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FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
ENGENHARIA QUÍMICA
QUÍMICA APLICADA
Discentes: Docentes:
Magul, João Luciano Engª : Bina Laquel
Nhaduco, Clésio Júlio Dr. engº : Jonas
Nhancuahe, Ivan Emanuel
O gás natural possui qualidades excepcionais como combustível por ser pouco poluente e
apresentar boas condições no controle de sua operação. O fluido consiste de uma mistura de
hidrocarbonetos que à temperatura ambiente e pressão atmosférica permanece no estado
gasoso, e possui, em geral, baixos teores de contaminantes, tais como nitrogénio, dióxido de
carbono, água e compostos sulfurados, com raras ocorrências de gases nobres tais como hélio
e árgon. Encontra-se acumulado em rochas porosas, frequentemente acompanhado por
petróleo, quando é denominado de gás associado, porém ao ser encontrado em reservatórios
saturados apenas com gás e água são chamados de gás não associado.
Este trabalho apresenta duma forma resumida e bem esclarecedora os processos físico-
químicos em que o gás natural é submetido ( desde a etapa de exploração até ao transporte e
armazenamento). O mesmo apresenta também algumas vantagens e desvantagens do uso do
gás natural como combustível. A seguir são apresentados gráficos que demostram duma
forma geral os países que lideram a produção e os que têm maiores reservas de gás natural no
mundo, e é apresentada também uma tabela que indica o posição do nosso pais
(Moçambique) no que tange as reservas do gás natural no ranking mundial.
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Objectivos
Geral
Descrever o processo de produção do gás natural.
Específicos
Mostrar as vantagens e desvantagens do uso do gás natural;
Indicar a localização das maiores reservas mundiais de gás natural;
Indicar a posição de Moçambique no ranking mundial;
Descrever detalhadamente as etapas de produção de gás natural.
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Produção de gás natural
O gás natural é resultado da decomposição de matéria orgânica originada de grandes
organismos que existiam nos mares no período pré-histórico. É extraído das jazidas, é um
produto incolor e inodoro, não é tóxico e é mais leve que o ar. Além disso, é uma energia
livre de enxofre e a sua combustão é completa, liberando como produtos da mesma o dióxido
de carbono e vapor de água.
Composição
Ocorrência
A principal fonte de obtenção do gás natural é através de jazidas, sendo um combustível
fóssil, pois ele é o resultado da degradação ao longo de milhares de anos de matéria orgânica,
como restos de animais, flores, plantas e outros. Portanto, é muitas vezes encontrado em
reservas associado com o petróleo. No entanto, quando se encontra no estado não associado,
ele constitui uma energia mais limpa que o petroleo, seus derivados e outros combustíveis
fósseis, como o carvão mineral, pois ele contém menos impurezas.
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Figura 1: Ocorrência do gás natural
Classificação
Gás associado: é aquele que, no reservatório, está dissolvido no óleo ou sob a forma de capa
de gás. Neste caso, a produção de gás é determinada basicamente pela produção de óleo. Boa
parte do gás é utilizada pelo próprio sistema de produção, podendo ser usada em processos
conhecidos como reinjeção e gás lift, com a finalidade de aumentar a recuperação de petróleo
do reservatório, ou mesmo consumida para geração de energia para a própria unidade de
produção, que normalmente fica em locais isolados. Ex.: Campo de Urucu no Estado do
Amazonas.
Vantagens e desvantagens
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Aspectos ambientais
Vantagens: por realizar combustão completa, o gás natural gera menores emissões de gases
de efeito estufa em relação ao petróleo e carvão mineral, apresenta reduzido risco de
acidentes, visto que possui densidade menor que a do ar, facilitando a sua dispersão na
atmosfera em caso de vazamentos .
Desvantagens: embora os gases emitidos sejam em menor quantidade, esses gases
contribuem para o aumento do efeito estufa; em locais de baixa concentração de oxigénio, se
entrar em combustão, pode gerar monóxido de carbono (tóxico).
