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Cliente: Reginaldo
, Valinhos–SP
22/06/2020
Sumário
1. IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATANTE..........................................................................................................1
2. IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL.....................................................................................................................1
3. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO............................................................................................1
4. OBJETIVO..................................................................................................................................................1
5. REFERÊNCIA NORMATIVA.........................................................................................................................2
6. METODOLOGIA.........................................................................................................................................2
7. RELATO DE VISTORIA E CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL............................................................................3
8. ANÁLISE DE RISCO E DIAGNÓSTICO..........................................................................................................4
9. PARECER FINAL PARA IMPUGNAÇÃO AOS LAUDOS DA............................................................................6
10. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS....................................................................................................................9
11. REGISTRO FOTOGRÁFICO........................................................................................................................10
12. DECLARAÇÕES DO RESPONSÁVEL TÉCNICO............................................................................................44
13. DECLARAÇÕES DO CONTRATANTE..........................................................................................................44
14. ANEXO I - FOTO AÉREA...........................................................................................................................45
15. ANEXO II – RELAÇÃO ENTRE FISSURA E RECALQUE.................................................................................46
16. ANEXO III – PROJETO DE FUNDAÇÃO......................................................................................................47
17. ANEXO IV – PROJETO ESTRUTURAL.........................................................................................................48
18. ANEXO V - CROQUI DO IMÓVEL..............................................................................................................49
19. ANEXO VI - ART.......................................................................................................................................50
1. IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATANTE
Nome: Reginaldo
CPF:
2. IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL
Finalidade do Edifício: I
Logradouro: Rua
Número:
Bairro:
Cidade:
CEP:
4. OBJETIVO
1
5. REFERÊNCIA NORMATIVA
6. METODOLOGIA
Para as patologias manifestadas como aberturas em piso, alvenarias, revestimentos, lajes e outros elementos
construtivos, as seguintes notações e limites foram adotadas com base na norma IBAPE-MG 003:
Metodologia: Foram feitas visitas diurnas ao imóvel localizado na área de influência da execução da obra. As
manifestações patológicas apontadas foram observadas pelos proprietários do imóvel após o início da obra.
Todas elas foram medidas, registradas e comparadas diretamente com informações contidas no Laudo de
Vistoria Cautelar de Vizinhança (que será referenciado a partir daqui como LVCV) elaborado pela no
dia 28 de agosto de 2018 e fotos fornecidas pelo Sr. Fábio do mesmo local em datas anteriores ao início da
obra, sendo assim, é possível constatar se essas avarias já existiam antes da execução do empreendimento
ou surgiram depois.
É possível observar medições em diversas brechas nos muros de divisa do lote, realizadas pelos responsáveis
técnicos da construtora e proprietários do imóvel vistoriado, em um intervalo de tempo que está dentro do
período em que a obra acontecia, mostrando um aumento em todas as medições, nota-se também um
desnível significativo na marcação de referência usada para aferir a medida de uma das brechas, deixando
claro que existia movimentação de solo no imóvel adjacente à obra durante o andamento da mesma. Durante
as visitas, novas medições foram realizadas, comprovando que as brechas continuam aumentando, portanto,
o solo ainda não se estabilizou.
A vistoria foi realizada nos dias 14, 15 e 18 de maio de 2020, sendo acompanhada pelo Sr.
, filho do proprietário, em todos os dias na parte da manhã e seguindo até o período da tarde. Foram
tomados todos os registros das manifestações patológicas que surgiram após o início da obra. Não havendo
nenhum impedimento para a realização do serviço.
Como informado pelo , a vistoria cautelar de vizinhança foi realizada apenas no exterior
do lote, mesmo assim, os problemas encontrados foram comparados diretamente com imagens antigas dos
locais observados e com as informações apresentadas no LVCV elaborado antes do início da obra.
