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LAUDO DE ENGENHARIA
Arena Allianz Parque
Sumário
Introdução do Laudo ........................................................................................................................................... 7
Identificação do solicitante ............................................................................................................................. 7
Objetivo ........................................................................................................................................................... 7
Localização....................................................................................................................................................... 7
Data de Vistoria: .............................................................................................................................................. 8
Desenvolvimento ................................................................................................................................................. 8
Descrição Técnica do Objeto ........................................................................................................................... 8
Subdivisão do empreendimento ..................................................................................................................... 9
Terraplenagem .............................................................................................................................................. 13
Fundações...................................................................................................................................................... 15
Estaca Hélice Contínua .............................................................................................................................. 17
Estaca Raiz ................................................................................................................................................. 17
Blocos de Fundação ................................................................................................................................... 18
Brocas ........................................................................................................................................................ 20
Vigas Baldrames ........................................................................................................................................ 20
ESTRUTURAS DAS EDIFICAÇÕES .................................................................................................................... 20
Pilares pré-moldados ................................................................................................................................. 21
Vigas pré-moldadas ................................................................................................................................... 22
Lajes pré-moldadas.................................................................................................................................... 24
Arquibancada pré-moldadas ..................................................................................................................... 25
Pilares pré-moldados ................................................................................................................................. 26
Vigas pré-moldadas ................................................................................................................................... 26
Lajes pré-moldadas.................................................................................................................................... 26
Pilares pré-moldados ................................................................................................................................. 27
Vigas pré-moldadas ................................................................................................................................... 27
Lajes pré-moldadas.................................................................................................................................... 27
Estrutura metálica ......................................................................................................................................... 28
Treliça principal ......................................................................................................................................... 28
Vigas do anel interno ................................................................................................................................. 28
Tesouras secundárias ................................................................................................................................ 30
Malha da cobertura ................................................................................................................................... 31
Fechamento da cobertura ............................................................................................................................. 32
Fechamento Vertical Acústico ....................................................................................................................... 33
LAUDO DE ENGENHARIA
Arena Allianz Parque
ASSINATURA DOS RESPOSÁVEIS TÉCNICOS, ACOMPANHADAS DE REGISTRO CREA/ CAU: ........................... 134
VALIDADE..................................................................................................................................................... 139
LAUDO DE ENGENHARIA
Arena Allianz Parque
Introdução do Laudo
Identificação do solicitante
Nome: Rojer Antunes
E-mail: rojer.antunes@allianzparque.com.br
Objetivo
Classificação do objetivo da vistoria com informações que relatam a tipologia construtiva, os sistemas
construtivos, divisões e nomes dos setores e suas capacidades informativas, dentre outros dados
relativamente a caracterização do objeto da vistoria, com base, inclusive, na documentação
apresentada para o inspetor
Localização
O Allianz Parque, antigo Palestra Itália, localizado na cidade de São Paulo, na Avenida Francisco
Matarazzo, nº 1.705 no bairro da Água Branca.
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Arena Allianz Parque
Data de Vistoria:
Vistoria realizada entre os dias 09 a 10 de outubro de 2017 no período de 07:00 as 20:00 horas.
Desenvolvimento
Descrição Técnica do Objeto
O objeto da vistoria foi a arena de futebol denominada de “ Allianz Parque”, o qual é constituído por
três edificações compreendendo a reforma do estádio de futebol, a construção do edifício mídia
(incorporado ao primeiro) e o edifício de estacionamento. Construído em conformidade com a
legislação do município de São Paulo, instruções técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado de São
Paulo, caderno FIFA 2007, NBR 9050 e demais normas e leis aplicáveis à construção do
empreendimento, teve como objetivo transformar o antigo estádio da Sociedade Esportiva
Palmeiras, Palestra Itália, em uma arena multiuso para proporcionar a realização de eventos de
diversos tamanhos e categorias.
Quadro de áreas m²
- Quadro de áreas completo conforme projeto de prefeitura aprovado folha 02/30 de 18/03/2014
- Quadro de vagas de estacionamento completo conforme projeto de prefeitura aprovado folha 02/30 de 18/03/2014
O edifício destinado à arena multiuso está implantado em São Paulo -SP, em área compreendida pela
Avenida Francisco Matarazzo, Rua Padre Antônio Tomás e Rua Palestra Itália, tem capacidade de
45.000 espectadores para jogos de futebol, 50.000 espectadores para shows grandes e 12.000
espectadores para shows pequenos (trecho da arquibancada que forma o anfiteatro). O edifício
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Arena Allianz Parque
destinado à arena multiuso está implantado em São Paulo -SP, em área compreendida pela Avenida
Francisco Matarazzo, Rua Padre Antônio Tomás e Rua Turiaçu, tem capacidade de 45.000
espectadores para jogos de futebol, 50.000 espectadores para shows grandes e 12.000 espectadores
para shows pequenos (trecho da arquibancada que forma o anfiteatro).
Localização do empreendimento
Subdivisão do empreendimento
2º Subsolo: destinado ao memorial com a história do clube, transformando o espaço do antigo salão
de festas (palácio dos arcos); a construção da infraestrutura de túneis para passagem dos
cabeamentos que interligam os caminhões de transmissão ao edifício mídia (broadcasting).
desse subsolo área denominada backstage (sob a região prevista para montagem do palco), mini mal
com 01 loja com área de 431,00m² e 06 lojas 32,00m² cada, vestiários de funcionários, cozinha central
com área de 1.270,00m2, docas, lixeiras, sala de geradores e salas para reservatórios inferiores de
água. Para mais o edifício mídia é definido pelo acesso restrito e controlado dos jogadores e equipe
técnica, dos jornalistas e do público vvip e constituído por uma área de recepção para a mídia, uma
área de recepção e lounge para os vvip, pelos vestiários dos jogadores e equipe técnica e todo
suporte necessário para as equipes.
Térreo: piso de acesso dos espectadores definido pelas rampas da Avenida Francisco Matarazzo, da
Rua Padre Antônio Tomás e a da Rua Turiaçu, bem como a distribuição e controle de acesso dos
mesmos aos diversos setores. Conta com infraestrutura de sanitários, depósitos, lanchonetes,
departamento médico, áreas para JECRIM e Polícia Militar, e área de apoio para o público vvip.
1º Pavimento: piso de acesso restrito e controlado dos espectadores do time visitante definido pela
Rua Padre Antônio Tomás e conta com uma infraestrutura de sanitários, depósitos e lanchonetes. No
edifício mídia há um centro de convenções com capacidade para 1320 pessoas distribuídas entre
salões receptivos, foyers, café, lounge e auditórios além de sanitários e depósitos.
2º Pavimento: piso técnico com acesso restrito e controlado, exclusivo para passagem e distribuição
de infraestrutura da Arena. No edifício mídia há um centro de convenções com capacidade para 587
pessoas distribuídas entre salão receptivo e foyer, área de trabalho com capacidade para 40 pessoas
além de sanitários e depósito.
3º Pavimento: 1º nível dos camarotes, composto por 66 unidades com capacidades para 12, 18 e 21
pessoas, 02 camarotes coletivos denominados business club compostos por 18 unidades unificadas
(para 252 pessoas) e 10 unidades unificadas (para 130 pessoas). Conta com infraestrutura de
sanitários, cozinhas satélites e áreas técnicas. No edifício mídia há uma área de recepção e lounge
para o público vvip.
4º Pavimento: 2º nível dos camarotes, composto por 94 unidades com capacidades para 17, 18 e 21
pessoas, conta com uma infraestrutura de sanitários e cozinhas satélites e áreas técnicas. No edifício
mídia há uma área de recepção e lounge para o público vvip.
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Arena Allianz Parque
5º Pavimento: piso de distribuição e controle de acesso dos espectadores aos diversos setores da
arquibancada superior, conta com infraestrutura de sanitários, lanchonetes e depósitos.
6º Pavimento: piso definido pelo último degrau da arquibancada superior, composto pelo
restaurante panorâmico e áreas técnicas nas caixas de escadas. No edifício mídia há uma sala de
controle central e comando (CCO) e cabines destinadas à imprensa para transmissão de rádio e TV.
Conta com infraestrutura de sanitários e depósitos.
Corte arena
1º Subsolo: destinado às vagas de estacionamento, sendo previstas: 102 vagas cobertas para
automóveis e 08 vagas cobertas para motocicletas, acessadas pelo térreo do próprio estacionamento
e com conexão ao estacionamento do 1ºSS da Arena.
Térreo: andar de acesso para usuários do edifício realizado através da Rua Padre Antônio Tomás
contem: 13 vagas cobertas para automóveis, 12 vagas cobertas para motocicletas e 11 vagas
descobertas para taxi. Possui acesso controlado de pedestres ao pavimento térreo da Arena.
1º Pavimento: destinado às vagas de estacionamento, sendo previstas: 123 vagas cobertas para
automóveis e 16 vagas cobertas para motocicletas.
2º Pavimento: destinado às vagas de estacionamento, sendo previstas: 128 vagas cobertas para
automóveis e 48 vagas cobertas para motocicletas.
3º Pavimento: destinado às vagas de estacionamento, sendo previstas: 147 vagas cobertas para
automóveis e 38 vagas cobertas para motocicletas.
4º Pavimento: destinado às vagas de estacionamento, sendo previstas: 118 vagas cobertas para
automóveis e 110 vagas cobertas para motocicletas. Possui acesso controlado de pedestres para o
3º pavimento da Arena.
5º Pavimento: destinado às vagas de estacionamento, sendo previstas: 138 vagas cobertas para
automóveis e 55 vagas cobertas para motocicletas. Possui acesso controlado de pedestres para o 4º
pavimento da Arena.
6º Pavimento: destinado às vagas de estacionamento, sendo previstas: 153 vagas cobertas para automóveis
e 09 vagas cobertas para motocicletas. Possui acesso controlado de pedestres para o 5º pavimento da
Arena.
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7º Pavimento: destinados às vagas de estacionamento, sendo previstas: 155 vagas cobertas para
automóveis e 12 vagas cobertas para motocicletas.
8º Pavimento: destinado às vagas de estacionamento, sendo previstas: 107 vagas cobertas para automóveis
e 02 vagas cobertas para motocicletas.
9º Pavimento: piso do restaurante panorâmico (ver 6º pavimento da Arena), com espaço para cozinha,
sanitários, terraço descoberto e sala de espera para o heliponto com acesso à área de pouso por elevador.
Corte arena
Terraplenagem
Toda área do empreendimento foi recebida pela WTORRE com a terraplanagem já existente do
antigo estádio Palestra Itália, as mudanças de terraplanagem ocorreram após a demolição do
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antigo estádio. A rede de drenagem foi executada de maneira que as águas coletadas nas
coberturas e áreas externas dos edifícios ESTACIONAMENTO e ARENA, são captadas e levadas para
os reservatórios inferiores e superiores, para tratamento e reuso, e em caso de extravasamento do
reuso, a água excedente será descartada na rede pluvial, conforme aprovação e projeto.
