) e as condições de temperatura.
NBR 16055:2012

NBR 12655 – Concreto de cimento Portland – Preparo,


controle e recebimento

Profissional responsável pelo recebimento do


concreto
É o proprietário da obra ou o responsável técnico pela obra, designado pelo
proprietário.

Cabem a este profissional as seguintes


responsabilidades:
• - Verificação da conformidade das propriedades no estado
fresco.
• - Verificação do atendimento para todos os requisitos do
concreto endurecido. -
NBR 16055:2012

NBR 12655 – Concreto de cimento Portland – Preparo,


controle e recebimento

Profissional responsável pelo recebimento do


concreto
É o proprietário da obra ou o responsável técnico pela obra, designado pelo
proprietário.

Cabem a este profissional as seguintes


responsabilidades:

• Analisar, aprovar e arquivar a documentação no que diz respeito às


etapas de execução do concreto e sua aceitação
ESPECIFICAÇÃO DO CONCRETO

Deformação
Concretagem Fc,desforma = 3 MPa
Slump 12 +/- 2 Ec = 20 a 25 GPa Retração
Fmax = 19 mm Uso de fibras

Desforma
Plástico – Fc,desf = 1 MPa
Concretagem
Aluminio – Fc,desf = 2 MPa
Slump Flow 600 +/- 50
Fmax = 12,5 mm
PROJETO

Especificação do Concreto

• resistência à compressão para desforma, compatível com o ciclo de


concretagem;
• resistência à compressão característica aos 28 dias (fck);
• classe de agressividade do local de implantação da estrutura,
conforme a ABNT NBR 12655;
• trabalhabilidade , medida pelo abatimento do tronco de cone (ABNT
NBR NM 67) ou pelo espalhamento do concreto (ABNT NBR15823-2)

Requisitos complementares :

• módulo de elasticidade do concreto, a uma determinada idade e


tensão;
• retração do concreto.
PROJETO

No caso do uso de armaduras centradas com cobrimentos


maiores que o especificado pela ABNT NBR 6118:2007, pode-
se utilizar as prescrições de uma classe de agressividade
ambiental imediatamente acima ( mais branda), desde que se
verifique que o estado limite de abertura de fissuras em uma
eventual face tracionada atende ao estabelecido nesta Norma.

Zona Urbana Classe de agressividade II Fck> 20 MPa


ESPECIFICAÇÃO DO CONCRETO

Resistência
Max: 30 Mpa spalling

27 a 28 MPa Especificação 25 MPa

Mín: 20 Mpa durabilidade

3 MPa

Desforma 28 dias Tempo


14 a 16 h
CONCRETO

Concreto Auto-adensável

Classes de espalhamento (Slump-flow)

Método de
Classe Espalhamento (mm)
ensaio

SF1 550 a 650


ABNT NBR
SF2 660 a 750 15823-2

SF3 760 a 850


CONCRETO

Resultados com Espalhamento de 675 mm


CONCRETO
CONCRETO

Composição do Concreto Auto-Adensável


CONCRETO

Concreto
Concreto comum
Autoadensável
CONCRETO

BOM concreto convencional .......

Mas POBRE adensamento!


CONCRETO

Concreto vibrado com 175 mm


PONTOS DE ATENÇÃO

• Retração e temperatura
•Tecnologia do concreto ( fibras )
• Asmin
• Cura
• Umidade permanente
• Química ( ver aderencia revestimentos ou pintura )
PONTOS DE ATENÇÃO

Curing, Shrinkage, and Cracking of Ternary Concrete Mixes


Tommy E. Nantung, Indiana Department of Transportation
PONTOS DE ATENÇÃO

Curing, Shrinkage, and Cracking of Ternary Concrete Mixes


Tommy E. Nantung, Indiana Department of Transportation
PROJETO ESTRUTURAL
PROJETO
PROJETO
Estrutura de painéis
- comportamento diferente de pórtico

- deformações horizontais menores


PROJETO

CÁLCULO DOS ESFORÇOS

- Elementos Finitos
- Elementos de barras
- Processo aproximado
PROJETO
PROJETO

14.1.4 Premissas básicas de concepção de projeto

• comprimento da parede maior ou igual a oito vezes a sua espessura;

• espessura da parede maior ou igual a 10 cm, ressalvando que nas


construções com até dois pavimentos, podem ser utilizadas paredes
com espessura maior ou igual a 8 cm;

• paredes predominantemente comprimidas com excentricidade


geométrica nula;

• resistência característica à compressão no concreto (fck) menor ou


igual a 40 MPa.

• As paredes não são calculadas para retração e dilatação térmica,


devendo ser tomadas medidas preventidas no sistema construtivo
PROJETO

17.2 Premissas básicas de dimensionamento

• trechos de parede com comprimento menor que oito vezes a sua espessura
devem ser dimensionados como pilar ou pilar-parede;

• trechos de parede que tenham tensão solicitante característica superior a 0,20


fck devem ser dimensionadas como pilar ou pilar-parede;

• paredes devem ser dimensionadas à flexo-compressão para o maior valor entre


as seguintes excentricidades:
- (1,5 + 0,03 h) cm, onde h é a espessura da parede;
- excentricidade decorrente da pressão lateral do vento não menos que
1 kN∕m2;
Paredes com excentricidades maiores deverão ser
calculadas pela NBR6118

• comprimento equivalente da parede (le), de acordo com a NBR6118


PROJETO

17.5.1 Resistência de cálculo

A resistência de cálculo é determinada conforme abaixo já levando em


consideração a minoração referente à instabilidade localizada ( ítem 15.3 )
com as excentricidades máximas previstas em 17.2

 d ,resist 
0,85. f cd   . f scd .t 0,85. f cd   . f scd .t

k1 1  3k 2 2  k 2  1,643

l  k1 , k2  d ,resist
 N   M   d ,resist
PONTOS DE ATENÇÃO

Retração e temperatura
•Tecnologia do concreto ( fibras )
• Asmin
• Cura
•Caminhamento de esforços ao redor das aberturas
• Região da transição

