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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS - CCET


BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL (CCET253)
PROF. DR. FERNANDO DA SILVA SOUZA

ANDRESSA MACIEL LIMA


ARTHUR JOSÉ TAVARES DE OLIVEIRA
FELIPE RIBEIRO GOMES
LUMA OLIVEIRA DE SOUZA

ESTUDO TÉCNICO: PATOLOGIAS EM CONCRETOS E ARGAMASSAS

RIO BRANCO - ACRE


2021
ANDRESSA MACIEL LIMA
ARTHUR JOSÉ TAVARES DE OLIVEIRA
FELIPE RIBEIRO GOMES
LUMA OLIVEIRA DE SOUZA

ESTUDO TÉCNICO: PATOLOGIAS EM CONCRETOS E ARGAMASSAS

Trabalho apresentado à disciplina de


Materiais de Construção Civil - CCET253, do
curso de bacharelado em Engenharia Civil,
UFAC, como requisito parcial para obtenção da
nota do 1º semestre.
Orientador: Prof. Dr. Fernando da Silva
Souza

RIO BRANCO - ACRE


2021
RESUMO

As manifestações patológicas trazem transtornos não só para o cliente,


mas também para o construtor, pois os custos de uma eventual intervenção
posterior a uma entrega de obra são maiores se comparados aos custos de uma
execução bem-feita. Este trabalho apresenta os aspectos técnicos relativos aos
tipos de patologias em concreto e argamassas, mostrando os principais
diagnósticos, os princípios que ocasionaram os problemas, além das possíveis
correções. Neste trabalho vamos abordar patologias como fissuras, trincas,
rachaduras, vesículas, infiltração, carbonatação, destacamento, eflorescência e
proliferação de fungos. É feito um levantamento dessas patologias, uma
identificação das causas, das técnicas utilizadas para correção de problemas e
os materiais recomendados para o emprego nos reparos e apresentado alguns
registros fotográficos dos problemas encontrados. Destaca-se a relevância dos
trabalhos de recuperação e reforço de estruturas, uma fiscalização eficiente,
assim como controle da qualidade dos materiais e de das atividades envolvidas.
Palavras-chave: patologia, estrutura, concreto, argamassa.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 4