Conforme analisado durante as vistorias, é possível constatar diversas manifestações patológicas que surgiram
devido a um recalque diferencial do solo ocorrido após o início das obras:
Logo na entrada do imóvel é possível constatar uma brecha vertical em toda a extensão dos dois muros
adjacentes aos pilares da residência. Segundo apresentado no LVCV, o muro que faz divisa com o
terreno da esquerda não apresentava essa manifestação patológica;
Estando próximo à frente do terreno do vizinho da esquerda e observando o muro que faz divisa com o
lote vistoriado, nota-se que existem medições realizadas em datas posteriores ao início da obra, é
possível constatar que essas medidas aumentam com o passar do tempo;
É possível observar que a fachada do sobrado também se afastou da área frontal do lote;
Nota-se que a edificação se encontra fora do prumo por conta do recalque diferencial supracitado, o
sobrado inclinou em direção ao fundo do lote, fato que pode ser constatado pelo posicionamento das
correntes de escoamento de água das calhas em relação a residência e pela maneira que os pilares se
afastaram da área frontal de entrada do lote;
No corredor de acesso para o fundo do terreno, também é possível notar que o degrau existente teve um
desnível causado pela movimentação do solo;
Ainda nesse local, podemos notar que ocorreram reparos no piso, tratando-se de uma tubulação
danificada certamente por conta da movimentação do solo;
A parede adjacente a esse degrau possui uma brecha vertical, com a espessura maior na parte superior
do muro e menor na parte inferior, indicando mais uma vez que o terreno apresentou recalque
diferencial e dividiu a residência movimentando a estrutura para trás, em direção ao fundo do lote;
Avançando mais pelo corredor mencionado acima, encontra-se um caminho que vai até a edícula no
fundo do terreno e que também apresentou desnível por conta de recalque diferencial e se destacou do
muro adjacente. Esse trecho passou por um serviço de manutenção durante o período em que a obra era
executada, porém fotos antigas comprovam que as manifestações patológicas encontradas atualmente
não existiam;
Ainda nesse local é possível encontrar uma brecha vertical em toda a extensão do muro de divisa com o
vizinho da direita do imóvel. Essa brecha possui medições realizadas pelos proprietários para controle;
É possível notar um desnível considerável no espaço usado para armazenamento do gás e na
continuação desse trecho até o degrau que acessa a porta para a sala de jantar, causado também pelo
recalque do solo;
Existe uma brecha vertical em toda a extensão da parede adjacente à esse degrau. Segundo apresentado
no LVCV, essa manifestação patológica também não existia;
Próximo ao banheiro da edícula existe uma tubulação danificada que certamente foi originada por conta
da movimentação do solo que ocorreu no terreno e ainda não foi reparada;
Um pouco mais ao fundo do terreno do vizinho da esquerda e observando o muro que faz divisa com o
lote vistoriado, nota-se que existem mais medições realizadas em datas posteriores ao início da obra,
além de ser possível constatar que essas medidas aumentaram com o passar do tempo, nota-se que a
marcação usada como referência já não se encontra no mesmo nível, mostrando a ocorrência de
recalque diferencial e movimentando a estrutura para trás, em direção ao fundo do lote e à afundando;
Foi informado pelo Sr. que o lote vazio à esquerda de sua residência foi utilizado para
entrada e saída de maquinários pesados durante o serviço de terraplenagem da obra. Esse tráfego de
caminhões e equipamentos causava vibrações de solo, que certamente diminuíram sua resistência e
contribuíram para a ocorrência de recalque diferencial;
A residência está recalcando de maneira segmentada, sendo mais agravada no fundo do lote. Mesmo após
embargo da obra, o solo ainda não se estabilizou, justificando o fato de algumas medições realizadas durante
a vistoria terem aumentado quando comparadas diretamente com as últimas indicadas nos muros.
Após análise da situação atual do imóvel e a direta comparação com o LVCV e as fotos apresentadas pelos
proprietários, pode se concluir que as manifestações patológicas apresentadas surgiram após o início da
obra.
