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LAUDO TÉCNICO

Informações Gerais
Finalidade: Vistoria do Condomínio Edifício Estoril em sacada do terceiro
andar apartamento residencial numero 302, patologia evidenciada em laudo
técnico abaixo, objetivando a verificação e apontamento de patologias
existentes;

Solicitante: O presente laudo solicitado pelo Condomínio Edifício Estoril sob


CNPJ 80.760.457/0001-33 responsável pela gestão de integridade física
(estrutural) e administrativa.

Localização do Imóvel Vistoriado: Rua: Fernando de Noronha, nº 775,


apartamento, nº 302, Centro, nesta cidade de Londrina-Pr.

Data da Vistoria: 12 de Agosto de 2021, no período da tarde.

Considerações Preliminares
Trata o presente laudo técnico de vistoria da verificação da situação
física e integridade estrutural de revestimento existente em sacada do
Condomínio Edifício Estoril composto por habitação residencial, com objetivo
de documentar o estado atual, visando à recuperação e origem de patologia
identificada.

Na vistoria realizada em 12 de agosto de 2021, no período da tarde,


entre as 14:00 hs e 15:30 hs, constatou-se as anomalias a seguir elencadas:

1- Identificação do condomínio;
2- Identificação do apartamento;

3- Identificação de objeto de laudo técnico;

4- Identificação de patologia existente.


A sequência de fotos anexada a este retrata o estado da parte vistoriada e as
manifestações patológicas existentes, que possam colocam em risco a
funcionalidade do mesmo, além de causar prejuízos materiais e visuais.

Conforme THOMAZ (1996), as mudanças higroscópicas ocasionam


modificações nas dimensões dos materiais porosos que integram os elementos
e componentes da construção.

Reparos são necessários de forma a impedir processo de deterioração


dos materiais que compõem o conjunto, devido à presença de agentes
agressivos causados pela umidade, que, com o tempo, neutralizam seus
componentes básicos, comprometendo a função das áreas afetadas. Pode
ainda ocorrer corrosão de armadura de peças, oxidação de esquadrias
metálicas e degradação do concreto, eflorescência (depósitos, normalmente
brancos que se formam sobre a superfície do concreto, argamassas, tijolos,
pedras e outros materiais porosos, que alteram a estética dos acabamentos.
Se formam pela dissolução pelas águas de infiltrações dos sais (principalmente
hidróxido de cálcio) do cimento e cal, que, após a evaporação da água,
deposita estes sais na superfície), formações de fissuras, proliferação de bolor,
curtos-circuitos em instalações elétricas, etc., que geram altos custos de
recuperação e correção.
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

1 – Foto evidenciando fachada de edifício objeto de laudo técnico.


2 – Foto evidenciando apartamento numero 302 em terceiro andar objeto de laudo técnico.
3 – Foto de vista interna de sacada objeto de laudo técnico.

3 – Foto de vista externa de sacada objeto de laudo técnico.


4 – Foto evidenciando desnível de revestimento cerâmico caracterizando o desplacamento em
relação ao substrato aplicado com a inexistência de rejuntamento processo esse que tem por
função junta de dilatação e vedação contra umidade, conforme norma técnica (ABNT NBR
14992).

4 – Foto evidenciando desnível de revestimento cerâmico caracterizando o desplacamento em


relação ao substrato aplicado com a inexistência de rejuntamento processo esse que tem por
função junta de dilatação e vedação contra umidade, conforme norma técnica (ABNT NBR
14992).
4 – Foto de ineficiência de rejuntamento ocorrendo infiltração entre revestimento cerâmico e
substrato, causando corrosão química atingindo diretamente a resistência mecânica, processo
esse que tem por função junta de dilatação e vedação contra umidade, conforme norma técnica
(ABNT NBR 14992).

4 – Foto de ineficiência de rejuntamento ocorrendo infiltração entre revestimento cerâmico e


substrato, causando corrosão química atingindo diretamente a resistência mecânica, processo
esse que tem por função junta de dilatação e vedação contra umidade, conforme norma técnica
(ABNT NBR 14992).
4 – Foto de ineficiência de rejuntamento ocorrendo infiltração entre revestimento cerâmico e
substrato, causando corrosão química atingindo diretamente a resistência mecânica, processo
esse que tem por função junta de dilatação e vedação contra umidade, conforme norma técnica
(ABNT NBR 14992).

4 – Foto de ineficiência de rejuntamento entre elementos de porcelanato utilizados como


pingadeira ocorrendo infiltração entre revestimento cerâmico e substrato, causando corrosão
química atingindo diretamente a resistência mecânica.
4 – Foto de ineficiência de rejuntamento entre elementos de porcelanato utilizados como
pingadeira ocorrendo infiltração entre revestimento cerâmico e substrato, causando corrosão
química atingindo diretamente a resistência mecânica.

4 – Foto evidenciando desnível de revestimento cerâmico caracterizando o desplacamento em


relação ao substrato aplicado com a inexistência de rejuntamento processo esse que tem por
função junta de dilatação e vedação contra umidade, conforme norma técnica (ABNT NBR
14992).
4 – Foto de ineficiência de rejuntamento ocorrendo infiltração entre revestimento cerâmico e
substrato, causando corrosão química atingindo diretamente a resistência mecânica, processo
esse que tem por função junta de dilatação e vedação contra umidade, conforme norma técnica
(ABNT NBR 14992).

4 – Foto evidenciando um grau elevado de desplacamento de revestimento cerâmico


provenientes por alguns fatores: substrato mal preparado, escolha errada de produto, erro na
aplicação de argamassa colante e umidade excessiva.
4 – Foto evidenciando um grau elevado de desplacamento de revestimento cerâmico
provenientes por alguns fatores: substrato mal preparado, escolha errada de produto, erro na
aplicação de argamassa colante e umidade excessiva.

