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Cahara Engenharia

Laudo de Responsabilidade Técnica

Cliente: Reginaldo José Cain


Jardim Recanto, Valinhos–SP
22/06/2020
Sumário
1. IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATANTE ...................................................................................................... 1
2. IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL ................................................................................................................. 1
3. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO ......................................................................................... 1
4. OBJETIVO ............................................................................................................................................. 1
5. REFERÊNCIA NORMATIVA ..................................................................................................................... 2
6. METODOLOGIA .................................................................................................................................... 2
7. RELATO DE VISTORIA E CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL ......................................................................... 3
8. ANÁLISE DE RISCO E DIAGNÓSTICO ...................................................................................................... 4
9. PARECER FINAL PARA IMPUGNAÇÃO AOS LAUDOS DA BASSETTE ......................................................... 6
10. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS................................................................................................................ 9
11. REGISTRO FOTOGRÁFICO ....................................................................................................................10
12. DECLARAÇÕES DO RESPONSÁVEL TÉCNICO .........................................................................................44
13. DECLARAÇÕES DO CONTRATANTE .......................................................................................................44
14. ANEXO I - FOTO AÉREA ........................................................................................................................45
15. ANEXO II – RELAÇÃO ENTRE FISSURA E RECALQUE ..............................................................................46
16. ANEXO III – PROJETO DE FUNDAÇÃO ...................................................................................................47
17. ANEXO IV – PROJETO ESTRUTURAL......................................................................................................48
18. ANEXO V - CROQUI DO IMÓVEL ...........................................................................................................49
19. ANEXO VI - ART ...................................................................................................................................50
1. IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATANTE

Nome: Reginaldo José Cain


CPF: 079.673.728-24

2. IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL

Finalidade do Edifício: Imóvel residencial assobradado


Logradouro: Rua Silvino Polli
Número: 67
Bairro: Jardim Recanto
Cidade: Valinhos-SP
CEP: 13271-502

3. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

Nome: Eng. Antonio Conceição de Souza Júnior


Título profissional: Engenheiro Civil
Endereço: Rua das Perpétuas, 112 – Vila Mimosa – Campinas-SP
CPF: 413.187.988-33
CREA-SP: 5069377310
ART N°: 28027230191678537

4. OBJETIVO

1. Avaliar a estabilidade estrutural global do imóvel e de seus elementos estruturais


individualmente.
2. Analisar as manifestações patológicas presentes no imóvel, assim como suas consequências.
3. Recomendar, caso seja necessário, medidas técnicas para garantir a segurança e integridade
do imóvel avaliado.
4. Impugnar, mediante aos fatos e fundamentos a seguir expostos, os laudos apresentados pela
Bassette Consultoria & Perícias.

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5. REFERÊNCIA NORMATIVA

Normas utilizadas como referência:


 ABNT NBR 13752:1996 - Perícias de engenharia na construção civil.
 ABNT NBR 15575:2013 - Desempenho de edificações.
 ABNT NBR 6118:2014 - Projeto de estruturas de concreto.
 ABNT NBR 6120:1980 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações.
 IBAPE-MG 003:2014 - Norma de Vistoria.

6. METODOLOGIA

Para as patologias manifestadas como aberturas em piso, alvenarias, revestimentos, lajes e


outros elementos construtivos, as seguintes notações e limites foram adotadas com base na
norma IBAPE-MG 003:

 FISSURA: até 0,50mm.


 TRINCA: acima de 0,50mm até 1,00mm.
 RACHADURA: acima de 1,00mm até 5,00mm.
 FENDA: acima de 5,00mm até 10,00mm.
 BRECHA: acima de 10,00mm.

Metodologia: Foram feitas visitas diurnas ao imóvel localizado na área de influência da execução
da obra. As manifestações patológicas apontadas foram observadas pelos proprietários do imóvel
após o início da obra. Todas elas foram medidas, registradas e comparadas diretamente com
informações contidas no Laudo de Vistoria Cautelar de Vizinhança (que será referenciado a partir
daqui como LVCV) elaborado pela Bassette Consultoria & Perícias no dia 28 de agosto de 2018 e
fotos fornecidas pelo Sr. Fábio do mesmo local em datas anteriores ao início da obra, sendo
assim, é possível constatar se essas avarias já existiam antes da execução do empreendimento
ou surgiram depois.

É possível observar medições em diversas brechas nos muros de divisa do lote, realizadas pelos
responsáveis técnicos da construtora e proprietários do imóvel vistoriado, em um intervalo de
tempo que está dentro do período em que a obra acontecia, mostrando um aumento em todas as
medições, nota-se também um desnível significativo na marcação de referência usada para aferir
a medida de uma das brechas, deixando claro que existia movimentação de solo no imóvel
adjacente à obra durante o andamento da mesma. Durante as visitas, novas medições foram
realizadas, comprovando que as brechas continuam aumentando, portanto, o solo ainda não se
estabilizou.

