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Tiago Cerutti1
Cristiano Goulart2
ABSTRACT: This work presents the existing pathologies in an edification, which resulted
from the imprudent neighboring work. Due to the construction being a multifamilial building,
it was necessary to build a basement for the garages, which required the execution of an
excavation on the soil. The aim of this work was carrying out a comparative between two
diagnoses referring to the progression of the pathologies, as well as a possible prognosis on
the ongoing situation. At first, a follow-up inspection was carried out in order to identify and
measure the pathologies. Then, a new review was done, at that time with a fissurometer,
allowing the comparison of the faults verified at the previous inspections, carried out in 2016
and 2018. The pathologies found were: fissures at 45º, vertical cracks, door and Windows
with difficulties to be closed due to being out of plumb. Ten fissures for analysis were found
in 2016, however, three could not be read due to measurement errors. Moreover, there was a
detachment of the ceramic coating and the lining, causing large clearance. No new
pathologies were identified in the second inspection, only the progress of the existing ones.
tiagocerutti@gmail.com
2 Prof. Orientador, Msc., do curso de Engenharia Civil, da Universidade Paranaense, Campus Toledo.
E-mail:goulart@prof.unipar.br
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1 INTRODUÇÃO
Segundo Feldens (2018), na era neolítica o homem passa a ter o domínio da
agricultura e a se desenvolver em sociedade, criando as cidades. Desde então, verifica-se uma
intensificação das populações em cidades, ocasionando, por consequência, um maior
desenvolvimento na construção civil. Referido desenvolvimento vem ao encontro de um
maior aproveitamento do solo, que consiste na verticalização das construções, utilizando-se
desde o subsolo até vários pavimentos.
Contudo, levando em conta o avanço citado, é necessário ater-se ao contraste entre a
idade e o estado das edificações vizinhas, quando comparadas com a obra a ser edificada.
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) Norma Brasileira
(NBR) 6.122:2010 Projeto execução de fundações, há necessidade do reconhecimento inicial
do estado das construções vizinhas mediante a visita a ser realizada no local da obra,
permitindo, por conseguinte, que sejam conhecidas todas as peculiaridades de cada terreno.
Desde a época da criação do Plano Real, a economia brasileira vem se fortalecendo,
acompanhada do crescimento da construção civil, ditando, assim, um ritmo acelerado na
execução das obras, ainda que, com “esse crescimento da construção, muitas estruturas
apresentam desempenho insatisfatório devido a falhas involuntárias, imperícias, a má
utilização dos materiais, envelhecimento natural, erros de projetos, enfim vários fatores
contribuem para a degradação da estrutura”. (Lottermann, 2013).
Muitas vezes, deixam-se de lado necessidades básicas como o reconhecimento inicial
do terreno, o que coloca em risco as construções vizinhas, bem como o seu direito de defesa
em eventual ação, uma vez que não se sabe ao certo a real condição que se encontrava a
estrutura do imóvel vizinho no início da construção.
Segundo Alves (2013), no Brasil não há um protocolo definitivo a ser seguido, para
uma análise das construções vizinhas tanto pré-obra como pós-obra.
Contudo, a análise preliminar e detalhada evita disputas judiciais e em certas situações
fazem a própria parte empreendedora sanar as patologias aparentes e utilizar-se dos meios
mais adequados no momento da construção.
As patologias presentes em uma obra, podem originar da própria edificação ou de
modificações em terrenos vizinhos. Podem variar desde pequenas fissuras, as quais não
comprometem a estrutura, podendo chegar a rachaduras que afetam a estrutura,
comprometendo por inteiro a edificação, conforme adiante será demonstrado.
A construção de uma edificação pode se tornar um verdadeiro problema para a sua
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vizinhança, caso não seja tomada medidas para proteger as edificações vizinhas, caso
contrário o surgimento de patologia pode se tornar um fator crucial. Com o surgimento de
patologias quais seriam as medidas mitigatórias que deveriam ser tomadas? Quando as
patologias seriam estabilizadas?
O estudo de caso tem por objetivo realizar um comparativo de patologias apresentadas
em um primeiro diagnóstico e seus avanços com um segundo diagnóstico, relacionando-as
com a execução de obra vizinha ao imóvel analisado. Sendo identificado quais patologias
avançaram no período, se houve novas patologias, identificar medidas mitigadoras e um
prognóstico da resolução do problema.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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segurança quanto à ação de impactos, choques, vibrações entre outras solicitações, manter um
estado aceitável de fissuração.