O fato de o solo continuar instável e as manifestações patológicas continuarem aumentando são sinais claros
que a estrutura está dando antes de chegar ao colapso, portanto oferecem risco direto à segurança de seus
moradores.
O presente recurso tem como finalidade impugnar os seguintes laudos emitidos pela
, realizados pelo perito técnico , engenheiro civil,
membro titular do IBAPE-SP, inscrito no CREA-SP nº. :
Os laudos de vistoria supracitados foram realizados com o intuito de atestar as condições físicas encontradas
na época em que foram elaborados do imóvel apresentado nesse documento, após a execução e uma obra
vizinha ao fundo do lote, que exigiu um serviço imenso de terraplenagem para realizar o corte do terreno.
O perito técnico relatou na conclusão do Laudo de Vistoria Pós Obra (que será referenciado a partir daqui
como LVPO) que as manifestações patológicas encontradas existiam antes da realização da obra. Segundo
informado, apenas o muro divisório se movimentou, enquanto a área interna e externa da edificação nada
sofreram por conta da obra. No Laudo de Vistoria Pós Obra - Final (que será referenciado a partir daqui
como LVPO - Final), a conclusão apresentada pelo perito foi de que houve uma alteração em algumas das
manifestações patológicas encontradas no muro divisório e piso cerâmico da edícula, dessa vez a
manifestação patológica dentro da edificação é citada, porém sua causa não é atribuída à obra. Por fim, o
perito conclui também que a residência se moveu de forma única, não apresentando sinais de recalque
diferencial e que não existe motivos para evacuação do local e nem preocupação com a segurança de quem
estiver em seu interior.
Na página 03 do LVPO é informado que pelo vizinho da direita de quem olha da rua, notam- se
trincas e sérias infiltrações pelas fachadas e muro divisório. Nas páginas 17 e 18 do laudo supracitado, é
possível visualizar as fotos referentes a essas manifestações patológicas, mas diferente do que é
afirmado pelo perito da o local não se encontrava naquele estado por
conta de falta de cuidados na execução e manutenção do prédio, mas sim devido ao vazamento de uma
tubulação hidráulica que se rompeu por conta da movimentação de terra que ocorreu próximo ao muro
(ver FOTOS 1 e 2 do Registro Fotográfico), movimentação que é reconhecida pelo próprio Sr. Everaldo
em sua conclusão na página 06;
Vale ressaltar que nesse mesmo muro divisório, são apresentadas fotos de uma brecha vertical em toda a
sua extensão na página 10, com a alegação de que já existiam antes da obra, porém em nenhum ponto do
LVCV, é mencionado e nem fotografado tal brecha. Sendo esta, uma manifestação patológica que se
realmente existisse antes da obra, seria possível ser constatada observando através do portão do imóvel
(dadas as circunstâncias em que a vistoria para a realização do LVCV aconteceu), o que nos leva a
concluir que tal brecha surgiu após o início das obras;
Ainda na área frontal do imóvel, mas dessa vez observando o muro divisório do vizinho da esquerda de
quem olha da rua e a fachada do imóvel, notam-se uma brecha vertical em toda a extensão do muro e
um desnível entre a fachada e o piso da frente, as fotos do LVPO, nas páginas 09 e 10 mostram essas
manifestações patológicas com a alegação de também existirem há muito tempo. Porém não é o que
vemos nas FOTOS 20 e 27 do Registro Fotográfico, onde podemos ver claramente que não existia
nenhum problema nos locais mencionados, mostrando assim a erroneidade em afirmar que esses
problemas existiam há muito tempo. Além disso é possível constatar pelas fotos da página 06 do LVCV,
que apesar de existir uma trinca na junção do muro de divisa com a parede do imóvel, ela não permitia a
visão do lote vizinho, conforme podemos notar que acontece na FOTO 18 do Registro Fotográfico,
mostrando que o andamento da obra e a movimentação de terra resultante dela, fez com que a fissura
apresentada no LVCV aumentasse, se tornando uma brecha. Ainda nesse ponto, podemos notar a
existência de medições realizadas durante o período em que a obra avançava, essas medições podem ser
encontradas na FOTO 19 do Registro Fotográfico e comprovam que o muro se afastava da residência.