Conforme consta em documento emitido pelo DAEV e anexado no Laudo de Interdição elaborado
pela Defesa Civil, a rede de esgoto localizada no fundo do lote foi danificada durante a execução

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do solo grampeado e só foi consertada meses depois, o que acarretou no vazamento de
aproximadamente 800 milhões de litros de esgoto, causando a saturação do solo e
consequentemente diminuição de sua resistência, o que justifica o recalque diferencial ocorrido no
fundo do terreno e a falta de estabilização do solo até o presente momento, mesmo com o
embargo da obra. Foram seguidas todas as metodologias preconizadas nas normas de referência
citadas no ITEM 05.

7. RELATO DE VISTORIA E CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL

O croqui do imóvel vistoriado encontra-se no Anexo V.


Endereço: Rua Silvino Polli, nº 67 – Jardim Recanto – Valinhos-SP – CEP 13271-502.
O imóvel vistoriado encontra-se atrás da obra.
Proprietário do imóvel vistoriado: Reginaldo José Cain, CPF 079.673.728-24.

A vistoria foi realizada nos dias 14, 15 e 18 de maio de 2020, sendo acompanhada pelo Sr. Fábio
Cain, filho do proprietário, em todos os dias na parte da manhã e seguindo até o período da tarde.
Foram tomados todos os registros das manifestações patológicas que surgiram após o início da
obra. Não havendo nenhum impedimento para a realização do serviço.

Como informado pelo Sr. Fábio, a vistoria cautelar de vizinhança foi realizada apenas no exterior
do lote, mesmo assim, os problemas encontrados foram comparados diretamente com imagens
antigas dos locais observados e com as informações apresentadas no LVCV elaborado antes do
início da obra.

 Trata-se de um lote de 300 m² em declive;


 Imóvel apresentando um médio padrão de construção;
 Idade aparente de 30 anos;
 Calçada com grama e muros de divisa executados com bloco de concreto aparente. Os
muros laterais apresentam brechas que permitem a visão dos imóveis vizinhos, o muro de
divisa ao fundo do imóvel apresenta diversas fissuras e trincas na parte interna do lote.
Devido a periculosidade do local, não foi possível realizar nenhum tipo de observação na
parte externa do muro que faz divisa com a obra;
 Fundação de estacas escavadas por meio de trado manual;
 Edificação executada predominantemente em concreto armado e alvenaria de vedação com
tijolos maciços rebocados e pintados;
 Cobertura com telhas cerâmicas e estrutura de madeira;
 Existe uma edícula que também possui cobertura com telhas cerâmicas e estrutura de
madeira, construída sobre a viela sanitária ao fundo do lote, que faz divisa com a obra;
 Estando de frente para o imóvel, o lote a esquerda não possui edificação e foi utilizado para
entrada e saída de maquinários pesados durante os serviços de terraplenagem. É no muro de
divisa desse terreno que se encontram as medições citadas no segundo parágrafo da
metodologia apresentada no ITEM 06.

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8. ANÁLISE DE RISCO E DIAGNÓSTICO

Conforme analisado durante as vistorias, é possível constatar diversas manifestações patológicas


que surgiram devido a um recalque diferencial do solo ocorrido após o início das obras:

 Logo na entrada do imóvel é possível constatar uma brecha vertical em toda a extensão dos
dois muros adjacentes aos pilares da residência. Segundo apresentado no LVCV, o muro que
faz divisa com o terreno da esquerda não apresentava essa manifestação patológica;

 Estando próximo à frente do terreno do vizinho da esquerda e observando o muro que faz
divisa com o lote vistoriado, nota-se que existem medições realizadas em datas posteriores
ao início da obra, é possível constatar que essas medidas aumentam com o passar do tempo;

 É possível observar que a fachada do sobrado também se afastou da área frontal do lote;

 Nota-se que a edificação se encontra fora do prumo por conta do recalque diferencial
supracitado, o sobrado inclinou em direção ao fundo do lote, fato que pode ser constatado
pelo posicionamento das correntes de escoamento de água das calhas em relação a
residência e pela maneira que os pilares se afastaram da área frontal de entrada do lote;

 No corredor de acesso para o fundo do terreno, também é possível notar que o degrau
existente teve um desnível causado pela movimentação do solo;

 Ainda nesse local, podemos notar que ocorreram reparos no piso, tratando-se de uma
tubulação danificada certamente por conta da movimentação do solo;

 A parede adjacente a esse degrau possui uma brecha vertical, com a espessura maior na
parte superior do muro e menor na parte inferior, indicando mais uma vez que o terreno
apresentou recalque diferencial e dividiu a residência movimentando a estrutura para trás, em
direção ao fundo do lote;

 Avançando mais pelo corredor mencionado acima, encontra-se um caminho que vai até a
edícula no fundo do terreno e que também apresentou desnível por conta de recalque
diferencial e se destacou do muro adjacente. Esse trecho passou por um serviço de
manutenção durante o período em que a obra era executada, porém fotos antigas comprovam
que as manifestações patológicas encontradas atualmente não existiam;