Aspectos económicos
Vantagens: sua queima gera grande quantidade de energia, diminui gastos com sistemas
antipoluentes, proporciona maior durabilidade aos equipamentos em que é utilizado, requer
baixo investimento em armazenamento, pois não necessita de estocagem.
Desvantagens: requer infra-estrutura cara para sua produção, instabilidade dos preços no
mercado.
Aspectos logísticos
Vantagens: seu fornecimento é contínuo através de gasodutos (redes de tubos), que ligam o
produtor directamente ao consumidor.
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um poço pioneiro e poços de delimitação para comprovação da existência gás natural ou
petróleo em nível comercial e mapeamento do reservatório, que será encaminhado para a
produção.
Extracção
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tipos Fixa Autos Semissubmersive FPSO FPSO TLWP Navio de
levável l monocoluna (plataforma de sonda
fun (Jack-up) pernas
ciona atirantadas)
mento
profundidade Até 500 Até 150 Mais de 2000 Mais de 2000 Mais de 2000 Até 1500 metros Mais de 2000
no local da metros metros metros metros metros metros
instalação
Descrição Funciona Tem pernas Plataforma Plataforma Tem as mesmas Plataforma Plataforma
como que flutuante flutuante, características da flutuante de casco flutuante com
uma autoelevam estabilizada por convertidas a FPSO mais seu semelhante a uma casco em
estrutura ao chegar à colunas. Pode ser partir de navios casco tem semissubmersivel. forma de
rígida, locação, um ancorada no solo petroleiros, na formato Em ancorada no navio usada
fixada no mecanismo marinho ou maioria dos cilíndrico fundo do mar por para
fundo do faz as pernas dotada de sistema casos. cabos ou tendões de perfuração de
mar por descerem e de aço traccionadas. poços.
um serem posicionamento
sistema assentadas no dinâmico
de solo marinho
estacas
gravadas
Actividade de Sim Sim Sim (algumas Não Não Sim (só Sim
perfuração podem ser só de manutenção de
produção) poços )
Actividade de Sim Não Sim (algumas Sim Sim (geralmente sim não
produção podem ser só de são unidades de
perfuração) perfuração ou de
produção)
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Unidades de processamento de gás natural (UPGN)
O gás natural é utilizado principalmente como combustível industrial, doméstico e
automotivo, e, nesse último caso, passa a se chamar gás natural veicular (GNV).
Diferentemente do GLP, o gás natural processado, ou seco, só pode ser liquefeito sob
condições criogénicas, pois seu principal constituinte é o metano. A compressão do gás
natural gera o gás natural comprimido (GNC), permitindo o seu transporte até ao consumidor
final.
O gás natural é conhecido como gás húmido, devido a presença de hidrocarbonetos com mais
de 3 átomos de carbono que irão gerar o GLP e uma nafta leve conhecida como gasolina
natural. Em função do seu maior valor agregado tais hidrocarbonetos são conhecidos como a
riqueza do gás natural. Par ser comercializado, o gás húmido precisa passar por uma unidade
de processamento, cujas características dependerão da composição e da vazão desse gás e do
mercado a ser atendido.
A fim de atender o mercado petroquímico, é possível produzir uma corrente rica em etano
para utilização como carga para a produção de etano.
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As recuperações das fracções liquidas presente no gás natural depende do tipo de
processamento realizado e da riqueza do gás, podendo alcançar valores próximos de 100%,
no caso dos butanos mais pesados, 90% a 95% para o propano e até 80% par etano,
dependendo do tipo de processo utilizado.
Tipo de processo
Em uma UPGN, a etapa mais importante e o abaixamento da temperatura do gás natural, para
permitir a liquefacção dos hidrocarbonetos mais pesados do que o etano. Os tipos de
processos empregados diferem entre se quanto a rota termodinâmica adoptada. São eles:
De maneira simplificada, pode-se dizer que esses processos são constituídos de uma
sequência de operações que podem incluir: desidratação, para eliminação da humidade
remanescente, a compressão, a absorção e resfriamento. Os hidrocarbonetos recuperados
podem ser estabilizados e separados por fraccionamento, para obtenção dos produtos
desejados, nos próprios UPGN ou unidades especificas, tais como as unidades de
fraccionamento de líquidos (UFL) e de processamentos de condessado de gás natural
(UPCGN). A escolha de processo utilizado depende de factores técnicos e económicos e do
mercado a ser atendidos.