• As transições e fundações devem ser


obrigatoriamente calculados em conjunto com as
paredes de concreto ( modelo único )
PROJETO
14.4 Premissas básicas de concepção do projeto

As estruturas de paredes de concreto projetadas e construídas de acordo com esta Norma devem
atender às seguintes premissas básicas:

• comprimento da parede maior ou igual a dez vezes a sua espessura (para caracterizar o
elemento de parede de concreto); os casos não atendidos por esta prescrição devem ser
dimensionados como elemento linear de pilar ou pilar-parede ou viga-parede;

• espessura da parede igual ou maior que 10 cm, observadas as ressalvas e limitações previstas
em 13.1;

• resistência característica à compressão no concreto (fck) menor ou igual a 40 MPa e atendendo


aos requisitos de durabilidade em função da classe de agressividade ambiental;

Resistência para o cálculo


• consideração, no dimensionamento, dos esforços causados pelas restrições devido aos efeitos
da variação volumétrica por retração e dilatação térmica;

• análise dos esforços de torção, quando o centro de gravidade não coincidir com o centro de
torção, no caso da utilização de modelos de barras para as paredes.
PROJETO

Dimensionamento

17.1 Generalidades

As paredes devem ser construídas monoliticamente e com


armadura de ligação, observada a armadura mínima
estabelecida em 17.3,seja na ligação parede com parede, seja
na ligação parede com laje, em todas as suas bordas.

Qualquer elemento pré-moldado (lajes, escadas e outros) não


pode invadir a seção da parede e deve ser consolidado com
esta, com a finalidade de preservar o efeito de diafragma
rígido e garantir a continuidade das paredes.
PROJETO

17.3 Armadura mínima

17.3.1 Seção de aço

A seção mínima de aço das armaduras verticais obtidas com


aço CA-60, deve corresponder a 0,09 % da seção de
concreto. Para construções de até dois pavimentos permite-
se a utilização de armadura mínima equivalente a 66 %
deste valor.

VERTICAL
GERAL : Q92
DOIS PAV : Q61
PROJETO

17.3 Armadura mínima


17.3.1 Seção de aço

A seção mínima de aço das armaduras horizontais deve corresponder a


0,15 % da seção de concreto. No caso de paredes externas com até 6 m
de comprimento horizontal entre juntas de controle ou paredes internas
de qualquer comprimento, permite-se a utilização de armadura mínima
equivalente a 60 % destes valores. Para construções de até dois
pavimentos permite-se a utilização de armadura mínima equivalente a
40 % destes valores.

HORIZONTAL
GERAL : Q159
ATÉ 6 M : Q92
DOIS PAV : Q61
PROJETO

A armadura de ligação nos cruzamentos de paredes deve


observar o mínimo estabelecido para a armadura horizontal.
Na continuidade das paredes entre pavimentos deve ser
respeitada a armadura mínima vertical.

No caso da utilização de armaduras duplas (armaduras em


ambas as faces), para t < 15 cm , a armadura mínima
vertical deve ser aplicada a cada uma das faces. Para t > 15
cm permite-se a utilização de 0,67 desta armadura em cada
face, devido à maior eficiência das armaduras para estas
espessuras de paredes. Para as armaduras horizontais, a
armadura total mínima permanece a mesma
PONTOS DE ATENÇÃO

• Ligação parede x parede horizontal


PONTOS DE ATENÇÃO

Ligação parede x parede vertical


• Tela especial
• Criar “ franja “
• Ferros em barra
PONTOS DE ATENÇÃO

•Caminhamento de esforços ao redor das aberturas


PAREDE DE CONCRETO

Sistema:
- Forma
- Armadura
- Concreto
Subsistemas:
- Instalações
- Esquadrias
- Revestimento
- outros
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

• Paredes
– Cuidado na fixação dos
eletrodutos nas
caixinhas, pois o
concreto fluído pode
arrastá-los.

– Utilizar caixas com


tampas reaproveitáveis,
evitando a entrada de
concreto
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

• Paredes
– Quadros de
distribuição devem ser
preferencialmente de
sobrepor.
– Nunca posicionar um
caixinha encostada em
outra pois os
eletrodutos
sobrepostos funcionam
com indutores de
fissuras nas paredes.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
• Lajes
– Cuidado no posicionamento e fixação das caixas.
– Atenção na distribuição dos eletrodutos em projeto =
evitar ao máximo cruzamentos.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
INSTALAÇÕES HIDRO SANITÁRIAS

• Não se deve embutir instalações hidros sanitárias


nas paredes e lajes. Utilizar shafts e forros.
Importante: tudo que estiver embutido nas paredes deve ser
aprovado pelo projetista estrutural.
PROJETO
13.3 Instalações

As tubulações verticais podem ser embutidas nas paredes de concreto,


desde que atendidas simultaneamente às seguintes condições:

• quando a diferença de temperatura no contato entre a tubulação e o


concreto não ultrapassar 15 ºC;

• quando a pressão interna na tubulação for menor que 0,3 MPa;

• quando o diâmetro máximo for de 50 mm;

• quando o diâmetro da tubulação não ultrapassar 50 % da espessura da


parede, restando espaço suficiente para, no mínimo, o cobrimento
adotado e a armadura de reforço. Admite-se tubulação com diâmetro até
66 % da espessura da parede e com cobrimentos mínimos, desde que
existam telas nos dois lados da tubulação com comprimento mínimo de
50 cm para cada lado.
PROJETO

Não se admitem tubulações horizontais, a não ser


trechos de até um terço do comprimento da parede,
não ultrapassando 1 m, desde que este trecho seja
considerado não estrutural .