 Ainda nesse local é possível encontrar uma brecha vertical em toda a extensão do muro de
divisa com o vizinho da direita do imóvel. Essa brecha possui medições realizadas pelos
proprietários para controle;

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 É possível notar um desnível considerável no espaço usado para armazenamento do gás e
na continuação desse trecho até o degrau que acessa a porta para a sala de jantar, causado
também pelo recalque do solo;
 Existe uma brecha vertical em toda a extensão da parede adjacente à esse degrau. Segundo
apresentado no LVCV, essa manifestação patológica também não existia;

 Próximo ao banheiro da edícula existe uma tubulação danificada que certamente foi originada
por conta da movimentação do solo que ocorreu no terreno e ainda não foi reparada;

 Um pouco mais ao fundo do terreno do vizinho da esquerda e observando o muro que faz
divisa com o lote vistoriado, nota-se que existem mais medições realizadas em datas
posteriores ao início da obra, além de ser possível constatar que essas medidas aumentaram
com o passar do tempo, nota-se que a marcação usada como referência já não se encontra
no mesmo nível, mostrando a ocorrência de recalque diferencial e movimentando a estrutura
para trás, em direção ao fundo do lote e à afundando;

 Foi informado pelo Sr. Fábio que o lote vazio à esquerda de sua residência foi utilizado para
entrada e saída de maquinários pesados durante o serviço de terraplenagem da obra. Esse
tráfego de caminhões e equipamentos causava vibrações de solo, que certamente diminuíram
sua resistência e contribuíram para a ocorrência de recalque diferencial;

 Conforme consta em documento emitido pelo DAEV e anexado no Laudo de Interdição


elaborado pela Defesa Civil, a rede de esgoto existente no fundo do terreno foi danificada
durante a execução do solo grampeado. O início da manutenção dessa rede de esgoto só se
iniciou meses depois, sendo o trecho dentro do imóvel reparado no período correspondido
entre os dias 12 e 20 de maio por uma empresa contratada pela Construforte, construtora
responsável pela obra do Dalben. Com o vazamento dessa rede de esgoto, a resistência do
solo diminuiu por conta da sua saturação, contribuindo ainda mais para a ocorrência de
recalque diferencial e a aparição de diversas manifestações patológicas na edificação
vistoriada;

 No dia 05 de junho, a seguradora do Dalben fez uma visita ao imóvel e deixou um


fissurômetro em uma das brechas para realizar um acompanhamento. Esse instrumento foi
alinhado na marca “zero”, mas após quinze dias já é possível notar que houve uma
movimentação do muro e a marcação não se encontra mais na posição original, tendo se
movido aproximadamente 1mm para a esquerda.

A residência está recalcando de maneira segmentada, sendo mais agravada no fundo do lote.
Mesmo após embargo da obra, o solo ainda não se estabilizou, justificando o fato de algumas
medições realizadas durante a vistoria terem aumentado quando comparadas diretamente com as
últimas indicadas nos muros.

Após análise da situação atual do imóvel e a direta comparação com o LVCV e as fotos
apresentadas pelos proprietários, pode se concluir que as manifestações patológicas
apresentadas surgiram após o início da obra.

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O fato de o solo continuar instável e as manifestações patológicas continuarem aumentando são
sinais claros que a estrutura está dando antes de chegar ao colapso, portanto oferecem risco
direto à segurança de seus moradores.

9. PARECER FINAL PARA IMPUGNAÇÃO AOS LAUDOS DA BASSETTE

O presente recurso tem como finalidade impugnar os seguintes laudos emitidos pela Bassette
Consultoria & Perícias, realizados pelo perito técnico Everaldo Luiz Bassette, engenheiro civil,
membro titular do IBAPE-SP, inscrito no CREA-SP nº. 0601196793:

 Laudo de Vistoria Pós Obra, emitido no dia 05 de julho de 2019;


 Laudo de Vistoria Pós Obra - Final, emitido no dia 22 de janeiro de 2020.

Os laudos de vistoria supracitados foram realizados com o intuito de atestar as condições físicas
encontradas na época em que foram elaborados do imóvel apresentado nesse documento, após a
execução e uma obra vizinha ao fundo do lote, que exigiu um serviço imenso de terraplenagem
para realizar o corte do terreno.

O perito técnico relatou na conclusão do Laudo de Vistoria Pós Obra (que será referenciado a
partir daqui como LVPO) que as manifestações patológicas encontradas existiam antes da
realização da obra. Segundo informado, apenas o muro divisório se movimentou, enquanto a área
interna e externa da edificação nada sofreram por conta da obra. No Laudo de Vistoria Pós Obra -
Final (que será referenciado a partir daqui como LVPO - Final), a conclusão apresentada pelo
perito foi de que houve uma alteração em algumas das manifestações patológicas encontradas no
muro divisório e piso cerâmico da edícula, dessa vez a manifestação patológica dentro da
edificação é citada, porém sua causa não é atribuída à obra. Por fim, o perito conclui também que
a residência se moveu de forma única, não apresentando sinais de recalque diferencial e que não
existe motivos para evacuação do local e nem preocupação com a segurança de quem estiver em
seu interior.