2 METODOLOGIA ................................................................................ 5

3 PATOLOGIAS EM CONCRETOS E ARGAMASSAS ....................... 6

3.1 FISSURAS, TRINCAS E RACHADURAS .................................. 6

3.2 VESÍCULAS ................................................................................ 8

3.3 INFILTRAÇÃO ............................................................................ 9

3.3.1 UMIDADE POR CAPILARIDADE ............................................ 11

3.3.2 UMIDADE DE CONSTRUÇÃO ................................................ 13

3.3.3 UMIDADE DE PRECIPITAÇÃO............................................... 13

3.3.4 UMIDADE DEVIDO A OUTRAS CAUSAS............................... 14

3.3.5 PREVENÇÕES........................................................................ 14

3.4 CARBONATAÇÃO ................................................................... 15

3.4.1 PREVENÇÕES........................................................................ 18

3.5 DESTACAMENTO .................................................................... 19

3.6 EFLORESCÊNCIA .................................................................... 21

3.6.1 MEDIDAS PREVENTIVAS PARA A EFLORESCÊNCIA ......... 21

3.6.2 MEDIDAS DE COMBATE À EFLORESCÊNCIA ..................... 22

3.7 PROLIFERAÇÃO DE FUNGOS ............................................... 23

3.7.1 PREVENÇÃO .......................................................................... 23

3.7.2 LIMPEZA E REMOÇÃO .......................................................... 24

4 CONCLUSÃO .................................................................................. 24

5 BIBLIOGRAFIA ............................................................................... 25
4

1 INTRODUÇÃO

Com a modernização da sociedade, se deu uma crescente demanda por


construções, possibilitando o frenético desenvolvimento da construção civil, bem
como a criação e aperfeiçoamento de novas técnicas e tecnologias em todo
setor.
Apesar do aprendizado dos profissionais da área ter aumentado
continuamente ao longo do processo de desenvolvimento da construção civil,
uma série de fatores foram descobertos quando algumas estruturas começaram
a apresentar falhas ao longo do tempo. Segundo Helene (1988), falhas como
imperícia, a má utilização de materiais, envelhecimento natural, erros de projeto,
foram aspectos que contribuem para a degradação das estruturas e a
insatisfação dos proprietários, o que fortaleceu a necessidade do estudo das
patologias das estruturas como meio de evitar suas formas de manifestações,
consequências e mecanismos de ocorrência.
Os problemas patológicos, salvo em casos de episódios notavelmente
imprevisíveis, como catástrofes naturais, se dão em função de falhas ocorridas
durante o processo de construção civil. Podendo as deficiências serem de
projeto, de execução, na escolha e emprego dos materiais, no uso da estrutura
e durante a manutenção imprópria (FERREIRA e LOBÃO, 2018).
Nesse contexto, destacando-se o concreto e a argamassa, que são
materiais bastante utilizados na construção e seus estudos são de extrema
importância para alcançar um bom desempenho em suas aplicações, afim de
delimitar o possível surgimento de patologias e a intensidade das mesmas.
Sabemos que agentes agressivos do meio, com o passar do tempo,
causam degradação e mau funcionamento das estruturas, podendo causar o
colapso das peças estruturais e provocando riscos à estabilidade e segurança
das edificações.
Estes riscos aumentam com a falta de inspeção e manutenção periódica,
tornando pequenas patologias associadas à degradação e desgaste, em
ambientes com desempenho insatisfatório, insalubres, esteticamente
degradados e de baixa segurança estrutural, além dos altos custos de reparo e
recuperação que se tornarão necessários.
5

Essas anomalias, no entanto, vão além dos incômodos estéticos. Elas


podem revelar problemas que podem ter nascido no projeto, na escolha incorreta
de insumos ou na execução.
Com o intuito de apresentar sobre as patologias de concreto e argamassa,
este trabalho tem por objetivo: apresentar os sintomas e as patologias,
abordando aspectos técnicos relativos aos tipos de patologias em concreto e
argamassas, mostrando os principais diagnósticos e prognósticos para as
causas e correção dos efeitos, através de estudos em literatura.
Portanto, buscamos apresentar a relevância do desenvolvimento
sustentável e a preocupação com o progresso da utilização de materiais
alternativos, buscando ampliar o conhecimento sobre o tempo de vida útil das
estruturas de concreto que apresentam patologias.

2 METODOLOGIA

Para a realização desse estudo técnico utilizou-se o método de pesquisa


bibliográfica, uma vez apresentada a impossibilidade de examinar os materiais,
mas buscando entender seus aspectos técnicos e seus tipos de patologias.
A pesquisa bibliográfica de acordo com Martins e Theóphilo (2016, p. 52).
Trata-se de estratégia de pesquisa necessária para a
condução de qualquer pesquisa científica. Uma pesquisa
bibliográfica procura explicar e discutir um assunto, tema ou
problema com base em referências publicadas em livros,
periódicos, revistas, enciclopédias, dicionários, jornais, sites,
CDs, anais de congressos etc. Busca conhecer, analisar e
explicar contribuições sobre determinado assunto, tema ou
problema. A pesquisa bibliográfica é um excelente meio de
formação cientifica quando realizada independentemente –
análise teórica – ou como parte indispensável de qualquer
trabalho científico, visando à construção da plataforma teórica
do estudo.
Dessa forma, o presente estudo é desenvolvido com base em estudos
pré-existentes aliado a análise literária acerca do conteúdo abordado e dos
métodos de ensaio apresentados nessas bibliografias, sendo assim a essência
do estudo exploratório. Nesse sentido, foi utilizada a ferramenta “Google
6

Acadêmico” para encontrar trabalhos relacionados à temática e,


consequentemente, dar embasamento ao estudo.

3 PATOLOGIAS EM CONCRETOS E ARGAMASSAS

O concreto e a argamassa são materiais empregados em grande escala


no processo de construção civil, estando o uso destes sujeitos a diferentes
formas de ataques, como abordam:
“O concreto armado, sendo um material não inerte, está
sujeito a alterações, ao longo do tempo, em função de interações
entre seus elementos constitutivos (cimento, areia, brita, água e
aço), entre esses e materiais que lhe são adicionados (aditivos),
e com agentes externos (ácidos, bases, sais, gases, vapores,
microrganismos e outros).
Muitas vezes, dessas interações resultam anomalias
que podem comprometer o desempenho da estrutura, provocar
efeitos estéticos indesejáveis, ou causar desconforto psicológico
nos usuários.” (Sarcinelli p.27, 2008)
“A deterioração prematura dos revestimentos de
argamassa é decorrente de diferentes formas de ataque, as
quais podem ser classificadas em físicas, mecânicas, químicas
e biológicas. No entanto, essa distinção entre os processos é
meramente didática, pois, na prática, os fenômenos
frequentemente se sobrepõem, sendo, portanto, necessário
considerar também as suas interações.” (Carasek p.1, 2016).
O comprometimento do desempenho destes materiais pode se
manifestar de diversas formas, estando a seguir algumas das principais.