Em nenhuma hipótese são permitidas tubulações,


verticais ou horizontais, nos encontros de paredes

Os projetos de fôrmas, escoramentos, detalhes


embutidos ou vazados e os projetos de instalações
devem ser validados pelo projetista de estrutura
HIDRÁULICA
PROJETO
PROJETO DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

•Tubulações de água fria


INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

Em função dos grandes diâmetros (40, 50, 75 e


100mm), não é aconselhável embutir nas paredes.
(redução da seção = indução de fissuras)
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
PONTOS DE ATENÇÃO

• Interferências com instalações

• Interrupção total ( piso a teto ) ou parcial


• Interrupção da tela
• Cobrimento inadequado
PONTOS DE ATENÇÃO

Cálculo como Cálculo como


paredes isoladas parede única -
reforço
PONTOS DE ATENÇÃO

FISSURA
PONTOS DE ATENÇÃO
PONTOS DE ATENÇÃO
PAREDE DE CONCRETO

Sistema:
- Forma
- Armadura
- Concreto
Subsistemas:
- Instalações
- Esquadrias
- Revestimento
- outros
ESQUADRIAS

• Portas
– Deve ser discutido com o fornecedor:
• Modulação do vão x folgas para instalação
• Fixação (espuma poliuretano, parafusos, adesivos químicos)
• Acabamentos (guarnições).
o concreto)
1
82 2,5
0,5

10
luz final)

a porta-pronta)
ESQUADRIAS

• Janelas
• Deve ser discutido com o fornecedor:
– Modulação do vão x folgas para instalação
– Fixação (espuma poliuretano, parafusos, adesivos químicos).
– Acabamentos (guarnições).
– Soluções para garantir a estanqueidade

RESINA A BASE DE POLIURETANO


10

10 GUARNIÇÃO

Folga para Instalação = 5 mm


ESQUADRIAS

Fixação posterior das esquadrias:


– Espuma de poliuretano
• Não deixar a espuma exposta ao sol.
– Bucha plástica e parafusos
• Proteger o furo do parafuso contra
corrosão.
– Adesivo
• Necessário “dente” para aperto do adesivo.
ESQUADRIAS

•Esquadrias
ESQUADRIAS

Fixação posterior das esquadrias:


– Definir com os fornecedores de fôrmas e do sistema de fixação,
o tamanho dos vãos para a correta fixação das esquadrias.
– Atenção aos vãos não preenchidos = isolamento acústico.
ESQUADRIAS

Cuidados nas especificações das esquadrias:


– Pingadeiras
– Proteção (chapa madeira)
– Isolamento Acústico
ESQUADRIAS

•Esquadrias – acabamento e pingadeiras


ESQUADRIAS

Fôrmas que “passam direto” por cima das janelas:


– Concretar junto contra-marcos ou a própria esquadria.
ESQUADRIAS

Fôrmas que fazem o contorno das janelas e portas.


– Fixação posterior da esquadria
PAREDE DE CONCRETO

Sistema:
- Forma
- Armadura
- Concreto
Subsistemas:
- Instalações
- Esquadrias
- Revestimento
- outros
REVESTIMENTO

Função dos Revestimentos

1. Proteção contra
agentes agressivos
2. Estanqueidade à
água e gases
3. Contribuição ao
isolamento termo-
acústico
4. Razões estéticas
REVESTIMENTO

Sistemas Tradicionais Parede de Concreto


Base
Base

Chapisco

Emboço

Acabamento Acabamento
REVESTIMENTO EXTERNO - TEXTURA

Velocidade Cobertura de
Aplicação Espessura Média
Aplicação Imperfeições
Rolo 1 a 2 mm Rápida Baixa
Desempenadeira 2 a 4 mm Lenta Média
Jateada 2 a 4 mm Rápida Média
REVESTIMENTO – CUIDADOS COM A BASE

Antes da Concretagem:
• Verificar a superfíce dos painéis de fôrmas:
devem estar limpos, sem marcas ou ondulações.
• O desmoldante não pode deixar resíduos nas
paredes, comprometendo a aderência dos
acabamentos.
REVESTIMENTO – CUIDADOS COM A BASE

Antes da Concretagem:
• Utilizar TODAS as peças do sistema de
fôrmas: travamentos, alinhadores,
aprumadores, etc.
• Verificar o alinhamento final dos painéis.
REVESTIMENTO – CUIDADOS COM A BASE
REVESTIMENTO – CUIDADOS COM A BASE

Depois da Concretagem:
• Logo após a desforma, passar
uma espátula nas rebarbas
de nata de concreto que
surgem nos encontros das
fôrmas.
• Tampar furos de ancoragens.
• Corrigir imperfeições
(estucar).
REVESTIMENTO EXTERNO - PINTURA

Exige uma superfície bem regularizada.


REVESTIMENTO EXTERNO - CERÂMICA

Importante ter uma superfície áspera (“poros


abertos”) a fim de permitir a perfeita ancoragem da
argamassa colante.
REVESTIMENTO INTERNO

Massa corrida / Gesso + pintura


REVESTIMENTO INTERNO

Texturas
EXECUÇÃO
FUNDAÇÕES

Posicionamento criterioso das instalações.

Importante: Executar
projeto de locação
das instalações.
FUNDAÇÕES

Cuidados com a impermeabilização no apoio das


paredes:
Antes da concretagem criar uma
“ponte de aderência”, lançando nata
de cimento com aditivo acrílico ou
copolímero de PVA .