Contudo, conforme mostrado anteriormente na Análise de Risco e Diagnóstico e posteriormente


no Registro Fotográfico presente no ITEM 10 deste laudo, muitas das conclusões apresentadas
pelo Sr. Everaldo encontram-se incongruentes e não condizem com a verdadeira realidade
constatada no imóvel. Sendo assim, serão listadas abaixo as inconsistências presentes nos
laudos de vistoria emitidos pela Bassette Consultoria & Perícias:

 Na página 03 do LVPO é informado que pelo vizinho da direita de quem olha da rua, notam-
se trincas e sérias infiltrações pelas fachadas e muro divisório. Nas páginas 17 e 18 do laudo
supracitado, é possível visualizar as fotos referentes a essas manifestações patológicas, mas
diferente do que é afirmado pelo perito da Bassette, o local não se encontrava naquele estado
por conta de falta de cuidados na execução e manutenção do prédio, mas sim devido ao
vazamento de uma tubulação hidráulica que se rompeu por conta da movimentação de terra
que ocorreu próximo ao muro (ver FOTOS 1 e 2 do Registro Fotográfico), movimentação que
é reconhecida pelo próprio Sr. Everaldo em sua conclusão na página 06;

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 Vale ressaltar que nesse mesmo muro divisório, são apresentadas fotos de uma brecha
vertical em toda a sua extensão na página 10, com a alegação de que já existiam antes da
obra, porém em nenhum ponto do LVCV, é mencionado e nem fotografado tal brecha. Sendo
esta, uma manifestação patológica que se realmente existisse antes da obra, seria possível
ser constatada observando através do portão do imóvel (dadas as circunstâncias em que a
vistoria para a realização do LVCV aconteceu), o que nos leva a concluir que tal brecha surgiu
após o início das obras;

 Ainda na área frontal do imóvel, mas dessa vez observando o muro divisório do vizinho da
esquerda de quem olha da rua e a fachada do imóvel, notam-se uma brecha vertical em toda
a extensão do muro e um desnível entre a fachada e o piso da frente, as fotos do LVPO, nas
páginas 09 e 10 mostram essas manifestações patológicas com a alegação de também
existirem há muito tempo. Porém não é o que vemos nas FOTOS 20 e 27 do Registro
Fotográfico, onde podemos ver claramente que não existia nenhum problema nos locais
mencionados, mostrando assim a erroneidade em afirmar que esses problemas existiam há
muito tempo. Além disso é possível constatar pelas fotos da página 06 do LVCV, que apesar
de existir uma trinca na junção do muro de divisa com a parede do imóvel, ela não permitia a
visão do lote vizinho, conforme podemos notar que acontece na FOTO 18 do Registro
Fotográfico, mostrando que o andamento da obra e a movimentação de terra resultante dela,
fez com que a fissura apresentada no LVCV aumentasse, se tornando uma brecha. Ainda
nesse ponto, podemos notar a existência de medições realizadas durante o período em que a
obra avançava, essas medições podem ser encontradas na FOTO 19 do Registro Fotográfico
e comprovam que o muro se afastava da residência. Com base nessas informações também
é possível concluir que algumas dessas manifestações patológicas não existiam antes da
obra e no caso da fissura apresentada no LVCV, se agravou por conta da movimentação do
solo;

 Na página 05 do LVPO é informado que se observa no interior de diversas trincas e fissuras a


presença de vegetação, caracterizando uma manifestação patológica existente há muito
tempo. Porém pelas fotos apresentadas na página 16 do LVPO, podemos notar que o local
onde se encontra essa vegetação é o mesmo que fica a tubulação hidráulica danificada pela
movimentação do solo, também é possível notar que o reparo dessa tubulação ainda não
tinha sido realizado, uma vez que a foto mostra esse local com o piso cerâmico original e não
com argamassa colocada após o serviço de manutenção, conforme visto na FOTO 3 do
Registro Fotográfico. Sendo assim, a movimentação do solo após o início da obra, fez com
que o passeio nesse trecho desnivelasse e se afastasse do muro, além de danificar a
tubulação, gerando um vazamento que deixou o solo naquele local propício para a aparição
de vegetação;

 Na página 06 do LVPO mencionam uma fissura no piso cerâmico da edícula e alegam de


maneira vaga que essa manifestação patológica não tem ligação com a obra. Após essa
afirmação, o proprietário realizou um controle no dia 15 de julho de 2019 utilizando um vidro
colado ao chão e no dia 18 de julho de 2019 esse aparece quebrado, conforme é visto nas
FOTOS 4 e 5 do Registro Fotográfico. Se essa fissura de fato não tivesse ligação com a obra,
ela não sofreria alteração alguma, porém nota-se que isto não aconteceu, vale lembrar que