Com base nessas informações também é possível concluir que algumas dessas manifestações
patológicas não existiam antes da obra e no caso da fissura apresentada no LVCV, se agravou por conta
da movimentação do solo;
Na página 05 do LVPO é informado que se observa no interior de diversas trincas e fissuras a presença
de vegetação, caracterizando uma manifestação patológica existente há muito tempo. Porém pelas fotos
apresentadas na página 16 do LVPO, podemos notar que o local onde se encontra essa vegetação é o
mesmo que fica a tubulação hidráulica danificada pela movimentação do solo, também é possível
notar que o reparo dessa tubulação ainda não tinha sido realizado, uma vez que a foto mostra esse
local com o piso cerâmico original e não com argamassa colocada após o serviço de manutenção,
conforme visto na FOTO 3 do Registro Fotográfico. Sendo assim, a movimentação do solo após o início
da obra, fez com que o passeio nesse trecho desnivelasse e se afastasse do muro, além de danificar a
tubulação, gerando um vazamento que deixou o solo naquele local propício para a aparição de
vegetação;
Na página 06 do LVPO mencionam uma fissura no piso cerâmico da edícula e alegam de maneira vaga
que essa manifestação patológica não tem ligação com a obra. Após essa afirmação, o proprietário
realizou um controle no dia 15 de julho de 2019 utilizando um vidro colado ao chão e no dia 18 de julho
de 2019 esse aparece quebrado, conforme é visto nas FOTOS 4 e 5 do Registro Fotográfico. Se essa
fissura de fato não tivesse ligação com a obra, ela não sofreria alteração alguma, porém nota-se que
isto não aconteceu, vale lembrar que
nessa época a obra estava acontecendo normalmente. Analisando a FOTO 59 do Registro Fotográfico,
vemos que a medida de controle usada para realizar as medições no muro de divisa da esquerda de quem
olha da rua não se encontra alinhada, comprovando a ocorrência de recalque diferencial nos fundos do
terreno, pelo fato desse recalque aparentar ser mais intenso do que próximo ao que ocorrera no muro
de divisa da direita de quem olha da rua e do sentido da trinca, podemos assumir que ela pode ter
relação com a movimentação do solo por conta da obra. Nas fotos apresentadas na página 18 do LVPO,
citam uma trinca no piso cerâmico próximo ao espaço de armazenamento de gás e também alegam de
maneira vaga que esse problema não tem relação com a obra, porém devido a grande quantidade de
manifestações patológicas causadas por recalque diferencial nesse local, o surgimento de uma trinca
naquele sentido pode ter sido causado pelo mesmo motivo daquela anteriormente mencionada, presente
na edícula (ver croqui no Anexo II);
Ainda na página 06 do LVPO, alegam que as manifestações patológicas encontradas na escada e no piso
próximo dela não têm relação com a obra, pois se tratam de problemas pontuais no centro da residência
e não apresentaram continuidade para as paredes. Porém analisando projeto de fundação (ver croqui no
Anexo III), notamos a existência de estacas no local e como apresentado em diversos trechos deste
Laudo, houve a ocorrência de recalque diferencial em vários lugares do terreno após o início da obra,
portanto a movimentação dessas estacas justifica as manifestações patológicas presentes no local
indicado;
As fotos da página 19 do LVPO mostram alguns locais próximos do sobrado com um desnível no piso
em relação à parede da edificação, com a alegação de que não poderia ser afirmado que sua causa fora
devido a obra, porém as FOTOS 46 e 47 do Registro Fotográfico mostram que esse desnível aumentou
durante o andamento da obra. Além disso, a FOTO 55 do Registro Fotográfico deixa claro que não
existia um desnível nessas regiões antes do início da construção do novo empreendimento no lote
vizinho. Na página 20 do LVPO, mostram brechas no espaço de armazenamento de gás e alegam que se
tratam de problemas que existiam antes da obra, porém vemos nas mesmas fotos supracitadas do
Registro Fotográfico que é possível vincular esses danos aos mencionados na página anterior. É
importante ressaltar que na descrição das imagens apresentadas na página 19 do LVPO - Final, o
próprio Sr. Everaldo se contradiz, afirmando que as mesmas manifestações patológicas encontradas
nesse local foram provocadas pela obra;
Na página 05 do LVPO - Final, mencionam a presença de duas trincas na parede da fachada, próximo a
porta de entrada da edificação e alegam não ser possível garantir sua relação com a obra, porém nas
fotos mostradas na página 13 do LVPO - Final, já é alegado que essas manifestações patológicas
provavelmente não têm ligação com a obra. Analisando o projeto estrutural de fundação, é possível
constatar a existência de estacas no local, que possivelmente se moveram e originaram as trincas (ver
croqui no Anexo III);
Uma fissura na laje é mencionada nas páginas 05 e 21 do LVPO - Final não sendo vinculada à obra.
