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PARNAMIRIM/RN
JUNHO/2021
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LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA
PARNAMIRIM/RN
JUNHO/2021
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RESUMO
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..........................................................................................................6
2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS .................................................................................6
2.1 IDENTIFICAÇÃO ..................................................................................................6
2.2 REALIZAÇÃO DO PARECER TÉCNICO ..........................................................7
2.3 DATA DA VISTORIA ...........................................................................................7
2.4 OBJETO DA INSPEÇÃO ......................................................................................7
2.5 FICHA TÉCNICA DO CONDOMÍNIO ................................................................8
3. METODOLOGIA .......................................................................................................8
3.1 CRITÉRIO UTILIZADO.........................................................................................8
3.2 NÍVEL DA INSPEÇÃO .........................................................................................8
3.3 GRAU DE RISCO ..................................................................................................9
4. SISTEMAS CONSTRUTIVOS VISTORIADOS ....................................................9
4.1 INSTALAÇÃO HIDRÁULICA .............................................................................9
4.2 REVESTIMENTO ...............................................................................................10
4.3 ESTRUTURA .......................................................................................................13
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................14
5.1 CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO – CAPACIDADE MÍNIMA DE CONSUMO
DE ÁGUA .......................................................................................................................15
5.2 CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO – CARGA MÍNIMA SUPORTÁVEL ..........15
6. CONCLUSÃO ...........................................................................................................16
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1. INTRODUÇÃO
2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
2.1 IDENTIFICAÇÃO
Edificação: Condomínio Portal do Jiqui II
Endereço: Av. São João Del rey, 164, Nova Parnamirim, Parnamirim/RN
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2.2 REALIZAÇÃO DO PARECER TÉCNICO
Engª Civil JULIANNE OLIVEIRA. CREA-RN: 2115876180
Contato: 84 996246369
E-mail: pedravivaeng@gmail.com
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2.5 FICHA TÉCNICA DO CONDOMÍNIO
Nome Oficial: Condomínio Portal do Jiqui II
Endereço: Av. São João Del rey, 164, Nova Parnamirim, Parnamirim/RN
População: Capacidade para aproximadamente 192 habitantes
3. METODOLOGIA
NOTA: Não foram realizados testes, medições ou ensaios por ocasião das
vistorias, consoante o nível de inspeção estabelecido como escopo para este trabalho.
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3.3 GRAU DE RISCO
Conforme a referida Norma de Inspeção Predial do IBAPE, as anomalias e falhas
são classificadas em três diferentes graus de recuperação, considerando o impacto do risco
oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio.
● GRAU DE RISCO CRÍTICO – IMPACTO IRRECUPERÁVEL –
é aquele que provoca danos contra a saúde e segurança das pessoas e meio
ambiente, com perda excessiva de desempenho e funcionalidade, causando
possíveis paralisações, aumento excessivo de custo, comprometimento sensível
de vida útil e desvalorização imobiliária acentuada.
● GRAU DE RISCO REGULAR – IMPACTO PARCIALMENTE
RECUPERÁVEL – é aquele que provoca a perda parcial de desempenho e
funcionalidade da edificação, sem prejuízo à operação direta de sistemas,
deterioração precoce e desvalorização em níveis aceitáveis.
● GRAU DE RISCO MÍNIMO – IMPACTO RECUPERÁVEL – é
aquele causado por pequenas perdas de desempenho e funcionalidade,
principalmente quanto à estética ou atividade programável e planejada, sem
incidência ou sem a probabilidade de ocorrência dos riscos relativos aos impactos
irrecuperáveis e parcialmente recuperáveis, além de baixo ou nenhum
comprometimento do valor imobiliário.
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Não há como afirmar a causa exata deste problema, pois o
empreendimento foi contruído há mais de 30 anos e não possui plano de manutenção,
sendo assim, vários mecanismos podem ter ocasionado esta anomalia. Todavia, o tempo
de construção e a falta de manutenção preventiva indicia uma anomalia funcional, ou seja,
originada pelo envelhecimento natural e término da vida útil do sistema de
impermeabilização.