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nessa época a obra estava acontecendo normalmente. Analisando a FOTO 59 do Registro
Fotográfico, vemos que a medida de controle usada para realizar as medições no muro de
divisa da esquerda de quem olha da rua não se encontra alinhada, comprovando a ocorrência
de recalque diferencial nos fundos do terreno, pelo fato desse recalque aparentar ser mais
intenso do que próximo ao que ocorrera no muro de divisa da direita de quem olha da rua e
do sentido da trinca, podemos assumir que ela pode ter relação com a movimentação do solo
por conta da obra. Nas fotos apresentadas na página 18 do LVPO, citam uma trinca no piso
cerâmico próximo ao espaço de armazenamento de gás e também alegam de maneira vaga
que esse problema não tem relação com a obra, porém devido a grande quantidade de
manifestações patológicas causadas por recalque diferencial nesse local, o surgimento de
uma trinca naquele sentido pode ter sido causado pelo mesmo motivo daquela anteriormente
mencionada, presente na edícula (ver croqui no Anexo II);

 Ainda na página 06 do LVPO, alegam que as manifestações patológicas encontradas na


escada e no piso próximo dela não têm relação com a obra, pois se tratam de problemas
pontuais no centro da residência e não apresentaram continuidade para as paredes. Porém
analisando projeto de fundação (ver croqui no Anexo III), notamos a existência de estacas no
local e como apresentado em diversos trechos deste Laudo, houve a ocorrência de recalque
diferencial em vários lugares do terreno após o início da obra, portanto a movimentação
dessas estacas justifica as manifestações patológicas presentes no local indicado;

 As fotos da página 19 do LVPO mostram alguns locais próximos do sobrado com um desnível
no piso em relação à parede da edificação, com a alegação de que não poderia ser afirmado
que sua causa fora devido a obra, porém as FOTOS 46 e 47 do Registro Fotográfico mostram
que esse desnível aumentou durante o andamento da obra. Além disso, a FOTO 55 do
Registro Fotográfico deixa claro que não existia um desnível nessas regiões antes do início
da construção do novo empreendimento no lote vizinho. Na página 20 do LVPO, mostram
brechas no espaço de armazenamento de gás e alegam que se tratam de problemas que
existiam antes da obra, porém vemos nas mesmas fotos supracitadas do Registro Fotográfico
que é possível vincular esses danos aos mencionados na página anterior. É importante
ressaltar que na descrição das imagens apresentadas na página 19 do LVPO - Final, o
próprio Sr. Everaldo se contradiz, afirmando que as mesmas manifestações patológicas
encontradas nesse local foram provocadas pela obra;

 Na página 05 do LVPO - Final, mencionam a presença de duas trincas na parede da fachada,


próximo a porta de entrada da edificação e alegam não ser possível garantir sua relação com
a obra, porém nas fotos mostradas na página 13 do LVPO - Final, já é alegado que essas
manifestações patológicas provavelmente não têm ligação com a obra. Analisando o projeto
estrutural de fundação, é possível constatar a existência de estacas no local, que
possivelmente se moveram e originaram as trincas (ver croqui no Anexo III);

 Também na página 05 do LVPO - Final, apresentam uma fissura em um revestimento


cerâmico na cozinha alegando que ele também não tem envolvimento com a obra realizada,
porém essa manifestação patológica se encontra em uma das regiões onde o recalque
diferencial foi mais evidente, conforme podemos notar nas FOTOS 7 a 11 e 45 a 54 do
Registro Fotográfico. É importante ressaltar que no mesmo local ocorreu uma movimentação

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de terra que o próprio Sr. Everaldo, na descrição das imagens na página 19 do LVPO - Final,
reconhece ter sido causada pela obra, sendo assim, essa fissura pode ter relação com ela;

 Uma fissura na laje é mencionada nas páginas 05 e 21 do LVPO - Final não sendo vinculada
à obra. Porém é importante dizer que as ocorrências de recalque diferencial no imóvel
mostram que o edifício está se partindo de maneira segmentada e em direção ao fundo do
terreno. Da mesma maneira que a provável movimentação das estacas próximo à escada
podem ter causado as rachaduras ali presentes, elas podem ter afetado a estrutura da
edificação. Analisando o projeto estrutural, notamos que essa fissura ocorre próximo a V7, por
conta dessas constatações e julgando pelo posicionamento da viga em questão, não
podemos descartar a possibilidade dessa manifestação patológica e outras similares
presentes no mesmo ambiente (que ocorrem próximo a V4 e V8’) de obra (ver croqui no
Anexo IV);

