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UNIVERSIDADE DO VALE DO TAQUARI - UNIVATES

Unidade: Lajeado | Curso: Arquitetura e Urbanismo

Professora: Simone H. Tavares

Acadêmicas: Giulia Maria Taufer e Nathália Casagrande

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

RELATÓRIO DIÁRIO DE OBRA


OBRA: Prime
DATA: 08/03/2022
DIA DA SEMANA: ( ) segunda-feira ( x ) terça-feira ( ) quarta-feira ( ) quinta-feira ( )
sexta-feira
HORÁRIO DA VISITA: 14:00 hrs
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS: ( x ) sol ( ) nublado ( ) chuvoso

ETAPA DE ACOMPANHAMENTO:
Finalização das fundações, construção da caixaria e concretagem dos elevadores

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ACOMPANHADA:


A edificação denominada como o Prime, terá 22 pavimentos construídos e 5
apartamentos por andar distribuídos em uma única torre, contará com salão de festas,
academia e área de lazer com piscina no primeiro pavimento, 3 andares de garagem sendo
um no subsolo.
Figura 1: Imagens com o intuito de mostrar o porte e materialidade da obra

Imagem A Imagem B
Fonte: https://www.construtoradiamond.com.br/empreendimento/diamond-prime#galeria-1

De acordo com a fala do mestre de obras, além do poço dos elevadores, também
estava sendo feito as sapatas, arranques dos pilares onde sobe 60 cm da viga de baldrame
e se adiciona mais 10 cm totalizando o piso.
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Observou-se a construção da caixaria e concretagem do setor onde irá ficar e


funcionar os elevadores da edificação, o concreto usado tem o FCK40 com aditivo para deixá-
lo mais fluido e penetrar melhor nas ferragens da caixaria do poço onde teve o auxílio de uma
ferramenta vibratória acomodando melhor o concreto. Um operário segurava a mangueira que
vinha a betoneira com o auxílio de uma grua, pois o concreto é muito pesado, o outro segurava
a ponta dela colocando-a entre a caixaria e as ferragens e seu colega finaliza com a barra
vibratória.

Figura 2: Imagens tiradas na obra no momento da concretagem do poço dos elevadores

Imagem A Imagem B
Fonte: as autoras (2022)

Também podemos observar a dimensão das fundações do miolo do prédio que


estavam em fase de finalização juntamente com a drenagem da água do solo para facilitar o
acesso e trabalho dos funcionários presentes na obra. Pode-se olhar com clareza a ferragem
do topo exposta (colunas) das fundações e também suas ligações com as vigas de baldrame
que darão a amarração necessária para a edificação. Toda a água é drenada por uma bomba
que escoa essa água para a rede pública, pois assim é possível trabalhar no canteiro de obras
depois da chuva ou até mesmo se o terreno possuir uma nascente ou está próximo de um rio,
onde o solo se encontra molhado.
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Figura 3: Imagens tiradas na obra das fundações

Imagem A Imagem B
Fonte: as autoras (2022)

Atentamos para as cortinas que contornavam o terreno dando sustentação e forma


para o subsolo que será uma das garagens da edificação. Essas cortinas possuem 60 cm de
profundidade e entram em contato com a brita que é usada para drenagem do solo onde elas
se localizam, não permitindo seu contato com a água. Após questionamentos para o mestre
de obras, conseguimos compreender que as cortinas das sapatas são vedadas com espuma
expansiva, que se retira depois, e as cortinas do entorno do terreno são vedadas com a cola
dumdum, que não precisa ser retirada depois.
Figura 4: Imagens tiradas na obra das fundações

Imagem A Imagem B
Fonte: as autoras (2022)
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Atentamos também para um setor da obra que precisou de um conserto, ele é


chamado de cinta grautica, que nada mais é que um concreto fluido usado para remendar os
pilares que ficam com "bicheira" - patologia no concreto onde parte da ferragem ficou exposta
por falta de preenchimento total do concreto, ocasionado pelo mau adensamento, o que
causou bolhas de ar, sua secagem faz com que essa parte se torne quebradiça
enfraquecendo os pilares e/ou vigas.
Figura 5: Imagens tiradas na obra da cinta grautica

Imagem A
Fonte: as autoras (2022)

Pode-se saber também que o nível 0 da edificação se dá através da entrada principal


do prédio, que no caso também é o nível da rua Carlos Fett Filho, onde se pode fazer toda
marcação da malha e assim promover a locação e gabarito da obra. O mestre de obras é
quem organiza as atividades, tanto em dias de sol como os dias de chuva, dando trabalho
para todos e dividindo as tarefas de acordo com a preparação de cada um, pode-se observar
que o canteiro de obra estava organizado e que o layout da edificação dos apartamentos
modifica conforme o pavimento.
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OCORRÊNCIA(S):

( ) quebra de equipamento
( ) interrupção no abastecimento de água/luz
( ) acidentes
( ) condições climáticas
( ) outros

DESCRIÇÃO DA QUANTIDADE DE OPERÁRIOS NA EXECUÇÃO DESTA ETAPA E A


FUNÇÃO DE CADA UM:
3 operários preparando as formas de pilares para concretar, 3 mexendo no núcleo de
pilares onde 1 segurava a mangueira com o concreto e 2 operários que realizavam o
adensamento do concreto no núcleo de elevadores. 3 operários controlavam o concreto no
caminhão e colocaram o aditivo e o mestre de obras que operava a grua.

FERRAMENTAS E MÁQUINAS UTILIZADAS PARA EXECUÇÃO DESTA ETAPA:


Equipamento: Local de trabalho:
Grua Concretagem do poço dos elevadores
Caminhão com concreto Concretagem do poço dos elevadores
Mangueira vibratória Adensamento do concreto

MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA EXECUÇÃO DESTA ETAPA:


Concreto com adjetivo para que sua forma seja mais líquida, podendo assim penetrar
melhor entre a caixaria e as ferragens. Aço, madeira, espuma expansiva, cola dumdum,
cortinas e pregos.

ANÁLISE CRÍTICA:
A etapa descrita acima foi executada corretamente, com os materiais necessários e
toda a mão de obra qualificada que poderia ter, desde o manuseio dos equipamentos,
comunicação e cuidado com o desperdício.
Todo o isolamento das peças foi feito de forma correta, assim como os acabamento
poupando o retrabalho e futuras patologias na edificação por causa dessa falta de atenção
com os detalhes.
Não fizeram o teste do concreto em obra, slump text que fornece a trabalhabilidade do
concreto e o que ele pode acarretar na edificação, mas o corpo de provas foi feito na empresa
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que fornece o concreto, esse teste exige que o corpo de provas fique submerso na água por
3 dias depois de curado.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 01: Site Amplo Ferros

CORTE E DOBRAS AMPLO FERROS. Produtos. Sapatas. Disponível em:


<https://www.amploferros.com.br/>. Acesso em: 9 de março de 2022.

Sapata: é um conjunto de armaduras confeccionadas com vergalhão CA 50, que vem


nas dimensões exigidas, de acordo com seu projeto.
Baldrame: parte de extrema importância para estrutura de qualquer edificação, o
baldrame é utilizado no alicerce e trabalha abaixo do nível da obra, corre no sentido das
futuras paredes, servindo de apoio e de ligação, feita com aço nervurado é essencial para o
seu projeto.
Vigas: são armadas com estribos CA-60 ou CA-50 e vergalhões CA-50 nervurados.
Feita sob medida e cálculo estrutural. Utilizada para travamento de muros de arrimo como
cinta e edificações para estruturar a ligação entre alicerce e coluna. Após a concretagem, a
viga serve de apoio para a laje ou futuro pavimento, com alta resistência para tração,
suportando grandes cargas e vãos.
Colunas: colunas são armadas com vergalhões CA-50 nervurados e estribos com aço
CA-60 ou CA-50, dando assim ótima consistência à edificação de sua obra. Tem como maior
função a ligação estrutural entre as partes inferiores e superiores da obra, trabalha em pé e
serve de apoio para paredes ou separada como pilar.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 02: Site Orion Elevadores

ORION ELEVADORES. Orion Elevadores – Locação de elevadores de obra para construção


civil. Disponível em: <https://www.orionelevadores.com/>. Acesso em: 9 de março de 2022.