É o processo mais barato, mais simples e, actualmente, o mais limitado, não sendo
suficientemente flexível para tratar adequadamente qualquer tipo de gás natural produzido.
Por isso, é utilizado somente quando a composição do gás é tal que necessita de um ajuste no
teor dos componentes mais pesados, para o acerto do seu ponto de orvalho, a fim de permitir
o seu transporte sem que ocorra condensação.
O processo tem fundamento no efeito Joule- Thomsom, que explica como a temperatura
varia quando o gás se expande, mantendo-se a entalpia do sistema constante. De forma geral,
para a composição media do gás natural, a despressurização ocorrida em uma válvula de
controle de pressão, nas condições de temperatura e pressão do processo, leva a liquefacção
dos seus componentes mais pesados, devido a redução da temperatura do gás.
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O processo consiste em uma compressão inicial (opcional) e resfriamento do gás antes da sua
despressurização na válvula, onde ocorre A liquefacção dos componentes mais pesados,
formando uma mistura bifásica, que e separada em um vaso.
Refrigeração simples
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Figura 7: Processo de refrigeração simples
A corrente resfriada entra em um vaso trifásico no qual são separados o gás seco, os
hidrocarbonetos condensados e o glicol injectado. O gás seco troca com o gás rico na entrada
da unidade até atingir a temperatura de 38ºC, o glicol é enviado para a regeneração, e o
líquido sofre uma expansão em uma válvula, e, consequentemente, a sua temperatura é
reduzida até aproximadamente -60ºC. Após a expansão, a mistura liquido-Vapor formada
segue para uma torre desetanizadora, onde o produto de topo é ainda uma corrente de gás
natural seco, e o produto de fundo segue para a torre desbutanizadora, onde é separado em
GPL e C5 (gasolina natural).
Neste processo e também no processo Joule-Thomson, o gás natura húmido deve ser
previamente desidratado, devido às baixas temperaturas de trabalho empregadas.
Absorção refrigerada
Este processo se baseia na recuperação dos componentes pesados do gás por absorção física
com óleo de absorção, ao mesmo tempo que o gás é refrigerado, uma vez que o processo de
absorção é favorecido pela redução da temperatura.
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A força electromotriz desse processo é a diferença de pressão de vapor entre os componentes.
Assim, quando em contacto com o óleo de absorção, os componentes mais pesados do gás
tendem a permanecer na fase liquida. Nesse tipo de processo, é possível se recuperar até
cerca de 50% do etano.
Inicialmente, é feita uma depuração do gás, para remoção da água livre e de hidrocarbonetos
condensados. Após essa etapa, o gás é resfriado pelo próprio gás natural seco e por uma
corrente de propano líquido, recebendo uma injecção de MEG antes dos trocadores de calor,
para evitar a formação de hidratos. A seguir, o gás segue para o vaso de separação, de onde o
MEG segue para a regeneração.
A desetanizadora também recebe no topo uma corrente de óleo de absorção, que entra em
contacto com a corrente com a corrente de gás, absorvendo os hidrocarbonetos mais pesados.
Dessa maneira, no topo, a corrente de gás produzida é constituída basicamente por etano,
+¿¿
enquanto o produto de fundo é o óleo de absorção rico em hidrocarbonetos C 3 (óleo
desetanizado), que segue então para uma etapa de regeneração, em uma torre de destilação
convencional, designada por torre de fraccionamento. O óleo de absorção regenerado, pobre
em hidrocarbonetos leves, sai pelo fundo da torre e é injectado nos topos das torres de
absorção e desetanizadora. O produto de topo é fraccionado posteriormente em uma torre
+¿¿
desbutanizadora em GLP e C 5 (gasolina natural).