3.1 FISSURAS, TRINCAS E RACHADURAS

De acordo com a Emas Jr. Consultoria (2020), Fissuras são aberturas


estreitas que atingem o material de forma superficial, não oferecendo riscos à
estrutura. Entretanto, é preciso atenção quanto a evolução do problema, pois
elas podem se tornar trincas e/ou rachaduras. As trincas, por sua vez, atingem
a estrutura da parede, resultando em riscos à segurança da casa. As rachaduras,
por conseguinte, possuem aberturas ainda maiores, mais profundas e
acentuadas, devendo ser tratada com brevidade, uma vez que vento, água e luz
7

podem passar através dos ambientes. Em geral, são mais graves e afetam
diretamente a estrutura da construção. Na figura 1 são exemplificadas as 3
conformações.

Figura 1 - Fissuras, trincas e rachaduras. Fonte: NEVES, A. 2021

Tais patologias são decorrentes da movimentação de materiais e


componentes da construção, originados por variados fatores. segundo Neves
(2020), a incidência de fissuras, é um dos danos mais encontrados nos
revestimentos de fachadas constituídos com argamassa, podendo ser causados
por inúmeros motivos relacionados:
• À falta de projeto das fachadas;
• À execução do revestimento argamassado: utilização de produtos
e mão de obra de boa qualidade, atuando com forma de evitar o
surgimento de fissuras;
• À variação térmica: os materiais pertencentes à composição da
argamassa possuem comportamentos distintos quanto a níveis
diferentes de temperaturas, tendendo um material retrair e dilatar mais
do que outro, causando as fissuras;
• À retração hidráulica do cimento: em consequência da perda de
água durante a mistura da argamassa ocorre uma heterogeneidade
na reação do cimento, ou seja, algumas partículas de cimento podem
não devido falta de água que evaporou durante a mistura. As fissuras
geradas não apresentam risco estrutural, porém comprometem o
acabamento do revestimento;
8

• Ao desempeno verde: o reboco ainda está muito úmido e sem reter


toda a água é desempenado, causando trincas e fissuras no padrão
circular;
• Ao uso de agregados muito finos: o uso de areia muito fina, pode
também provocar fissuras e trincas no revestimento;
• À contaminação: quando ocorre a contaminação em algum dos
materiais constituintes da argamassa.
• À quantidade de cimento: quantidades excessivas de cimento no
reboco em relação aos outros agregados resulta em uma maior
contração ou quantidade insuficiente de cimento pode diminuir a
resistência da argamassa.
Quanto as implicações das patologias em questão Neves (2021) colocam
alguns:
• Infiltração;
• Umidade interna nas alvenarias;
• Degradação da alvenaria;
• Segurança dos usuários e visitantes;
• Danos à estrutura da construção;
• Insalubridade do ambiente construído;
• Alto custo de reparo.

3.2 VESÍCULAS
Empolamentos da pintura com parte interna branca preta ou vermelho
castanho.

Figura 2 - Vesículas. Fonte: Pinheiro, I. 2019


9

Devido à presença excessiva de óxidos não hidratados na cal hidratada,


esses óxidos podem reagir com a umidade após a aplicação e endurecimento
da argamassa. A reação de hidratação é expansiva, ocorrendo o aumento de
volume do material de 100% para o CaO e de 110% para o MgO. Dessa forma,
quando acontece a hidratação retardada, os produtos deterioram o revestimento.
Quando esse processo ocorre com o óxido de cálcio, que se apresenta na forma
de grãos grossos, são formadas de vesículas de interior branco - pequenos
pontos do revestimento ao incharem progressivamente acabam por destacar a
pintura (CARASEK, 2016).
Em consequência da existência de torrões de argila nos agregados que
compõem a argamassa e ao fato destes absorvem muita água e desagregam,
originam-se vazios e são formadas vesículas (CARASEK, 2016). A solução para
este tipo de patologia é a renovação da camada de reboco. Vale ressaltar que
grande parte das impurezas das areias pode ser eliminada com a sua lavagem
e o seu peneiramento, podendo assim ser diminuída a frequência desse tipo de
problema.

3.3 INFILTRAÇÃO

Infiltração se define como a ação de algum fluido que permeia pelos


espaços vazios de algum corpo sólido. Na Engenharia Civil, infiltração, segundo
Silva e Sales (2013), um dos problemas mais difíceis de se resolver dentro das
construções é a umidade, e isto, deve-se à falta de aprofundamento teórico sobre
o tema. Estas patologias, além de danificarem e diminuírem a vida útil das
estruturas, propiciam a proliferação de fungos e bactérias, ocasionando mal-
estar (doenças respiratórias, alergias, etc.), tornando o ambiente insalubre.
10

Figura 3 - Fonte: Novaimpercon, 2018.