Terraplanagem do empreendimento
Terraplanagem (arquibancadas)
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Fundações
As fundações das edificações foram executadas conforme norma NBR 6122, indicado
em projeto elaborado por empresa especializada e as tipologias definidas com base
nos relatórios de sondagens, elaborado pela empresa “DAMASCO PENNA
ENGENHARIA GEOTÉCNICA”.
A tabela a seguir descreve os tipos de fundações executadas, indicando os
respectivos projetos de referência:
Detalhe de coroamento
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Estaca Raiz
Trata-se Estaca Hélice equipamento com trado em espiral, para execução das estacas
uma estaca moldada in loco, executada através de perfuração rotativa ou roto-
percussiva, revestida integralmente no trecho em solo por meio de tubo metálico
que garante a estabilidade da perfuração. No trecho em rocha, seja na passagem de
matacões ou no embutimento no topo rochoso, ela é executada a partir da
perfuração interna ao tubo de revestimento, por processo roto-percussivo.
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Blocos de Fundação
Bloco de Concreto
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Brocas
Tipo de fundação profunda executada por perfuração com trado, e posterior concretagem in loco,
normalmente com diâmetro variando entre 15 e 25 cm e comprimento de até 6,0 m. As estacas
tipo broca são normalmente empregadas para pequenas, pelas limitações que envolvem o seu
processo de execução.
Estas estacas foram utilizadas na bilheteria da Matarazzo, com uma média de 5m de profundidade.
Vigas Baldrames
O empreendimento Allianz Parque contou com diversas metodologias construtivas, sendo elas:
estrutura metálica, in-loco e pré-moldado.
Abaixo segue descritivos de cada metodologia.
Para maiores detalhes das especificações, deverá ser consultado o projeto executivo/ as-built.
Pré-moldados
A obra foi dividida em 3 frentes de montagem de pré-moldados, Edifício Mídia, Edifício garagem e
Arena.
Abaixo segue características e fotos de cada montagem.
Estrutura Pré-Moldada
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Pilares pré-moldados
As peças foram implantados através de engastes e grout nos cálices dos blocos de fundação, e
devido às dimensões dos pilares, principalmente a sua altura, foram montados em até 3 partes,
através de solda de emendas entre chapas metálicas nas extremidades de cada pilar, posterior às
soldas foram executadas as emendas pelo sistema de Dywidag, que consiste na utilização de barras
de aço especiais como elemento resistente à tração, com porcas e placas de ancoragem que
distribuem a carga aplicada sobre a estrutura ancorada. Alguns pilares não tiveram emendas ou as
emendas foram executas pelo método tradicional, sendo ancorado através de esperas metálicas e
posterior a emenda às bainhas foram grauteadas, devido a sua altura.
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Vigas pré-moldadas
Foram executados 2 tipos de vigas, sendo elas: vigas tradicionais, com perfil retangular e abas para
apoio das lajes e vigas do tipo jacaré, para apoio das arquibancadas.
O processo de montagem seguiu os conceitos básicos, onde sobre os pilares pré-moldados se
assentam as vigas longitudinais, que por sua vez apoiam as lajes e quanto às vigas jacarés apoiam
as arquibancadas. Devido as grandes cargas que algumas vigas recebem, elas foram protendidas na
sua execução, no caso, toda a série 700 de vigas jacarés foram protendidas.
Vigas Pré-Moldadas
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Vigas Pré-Moldadas
Lajes pré-moldadas
Lajes Pré-Moldadas
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Arquibancada pré-moldadas
As peças foram executadas em forma metálica com concreto de alta resistência de acordo com
dimensionamento do projetista e depois de colocadas no local, foram interligadas com uma chapa
metálica soldada na parte de baixo de cada peça e por fim a concretagem das bainhas garantido
sua estabilidade.
Arquibancada Pré-Moldadas
Arquibancada Pré-Moldadas
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Edifício Mídia
Pilares pré-moldados
As peças foram implantadas através de engastes e grout nos cálices dos blocos de fundação,
diferente da arena os pilares não possuem emendas. A união do Edifício Mídia e a Arena foi
executada através de vigas e lajes.
Vigas pré-moldadas
Lajes pré-moldadas
Edifício Estacionamento
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Pilares pré-moldados
As peças foram implantados através de engastes e grout nos cálices dos blocos de fundação, e
devido às dimensões dos pilares, principalmente a sua altura, foram montados em at
é 3 partes, através de solda de emendas entre chapas metálicas nas extremidades de cada pilar,
posterior às soldas foram executadas as emendas pelo sistema de Dywidag, que consiste na
utilização de barras de aço especiais como elemento resistente à tração, com porcas e placas de
ancoragem que distribuem a carga aplicada sobre a estrutura ancorada.
Vigas pré-moldadas
Lajes pré-moldadas
Estrutura metálica
A estrutura metálica de cobertura da Arena pode ser descrita separando-se os seguintes elementos
que a compõem:
Treliça principal
É composta por perfis soldados tipo caixa nos banzos inferior e superior e na mão francesa e por
perfis tubulares quadrados nas diagonais e montantes da peça lateral, todos em aço de alta
resistência com limite de escoamento maior que 350 MPa.
A treliça possui aproximadamente 40 metros de comprimento por 8,5 metros de altura e 30,5
metros de balanço desde a face do concreto. As duas treliças planas verticais que compõem cada
caixa de escada são intertravadas entre si por perfis tubulares.
Treliça metálica
As vigas do anel interno são vigas planas treliçadas, em perfis tubulares de seção redonda. Os
perfis tubulares utilizados são em aço de alta resistência com limite de escoamento maior que 350
MPa, com e sem costura. No total são 4 vigas de vãos de aproximadamente 100 metros e 2 vigas
com vãos de 53 metros.
Estas vigas recebem as 66 tesouras secundárias, que se dispõem ora paralelas ora radiais entre si.
As vigas do anel interno são contínuas entre si e fixadas por um sistema de pinos e olhais na treliça
principal.
Este anel interno em particular não trabalha como anel de compressão por não apresentar
configuração circular ou oval. Trabalha somente como vigas fletidas no próprio plano. Estas vigas
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estão aptas a receber todo o sistema de iluminação e som direcionados ao campo, 2 telões de 10
metros de largura e ainda uma passarela de manutenção ao longo de toda sua extensão.
Viga metálica
Estrutura metálica
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Tesouras secundárias
As tesouras secundárias são vigas treliçadas de altura 2,5 metros padrão, vão médio de 32 metros,
que trabalharam basicamente como vigas bi apoiadas no topo do pilar de concreto e nas vigas do
anel interno.
As tesouras foram executadas em perfis tubulares de seção quadrada com e sem costura, em aço
de alta resistência com limite de escoamento maior que 350 MPa. Na região do apoio nas vigas do
anel interno, se projetam balanços na direção do centro do campo que receberam membranas
tensionadas em filme de ETFE.
Tesouras secundárias
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Malha da cobertura
Intertravando as tesouras secundárias e servindo de apoio para a telha dupla termo acústica, existe
uma malha de terças e contraventamentos horizontais.
Às terças foram definidas em perfis tubulares retangulares em aço de alta resistência com limite de
escoamento maior que 350 MPa, travadas pelo sistema de contraventamento horizontal em perfil
tubular redondo.
Os contraventamentos horizontais, a fim de controlarem as deformações horizontais de empuxo da
cobertura, resultante do comportamento global do sistema 3D, foi desenvolvido em dois anéis
horizontais, um externo e um interno, nos planos inferiores e superiores das tesouras secundárias.
Houve também um travamento no plano vertical, interligando o topo das colunetas que recebem as
tesouras secundárias.
Fechamento da cobertura.
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Fechamento da cobertura
A cobertura da arena e marquises foram executadas com dois tipos de fechamento, sendo
eles: em telhas trapezoidais zipadas em chapa de aço galvanizado e em telhas de
policarbonato transparentes.
O fechamento de telhas de aço galvanizado foi executado pela empresa BEMO e contou com
um isolamento acústico especial, com 2 tipos de telhas, lã de rocha e manta EPDM, conforme
detalhado na figura abaixo.
O objetivo desse tipo de fechamento foi para garantir o conforto da comunidade ao redor do
empreendimento durante os jogos e eventos.
O fechamento vertical / fechamento lateral foi executado com placas acústicas, conforme figura
abaixo, seguindo o mesmo conceito da cobertura.
As placas foram posicionadas conforme projeto acústico, sendo que partes do fechamento
foram executadas placas únicas e outra parte do fechamento com placas duplas, onde uma
placa foram fixadas a frente da outra, com uma distância entre elas de 30 cm, afim de o som
passar entre as placas, minimizando o ruído no entorno da obra. O acesso a coberturas é feito
por escadas marinheiro dispostas em cada caixa de escada, conforme projeto executivo.
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A estrutura foi concebida com cinco grandes elementos, que incorporam as caixas de escada e
que recebem as principais cargas da cobertura metálica. Esses cinco elementos foram
executados em concreto moldado “in loco”.
A parte a ser preservada, por exigências legais, entre os eixos 22 a 37, será reforçada e
adaptada atendendo o novo projeto de arquitetura e terá sua solução estrutural em concreto
armado moldado “in loco”. Para o restante da Arena, os elementos estruturais: pilares, vigas,
vigas jacaré, lajes e arquibancadas foram executados em concreto pré-moldado, sendo a
modulação básica dos pilares indicada nas plantas de arquitetura.
Os complementos estruturais serão executados em concreto armado moldado “in loco”.
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Caixa de escada
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CARGAS VERTICAIS
No estudo das estruturas foram considerados o peso próprio das estruturas e as cargas
permanentes correspondentes aos pesos específicos dos materiais de construção utilizados, bem
como as sobrecargas em função do uso e de acordo com a NBR 6120.
ARENA
Cobertura Metálica
Os carregamentos verticais adotados para a cobertura metálica estão descritos nos croquis a
seguir
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Detalhe de cargas
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b) Carregamentos de cenografia
Detalhe de cargas
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c) Sobrecargas genéricas
Detalhe de cargas
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EDIFICIO MÍDIA
Lajes do Térreo ao 6º pavimento
Cargas Permanentes:
Impermeabilização + Utilidades + Revestimentos = 200 kg/m2
Sobrecargas:
SC público = 300 kg/m²
Laje de cobertura
Cargas Permanentes:
Impermeabilização = 150 kg/m2
Sobrecargas:
SC equipamentos = 350 kg/m2
EDIFÍCIO DE ESTACIONAMENTO
Lajes do Térreo ao 8º pavimento
Cargas Permanentes:
Impermeabilização + Utilidades + Revestimentos = 150 kg/m2
Sobrecargas:
SC garagem = 300 kg/m²
Lajes do 9º pavimento
Cargas Permanentes:
Impermeabilização + Utilidades + Revestimentos = 150 kg/m2
Sobrecargas:
SC público = 300 kg/m²
SC jardim = 650 kg/m²
Laje do Ático
Cargas Permanentes:
Impermeabilização + Utilidades = 150 kg/m²
Sobrecargas:
SC equipamentos = 750 kg/m2
Laje de cobertura do Ático
Cargas Permanentes:
Impermeabilização = 150 kg/m2
Sobrecargas:
SC equipamentos = 300 kg/m2
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Arena Allianz Parque
Foram executados pisos em concreto armado, com absoluta garantia de elevada resistência à
flexão, compressão e abrasão, bem como planicidade e acabamento final desempenado liso, com
juntas preenchidas com poliuretano flexível.
