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GNV (Gás Natural Veicular) tem sido muito utilizado como combustível para veículos. Além de
ser mais barato do que o álcool e a gasolina, o GNV gera um baixo índice de poluentes
atmosféricos em comparação aos combustíveis fósseis. Portanto, é considerado uma fonte de
energia limpa.
Além disso, o uso do GNV tem importante papel na redução dos níveis de poluição atmosférica,
uma vez que a sua combustão com excesso de ar tende a ser completa, liberando apenas dióxido
de carbono (CO2), em menor proporção que os combustíveis líquidos, e água (H2O). Por ser um
combustível gasoso, possui um sistema de abastecimento e alimentação do motor isolado da
atmosfera, reduzindo bastante as perdas por manipulação para abastecimento e estocagem.
Se tudo isso não bastasse, a conversão proporciona uma média de economia de até 65% sobre o
valor do litro da gasolina. Aliado ao custo do combustível, o GNV é mais econômico, pois ele
tem um rendimento de 20% maior em relação à gasolina e de 50% maior em relação ao álcool.
Específicos
Para finalizar, as vantagens de instalar um kit gás em seu automóvel não se limitam apenas em
mais economia para o motorista, mas também em menos danos para o meio ambiente. O GNV
polui menos do que os combustíveis líquidos, como gasolina e etanol. Isso porque ele registra
uma emissão de CO2 em média 20% mais baixa dos seus concorrentes.
De acordo com esse contexto surge a seguinte pergunta de pesquisa: Qual é a viabilidade das
tecnologias de conversão usada para converter veículos de combustíveis líquidos em
combustíveis gasosos para Moçambique?
METODOLOGIA
Este trabalho consistiu em uma revisão bibliográfica que teve por objetivo reunir informações
sobre o gás natural e sua aplicação veicular a partir de diversas fontes como: relatórios, livros,
artigos e sites especializados, onde foram obtidos dados e informações sobre o tema proposto.
Sendo assim, essa pesquisa foi feita utilizando materiais de vários autores que estão disponíveis
nas referências bibliográficas ao término do trabalho
Origem Gás Natural
REVISAO BIBLIOGRAFICA
GÁS NATURAL VEICULAR
Segundo CABRAL, O ramo automotivo tem sido um dos principais canais de expansão do uso
do GN, neste caso denominado ʺgás natural veicularʺ, qualquer carro movido a gasolina ou a
etanol, e alguns carros a diesel, podem ser convertidos para gás natural. O que não altera o uso
do combustível original, tornando o veículo bicombustível (SILVA, 2002). Segundo Brandão
Filho (2005), o GNV pode ser armazenado na sua forma comprimida, com uma pressão de
serviço de 200 a 250 kgf/cm2. Sendo os cilindros armazenados na parte traseira, na subestrutura
ou sob o veículo. Silva (2002) explica que, após a instalação, o veículo está apto a operar com
dois combustíveis: gás natural e um combustível líquido.
Segundo, Santos et al. (2002), a substituição de outros combustíveis fósseis pelo gás natural
provoca uma redução nas emissões de CO2 na ordem de 20 a 23% quando comparado ao óleo
combustível, sendo em torno de 40 a 50% menor que o carvão mineral. Do ponto de vista
ambiental, o gás natural é considerado, dentre os combustíveis fósseis, como sendo uma
contribuição para a redução das emissões de poluentes atmosféricos. Pois, quando usado
corretamente, sua queima reduz a emissão de óxido de enxofre (SO), fuligem e materiais
particulados, bem como possibilita um bom controle das emissões de CO e NOX (SANTOS et
al., 2002). Ele ainda apresenta as seguintes vantagens: menor corrosão dos equipamentos, baixo
custo de manutenção e presença de contaminantes, melhoria do rendimento energético, maior
competitividade das indústrias e geração de energia elétrica junto aos centros de consumo
PBGÁS (2011)
JUSTIFICATIVA
Sistemas de Conversão do Gás Natural Veicular
Segundo Oliveira (2018), para os veículos utilizarem o GNV, deve ocorrer a instalação de um kit
para que se adapte ao novo combustível. Entretanto, com o passar dos anos, o sistema de
conversão do GNV passou por grandes desenvolvimentos tecnológicos para se adaptar aos novos
modelos de motores, tipos de injeção e maior controle sobre as emissões de poluentes. Essa
evolução compreende as chamadas “Gerações de Kits de Conversão”, que atualmente se dividem
em 5 classes, resumidas a seguir (VALIENTE, 2006).