As patologias, em sua grande parte, surgem de projetos mal elaborados


e construções mal executadas, erros corriqueiros aliados à mão de obras
deficientes, fazendo necessário assim, a restauração da estrutura danificada
(MARTINS, 2016).
As infiltrações são os danos mais comuns nas construções e podem ser
encontradas nas mais variadas edificações. A infiltração é ocasionada na maior
parte das vezes pela má instalação hidráulica do local. Se essas instalações não
forem bem aplicadas ocorrerão vazamentos e, consequentemente, infiltrações
na estrutura do local. Quando uma instalação hidráulica é bem aplica, a vedação
correta impede que a água escorra e entre em contato com o concreto. Algumas
infiltrações são causadas quando uma edificação absorve de modo exorbitante
a umidade do solo, prejudicando os materiais que formam a estrutura. Em sua
fase inicial pode parecer algo relevante, que não influenciará em nada na
edificação, porém o problema é maior e fica ainda mais grave quando não
tratado.
O problema pode ser diagnosticado no momento de aplicação das
instalações, onde se encontra alguma falha na instalação ou então no processo
de impermeabilização. Processo esse de suma importância para evitar
infiltrações no local. As infiltrações causam danos visíveis a pintura do local,
11

porém o mal maior é o que não podemos ver. Dentro do corpo da obra, as
infiltrações danificam a estrutura e podem ocasionar danos ainda maiores, como
por exemplo corrosão na estrutura metálica.
Além disso, as infiltrações podem acabar expondo as armaduras de metal,
o que ocasiona um dano grandioso a estrutura da obra. Dependendo do grau
tendo até que se realizar uma reforma apurada em determinado ponto.

Figura 4 - Manifestação das infiltrações. Fonte: Obramax, junho 2021.

São várias as formas sob as quais as patologias, devido à presença de


umidade, podem se manifestar; tais manifestações poderão ser detectadas
visualmente através de ensaios, análises ou cálculos específicos.
Em seu artigo, Nappi (1995, p.1), afirma que “muitas vezes, apenas a
observação visual poderá acarretar incertezas sobre a patologia, devido ao fato
de vários destes sintomas não serem específicos de um dado tipo de infiltração”.
Pode-se afirmar que a umidade em uma edificação se manifesta de várias
formas diferentes, dentre as quais se destacam:

3.3.1 UMIDADE POR CAPILARIDADE

Entendemos por capilaridade o fenômeno da ascensão da água do solo


nas paredes de uma edificação através da tensão superficial. A intensidade da
tensão superficial está diretamente relacionada à viscosidade do líquido.
A ascensão da água nas paredes se dá pelos capilares que, para Verçoza
(1985), são oriundos da descontinuidade dos materiais utilizados na construção
12

civil, formando uma rede de espaços cheios de ar, que vão sendo saturados pela
água à medida que esta se desloca dentro do material.

Figura 5. Fonte: https://www.jmengdiagnostica.com.br, abril 2010.

Não só água do solo, mas também os sais existentes no terreno e nos


próprios materiais de construção são dissolvidos pela água e transportados
através das paredes para níveis superiores. Ao evaporar, esta água provocará a
cristalização destes sais que fecharão os poros existentes, reduzindo a sua
permeabilidade e aumentando o nível da umidade.
Podemos perceber a ação da água pela capilaridade visualmente, pois
ela provoca o aparecimento de manchas nas regiões geralmente junto ao solo,
acompanhadas de manchas de bolor, criptoflorescências, eflorescências ou
vegetação parasitária, principalmente nos locais de pouca ventilação.
Uma solução comumente mais empregada para esse tipo de terapia,
consiste primeiramente na retirada de todo o revestimento argamassado
deteriorado até expor a alvenaria. Ressalta-se que de modo a garantir uma
melhor segurança no reparo, é recomendado que acrescente 50 cm acima das
regiões onde foram constatados os danos. Após a retirada do revestimento
argamassado é realizado uma limpeza da superfície de maneira minuciosa,
evitando assim que qualquer material possa vir a prejudicar a aderência do
produto impermeabilizante aplicado posteriormente. Neste tipo de solução
empregada é recomendado a utilização de argamassa polimérica, que é um
material de base cimentícia, com aditivo de polímero e minerais específicos que
conferem ao produto características impermeabilizantes. Após o preparo da
argamassa realiza-se a aplicação desse produto nas regiões onde houve a
retirada do reboco e finalmente aplicar o acabamento na região recuperada.
13

3.3.2 UMIDADE DE CONSTRUÇÃO

A maioria dos materiais utilizados atualmente nas construções necessita


de água como, por exemplo, as argamassas. Parte desta quantidade de água
evapora rapidamente, mas a outra parte demora muito tempo para fazê-lo. O
processo de secagem de materiais porosos acontece em três fases distintas: na
primeira há evaporação somente da água superficial; na segunda fase, a água
contida nos poros de maiores diâmetros evapora num processo muito demorado;
finalmente, a água existente nos poros de menores dimensões começa a ser
liberada, num processo extremamente lento podendo acontecer ao longo de
muitos anos.
De forma geral, as patologias devido a este tipo de umidade cessam num
período mais ou menos curto de tempo, que depende das características e do
tipo de utilização do edifício e da região climática em que o mesmo está inserido.