Elevadores: A montagem de elevadores de obra é composta por comando manual


através de botoeiras de pressão constante, uma cabina constituída em chapa de aço, com
separação entre o operador e o transporte de carga, portas de pavimento com abertura em
eixo vertical, travas de segurança e dois motores que operam a 11KW.
O uso do elevador de obra diminui em até 86% o tempo gasto com movimentação de
pessoas, podendo alcançar 38m por minuto. A montagem de elevador deve seguir as
diretrizes impostas por normas, tais como NR18, ABNT NBR 16200, ABNT NBR ISO 12100,
NR12, NR10, entre outras regulamentações que estabelecem requisitos para a segurança do
trabalho e a prevenção de acidentes.
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DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

RELATÓRIO DIÁRIO DE OBRA


OBRA: Club House
DATA: 15/03/2022
DIA DA SEMANA: ( ) segunda-feira ( x ) terça-feira ( ) quarta-feira ( ) quinta-feira ( )
sexta-feira
HORÁRIO DA VISITA: 14:00 hrs
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS: ( x ) sol ( ) nublado ( x ) chuvoso

ETAPA DE ACOMPANHAMENTO:
Argamassa, estrutura, instalações elétricas e hidráulicas, teste de estanqueidade,
apartamento decorado.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ACOMPANHADA :
A obra acompanhada é do Edifício Club House, localizado no centro de Lajeado/RS,
próximo ao Clube Tiro e Caça e ao Parque do Engenho, executado pela construtora
Diamond.
Terá 18 pavimentos construídos, com térreo, garagens e a partir do quinto andar os
apartamentos/coberturas. Com três apartamentos por andar, cada um possui 3 suítes, além
disso, quatro deles são duplex. Uma torre única abriga todo o programa, que conta com
salão de festas mobiliado e decorado, academia equipada, quadra poliesportiva, playground
com brinquedos para as crianças, oficina multiuso, horta com irrigação automática, guarita
de segurança blindada, bicicletário compartilhado, duas vagas de garagem para cada
apartamento e outros. Como a maioria das obras da construtora Diamond, as plantas de
todos os apartamentos são personalizáveis a gosto do comprador, e eles possuem em torno
de 143m² a 170m² de área privativa.
Apartamentos: Apartamentos de 3 dormitórios com 3 suítes; apartamentos de 3
dormitórios com 3 suítes e living estendido; apartamentos duplex de 4 dormitórios com 4
suítes e living com pé-direito duplo; living com espaço gourmet; espera para lareira, split e
água quente; espera para aspirador central; espera para automação; personalização interna;
piso porcelanato ou laminado.
Coberturas: Coberturas duplex com piscina; living com espaço gourmet; unidades
com dois acessos (uma porta social e outra de serviço); opção para três vagas de
estacionamento; espera para lareira, split e água quente; espera para aspirador central;
espera para automação; personalização interna; piso porcelanato ou laminado.
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Professora: Simone H. Tavares

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Figura 1: Imagens com o intuito de mostrar o porte e materialidade da obra.

Imagem A Imagem B
Fonte: https://www.construtoradiamond.com.br/empreendimento/diamond-club-house

Na obra, não conversamos com o mestre, fomos assessoradas pela professora


Simone e posteriormente o corretor de imóveis da construtora também nos acompanhou.
Iniciamos a visita pelo 18º pavimento - quanto mais baixo o andar, com mais
acabamentos a obra estava. O edifício tem estrutura de laje treliçada, viga e pilar, tendo
assim, fechamento com alvenaria de vedação, possibilitando a personalização das paredes.
As paredes internas, de divisa e externas possuem espessuras diferentes, com bloco
cerâmico de nove furos 19cm e bloco cerâmico de seis furos 14cm. A primeira fiada é feita
com gabaritos no chão.
Figura 2: Fotos feitas na obra mostrando o assentamento dos blocos cerâmicos e a
diferença da espessura das paredes.

Imagem A Imagem B
Fonte A: Colegas Ana e Évelin (2022) | Fonte B: As autoras (2022).
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Não visualizamos a execução do assentamento dos blocos cerâmicos para a


construção das paredes. Porém percebeu-se nessa técnica que o assentamento não havia
sido realizado em concordância com a ABNT, já que o mesmo foi feito com argamassa
somente na horizontal, faltando as laterais dos blocos.
A argamassa de revestimento, faz o fechamento dos blocos (reboco). O revestimento
foi feito com taliscas prumadas - geralmente três - no sentido vertical. Prumo - vertical, nível
- horizontal.
A empresa faz o uso de vergas e contravergas in loco nas aberturas de esquadrias.
Na última fiada do peitoril dos terraços, foram feitas cintas de amarração: blocos canaleta
preenchidos com graute e barras de ferro.
Figura 3: Fotos feitas na obra, mostrando as taliscas para argamassa de
revestimento, verga e cintas de amarração.

Imagem A Imagem B
Fonte: Colegas Ana e Évelin (2022)

Observamos o uso das telas galvanizadas (telas de galinheiro), elas têm uma função
específica de evitar a fissura dos encontros, em momentos como: encontro de paredes (já
que nessa obra as mesmas não estão encaixadas, e sim, encostadas), encontro de
materiais, entre viga e alvenaria. Materiais diferentes têm uma trabalhabilidade diferente,
alguns retraem mais e outros menos, gerando pontos críticos para a fissura.
Nas superfícies lisas - concreto, foi utilizado o chapisco para maior aderência, e a tela,
liga os dois. Nos blocos cerâmicos, as ranhuras serviram para a aderência.
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Figura 4: Fotos feitas na obra mostram as telas galvanizadas e o chapisco.

Imagem A Imagem B
Fonte A: As autoras (2022) | Fonte B: Colegas Ana e Évelin (2022)

Conforme abordado anteriormente, o edifício é com paredes de vedação, não


estruturais, então as instalações elétricas e hidráulicas foram feitas embutidas nas paredes,
seccionando-as, usando uma makita de dois discos e eventualmente uma marreta para abrir
os espaços para os eletrodutos e canos.
Figura 5: Fotos feitas na obra mostram a abertura das paredes de vedação para a
passagem elétrica e hidráulica.

Imagem A Imagem B
Fonte: Colegas Ana e Évelin (2022)
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No 17º pavimento estava sendo realizado um teste de estanqueidade na varanda,


que consiste em: o local a ser impermeabilizado, fica cheio d'água por 24 horas, após essas
24 horas é conferido no andar debaixo se houve alguma infiltração ou vazamento.
Para a impermeabilização, o rolo de manta asfáltica já vem pronto, neste rolo 10cm
de cada lateral são pontilhados. Na hora da execução estes mesmos 10 cm se sobrepõem
nas laterais e são aquecidos e derretidos com o maçarico, fazendo com que as duas mantas
se unam, como uma solda. A impermeabilização deve ser aplicada com a superfície limpa e
nivelada, e ela não fica somente no chão, já que o problema da água são os encontros: é
utilizada no piso, parede, laje, ralo, ponto de luz.
Figura 6: Fotos feitas na obra mostram o teste de estanqueidade.

Imagem A Imagem B
Fonte A: Colegas Ana e Évelin (2022) | Fonte B: Colegas Giovana e Karine (2022)

Finalizamos a visita técnica conhecendo o apartamento mobiliado e decorado no 5º


pavimento, o mesmo está em fase de negociação. Pronto para uso, com móveis sob medida
e soltos inclusos, no valor de 2 milhões de reais.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 01: Pauluzzi Blocos Cerâmicos


Alvenaria de vedação: É uma alvenaria que não é dimensionada para resistir a
ações além de seu próprio peso. A vedação vertical é responsável pelo fechamento da
edificação e também pela compartimentação dos ambientes internos. A maioria das
edificações executadas pelo processo construtivo convencional (estrutura reticulada de
concreto armado moldada no local) utiliza para o fechamento dos vãos paredes de
alvenaria.
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Assentamento de blocos: Durante a elevação das paredes, os blocos devem ser


assentados e alinhados segundo especificado em projeto e de forma a exigir o mínimo de
ajuste possível. Devem ser posicionados enquanto a argamassa estiver trabalhável e
plástica e, em caso de necessidade de re-acomodação do bloco, a argamassa deve ser
removida e o componente assentado novamente de forma correta.
Os cordões de argamassa devem ser aplicados sobre os blocos numa extensão tal que sua

trabalhabilidade não seja prejudicada por exposição prolongada ao tempo e evitando-se a

queda nos vazados dos blocos. As juntas verticais e horizontais devem ter espessuras de 10

mm, exceto a junta horizontal da primeira fiada que pode chegar a 20mm para correção de

possíveis desníveis da laje. Indica-se que a variação máxima da espessura das juntas de

argamassa seja de ± 3 mm.

Vergas: Viga alojada sobre abertura de porta ou janela e que tenha a função exclusiva
de transmissão de cargas verticais para as paredes adjacentes à abertura. Pode ser
pré-moldada ou executada com canaletas preenchidas com graute.
Contravergas: Elemento estrutural colocado sob o vão de abertura com a função de
redução de fissuração nos seus cantos. Pode ser pré-moldada ou executada com canaletas
preenchidas com graute.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 02:Loxam Degraus


Gabaritos: A etapa do gabarito da obra vem após a montagem do canteiro de obras
no terreno limpo e terraplanado. Também chamado de locação da obra, trata-se de um
cercado de madeira que funciona como marcação dos eixos das paredes e fundações,
então, ele ficará na obra até que a primeira fiada da parede seja feita.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 03: Instituto de Pesquisas Tecnológicas


Argamassa de assentamento: Cimento + cal hidratada + areia
A argamassa utilizada para o assentamento dos blocos pode ser industrializada ou
preparada em obra e deve atender aos requisitos estabelecidos na norma NBR 13281.
O traço da argamassa deve ser estabelecido em função das diferentes exigências de
aderência, impermeabilidade da junta, poder de retenção de água, plasticidade requerida
para o assentamento e módulo de deformação (propriedade muito importante nas alvenarias
de vedação, frente ao risco de sobrecarga pelas deformações impostas). Também devem
ser consideradas as características dos materiais a serem empregados em cada obra,
incluindo-se aí os próprios blocos (com diferentes rugosidades, absorção de água, etc.), e
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dos processos executivos a serem adotados (assentamento com colher de pedreiro, meia
desempenadeira (“palheta”), bisnaga, meia cana ou outras ferramentas, chapisco aplicado
com colher, rolo, desempenadeira de aço denteada, projetor ou outras ferramentas). Em
função das características dos materiais disponíveis no local da obra, o traço da argamassa
de assentamento deve ser estabelecido por meio de estudo de dosagem e ensaios
laboratoriais.
Para argamassas de assentamento industrializadas ou pré-dosadas, fornecidas a
granel, são válidas todas as indicações anteriores. Algumas argamassas são dosadas sem a
introdução de cal hidratada, compensando-se essa ausência com a introdução de aditivos
plastificantes, incorporadores de ar e retentores de água. O resultado final, em termos de
aderência, módulo de deformação e outros requisitos, deve ser o mesmo. O assentamento
dos blocos pode ser feito com colher de pedreiro, meia-cana, bisnaga, régua de assentar ou
“palheta”. Optando-se por assentamento com bisnaga (tipo bisnaga de confeiteiro), a
argamassa de assentamento deve ser constituída por areia um pouco mais fina, com ligeiro
enriquecimento do traço.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 04: Comercial Antonio Carvalho