O item 6.5.5.5 da norma da ABNT NBR 5620:2020 – Sistemas Prediais de Água
Fria e Água Quente – Projeto, execução, operação e manutenção diz:
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4.2 REVESTIMENTO
Devido a infiltração causada pelo vazamento, a pintura externa do reservatório e
a pintura interna do bloco F apresentam manchas com presença de umidade e
descascamento da pintura, considerado grau de risco mínimo.
Após solucionar o vazamento do reservatório, deve-se esperar secar por completo
sa superficies, lixar, eliminar o pó e aplicar fundo selador, conforme instruções da norma
da ABNT NBR 13245:2011 – Tintas para a construção civil – Execução de pinturas em
edificações não industriais – preparação de superfície.
As fotos abaixo mostram a situação das paredes que envolvem a escada do bloco
e o teto do último pavimento.
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Fotos 7 e 8: Escada térreo para o pavimento 1 e escada pavimento para o
pavimento 2, respectivamente.
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Fotos 11 e 12: Parede e laje de cobertura do quarto pavimento que dá acesso
ao barrilete
4.3 ESTRUTURA
Foram inspecionados os elementos estruturais atingidos pelo vazamento,
no entanto, não ocorreram danos e, visualmente, não possui manifestações patológicas.
Foi vistoriado a área do barrilete e parte externa do reservatório, sem gravidades
perceptíveis a olho nu.
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Fotos 13 e 14: Barrilete – laje de piso do reservatóri
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após data da vistoria, entrou-se em contato com a empresa gestora de ativos que
detém informações de projetos do condomínio, no intuito de se analisar os projetos
arquitetônico, hidráulico e estrutural. Todavia, até a data da entrega deste relatório, não
se obteve resposta.
Diante disso, como forma de solução alternativa calculou-se uma estimativa de
consumo do prédio e mediu-se as dimensões externas no prédio. A Norma de Sistemas
Predias de Água Fria e Água quente retrata a seguinte situação para definição do volume
do reservatório:
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5.1 CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO – CAPACIDADE MÍNIMA DE
CONSUMO DE ÁGUA
02 habitantes por quarto;
Consumo de água em apartamento: 200 litros/dia/pessoa;
Sendo assim, 04 hab/apartamentoo x 04 apartamentos/pavimento x 04
pavimentos = 64 pessoas x 200 litros/dia/pessoa = 12800litros (capacidade mínima
para tendimento de 24h sem adicional para combate a incêndio).
Para a reserva de incêndio, a Norma de Sistemas de hidrantes e de mangotinhos
para combate a incêndio – (NBR 13714:2000) classifica o prédio como residencial,
habitação unifamiliar, de sitema tipo 1, assim V = Q x t, onde:
V Volume da reserva técnica de incêndio em litros,;
Q é a vazão, em litros por minuto, de dois jatos de água do hidrante mais
desfavorável hidraulicamente, confome norma ;
t é o tempo de 60 minutos para sistemas tipo 1 e 2.
V = (80 + 80) x 60 = 9600 litros.
Soma-se 12800 litros + 9600 litros, temos: 22400litros .
Tendo em vista que o condomínio possui reservatório inferior, o reservatório
superior atende apenas 2/5 deste volume, ou seja, a capacidade mínima do reserv atório
superios (objeto da análise) é de 8960 litros ou 8,96m³.
Com esse volume, cogitou-se a instalação de um reservatório pré-fabricado que
atenda a capacidade mínima necessária. Para fundamentação da carga suportada pelo
prédio, além da inspeção visual, foi relazado um comparativo de carga.
6. CONCLUSÃO
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Julianne Silva de Oliveira
Engenheira Civil CREA-RN nº 211587618-0
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