3.3.3 UMIDADE DE PRECIPITAÇÃO

Quando a edificação é atacada por este tipo de umidade, iremos perceber


o aparecimento de manchas de dimensões variáveis nas paredes exteriores em
períodos de precipitações, que tendem a desaparecer. No entanto, em períodos
prolongados de chuvas, pode haver a ocorrência de bolores, eflorescências e
criptoflorescências. Segundo Nappi (1995, p.3), “A chuva em si não se constitui
em problemas para a construção. No entanto, quando está acompanhada pelo
vento, gera uma componente horizontal tanto maior quanto maior for a sua
intensidade”.
Ainda para este autor, a energia das gotas de água pode provocar
penetração direta, sempre que essas gotas caiam em fissuras ou em juntas mal
vedadas. Além disso, a ação continuada da chuva pode formar uma cortina de
água que, ao escorrer pela parede, pode penetrar nela por gravidade, como
resultado da sob pressão causada pelo vento ou por ação da capilaridade dos
materiais.
14

3.3.4 UMIDADE DEVIDO A OUTRAS CAUSAS

Por serem muitas as ocorrências deste tipo de umidade, torna-se muito


difícil sistematizar todas as causas possíveis. De maneira geral, caracterizam-se
pela sua natureza pontual em relação a sua localização, decorrente
normalmente de falhas de instalações, defeitos de construção, acidentes ou falta
de manutenção. Para Verçoza (1985), a umidade pode se manifestar também
por percolação, ou seja, a passagem da água através de um corpo por
transmissão de grão a grão. É como um fenômeno de osmose. No caso das
alvenarias, a água encharca um grão, que por sua vez vai encharcar o grão
seguinte, até atravessar toda a parede.
Um fato curioso é que as infiltrações podem ocorrer através de outras
patologias também, como as trincas e rachaduras. Através das águas de chuva
com o auxílio do fator gravitacional escorrem pela fachada da edificação e
adentram as rachaduras e trincas. E ao entrar nessas trincas e rachaduras as
infiltrações podem dobrar o problema. Ou seja, ao detectar uma patologia é
necessário que urgentemente seja feito um estudo para assim resolver os
defeitos causados.
Ou seja, de modo mais resumido a infiltração é uma patologia que causa
outras patologias. Ela consiste na penetração da água nas estruturas seja por
fissura ou pelos poros do material utilizado. As principais estruturas atingidas são
as de concreto e alvenarias com deficiência na impermeabilização. Essas
infiltrações causam manchas indesejáveis nas paredes, bolhas e danos na
pintura, inundações, e danificam a estrutura da edificação.

3.3.5 PREVENÇÕES

A prevenção mais eficiente é seguir fielmente as exigências de


construção. Se executado de forma correta, dificilmente uma construção terá
danos e problemas. Porém, se esses problemas surgirem, devem ser tratados
com maior brevidade e profissionais capacitados e por métodos eficientes. Uma
patologia requer um estudo apurado para se obter um resultado satisfatório, do
contrário uma sucessão de erros acarretará no aumento de problemas.
15

Para resolver qualquer caso de infiltração, é necessário inspecionar e


diagnosticar o quadro patológico. Sem a causa da manifestação patológica, é
impossível avançar com segurança. O ideal é que um profissional experiente
avalie o caso e a impermeabilização. Uma das soluções é a impermeabilização,
que pode ser aplicada exatamente no ato da construção da estrutura. Desse
modo, a proteção para o material será muito mais eficaz, oferecendo
durabilidade para a superfície.
O que acontece em diversos casos é que muitas pessoas utilizam
soluções tradicionais como processos definitivos em edificações ainda feitas
com aplicações antiquadas. Com o passar do tempo, elas se tornam avariadas,
de modo que nem a impermeabilização prévia impede as infiltrações. Nesses
casos, é preciso reparar a infiltração e analisar os fatores estruturais necessários
na busca pelo método de impermeabilização mais eficaz. A impermeabilizar uma
superfície que apresenta trincas, fissuras ou outros sinais de falhas, será preciso
preenchê-las com selante antes do acabamento. Já em pisos, é necessário fazer
com que a água possa escoar e se prever pelo menos 1% de inclinação.
A aplicação de hidrofugantes também pode ser utilizada como
prognostico, haja vista que se trata da repelência da água e da umidade, sem
alterar o brilho da superfície, por meio da ação de compostos químicos
específicos. Logo, os hidrofugantes podem ser verdadeiros aliados contra as
infiltrações graças à alta performance na conservação da estrutura e à
preservação estética que valoriza a edificação.