Degrau com pelo


menos 5cm de
altura entre as
paredes e a
calçada externa
FÔRMA

Gabarito
FÔRMA

Gabarito
FÔRMA

Gabarito
FÔRMA

Gabarito
FÔRMA

Escoramento
EXECUÇÃO

18.2.3.5 Componentes embutidos nas fôrmas e redução de seção

O sistema parede de concreto deve permitir que, após a retirada das fôrmas,
as paredes contenham, embutidos em seu interior, todos os elementos
previstos em projeto, tais como caixilhos de portas e janelas, eletrodutos,
fixação de cobertura ou outros insertos.

A concentração de componentes e furos em uma determinada região da


estrutura da parede de concreto deve ser objeto de verificação pelo projetista
estrutural.

Qualquer componente embutido deve preservar o seu formato durante a


operação de concretagem e resistir a contaminações que possam afetar sua
integridade, a do concreto ou a da armadura. No caso de ser metálico, deve-
se prever proteção contra corrosão.
EXECUÇÃO

18.3 Armaduras

19 Concretagem

19.3 Cuidados preliminares

19.3.1 Fôrmas

19.3.2 Escoramentos, aprumadores e alinhadores horizontais

19.3.3 Armaduras
EXECUÇÃO

19.3.4 Tolerâncias

19.3.4.1 Tolerâncias geométricas

19.3.4.1.1 Espessura das paredes

A tolerância dimensional para as espessuras das paredes é de + 5 mm.


EXECUÇÃO

19.3.4.1.2 Comprimento das paredes


EXECUÇÃO

19.3.4.1.3 Desalinhamento horizontal das paredes


desalinhamento horizontal (Th) de elementos estruturais lineares deve ser menor ou
igual a ℓ/500 ou 5 mm
EXECUÇÃO
19.3.4.1.4 Desalinhamento vertical e prumo das paredes
A tolerância individual de desaprumo (Tv) de elementos estruturais deve ser menor ou igual
a h/500 ou 5 mm, adotando-se o menor valor, e a tolerância cumulativa para o desaprumo
(TvT) deve ser menor que 10 mm, sendo h a altura do pavimento, expressa em mm
DESMOLDANTE

Alumínio

Madeira

- Aumenta a vida útil dos painéis de fôrma


- Melhora a qualidade da superfície do concreto
- Não compromete a aderência do revestimento
- Melhora a qualidade do produto final
DESMOLDANTE

18.2.3.7 Uso de agentes desmoldantes

Como o sistema construtivo de parede de concreto admite o uso de fôrmas


metálicas, de madeira, plásticas e outros tipos, atenção especial deve ser
dada ao desmoldante escolhido. O produto precisa ser adequado a cada
superfície, atendendo aos seguintes requisitos:

• garantir que o concreto não tenha aderência à fôrma;


• não deixar resíduos na superfície das paredes ou ser de difícil remoção,
podendo comprometer a aderência do revestimento final e o aspecto da
parede;
• não alterar as características físicas e químicas do concreto;
• não degradar a superfície das fôrmas.

Agentes desmoldantes devem ser aplicados de acordo com as


especificações do fabricante, levando em consideração orientações
referentes a requisitos ambientais e de saúde ocupacional.
DESMOLDANTE
FABRICANTE FORMA AGENTE CONSUMO OBSERVAÇÕES
MADEIRA
BASF PLÁSTICO Reofinish FR 350 90 a 100 m2/l
METAL
MADEIRA Ortolan 710 Varia em função da
PLÁSTICO Ortolan 711 temperatura, não
MC-BAUCHEMIE 50 m2/l
do tipo de
METAL Ortolan 712 superfície

Desmol CD ou 100 a 200 m2/l ou


MADEIRA
Desmol 100 m2/l
OTTO PLÁSTICO Desmol CD 100 a 200m2/l
BAUMGART
Desmol betoneira
200 ml/m2 ou 50 a
METAL ou cera
80 g/m2
desmoldante

MADEIRA Desmoldante 5000 20 m2/l

RHEOTEC PLÁSTICO

METAL Desmoldante 5000 40 m2/l

MADEIRA Separol Top 150 m2/l


SIKA PLÁSTICO Separol Metal 50 a 100 m2/l
METAL Separol Metal 50 a 100 m2/l
INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELOS FABRICANTES
EXECUÇÃO
19.7 Adensamento

Quando não utilizado concreto autoadensável (ABNT NBR 15823-1), devem


ser tomados os seguintes cuidados:
• o adensamento (manual ou mecânico) deve garantir que o concreto
preencha todos os espaços da fôrma sem prejuízo da aderência das
armaduras. Para tanto, é preciso que no processo não se toque na
armadura, nem desloque os embutidos da fôrma;
• no caso de alta densidade de armaduras, cuidados especiais devem ser
tomados para que o concreto seja distribuído em todo o volume da peça
e o adensamento se processe de forma homogênea;
• o enchimento da fôrma deve ser realizado sem a ocorrência de falhas
por ar aprisionado. O sistema de fôrmas deve prever dispositivos que
garantam a saída desse ar durante a concretagem, em especial nas
regiões logo abaixo das janelas ou outros locais propícios à formação de
vazios. Deve-se também acompanhar o enchimento das fôrmas por
meio de leves batidas com martelo de borracha nos painéis.
EXECUÇÃO

20 Cura

Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deve ser


curado e protegido contra agentes prejudiciais para:

• evitar a perda de água pela superfície exposta;


• assegurar uma superfície com resistência adequada;
• assegurar a formação de uma capa superficial durável