 Uma das conclusões apresentadas pelo Sr. Everaldo no LVPO - Final, é que o prédio se
move de maneira uniforme, não surgindo qualquer evidência de recalque diferencial. Porém
todas as evidências constatadas durante a vistoria e apresentadas neste Laudo, deixam claro
que essa afirmação não é verdadeira, o imóvel possui diversos pontos de desnível e todos
eles se comportam de maneira distintas, não possuindo medidas aproximadas. Devido a
dimensão dos danos encontrados, nota-se que o fundo do terreno claramente recalcou mais
do que a frente. Portanto fica evidente a ocorrência de recalque diferencial;

 Por fim, o Sr. Everaldo conclui de maneira errônea que apesar dos danos observados, o
prédio não apresenta danos graves e que não há motivos para sua desocupação e
preocupação com a segurança de seus ocupantes, porém a vistoria evidenciou que apesar da
obra estar embargada, o solo não se estabilizou e continua se movimentando, aumentando
assim a dimensão das manifestações patológicas encontradas e podendo chegar ao colapso
da edificação.

 É importante ressaltar que o imóvel se encontra interditado pela Defesa Civil de Valinhos
desde o dia 13 de julho de 2019 devido aos danos causados pela obra. A residência estava
sendo ocupada pelos proprietários até tal data. Sendo assim, fica claro que as manifestações
patológicas apresentadas neste Laudo não ocorreram após a saída de seus moradores.

10. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

É de extrema importância que o imóvel passe por uma reforma para assegurar seus moradores de
quaisquer sinistros. Para a realização do serviço é necessário aguardar a estabilização do solo.
Realizar a reforma com o solo instável pode gerar risco à equipe que realizará a obra e não
garante a durabilidade do serviço, uma vez que o solo pode continuar tendo recalque diferencial
ocasionando na aparência de novas manifestações patológicas na residência recém-reformada.

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Para isso recomenda-se a realização de uma sondagem no solo para verificação da sua situação
atual e posteriormente, com base no resultado da sondagem, escolha do método mais eficaz de
reparo e dimensionamento mais preciso dos reforços estruturais.

Está sendo elaborado pela empresa MSA Estruturas Metálicas & Construções um orçamento de
material e mão de obra para a execução de uma reforma completa no imóvel vistoriado e um
memorial descritivo contendo todos os processos dessa reforma, garantindo sua resistência,
durabilidade, segurança e mantendo os padrões construtivos existentes.

11. REGISTRO FOTOGRÁFICO

FOTO 1 - Início do reparo da tubulação hidráulica próxima ao espaço de armazenamento de gás,


que se rompeu devido a movimentação do solo, causando possivelmente as infiltrações
mencionadas nessa região. Registro de numeração 01 no croqui do Anexo V.

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FOTO 2 - Tubulação mencionada na FOTO 1 que foi danificada pela movimentação do solo.

FOTO 3 - Tubulação mencionada na FOTO 1 reparada e argamassa comprovando a cronologia


dos fatos apresentados.

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FOTO 4 - Medição de controle da trinca na edícula realizada no dia 15 de julho de 2019. Registro
de numeração 02 no croqui do Anexo V.

FOTO 5 - No dia 18 de julho de 2019 podemos notar que o vidro usado para controle da trinca no
piso da edícula se quebrou no local indicado pela seta.

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FOTO 6 - Acompanhamento da manifestação patológica próximo à escada, realizado pelos
proprietários. Que certamente surgiu por conta da movimentação das estacas no local. Registro
de numeração 03 no croqui do Anexo V.

FOTO 7 - Manifestações patológicas no espaço de armazenamento de gás, apontadas pelo LVPO


- Final como sendo causadas pela obra. Registro de numeração 04 no croqui do Anexo V.

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FOTO 8 - Detalhe do desnível identificado pela seta número 1 na FOTO 7.

FOTO 9 - Detalhe do desnível identificado pela seta número 2 na FOTO 7.

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FOTO 10 - Detalhe do desnível identificado pela seta número 3 na FOTO 7.

FOTO 11 - Detalhe do desnível identificado pela seta número 4 na FOTO 7.

15
FOTO 12 - Trincas na fachada próximo a porta de entrada da residência, causadas pela possível
movimentação das estacas presentes no local. Registro de numeração 05 no croqui do Anexo V.

FOTO 13 - Fissuras no revestimento cerâmico da cozinha, certamente causadas por estarem


próximas a um dos locais mais afetados no imóvel. Importante ressaltar que o LVPO - Final

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reconhece que as manifestações patológicas nesse local foram causadas pela obra. Registro de
numeração 04 no croqui do Anexo V.

FOTO 14 - Fissuras na laje da sala de estar/sala de jantar. Registro de numeração 06 no croqui


do Anexo V.

17
FOTO 15 - Fissuras na laje da sala de estar/sala de jantar. Registro de numeração 06 no croqui
do Anexo V.

FOTO 16 - Fissuras na laje da sala de estar/sala de jantar. Registro de numeração 06 no croqui


do Anexo V.