Os pisos de concreto foram executados atendendo normas técnicas brasileiras conforme consta
nas especificações de projetos e memorial descritivo, de forma a garantir o atendimento aos
carregamentos indicados, adotando as seguintes premissas:
O piso de concreto do primeiro subsolo da Arena foi dimensionado adotando-se as seguintes
premissas:
Concreto com Fck=30MPa, Fctm, k ≥ 4,20 MPa;
Carga de veículos leves;
Subleito com CBR ≥ 8%;
Expansibilidade ≤ 2%;
Dimensões máximas para as placas 12 x 12m;
F-Numbers: FF>25.
Expansibilidade ≤ 2%;
Dimensões máximas para as placas 8 x 8m;
F-Numbers: FF>25.
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Arena Allianz Parque
Nas juntas de construção não foram considerados tratamentos com lábios poliméricos.
Não estão considerados neste dimensionamento fixações de qualquer equipamento através de
chumbadores químicos, seja trilhos para movimentação de máquinas e/ou equipamentos, apoio para
equipamentos com alto índice de vibração e nem cargas ocasionadas por bases de equipamentos
especiais.
Pisos diversos
Foram utilizados diversos tipos de pisos na arena sobre o piso de concreto armando, abaixo segue
cada tipo:
Piso elevado
Piso elevado é um tipo de piso, geralmente usado em CPDs e escritórios, que eleva o piso de um
ambiente em alguns centímetros, criando um espaço para a instalação de cabos de dados e elétricos
e ar condicionado ou as tubulações de água gelada para refrigeração. Aceitam a maioria dos
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Arena Allianz Parque
acabamentos para piso existentes, como carpete, assoalho e laminado melamínico. Na arena foram
utilizados como acabamento, carpete, piso vinilico e porcelanato.
Piso cerâmico
A placa cerâmica pode ser utilizada para os revestimentos de pisos, paredes, na forma de azulejos,
ladrilhos e pastilhas, tanto em ambientes residenciais, públicos e comerciais como em industriais.
O desempenho técnico do material explica suas vantagens de uso:
Piso vinilico
Piso vinílico são um revestimento produzido a partir de PVC, cargas minerais, plastificantes,
pigmentos e aditivos. Geralmente são pisos leves, com baixa espessura e grande durabilidade, o
que faz com que sejam uma excelente opção em obras novas ou reformas, residenciais ou
comerciais.
O piso vinílico pode ser homogêneo (produzido a partir de uma massa única), ou heterogêneo
(produzido em camadas). A construção do produto é o fator que irá direcionar o seu uso - dessa
forma é fundamental respeitar as características técnicas de cada linha.
As normas técnicas relacionadas aos pisos vinílicos são:
- NBR 14.917: Revestimentos resilientes para pisos - Manta (rolo) ou placa (régua) vinílica flexível
homogênea ou heterogênea em PVC
- NBR 7374: Placa vinílica semiflexível para revestimento de pisos e paredes
No Allianz Parque o piso vinílico que foi utilizado é foi Tarkett forma de réguas, conforme foto abaixo,
linha ambiente rústica modelo nogueira em réguas de 178x1220mm com espessura de 3 mm.
Piso de poliuretano
Piso emborrachado
Estes revestimentos são antiderrapantes, de fácil aplicação e alta resistência, garantindo assim
mais segurança e comodidade aos usuários. Além disso, são produtos que amortecem o impacto,
são isolantes térmicos e de fácil aplicação e higienização.
Na arena foi utilizado o piso emborrachado DUAD.
A grama sintética é um material de superfície usado para imitar a grama. Ela é geralmente utilizada
em áreas onde a grama comum não pode crescer, ou em áreas onde a manutenção da grama
convencional é impossível ou inalcançável. A grama sintética é geralmente mais utilizada em
estádios esportivos e arenas, e outros tipos de espaço.
As fibras que formam as lâminas da grama são feitas de nylon ou polipropileno e podem ser
manufaturadas de diversas maneiras diferentes. As lâminas de nylon podem ser produzidas em
planilhas bem finas que são cortadas em tiras ou extrusadas através de um molde para produzir
fibras arredondadas ou um pouco ovais. O produto extrusado resulta em lâminas que parecem e
agem mais como a grama biológica, conforme a utilizada no Allianz Parque
Os sistemas de amortecimento integrados na grama sintética são feitos de compostos de borracha
ou de espuma de poliéster. Granulados de borracha são utilizados em certas circunstancias na
composição da base de borracha, conforme o utilizado na área de aquecimento dos jogadores no
campo.
Na arena foi utilizada grama sintética em 2 locais, envolta do campo de gramada natural e na área
interna dos vestiários para aquecimento, conforme figura abaixo.
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Arena Allianz Parque
Piso em porcelanato
sobre piso elevado, seguindo a seguinte especificação: porcelanato mineral argento ext, dimensões
60x60, espessura 10mm, borda retificada com junta de assentamento 1,5mm, da marca Portobello.
Piso em carpete
O carpete é um tipo de tapete que reveste por completo o soalho, no caso da arena foi utilizado um
carpete fixado sobre o piso elevado nas áreas do 1º pavimento do prédio mídia destinado a
eventos e coletivas de imprensa.
Sinalização do piso
Foram instalados nos degraus das escadas radiais, fitas de laminado pré-formado elastoplástico,
retrorefletivo e antiderrapante, cor verde escuro, fornecedor Conline. Para identificação dos
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Arena Allianz Parque
degraus das arquibancadas foram pintadas letras com tinta a base de poliuretano fabricante Indutil
cor verde conforme projeto de comunicação visual.
Alvenarias
As juntas entre alvenarias, pilares, vigas e lajes foram executadas com poliestireno expandido e
acabamento selante flexível (Poliuretano).
Drywall
O sistema Drywall é constituído por placas de gesso acartonado produzidas industrialmente a partir
de gipsita natural e cartão duplex, parafusadas em uma ou mais camadas sobre uma estrutura
metálica leve. A estrutura é composta por perfis leves de aço zincado, conformados a frio em
perfiladeiras de rolete garantindo a precisão das dimensões. Os parafusos são auto perfurantes e
auto atarrachantes, zincados ou fosfatizados aplicados com parafusadeira. Podem ser montados
em conjunto com estruturas de concreto, metálicas ou de madeira. Os movimentos normais das
estruturas são absorvidos pelos sistemas de perfis e juntas, não apresentando fissuras no
conjunto.
As paredes em drywall da arena foram executas em gesso acartonado liso c/ lã de rocha interna,
utilizamos 3 modelos de chapas ST, RU e RF, conforme definido em projeto, para as paredes dos
camarotes que são fixadas TV’s foram executados reforços.
Vidros
Divisórias banheiros
Nos sanitários da arena, foram usadas Divisórias Pertech, compostas de painéis em laminado
estrutural TS (fórmica maciça à prova d’água), perfis de alumínio e ferragens.
ESPECIFICAÇÕES:
Painéis e portas: em laminado de alta pressão melamínico estrutural TS, com acabamento
texturizado dupla face. Trata-se de material monolítico de alta densidade, totalmente à prova
d’água, com elevada resistência mecânica, dureza superficial e quimicamente inerte.
-Abertura das portas: o sistema permite desde que pré-determinado, a instalação das portas com
abertura interna ou externa sem a necessidade de acessórios especiais.
-Junção horizontal: os painéis internos possuem junção horizontal à meia altura, com fixadores
duplos nas extremidades, assegurando total rigidez e consolidação.
- Acabamento: fabricante Pertech, cor Taupe, ref. PP-1979 e portas do mesmo material com altura
de 1.65m e tarjetas de alumínio Vermelho/Verde. Perfis metálicos das divisórias com acabamento
em alumínio anodizado natural e acessórios de fixação e cabideiros com acabamento em aço inox
Dobradiças automáticas tipo “self-closing” em liga especial de alumínio (03 unidades por porta),
com duplo apoio para o pino eixo, articulado sobre buchas de nylon, com controle do ângulo de
permanência de 30° (abertura parcial), 0° (fechada), ou qualquer outro ângulo múltiplo de 30°.
Fechadura Universal tipo tarjeta livre (verde)/ocupado (vermelho) com o corpo em nylon reforçado
com fibra de vidro (material de alta resistência mecânica) na cor preta fosca e espelhos de
acabamento em policarbonato, impresso na cor prata.
Divisórias entre mictórios: Com prateleira em painel laminado de alta pressão, h=70cm, fabricante
Pertech, cor Taupe, ref. PP-1979;
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Divisórias banheiros
FORROS
O memorial descritivos apresentado no inicio do manual, indica os locais de aplicação para cada
tipo de forro relacionado a seguir:
Foram utilizados 6 tipos de forros na arena.
Placas de gesso acartonado ST: pintura látex branca.
Placas de gesso acartonado RU (verde): liso, pintura látex branca.
Placas de gesso acartonado RU (verde): com revestimento em PVC.
Forro colmeia: cor cinza, utilizados nos banheiros com ventilação.
Forro tipo placa de gesso gyptone: Placas acústicas fabricadas com base em placas
de gesso perfuradas e tecnologia Activ’Air em sua fabricação.
Forro tipo placa de gesso rigitone: Forro acústico contínuo fabricado com base em
placas de gesso perfuradas
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ESQUADRIAS
Alumínio
As portas e caixilhos em alumínio são com perfis extrutados com acabamento anodizado natural,
com vedações por gaxetas de EPDM, parafusos de aço inox, ferragens Udinese, fechaduras
Papaiz e sensores automáticos Dorma;
Caixilho interligação
Ferro
As portas e caixilhos em ferro são confeccionados com chapa dobrada, possuem batentes em
chapa nº14 (1,92mm), folhas com chapa nº18 (1,21mm), dobradiça em latão cromado fabricante
Metalúrgica Rodrigues, fechadura La Fonte modelo 119 (shaft) e modelo 6521 com máquina ST2
EVO 55 (demais ambientes), tratamento anticorrosivo e pintura em esmalte sintético a base de
água cor RAL 7044, fabricante serralheria Carvalho. Detalhes e dimensões conforme projeto
específico;
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Madeira
Batentes e guarnições em madeira maciça para pintura esmalte sintética a base de água, cor
branca, folhas com 3,5cm de espessura, revestidas com fórmica texturizada cor branco real.