A cura do concreto deve sempre ser executada, e seu início deve


ocorrer logo após a desforma das paredes e, no caso de lajes, logo
após o acabamento do concreto, evitando-se assim a sua secagem
prematura e possibilitando que este desenvolva a resistência e a
durabilidade adequadas. Quanto mais cedo for feita a cura, menor a
possibilidade de surgirem fissuras superficiais devido à grande área
exposta.
SEQUENCIA
CONSTRUTIVA
PROCESSOS DA OBRA

Projeto e Logística do Canteiro


Aquisição dos materiais e contratação de serviços
Planejamento da obra
Controle dos projetos e memoriais
Controle dos materiais e ensaios
Capacitação e treinamento dos colaboradores
PROCESSOS DA OBRA

•Projeto e Logística do Canteiro


• Locais de estoque de materiais
• Vias de acesso de veículos, pedestres e equipamentos de
transporte
• Escritório, refeitório, sanitários e demais áreas de vivência
conforme NR18
• Identificação das proteções coletivas permanentes e dos
dispositivos de controles ambientais
 Recebimento das fôrmas: prever fácil acesso próximo à
frente de trabalho.
 Recebimento dos caminhões de concreto: prever
pavimentação no acesso, com circulação livre, mesmo com
chuva
PROCESSOS DA OBRA

•Aquisição dos materiais e contratação de serviços


Informações detalhadas e transmitidas formalmente aos
fornecedores e responsáveis pelo recebimento.
As informações devem contemplar:
• Requisitos de qualidade
• Aprovação de produtos
• Procedimentos
• Equipamentos
• Itens de segurança
• Qualificação de pessoal
PROCESSOS DA OBRA

•Planejamento da obra

Deve contemplar: orçamento executivo, planejamentos
físico e financeiro e o de contratações.
Partindo do cronograma, o Engenheiro da Obra deve
elaborar um Plano de Execução Mensal, detalhando
serviços ou atividades previstas, pessoal, materiais e
equipamentos.
O Plano deve ser informado ao mestre e encarregados e
acompanhadas pelo Engenheiro de Obra ao término do
período, registrando-se a realização de cada atividade.
PROCESSOS DA OBRA

•Controle dos projetos e memoriais


Projetos executivos: elaborados, analisados,
compatibilizados e validados antes do início da obra.

Os projetos aprovados: cadastrados e ter distribuição


controlada por meio de Lista Mestra, conforme modelo de
planilha eletrônica de Controle de Projetos e Memoriais.
PROCESSOS DA OBRA

•Controle dos materiais e ensaios


Materiais críticos para a qualidade
Recomendações para recebimento, identificação,
rastreabilidade e preservação dos materiais em obra

Para cada entrega de material, o Almoxarife deve verificar se


os dados da nota fiscal referem-se àquela obra e se os
materiais estão de acordo com o Pedido de Compra.
PROCESSOS DA OBRA

•Capacitação e treinamento dos colaboradores


A seleção e treinamento das equipes: assegurar
desenvolvimento das competências para atividades neste
sistema construtivo.

O Engenheiro da Obra: providenciar treinamento dos


contratados, caso necessário.
PROCESSOS DA OBRA

•Capacitação e treinamento - Serviços terceirizados


Os requisitos de competências devem constar no contrato.
A avaliação das competências: realizada por observação e
verificação dos serviços executados, conforme
procedimentos.
Apresentados e disponibilizados na obra: registros de
treinamento da segurança por função.
PROCESSOS DA OBRA

Procedimentos De Execução Dos Serviços

3.1 Serviços Preliminares


3.1.1 Limpeza Do Terreno E Terraplenagem
3.1.2 Locação Da Obra
3.1.3 Fundação

3.2 Paredes E Lajes Maciças De Concreto


3.2.1 Armaduras
3.2.2 Instalações
3.2.3 Montagem Das Fôrmas
3.2.4 Concretagem
3.2.5 Desforma E Cura
3.2.6 Montagem De Bandeja
3.2.7 Estucamento
3.2.8 Tratamento De Patologias
PROCESSOS DA OBRA

•Controle da execução

Antes do início Após término

• O Engenheiro da Obra: orientar • O Engenheiro da Obra: realizar


Equipes de Produção, de a inspeção e registrar os
acordo com Procedimentos de resultados utilizando a Ficha de
Execução de Serviço Verificação de Serviço (FVS)
PROCESSOS DA OBRA

•Inspeção final e entrega


Fluxo para as Unidades e Áreas Comuns

Os itens
Após
apontados são
solucionadas as
Engenheiro da tabulados por Liberação para
não-conformida-
obra tipo, serviço e entrega somente
des o
providencia local, e quando todas as
Engenheiro da
Inspeção final repassados ao não conformidades
Obra
utilizando Mestre ou tenham sido
providencia a
Check list Encarregado solucionadas
reinspeção dos
Geral para
itens apontados
correção
PROCESSOS DA OBRA

•Inspeção final e entrega


O Engenheiro da Obra: levantar e apresentar à Gerência as
informações das não-conformidades.