18
.
FOTO 17 - O muro de divisa com o lote da esquerda apresenta uma brecha vertical de 20mm de
espessura em toda a sua extensão. Registro de numeração 07 no croqui do Anexo V.

FOTO 18 - Medição da brecha apresentada na FOTO 17.

19
FOTO 19 - Brecha apresentada na FOTO 17 observada pelo lote vizinho e medições de
acompanhamento realizadas durante a obra.

FOTO 20 - É possível notar que não existia nenhuma manifestação patológica no local mostrado
pela FOTO 17 antes da execução da obra.

20
FOTO 21 - A fachada do sobrado na parte frontal da residência apresenta um afastamento 25mm
e desnível de 14mm em relação a área frontal do imóvel. Registro de numeração 07 no croqui do
Anexo V.

FOTO 22 - Medição do afastamento da fachada mencionado na FOTO 21.

21
FOTO 23 - Medição do desnível da fachada mencionado na FOTO 21.

FOTO 24 - Detalhe do pilar identificado pela seta número 1 na FOTO 21.

22
FOTO 25 - Verificação da profundidade do afastamento do pilar identificado pela seta número 1 da
FOTO 21 utilizando um ferro de 1/4”.

FOTO 26 - O afastamento do pilar identificado na FOTO 21 se seguiu até aproximadamente 39cm


de profundidade.

23
FOTO 27 - É possível notar que não existia nenhuma manifestação patológica nos locais
mostrados pela FOTO 21 antes da execução da obra.

FOTO 28 - É possível notar que a corrente de escoamento de água encosta na sacada da


fachada do imóvel, evidenciando uma inclinação na edificação.

24
FOTO 29 - É possível notar que antes da execução da obra, a corrente não toca a sacada,
mostrando que a edificação não apresenta a inclinação que existe atualmente.

FOTO 30 - É possível notar um desnível de 6mm no degrau existente no corredor para a área de
acesso a lavanderia. Registro de numeração 08 no croqui do Anexo V.

25
FOTO 31 - Medição do desnível da fachada mencionado na FOTO 30.

FOTO 32 - Tubulação certamente danificada por conta da movimentação do solo no local.


Registro de numeração 08 no croqui do Anexo V.

26
FOTO 33 - O muro de divisa com o lote da direita apresenta uma brecha vertical em toda a sua
extensão. A espessura é maior na região indicada pela seta 1 e menor na região indicada pela
seta 2, mostrando mais sinais de recalque diferencial. Registro de numeração 08 no croqui do
Anexo V.

FOTO 34 - Medição da brecha apresentada na FOTO 33, na região indicada pela seta número 1
constatando a espessura de 22mm.
27
FOTO 35 - Medição da brecha apresentada na FOTO 33, na região indicada pela seta número 2
constatando a espessura de 18mm.

FOTO 36 - É possível notar que não existia nenhuma manifestação patológica nos locais
mostrados pelas FOTOS 30 e 33 antes da execução da obra.

28
FOTO 37 - O muro de divisa com o vizinho da direita, próximo ao jardim no fundo do imóvel possui
um desnível em relação a parede adjacente. Registro de numeração 01 no croqui do Anexo V.

FOTO 38 - Medição da brecha apresentada na FOTO 37, na região indicada pela seta número 1
constatando a espessura de 10mm.

29
FOTO 39 - Medição da brecha apresentada na FOTO 37, na região indicada pela seta número 2
constatando a espessura de 47mm.

FOTO 40 - É possível notar que não existia nenhuma manifestação patológica no local mostrado
pela FOTO 37 antes da execução da obra.

30
FOTO 41 - O muro de divisa com o lote da direita apresenta uma brecha vertical de 43mm de
espessura em toda a sua extensão. Registro de numeração 01 no croqui do Anexo V.

FOTO 42 - Medição da brecha apresentada na FOTO 41.

31
FOTO 43 - Medição da brecha apresentada na FOTO 41 realizada pelo proprietário no dia 15 de
julho de 2019, mostrando uma medida inferior à constatada na vistoria e indicada na FOTO 42.

FOTO 44 - É possível notar que não existia nenhuma manifestação patológica no local mostrado
pela FOTO 41 antes da execução da obra.

32
FOTO 45 - Desnível de 80mm próximo ao espaço de armazenamento de gás. Registro de
numeração 09 no croqui do Anexo V.

FOTO 46 - Medição do desnível apresentado na FOTO 45.

33
FOTO 47 - Medição do desnível apresentado na FOTO 45 realizada pelo proprietário, mostrando
uma medida inferior à constatada na vistoria e indicada na FOTO 46.

FOTO 48 - Continuação do desnível causado pela brecha mostrada na FOTO 45 em toda a


extensão da parede.

34
FOTO 49 - Medição do desnível apresentada na FOTO 48, na região indicada pela seta número 1
constatando a espessura de 56mm.