Chapisco: O chapisco é a principal base de suporte para o reboco. Isso porque
quando o reboco é diretamente aplicado, sem a preparação com chapisco, ele pode não ter
aderência. Quando o material é previamente aplicado, o muro ou parede recebe uma
consistência áspera, que ajuda a segurar o reboco em uma aplicação posterior.
Para “chapiscar” uma parede, é necessário aplicar massa de cimento e implementar
diretamente na base antes da aplicação do reboco. Ele pode ser aplicado com a colher de
pedreiro ou brocha, feito diretamente no bloco da parede ou muro.

● Chapisco tradicional: a principal característica é a argamassa de boa fluidez. É o


modelo mais utilizado, que apresenta excelente resistência e asperidade. Tem em
sua composição cimento e areia ou pó de pedra. Traço volumétrico de 1:2 a 1:3,
destacando principalmente as propriedades de endurecimento e adesão.
● Chapisco colante: argamassa de alta consistência, composta por cimento, areia
de malha 45/50 a 60/70, aditivos retentores de água, polímeros e retardantes de
pega. Assim como no tradicional, conta com propriedades adesivas em
superfícies de baixa porosidade e de endurecimento. Muito utilizado em colunas e
vigas de concreto.
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● Chapisco rolado: também conta com boa fluidez, aplicável com rolo de pintura,
com aditivação de adesivos, com propriedades de endurecimento e adesão sobre
superfícies como EPS. Pode dispensar fases posteriores de acabamento.
● Chapisco com brita: esta opção, apesar de ser a menos utilizada, é mais funcional
para decoração externa, dependendo de um tipo específico e denso da
argamassa para a aplicação.

Argamassa de revestimento: reboco, executado após a aplicação do emboço e dá


o acabamento final a parede ou muro chapiscado. A camada mais fina, que costuma ter uma
espessura de 5mm a 2cm é o principal fator que mantém a base lisa e com pouca
porosidade, garantindo a condição ideal para aplicação de pintura da parede e demais
revestimentos necessários.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 05: Lajes Contim


Taliscas: Na construção civil, talisca é uma pequena marcação nas paredes de alvenaria,
feitas com madeira ou pedaços de tijolo, usadas para delimitar as espessuras no reboco. A
talisca é fixada com argamassa à alvenaria. Sua função é definir a espessura da camada. O
pedreiro aplica argamassa com excesso entre taliscas da mesma guia e, com uma régua
apoiada em duas taliscas, vai removendo e excedente.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 06: FiberSals


Manta asfáltica: Um dos sistemas de impermeabilização mais difundidos no Brasil, a
manta asfáltica é feita com material asfáltico modificado (adicionado de elastômeros,
plastômeros ou polímeros para garantir maior durabilidade e elasticidade), armado com
materiais diversos, sendo os mais comuns o filme polietileno, borracha, poliéster e fibras de
vidro. Cada um desses materiais estruturantes possui características próprias, podendo
conferir à manta asfáltica maior resistência à perfuração, ou menor custo, ou maior
resistência ao puncionamento, entre outras características.
Do mesmo modo, os polímeros adicionados ao asfalto, que garantem o desempenho
da manta asfáltica, também conferem ao produto características singulares, com alguns
oferecendo maior resistência aos raios UV, enquanto outros oferecem maior elasticidade e
resistência à fadiga. Sendo assim, a especificação correta da manta asfáltica para cada área
é fundamental para o sucesso do sistema de impermeabilização. A manta asfáltica é
fabricada por diversos fornecedores e comercializada em rolos, geralmente com 1m de
largura e 10m de comprimento, tendo espessura variável (conforme especificação) de 3 a 5
mm.
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OCORRÊNCIA(S):

( ) quebra de equipamento
( ) interrupção no abastecimento de água/luz
( ) acidentes
( ) condições climáticas
( ) outros

DESCRIÇÃO DA QUANTIDADE DE OPERÁRIOS NA EXECUÇÃO DESTA ETAPA E A


FUNÇÃO DE CADA UM:
Não observamos nenhuma etapa sendo executada.

FERRAMENTAS E MÁQUINAS UTILIZADAS PARA EXECUÇÃO DESTA ETAPA:


Equipamento: Local de trabalho:
Makita Secção das paredes
Marreta Secção das paredes
Maçarico “Solda” da impermeabilização
Mangueira Teste de estanqueidade
Colher de pedreiro Assentamento de blocos, argamassa…
Serrote Serrar molde de vigas, vergas, contravergas…
Carrinho de mão Transporte de materiais

MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA EXECUÇÃO DESTA ETAPA:


Argamassa de assentamento e revestimento, chapisco, tela galvanizada, blocos
cerâmicos de vedação, bloco canaleta, ferro, laje treliçada, concreto, canos, eletrodutos,
água, manta asfáltica.

ANÁLISE CRÍTICA: Os blocos foram assentados somente na horizontal - A falta das juntas
verticais podem trazer problemas como deformação, fissuras na alvenaria, prejudicar em
relação a cisalhamento e flexão, além de diminuir o conforto acústico e térmico da parede.
Hoje a norma é muito clara, as juntas verticais devem ser preenchidas.

Secção das paredes para passagem das instalações - Como não se utiliza projeto de
alvenaria, as soluções construtivas são improvisadas durante a execução dos serviços.
Retrabalho: os tijolos ou blocos são assentados, as paredes são seccionadas para a
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passagem de instalações e embutimento de caixas e, em seguida, são feitos remendos com


a utilização de argamassa para o preenchimento dos vazios. O desperdício de materiais: a
quebra de tijolos no transporte e na execução, a utilização de marretas para abrir os rasgos
nas paredes e a freqüência de retirada de caçambas de entulho da obra evidenciam isso.
Falta de controle na execução: eventuais problemas na execução são detectados somente
por ocasião da conferência de prumo do revestimento externo, gerando elevados consumos
de argamassa e aumento das ações permanentes atuantes na estrutura.
Alvenaria de vedação racionalizada: A racionalização construtiva pode ser entendida como a
aplicação mais eficiente dos recursos em todas as atividades desenvolvidas para a
construção do edifício. Ao terminar a alvenaria a parede está pronta, com todas as
instalações executadas paralelamente. Neste sistema não existe a necessidade de corte de
canaletas, quebração, retrabalho, limpeza de resíduos da quebra para passagem das
instalações. É uma montagem racionalizada de peças que já foram previamente pensadas
para ocuparem cada uma o seu devido lugar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

PAULUZZI BLOCOS CERÂMICOS, S.I. Alvenaria de vedação. Disponível em:


<https://pauluzzi.com.br/alvenaria-de-vedacao/>. Acesso em: 27 de mar. de 2022.

LOXAM DEGRAUS. Loxam degraus - aluguel de equipamentos, 2020. Gabarito da Obra: o


que é, como funciona e por que fazer. Disponível em:
<https://degraus.com.br/gabarito-da-obra-o-que-e-como-funciona-e-por-que-fazer/#:~:text=O
%20que%20%C3%A9%20o%20Gabarito,a%20seguran%C3%A7a%20de%20sua%20constr
u%C3%A7%C3%A3o.>. Acesso em: 27 de mar. de 2022.

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. São Paulo, Governo do Estado, S.I.


Códigos de Práticas na Construção Civil. Disponível em:
<http://www.ipt.br/projeto/2-codigos_de_praticas_na_construcao_civil.htm>. Acesso em: 27
de mar. de 2022.

COMERCIAL ANTONIO CARVALHO. CA Carvalho, 2020. Chapisco: o que é, para que


serve, dicas e 4 passos na hora de aplicar. Disponível em:
<https://cacarvalho.com.br/tudo-sobre-chapisco/>. Acesso em: 27 de mar. de 2022.
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Professora: Simone H. Tavares

Acadêmicas: Giulia Maria Taufer e Nathália Casagrande

LAJES PRÉ FABRICADOS EM BELO HORIZONTE, CONTAGEM E BETIM. Lajes Contim,


2021. O Que É Talisca Na Construção Civil?. Disponível em:
<https://www.lajescontim.com.br/construc-a-o/perguntar-o-que-e-talisca-na-construcao-civil.h
tml>. Acesso em: 27 de mar. de 2022.

BLOG DA FIBERSALS. FiberSals, S.I. Tudo sobre manta asfáltica. Disponível em:
<https://fibersals.com.br/blog/tudo-sobre-manta-asfaltica/>. Acesso em: 27 de mar. de 2022.