Porém é importante dizer que as ocorrências de recalque diferencial no imóvel mostram que o edifício
está se partindo de maneira segmentada e em direção ao fundo do terreno. Da mesma maneira que a
provável movimentação das estacas próximo à escada podem ter causado as rachaduras ali presentes,
elas podem ter afetado a estrutura da edificação. Analisando o projeto estrutural, notamos que essa
fissura ocorre próximo a V7, por conta dessas constatações e julgando pelo posicionamento da viga em
questão, não podemos descartar a possibilidade dessa manifestação patológica e outras similares
presentes no mesmo ambiente (que ocorrem próximo a V4 e V8’) de obra (ver croqui no Anexo IV);
Uma das conclusões apresentadas pelo Sr. Everaldo no LVPO - Final, é que o prédio se move de
maneira uniforme, não surgindo qualquer evidência de recalque diferencial. Porém todas as evidências
constatadas durante a vistoria e apresentadas neste Laudo, deixam claro que essa afirmação não é
verdadeira, o imóvel possui diversos pontos de desnível e todos eles se comportam de maneira distintas,
não possuindo medidas aproximadas. Devido a dimensão dos danos encontrados, nota-se que o fundo do
terreno claramente recalcou mais do que a frente. Portanto fica evidente a ocorrência de recalque
diferencial;
Por fim, o Sr. Everaldo conclui de maneira errônea que apesar dos danos observados, o prédio não
apresenta danos graves e que não há motivos para sua desocupação e preocupação com a segurança de
seus ocupantes, porém a vistoria evidenciou que apesar da obra estar embargada, o solo não se
estabilizou e continua se movimentando, aumentando assim a dimensão das manifestações patológicas
encontradas e podendo chegar ao colapso da edificação.
É importante ressaltar que o imóvel se encontra interditado pela Defesa Civil de Valinhos desde o dia 13
de julho de 2019 devido aos danos causados pela obra. A residência estava sendo ocupada pelos
proprietários até tal data. Sendo assim, fica claro que as manifestações patológicas apresentadas neste
Laudo não ocorreram após a saída de seus moradores.
10.RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
É de extrema importância que o imóvel passe por uma reforma para assegurar seus moradores de quaisquer
sinistros. Para a realização do serviço é necessário aguardar a estabilização do solo. Realizar a reforma com o
solo instável pode gerar risco à equipe que realizará a obra e não garante a durabilidade do serviço, uma vez
que o solo pode continuar tendo recalque diferencial ocasionando na aparência de novas manifestações
patológicas na residência recém-reformada.
Para isso recomenda-se a realização de uma sondagem no solo para verificação da sua situação atual e
posteriormente, com base no resultado da sondagem, escolha do método mais eficaz de reparo e
dimensionamento mais preciso dos reforços estruturais.