FOTO 50 - Brecha localizada na porta entre a sala de jantar e jardim. Registro de numeração 10
no croqui do Anexo V.

35
FOTO 51 - Medição do desnível apresentada na FOTO 50, na região indicada pela seta número 1
constatando a espessura de 47mm.

FOTO 52 - Medição do afastamento entre o sobrado e o jardim apresentado na FOTO 50, na


região indicada pela seta número 1 constatando a espessura de 57mm.

36
FOTO 53 - Verificação da profundidade do afastamento entre o sobrado e o jardim identificado
pela seta número 1 da FOTO 50 utilizando um ferro de 1/4”.

FOTO 54 - O afastamento entre o sobrado e o jardim identificado na FOTO 50 se seguiu até


aproximadamente 117,3cm de profundidade.

37
FOTO 55 - É possível notar que não existia nenhuma manifestação patológica no local mostrado
pela FOTO 50 antes da execução da obra.

FOTO 56 - Tubulação certamente danificada por conta das movimentações do solo no terreno
próximo ao banheiro da edícula, essa tubulação ainda não foi reparada. Registro de numeração
11 no croqui do Anexo V.
38
FOTO 57 - O muro adjacente com a porta entre a sala de jantar e jardim apresenta uma brecha
vertical de 50mm de espessura em toda a sua extensão não relatada no LVCV, portanto entende-
se que a mesma não existia antes. É possível notar medições de acompanhamento realizadas
durante a obra. Registro de numeração 10 no croqui do Anexo V.

FOTO 58 - Medição da brecha apresentada na FOTO 57, mostrando uma medida superior à
última medição apontada no muro.

39
FOTO 59 - É importante observar que a marcação utilizada como referência para as medições já
não se encontram mais alinhadas, mostrando novamente evidências de recalque diferencial.

FOTO 60 - Tráfego de caminhões no terreno do vizinho esquerdo durante os serviços de


terraplenagem, que certamente contribuíram para a ocorrência de recalque diferencial no imóvel
devido a vibração do solo.
40
FOTO 61 - Início da escavação pela empresa contratada pela Construforte no fundo do terreno
para reparo da rede de esgoto. Registro de numeração 02 no croqui do Anexo V.

FOTO 62 - Início da escavação pela empresa contratada pela Construforte no fundo do terreno
para reparo da rede de esgoto.

41
FOTO 63 - Termo de interdição do imóvel datado de 13 de julho de 2019.

FOTO 64 - Termo de interdição do imóvel datado de 09 de janeiro de 2020.

42
FOTO 65 - Data do posicionamento do fissurômetro, feito pela seguradora do Dalben no dia 05 de
junho de 2020. Registro de numeração 01 no croqui do Anexo V.

FOTO 66 - Fissurômetro deixado pela seguradora do Dalben, onde já é possível notar que a
marcação não se encontra mais alinhada com o zero.
43
12. DECLARAÇÕES DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

Todas as informações contidas neste documento são verdadeiras.

Este é um trabalho isento e ético, atendendo às determinações da resolução 205 do CONFEA.

Atesto que que a estrutura analisada oferece risco ao imóvel inspecionado, aos imóveis
adjacentes e seus respectivos moradores, até que as recomendações do ITEM 09 deste laudo
sejam atendidas.

_________________________________
Antonio Conceição de Souza Júnior
CREA: 5069377310

13. DECLARAÇÕES DO CONTRATANTE

Declaro que todas as informações fornecidas ao engenheiro responsável técnico são verdadeiras.

_________________________________
Reginaldo José Cain
CPF: 079.673.728-24

Campinas, _____/_____/_______

44
14. ANEXO I - FOTO AÉREA

45
15. ANEXO II – RELAÇÃO ENTRE FISSURA E RECALQUE

A seta número 1 mostra o lado do imóvel que aparenta ter sofrido mais com os efeitos do recalque
diferencial e a seta número 2 mostra o lado que sofreu menos ação de recalque. Esse tipo de
movimentação do solo causaria trincas e fissuras no sentido indicado pelas setas número 3 e 4, o
mesmo sentido que as trincas existentes possuem.
46
16. ANEXO III – PROJETO DE FUNDAÇÃO

A elipse indicada pelo número 1 mostra o local das trincas internas no piso e escada
(apresentadas nas páginas 06, 20, 21 e 22 do LVPO), a elipse indicada pelo número 2 mostra o
local das trincas na parede da fachada (apresentadas nas páginas 05 e 13 do LVPO - Final), o
projeto estrutural mostra que existem estacas nessas regiões que podem ter sofrido recalque
diferencial, da mesma maneira que outros pontos que ocorreram essa movimentação de solo
(indicados em azul).

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17. ANEXO IV – PROJETO ESTRUTURAL

A área indicada no croqui mostra a região de ocorrência das fissuras na laje citadas nas páginas
05 e 21 do LVPO - Final.

48
18. ANEXO V - CROQUI DO IMÓVEL

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19. ANEXO VI - ART

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