As informações podem ser analisadas pela Coordenação


da Obra

Tomar ações corretivas e/ou preventivas pertinentes no


mesmo empreendimento ou em novos.
PROCESSOS DA OBRA

•Processo de entrega das unidades

Vistorias das
unidades Clientes
Após Caso não haja mais
agendadas preenchem
solucionadas as pendências, os
com os Ficha de Entrega
pendências são clientes assinam o
clientes e da Unidade,
agendadas re- Termo de
acompanhada identificando
vistorias das Recebimento da
s pelo eventuais
unidades Unidade
Engeheiro da pendências.
Obra

A Ficha de Entrega da Unidade deve permanecer com o Engenheiro da Obra


até que todas as pendências sejam solucionadas.
CASE

ANDRADE GUTIERREZ
Pré-forma Arquitetura Fundação Instalações Formas Compatibilização Final

20-Set 30-Set 30-Set 30-Set 10- 11-Out 23- 25-


Out Out Out
INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

Marcação para forma para Radier 25/ out / 2013 Embutidos do Radier 29 / out / 2013
INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

UH3 - Armação do Radier 30 / out / 2013 UH3 - Concretagem de Radier 30 / out / 2013
INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

Marcação para Formas de Parede 31 /out / 2013 Montagem de Armadura de Parede 01 / 11 / 2013
INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

1ª Etapa: Montagem de Armação da Laje 05 / 11 / 2013 1ª Etapa: Montagem de Forma de Parede 05 / 11 / 2013
INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

1ª Etapa: Lançamento de Concreto 05 / 11 / 2013 1ª Etapa: Desforma 08 / 11 / 2013


INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

2ª Etapa: Montagem de Armação da Laje 08 / 11 / 2013 3ª Etapa: Montagem da Armação de Parede 08 / 11 / 2013
INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

3ª Etapa: Montagem da Forma de Parede 11 / 11 / 2013 4ª Etapa: Montagem da Armação de Parede 11 / 11 / 2013
INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

3ª Etapa: Concretagem Concluída 13 / 11 / 2013 5ª Etapa: Montagem das Fôrmas 20 / 11 / 2013


INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

6ª Etapa: Montagem das Instalações Parede 20 / 11 / 2013 7ª Etapa: Concretagem 20 / 11 / 2013


INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

10ª Etapa: Montagem das Telas 23 / 11 / 2013 10ª Etapa: Montagem das Fôrmas 23 / 11 / 2013
INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

UH3

UH4

UH4 - 1ª Etapa: Montagem das Fôrmas 28 / 11 / 2013 UH4 - Montagem das Fôrmas 05 / 12 / 2013
INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

UH3 - Fachada 05 / 12 / 2013 Térreo UH 3 - Preparo de Superficie 05 / 12 / 2013


INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

Montagem da Escada Pré-Moldada 09 / 12 / 2013 Montagem da Fôrma da Platibanda 10 / 12 / 2013


INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

Interface tubulação convencional x PEX 10 / 12 / 2013 Revestimento Cerâmico 15 x 15 12 / 12 / 2013


INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

Pintura 17 / 12 / 2013 Colocação de Peitoril 18 / 12 / 2013


INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

UH4 - 10ª Etapa: Montagem das Fôrmas 13 / 12 / 2013 UH4 - Revestimento Cerâmico 45x45 18 / 12 / 2013
INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

UH4 - Concretagem da platibanda 10 / 01 / 2014 UH3 - Pintura fachada 16 / 01 / 2014


INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

UH3 - Instalações Hidráulicas - PEX 22 / 01 / 2014 UH3 - Colocação de gesso cartonado 30 / 01 / 2014
INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

UH3 - Colocação da caixa de incêndio 01 / 02 / 2014 UH4 – Montagem PEX 04 / 02 / 2014


INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

UH3 - Enchimento de bloco na AS 16 / 02 / 2014 UH3 – Instalações das louças 18 / 02 / 2014


INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

Vista geral 21 / 11 / 2013 Vista geral 19 / 12 / 2013


INÍCIO DA OBRA FINAL DA OBRA

25 - Out 27 - Fev

Vista geral 27 / 02 / 2014


CASE

BAIRRO NOVO
Contribuição do Sistema para Redução dos Prazos de Obra

Pavimento Inferior
1º dia: Armações e instalações elétricas de paredes.
2º dia: Formas de paredes e laje, inst. elétricas de laje e
concretagem.
3º dia: Desforma e montagem das bandejas e transporte
das formas para o próximo módulo.

Pavimento Superior
3º dia: Armações e instalações elétricas de paredes.
4º dia: Formas de paredes e laje, inst. elétricas de laje e O sistema construtivo permite
concretagem. que um módulo de 6 sobrados
5º dia: Desforma e transporte das formas para o próximo fique pronto em 5 dias.
módulo.
Contribuição do Sistema para Redução dos Prazos de Obra

Prédio Térreo + 3 Pavimentos


1º dia: Armações e instalações elétricas de paredes do
1º ½ pavimento
2º dia: Formas de paredes e laje, inst. elétricas de laje
e concretagem do 1º ½ pavimento e armações e
instalações elétricas de paredes do 2º ½ pavimento
.
.
.
9º dia: Formas de paredes e laje, inst. elétricas de laje
e concretagem do 8º ½ pavimento
10º dia: Armações da platibanda e frontões O sistema construtivo
11º dia: Formas e concretagem da platibanda e permite que um prédio de
frontões
T+3 pav. fique pronto em 11
dias.
Case Bairro Novo Cotia : evolução da obra

Total de unidades: 2.386

Início das obras de infra-estrutura: Janeiro/2008

Início da construção das tipologias: Maio/2008

Entrega das primeiras 574 unidades: Novembro/2008


Abril/2008 Novembro/2008

Silvio Romero
Abril / 2008

Sistema construtivo e seus desafios

Silvio Romero
Maio / 2008

Sistema construtivo e seus desafios

Silvio Romero
Junho / 2008

Sistema construtivo e seus desafios

Silvio Romero
Julho / 2008

Sistema construtivo e seus desafios

Silvio Romero
Agosto / 2008

Sistema construtivo e seus desafios

Silvio Romero
Setembro / 2008

Sistema construtivo e seus desafios

Silvio Romero
Outubro / 2008

Sistema construtivo e seus desafios

Silvio Romero
Novembro / 2008

Sistema construtivo e seus desafios

Silvio Romero
Dezembro / 2008

Sistema construtivo e seus desafios

Silvio Romero
CONTROLE DE QUALIDADE
CONTROLE DE QUALIDADE

Controle Tecnológico MATERIAIS

EXECUÇÃO

Controle de Qualidade
CONTROLE DE QUALIDADE

Objetivo:
Registrar e garantir a
conformidade dos
serviços/produtos aplicados na
obra, de acordo com o projeto e
documentos técnicos
CONTROLE DE QUALIDADE