Ferragens modelo La Fonte 6521 com máquina ST2 EVO 55, fabricante Artem. Os batentes dos
banheiro gerais são de alumínio, sendo a folha em madeira. Detalhes e dimensões conforme
projeto específico;
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Porta de Enrolar
Porta Corta-Fogo
Porta de abrir com eixo vertical, abertura por meio de barras ou fechaduras anti-pânico, batentes em
chapa de aço galvanizado nº 18 (1,2mm) e folhas constituídas por 2 (duas) bandejas de chapa de
aço galvanizada nº 26 (0,5mm), totalmente emoldurada, e núcleo de manta de fibra SW 607 de sílica,
cálcio e magnésio de baixa bio-persistência, não poluente e volúvel em fluídos humanos, refratária,
totalmente inorgânica e adensada, que atende às características da NBR 11742. As portas foram
pintadas com esmalte sintético a base de água cor cinza claro RAL 7044. Fabricante Metálika;
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Anti-arrombamento nível IIIA (NBR 15.000/2005), em chapa de aço balístico ASTM-36, chapa
3.25mm de espessura de cada lado, tratada com anticorrosivos para pintura esmalte sintético a base
de água cor RAL 7044. Possuem dobradiças em aço inox com rolamentos, fechadura e maçaneta
Keso ref. 60290 de 04 pinos. Fabricante Segurança Mix;
Instalados nas divisas do terreno e nos acessos de catracas do pavimento térreo e primeiro
pavimentos, foram confeccionados com montantes de tubos de ferro quadrados, chumbados no piso
ou fixados com chumbadores químicos através de sapatas em chapa de ferro em chapa 3/16". Entre
os montantes foram instalados gradis eletro fundidos em barra chata 1" espessura 2mm e maciços
Ø4,80mm formando malha de 65x132mm. Os portões pertencentes às rotas de fuga possuem barra
anti-pânico fabricante Stanley, modelo touchbar referência AD-200V. Todos os portões receberam
pintura eletrostática cor verde RAL 6005;
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Divisorias de setores
Vidros
São lisos, planos e incolores, isentos de bolhas e podem ser monolíticos, laminados e temperados
com espessuras adequadas às dimensões dos caixilhos. Detalhes conforme projetos específicos.
Nas bilheterias os vidros dos guichês são blindados com nível de segurança IIIA (NBR 15.000/2005),
na espessura de 40mm, fabricados com lâminas interpostas de PVB, película anti-estilhaço e
intercomunicadores modelo SM-1200, fornecedor Segurança Mix;
Escadas e Rampas
Foram instalados corrimãos confeccionados com tubos metálicos de ∅ 38 mm, espessura 1.5mm,
em aço galvanizado aparente, ou tratado com pintura anticorrosiva e pintura esmalte sintético a base
de água cor verde RAL 6005, fixados com chumbadores mecânicos em paredes e chumbadores
químicos em pisos. Dimensões e detalhes conforme projeto;
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Corrimão radial
Foram instalados guarda-corpos confeccionados com tubos quadrados de 40x40mm com espessura
de 1.5mm, barra chata superior de 50mm de largura e 6mm de espessura e barras chatas de 25mm
de largura e 5mm de espessura, em aço tratado com anticorrosivo para pintura esmalte sintético a
base de água cor cinza claro RAL 7044. Dimensões e detalhes conforme projeto;
Barra anti-esmagamento
Foram instalados guarda-corpos e corrimãos em tubos de aço galvanizado de ∅ 42mm com espessura de
parede de 1.5mm, com fixação no concreto por meio de chumbadores químicos. Dimensões e detalhes
conforme projeto;
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Corrimãos vomitório.
Divisores de Torcida
Confeccionados com montantes tubulares de 10x10cm, sapatas de ferro em chapa 3/16", fixados
com chumbadores químicos e gradil eletro fundido em barra chata 1" esp. 2mm e maciços Ø4,80mm
formando malha de 65x132mm, com pintura eletrostática cor verde RAL 6005;
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Foram instalados corrimãos confeccionados com tubos de aço galvanizado de ∅ 42mm com espessura de
parede de 2mm, com fixação no concreto por meio de chumbadores químicos. Dimensões e detalhes
conforme projeto;
Corrimão do vomitório
Foram instaladas contíguas às escadas radiais da arquibancada inferior, escadas metálicas para
rotas de fuga do público para o gramado, confeccionadas com peças metálicas de aço galvanizado
e, passarelas desmontáveis confeccionadas com o mesmo material, para acessibilidade entre
setores das arquibancadas, nos vãos dos vomitórios grandes que servem de saída de público em
shows com a utilização do gramado. Dimensões e detalhes conforme projeto;
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Foram insalados guarda-corpos confeccionados com vidros lisos, planos e incolores, com bordas
lapidadas, laminados com película anti-vandalismo SENTRYGLASS espessura de 0,89mm e
1.52mm da pelicula, com resistências de 2 kN ( 8 mm + película + 8 mm ) e 3 kN ( 10 mm + película
+ 10 mm ), conforme solicitado pelas normas de bombeiro do estado de São Paulo, presos em perfis
de alumínio por meio de cunhas plásticas fabricante Q-RAILING. Os perfis podem ser de parede ou
de piso e são fixados no concreto por meio de chumbadores químicos; Dimensões e espessuras
conforme projeto específico;
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PAISAGISMO
O projeto de paisagismo da arena foi desenvolvido com espécies nativas e adaptadas a fim de que
não haja necessidade de irrigação dessas áreas, reduzindo o consumo de água.
Foi respeitado todo o TCA (Termo de Compromisso Ambiental) solicitado pela prefeitura de São
Paulo, assim conservando todo o paisagismo já existente no entorno da obra, que consiste no clube
da Sociedade Esportiva Palmeiras, e nas ruas ao redor da obra.
Grama esmeralda
Este tipo de grama é muito utilizado nos jardins de grande dimensão exigindo um baixo custo de
manutenção graças ao seu lento crescimento.
Este tipo de grama foi plantado em todo o entorno do empreendimento e no clube S.E.P, conforme
descrito no TCA.
Nota: Para maiores informações como características botânicas, recomendações e outros – vide
Data Book
As calçadas externas são em concreto desempenado e=10 cm e, onde determina a PMSP, há faixa
de grama com largura de 1.00m junto à guia (calçada verde). Piso tátil direcional cor verde CMYK
80/20/100/5, dimensões 25x25cm, em poliéster, colado e parafusado, fabricante Andaluz;
FACHADAS
Fachada de inox
Revestimento em lâminas de aço inoxidável K44 (AISI 444) com acabamento lixado 2B, lixa 220, geometria e
dimensões conforme projeto de arquitetura. As lâminas são entrelaçadas em tubos horizontais de aço
inoxidável K44 (AISI 444) com diâmetro de 41mm e espessura de 1.2mm, fixados em estrutura auxiliar
espacial composta por tubos de aço inoxidável K44 (AISI 444) com diâmetro de 38mm e espessura de
1.5mm. As lâminas possuem larguras de 300, 400 e 800 mm, perfuração de 33% com diâmetros variados e
estão dispostas aleatoriamente ao longo da fachada. A perfuração das lâminas proporciona ventilação
natural mínima para que às circulações periféricas dos pavimentos sejam enquadradas como área de relativa
segurança conforme IT-12/2011 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.
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Fachada de INOX
Fachada de INOX
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Fachada de INOX
A fachada possui 1570,07 m² e foi construída através do sistema unitizado que é um conceito
americano, onde são confeccionados módulos fixados praticamente por encaixes, consiste em
formar um conjunto de vidro e caixilho promovendo a instalação conjunta de colunas “subdivididas”,
e ventilação com venezianas metálicas formadas por chapas pré-pintadas com aletas fixas. Os vidros
são laminados com controle solar refletivo prata 8 mm – Cool Lite 120ST, as chapas de revestimento
em ACM na cor prata metálico. A fixação na estrutura de concreto foi feita através de pratos em
alumínio bruto, os perfis da estrutura foi confeccionados com perfis de alumínio liga 6063-T5 com
anodização fosco natural proteção A13, os vidros foram fixados com silicone estrutural bi-
componente DC983 (Dow Corning), e a vedação com silicone para vedação DC791 (Dow Corning).
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Fachadas de ACM
Caixas de escadas
Revestimentos lateral dos pilares de concreto em painéis de alumínio composto (ACM), espessura
4mm, lâminas 0,5mm, cor verde Pantone 349C, fabricante Alucomaxx, fixados em perfis de alumínio
anodizado cor preto, sem a utilização de silicone nas juntas entre painéis. Modulação dos painéis e
detalhes construtivos conforme projetos específicos.
Fachadas laterais: Em painéis de alumínio composto (ACM), espessura 4mm, lâminas 0,5mm, cor
verde, pintura PVDF, Pantone 349C, fabricante Alucomaxx, fixados em perfis de alumínio anodizado
cor preto, sem a utilização de silicone nas juntas entre painéis. Modulação dos painéis e detalhes
construtivos conforme projetos específicos.
Pórticos de acesso
Nos acessos de público denominados A, B, C e D, localizados nas rampa da Rua Turiaçú, rampa
da Av. Francisco Matarazo, rampa da Rua Padre Antonio Tomás (ao lado do pátio de serviços) e
rampa da Rua Padre Antonio Tomás (acesso da torcida visitante) respectivamente, foram instalados
pórticos em painéis de alumínio composto (ACM) fabricante Projeto Alumínio, espessura 3mm,
pintura poliéster, referência PRO 061 Azul Alto Brilho. Os pórticos possuem letreiros retroiluminados,
compostos por acrílico compacto translúcido de 15 mm, recortado e fixado em chapa de acrílico de
3mm cor branco leitoso, sobre recorte no ACM. A iluminação interna se dá por meio de LED’s cor
branca com durabilidade para 50.000h.
GRAMADO
O gramado foi executado com as dimensões padrão FIFA com campo de 105,00 x 68,00m
(dimensões entre linhas de jogo), recuos laterais e de fundos de 5,00m, com dimensões finais de
115,00m x 78,00m e área final de 8.970m2, todos o estudo do gramado e gralumetrica foram
realizados na Inglaterra e EUA.
- Drenagem a vácuo e insuflamento de ar ( SUB AIR ) composto por membrana plástica impermeável,
manta geotêxtil, etubulação em POLIETILENO de alta densidade ( PEAD ) de dupla parede,com
dimensões de 600 mm e 150 mm, caixa separadora e unidade do sistema de drenagem a vácuo e
aeração do campo;
- Irrigação automática;
- Base do campo (Top Soil) composto por 4.500 m³ de areia com nivelamento final a laser e
incorporação de fertilizantes e corretivos;
- O Gramado do Allianz Parque foi implantado em rolos de grama bermuda TIFGRAND com
certificação de pureza genética fornecida pela empresa GREENGRASS. A TIFGRAND foi escolhida
por ser uma variedade recentemente desenvoldida e mais resistente às condições de sombreamento
e pisoteio. A grama foi implantada em rolos mecanicamente utilizando equipamentos especiais para
gramados. Esse método de implantação foi escolhido baseando-se no período de plantio do gramado
( inverno ) e também o tempo necessário para o estabelecimento do gramado.