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As recuperações geralmente obtidas com esse processo são de, no máximo, 50% para o etano,
90% a 95% para o propano e de aproximadamente 100% para o butano e mais pesados.
Turbo expansão
Esse processo é mais eficiente, por gerar temperaturas mais baixas que os demais (abaixo de -
95ºC), sendo usado quando se deseja obter alta recuperação de propano no GLP e etano
especificado para a industria petroquímica.
É especialmente indicado para gases disponíveis a alta pressão, embora também possa ser
viável para pressões moderadas ou até mesmo baixas. Geralmente, essas unidades possuem
capacidade superior a 2 500 000 m³/d, e as recuperações típicas com esse processo podem
chegar a: 85% a do etano, 99% do propano e 100% de butano e mais pesados.
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O princípio de funcionamento consiste em se utilizar gás a alta pressão para accionar um
expansor e gerar trabalho, que será transmitido por meio de um eixo comum para um
compressor, que será transmitido por meio de um eixo comum para um compressor, que
poderá comprimir o próprio gás. Quanto maior a velocidade do gás que sai com compressor e
entra no expansor, maior será a eficiência geral do turbo expansor.
Figura 9: Tubo-expansor
Expansão inicial: necessária para garantir a pressão exigida pelo turbo expansor;
Pré-tratamento: dessulfurização e destilação;
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Refrigeração: realizada pelo aproveitamento energético das correntes frias e pelo propano
disponível do ciclo de refrigeração;
Expansão: realizada no turbo expansor, onde se aproveita o trabalho realizado para accionar
o compressor de carga ou o compressor do gás enviado para venda;
+¿¿
Desmetanização: separação entre o gás e a corrente liquida de gás natural saturada de C 2 ; e
Fraccionamento do produto de fundo da desmetanizadora: separação da corrente liquida
nos produtos previstos, podendo, no caso mais amplo, conter as seguintes torres:
desetanizadora, despropanizada, desbutanizadora a deisopentanizadora.
Uma unidade para a remoção da água por compressão consiste num compressor do gás,
seguido um sistema de arrefecimento, para remover o vapor de água mediante a condensação.
O tratamento do gás com substâncias secativas tem uso generalizados no estado unidos. Os
agentes empregados com esta finalidade são a alumina e a bauxita activadas, a sílica gel, o
ácido sulfúrico, a glicerina, o dietileno glicol e a solução concentrada de cloreto de cálcio ou
de tiocianato de sódio.
Quando não se remove a água presente na maioria dos gases combustíveis, ocorrem taxas de
corrosão muito elevada nas linhas de transmissão, e podem aparecer dificuldades
provenientes da formação de hidratos, com o entupimento das linhas. Outras dificuldades
podem surgir com o congelamento da água, no inverno, em válvulas e reguladores.
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Processos de remoção de enxofre presente em gases
muito maior no gás de certos campos. O gás de refinaria proveniente de óleos sulfurados,
pode ter também grande proporção de enxofre.
É bastante difícil, entretanto, fazer afirmações gerais sobre a escolha das aminas para a
purificação do gás. Para remover o H 2 S de gases de refinaria , emprega-se comumente a
dietanolamina em solução aquosa a 10 ou 20%. Na dessulfurização do gás natural, usa-se
normalmente solução aquosa, a de 10 ou 30%, de monoetanolamina. As etanolamina têm
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selectividades diferentes na absorção de H 2 S e de CO 2: é esta propriedade, juntamente com
os compostos de enxofre e de oxigénio presentes no gás, que determina a escolha entre a
monoetanolamina e a dietanolamina. Por exemplo, ao tratar o gás de refinaria, escolhe-se a
dietanolamina, quando o sulfeto de carbonila esta presente, pois esta amina não reage com
esta impureza com a facilidade da monoetanolamina, para formar compostos não
regeneráveis.