ENGENHEIRA CIVIL MÁRCIA MELO. Cerâmica Ermida, 2021. Juntas verticais exigem
atenção na hora do assentamento. Entenda. Disponível em:
<https://www.ceramicaermida.com.br/blog/?p=278>. Acesso em: 27 de mar. de 2022.
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Professora: Simone H. Tavares

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DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

RELATÓRIO DIÁRIO DE OBRA


OBRA: Club House
DATA: 05/04/2022
DIA DA SEMANA: ( ) segunda-feira ( x ) terça-feira ( ) quarta-feira ( ) quinta-feira ( )
sexta-feira
HORÁRIO DA VISITA: 14:00 hrs
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS: ( x ) sol ( ) nublado ( ) chuvoso

ETAPA DE ACOMPANHAMENTO:
Gesso acartonado, escada, instalações elétricas, massa corrida.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ACOMPANHADA :
Retornamos ao edifício Club House, iniciando a visita no 16º andar, acompanhando a
etapa do gesso acartonado, que se apresenta em diferentes cores; verde - nos banheiros,
varandas, em função da umidade; vermelho - na cozinha, pois é anti chamas; cinza - para
usos gerais.
O gesso é colocado após a parte elétrica concluída, as placas são parafusadas com
parafusadeira e depois é colocado uma fita para nivelamento + uma camada de massa
corrida que é lixada antes da aplicação da tinta, sendo a última etapa para finalização de
uniformidade e unidade no forro.
Figura 1: Fotos feitas na obra mostrando as diferentes cores do gesso e sua
estrutura.

Imagem A Imagem B Imagem C


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Fonte: As autoras (2022).

Observamos a parte de gabarito para execução da escada - ele é feito para saber a
localização da escada no ambiente - dois operários trabalhavam nessa função. O gabarito é
colocado na lateral, onde não terá parede e nele é desenhado a escada, como também nas
paredes existentes que contornam a escada.
Neste caso as escadas são feitas depois do edifício praticamente pronto e não
durante a execução dos andares, mas tudo depende da disponibilidade de mão de obra. O
cálculo é feito novamente em obra, dividindo a altura pelo número de degraus, o primeiro e
último degraus têm alturas diferentes para fechar com o piso na fase de finalização.
As escadas desses apartamentos (duplex) são em formato de U, com patamar de
seis degraus em leque, concretadas in loco.
Figura 2: Fotos feitas na obra, mostrando a parte de gabarito para execução da
escada em formato de U do apartamento duplex.

Fonte: As autoras (2022).

Neste pavimento um operário trabalhava na parte elétrica, nos informou que a cor de fio
e bitola é para um disjuntor específico de cada ambiente do apartamento, a parte a
iluminação e tomada separados e chuveiros também.
Os fios são passados por mangueiras (específicas) até os mesmos se encontrarem na
central, e a vaselina é utilizada nessas mangueiras para o deslizamento da fiação. Na parte
da instalação das mangueiras para a passagem dos fios, tudo já precisa estar decidido em
função das bitolas, que dependem das espessuras dos fios que serão passados.
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Para embutir nas paredes as esperas de luz, é utilizado uma máquina chamada
macroza para a parte do corte. Sendo assim os eletricistas estão na obra em três
momentos.

Figura 4: Fotos feitas na obra mostram a (A) central elétrica do apartamento, (B) as
mangueiras de passagem dos fios, e a (C) máquina utilizada para secção das paredes.

Imagem A Imagem B Imagem C


Fonte: As autoras (2022).

Acompanhamos por último a execução de massa corrida - 3 operários executavam a


função. Primeiramente é aplicado o primer com rolo em cima do reboco; o primer é uma
massa mais fina que antecede a massa corrida, com a função de “fechar os poros” do
concreto.
Depois disso é executada a massa corrida, após a secagem da massa, a lixa é usada
para tirar qualquer imperfeição, esse processo é repetido três vezes. A massa é aplicada
com uma pistola, máquina que aplica tanto a massa quanto a tinta; ela trabalha com pistão,
mas é parecida com um compressor. Após a aplicação, a massa corrida é alinhada com uma
espátula desempenadeira, os excessos e sobras são devolvidos para um balde, e depois
reutilizados. Após a finalização a máquina é higienizada com água para tirar qualquer
resíduo do produto. E assim a parede está pronta para receber a pintura.
O procedimento manual é executado em sete dias, já com a máquina importada o
mesmo procedimento leva dois dias - para a execução de massa corrida em um pavimento
inteiro. Essa massa corrida é o mesmo produto utilizado no gesso.

Figura 5: Fotos feitas na obra mostram a aplicação da massa corrida. Imagem A,B:
aplicação com máquina, Imagem C: alinhamento do produto, Imagem D: máquina.
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Imagem A Imagem B
Fonte: As autoras (2022).

Imagem C Imagem D
Fonte: As autoras (2022).

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 01: Qually forros


Execução de forro de gesso acartonado: A instalação do forro de Gesso
acartonado é bem simples se comparada a outros materiais, além de sua praticidade, possui
uma instalação limpa e prática. Outra vantagem é a liberdade de criação que o gesso
proporciona, tornando viável os mais diversos projetos.
Para sua instalação é necessário: Placas de gesso acartonado - são compostas por
um miolo de gesso e aditivos próprios envolto por um papel cartão especial.
Figura 5: Fotos do gesso envolto pelo papel cartão especial, com aditivos.
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Fonte: Qually forros (2013).

Perfil F530 - estrutura utilizada por toda a extensão do forro. É nela que as placas
são fixadas e também os reguladores que ligam o gesso ao teto.
Figura 6: Foto do perfil F530.

Fonte: Qually forros (2013).

Regulador e tirante F530 - componente que sustenta diretamente às placas ou os


perfis de estruturação do forro (estrutura de sustentação). É com eles que se torna possível
a regulagem para nivelamento. Existem tirantes de 0,50 a 3 metros, o tamanho dele
depende do pé direito da obra e o quanto ficará rebaixado.
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Figura 7: Foto do regulador e tirante F530.

Fonte: Qually forros (2013).

Tabica: uma peça aplicada no rebaixo do teto e cria um vão entre a parede e o forro,
criando a sensação de que o teto é flutuante.
Figura 8: Tabica.

Fonte: Qually forros (2013).

Fixação: o parafuso cabeça de lentilha auto brocante, é utilizado na estruturação; o


parafuso GN25 é responsável pela fixação das placas na estruturação.
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Acabamento: no acabamento massa especial para Drywall e fita telada ou de papel


para o tratamento das juntas. Após a aplicação desse material é necessário o lixamento
para deixar uniforme e pronto para receber a pintura.
Figura 9: tratamento das juntas.

Fonte: Qually forros (2013).

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 02: Clube do Concreto


Escadas na obra: A marcação de escadas na obra deve seguir o projeto, no entanto
na maioria das vezes, na execução da obra muda-se as cotas e com isso cabe ao
profissional adaptar a escada às novas medidas. Deixando bem claro que as variações de
medidas devem ficar na ordem de centímetros, caso contrário devemos recalcular a escada.
Para marcar a escada na obra deve-se ter um anteparo, que pode ser uma parede
(nas escadas enclausuradas) ou mesmo uma tábua (fôrma lateral), onde possam riscar a
escada nas medidas reais.
1º - Medir na horizontal a somatória do nº de degraus. Ex.: 10 degraus de p=30 cm =
3,00m.
2º - Esticar uma linha do nível inferior ao superior.
3º - Com o auxílio de um prumo verificar a verticalidade do ponto de chegada (nível
superior).
4º - Com o auxílio de uma galga com dimensão do piso e um nível de bolha,
marca-se a escada
Depois de marcá-la, faremos a forma da mesma maneira das lajes, pontaletada e
contraventada, sendo portanto os lances formados por painéis inclinados de tábuas no
sentido longitudinal limitadas nas laterais por tábuas pregadas de pé, tábuas em pé também
formam os espelhos.
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Deve-se ter o cuidado, para que as tábuas dos espelhos não deformem na
concretagem. Para se evitar, ligam-se aquelas tábuas umas às outras, pela borda superior
usando sarrafos longitudinais.
O cimbramento será feito da mesma maneira do executado nas lajes pré-moldadas.
A concretagem das escadas é feita com concreto estrutural, "seco" e de baixo para cima.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 03: Monografia Andreza Cunha


Massa corrida: A massa, conhecida no mercado como massa corrida, é um produto
pastoso, com elevado teor de cargas que serve para correção de irregularidades da
superfície já selada, tornando-a mais lisa. Porém, este produto deve ser aplicado em
camadas finas para evitar o aparecimento de fissuras ou reentrâncias. (NETO, 2007;
UEMOTO 2005).
Composição: formulação com dispersão de polímeros vinílicos (poliacetato de vinila
ou PVA), aditivos, contém pigmentos ou cargas.
Usos: recomendada para uniformizar, nivelar e corrigir pequenas imperfeições de
superfícies internas de argamassas e concreto.
Características técnicas: dispersão aquosa isenta de solventes orgânicos, liberando
baixo teor de orgânicos voláteis (baixa toxidade). Secagem rápida, permitindo lixar e aplicar
a tinta de acabamento no mesmo dia para dar proteção e resistência à massa. Se
comparada à massa acrílica, possui menor resistência à alcalinidade e à água e maior
facilidade de aplicação e lixamento. (UEMOTO, 2005).