4 – Foto evidenciando um grau elevado de desplacamento de revestimento cerâmico


provenientes por alguns fatores: substrato mal preparado, escolha errada de produto, erro na
aplicação de argamassa colante e umidade excessiva.
Elemento superior

Argamassa
colante

4 – Foto evidenciando a excessiva espessura de massa de ligação (argamassa colante) entre


elemento superior utilizado em porcelanato de forma inadequada como pingadeira, não
encontrou-se nenhum resíduo de apicoamento para colaborar com a ancoragem entre
elementos.
4 – Foto evidenciando o estrangulamento de saída de agua pluvial ou de utilização em lateral
esquerda.

4 – Foto evidenciando o estrangulamento de saída de agua pluvial ou de utilização em lateral


esquerda.
4 – Foto evidenciando o estrangulamento de saída de agua pluvial ou de utilização em lateral
direita.
4 – Foto evidenciando o estrangulamento de saída de agua pluvial ou de utilização em lateral
direita.
4 – Foto evidenciando o estrangulamento aproximadamente de 50% de saída de agua pluvial
ou de utilização em lateral direita.
Elemento superior

4 – Foto evidenciado elemento superior em porcelanato utilizado de forma inadequada como


pingadeira.
4 – Foto evidenciando a inexistência de elemento pingadeira (com friso/sulco inferior) atuando
no correto escoamento de agua pluvial ocasionando a percolação por sua extensão de
superfície, empolando e causando manchas e proliferação de fungos em pintura existente.

4 – Foto evidenciando a existência de buzinote insuficiente e com entrada estrangulada como


referenciado em imagens acima, elemento esse responsável pelo escoamento de agua pluvial
e de utilização, observando a percolação de agua por gravidade pela extensão de fachada de
edifício objeto de analise técnica. (lateral esquerda) vista frontal.
Elemento superior

4 – Foto evidenciando elemento superior utilizado em porcelanato de forma inadequada como


pingadeira (com friso/sulco inferior) atuando no correto escoamento de agua pluvial ou de
utilização.

Argamassa
colante

4 – Foto evidenciando a excessiva espessura de massa de ligação (argamassa colante).


4 – Foto evidenciando a inexistência de buzinote elemento esse responsável pelo
escoamento de agua pluvial e de utilização, observado a percolação de agua por gravidade
pela extensão de fachada de edifício objeto de analise técnica. (lateral direita) vista frontal.

4 – Foto evidenciando a inexistência de buzinote elemento esse responsável pelo


escoamento de agua pluvial e de utilização, observado a percolação de agua por gravidade
pela extensão de fachada de edifício objeto de analise técnica. (lateral direita) vista frontal.
ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
CONCLUSÕES

As edificações, por não terem durabilidade infinita, necessitam que


sejam tomados cuidados para sua conservação e bom uso, caso contrário,
comprometem de forma definitiva a durabilidade e até a segurança de um
edifício, além da desvalorização do patrimônio.
As anomalias encontradas e descuidos com a manutenção predial são
causadores de danos materiais e pessoais significativos, tanto aos usuários e
proprietários das edificações, como a sociedade em geral, podendo gerar
responsabilidades e sanções a seus responsáveis.
Pela analise e observações efetuadas “in loco”, e em função das
patologias e/ou anomalias existentes, medidas corretivas são necessárias, de
forma a minimizar estes riscos e consequentemente o surgimento de novas
anomalias.
Lembramos que os serviços de reparos ou manutenção devem sempre
ser acompanhadas ou executadas por profissionais habilitados, capacitados e
com o devido registro em seu órgão de classe, e exigidas às garantias
inerentes.
Em relação às anomalias encontradas, podemos inferir que grande parte
das mesmas é decorrente do não cumprimento das normas técnicas.
Recomenda-se a demolição de revestimento existente, pois o mesmo
está em um grau de risco elevado ao morador e todos os que utilizam áreas
comuns do edifício haja vista que a patologia se trata de ambiente nomeado
por sacada (elemento estrutural edificado com avanço do perímetro de fachada
predial), podendo a qualquer momento se desprender algum resíduo e
causando um grave acidente.
Conforme consta em referencias fotográficas a sacada em questão não
possui descida de agua pluvial com sistema hidráulico, porem existe duas
saídas laterais (esquerda/direita) no sistema de buzinotes que hoje se
encontram subdimensionados e obstruídas pela má execução de revestimento
existente. Instalação de nova pingadeira obedecendo a normas técnicas,
avanço correto de 25 mm além do vão existente, com friso ou sulco inferior.
Sendo assim após demolição fica a critério do proprietário a opção do
tipo de acabamento para recomposição de área afetada.
ENCERRAMENTO

O presente Laudo foi realizado em conformidade com as normas da ABNT


(Associação Brasileira de Normas Técnicas) e aos postulamentos do Código de
Ética Profissional do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).
Vistoria mediante exame circunstanciado e descrito minuciosa dos elementos
necessários ao atendimento do objetivo do laudo. Encerro este laudo com 23
folhas composta com fotos e orientações técnicas e ART (Anotação de
Responsabilidade Técnica perante o CREA-Pr).

Londrina, 19 de Agosto de 2021.

DIEGO Assinado de forma


digital por DIEGO
ROBLES:006 ROBLES:00600485900
Dados: 2021.08.19
00485900 10:10:40 -03'00'
___________________________
Eng. Civil Diego Robles
CREA-Pr 177.294-D

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