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VISTORIA TÉCNICA
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SUMÁRIO
1. Informações Preliminares........................................................................................................................................ 01
2. Relato do Cliente/Sinopse...................................................................................................................................... 01
3. Caracterização e Dados do Imóvel..................................................................................................................... 02
4. Legislação Vigente................................................................................................................................................. 02
4.1 Código Civil Brasileiro................................................................................................................................. 02
4.2 Código de Defesa do Consumidor.......................................................................................................... 06
4.3 Perícias de Engenharia - ABNT.................................................................................................................. 06
5. Métodos de Investigação...................................................................................................................................... 07
5.1 Inspeção Visual da Estrutura...................................................................................................................... 07
5.2 Verificação das Juntas Estruturais............................................................................................................ 07
5.3 Reforço da Estrutura Região Lajes de Apoio das escada Metálicas.................................................. 07
6. Análise dos Resultados das Investigações das 08
Patologias.................................................................................
6.1 Inspeção Visual da Estrutura...................................................................................................................... 09
6.2 Verificação das Juntas Estruturais............................................................................................................ 09
6.3 Reforço da Estrutura Região Lajes de Apoio das escada Metálicas.................................................. 08
7. Conclusão Geral..................................................................................................................................................... 09
7.1 Estrutura de Concreto – Região das Juntas Estruturais.......................................................................... 09
7.2 Reforço da Estrutura Região Lajes de Apoio das escada Metálicas.................................................. 10
8. Procedimento de Trabalho para Correção das Estruturas............................................................................... 10
7.1 Estrutura de Concreto – Região das Juntas Estruturais.......................................................................... 10
7.2 Reforço da Estrutura Região Lajes de Apoio das escada Metálicas.................................................. 18
9. Relação de Anexos................................................................................................................................................. 17
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OBJETIVO GERAL
A FACHATEC Engenharia Civil Ltda., empresa especializada em Perícias Técnicas,
representada pelo Engenheiro Civil Henrique Batistuta Tiveron, com o presente Laudo
de Vistoria Técnica, objetiva analisar as condições do edifício, sendo: as vigas de
concreto armado dos subsolos região das juntas estruturais, projeto de reforço das
lajes de apoio das escadas metálicas recém construídas, sugerindo processo(s) para
recuperação da(s) patologia(s), fornecendo projetos e provendo análise geral
conclusiva.
1- INFORMAÇÕES PRELIMINARES
No dia 05 de março de 2009, foi realizada a primeira vistoria quando foram efetuadas
fotos/imagens. Nesta data foi realizada a inspeção da estrutura de concreto armado
das lajes e vigas dos subsolos.
No dia 09 de março de 2009, foi realizada a segunda vistoria quando foram efetuadas
fotos/imagens. Nesta data foi realizada novamente a inspeção da estrutura de
concreto armado das lajes e vigas dos subsolos. Na ocasião notificamos o Síndico
Dr. Miguel, representante legal do condomínio, sobre a necessidade de utilização de
escoramento metálicas para reforço da parte inferior das vigas na região da junta
estrutural dos subsolos e também parte inferior das lajes região onde foram recém
construídas escadas metálicas, efeito punção sobre as lajes.
No dia 11 de março de 2009, foi realizada a terceira vistoria quando foram efetuadas
fotos/imagens. Nesta data solicitamos os projetos estruturais do edifício e também os
projetos das escadarias metálicas construídas.
No dia 17 e março de 2009, foi realizada a quarta vistoria quando foram efetuadas
fotos/imagens.
No dia 24 e março de 2009, foi realizada a quinta vistoria quando foram efetuadas
fotos/imagens.
2 - RELATO DO CLIENTE/SINOPSE
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Durante a vigência do Laudo de Vistoria Técnica, não conseguimos cópias dos
projetos de estrutura da edificação para fornecimento ao CONTRATADO.
As solicitações foram formalmente realizadas pelo Condomínio à Administração de
Brasília que não conseguiu até apresente data localizar os projetos de estrutura do
edifício Brasília Rádio Center, microfilmados.