Nivelamento do campo
Plantio da grama
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Gramado finalizado
CADEIRAS
Confeccionadas em polipropileno de alto impacto e poliamida reforçada com fibra de vidro, tem
especificação V0 para índice de inflamabilidade e instalação por sistema de fixação de longarina de
alumínio patenteado Flexrail e chumbadores químicos.
T1 com braço e estofado. Em parte dessas foram instalados porta-copos em polipropileno com
distribuição conforme projeto.
Nos camarotes, foram instaladas cadeiras modelo Integra T2 Highback com braço compartilhado e
porta-copos.
As cores utilizadas nos assentos e encostos são verde claro RAL 6021, verde médio RAL 6017 e
verde escuro RAL 6002 e nas partes plásticas e acessórios verde RAL 6020. A distribuição das cores
segue desenho específico do projeto arquitetônico;
CAMAROTES
Foram projetados 166 camarotes possuem uma área interna totalmente equipada e um terraço
exterior exclusivo com poltronas premium localizadas estratégicamente para proporcionar uma
excelente visão do gramado, no 3º e 4º pavimentos, sendo que a capacidade varia de 12, 17, 18 e
21 lugares, dependendo da sua localização.
Piso: Laminado vinílico fabricante Tarket, Linha Ambienta Rústico modelo Avelã em réguas
178x1220mm com espessura 3mm sobre piso elevado h=10, dimensões 60x60cm;
Paredes: Acabadas com gesso liso para pintura látex acrílico a base de água, acabamento acetinado,
fabricante Sherwin-Willians, cor ou SW-7016 Mindful Gray.
Rodapé: Em MDF retangular com h=10cm e espessura 1cm pintado com látex acrílico a base de
água, acabamento acetinado, fabricante Sherwin-Willians, cor ou SW-7016 Mindful Gray.
Teto: Requadros periféricos em gesso acartonado liso com pintura látex acrílico cor branco e forro
modular dimensões 62,5x62,5cm, acústico com nrc ≥ 0,80, fabricante KNAUF, mod. CLEANEO -
RET. 12/25 + manta de lã Termobonder 35 kg/m³ com 50mm, empacotado com filme termo acústico
classe A;
Tabica: Perfis de aço galvanizado tipo Z 2x2 cm sem pintura;
Bancada: Em Quartzo Terracota, com cuba de aço inox diâmetro 35cm fabricante Tramontina e
dimensões e detalhes conforme projeto;
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Frigobar: 02 unidades por camarote de frigobar Brastemp com porta de vidro modelo Club 120 litros,
acabamento inox, tensão 220V;
Marcenaria: Gabinete sob a bancada de quarto em MDF Ultra com acabamento laminado Masisa
Beton com dimensões conforme projeto;
VESTIARIOS
Vestiários - armários
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área da banheiros
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A arena possui 26 escadas rolantes e 15 elevadores para acesso do públicos produzidos pela
empresa VILLARTA, onde os equipamentos foram distribuídos em pontos estratégicos da arena.
Os elevadores estão localizados no prédio mídia e edifício garagem, e as escadas rolantes estão
distribuídas pela arena e edifício garagem.
O acabamento dos elevadores foram?
Elevador
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CATERING
A arena possui um sistema de catering elaborado pela empresa GSH são mais de 20 lanchonetes,
uma cosinha central de 1300 m² e cozinha salelites distribuídas pela arena nas caixas de escadas.
O acabamento das cozinhas são de acordo com normas e padrões nacionais e internacionais, como
exemplo as lanchonetes:
Piso: Cerâmica Gail 30x30cm, cor cinza claro, referência Kerafloor 8030 1015 A 12, assentada com
junta de 3mm preenchidas com rejunte Gail referência Rej Aluminoso;
Rodapé: Cerâmica Gail 30x10cm, cor cinza claro, referência Industrial 4719 1001 A 12 M.F;
Parede: Cerâmica esmaltada dimensões 20x20cm, cor branco, fabricante Eliane, junta a prumo,
juntas 2mm, rejuntadas com rejunte epóxi cor branco;
Pilares e vigas aparentes: Pintados com resina acrílica incolor de alto brilho fabricante Hydronorth;
Forro: Modular 1,25x0,625m em gesso acartonado revestido com película de PVC, referência
Gyprex nas áreas de preparo de alimentos e gesso acartonado liso com pintura látex acrílico branco
nas áreas de depósitos;
Bancada: Em granito cinza Corumbá, espessura 2cm e saia de 10cm;
Elevadores mídia
Testeira: Em painel de gesso acartonado largura 72mm e acabamento em gesso liso com pintura
látex acrílico cor cinza RAL 7047;
Todas as cozinhas e lanchonetes possuem coifas e exaustão industriais, além dos equipamento
próprios para cada ambiente e funcionalidade, de acordo com normas nacionais e internacionais.
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SISTEMAS
Devem ser lidas todas as informações sobre a utilização das instalações e dos equipamentos,
apresentadas pelos fornecedores. A ignorância e a negligência podem caracterizar má conservação
ou uso inadequado de todo o complexo, isentando as instaladoras e os demais fornecedores de
quaisquer responsabilidades sobre a manutenção do mesmo.
SISTEMA ELÉTRICO
O projeto do Allianz Parque está dividido em setores, e para cada setor foi designado os painéis de
baixa tensão PG – 301, PG – 401, PG – 501, PG – 601, PG – 611 e PG – 612, localizados no interior
das SE’S – 301/401/501/601/611/612, que alimentam os sistemas de Iluminação, Tomadas, Pontos
de Força, Pontos de força para Quadros do Ar condicionado, Barramento Blindado. Os quadros e
suas respectivas cargas estão conforme listados nos projetos 225-ELE-PE-40-901/902.
Obs.: Os quadros de média tensão são de fornecimento da Siemens.
A distribuição é feita a partir dos PG – 401, PG – 501, PG – 620, distribuídas em sete linhas de
Busway que alimentam os camarotes (3º - 4º pavimentos), e Caterings.
As alimentações dos pontos são derivadas dos Plug In’s instalados no Busway. As derivações dos
Plug In’s foram executadas com infraestrutura de Eletroduto Metálico corrugado e Encapado
(Sealtubo), eletrocalhas metálicas e eletrodutos de ferro galvanizados.
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As linhas de derivação dos Barramento estão detalhada no manual de uso e operação da instaladora
eletrorio.
Iluminação
A distribuição de cabos para a iluminação foi feita com o uso de eletrodutos, perfilados e eletrocalhas.
Os eletrodutos, quando instalados aparentes, são do tipo galvanizado eletrolítico. As derivações dos
eletrodutos para as luminárias serão feitas em cabo tipo PP 03 x 1,5mm² com plug monobloco para
conexão das luminárias. Os cabos elétricos aplicados nas instalações são do tipo Afumex com classe
de isolamento de 1,0 kv - 0,75kV. Todo o sistema de iluminação opera na tensão de 220v monofásico.
Para detalhes sobre a distribuição das luminárias, ver os projetos de elétrica, luminotécnica onde
consta o tipo de luminária aplicada em cada ambiente. O Conceito de distribuição da iluminação é
seguido, tanto para o prédio Arena quanto para o prédio estacionamento, conforme solicitado nos
projetos de Elétrica e luminotécnico.
Todo o sistema de Iluminação Suplementar opera na tensão de 380V, distribuídas através dos
quadros SGL localizados no 1º Subsolo da arena. Os quadros SGL alimentam os conjuntos de
tomadas industriais que estão distribuídas na parte inferior do gramado com os pontos para alimentar
a máquina (aparelho de iluminação) que é responsável pela iluminação do gramado.
Tomadas
As tomadas instaladas são alimentadas pelo QLT de cada pavimento na tensão de 380 V trifásico
para as tomadas industriais e 220V para as tomadas padrão brasileiro.
As distribuições dos cabos para os circuitos de tomadas foram executadas com o uso de eletrodutos
e eletrocalhas. Os eletrodutos, quando instalados aparentes, são do tipo galvanizado eletrolítico,
quando embutidos em alvenaria são mangueiras corrugadas.Os circuitos de tomadas que atendem
as áreas molhadas estão protegidos por disjuntores diferenciais residuais (DR).
A proteção da estrutura do empreendimento contra as descargas atmosféricas foi realizada por meio
da interligação da estrutura de concreto armado e complementação por meios de cabos de cobre e
barras chatas para interligação e equipotencialização. O sistema adotado foi o da Gaiola de Faraday
com Nível de Proteção 2, o qual se divide em dois sistemas: Proteção externa contra descargas
atmosféricas e Proteção interna contra descargas atmosféricas.
do Grupo Gerador a diesel está equipada com escapes, baterias, tanque de combustível de 250litros,
etc. e com atenuadores de ruído na sucção e exaustão de ar para 75dbA, conforme desenhos de
projeto e especificações técnicas anexas bem como o fornecimento de desenhos executivos do
mesmo e relatório de ensaios de rotina presenciados.
Para mais especificações e detalhes do Grupo Gerador a Diesel, verificar o manual de instruções do
Gerador fornecido pelo fabricante Sotreq.
Eletrocalhas e Perfilados
As eletrocalhas e perfilados, são de ferro galvanizado lisos, Nas emendas dos perfilados e
eletrocalhas. As eletrocalhas são lisas, convencionais fabricada em aço carbono pré-zincada à fogo,
revestimento B (18 micra pó face), com abas e tampas sob pressão, fornecidas em peças de 3.
Foram utilizadas peças adequadas, conforme especificações dos fabricantes, para um perfeito
acabamento das instalações.
Cabos Elétricos
A fiação é conforme bitolas e isolamentos previstos nas normas brasileiras e conforme diagrama
unifilar, segundo o seguinte critério:
- Alimentadores dos quadros gerais de baixa tensão (quando não forem acoplados aos
transformadores ou alimentadores por busway):
- Fase e neutro: cabos flexíveis singelos com isolação e EPR-70°C – tensão de isolamento 0,6/ 1 kV
(NBR 13.248), classe de encordoamento 5 – flexível;
- Fase e neutro: cabos flexíveis singelos com isolação em EPR-70°C – tensão de isolamento 0,6/ 1
kV (NBR 13.248) – classe de encordoamento 5 flexível;
- Terra: cabos singelos com isolação em PVC – são de isolamento 750 V (NBR 6148) flexível – classe
de encordoamento 5.
Para todos os circuitos alimentadores existe um condutor terra para o aterramento dos quadros e
equipamentos.
- Fase, neutro e terra: cabos singelos com isolação em PVC – tensão de isolamento 750 V (NBR
6148) – classe de encordoamento 5 – flexível.
Sistemas Especiais
Para os sistemas especiais, foi considerado apenas infraestrutura seca, sem cabeamento dos sistemas. Foi
considerado apenas os equipamentos como No – Breaks e Quadros QF – AUT ( Quadros de Automação).