1ª Geração: Primeiro kit que surgiu no mercado, era dedicado apenas a carros que possuíam
motores com carburadores mecânicos. O gás contido no cilindro sofre uma redução de pressão
ao passar por um redutor que possui 3 estágios, no qual passa pelo misturador, sendo aspirado
por meio da depressão no coletor de admissão do motor. O sistema possui dois registros
mecânicos, um responsável pelo funcionamento do motor em marcha lenta e o outro pelo
funcionamento do motor em carga. No regulador de GNV existe uma válvula tipo agulha que
permite ajustar a proporção da mistura de ar/GNV. A primeira geração do kit GNV possui altos
índices de emissão de poluentes e alto consumo de combustível por não conter nenhum tipo de
controle eletrônico no motor, que prejudica também seu rendimento térmico. O uso desse kit de
conversão em veículos com injeção eletrônica não é recomendável por ser prejudicial ao
funcionamento do motor e consequentemente, seu desempenho.
2ª Geração: Essa geração de kit pode ser usada em automóveis com carburadores mecânicos e
com injeção eletrônica do tipo monopontos (Com apenas um bico injetor). Neste caso o redutor
de pressão possui uma regulagem da sensibilidade da membrana do 3° estágio, no qual o gás
dissipa para o misturador após ter sua pressão diminuída do cilindro através desta membrana, e é
aspirado pela diminuição de pressão no coletor de admissão do motor. A principal diferença que
se dá entre a 1° geração e a 2° geração se dá pela substituição do registro mecânico responsável
pela regulagem da 33 mistura ar/GNV para um motor de passo ou modulador de pressão
controlado eletricamente que ajusta a mistura de gás natural com o ar de admissão. Este sistema
possui um alto índice de emissão de poluentes e alto consumo de combustível mesmo com
controle mais preciso da quantidade de combustível injetado no coletor de admissão do motor.
Notando também baixo rendimento térmico comparados a gerações futuras.
4ª Geração: Assim como a 3° geração, ele também é usado somente em veículos com sistemas de
injeção eletrônica de combustível e com catalizador. A diferença se dá no processo de admissão
de gás natural no motor, ao invés de ser aspirado por meio de depressão no coletor, o gás é
injetado pelo sistema de injeção eletrônica – válvula de fluxo contínuo, que diferente das
gerações passadas, dispensa a necessidade de um misturador de combustível. Os kits de geração
3 e geração 4 são muitos semelhantes quando comparados as características e componentes do
sistema. Mas no caso da 4° geração, a perda de fluxo é bem menor comparado ao kit anterior,
por não necessita do misturador e a aspiração do gás no coletor de admissão pelo processo de
depressão, pois são substituídos pela injeção eletrônica, eliminando as restrições entre os
mescladores ou misturadores. Fatores que resultam no aumento de torque e de potência,
diminuindo ainda mais a emissão de poluentes e de consumo de combustível.
5ª Geração: Kit mais utilizados nos dias de hoje, dedicado apenas a veículos com injeção
eletrônica e catalisador. Essa geração é bem semelhante a 4° geração, pois também possui uma
injeção direta de gás natural no coletor de admissão, porém, esses injetores são de última geração
com grande semelhança aos originais do veículo, deixando de ser um simples solenoide e
atuando como um sistema de injeção eletrônica sequencial, resultando em uma maior precisão de
na quantidade de gás injetado e na qualidade da mistura dos gases. Esses injetores normalmente
são importados e conseguem adequar a sua vazão de acordo com cada tipo de cilindrada do
motor, resultando em uma melhor qualidade na mistura de ar/GNV injetada comparado ao uso de
um misturador de ar–gás natural. As outras características comparadas ao kit de 4° geração são
bem parecidas. O sistema de injeção eletrônica sequencial junto a calibração de motor presentes
no kit de 5° geração, apresentam o que há de mais avançado e preciso nos sistemas de conversão
nos dias de hoje. O kit dispõe de dois módulos de injeção eletrônica, um dedicado ao
combustível original do veículo e o outro dedicado ao gás natural. Com este módulo dedicado
apenas ao gás natural, o mapa de avanço de ignição de injeção se tornam mais precisos que os
demais kits, resultando em melhores características de rendimento térmico e baixa na emissão de
poluentes na atmosfera.