4 – LEGISLAÇÃO
CAPÍTULO VIII
Da Empreitada
Art. 611. Quando o empreiteiro fornece os materiais, correm por sua
conta os riscos até o momento da entrega da obra, a contento de quem a
encomendou, se este não estiver em mora de receber. Mas se estiver, por sua
conta correrão os riscos.
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Art. 619. Salvo estipulação em contrário, o empreiteiro que se incumbir de
executar uma obra, segundo plano aceito por quem a encomendou, não terá
direito a exigir acréscimo no preço, ainda que sejam introduzidas modificações
no projeto, a não ser que estas resultem de instruções escritas do dono da
obra.
Art. 621. Sem anuência de seu autor, não pode o proprietário da obra
introduzir modificações no projeto por ele aprovado, ainda que a execução
seja confiada a terceiros, a não ser que, por motivos supervenientes ou razões
de ordem técnica, fique comprovada a inconveniência ou a excessiva
onerosidade de execução do projeto em sua forma originária.
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SEÇÃO II
Da Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço
3.44 – Exame – inspeção, por meio de perito, sobre pessoa, coisas, móveis e
semoventes, para verificação de fatos ou circunstância que interessem aa
causa.
3.61 – Perícia - Atividade que envolve apuração das causas que motivaram
determinado evento ou da asserção de direitos.
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3.75 – Vícios – anomalias que afetam o desempenho de produtos ou serviços,
ou os tornam inadequados aos fins a que se destinam, causando transtornos ou
prejuízos materiais ao consumidor. Podem decorrer e falha de projeto o de
execução, ou ainda de informação defeituosa sobre sua utilização ou
manutenção.
3.76 – Vícios redibitórios – vícios ocultos que diminuem o valor das coisa ou a
tornam impróprias ao uso a que se destina, e que, se fossem do conhecimento
prévio do adquirente, ensejariam pedido de abatimento do preço pago, ou
inviabilizariam a compra.
Investigação das patologias na estrutura de concreto armado, sendo: lajes e vigas dos
subsolos e laje de apoios das escadas metálicas. Este método consiste na investigação
visual de: infiltração, manchamento, eflorescência, desfragmentação,
desprendimento, trincas, rachaduras, oxidação, carbonatação, juntas estruturais,
selantes dentre outros. Todos os aspectos estão identificados nas fotos apresentadas
no Anexo 1.
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6 – ANÁLISE DOS RESULTADOS DAS INVESTIGAÇÕES DAS
PATOLOGIAS
De acordo com informações do Condomínio, a edificação em questão foi entregue
há aproximadamente 33 anos. Os recalques e deformações podem ser considerados
de pouca influência e sem riscos estruturais, desde que, doravante, haja a correção
da estrutura de concreto armado indicada neste laudo e não haja alteração nas
características construtivas da estrutura do edifício.
2º Sub-solo - Garagem
Junta PU/Alumínio = 80 m
Laje 3º Sub-solo
3º Sub-solo - Garagem
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6.2 - Verificação Técnica das Juntas Estruturais
As escadas metálicas forma apoiadas diretamente sobre lajes de piso. Desta forma
observamos um efeito de carga concentrada nas lajes (efeito punção), observado
pequenas fissuras nas lajes, indício de ruptura, apontado nas fotos do Anexo 1.
7 – CONCLUSÃO GERAL
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7.2 - Reforço das lajes de Apoio das Escadas Metálicas
As lajes de concreto armado, região onde foram construídas duas escadas metálicas
apresentam patologias visíveis.
Apontamos à necessidade de reforço estrutural na região onde foram construídas
duas escadas metálicas, conforme projeto apenso, objeto dos serviços contratados.
Notificamos o representante legal do condomínio, que há risco de desabamento e que
promova a instalação imediata de escoramento metálico na parte inferior das lajes do
2º subsolo, onde foram construídas duas escadas metálicas. Os serviços de construção
das escadas metálicas deverão ser paralisados até seja instalado o escoramento
metálico de reforço.