Etapas do Controle
- Controle dos Materiais: cimento, agregado, aço e
etc...;
- Controle da Produção: plano de concretagem,
forma;
- Controle de Execução: mapeamento e equipe;
- Controle pós-execução : ex. resistência à
compressão do concreto, modulo de elasticidade.
CONTROLE DE QUALIDADE

Ensaios de Controle Tecnológico


1. Ensaios de verificação de consistência;

2. Ensaios para a determinação da resistência;

3. Controle estatístico do lote ( total ou parcial);

4. Ensaios de modulo de elasticidade;

5. Analise dos resultados com enfoque na NBR 6118.


CONTROLE DE QUALIDADE

Ensaios de Controle Tecnológico


CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

A aceitação das estruturas de concreto é feita


segundo a NBR 12655 e com base no controle
da resistência do concreto recebido na obra.
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

CONTROLE TECNOLÓGICO
DO CONCRETO

Estado Fresco Estado Endurecido

Recebimento Aceitação

Consistência Resistência à compressão


(a/c) ( Módulo de Elasticidade)
CONTROLE DE RECEBIMENTO

Esse controle é feito com o concreto em estado “fresco”, assim que o caminhão
betoneira chega à obra, seguindo a norma de amostragem de concreto fresco
ABNT NBR NM 33. Os ensaios necessários nesta etapa são:

Slump
realizado antes de descarregar o caminhão betoneira
e antes de adicionar o aditivo superplastificante
(quando for usado), segundo a ABNT NBR NM 67.
ENSAIOS DE CONTROLE TECNOLÓGICO

Slump Flow ou Espalhamento:

realizado depois da medição do slump,


depois de adicionar o superplastificante e
antes de descarregar o caminhão na
bomba de concreto. Ensaio feito pelo
método ASTM C 1611.
CONTROLE DE RECEBIMENTO

Massa específica do concreto de acordo


com a ABNT BRR 9833 (para os tipos L1, L2 e
M).
FLUIDEZ
CONTROLE DE ACEITAÇÃO

Controle feito por ensaios quando o concreto


está endurecido e aplicado à estrutura:
 Transporte, desforma, cura e rompimento dos corpos-de-prova seguindo
a ABNT NBR 5739.
 Cálculo de resistência características do concreto, considerando a
divisão da estrutura em lotes, conforme ABNT NBR 12655.
 Ensaios de caracterização, tais como:
 Determinação do módulo de elasticidade tangente inicial na idade
de controle e com a carga determinada pelo projetista, segundo a
ABNT NBR 8522.
 Coeficiente de retração na idade de controle – ASTM C 157.
 Resistência à tração (compressão diametral) – ABNT NBR 7222.
CONTROLE DE QUALIDADE

• Em cada concretagem:

• Fck
• Fc, desforma
• Massa específica ( para L1 e M )

• Caracterização do material ( a cada 200 unidades )

• Coeficiente de retração
• Módulo de elasticidade
• Resistência a tração ( Lobo Carneiro )
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

Após 16 horas
(desforma)

Verificar com o
projetista
PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS

• Tecnologia do concreto
• Cura RETRAÇÃO
• Juntas de controle

• Posicionamento dos reforços na armação


• Posicionamento de conduites
• Deformação por desforma precoce

Fissuração
PATOLOGIAS

•Patologia 1: Dentes entre painéis, deformações, quebras,


exposições de agregados, desvios de planicidade na
superfície (até 2 cm de desvio de planeza).
PATOLOGIAS

•Tratamento da Patologia 1

Execução

• Após a lavagem da superfície, aplicar o chapisco rolado com resina


PVA (preparado conforme orientação do fabricante).
• Após o tempo de cura do chapisco, aplicar argamassa de
regularização (colante tipo AC2) com desempenadeira de aço lisa.
• Realizar simultaneamente o acabamento da regularização com
auxilio de espuma (“filtro”).
PATOLOGIAS

•Patologia 2: Fissuras
PATOLOGIAS

•Tratamento da Patologia 2

Execução
• Para reparo das fissuras internas e externas, dos dois lados da
parede:
• aplicar massa acrílica
• sobre a massa acrílica colocar a Tela poliester com 10 cm de
largura com uma bandagem central (banho de PVC), que permite
uma dilatação de até 100%
• Aplicar outra camada de massa acrílica sobre a tela.
PATOLOGIAS

• Patologia 3:
• Falhas de concretagem superficiais
PATOLOGIAS

• Tratamento da Patologia 3:

Método de execução
Espessuras entre 3 a 7cm, pode ser aplicada argamassa estrutural de alta
resistência, impermeável, isenta de retração e grande aderência.

Aplicar a argamassa industrializada conforme orientação do fabricante


(consistência seca, onde a primeira camada é aplicada com colher de pedreiro
ou mesmo com as mãos, utilizando luvas apropriadas).