11.REGISTRO FOTOGRÁFICO
FOTO 1 - Início do reparo da tubulação hidráulica próxima ao espaço de armazenamento de gás, que se
rompeu devido a movimentação do solo, causando possivelmente as infiltrações mencionadas nessa região.
Registro de numeração 01 no croqui do Anexo V.
FOTO 2 - Tubulação mencionada na FOTO 1 que foi danificada pela movimentação do solo.
FOTO 3 - Tubulação mencionada na FOTO 1 reparada e argamassa comprovando a cronologia dos fatos
apresentados.
FOTO 4 - Medição de controle da trinca na edícula realizada no dia 15 de julho de 2019. Registro de
numeração 02 no croqui do Anexo V.
FOTO 5 - No dia 18 de julho de 2019 podemos notar que o vidro usado para controle da trinca no piso da
edícula se quebrou no local indicado pela seta.
FOTO 6 - Acompanhamento da manifestação patológica próximo à escada, realizado pelos proprietários.
Que certamente surgiu por conta da movimentação das estacas no local. Registro de numeração 03 no
croqui do Anexo V.
FOTO 13 - Fissuras no revestimento cerâmico da cozinha, certamente causadas por estarem próximas a um
dos locais mais afetados no imóvel. Importante ressaltar que o LVPO - Final
reconhece que as manifestações patológicas nesse local foram causadas pela obra. Registro de numeração
04 no croqui do Anexo V.
FOTO 14 - Fissuras na laje da sala de estar/sala de jantar. Registro de numeração 06 no croqui do Anexo V.
FOTO 15 - Fissuras na laje da sala de estar/sala de jantar. Registro de numeração 06 no croqui do Anexo
V.
FOTO 16 - Fissuras na laje da sala de estar/sala de jantar. Registro de numeração 06 no croqui do Anexo
V.
.
FOTO 17 - O muro de divisa com o lote da esquerda apresenta uma brecha vertical de 20mm de espessura
em toda a sua extensão. Registro de numeração 07 no croqui do Anexo V.
FOTO 20 - É possível notar que não existia nenhuma manifestação patológica no local mostrado pela
FOTO 17 antes da execução da obra.
FOTO 21 - A fachada do sobrado na parte frontal da residência apresenta um afastamento 25mm e desnível
de 14mm em relação a área frontal do imóvel. Registro de numeração 07 no croqui do Anexo V.
FOTO 28 - É possível notar que a corrente de escoamento de água encosta na sacada da fachada do imóvel,
evidenciando uma inclinação na edificação.
FOTO 29 - É possível notar que antes da execução da obra, a corrente não toca a sacada, mostrando que a
edificação não apresenta a inclinação que existe atualmente.
FOTO 30 - É possível notar um desnível de 6mm no degrau existente no corredor para a área de acesso a
lavanderia. Registro de numeração 08 no croqui do Anexo V.
FOTO 31 - Medição do desnível da fachada mencionado na FOTO 30.
FOTO 34 - Medição da brecha apresentada na FOTO 33, na região indicada pela seta número 1 constatando
a espessura de 22mm.
FOTO 35 - Medição da brecha apresentada na FOTO 33, na região indicada pela seta número 2 constatando
a espessura de 18mm.
FOTO 36 - É possível notar que não existia nenhuma manifestação patológica nos locais mostrados pelas
FOTOS 30 e 33 antes da execução da obra.
FOTO 37 - O muro de divisa com o vizinho da direita, próximo ao jardim no fundo do imóvel possui um
desnível em relação a parede adjacente. Registro de numeração 01 no croqui do Anexo V.
FOTO 38 - Medição da brecha apresentada na FOTO 37, na região indicada pela seta número 1 constatando
a espessura de 10mm.
FOTO 39 - Medição da brecha apresentada na FOTO 37, na região indicada pela seta número 2 constatando
a espessura de 47mm.
FOTO 40 - É possível notar que não existia nenhuma manifestação patológica no local mostrado pela
FOTO 37 antes da execução da obra.
