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Docentes:
Profa. Doutora Maria Eduardo, Eng.
Lic. Dominic Joaquim, Eng.
etc.
VELOCIDADE TERMINAL
Definição:
➢ As partículas ao cair no seio de um fluido, sob acção
de uma força constante
• Ex.: a força da gravidade
• sofrem aceleração durante um período de
tempo muito curto e depois disso se movem à aceleração
uma velocidade constante.
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F = m*a
4
a – aceleração da partícula (m/s2).
Fe = m f deslocadoa = f V f deslocado g = f Vp g
• Força de arraste (atrito):
Fa =
1
f Ac Cd (vR ) 2 (v f − v p ) = v R
5
2
Força resultante Fr = m p aresultante = Fc − Fa − Fe
m p aresultante = Fc − Fa − Fe
m p aresult. = ( p V p g ) − (1 2) f Ac Cd (vR ) 2 − ( f V p g ) [1]
(NRe,p)
2
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Velocidade da partícula (+)
g p f
Velocidade do fluido (+)
(v f − v p ) = v R
vf = 0
vp = 0
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vf = 0
vp = 0
(a) (b) (c) (d) (e)
(a) v R = v f − v p = −( −v p ) = + v p
(b) vR = v f − v p = v f − (−v p ) = v f + v p
(c) vR = v f − v p = −v f − (−v p ) = −v f + v p
(d) vR = v f − v p = v f − v p
vf = velocidade do fluido + -
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(e) vR = v f − v p = v f
vp = velocidade partícula + -
0 = (1 2) f Ac Cd (vR ) 2 − ( p − f )V p g
Rearranjando tem-se:
2 ( p − f )Vp g
vt = [2]
f Ac Cd
9
3
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Cálculo de Vp e Ac:
[3]
Ac = d p2
Partícula esférica 4
Ac - Área projectada de uma esfera sobre um
plano perpendicular à direcção do escoamento
Área projectada Vp = (d p )3 [4]
6
Fluxo de fluido
Volume de uma esfera
Para partículas não esféricas, usar o diâmetro equivalente (d eq).
10
6 *V partículanão esférica (deq.) 2
deq. = 3 =
Área partícula não esférica
4d p g ( p − f )
vt = [5]
3Cd f
E o valor de Cd?
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Regime de Alta
Re p 2 x 105 Cd = 0,2
Turbulência
4
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0.1
0.1 1 10 102 103 104 105 106 107
Reynolds da Partícula
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No regime laminar tem-se: Cd =
Re p
4d p g ( p − f )
vt = [5]
3Cd f
Se obtém:
Lei de Stokes
1 d p g ( p − f )
2
16
vt =
Equação fundamental do movimento de
18 f partículas em fluidos.
0,4 Re p 500 1
4 ( p − f )2 2
3
Regime de transição vt = g dp
Cd =
10 225 f f
Re p
1
( − f )
2
Cd = 0,44
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Início d p vt f
Assumir um valor de vt Re p =
f
[6]
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O processo de interação continua até que o valor da velocidade calculada
seja igual (próximo) ao valor da velocidade assumida.
Método
Define-se o número
2
adimensional de Arquimedes
Uso de números
Cd Re2p
adimensionais
4 gd 3p f ( p − f ) Isola-se vt de [6] e
Cd Re 2p =
3 2f substitui-se em [5].
Gráfico
Cd Re2p versus Rep
d p vt f
Re p =
f
vt
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Cd Re 2p Cd Re 2p
21
d p vR f
Re p =
f
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Exemplo:
Considere um sistema onde um fluido tem um fluxo
ascendente e uma partícula sólida (grão de soja) descende,
utilize os dois métodos estudados para calcular a velocidade
terminal. As características do grão de soja são:
f = 1,2 kg/m3
O fluido é ar a 20ºC: μf = 1,7.10-5 kg/m.s
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d p vt f 4d p g ( p − f )
Método Re p = vt =
1 f 3Cd f
Re
Gráfico do Coeficiente de Arraste Cd (gráfico)
838,55 0,50
2 ( p − f )Vp g 24
Cd = Regime laminar Cd = 5199,24 0,40
Ac f vR2 Re p 5812,93 0,40
Lei de Stokes
1000
Região camada Região camada Região alta
quase laminar turbulenta turbulência
100
Cd =
10 Cd = 0,44 Cd = 0,2
Re
10
1
0.5
24
0.1
0.1 1 10 102 103 104 105 106 107
Reynolds da Partícula
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Método
2
4 gd 3p f ( p − f )
Cd Re 2p =
3 2f
1,35.107
2 Cd Re 2p
Cd Re p
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d p vR f 6,00.103
vt=14,3m/s Re p =
f
1 d p g ( p − f )
2 1
4 ( p − f )2 2
3
vR = . vR = g dp
18 f 225 f f
Para a partícula de 60 m: d p vR f
vR = (60 10-6)2 9,8 (1280 – 1,2) = 0,139 m s-1 Re p =
f
18 (1,8 10-5)
Verificando o Re para a partícula de 60 m:
Re = (60 10-6) 0,14 (1,2) / (1,8 10-5) = 0,556 (Transição)
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TPC
3. No processamento de açúcar a partir de caldo de cana, é usada a
operação de decantação para separar as partículas indesejadas. O
processo ocorre a 30ºC e o diâmetro das partículas foi obtido
experimentalmente, sendo 2,9 μm e a densidade das partículas foi de 1180
kg/m3. Determine a velocidade terminal dessas partículas considerando
regime em escoamento laminar e adopte as propriedades da água para o
caldo clarificado.