• Menor densidade que o ar atmosférico, o que em caso de vazamento, possibilita sua rápida
dissipação na atmosfera, reduzindo a probabilidade de ocorrência de concentrações na faixa de
inflamabilidade;
• O gás possui ainda outra notável vantagem quanto a aspectos de seu armazenamento,
especialmente nos postos. Ainda em caso de vazamentos, que muito mais facilmente pode ser
detectado por equipamentos de controles, do que seus concorrentes líquidos, não produz o efeito
destes, em contaminar o subsolo e consequentemente os lençóis freáticos.
Com a instalação do kit, o veículo originalmente projetado para rodar com gasolina ou álcool,
está apto a operar com os dois combustíveis isoladamente. O motorista escolhe o combustível
acionando um simples botão instalado no painel do veículo. A escolha pelo combustível pode ser
feita até mesmo com o veículo em movimento. Após a instalação do kit de conversão, o veículo
amplia a sua autonomia, pois mantém o seu tanque original e acrescenta o (s) cilindro (s) de
armazenamento do gás natural (BAHIA, 2007).
O cilindro mais utilizado, com capacidade para 15 m³, tem autonomia variando entre 180 e 200
quilômetros, em tráfego urbano. O cilindro de GNV pesa em torno de 60 kg e, geralmente, sua
instalação é feita no porta-malas do veículo, havendo assim, perda de espaço para a bagagem.
Além disso, face ao seu peso, recomenda-se, em alguns casos, reforçar as molas da suspensão
(BAHIA, 2007).
Kit de conversão
Só os kits certificados podem garantir o funcionamento correto do veículo com gás natural,
atendendo às normas de emissões de poluentes e mantendo o patamar tecnológico do motor
original (GASNET, 2007).
O kit de conversão para GNV deve ser legalizado e possuir o Certificado Ambiental para Uso do
Gás Natural em Veículos Automotores (CAGN), emitido pelo Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama (GASNET, 2007).
Ao kit de conversão deve-se acrescentar o cilindro (s) de acondicionamento do gás a alta pressão.
Desse modo, a conversão é possível por meio da composição: kit de conversão mais cilindro de
alta pressão (GASNET,).
Estes equipamentos permitem que o veículo convertido utilize o GNV como combustível,
conjuntamente com o combustível original. A seguir, destacam-se os componentes do kit de
conversão (GASNET,).
8. Misturadores;
O gás natural veicular surge como uma alternativa eficaz para reduzir a dependência do petróleo,
além de ser uma fonte menos agressiva ao meio ambiente. A utilização desse combustível reduz
em 65% a emissão de gases poluentes (sobretudo o dióxido de carbono) responsáveis pela
intensificação do efeito estufa.
Outro aspecto positivo do GNV é com relação à economia financeira, visto que seu custo é
inferior ao da gasolina e do álcool, além de apresentar rendimento superior: um metro cúbico de
GNV é suficiente para um automóvel percorrer 13 quilômetros, enquanto um carro a álcool
percorre aproximadamente 7 quilômetros com um litro do combustível.
Irá contribuir para o aumento da segurança energética e redução dos subsídios aos preços dos
Combustíveis importados.
Em suma, com o uso do Gás, tem-se, melhoria da saúde pública e qualidade de vida dos
cidadãos,
E redução de custos com a assistência médica e sanitária pela redução de emissões dos gases de
O Estudo da tecnologia a ser usado para transformar carros movidos a combustível líquidos em
combustível gás natural veicular é da extrema importância para o tema em estudo.