Para Bertolini (2014), uma construção qualquer sofre em decorrência do tempo uma
decadência progressiva do seu desempenho, porém cabe ao projetista e ao proprietário
garantir a durabilidade da obra, fazendo com que seja definido uma vida útil de projeto,
avaliar os efeitos do ambiente no qual a edificação será localizada e escolher materiais
duráveis que não comprometa a funcionalidade da estrutura.
Para que tudo isto ocorra dentro do planejado, e atinja níveis satisfatórios conforme
mencionados anteriormente, há a necessidade da elaboração de um projeto que aborda desde
plantas arquitetônica a projetos estruturais, além disso um breve estudo do local de
implantação do projeto, que vá além dos limites do terreno, considerando edificações
lindeiras.
Segundo a ABNT NBR 12.722:1992 Discriminação de serviços para construção de
edifícios, evidencia a necessidade de se resguardar o interesse de propriedades vizinhas à
obra, observando o impacto do tipo de fundação a ser executada, escavações necessárias,
sistema de escoramento e estabilização do solo. Sendo necessário a realização de uma vistoria
por um profissional especializado, contendo a planta de localização de edificações lindeiras, e
logradouros que podem estar suscetíveis a sofrer algum dano, relatório detalhado, de caso a
caso das condições de fundações e estabilidade das edificações lindeiras e patologias
presentes.
Ao se iniciar uma obra, após toda a fase de projeto e aprovação pela Prefeitura local,
segundo a legislação brasileira, cabe ao proprietário e o responsável técnico se responsabilizar
por danos causados a edificações vizinhas. Segundo o Código de Obras do Município de
Toledo (2006), Artigo nº 30, “Durante a construção da edificação, o responsável técnico fica a
responsabilidade de adotar medidas de segurança para a proteção de trabalhadores, pedestres e
de propriedades vizinhas”.
Atualmente, na área da construção civil, um fator de grande importância é o
denominado direito de vizinhança, o qual, quando não observado, causa sérios prejuízos às
partes, tanto aquelas envolvidas na construção como os proprietários ou possuidores dos
imóveis contíguos (próximos).
De acordo com Monteiro (2009), os direitos de vizinhança constituem limitações
impostas pela boa convivência social, que se inspira na lealdade e na boa-fé. A propriedade
deve ser usada de tal maneira que torne possível a coexistência social.
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Da análise do referido conceito, tem-se que a todos é assegurado o dever de
observância dos direitos de vizinhança, baseados na boa-fé e na lealdade, visando evitar
problemas sociais entre as pessoas que convivem naquela localidade.
Outrossim, referido tema encontra resguardado no Código Civil Brasileiro (2002), em
seus artigos 1.277, 1.280, 1.297 e 1.311, o quais discorrem:
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Direito de vizinhança. Indenização por danos materiais. Construção vizinha
que abalou o imóvel da autora. Danos com nexo de causalidade com o
imóvel vizinho. Laudo pericial que confirma o aparecimento de rachaduras e
agravamento das preexistentes no imóvel da autora. Responsabilidade da
empresa apelante pela reparação dos danos materiais. Responsabilidade da
apelante. Sentença mantida. Recurso improvido. (APL
02104899120098260004 SP 0210489-91.2009.8.26.0004. 26ª Câmara de
Direito Privado. Rel. Bonilha Filho. Julgamento e publicação. 27/05/2015.)
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originando as fissuras. As propriedades físicas de cada material também vêm a
influenciar para o surgimento, devido principalmente quanto a o ligamento de
matérias diferentes. As fissuras aparentes ocorrem de maneira regular e
constante mostrando a separação dos tipos de materiais.
• Fissuras causadas por movimentações higroscópicas: Se caracteriza por
fissuras causadas pela presença de água nos elementos, como tijolo, reboco,
elementos estruturais, fazendo com que aconteça uma expansão da peça. As
trincas por resultado de umidade são semelhantes aquele provocada pela
variação de temperatura, como trincas na horizontal proveniente da expansão
dos tijolos. Quando se tratar de uma alvenaria estrutural é característico trincas
verticais na parede inteira.
• Fissuras causadas pela atuação de sobrecargas: estas podem produzir fissuras
em pilares, vigas e paredes, sem que implique necessariamente em ruptura ou
instabilidade da edificação. A deformação em peças estruturais pode ocorrer
por esforços submetido a flexão, ocasionando fissuras na parte tracionada do
componente, ou por esforço submetido a torção ocasionando fissuras à 45º no
componente. Porém em alvenaria os esforços de sobrecarga podem causar
fissuras verticais, proveniente de deformação transversal da argamassa e
fissuras horizontais, proveniente de ruptura por compressão dos componentes
de alvenaria.