OCORRÊNCIA(S):

( ) quebra de equipamento
( ) interrupção no abastecimento de água/luz
( ) acidentes
( ) condições climáticas
( ) outros

DESCRIÇÃO DA QUANTIDADE DE OPERÁRIOS NA EXECUÇÃO DESTA ETAPA E A


FUNÇÃO DE CADA UM:
Escada - dois operários, um coordenando e outro auxiliar;
Instalações elétricas - um operário neste pavimento;
Massa corrida - três operários, um fazendo a aplicação, outro nivelando com a
desempenadeira e um terceiro na função de auxiliar, que também executa as outras duas
funções.
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FERRAMENTAS E MÁQUINAS UTILIZADAS PARA EXECUÇÃO DESTA ETAPA:


Equipamento: Local de trabalho:
Lápis Gabarito da escada
Trena Gabarito da escada
Nível Gabarito da escada
Mangueira Instalações elétricas
Fios Instalações elétricas
Trena Instalações elétricas
Macroza Instalações elétricas
Alicate de eletricista Instalações elétricas
Chave de fenda Instalações elétricas
Multímetro Instalações elétricas
Desempenadeira Massa corrida
Tripé de luz Massa corrida
Balde Massa corrida
Pistola Massa corrida

MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA EXECUÇÃO DESTA ETAPA:


Gabarito da escada: painéis de madeira
Instalações elétricas: vaselina, argamassa, parafusos
Massa corrida: água, massa

ANÁLISE CRÍTICA:
A obra estava organizada, conseguimos perceber isso porque no mesmo andar
aconteciam execuções de etapas diferentes com várias operários, e tudo estava
funcionando.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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QUALLY FORROS. Qually Forros, 2013. O que usar na execução de forro de gesso
acartonado (com quantitativo). Disponível em:
<https://quallyforros.wordpress.com/2013/04/26/o-que-usar-na-execucao-de-forro-de-gesso-
acartonado-com-quantitativo/ >. Acesso em: 18 de abr. de 2022.

CLUBE DO CONCRETO, Eng. Ruy Serafim de Teixeira Guerra, c2010. Como executar
escadas na obra. Disponível em:
<http://www.clubedoconcreto.com.br/2015/03/como-executar-as-escadas-na-obra.html >.
Acesso em: 18 de abr. de 2022.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Monografia Andreza Cunha, 2011. O


estudo da tinta/textura como revestimento externo em substrato de argamassa. Disponível
em:
<https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9A5G8K/1/monografia_andreza_cunha_fin
al_revisada__reparado_.pdf >. Acesso em: 18 de abr. de 2022.
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Professores: COLETIVO DE PROFESSORES

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

RELATÓRIO DIÁRIO DE OBRA


OBRA: Club
DATA: 29/03/2022
DIA DA SEMANA: ( ) segunda-feira ( x ) terça-feira ( ) quarta-feira ( ) quinta-feira ( )
sexta-feira
HORÁRIO DA VISITA: 14:00 hrs
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS: ( x ) sol ( ) nublado ( ) chuvoso

ETAPA DE ACOMPANHAMENTO:
Assentamento de revestimentos

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ACOMPANHADA:


Após nossa chegada na edificação fomos direcionados para o pavimento em que
estava acontecendo a paginação de revestimentos, e com as explicações de dois serventes
que estavam executando esse serviço, podemos entender que, a paginação é feita pelo
arquiteto responsável e precisa ser desenhada em planta baixa e vistas, podendo assim ter
as informações necessárias para uma execução perfeita. Esse trabalho exige esses desenhos
como guia, podendo assim ofertar o resultado desejado para o arquiteto e clientes. Para essa
paginação, deve conter alturas, e comprimentos, nomes da materialidade, características e
local de aplicação, visando deixar as peças inteiras no meio do ambiente e nas extremidades,
nos locais mais imperceptíveis, as peças que sofrerão recorte e adaptações.
A partir dessas informações, os serventes adaptaram o jeito de assentamento, uma
vez se iniciava pelas paredes e depois o chão, para ter uma precisão melhor com as peças e
seus encontros para receber o rejunte, eles acharam melhor começar pelo inverso, no chão
primeiro e depois as paredes, tornando assim, os encontros corretos e uma melhor execução
perante a paginação feita para aquele ambiente.
Pode-se observar todos os processos, e assim, como primeira etapa após o reboco
ser feito e p piso estar pronto, inicia-se a passagem de produtos no box até a metade da
parede. Esse produto é uma argamassa impermeabilizante polimérica da Viaplus com 7000
fibras, e com esse produto se faz 3 demãos com espaçamento de 24 horas cada etapa, sendo
que uma se passa no sentido horizontal, a outra na vertical e a última novamente na horizonta.
Após a secagem dessa massa, é tudo molhado novamente para que o produto seja
devidamente hidratado, e assim, após 7 dias pode-se dar início ao assentamento dos
revestimentos selecionados. O impermeabilizante serve como uma barreira, protegendo
assim, a estrutura e os matérias que a compõem do contato com líquidos e vapores
indesejados, dessa forma, ele garante a segurança de todos os processos de uma edificação,
auxiliando também nas condições de habitação futura.
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Professores: COLETIVO DE PROFESSORES

Imagem A Imagem B
Fonte: as autoras (2022) Fonte: as autoras (2022)

Após a impermeabilização pronta e curada, é assentado o revestimento no piso, e


para isso o processo inicia-se com a limpeza do revestimento, pois em sua parte de trás existe
uma resina que se não for removida a argamassa colante não adere na peça, o que causa o
descolamento desse revestimento na parede. Com essa etapa realizada, segue para o
assentamento, passa-se a massa colante em uma direção na cerâmica, e na parede na
direção contraria, proporcionando assim uma melhor aderência e preenchimento de todos os
buracos entre piso, massa e revestimento. Conforme é colocado a cerâmica, mede-se
também o caimento para o ralo, para que a água consiga escoar, deixando o banheiro mais
seco possível e impedindo infiltrações, seja no banheiro em questão ou no apartamento de
baixo. Todo esse processo é seguido em conjunto com a paginação.

Imagem A Imagem B
Fonte: as autoras (2022) Fonte: as autoras (2022)
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Professores: COLETIVO DE PROFESSORES

Com o auxílio de um martelo com a ponteira de borracha, a cerâmica é ajustada no


piso, e com batidas leves e certeiras, esse revestimento para seu devido lugar sem ser
quebrado e ou lascado. Para o espaçamento entre as peças é usado um espaçador nivelador
com cunha, onde ao mesmo tempo que ele mantém as mesmas distancias das peças, ele
também auxilia no desempenamento, tornando todas as peças nivelares e ajustadas.

Imagem A Imagem B
Fonte: as autoras (2022) Fonte: as autoras (2022)

Para a retirada do espaçador nivelador com cunha, eles simplesmente batem com o
martelo em sua lateral, deixando a base fixada na parede e sua lateral removida para poder
receber os acabamentos como o rejunte e depois a limpeza da cerâmica para a entrega do
imóvel.
Após 15 dias, tempo necessário para a argamassa colante depositada no piso tenha
seu devido processo de cura, possibilitando assim o assentamento dos revestimentos na
parede. Essa etapa é quase a mesma já citada, mas suas peculiaridades é que sua paginação
começa de cima para baixo, permitindo que as peças inteiras fiquem no campo de visão e as
que serão fragmentadas ficarão alocadas na parte inferior e nas laterais. Tira-se a resina da
peça e com a desempenadeira de aço dentada é passado a argamassa colante na mesma e
na parede no sentido contrário, e por fim, com o martelo de borracha e espaçador nivelador
com cunha ela é assentada.
É válido lembrar que a última fiada de revestimento é feita depois de 15 dias, quando
a argamassa colante das paredes também tem processo de cura, e após isso, os
revestimentos são cortados e finalizando na parede, recém o rejunte e a limpeza para a
entrega. Deixando a parede com sua paginação completa e printa para a entregar o imóvel,
podendo receber assim os móveis para esse ambiente, torneiras e acessórios.
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Imagem A Imagem B
Fonte: as autoras (2022) Fonte: as autoras (2022)

Esse setor contava com uma maquina apropriada para cortar a cerâmica, de forma
precisa e certa para não haver quebra e assim causando desperdício de peças,
principalmente as que estavam sendo assentadas que são um padrão grande. Também
possuía um alicate para nivelamento do revestimento, que auxilia no uso correto do espaçador
nivelador com cunha, deixando a obra o mais perfeita possível, evitando assim reformas e ou
infiltrações.

Imagem A Imagem B
Fonte: as autoras (2022) Fonte: as autoras (2022)
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OCORRÊNCIA(S):
( ) quebra de equipamento
( ) interrupção no abastecimento de água/luz
( ) acidentes
( ) condições climáticas
( ) outros

DESCRIÇÃO DA QUANTIDADE DE OPERÁRIOS NA EXECUÇÃO DESTA ETAPA E A


FUNÇÃO DE CADA UM:
Havia 2 funcionários para fazer o assentamento do revestimento.

FERRAMENTAS E MÁQUINAS UTILIZADAS PARA EXECUÇÃO DESTA ETAPA:


Equipamento: Local de trabalho:
Régua Banheiros e cozinhas
Nível Banheiros e cozinhas
Prumo Banheiros e cozinhas
Desempenadeira de borracha Banheiros e cozinhas
Desempenadeira de aço dentada Banheiros e cozinhas
Máquina para corte do revestimento Banheiros e cozinhas
Serra circular Banheiros e cozinhas
Martelo de borracha Banheiros e cozinhas
Nivelador de piso Banheiros e cozinhas

MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA EXECUÇÃO DESTA ETAPA:


Argamassa colante para o assentamento, água e esponja para a retirada da resina
das peças, régua, nível, prumo, desempenadeira de aço dentada 8mm, maquina para corte
do revestimento, serra circular para fazer os furos do encanamento nas peças, martelo de
borracha e niveladores.