3.4 CARBONATAÇÃO

A carbonatação é uma das mais estudadas e preocupantes patologias na


engenharia. O problema, que resulta em mudanças na microestrutura e na
diminuição do pH do concreto, é capaz de reduzir a proteção passiva das
armaduras, aumentando a vulnerabilidade à corrosão e comprometendo a
durabilidade da estrutura.
A carbonatação é um fenômeno lento que é ocasionado pelas reações
químicas resultantes da interação entre componentes como o CO2 (gás
carbônico), presentes na atmosfera, com os produtos da hidratação do cimento,
formando um composto chamado ácido carbônico (H2CO3). Ao reagir com a
16

pasta de cimento hidratada, esse ácido resulta em carbonato de cálcio (CaCO3)


e água, dando origem à carbonatação. A primeira consequência dessa reação é
a redução do PH do concreto de valores ideais entre 12,6 e 13,5 para números
próximos de 8,5.

Figura 6 – Manifestações Patológicas. Fonte: mapadaobra, 2017

Segundo Possan (2010), vários outros fatores interferem na velocidade


de propagação da cabonatação. Esses estão diretamente relacionados aos
materiais de construção (tipo de cimento, resistência do concreto,
permeabilidade, entre outros), e as condições ambientais em que a estrutura
está inserida (temperatura, umidade relativa, ventos, concentração de agentes
agressivos, entre outros).
A carbonatação manifesta-se inicialmente por depósitos brancos na
superfície do concreto e fica mais evidente quando surgem fissuras na peça e
desplacamento da camada de concreto de recobrimento. A profundidade e a
velocidade do fenômeno dependem de características do próprio concreto, como
o teor de concreto e o PH. Também dependem das condições de exposição,
como alta concentração de gás carbônico e umidade relativa do ar na faixa de
50% a 75%.
17

Figura 7 - Fonte:cimentoitambe, 2009

Possan (2010) afirma também que a resistência do concreto está


proporcionalmente ligada ao tamanho e quantidade dos poros do concreto
endurecido. Quanto maior for a relação a/c, menor será a resistência, e maior
será a permeabilidade facilitando a penetração do CO2 para o interior do
material.
A obrigatoriedade da presença de gás carbônico para a carbonatação
ocorrer faz com que o fenômeno tenha maior incidência em grandes centros
urbanos e em subsolos de garagem. Em contrapartida, em aplicações
submersas, a patologia não acontece, já que a água preenche completamente
os poros do concreto. Como as reações de carbonatação dependem da
presença de água e de oxigênio, o fenômeno tende a avançar mais rapidamente
quando os poros são parcialmente ocupados por ar e por água.
Vários fatores podem aumentar a ocorrência da carbonatação do
concreto, entre eles estão:
• Condições ambientais: altas concentrações de CO2 aumentam as
chances de ataque ao concreto. Essa influência é ainda maior para
concreto com elevada relação água/cimento.
• Temperatura: fator que exerce grande influência no
desenvolvimento das reações químicas e deve ser considerado na
análise da durabilidade da estrutura.
• A deterioração nas estruturas situadas em países de clima
equatorial e tropical é mais grave e mais intensa do que nas estruturas
similares situadas em clima temperado. Quanto maior a temperatura,
maior o grau de agressividade relativo ao cobrimento do concreto.
18

• Umidade relativa do ambiente: poros parcialmente preenchidos


com água na superfície do concreto apresentam condição favorável.
Para umidade relativa no limite entre 65% a 85%, há ocorrência de
maior grau de carbonatação do concreto.
• A relação da umidade relativa com a profundidade de carbonatação
em função do tempo é bastante complexa, devido aos aleatórios ciclos
de umedecimento e secagem aos quais as estruturas podem estar
expostas.
• Poluição do ar: gases ácidos presentes na atmosfera são
dissolvidos pela água da chuva e precipitam sobre as estruturas de
concreto. Da mesma forma, partículas em suspensão típicas de
atmosferas marítima, urbana e industrial são depositadas por
impactação nas superfícies das estruturas de concreto. Isso contribui
para a retenção de água, penetração por difusão e absorção capilar,
neutralizando ou acidificando a superfície originalmente alcalina do
concreto.