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É de se concluir, portanto, que a ação conjunta ou parcial destes fatores, tem como
resultado, a obtenção de um serviço de qualidade duvidosa, interferindo
sobremaneira na durabilidade dos reparos.
8.1.1 - Delimitação das áreas de reforço - O processo terá início com inspeção, de
forma a serem identificadas as regiões de anomalias. Nesta etapa, serão buscados
locais com anomalias tais como desagregação do concreto, e ainda regiões com
processo de corrosão das armaduras, revelado pelas fissuras típicas do fenômeno,
decorrência da expansão das barras.
Esta etapa deverá ser executada por técnico especializado, com o
acompanhamento por parte de engenheiro patologista. As regiões anômalas
identificadas serão, então, delimitadas, definindo-se assim as áreas do concreto
deteriorado.
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• Reparos rasos: São considerados rasos, os reparos superficiais cuja
profundidade seja inferior a 3 cm. Nestes locais, a reconstituição da seção
deverá ser feita com argamassa;
Para reparos com argamassa, deverá ser dosada de forma a atender um fck = 30
MPa, consume mínimo de 400 kg de cimento por m3, utilizando obrigatoriamente areia
natural, estando o aspecto de durabilidade assegurado com um fator A/C real
máximo de 0,45 l/kg. Todos os agregados utilizados deverão seguir as recomendações
preconizadas pela EB-4/NBR-7211.
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As formas poderão ser retiradas 24 horas após a concretagem, desde que atendidos
os requisitos mínimos de resistência, permanecendo válidas as recomendações
descritas nos item anterior, no que diz respeito à cura.
Quando for necessária a utilização de formas do tipo "cachimbo", o concreto
excedente deverá ser cortado, sempre de baixo para cima e logo após a desforma.
Segundo a NBR-6118, a retirada das formas só poderá ser feita quando o concreto se
achar suficientemente endurecido para resistir às ações que sobre ele atuarem, além
de não conduzir à deformações inaceitáveis, haja visto o baixo valor de Ec e a maior
probabilidade de grande deformação lenta, sempre que o concreto é solicitado a
baixas idades.
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Depois de retirada dos óxidos das armaduras, recomendamos a aplicação de pintura
à base de zinco para proteção das armaduras oxidadas. Indicamos
EMACO P 22 – Basf.
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Leiaute - Corte da Edificação:
Térreo
Junta PU/Alumínio = 54 m
Laje 1º Sub-solo
2º Sub-solo - Garagem
Junta PU/Alumínio = 80 m
Laje 3º Sub-solo
3º Sub-solo - Garagem
A) Juntas estruturais tipo Poliuretano (PU) com proteção em perfil de alumínio “T”:
Antes da aplicação do material, as faces internas e as bordas das juntas devem estar
limpas, secas e isentas de óleo ou graxa. Deve também ser removido integralmente o
material vedante existente.
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Preparo das juntas para REVESTIMENTO CERÂMICO: as juntas devem estar sem resíduos
de argamassa colante, partículas soltas e sinais de umidade. Antes da aplicação do
mastique (selante poliuretano), as bordas das pastilhas devem ser protegidas com fita
crepe.
Posicionamento do apoio flexível: deve ser colocado sob pressão no interior da junta
de modo a ficar adequadamente posicionado, garantindo o coeficiente de forma de
produto (relação comprimento: profundidade). Recomendamos que a espessura do
selante seja no mínimo de 6 mm e no máximo de 15 mm.
Aplicar perfil de alumino em formato “T” ,tamanho adequado para cada largura da
junta, de modo que a peça encaixe no selante em estado fresco para proteção
mecânica da junta, veja detalhamento.
0,15 m
Área mais afetada pela
oxidação
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8.2 – Projeto de Reforço Estrutural das Lajes de Apoio das
Escadas Metálicas
O detalhamento para realização dos serviços de reforço estrutural das lajes de apoio
das 02 (duas) escadas metálicas está contido no projeto anexo.
9 - RELAÇÃO DE ANEXOS
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