ANÁLISE CRÍTICA:
. Sendo assim, pode-se observar que o canteiro de obras estava organizado, mas o
armazenamento das caixas com os pisos estava completamente errado. Essas caixas devem
ficar apoiadas na parede, e assim as demais encostadas umas nas outras, sem fazer peso e
pressão em excesso, porém, essas caixas foram encontradas empilhadas, o que pode causar
danos para as peças, como quebras e trincamentos, causado assim, um desperdício que pode
ser evitado se essas caixas forem armazenadas de forma correta.
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Imagem A
Fonte: as autoras (2022)

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
VIDA DECORA. Paginação de pisos e paredes: conheça 7 formas divertidas para aplicar o
revestimento. Disponível em: <https://www.vivadecora.com.br/pro/paginacao-de-piso-e-
parede/>. Acesso em 09 de maio de 2022.
PRODESIVO. Para que server o processo de impermeabilização?. Disponível em:
<http://www.prodesivo.com.br/blog/para-que-serve-o-processo-de-impermeabilizacao>.
Acesso em 09 de maio de 2022.
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RELATÓRIO DIÁRIO DE OBRA


OBRA: Club
DATA: 03/05/2022
DIA DA SEMANA: ( ) segunda-feira ( x ) terça-feira ( ) quarta-feira ( ) quinta-feira ( )
sexta-feira
HORÁRIO DA VISITA: 14:00 hrs
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS: ( ) sol ( ) nublado ( x ) chuvoso

ETAPA DE ACOMPANHAMENTO:
Etapas finais

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ACOMPANHADA:


Nesse dia a obra já se encontrava em suas etapas finais, então não conseguimos
acompanhar as etapas de conhecimentos gerais sobre alvenaria, e sim, sobre a marcenaria.
A construtora que rege a obra possui uma marcenaria própria, que com o passar dos
dias e sua demanda, ela acaba mudando de edificação facilitando assim seu trabalho e
transporte. Essa marcenaria alocada nas dependências do Club, conta com um funcionário
só e sua função é variada, desde a manutenção dos móveis já existentes em ouros edifícios
da construtora, assim como os móveis da edificação em questão. Nesse dia o marceneiro
lidava com o material para a execução de lixeiras, auxiliando assim nos reparos finais onde
toda a sujeira era transportada nessas lixeiras confeccionadas por ele. Cita que o projeto em
andamento é o do Hall, onde dedica horas estudando os desenhos e os desenvolve, trabalha
também para a execução de academias, brinquedoteca e salão de festas, todos vinculados
com a construtora.
Segundo o site Ferramentas Makita, visitado para complemento dessa pesquisa para
o relatório, ele explica que toso e qualquer marceneiro são responsáveis por trabalhar com a
madeira, construindo e ou reparando os móveis a seu dispor, peças decorativas, utilitárias e
todas as peças provida de madeira.
O translado dos materiais do marceneiro de uma obra para a outra, é feita por
caminhão, e sua máquina de corte, muito delicada, possui um compartimento próprio para o
transporte.
Essa ideia de marcenaria própria surgiu quando as esquadrias das edificações eram
de madeira, assim, com uma equipe ampla e mão de obra especializada, todas as esquadrias
eram feitas in loco, independente de quantidade e de quantos andares tinham, tudo era
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perfeitamente armazenado, longe de umidade, e no momento certo iriam para as fachadas.


Hoje em dia, as esquadrias de madeiras foram trocadas pelas de alumínio, dando mais
versatilidade e leveza para as mesmas.

Imagem A Imagem B
Fonte: as autoras (2022) Fonte: as autoras (2022)

OCORRÊNCIA(S):
( ) quebra de equipamento
( ) interrupção no abastecimento de água/luz
( ) acidentes
( ) condições climáticas
( ) outros

DESCRIÇÃO DA QUANTIDADE DE OPERÁRIOS NA EXECUÇÃO DESTA ETAPA E A


FUNÇÃO DE CADA UM:
Apenas 1 funcionário trabalhando na marcenaria alocada na garagem do edifício.

FERRAMENTAS E MÁQUINAS UTILIZADAS PARA EXECUÇÃO DESTA ETAPA:


Equipamento: Local de trabalho:
Máquina para corte de madeira Garagem/marcenaria
MDF Garagem/marcenaria
Parafusadeira Garagem/marcenaria
Metal Garagem/marcenaria
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MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA EXECUÇÃO DESTA ETAPA:


Foi necessário a máquina de corte para madeira, pois justamente nesse dia ele lidava
com a construção de lixeiras e de um móvel para o banheiro, tendo que usar também o MDF
para a estrutura, cola, parafusos e tapumes.

ANÁLISE CRÍTICA:
Conclui-se que há uma ótima organização dos materiais, o que facilita muito na hora
da procura e principalmente em sua durabilidade. Essa obra é um exemplo de organização,
desde a parte de marcenaria, alvenaria e o próprio espaço para os funcionários.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
FERRAMENTAS MAKITA. Marceneiro: o que é, o que faz, e que ferramentas utiliza.
Disponível em: < https://ferramentasmakita.wordpress.com/2016/10/31/marceneiro-o-que-e-
o-que-faz-e-que-ferramentas-utiliza/ >. Acesso em 15 de maio de 2022.
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OBRA: Life
DATA: 29/03/2022
DIA DA SEMANA: ( ) segunda-feira ( x ) terça-feira ( ) quarta-feira ( ) quinta-feira ( )
sexta-feira
HORÁRIO DA VISITA: 14:00 hrs
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS: ( x ) sol ( ) nublado ( ) chuvoso

ETAPA DE ACOMPANHAMENTO:
Concretagem do contrapiso

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ACOMPANHADA:


A edificação denominada como Life terá duas torres com 18 pavimentos com
apartamentos, lojas térreas com mezanino, academia, espaço para pets, salão de festas,
espaço de coworking e dois elevadores de última geração por torre. Conta também dois
pavimentos de estacionamento com rampas de acesso.

Figura 1: Imagens com o intuito de mostrar o porte e materialidade da obra

Imagem A Imagem B
Fonte: https://www.construtoradiamond.com.br/empreendimento/diamond-life

Após nossa chegada na edificação fomos direcionados para o pavimento em que


estava acontecendo a concretagem do contrapiso, e em conversa com o mestre de obras e
todos os funcionários que conseguimos escutar podemos aprender que existia um processo
chamado de farofa, onde os funcionários o executavam próximos ao chão, de joelhos e com
o auxílio de uma desempenadeira onde o concreto usado ficava muito poroso e seco para
permitir a aderência das demais camadas que o piso receberá, porém, nessa edificação em
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Unidade: Lajeado | Curso: Arquitetura e Urbanismo

Professores: COLETIVO DE PROFESSORES

especifico podemos observar de perto e conhecer essa nova forma de colocar o contrapiso
podendo notar a facilidade, praticidade e economia de tempo. Usa-se folhas de isopor a 5
centímetros do chão no rodapé para deixar o espaçamento para receber o piso e para separar
o contrapiso da parede para poder colocar dutos de dilatação para não causar rachaduras,
sendo assim, consegue-se dar maleabilidade para o trabalho do concreto depois de seco,
após isso bem colocado e firmado sobe a mangueira de concreto, que estava sendo
manuseada por 10 funcionários que direcionavam o concreto mais fluido misturado com isopor
permitindo assim um bom isolamento acústico. É preciso lembrar que esse concreto não tem
função estrutural.

Imagem A Imagem B
Fonte: as autoras (2022)

Imagem C Imagem D
Fonte: as autoras (2022)
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Para que esse novo método seja usado nas obras, é preciso medir o nivelamento em
que o concreto vai estar para curar de forma correta e no lugar exato, sem nervuras e bolhas
de ar, por isso, enquanto um grupo de pedreiros segura a mangueira e direciona o concreto
para o chão, outro grupo passa com uma ferramenta vibratória para alisar ainda mais essa
massa de concreto.
Inicia-se esse processo de uma forma simples e exata, com um laser eles medem todo
o perímetro e assim medem e marcam o nível que o concreto despejado no chão irá se
encontrar, essa marcação é feita com macacos de nível e ou tripé nivelador, onde auxilia os
funcionários para ter uma melhor exatidão. Após essa marcação, o piso é molhado para o
concreto que já ali está sugar essa água e se hidratas, pois assim ele não suga a água do
concreto fresco. É colocado o isopor nas laterais dos ambientes, no sentido do roda pé, e
após isso é despejado o concreto para que ocorra a cura do material.