3.4.1 PREVENÇÕES

Segundo a NBR 15575 (2013), as obras têm que ter uma vida útil de no
mínimo 50 anos, muitas vezes as edificações apresentam problemas muito antes
deste prazo devido a muitos fatores de incidências dessas patologias.
Em várias situações, recuperar uma estrutura com patologias é mais difícil
do que construir uma nova. Isto ocorre devido ao fato de que muitas vezes a
edificação já pode estar em uso, o que vai dificultar os trabalhos de recuperação
(SACHS, 2015).
Para que se possa evitar essa patologia, uma série de ações podem e
devem ser utilizadas para controlar ou minimizar o risco de o problema
acontecer. O controle de qualidade deve se dar desde o desenho do traço até a
cura do concreto.
Em geral, o bom empacotamento dos agregados e a utilização de aditivo
auxiliam na redução de água no traço do concreto. “Ao reduzir a quantidade de
poros, dosagens com menor relação água cimento terão menores velocidades
19

de carbonatação, podendo ser usados aditivos que proporcionem ainda maior


impermeabilidade”, comenta o engenheiro Thomas Carmona, diretor da
Carmona Soluções de Engenharia e da Associação Brasileira de Engenharia e
Consultoria Estrutural (Abece). Segundo o especialista em patologias das
estruturas, os cimentos com menos adições tendem a ser os mais adequados
para uma maior vida útil das estruturas sujeitas à carbonatação. Naguisa
Tokudome ainda acrescenta: “Mas é possível fazer um bom concreto, resistente
à carbonatação, com todos os tipos de cimento, desde que se lance mão de um
bom traço”.
Além do estudo do traço, a qualidade de execução é determinante para a
incidência de carbonatação e está relacionada às etapas de lançamento,
adensamento e cura do concreto. A engenheira da Votorantim Cimentos lembra
que o adensamento, embora sirva para expulsar as bolhas de ar do concreto
fresco, deve ser aplicado de forma adequada para não causar segregação e
tornar a superfície do concreto mais frágil. Outro ponto de atenção é a correta
posição da armadura que precisa respeitar o cobrimento especificado no projeto.
Garantir ao concreto uma cura adequada também é fundamental para
evitar a perda da água para o meio e minimizar o surgimento das fissuras. Vale
lembrar que o concreto mal curado tende a apresentar microfissuras que
facilitam a entrada do CO2.
Quando o concreto estiver endurecido, a recomendação é realizar a cura
com aspersão de água, manta de cura ou cura química. Para Carmona, “o
melhor tipo de cura para as estruturas ainda é a cura úmida, com aspersão de
água por no mínimo sete dias”. Segundo ele, especificamente em lajes, sempre
que possível, deve-se manter uma camada de água na sua face superior, ou
seja, fazer a cura submersa.

3.5 DESTACAMENTO

Segundo Tomaz (1996) o destacamento são “Movimentações reversíveis


ou irreversíveis podem originar também destacamentos entre os componentes
da alvenaria e a argamassa de assentamento”.
20

Desta forma, trata-se de uma manifestação patológica que envolve a


perda de aderência entre cerâmicas ou argamassas, causando assim o
desprendimento do revestimento cerâmico.

Figura 8 – Exemplo de destacamento. Fonte: Própria, 2021

Patologias como o destacamento podem ocorrer devido à movimentação


excessiva do edifício; à expansão das placas cerâmicas; ao erro na
especificação de argamassa colante ou na sua mistura, com uso de água em
excesso. Além disso, pode ser também pela baixa resistência superficial da
argamassa; uso de rejunte rígido bem como juntas de movimentação
inapropriados.
Uma vez identificado o fenômeno de destacamento, deve-se fazer a
manutenção da patologia de imediato, uma vez que com a exposição da
argamassa ou do concreto podem ocorrer outros efeitos deletérios, como a
infiltração.
As medidas preventivas a serem tomadas para se evitar tal patologia são:
concepção de um projeto detalhado do revestimento; controle na execução da
edificação; mão de obra qualificada; aquisição e controle adequados dos
21

materiais empregados; e execução de acordo com as especificações e


procedimentos da ABNT.

3.6 EFLORESCÊNCIA

A eflorescência é uma das manifestações patológicas que ocorrem tanto


em estruturas quanto em argamassas. Elas evidenciam-se por meio de
depósitos cristalinos de cor branca que surgem na superfície e logo geram a
exposição do concreto ou argamassa a infiltração ou à intempéries.
Tal processo funciona do seguinte modo. Quando a água se infiltra ela
dissolve sais presentes na cal ou no cimento (principalmente hidróxido de cálcio).
A partir daí, esses sais vão para a superfície através da evaporação da água.
Assim, eles se cristalizam na superfície formando manchas. Dessa forma, a
eflorescência pode ocorrer em concretos, pisos, coberturas e alvenarias, os
depósitos podem aparecer com maior ou menor intensidade, dependendo dos
sais presentes no corpo estudado e na quantidade de água infiltrada.