Distribuição Geral
O empreendimento do Allianz Parque possui uma Central de comando e operações (CCO), que está
localizada no 6º Pavimento da Arena. Na sala de operações todos os sistemas especiais são
monitorados e supervisionados caso ocorra alguma falha nos sistemas ocasionados por intempéries
ou sinistro que possam ocorrer no empreendimento.
Devido às grandes distâncias envolvidas no circuito, foram criadas rack’s auxiliares para a cobertura
total da Arena. Estes rack’s foram distribuídos nos setores (A, B, C, D, E, CCO e Data center),
conforme solicitado em projeto. Para os rack´s auxiliares, distribuídos nos pavimentos está instalado
os No – Break’s que compõem o sistema de monitoramento e os Quadros QF – AUT. OS quadros e
alguns No Break´s estão instalados no 2º Pavimento galeria técnica.
As centrais formarão uma rede, sendo três centrais interligadas na configuração rede em anel estilo
4 e uma centra será remota (sem painel de display). As centrais estão distribuídas nos seguintes
pontos:
- CENTRAL XLS 1 – Master - Prédio Mídia Sala de Controle - 6º Pav. – Eixos A 11 e 12.
- CENTRAL XLS 4 – Remota - Edifício Estacionamento - 9º Pavimento – Hall Elevador - Eixos E5.
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SISTEMAS HIDRÁULICOS
757,85, localizadas abaixo das mesmas. O total de reserva é de 800,00m³ de reserva superior, esta
reserva total alimenta além do consumo de ambos edifícios a reserva técnica de incêndio de 270m³.
Do reservatório de 70,40m³ segue uma tubulação de PBS classe 20 com 60 mm (2”) para um
conjunto de bombas (RAP07, RAP08, RAP09),
posteriormente segue para o 2º pavimento, indo direto paro edifício estacionamento com uma
tubulação de PBS classe 20 com, 60mm (2”).
Ramais de Distribuição
As alimentações de água potável aos vários pontos de consumo foram assim distribuídas da seguinte
forma:
- Anel de distribuição superior no nível 757,85 – atende aos sanitários do 5º,4º,3º,2º e 1º pavimentos.
- Anel de distribuição inferior no nível 732,55 – atende aos sanitários do pavimento térreo, 1º e 2º
subsolos.
- Anel de distribuição inferior de atendimento aos Caterings no nível 732,55 – atende as áreas de
Caterings do pavimento térreo, 1º e 2º subsolos.
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A tubulação de água potável, está pintada com tinta esmalte sintético à base D’Água – (VERDE
FOLHA). A tubulação está identificada pelo seu percurso com etiquetas de identificação auto adesiva
identificando o sistema.
Nos reservatórios superiores localizados no nível do teto do 5º pavimento ao nível 757,85, localizadas
abaixo destes, foi designado uma capacidade de 56m³ em cada uma das células, possibilitando desta
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forma que o volume retido na reserva inferior, seja imediatamente transferida. No caso de os
reservatórios superiores estarem cheios na totalidade (144m³), as reservas inferiores que funcionam
como caixas de retardo para o sistema de águas pluviais, passam a
transferir imediatamente o seu volume aos reservatórios superiores fazendo o aproveitamento total
do sistema de reutilização de águas provenientes da chuva
No 1º Subsolo sob os cores de escadas 1,2,4 e 5, foi instalado reservatórios feitos fibra de vidro, com
capacidade unitária de 14,0m3, sendo que em cada área são locados 4 destes reservatórios, ou seja,
sob cada core temos instalados 4 x 14m³ ou 56m³ total, reservas estas que atenderam a Arena e ao
Edifício de Estacionamento.
No conjunto de reservatórios instalados sobre os cores de escadas foram instalados filtros de areia
entre as bombas e os reservatórios superiores que ajudam na limpeza da água melhorando a
qualidade da água a ser reutilizada.
O sistema de alimentação tem seu funcionamento por gravidade e pressurizado, ambos partindo dos
barriletes dos reservatórios superiores em nível logo abaixo destes. Ambos os edifícios serão
alimentados a partir destes barriletes que estão locados abaixo dos reservatórios superiores no nível
761,65, a partir destes descendo ao nível 757,85 fechando em anel ao nível 757,85. Ao longo do
barrilete foram projetados registros de corte e controle de manobras para manutenção periódicas, ou
caso haja algum dano no sistema.
O sistema de alimentação da Água de reuso é constituído por conjunto de duas moto-bomba de
acionamento elétrico, sendo uma para operação e outra para reserva.
O sistema de águas pluviais do Allianz Parque provém da coleta de águas pluviais da cobertura da
Arena e Estacionamento.
A Condução é realizada através de calhas localizadas ao longo da cobertura. A captação desta calha
se faz através de captadores anti-vértice do sistema EPAMS. A água coletada ao longo da cobertura
é conduzida por colunas (Descidas dos tubos) até o nível do piso técnico do 2º pavimento,
procedendo-se desvios em todas as colunas, direcionando-as na horizontal até shafts próprios para
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este fim. Nas quatro cores de escada denominados cores 1,2,4 e 5, a tubulação percorre para o
pavimento térreo onde são direcionados para as caixas de retenção previstas.
O excedente de águas pluviais caso ocorra será direcionado a rede interna existente do clube da
S.E. Palmeiras através de extravasares do sistema de retenção de águas pluviais. Arena –
Pavimento Térreo, 1º subsolo e trecho inferior
das arquibancadas (área 2). A água coletada ao longo dos pavimentos superiores é conduzida por
colunas até o nível do piso técnico do 2º pavimento, procedendo-se desvios em todas as colunas,
direcionando-as na horizontal até shafts próprios para este fim nas quatro cores 1,2,4 e 5, onde
correrão por coletores verticais até sob pavimento térreo onde serão direcionadas as caixas de
retenção. Para as águas coletadas no pavimento térreo condutores horizontais foram instalados no
teto do 1º subsolo onde para todos os casos são direcionadas para o poço de captação e retenção
mais próximo.
Sistemas de Captação
O sistema de esgoto sanitário atende as redes dos sanitários geral arena e estacionamento. As
infraestruturas são dispostas enterradas no 1º subsolo, aparentes na área técnica do 2º pavimento,
pelo teto do 1º subsolo ou ainda na área do fosso no entorno do campo de futebol.
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Todas as lojas destinadas à produção e venda de alimentos está projetada com captação de
efluentes de gordura totalmente separada da rede de esgoto sanitário. A rede da Arena ou Edifício
de Estacionamento estão encaminhadas para caixas de separadoras de gordura que no final de cada
coletor são separadas da rede de esgoto, para serem liberadas junto ao coletor de esgoto da rede
pública.
A tubulação de esgoto sanitário e esgoto gorduroso, está pintada com tinta esmalte sintético à base
D’Água – (MARRON CANALIZAÇÃO). A tubulação está identificada pelo seu percurso com etiquetas
de identificação autoadesiva identificando o sistema.
Composto por sistema central de aquecimento composto por reservatório horizontal – 4.000 litros 6
KGF/CM² é alimentado através do pré-aquecimento de água do SAS. O sistema de aquecimento
manterá o circuito fechado através de bomba de recirculação mantendo temperatura constante no
interior das tubulações de alimentação dos vestiários e camarins. O sistema de aquecimento
receberá ainda alimentação de água fria via “by pass” de água fria potável que alimentam o SAS, o
que será feito através de manobra manual de registros para o caso de falha ou manutenção do
sistema de pré-aquecimento SAS.
Na cobertura do prédio Arena foram implantados 30 coletores solares. A dimensão individual de cada
coletor solar é de 2,00m x 1,00m, os coletores são interligados conforme detalhe do projeto. As
circulações dos sistemas primários de aquecimento foram feitas através de bombas de recirculação
que se manterão em circuito fechado entre os coletores solares e os tanques de acumulação. O
armazenamento do calor gerado nos coletores solares será feito através de tanques de acumulação
que estão localizados no fosso do nível de 729,10.
Da central de Gás GN (CRM) é derivado a tubulação de Aço Carbono SCH 40 que alimenta os
queimadores a Gás GN e armazenam o calor para produção e condução de água quente.
Sistemas de Gás GN
O sistema de abastecimento de Gás GN do Allianz Parque é derivado a partir da rede pública de gás
da concessionária Comgás. A rede principal passa por
regulador de pressão e medidor (CRM) localizado anexo ao prédio do estacionamento na rua Padre
Antonio Tomaz, junto ao alinhamento predial da Avenida Francisco Matarazzo. A partir do CRM foram
derivados os ramais de alimentação para os pontos distintos do complexo. As redes estão dispostas
enterrada ou sustentada sob a laje até os pontos de consumo. Para o fornecimento de gás GN para
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os consumidores foram previstos medidor individual que é precedido de válvula esfera para corte de
fornecimento e regulador de pressão de 2º estágio, para regulagem da pressão de trabalho.
SISTEMA DE AUTOMAÇÃO
Telão e estúdio
O sistema é totalmente modular, composto por diversos módulos interligados entre si e controlados
por um processador central.
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Cada telão de LED é formado por um conjunto de gabinetes que são instalados em uma estrutura
auxiliar que fará a sustentação de cada um dos gabinetes formando um telão.
02 (dois) Telões de LED TH 16mm REAL / 8mm VIRTUAL, compostos por aproximadamente
88 (oitenta e oito) painéis de LED (disposição 11x8 – LxA), em dimensões aproximadas de
13,44 x 7,68m (LxA), totalizando uma área útil aprox. de 103 m² (cem metros quadrados) e
peso aprox. de 4,8 TONs, cada telão, excluindo-se a estrutura metálica de sustentação;
01 (um) Processador de vídeo para painéis de LED, que permite uma resolução máxima de
2048x1152 ou 1920x1200 com interface de entrada de vídeo DVI (x1) e entrada de áudio
(x1). Possui saída de vídeo DVI para monitoramento do sinal de vídeo e interface de controle
RS232;
01 (um) Notebook Vaio de 14”, com função touch screen, processador core i5, memória
SDRAM 4GB, Disco Rígido de 750GB e Sistema Operacional Windows 8.
Os telões de LED suportam resolução de 1920 x 1080 atendendo o padrão mundial de Alta Definição
(HD – High Definition) das emissoras de TV.
- BAU ( automação )
O sistema de controle de automação predial (BMS Building Management System) é responsável pela
integração da Automação e Controle das Utilidades Prediais (Bombas do Sistema Hidráulico,
Elétrica, Iluminação, Ar Condicionado e Medidores), e consiste basicamente em:
O sistema projetado divide o controle em painéis com controladores de campo e painéis com
controladores gerenciadores, cada um com suas funções projetadas para comunicação,
processamento e controle de todos os dispositivos conectados aos pontos de interface do
equipamento.