A unidade é constituída por uma torre de absorção, seguida por uma torre de extracção e
diversas bombas, condensadores e trocadores de calor. O líquido da extracção sai do
absorvedor e passa por trocadores de calor, chegando ao extractor, onde encontra vapor de
água ascendente e é aquecido até 250ºF (121.1ºC): assim, são removidos o H 2 S e outros
gases em solução.
O gás natural com teor elevado de nitrogénio pode ser refinado mediante um processo
criogénico, em que o gás seco entra a 2000psig (136atm manométrica), é refinado a -200 ºF (-
129 ºC) e expandindo até 500psig (34atm manométrica). O nitrogénio gasoso é separado do
GNL numa coluna. O gás natural é então vaporizado, e ele, assim como o nitrogénio
separado, passa em trocadores de calor para arrefecer o gás entrante.
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Figura 11: Processo de purificação
Transporte e armazenamento
Para o transporte do gás natural em pequenas quantidades e distâncias, é necessário que seja
no estado gasoso, podendo ser levado por barcaças ou caminhões-feixe, armazenado em
feixes de tubulações, mas, comprimido a pressões de cerca de 230 Kgf /cm², nesse sentido o
volume é da ordem de 5.000 m³ de gás natural por reboque, para o caso do transporte
rodoviário.
Para maiores distâncias e no caso de grandes volumes e em regime de operação contínua, o
transporte deve ser efetuado por gasodutos a pressões de até 120 Kgf/cm², esse que
proporciona um tipo de transporte económico e confiável.
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Em se tratando do transporte do gás natural na fase líquida, verifica-se antes que o mesmo
deve ser refrigerado e mantido à temperatura de 160 graus centígrados negativos e à pressão
próxima da atmosférica, exigindo um complexo sistema de armazenamento e transporte.
Assim se verifica que em média, 600 m³ de gás natural na forma liquefeita ocupam 1m³ de
espaço, portanto a baixa temperatura é considerada a forma apropriada para ser transportado
em navios ou barcaças bem como, o armazenado no terminal receptor.
Quanto ao transporte marítimo do gás natural liquefeito deve ser efetuado em navios com
capacidade para até 125.000 m³, e o fluvial por meio de barcaças ou navios de menor porte
com capacidade que deve variar de 600 à 6.000 m³ do mesmo.
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Produção e reserva mundial
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Moçambique
Desde 2010, Moçambique tem vindo a assistir um novo cenário no que diz respeito à
pesquisa de hidrocarbonetos. Com o início das primeiras descobertas de gás na Bacia do
Rovuma, através da marca americana Anadarko e posteriormente pela marca italiana ENI,
cujos recursos estão actualmente na ordem dos 180Tpc (triliões de pés cúbicos de gás),
Moçambique foi colocado na lista dos maiores produtores de Gás no Mundo.
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Gás natural - reservas provadas
País Ano
(metros cúbicos)
7 Emiratos Árabes
6,091,000,250,368 2017
Unidos
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Conclusão
Após a investigação feita acerca dos processos de produção de gás natural, constatou-se que,
estes processos envolvem varias operações e processos para a produção de gás natural sem
impurezas. Estas impurezas são eliminadas porque não possuem capacidade energética
(nitrogénio e dióxido de carbono), e também devido ao seu alto peso molecular em
comparação com metano, podem deixar resíduos nos condutores.
Este gás produzido por ser inodoro é necessário adicionar aroma para utilização comercial.
Devido a sua qualidade garante baixos níveis de emissão e isenção total de contaminantes
após a sua combustão; dá uma vida mais longa aos equipamento que utilizam gás e menor
custo de manutenção.
Substituindo a gasolina e o álcool pode ser até 70% mais barato e é menos poluente. O gás
natural é desvantajoso em relação ao butano pois: é mais difícil ser transportado, devido ao
facto de ocupar maior volume mesmo pressurizado, também é mais difícil de ser
liquidificado, requerendo temperatura da ordem de -160 0C.
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Bibliografia
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