FOTO 41 - O muro de divisa com o lote da direita apresenta uma brecha vertical de 43mm de espessura em
toda a sua extensão. Registro de numeração 01 no croqui do Anexo V.
FOTO 44 - É possível notar que não existia nenhuma manifestação patológica no local mostrado pela
FOTO 41 antes da execução da obra.
FOTO 45 - Desnível de 80mm próximo ao espaço de armazenamento de gás. Registro de numeração 09 no
croqui do Anexo V.
FOTO 48 - Continuação do desnível causado pela brecha mostrada na FOTO 45 em toda a extensão da
parede.
FOTO 49 - Medição do desnível apresentada na FOTO 48, na região indicada pela seta número 1
constatando a espessura de 56mm.
FOTO 50 - Brecha localizada na porta entre a sala de jantar e jardim. Registro de numeração 10 no croqui
do Anexo V.
FOTO 51 - Medição do desnível apresentada na FOTO 50, na região indicada pela seta número 1
constatando a espessura de 47mm.
FOTO 52 - Medição do afastamento entre o sobrado e o jardim apresentado na FOTO 50, na região
indicada pela seta número 1 constatando a espessura de 57mm.
FOTO 53 - Verificação da profundidade do afastamento entre o sobrado e o jardim identificado pela seta
número 1 da FOTO 50 utilizando um ferro de 1/4”.
FOTO 56 - Tubulação certamente danificada por conta das movimentações do solo no terreno próximo ao
banheiro da edícula, essa tubulação ainda não foi reparada. Registro de numeração 11 no croqui do Anexo
V.
FOTO 57 - O muro adjacente com a porta entre a sala de jantar e jardim apresenta uma brecha vertical de
50mm de espessura em toda a sua extensão não relatada no LVCV, portanto entende- se que a mesma não
existia antes. É possível notar medições de acompanhamento realizadas durante a obra. Registro de
numeração 10 no croqui do Anexo V.
FOTO 58 - Medição da brecha apresentada na FOTO 57, mostrando uma medida superior à última medição
apontada no muro.
FOTO 59 - É importante observar que a marcação utilizada como referência para as medições já não se
encontram mais alinhadas, mostrando novamente evidências de recalque diferencial.
Atesto que que a estrutura analisada oferece risco ao imóvel inspecionado, aos imóveis adjacentes e seus
respectivos moradores, até que as recomendações do ITEM 09 deste laudo sejam atendidas.
Antonio
13.DECLARAÇÕES DO CONTRATANTE
Declaro que todas as informações fornecidas ao engenheiro responsável técnico são verdadeiras.
Campinas, / /
14.ANEXO I - FOTO AÉREA
15.ANEXO II – RELAÇÃO ENTRE FISSURA E RECALQUE
A seta número 1 mostra o lado do imóvel que aparenta ter sofrido mais com os efeitos do recalque diferencial
e a seta número 2 mostra o lado que sofreu menos ação de recalque. Esse tipo de movimentação do solo
causaria trincas e fissuras no sentido indicado pelas setas número 3 e 4, o mesmo sentido que as trincas
existentes possuem.
16.ANEXO III – PROJETO DE FUNDAÇÃO
A elipse indicada pelo número 1 mostra o local das trincas internas no piso e escada (apresentadas nas
páginas 06, 20, 21 e 22 do LVPO), a elipse indicada pelo número 2 mostra o local das trincas na parede da
fachada (apresentadas nas páginas 05 e 13 do LVPO - Final), o projeto estrutural mostra que existem estacas
nessas regiões que podem ter sofrido recalque diferencial, da mesma maneira que outros pontos que
ocorreram essa movimentação de solo (indicados em azul).
47
17.ANEXO IV – PROJETO ESTRUTURAL
A área indicada no croqui mostra a região de ocorrência das fissuras na laje citadas nas páginas 05 e 21 do
LVPO - Final.
48
18.ANEXO V - CROQUI DO IMÓVEL
49
19.ANEXO VI - ART
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51
52