Após preenchimento do nicho com o produto, executar o acabamento com


desempenadeira, ou esponja (filtro).
Manter cura úmida por 3 dias.
PATOLOGIAS

• Patologia 4:
• Falhas de concretagem profundas
PATOLOGIAS

•Falha no preenchimento do peitoril da janela


PATOLOGIAS

•Tratamento da Patologia 4
Método de execução
• Limpar o local da falha com escova de aço e água criando uma
superfície aderente.
• Verificar a superfície, com um martelo e ponteira de aço, para
detectar áreas não aderidas.
• Apicoar e eliminar todas as áreas não aderidas, formando arestas
retas na área a ser reparada.
• Após a limpeza, o substrato deve ser saturado de água.
• Com auxílio de forma para vedação do local, aplicar o graute
industrializado.
• Após o grauteamento, manter cura úmida por 3 dias.
PATOLOGIAS

•Laje com óleo desmoldante, pintura destacando


PATOLOGIAS

•Conduites amassados na concretagem da laje


PATOLOGIAS

•Falha na amarração dos conduites nas telas


PATOLOGIAS

•Falha na montagem das formas


PATOLOGIAS

•Armadura exposta na fachada


PATOLOGIAS

•Piso com desnível de 5 cm


LEI DOS 5 - REGRA DE SITTER

t4 Manutenção corretiva
Tempo

t3 Manutenção preventiva

t2 Execução

t1 Projeto

$
1 5 25 Custo relativo da intervenção 125
Projeto Projeto Projeto
Arquitetônico Estrutural Instalações

Empreendedor: lucro e imagem


Outros Insumos Materiais
Proprietário: custo e segurança

Mão de obra treinada Controle de


Equipamentos
e fiscalizada qualidade

Empreendedor : lucro e imagem


Proprietário : custo e segurança
CONCLUSÃO
PONTOS A ANALISAR

NBR 16055:2012 - Parede de concreto moldada no local para a construção de


edificações – Requisitos e procedimentos

Campo de aplicação : edificações de qualquer geometria ( em planta ou


altura ) com paredes de concreto moldadas in loco, com fôrmas removíveis.
Deve haver paredes resistentes nas duas direções ( em planta ) da edificação.

Características de projeto:
Concretagem simultânea de paredes e lajes ( quando houver ) ou com
especificação de ligação armada entre elas

Utilização de concreto comum , densidade normal de 2,0 a 2,8 tf/m³ ,


resistência característica aos 28 dias de 20 a 40 Mpa
PONTOS A ANALISAR

Utilização de telas soldadas distribuídas em toda a parede, com armaduras mínimas de:

A seção mínima de aço das armaduras verticais obtidas com aço CA-60, deve
corresponder a 0,09 % da seção de concreto. Para construções de até dois pavimentos
permite-se a utilização de armadura mínima equivalente a 66 % deste valor.

A seção mínima de aço das armaduras horizontais deve corresponder a 0,15 % da


seção de concreto. No caso de paredes externas com até 6 m de comprimento
horizontal entre juntas de controle ou paredes internas de qualquer comprimento,
permite-se a utilização de armadura mínima equivalente a 60 % destes valores. Para
construções de até dois pavimentos permite-se a utilização de armadura mínima
equivalente a 40 % destes valores.

Seção mínima de aço também em todas as ligações : fundação-parede , concreto


armado-parede, parede-parede horizontalmente, parede-parede verticalmente, parede-
laje

Detalhamento dos reforços em todas as aberturas maiores que 40 cm ( portas, janelas,


quadros de distribuição,... )
PONTOS A ANALISAR

• No caso do uso de armaduras centradas com cobrimentos maiores que o


especificado pela ABNT NBR 6118:2007, pode-se utilizar as prescrições de
uma classe de agressividade ambiental imediatamente acima ( mais
branda )

• A espessura mínima das paredes com altura de até 3 m deve ser de 10


cm. Permite-se espessura de 8 cm apenas nas paredes internas de
edificações de até dois pavimentos.

• Para paredes com alturas maiores, a espessura mínima deve ser le/30

• Para paredes de até 15 cm pode-se utilizar uma tela centrada; paredes


com mais de 15 cm, assim como qualquer parede sujeita a esforços
horizontais ou momentos fletores aplicados, devem ser armadas com 2
telas e cobrimentos de acordo com a NBR6118.
PONTOS A ANALISAR

• A especificação do concreto para este sistema construtivo deve estabelecer:

• resistência à compressão para desforma, compatível com o ciclo de


concretagem;
• resistência à compressão característica aos 28 dias (fck);
• classe de agressividade do local de implantação da estrutura, conforme a
ABNT NBR 12655;
• trabalhabilidade , medida pelo abatimento do tronco de cone (ABNT NBR
NM 67) ou pelo espalhamento do concreto (ABNT NBR15823-2)

•O espaçamento máximo das juntas de controle deve ser determinado com


dados de ensaios específicos. Na falta desses ensaios, adotar o distanciamento
máximo de 8 m entre juntas para paredes internas e 6 m para paredes externas.

As juntas podem ser passantes ou não passantes, pré-formadas ou serradas.


PONTOS A ANALISAR

Em face da dilatação da última laje, deve ser prevista uma junta de controle
imediatamente sob esta laje.

Não se admitem tubulações horizontais, a não ser trechos de até um terço do


comprimento da parede, não ultrapassando 1 m, desde que este trecho seja
considerado não estrutural .Em nenhuma hipótese são permitidas tubulações,
verticais ou horizontais, nos encontros de paredes.

Os projetos de fôrma, escoramentos, detalhes embutidos ou vazados e os


projetos de instalações devem ser validados pelo projetista de estrutura.

O modelo de análise estrutural de edifícios de paredes com vigas fundação ou de


transição deve considerar a flexibilidade relativa entre paredes e vigas. Para isso,
é essencial que o cálculo da fundação ou da transição seja realizado em conjunto
com o cálculo das paredes estruturais em um único modelo tridimensional.
OBRIGADO
Arnoldo Wendler
franca@wendlerprojetos.com.br
16-98100-7664

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