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PARECER TÉCNICO
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Foto 2 - Sala de Estar x Jantar
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Foto 4 - Segundo Dormitório
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Foto 6 - Posterior Edificação
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a) O imóvel foi construído respeitando o memorial descritivo?
Assim como descrito no quesito “a)”, existe infidelidade no relato das cotas
de nível, ou seja, diferença entre altura da rua e a altura terreno natural. Para
melhor compreensão do item “9” do memorial descritivo do colega arquiteto Sr.
Rafael Baú Branda, CAU A33474-0, onde a indicação é:
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Figure 1 - Planta com Cotas de Nível
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Foto 9 - Igualdade de níveis entre acesso e calçada frontais / Caixas de
Infiltração
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Ainda considerando as diferenças de cota de nível, aponta-se o piso
comum do banheiro (Foto 11), onde torna-se necessária a aplicação de um
batente de granito em declive para que não existia um degrau para acessar o
ambiente.
Foto 11 - Diferença de Nível Acesso ao Banheiro
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Foto 12 - Elevado da Caixa D'Água
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Foto 14 - Descascamento do Esmalte Cerâmico
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Assim como as cerâmicas, não existe clareza nas informações quando se
descreve os rodapés. Visto que, a aplicação deste item, por boa prática
constritiva, não se executa com parafusos e quando parafusados, os mesmos
devem sem ser inoxidáveis, para que não haja o processo de oxidação, vistos
que já iniciados na edificação.
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c) As divergências encontradas utilizaram material de qualidade superior
ou inferior ao previsto no memorial?
Não se pode afirmar este quesito, visto que o mesmo possui ambiguidade.
Entretanto, cabe neste quesito ressaltar que não evidencia tecnicamente os
materiais a serem imputados nesta obra/ edificação, mas sim marcas.
Quando se discorre no memorial:
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Logo, como não houveram especificações técnicas, em Memorial
Descritivo, das cerâmicas, os danos causados foram pela baixa dureza à
abrasão que as mesmas possuem. Sendo assim, grande parte das cerâmicas
da edificação estão sendo utilizadas em local inadequado na edificação.
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Ainda falando de projeto, a ausência de projeto de impermeabilizações ou
destinações pluviais, bem como o não dimensionamento das calhas para a
coleta das águas da chuva, acarreta na sobrecarga e no extravasamento das
mesmas em casos extremos.
Estes apontamentos possivelmente ocorreram e causaram infiltrações na
laje de cobertura da edificação e por fim, causando pontos de infiltração,
descolamento de pintura, rachaduras mapeadas no reboco fino e eflorescências,
visto que a água percola e infiltra nos poros da laje.
Cabe neste quesito apontar que, mesmo sem projeto, a execução dos
rufos, algerozes e sistemas cobertura é eficiente na maior parte do tempo,
apresentando pouquíssimos apontamentos.
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Foto 19 - Bolsão em Pintura - 2º Dormitório
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Foto 21 - Algeroz e Funilaria
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Embora a algeroz da laje frontal tenha sido executada de forma adequada, a
laje apresenta um histórico de manutenção que provavelmente é resultado de
um desplacamento do reboco fico ou similar (foto 22).
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Foto 24 - Acabamento Laje Banheiro
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Foto 26 - Acabamento Porta Banheiro
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Foto 27 - Ligação de Três Aberturas
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Foto 29 - Trinca 30° - Janela Sala de Estar/ Jantar
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Foto 31 - Trinca 90°/ 30° - Janela Cozinha
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Já para a janela do dormitório do casal, observa-se que trincas
características da ausência ou má execução das vergas e contravergas.
Também ingressava água junto à pingadeira da esquadria. Devido isso o
revestimento externo recebeu manutenções afim de mitigar essas patologias.
Ressalva-se que, a alvenaria do dormitório do casal está exposta a um
gradiente térmico elevado, evidenciada pela característica da trinca no meio do
vão da esquadria (foto 35). De toda forma, os sistemas estruturais de verga e
contraverga, auxiliariam nessa movimentação térmica.
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Foto 34 - Trinca Vertical 90° Esquerda - Dormitório Casal
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Foto 36 - Vista posterior da Edificação - Marcas de Manutenções e Infiltrações
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h) É possível informar/apontar alguma área em que tenha ocorrido
desgaste excessivo e/ou falência dos materiais em razão das
infiltrações?
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Foto 38 - Acabamento de Rodapé Externo
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edificação que foi executada. Dessa maneira, é provável que não haverá maiores
movimentações estruturais.
Contudo, por possuírem baixo índice de vazios e formato lamelar em sua
formação rochosa, durante grande período chuvoso, esses solos costumam reter
em suas superfícies lâminas de água. E de igual forma observou-se isso no
recuo frontal do imóvel em questão.
Sendo assim, propõe-se que ao longo do acesso frontal sejam instalados
pontos de coleta e/ou infiltração pluviais. Bem como na calçada frontal. Caso a
edificação estivesse sendo ainda em faze de construção, seria possível que
essas caixas fossem apenas de coleta e transporte, fazendo o transporte para a
parte posterior da edificação. Mas nesse momento, indica-se que as mesmas
cumpram papel de infiltração (Figure 5).
Orienta-se que seja contatado profissional habilitado para execução das
atividades para dimensionamento adequando dos períodos chuvosos na região.
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EMBASAMENTO TEÓRICO
Foram utilizadas as seguintes normas técnicas auxiliares para confecção
do presente parecer técnico:
ENCERRAMENTO
Este signatário apresenta o presente trabalho concluído, constando de 29
folhas de um só lado, que segue devidamente datada e assinada, colocando-se
a disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais que se fizerem
necessários.
Diante do exposto, solicita-se mui respeitosamente a Vossa Senhoria o
pagamento via Tribunal de Justiça, ao perito em sua conta já mencionada nos
autos, mas que se reitera: Conta Bancária Perito: Banrisul – 35.1058680-2
(Agência 0310).
Nestes Termos
E. Deferimento
Passo Fundo, 07 de Julho de 2022
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Charles Vizzotto
CREA RS 253230
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