Figura 9 – Exemplo de eflorescência em bloco de concreto. Fonte: Blok, 2021

3.6.1 MEDIDAS PREVENTIVAS PARA A EFLORESCÊNCIA


22

É importante salientar que a remoção de tal patologia é um processo


difícil. Mas tem que ser realizado o quanto antes, caso contrário, comprometem
a estrutura da edificação.
Alguns fatores ajudam a incidência de eflorescência. Como por exemplo
a água em demasia no traço do concreto, impurezas presentes na areia, além
de fissuras nos rebocos, nos rejuntes ou nos selantes das juntas de
movimentação. Fazendo-se necessárias a adoção de boas adotadas na
elaboração do projeto e durante a execução costumam para evitar efeitos
deletérios. Como uso de cimento adequado com a classe de agressividade do
local, a impermeabilização da estrutura apropriada, e rigor na dosagem do traço.
De acordo com o cisto anteriormente, a patologia em estudo é causada
pelo excesso de sais. Assim, medidas para reduzir a suscetibilidade é optar por
concreto com cimento dosado com baixo teor de álcalis, como os que tem adição
de pozolana ou escória. Outra medida é fazer uma impermeabilização, pois
assim menos água iria percolar e reagir com os sair dentro do concreto ou da
argamassa.

3.6.2 MEDIDAS DE COMBATE À EFLORESCÊNCIA

O primeiro passo é identificar a fonte do problema e agir de imediato para


que a patologia não acarrete efeito deletério estrutural.
Em casos iniciais, é possível limpar os depósitos salinos com uma limpeza
com ácido acético. No entanto, em estágios avançados é necessário refazer a
estrutura.
Uma das intervenções mais recorrentes é utilizar substrato com
argamassa de revestimento sem cal e utilizar impermeabilizante.
Além dessas medidas supracitadas, há a possibilidade de utilizar manta
impermeável sobre o solo e sob o revestimento; colocar cerâmica esmaltada,
empregar aditivos impermeabilizantes, bem como realizar preventivas trocas de
rejunte danificados.
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Figura 10 – Exemplo de eflorescência em rejuntes. Fonte: Blok, 2021

3.7 PROLIFERAÇÃO DE FUNGOS

Para o estudo da ação dos fungos nas edificações, é necessário


diferenciar bolor de morfo. O bolor é o estágio inicial da ação dos fungos, pode
ser identificado facilmente e sua remoção é simples. Já o morfo é um estágio
mais avançado, apresenta coloração mais escura e tem maiores chances de
causar danos à estrutura.
Ambos são à saúde, pois favorecem a transmissão de bactérias
causadoras de infecções e são um problema para pessoas com doenças. Além
disso, num contexto da construção civil, o mofo é extremamente prejudicial às
estruturas, pois corroem completamente as superfícies, esse processo se
intensifica ao longo do tempo, uma vez que, quanto mais morfo, mais exposta
ficará um reboco ou uma parede, de modo a deixar a superfície mais fraca.

3.7.1 PREVENÇÃO

O morfo vem com a umidade. Nessa conjuntura, uma das formas de


prevenção dessa patologia é fazer a correta impermeabilização da estrutura na
24

execução da obra. Além disso, com efeito de evitar a umidade, faz-se necessário
um projeto que contemple a ventilação cruzada dos cômodos, assim o ar circula
por todo o ambiente e a umidade não se acumula nas paredes.

3.7.2 LIMPEZA E REMOÇÃO

Quando a patologia já está fixada na edificação, deve-se fazer a limpeza


da região afetada com produtos antifúngicos ou com soluções caseiras, para
limpeza superficial. Alem disso, é essencial que a remoção do morfo seja feita
por completa antes de fazer uma nova pintura, ou seja, em casos da ação mais
graves dos fungos a remoção da argamassa corroída é necessária.

Figura 21 – Fungo instalado na parede. Fonte: aecweb, 2020

4 CONCLUSÃO

O presente estudo técnico trata sobre manifestações patológicas, o seu


conceito, as principais patologias, suas causas, consequências e possíveis
soluções, com enfoque naquelas presentes em concretos e argamassas. A partir
do levantado foi verificada a relevância do conteúdo abordo, tendo em vista o
emprego em ampla escala destes materiais no processo de construção civil e os
possíveis comprometimentos da utilização de forma indevida dos mesmos. Não
são apresentados resultados, pois trata-se de uma revisão bibliográfica sobre o
tema, no qual foi realizado o levantamento de dados e informações através de
pesquisa eletrônica via internet.
25

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