Imagem A Imagem B
Fonte: as autoras (2022)

Podemos observar também as formas dos moldes dos pilares, com o auxilio da
profe Simone podemos aprender que as madeiras pintadas de preto não sugam a
água do concreto, sendo assim elas mantém a hidratação da massa, se tornando
melhor que as demais justamente por causa da sua pouca absorção.
Essas formas são reutilizáveis, e para esse processo de moldagem se repetir
nelas, é preciso ter cuidado em sua montagem e desmontagem e para um melhor
reaproveitamento é usado um óleo desmoldante para facilitar na hora de torar essa
forma dos pilares que já estão secos e prontos.
Para as escoras dessas formas, é usado madeira de eucalipto, justamente por
serem mais forte e por suportarem bem os movimentos de ração e compressão para
segurar a massa de concreto no seu devido lugar. É da preferência dos funcionários
as escoras de madeira de eucalipto pois elas não tem limite de altura, já as metálicas,
que também podem ser uma opção para a obra, possuem limitações em suas alturas,
e assim, em algumas edificações, não conseguem dar o auxílio necessários para os
pilares e vigas.
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Vimos também as formas de treliças, onde eles moldam os metais para a dar
o corpo das treliças e depois completam com concreto na parte de baixo, na base,
para dar o suporte que essa peça precisa para executar seu trabalho nas edificações.

Imagem A Imagem B
Fonte: as autoras (2022)

Imagem C Imagem D
Fonte: as autoras (2022)

No canteiro de obras, pode-se observar que existia sim uma organização, o que deixou
tudo mais limpo. O espaço dos funcionários era mais reservado e cada um tinha seu armário
para guardar seus pertences durante as horas de trabalho, o refeitório em outra localidade
com os utensílios necessários e um espaço de lazer e descanso.
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Ainda sobre o canteiro de obra, podemos ver tanques de argamassa industrial, onde
é adicionado um aditivo na intenção de tardar a pega e assim ter esse material a mão quando
necessário e em bom estado para uso, mantendo assim a qualidade do serviço.
Os matérias que não podem ter contato com a água são alocados em cima de paletes,
prevenindo assim a umidade, os demais eram serpeados por tipo e agrupados em um setor
da garagem, onde todos tinham acesso a qualquer momento e em um espaço de fácil acesso
tanto para quem estava trabalhando nos pavimentos superiores e para os demais que
estavam dedicando seus serviços na laje do subsolo.

Imagem A Imagem B
Fonte: as autoras (2022)

Imagem C Imagem D
Fonte: as autoras (2022

No decorrer da visita pela obra, conseguimos ter contato com as esperar para
as instalações elétricas já feitas na parede, instalações de gás, telas colocadas entre
duas paredes para fazer a união das duas sem causar futuras patologias na
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edificação, transição de laje pré-moldada, onde o vão mais curto é de um sentido e o


outro no sentido contrário, respeitando sempre sua posição horizontal no vão menor.
Pode-se notar que as fiadas de tijolos recebias apenas argamassa no sentido
horizontal e o que é colocado de preenchimento na vertical é apenas para ajustar os
tijolos para que os espaços fiquem iguais no final da fiada. Toas as paredes já estavam
medidas para receber o reboco, então elas possuíam um punhado de cimento e uma
estaca no seu centro para marcar o nivelamento da parede para receber a camada de
argamassa e assim ser finalizado com massa corrida branca, sempre 3 camadas uma
em cada direção para cobrir todos os buracos.

Imagem A Imagem B
Fonte: as autoras (2022)

Imagem C Imagem D
Fonte: as autoras (2022
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OCORRÊNCIA(S):
( ) quebra de equipamento
( ) interrupção no abastecimento de água/luz
( ) acidentes
( ) condições climáticas
( ) outros

DESCRIÇÃO DA QUANTIDADE DE OPERÁRIOS NA EXECUÇÃO DESTA ETAPA E A


FUNÇÃO DE CADA UM:
Todos os funcionários esse dia estavam direcionados no pavimento onde
estava sendo assentada a argamassa, no total eram 10 funcionários no pavimento
monitorando a mangueira, mais 2 no caminhão cuidando do balão com o cimento e
mais um que guiava a grua com a mangueira pendurada.

FERRAMENTAS E MÁQUINAS UTILIZADAS PARA EXECUÇÃO DESTA ETAPA:


Equipamento: Local de trabalho:
Grua Concretagem do piso
Caminhão com concreto Concretagem do piso
Mangueira vibratória Adensamento do concreto

MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA EXECUÇÃO DESTA ETAPA:


Concreto com adjetivo para que sua forma seja mais líquida, podendo assim não
trancar na mangueira juntamente com o isopor. Trena a laser, lápis para marcação, madeirite
para o desenho das escadas e mangueira vibratória.

ANÁLISE CRÍTICA:
. Pode-se citar que com um canteiro de obras organizado da maneira que se encontra,
os materiais bem separados e mantidos da melhor forma, gera o bom funcionamento da
construção estabelecendo um padrão maior e melhor para a construtora a tornando uma
opção mais certa para próximos investimentos. Funcionários dedicados a sua função
acrescenta e melhora muito a obra e isso podemos notar nessa edificação, todos engajados
para dar os eu melhor.
O uso desse novo método de assentamento de argamassa no piso torna tudo mais
rápido e com um aproveitamento de materiais maior, enquanto se fazia o chapisco em uma
semana para um andar, com esse método se assenta a argamassa em dois andares por dia.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
CACARVALHO. Tudo sobre chapisco. Chapisco: o que é, para que serve, dicas e 4 passos
para aplicar. Disponível em: <https://cacarvalho.com.br/tudo-sobre-chapisco/>. Acesso em:
22 de abril de 2022.
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TECNYL. Linha de produtos. Tela para amarração de alvenaria – Soldafix. Disponível em:
<https://www.tecnyltelas.com.br/linha-de-produtos/tela-para-amarracao-de-alvenaria-
soldafix/4>. Acesso em: 22 de abril de 2022.
PEDREIRÃO. Macetes de construção. Como usar o nível a laser, passo a passo. Disponível em:
<https://pedreirao.com.br/como-usar-o-nivel-a-laser-passo-a-passo/>. Acesso em: 22 de abril
de 2022.

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Professora: Simone H. Tavares

Acadêmicas: Giulia Maria Taufer e Nathália Casagrande

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

RELATÓRIO DIÁRIO DE OBRA


OBRA: Edifício Life
DATA: 03/05/2022
DIA DA SEMANA: ( ) segunda-feira ( x ) terça-feira ( ) quarta-feira ( ) quinta-feira ( )
sexta-feira
HORÁRIO DA VISITA: 14:00 hrs
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS: ( ) sol ( x ) nublado ( x ) chuvoso

ETAPA DE ACOMPANHAMENTO:
Escoras metálicas, formas de pilares, lajes, execução alvenaria e taliscas.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ACOMPANHADA :


Iniciamos a visita no último pavimento da obra, observando as escoras metálicas
que são colocadas de metro em metro e calçadas com pedaços de madeira para acertar a
altura.
As escoras são usadas na fase de concretagem até a cura. A forma de madeira dos
pilares se repetem sempre, já a forma das vigas se repete a cada dois pavimentos. Após a
concretagem, seguem os 21 dias de cura do concreto e retirada das escoras.
Figura 1: Imagens feitas em obra mostram as escoras metálicas juntamente com a madeira
para ajuste.

Imagem A Imagem B
Fonte: as autoras (2022)
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Os pilares após serem colocados no prumo, recebem a forma com três painéis de
madeira, para fechamento lateral. Depois de ajustado, recebe o último painel para a fase de
concretagem. As formas, com os três painéis unidos são desmontadas somente no final da
execução da obra, gerando assim uma economia de gastos e de tempo.
Figura 2: Imagens feitas em obra mostram as formas de madeira utilizadas para
concretagem.

Imagem A Imagem B
Fonte: as autoras (2022)

As lajes variam as flechas, justamente em função da cura, por exemplo: a laje de


baixo cura em um sentido e a laje de cima é montada no sentido contrário.
A maioria das lajes de 25cm, exceto a laje onde estávamos, em função do vão maior
do apartamento duplex, a laje possui 31 cm de espessura.
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Figura 3: Imagens feitas em obra mostram o vão de pé direito para o apartamento duplex, o
que ocasionou a mudança no tamanho da laje e também a laje vista debaixo ainda com as
escoras.

Imagem A Imagem B
Fonte: as autoras (2022)

No pavimento 16, encontramos dois operários executando a alvenaria. Inicialmente,


a primeira fiada dos blocos é colocada em todo o apartamento, demarcando o gabarito, e
em seguida é feita a contrafiada.
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Figura 4: Imagem feita em obra mostra a primeira fiada da alvenaria, para divisão dos
espaços.

Imagem A Fonte: as autoras (2022)

O cuidado para estar no esquadro é muito importante, e a construtora Diamond


possui um sistema próprio, utilizando um esquadro grande, para garantir o canto e além
disso um gabarito no canto da parede com um fio até o final dela, fixado, garante o prumo e
nível da alvenaria.

Figura 5: Imagens feitas em obra mostram os equipamentos utilizados pela construtora


Diamond na execução da alvenaria.

Imagem A Imagem B
Fonte: as autoras (2022)
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A tela de galinheiro é utilizada nos encontros de paredes, com a função de


amarração, é colocada uma fiada sim e outra não.

Figura 6: Imagem feita em obra mostra as telas de galinheiro em uma fiada sim e outra não.

Imagem A Fonte: as autoras (2022)

No topo da alvenaria, é utilizado a espuma expansiva, para trabalho da laje, e


também como garantia de estabilidade até que a argamassa de assentamento não esteja
totalmente seca.
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Figura 7: Imagem feita em obra da espuma expansiva no topo da parede para encontro com
a laje.