• Fissuras causadas pela retração de produtos à base de cimento: essas fissuras
ocorrem devido ao acréscimo de água em excesso adicionada no preparo de
concretos, ocasionando assim retrações durante a cura. O fator água/cimento é
a maior causa das retrações. Outro fator importante é o ambiente ao qual o
material está exposto, a umidade relativa do ar influencia a retração devida a
perda de água para o meio. As fissuras aparentes são típicas de sobre
carregamento e fissuras horizontais.
• Fissuras causadas por recalques de fundação: os recalques se apresentam
diferente dependente do tipo de solo que a edificação se encontra, em solos
arenosos é de forma rápida, porém em solos argilosos de forma lenta. Além do
tipo de solo é influenciado pelo tipo de fundação escolhida para suportar os
esforços. As fissuras se apresentam de maneira diferenciada pelo local onde o
recalque acontece, de modo geral as aberturas das fissuras são diretamente
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proporcionais à sua intensidade.
Alexandre (2008), segundo Figura 01, os principais tipos de recalque por
fundação e suas principais consequência, demonstrando os tipos de fissuras que podem
ocorrem em uma estrutura, vertical, horizontal e inclinada. Estas dependem da região que
ocorreu o recalque na fundação, nas extremidades ou na região central da edificação, podendo
a ocasionar conforme a indicação uma fissura característica.
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Quadro 1 – Limite de deslocamento
2.4 Metodologia
Segundo Severino (2007) o estudo de caso concentra-se no estudo de um único caso
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particular, e segue a mesma análise da pesquisa de campo, os dados coletados deverão estar
em condições naturais, sem a intervenção do pesquisador.
Este estudo tem como propósito a coleta de dados sobre os avanços de manifestação
patológica gerada em uma edificação residencial, caracterizando assim um estudo de caso, por
se tratar de um caso específico, e teórica pois foi realizado um prognóstico das patologias
existentes.
Deste modo caracteriza uma pesquisa com abordagem qualitativa, pois foi analisado as
particularidades da edificação.
O estudo foi realizado em uma edificação residencial, localizado na cidade de Toledo-
PR. A edificação escolhida apresenta patologias, em decorrência de uma escavação realizada
no terreno ao lado. Esta é constituída de paredes portantes de tijolos cerâmicos, não possuindo
assim meios estruturais como vigas e pilares, a fundação é rasa constituída de bloco cerâmico.
O proprietário escavou aproximadamente 3 metros, com a realização de contenção falho e a
partir do avanço da obra patologias contra a edificação analisada surgiram e provocaram
inclusive uma ação judicial já que o nível de comprometimento inviabilizou a ocupação do
imóvel.
O imóvel em estudo encontra-se em uma região de declive moderado, provavelmente
construído em cima de aterro, a residência foi construída em meio ao terreno, com paredes
limitantes ao terreno. A idade aproximada da construção é de 24 anos, observa-se que a
construção foi realizada por um método um tanto simples que nos dias atuais, levando em
conta todo a sua estrutura.
A edificação possui um sistema estrutural um tanto que deficitário, as únicas vigas que
se encontra, são a nível superior, em um tamanho reduzido e com pouca área de aço. Não há
pilares, o que se encontra são alvenaria amarrada, ou seja, quinas de paredes são amarradas
com tijolos. Para fundação foi utilizada uma fundação rasa do tipo sapata de tijolos.
Todos os cômodos possuem piso cerâmico, forro em madeira, aberturas internas em
madeiras e demais externas, janelas em ferro. Constitui-se os cômodos em uma sala, cozinha,
dois quartos, um banheiro, lavanderia e a sua frente uma varanda. A edificação possui um
total de 65,0 m² e possui alvará de construção e também habita-se.
Em primeiro momento foi realizado à vistoria do local, sendo complementada pela
coleta de dados por meio de fotografias, para que sejam identificadas assim as patologias
existentes. As fissuras presentes na obra foram identificadas, e realizada uma nova leitura com
instrumento fissurômetro, que faz a medição do tamanho de cada fissura, as manchas com
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umidade também serão identificadas e fotografadas.
Para o tratamento dos dados, de primeiro momento foi realizado uma análise geral da
edificação, identificando quais serão as patologias. Após foi analisado, ponto a ponto, por
meio de comparativo de laudo já realizado no ano de 2016, com a situação que se encontra
cada patologia. Neste trabalho será utilizado o termo fissura para generalizar a diferenciação
de fissura e trincas.
Será realizado uma nova medição de fissuras, avaliado elementos estruturais,
classificando cada fissura e se há ou não a possibilidade de medidas mitigatórias e quais
seriam.
3 RESULTADOS
Observa-se que após os gravames ocorrentes no terreno vizinho, devido a escavações,
iniciou-se uma estrutura de contenção de solo na parte escavada. Sendo este impactando
diretamente na estabilidade do solo da edificação em estudo.