O software de integração do sistema BMS instalado é o INSIGHT Siemens (Apogee Solutions), uma
plataforma completa de integração, capaz de realizar comunicação com todos os sistemas
especificados para a arena Allianz Parque realizando toda sua integração através de ambientes
gráficos intuitivos e de fácil navegação e operação.
Existem telas especificas para cada sistema, trazendo todas as suas particularidades e
características ímpares operacionais, independentemente de cada fabricante de equipamento. Foi
criada toda base de dados de alarmes de maneira integrada, facilitando o gerenciamento pelos
operadores do sistema.
Para cada nível de usuário poderão ser disponibilizadas as informações necessárias, por exemplo,
para os operadores os comandos estarão disponíveis e para os gerentes da instalação o
acompanhamento geral com geração de relatórios.
O sistema adota uma arquitetura que permite futuras expansões dos processos controlados, com um
mínimo de trabalho necessário para a reconfiguração, sendo que a qualquer momento o sistema
poderá integrar sistemas em outros protocolos como BACnet e ModBus.
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O banco de dados é expansível de tal forma que estas ampliações não interferem nos demais dados
já configurados, especialmente novos equipamentos associados aos processos controlados, que
venham a exigir a reconfiguração do banco de dados, para o acréscimo necessário.
Os controladores são dotados de entradas e saídas para sensores, atuadores, contatos de comando
e contatos de supervisão que se traduzem como sendo a interface externa de comunicação com o
processo controlado.
- CFTV
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O CFTV tem objetivo de supervisionar e monitorar pontos distribuídos por todo o Empreendimento e
apresentar informações para os operadores localizados na sala de Comando e Controle, localizada
no 6º pavimento do prédio de mídia.
Todo o Sistema de Segurança foi baseado em equipamentos TCP/IP, desde câmeras, domos até o
servidor de imagens e Vídeo Wall. A alimentação das câmeras é realizada pelos switches do sistema
de cabeamento estruturado no padrão IP/POE (Power Over Ethernet) com exceção das câmeras
tipo speed dome que possuiem fonte de alimentação.
Não há integração do CFTV com qualquer outro sistema a ser fornecido pela Siemens ou terceiros,
e sistema de reconhecimento facial.
As câmeras estão distribuídas dentro da arena monitorando áreas de fluxos de pessoas, seja público
ou funcionários da arena. As áreas monitoradas são detalhadas nas plantas de localização dos
equipamentos.
Gravação de 24 horas por trinta dias e doze eventos por mês com duração de 4 horas.
O sistema de CFTV possui uma rede virtual (VLAN) dedicada de modo a garantir que não haja
interferências por sobrecarga de dados na transmissão das imagens.
Arquibancada;
Acessos principais a arena e prédio multimídia;
Acesso a arena pelo prédio estacionamento;
Acessos ao estacionamento sob a arena – 1º subsolo;
Acesso a Galeria – 2º subsolo;
Baterias de catracas de acesso ao público dentro da arena;
Baterias de catracas na área da policia militar;
Baterias de catracas na recepção 1º subsolo do prédio multimídia;
Corredor de circulação pública;
Corredor de circulação operacional e técnica;
Hall dos elevadores do prédio do estacionamento;
h) Criação de níveis de acesso para usuários com permissões de acesso e operação ao sistema.
i) Configuração da detecção de movimento para câmeras fixas nas áreas técnicas para gravação
e alerta ao operador.
Acesso
O Sistema de Controle de Acesso (CA) tem como objetivo garantir o controle e monitoramento dos
acessos a áreas restritas internas do estádio, sendo áreas destinadas ao público e funcionários. O
sistema deverá bloquear e restringir o acesso de pessoas não autorizadas e controlar o acesso do
público a eventos na arena.
Existe a integração, apenas do sistema de Controle de acesso com o sistema de alarme de incêndio,
interagindo no comando dos braços das catracas (“braços que caem”). A lógica de atuação ocorre
no sistema de alarme de incêndio que ativada por contato seco em caso de emergência derrubando
os braços e facilitando a evacuação das pessoas da Arena.
Para o Sistema de controle de acesso, foi considerando licenças para 80 mil pessoas, sendo elas
funcionários/torcedores.
SOM
O sistema se caracteriza pela captação e distribuição de sinais de áudio nos diversos ambientes
que compõem o complexo da arena incluindo: subsolo, térreo, pavimentos (1º ao 6º), arquibancadas
e estacionamento. Não se limitando apenas as funcionalidades de avisos de emergência, o sistema
executado prevê índices de inteligibilidade e pressão sonora adequados garantindo qualidade para
reprodução de conteúdo musical, além de versatilidade no zoneamento e monitoramento das áreas
sonorizadas.
Em linhas gerais, o sistema se divide em quatro etapas distintas, são elas:
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• Captação.
• Mixagem.
• Processamento/transporte.
• Amplificação.
No que se refere ao sistema de áudio, o projeto utilizou como base para a especificação e
posicionamento dos elementos transdutivos (caixas acústicas) as simulações computacionais de
predição eletroacústica. Estas simulações utilizam um modelo tridimensional do local a ser
sonorizado que representa suas principais características arquitetônicas. Para o projeto em questão
foi desenvolvido um modelo detalhado o suficiente para representar os efeitos acústicos pertinentes
à propagação do som e a sua inteligibilidade nas diferentes áreas a serem sonorizadas. As faces
que compõem o modelo arquitetônico computacional foram configuradas para representar os
materiais que constituem as superfícies das áreas predizidas, uma vez que os softwares de predição
consideram os vários tipos de materiais das superfícies (concreto, grama, acrílico, etc.) para calcular
as reflexões, tempo de reverberação e outros índices acústicos necessários à análise do sistema
eletroacústico.
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DS ( DIGITAL SIGNAGE )
O sistema utilizado no Allianz Parque é o Cisco StadiumVision que fornece vídeos de alta definição,
ao vivo e em tempo real a partir de qualquer fonte — desde feeds internos até canais locais e
nacionais adquiridos externamente — para criar uma experiência imersiva e diferenciada para os
torcedores em todo o estádio. Enquanto os torcedores estão participando da ação, você pode
combinar saudações personalizadas e promoções em tempo real com o vídeo a fim de se comunicar
de maneira mais eficiente com eles durante toda a experiência do dia de jogo.
Com a solução Cisco StadiumVision, todo o estádio se transforma em uma plataforma de marketing,
fornecendo oportunidades de segmentação para anunciantes, patrocinadores, concessionárias e
parceiros de merchandising. Você pode direcionar os anúncios por seção, área ou monitor (DMP),
enviando mensagens separadas e anúncios exclusivos para restaurantes individuais, bares, seções
de arquibancada, etc. Também é possível incluir promoções em períodos de tempo ou momentos
críticos. Você pode oferecer aos patrocinadores a capacidade de atrair torcedores de uma maneira
totalmente nova.
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Com a solução Cisco StadiumVision, é possivel ligar e desligar e ajustar cada tela do estádio a partir
de um painel de controle central. É possível controlar e gerenciar o conteúdo de cada monitor a partir
do mesmo console de operações, além de programá-lo para executar em um momento específico,
em uma tela específica. E, no encerramento do evento, você pode fornecer relatórios sobre o trânsito,
indicações de saída e programações de transporte público para gerenciar melhor o fluxo de pessoas.
A solução Cisco StadiumVision é composta por quatro principais componentes, conforme exibido na
Figura 1:
Topologia StadiumVision
- Monitores
Para entendimento do sistema assim como eventual a manutenção de uma equipe e
recomendações, vide DATABOOK da SIEMENS em anexo, ao manual de uso e operação do Allianz
Parque. Neste anexo será descrito detalhadamento do o sistema instalado e oferecido pela
SIEMENS.
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- TI
Para entendimento do sistema assim como eventual a manutenção de uma equipe e
recomendações, vide DATABOOK da SIEMENS em anexo, ao manual de uso e operação do Allianz
Parque. Neste anexo será descrito detalhadamento do o sistema instalado e oferecido pela
SIEMENS.
SDAI
O sistema de Detecção e Alarme de Incêndio (SDAI) tem por finalidade fornecer alarme de princípios
de incêndios, destinados à proteção de indivíduos e propriedades, visando à proteção do estádio. O
SDAI tem como função de concentrar e enviar aos locais protegidos todas as ocorrências de eventos
e alarmes do sistema, com a função de visualização dos eventos para a Central de Detecção e
Alarme de Incêndio, localizada no CCO (6º andar – prédio de Mídia). O sistema está projetado para
que os detectores e/ou acionadores manuais instalados nos ambientes efetuem o acionamento dos
alarmes de um princípio de incêndio.
A Central de Detecção e Alarme de Incêndio tem como função sinalizar e comandar todas as
informações pertinentes ao sistema de incêndio, bem como dos periféricos de campo e a interface
com outros sistemas definidos abaixo (item b).
CONCEITOS DO SISTEMA
O sistema é composto por módulos dedicados e projetados para as mais altas exigências funcionais
de segurança. Ele oferece uma ampla gama de recursos, suporta uma operação segura e pode ser
integrado com outros sistemas. Com operação plena durante a realização de eventos, e também
para o apoio em situações de emergência ou de crise, auxiliando as funções operacionais e serviços
delegados. O sistema permanece em operação durante 24 horas por dia em standby pronto para
atuar em qualquer necessidade para qual foi projetado. O sistema ainda possui fonte de emergência
para atender os requisitos de norma, sendo 24h em standby e 5 minutos em alarme.
O sistema foi projetado com o objetivo de preservar a integridade dos espectadores, equipes
operacionais e demais usuários em toda a extensão da arena, respondendo a incidentes que possam
oferecer riscos ao patrimônio e à vida de seus ocupantes.
O sistema de sinalização e alarme de incêndio tem como finalidade detectar o princípio de incêndio
e sinalizar tal ocorrência ao centro de operações responsável pelo monitoramento do sistema através
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da central de incêndio XLS. No momento de uma ocorrência, a central XLS sinalizará através de um
alarme sonoro interno (buzzer) e visual através de LED’s, chamando a atenção dos operadores que
identificarão a ocorrência, através da mensagem de texto pré-definida apresentada no display de 6”.
O monitoramento e comando do sistema de incêndio, serão processados por uma rede de 3 centrais
modelo XLS (XLS 1 – XLS 2 e XLS 3) ligadas em anel (estilo 4), sendo que a XLS 3 possuirá uma
unidade adicional remota (XLS 4). A cobertura das áreas protegidas e integradas serão efetuadas
através de linhas de detecção inteligente em classe B. Nas linhas serão interligados módulos
isoladores de curto circuito, dispositivos de detecção, dispositivos sinalização e dispositivos de
comando, sendo que 10% de cada linha são reservas para ampliações futuras.
Por ser um sistema modular, é possível realizar ampliações, não se limitando apenas as reservas
previstas em projetos, porém, todo acréscimo deve ser analisado afim de não afetar as
características funcionais de operação.