Imagem A Fonte: as autoras (2022)

Acompanhamnos também a colocação de taliscas para realizar o reboco na


alvenaria, trabalho realizado por um homem. Onde o prumo era executado inicialmente
pelas laterais e depois no meio, taliscas são peças de cerâmica ou madeira - restos de
obra, recortados e colados na parede com concreto, que garantem o alinhamento do
reboco. As mesmas são distanciadas pela largura da régua do pedreiro, já que a régua
precisa encostar nas duas taliscas para a aplicação. O prumo é feito de forma manual.
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Figura 8: Imagens feitas em obra da execução da etapa de taliscas. Prumo manual (B).

Imagem A Imagem B
Fonte: as autoras (2022)

Finalizando a visita técnica, observamos dois homens da parte hidráulica, usando um


aparelho que esquenta o cano, para “soldar” as conexões.

Figura 8: Imagens feitas em obra mostram a soldagem dos canos hidráulicos.

Imagem A Imagem B
Fonte: as autoras (2022)
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 01: Versátil, a marca do andaime


Escoras metálicas: As escoras metálicas são equipamentos utilizados nos
canteiros de obras como um apoio provisório para sustentar a estrutura de uma edificação,
como lajes e vigas.
Suportando grandes cargas de peso, as escoras metálicas oferecem diversas
vantagens para a obra, como:
● maior praticidade: podem ser montadas e desmontadas de maneira rápida e segura;
● mais economia: são adaptáveis a qualquer projeto pois possuem regulagens para
diferentes espaços e ajuste de acordo com o nível da estrutura;
● maior agilidade: o sistema de regularem facilita a instalação e traz maior eficiência
para o trabalho da equipe
● liberdade de ajustes: garantem um nivelamento perfeito e permitem ajustes
milimétricos.
A utilização das escoras metálicas, no entanto, deve ser dimensionada por um
profissional capacitado, considerando as cargas permanentes e variáveis (trabalhadores e
equipamentos) de cada pavimento. De maneira simplificada, as escoras metálicas servem
para apoiar uma construção enquanto ela ainda não possui firmeza para se manter em pé.
Dessa forma, durante a realização da obra o escoramento metálico é executado nas
fôrmas, para o suporte do próprio peso da estrutura, e nas atividades de cimbramento, para
apoiar lajes e vigas enquanto o concreto está fresco.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 02: Canteiro de engenharia


Fôrmas para concreto: O sistema de fôrmas é responsável por dar forma à
estrutura de concreto armado e sustentá-la até que ganhe resistência, sem que haja
prejuízo no seu formato, função, aparência e durabilidade.
Apesar de invisível após o término da construção, é um sistema de alta importância e que
custa cerca de 10% do total de uma obra com estruturas em concreto armado moldado in
loco. Seus componentes compreendem a fôrma em si (função de molde), mas também o
escoramento, o cimbramento e os andaimes, incluindo seus apoios e uniões entre seus
diversos elementos.

Esse sistema deve ser projetado de modo a resistir:


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● à ação de fatores ambientais (vento, sol e chuva, caso haja exposição);


● à carga da estrutura auxiliar (o próprio sistema de fôrmas);
● à carga da estrutura permanente (até que concreto atinja resistência de projeto);
● aos efeitos dinâmicos acidentais produzidos pelo lançamento e adensamento do
concreto e;
● à redistribuição de cargas originadas durante a protensão.

Além disso, deve ter rigidez suficiente para assegurar que as tolerâncias dimensionais –
exigidas pela NBR 14931:2004 – e especificações de projeto sejam satisfeitas e a
integridade dos elementos estruturais não seja afetada. Assim, o sistema deve ser projetado
e construído de modo a atender a esses requisitos e às prescrições das NBR 7190 e NBR
8800, respectivamente, quando se tratar de estruturas de madeira ou metálicas.

Alguns dos materiais usados para o sistema de fôrmas são: madeira, aço, plástico, papelão
e alvenaria (fôrma perdida). Além disso, o uso adequado desse sistema permite o
reaproveitamento de fôrmas (exceto a de alvenaria, que é incorporada à construção) e dos
materiais utilizados para sua construção. Nesse caso, em cada utilização sucessiva devem
ser verificadas suas características e sua capacidade resistente.

Outro material importante nesse sistema é o desmoldante, apresentado no aspecto líquido e


que forma uma fina camada entre o concreto e a fôrma.

Mas, para que serve? Essa fina camada impede a aderência entre o concreto e a fôrma, e
torna fácil a remoção das fôrmas sem danificar as superfícies e arestas do concreto, além
de conservar o molde e diminuir o trabalho de limpeza.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 03: Pauluzzi blocos cerâmicos


Alvenaria de vedação: É uma alvenaria que não é dimensionada para resistir a
ações além de seu próprio peso. A vedação vertical é responsável pelo fechamento da
edificação e também pela compartimentação dos ambientes internos. A maioria das
edificações executadas pelo processo construtivo convencional (estrutura reticulada de
concreto armado moldada no local) utiliza para o fechamento dos vãos paredes de
alvenaria.
● Durante a elevação das paredes, os blocos devem ser assentados e alinhados

segundo especificado em projeto e de forma a exigir o mínimo de ajuste possível.

Devem ser posicionados enquanto a argamassa estiver trabalhável e plástica e, em

caso de necessidade de re-acomodação do bloco, a argamassa deve ser removida e

o componente assentado novamente de forma correta.

● Os cordões de argamassa devem ser aplicados sobre os blocos numa extensão tal

que sua trabalhabilidade não seja prejudicada por exposição prolongada ao tempo e

evitando-se a queda nos vazados dos blocos.


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● As juntas verticais e horizontais devem ter espessuras de 10 mm, exceto a junta

horizontal da primeira fiada que pode chegar a 20mm para correção de possíveis

desníveis da laje. Indica-se que a variação máxima da espessura das juntas de

argamassa seja de ± 3 mm.

A correta execução da primeira fiada garante a qualidade dos serviços subseqüentes, já

que visa otimizar o consumo de revestimento e a correção de possíveis defeitos da

estrutura de concreto armado. A marcação deve iniciar pelas paredes das fachadas

(periferias), a partir das quais se fará a locação das paredes internas. Após a conclusão é

importante a conferência de esquadro das áreas. Neste processo, são usados escantilhões

metálicos devidamente alinhados e aprumados, linha de nylon e esquadro.

Atentar para corrigir qualquer desnível da laje nesta fase. A segunda fiada deve partir

nivelada. Após a primeira fiada ajustar o escantilhão partindo do nível 20cm.

OCORRÊNCIA(S):

( ) quebra de equipamento
( ) interrupção no abastecimento de água/luz
( ) acidentes
( ) condições climáticas
( ) outros

DESCRIÇÃO DA QUANTIDADE DE OPERÁRIOS NA EXECUÇÃO DESTA ETAPA E A


FUNÇÃO DE CADA UM:
3 operários no último pavimento organizando formas e escoras para a concretagem
das vigas, 2 operários assentando os blocos para alvenaria de vedação, um operário
executando a parte de taliscas, dois operários soldando os canos da parte hidráulica.

FERRAMENTAS E MÁQUINAS UTILIZADAS PARA EXECUÇÃO DESTA ETAPA:


Equipamento: Local de trabalho:
Madeira Fôrmas para concretagem
Martelo Fôrmas para concretagem
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Trena Fôrmas para concretagem


Nível Fôrmas para concretagem, Taliscas
Prumo Fôrmas para concretagem, Taliscas
Colher de pedreiro Alvenaria
Esquadro Alvenaria
Canaleta ou palheta Alvenaria
Caixa para argamassa Alvenaria
Escantilhão Alvenaria
Paleteira Alvenaria
Régua de madeira Taliscas

MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA EXECUÇÃO DESTA ETAPA:


Desmoldante, concreto, ferro, pregos, blocos de vedação, argamassa, tela de
galinheiro, pedaços de madeira ou cerâmica,

ANÁLISE CRÍTICA:
A obra estava acontecendo de forma organizada, isso se deu como evidente pois
no mesmo edifícios várias etapas em paralelo eram executadas.
Percebeu-se que ao desmoldar algumas vigas, restos de madeira das formas ficaram
grudadas no concreto, talvez por falta de desmoldante ou falta de atenção no momento de
reutilizar a forma para concretagem.

Figura 9: Imagem feita em obra mostra resíduos de madeira nas vigas.

Imagem A Fonte: as autoras (2022)


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

VERSATIL A MARCA DO ANDAIME. Andaimes, 2020. Escoras metálicas: como tirar o


máximo proveito deste recurso. Disponível em:
<https://www.versatilandaimes.com.br/blog/escoras-metalicas-como-tirar-o-maximo-proveito
-deste-recurso#:~:text=As%20escoras%20met%C3%A1licas%20s%C3%A3o%20equipame
ntos,edifica%C3%A7%C3%A3o%2C%20como%20lajes%20e%20vigas. >. Acesso em: 15
de maio de 2022.

CANTEIRO DE ENGENHARIA. Murielle Gomes, 2020.Fôrmas para concreto:


características e execução. Disponível em:
<https://canteirodeengenharia.com.br/2020/10/14/formas-para-concreto-caracteristicas-e-ex
ecucao/ >. Acesso em: 15 de maio de 2022.

PAULUZZI BLOCOS CERÂMICOS, S.I. Alvenaria de vedação. Disponível em:


<https://pauluzzi.com.br/alvenaria-de-vedacao/ >. Acesso em: 15 de maio de 2022.

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