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fissurômetro, que faz a medição do tamanho de cada fissura, as manchas com umidade
também serão identificadas e fotografadas.
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Figura 03 – Fissuras Verticais
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Na parte interna da residência foram encontrados o desplacamento do reboco nos
quartos com paredes que fazem divisa com a edificação causadora dos problemas, conforme
Figura 05, ainda nestes quartos foi observado o desplacamento do piso cerâmico, conforme a
Figura 06. No interior da residência foram encontradas fissuras com maior abertura, conforme
Figura 07 e 08.
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Figura 08 – Fissuras verticais interna
Figura 09 – Desaprumo
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Além das fissuras encontradas, foi identificado um recalque diferencial na fundação da
edificação, em toda a fundação de divisa com o prédio causador da instabilidade. Na vistoria
de 2016, as 10 fissuras mapeadas possuíam as seguintes dimensões, conforme a Tabela 02,
Em um segundo momento no ano de 2018 foi realizada uma segunda vistoria, nesta não foram
identificadas novas fissuras, desplacamentos de reboco ou ainda de piso cerâmico, somente a
continuidade do existente, e uma nova medição, conforme Tabela 02. A localização de cada
fissura na edificação se encontra no Croqui no Apêndice, juntamente com o Quadro 2.
4 DISCUSSÃO
Diante da análise comparativa entre as variações das dimensões das fissuras e suas
localizações, pode identificar que o terreno encontra-se estável, as variações foram pequenas
para um período de 2 anos de intervalo de estudo, bem como foram identificados um sistema
de contenção de terra no terreno vizinho. Para fissuras 01, 03, 07 e 08 e demais de menor
dimensões, porém estáveis, podem ser corrigidas segundo Silva (1998) com a abertura de uma
fenda e a inserção de material flexível, com posterior cobertura pelo acabamento. Nas demais
fissuras, 09 e 10, estas encontram-se com uma abertura de 55 e 40mm, conforme a Tabela 02.
Estas segundo a ABNT NBR 6.118:2014 ultrapassaram os limites permitidos, oferecendo
assim riscos iminentes aos usuários, neste caso recomenda-se a demolição e a reconstrução da
parede.
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O Gráfico 01 vem a demonstrar a pequena variação que alguns pontos ainda
ocorreram alguma abertura, conforme fissura 07, 08, 09 e 10, porém demonstrando a
estabilidade do solo.
Fissuras
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
Fissura 01 Fissura 03 Fissura 07 Fissura 08 Fissura 09 Fissura 10
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por peças novas, ou a troca por inteiro do cômodo. Marcelli (2007) destaca que em qualquer
situação é sempre importante verificar uma situação que comprometa a estabilidade da
edificação para garantir a segurança dos usuários.
5 CONCLUSÃO
Dentre as patologias identificadas, desplacamento de reboco e piso, desnivelamento de
paredes e aberturas e deslocamento do forro, todas são passiveis de recuperação, pois se
tratam de patologias que não interferem no sistema estrutural da edificação. Por outro lado
temos a presença de fissuras, estas recuperáveis quando são de pequenas proporções,
entretanto algumas fissuras que passaram além da camada de revestimento como reboco ou
mesmo o revestimento cerâmico, interferindo no sistema estrutural da residência, diminuindo
área de apoio de vigas e telhado. Em consideração a este item recomenda-se por medida de
segurança a demolição da residência, pois está não oferece mais condições de desempenho
exigida pela ABNT NBR 15.575-2:2013. Conclui-se assim que a vistoria das edificações
vizinhas, em qualquer caso de construção de uma nova edificação, é de extrema importância,
pois com ela pode-se evitar muitos erros de execução, desde projeto a execução da obra. O
correto seguimento as Normas Brasileiras, também se faz de extrema importância reduzindo
assim erros e deixando a obra com o devido respaldo técnico.
REFERÊNCIAS
______. ABNT NBR 6.122: Projeto execução de fundações: apresentação. Rio de Janeiro,
2010.
18
______. ABNT NBR 9.575: Impermeabilização – Seleção e projeto: apresentação. Rio de
Janeiro, 2003.
Código Civil de 2002. In: VADEMECUM. São Paulo: Ed. JusPodivm, 2015.
MONTEIRO. Washington de Barros. Curso de Direito Civil. Saraiva. Rio de Janeiro, 2009.
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SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2007.
SILVA, F.B. Patologia das construções: uma especialidade na engenharia civil. Revista
Téchne, Ed. 174. Setembro 2011.
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APÊNDICES
Figura 10 – Croqui
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