O sistema além da sua função básica de detecção e alarme de incêndio, esta projetado para
interfacear com outros sistemas, através de comandos e/ou simplesmente de monitoramentos,
como:
Liberação de catracas;
Recolhimento e parada de elevadores;
Ativação da pressurização de escadas;
Ativação do sistema de sonorização;
Supervisão de vazamento de gás GN;
Supervisão do painel do sistema de água da casa de bombas;
Supervisão do sistema de combate por água (sprinklers) através das chaves de fluxo fornecida
pela WTORRE.
Supervisão de alarme e falha do sistema de combate das coifas;
Comando do sistema de ar condicionado via sistema de automação.
CONCEPÇÃO
A concepção do sistema tem como base o projeto de alocação de pontos, definição de soluções
elaboradas pela Siemens, utilizando as informações fornecidas pela contratante, bem como
documentos fornecidos pelo mesmo. Foram observadas as leis e normas indicadas neste
documento, bem como o processo de recolhimento e confirmação de dados através de visitas e
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reuniões técnicas para esclarecimentos. Os dados recolhidos são atuais podendo sofrer pequenas
alterações de ajustes que se fizerem necessário onde deverão ser submetidos a revisões para nova
análise técnica e comercial.
Sala CCO
A sala CCO (Sala de Comando e Controle Operacional) tem objetivo de supervisionar, monitorar e
controlar, os pontos distribuídos por todo o Empreendimento, conforme aplicação dos sistemas, e
apresentar informações para os operadores localizados nas mesas de operações da sala de
Comando e Controle, localizada no 6º pavimento do prédio de mídia.
Digital Signage;
Sonorização;
Telão.
Topologia do sistema
Sistemas de Hidrantes
Nos demais espaços da arena e estacionamento foram instaladas caixas de hidrantes simples e
caixas de hidrantes duplas, atendendo as normas e exigências conforme padrão corpo de bombeiros.
O sistema de proteção por extintores foi caracterizado e dimensionado tendo em vista a natureza do
fogo a extinguir, em função dos tipos de materiais combustíveis predominantes e do efeito desejado
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na extinção, além da substância utilizada para esse fim (agente extintor), da quantidade dessa
substância, sua
correspondente unidade extintora da classe de ocupação do risco isolado e sua respectiva área.
Toda a área do empreendimento está protegida, também, por extintores de incêndio com carga de
pó ABC, Água Pressurizada, Gás Carbônico, Espuma mecânica.
Os extintores estão distribuídos de tal forma que o operador não percorra mais que 25 metros entre
um e outro extintor.
As instalações projetadas atendem as exigências e recomendações descritas na norma NBR 12.693
– Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio.
O sistema de chuveiros automáticos tem o objetivo de operar com rapidez de modo a extinguir o
incêndio em seus estágios iniciais ou, pelo menos, controla-lo, não permitindo que atinja níveis
críticos. Foi considerada uma reserva de incêndio de 270m³ que atende ao risco predominante por
um período mínimo de 60 minutos conforme disposto na NBR 10897/2007 – Proteção contra
Incêndios por Chuveiros Automáticos. O reservatório alimenta um conjunto moto bomba de incêndio
que pressuriza a rede de chuveiros automáticos. Foram instaladas 2 bombas sendo uma bomba
principal e uma bomba reserva, para atendimentos de pequenos vazamentos e alterações dos níveis
de pressão da rede foi considerada uma bomba Jóquei para pressurização do sistema. As
instalações do empreendimento foram classificadas de acordo com as normas aplicáveis.
Por ocasião de um incêndio, o calor romperá o bulbo dos chuveiros automáticos da área, liberando
água sobre a fonte geradora de calor. Os sprinklers são do tipo “spray”, “para cima” ou “para baixo”,
de bronze natural para as áreas sem forro (Fig. 52) e cromado (Fig. 53) para as áreas de forro falso
com temperatura de 68ºC, e de 141ºC nas áreas das claras boias.
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O fornecimento foi executado com base nas prescrições da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT e, nos casos onde estas forem omissas, nas demais normas e recomendações
relacionadas abaixo:
ASHRAEAmerican Society of Heating, Refrigerating, and Air Conditioning Engineers
NBR 6401 - Norma de ar condicionado e ventilação mecânica da Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT
NBR 5410 - Norma de instalações elétricas de baixa tensão – ABNT
NBR 14880 - Sistemas de ventilação em Cozinhas Profissionais
SMACNA - Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National Association
AMCA - Air Moving and Conditioning Association
ARI - American Refrigerating Institute
ASTM - American National Standards Institute
ANSI - American Society for Testing and Materials
NFPA - National Fire Protection Association
Portaria 3523/98 Ministério da Saúde
Resolução nº 9 de 16/01/2003 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Para as áreas de escritórios foi adotando um sistema de expansão direta com condensação a ar,
podendo ser Split ou VRF conforme, a arquitetura de cada ambiente. O sistema de
ventilação/exaustão está atendendo a RFP.
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Nivel 2 – Inspeção predial realizada Nível 2: para edifícios multifamiliares, edifícios comerciais sem
sistemas construtivos mais complexos como climatização, automação etc.
Normalmente envolve equipe multidisciplinar com engenheiros civis ou arquiteto, mais engenheiros
eletricistas.
SISTEMA ESTRUTURAL
Superestruturas (pilares, arquibancadas, vigas, lajes, consoles, marquises)
- Não foram verificadas formações de trincas por processos de movimentações estruturais ou sobrecarga
- As juntas de dilatação e seus respectivos acabamentos (utilizado tipo Jeene) encontram-se em boas
condições de funcionamento
- Não foram encontradas falhas de concretagem caracterizadas por: segregação do concreto, ninhos de
concretagem, má vibração, concreto poroso de baixa resistência
- A cobertura utiliza estrutura metálica e é revestida por material isolante termo acústico, além de lona de
PTFE “envelopando! Todo o sistema, o que promove vedação perfeita;
- Não foram encontradas fissuras de origem térmica em alvenarias, ligações entre alvenarias e estrutura,
além de revestimentos;
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Juntas de dilatação
SISTEMA DE VEDAÇÃO
Aspectos gerais verificados para as Alvenarias:
SISTEMA DE REVESTIMENTO
Aspectos gerais verificados para os revestimento:
SISTEMA DE ESQUADRIAS
Aspectos gerais verificados para as esquadrias:
- As condições de fixação geral, incluindo os chumbamentos em alvenarias, lajes, pisos estão adequados;
- Não há existência de pontos de corrosão com desgaste excessivo de seções metálicas, ou ainda dos
elementos de fixação solida
SISTEMA DE COBERTURAS
As verificações comtemplaram os seguintes aspectos mínimos:
- Não foi encontrada existência de trincas, fendilhamntos, deformações excessivas, formações de flechas,
existência de infiltrações.
- Não foram identificados pontos de corrosão, falta de pintura de proteção, empoçamentos de agua.
- As telhas encontram-se bem fixadas, integras, sem emendas, com encaixes, sobreposição, fixações e
inclinações, conforme diretrizes do fabricante
- O sistema de drenagem da cobertura é do tipo EPAMS e direciona a agua coletada ao reservatório para
reaproveitamento em vasos sanitários
A captação de aguas pluviais em áreas de circulação esta adequada, e sem empoçamentos relevantes
- Foi constatado que o revestimento, bem como sistemas de impermeabilização estão satisfatórias;
- As paredes dos reservatórios e lajes superiores e inferiores (face interna e externa) quanto a presença de
trincas, infiltrações, manchas, eflorescências, estofamentos e corrosão de armaduras e não foram
encontrados problemas
Entrada de energia
A cabine subterrânea de entrada da rede da concessionaria: fusíveis, para raio, terminais, aterramento,
ferragens. Saída dos cabos, subterrâneos.
2.Subestações
Transformadores: seco foram inspecionadas as condições das buchas de alta e baixa tensão, conexões,
balonetes, instrumentos de medição (temperatura), aterramentos.
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Cubículo metálico ou construção em alvenarias: ferrugens, aterramento, acesso, limpeza, portas, cobertura.
Disjuntores: mecanismo, buchas, níveis de óleo, rele de sobre corrente, comando, equipamentos de
proteção e manobra (bastões, luvas, estrados, alavancas, tapetes, diafragmas)
Chaves seccionadoras a comando simultâneo: Mecanismo, contatos. Para raios: aterramento, buchas
Subestações unitárias
Transformadores: Quanto buchas de alta e baixa tensão, conexões, balonetes, instrumentos de medição,
aterramentos. Flanges entre o transformador e painéis de alta e baixa tensão.
Cubículo metálico ou construção em alvenarias: ferrugens, aterramento, acesso, limpeza, portas, coberturas.
Disjuntores: mecanismo, buchas, rele de sobre corrente, comando, equipamentos de proteção e manobra
(bastões, luvas, estrados, alavancas, tapetes, diagramas)
Quadros de alta tensão e de baixa: estado geral, limpeza, acessibilidade, aterramento, medidores de
corrente, tensão, potencia. Diagramas, equipamentos de proteção
Proteçoes: disjuntores, fuseiveis. Aterramento. Iluminação do local, portas, disgramas, desenhos, instruções
Circuito em geral
Maneira de instalação. Aparente, embutidos. Caixa de passagem, conduletes, tomadas, interruptores,
aterramento
Iluminação do estádio
Saídas de emergência
As saídas de emergência atendem aos requisitos do projeto aprovado na prefeitura municipal de São
Paulo e do projeto aprovado no Corpo de bombeiros do Estado de São Paulo.
Não foram encontradas não-conformidades ou anomalias que possam impedir o perfeito e seguro
funcionamento da edificação para o fim pré-definido.
A documentação está atualizada e retrata que foi observado nas vistorias, sendo registro suficiente
das boas condições de segurança e conforto necessárias à realização dos eventos
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CONCLUSÃO DO LAUDO
Após inspeções não foram apontadas não conformidades em nenhum sistema. Pois trata
se de uma edificação nova, executada de acordo com normas e instruções técnicas
garantindo assim padrões satisfatórios de boas práticas de engenharia isto tudo garantido
através de ensaios normativos e controle tecnológico garantindo assim a sua qualidade.
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
Todos os setores da arena apresentam excelentes condições de segurança.
DOCUMENTOS ANALIZADOS
Tabela constando análise das cópias dos documentos solicitados e relação de eventuais não conformidades
observadas
Apresentado Dentro da
(Sim / Não) validade
Descrição de Documentos (Sim/ Não)
PROJETO EXECUTIVO PREFEITURA SIM SIM
ALVARA DE FUNCIONAMENTO SIM SIM
QUADRO DE TAXA DE OCUPAÇÃO POR SETOR (SERVIÇO E SIM SIM
EXPECTADORES)
PROJETO DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCENDIO SIM SIM
AVCB (AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS) SIM SIM
ULTIMO LAUDO DO ESTÁDIO SIM SIM
LAUDO DE ENGENHARIA
Arena Allianz Parque
DATA DO LAUDO
09 de outubro de 2.017
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VALIDADE