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Sumário
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3
Arroz ............................................................................................... 21
Capim elefante................................................................................ 22
Milho ............................................................................................... 22
Soja ................................................................................................ 23
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
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plantas industriais, mas também com o impacto ambiental provocado ao longo
de todo o ciclo de vida dos seus processos e produtos.
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na atmosfera, principalmente quando se observa todo ciclo de vida do petróleo,
que inclui o cultivo, a produção e a conversão em biodiesel (BOZBAS 2005).
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Figura 1: Principais produtores de etanol em bilhões de litros em 2005.
Fonte: MASIEIRO & LOPES 2008.
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de carne de frango está concentrada na região sul, e representa 55,81% da
produção, tendo o Estado do Paraná uma posição de destaque, representando
27% da produção brasileira.
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A utilização de biodiesel no transporte rodoviário pesado oferece
grandes vantagens para o meio ambiente, principalmente em grandes centros
urbanos, tendo em vista que a emissão de poluentes é menor que a do óleo
diesel. Em seus estudos, os autores encontraram que a maior diferença foi
verificada com relação à emissão de fumaça, cuja redução média foi 41,5%,
medido em escala Bosch (Fig. 2):
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Os autores concluíram que os resultados foram bastante promissores. No
entanto, para avaliar a real eficiência e viabilidade deste biocombustível
alternativo, será necessária a realização de testes de longa duração para que se
possam avaliar as consequências mecânicas que o biodiesel de óleo de fritura
efetivamente acarreta em motores lacrados previamente aferidos (NETO et al
2000).
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dentre outros aspectos, desenvolvimento de técnicas de cultivo; maximização da
produtividade em óleo; avaliação da viabilidade econômica do processo
global, do cultivo à obtenção de biodiesel; processos mais econômicos e
eficientes para a coleta da biomassa algal e a extração da fração lipídica;
avaliação das propriedades físico-químicas de biodiesel de microalgas e adoção
de estratégias, visando garantir com que atendam às especificações de
qualidade definidas nas resoluções da Agência Nacional de Petróleo – ANP.
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consumo específico de energia, carência de infraestrutura energética e
concentração do uso das riquezas naturais.
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acreditava que os recursos naturais e os combustíveis fósseis foram fontes
abundantes de energia, sem previsão de esgotamento.
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motivo, até o momento, nenhuma das opções despontou como a melhor
alternativa, mas cada uma deve ser analisada, verificando-se a melhor relação
custo-benefício para cada aplicação.
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Tabela 1 – Classe de combustíveis utilizados no Brasil para geração de
energia elétrica - Operação.
Quantidade de
Combustível Potência (kW) %
empreendimentos
Biomassa 429 8.990.493 28,79
Fóssil 1045 20.753.350 66,46
Outros 36 1.485.270 4,76
Total 1510 31.229.113 100
Fonte: ANEEL:BIG, 2012 – Acesso em 19/01/2012.
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Figura 3 – Participação das diversas fontes de energia no consumo (1973 e 2006).
Fonte: IEA, 2008.
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Tabela 2 – Matriz de energia elétrica do Brasil: empreendimentos em
operação.
Empreendimentos em Operação
Capacidade Instalada Total
Tipo N.° de % N.° de %
(kW) (kW)
Usinas Usinas
Hidráulica - 966 82.318.681 65,76 966 82.318.681 65,76
Natural 102 11.424.053 9,13
Gás 140 13.213.236 10,56
Processo 38 1.789.183 1,43
Óleo
891 3.942.036 3,15
Diesel
Petróleo 923 7.074.243 5,65
Óleo
32 3.132.207 2,50
Residual
Bagaço
347 7.263.608 5,80
de Cana
Licor
14 1.245.198 0,99
Negro
Biomassa Madeira 42 373.827 0,30 427 8.986.143 7,18
Biogás 16 70.902 0,06
Casca de
8 32.608 0,03
Arroz
Nuclear - 2 2.007.000 1,60 2 2.007.000 1,60
Carvão
Carvão Mineral 10 1.944.054 1,55 10 1.944.054 1,55
Mineral
Eólica - 72 1.452.792 1,16 72 1.452.792 1,16
Paraguai 5.650.000 5,46
Argentina 2.250.000 2,17
Importação Venezuela 200.000 0,19 - 8.170.000 6,53
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Quantidade de
Combustível Potência (kW) %
empreendimentos
Licor negro 14 1.245.198 13,85
Resíduos de madeira 37 316.927 3,53
Capim elefante 2 31.700 0,35
Biogás 16 70.902 0,79
Bagaço de cana-de-açúcar 347 7.263.608 80,79
Óleo de palmiste 2 4.350 0,05
Carvão vegetal 3 25.200 0,28
Casca de arroz 8 32.608 0,36
Fonte: ANEEL:BIG, 2012 – Acesso em 19/01/2012
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primária e continua tendo grande importância na matriz energética do país. Em
relação a sua composição a lenha possui de 41% a 49% de celulose, de 15% a
27% de hemicelulose e de 18% a 24% de lignina e seu poder calorífico inferior
médio é de 3100 Kcal/Kg.
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consumidor do carvão vegetal utilizando 85% da produção nacional. O setor
residencial consome cerca de 9% e o setor comercial fica com 1,5% da produção
de carvão vegetal.
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separando-a em lignina, celulose e hemicelulose (componentes da madeira). Os
processos mecânicos trituram a madeira, separando assim apenas a
hemicelulose que é uma polpa de menor qualidade, de fibras curtas e de cor
amarelada. O processo químico na indústria de papel mais difundido no Brasil é
o Kraft, onde uma solução de hidróxido de sódio / sulfito de sódio, conhecido
como licor branco, é adicionada para separar a celulose da matéria prima
lenhosa, etapa essa conhecida como digestão. Nesta operação, mais da metade
da madeira se solubiliza, saindo junto com os produtos químicos na forma de
uma lixívia escura, o licor negro.
Cana-de-açúcar
Cana de açúcar é uma gramínea com uma haste fibrosa espessa,
crescendo até 6 metros de altura. As variedades comerciais de cana de açúcar
são híbridos complexos de várias espécies dentro do gênero Saccharum. A
espécie mais conhecida é Saccharum officinarum.
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A planta de cana é constituída por quatro partes principais, que são:
raízes, talho (fruto agrícola), folhas e flores. O talho é constituído no seu interior
por um tecido esponjoso muito rico em sumo açucarado que pode ser extraído
de diversas maneiras. O conteúdo calórico da cana-de-açúcar, considerando
todos os seus componentes (sacarose, fibras, água e outros) é de,
aproximadamente, 1060 Kcal/Kg. Para o bagaço de cana o poder calorífico
inferior é de 2130 Kcal/Kg, considerando o bagaço com 50% de umidade. O
poder calorífico inferior das pontas e folhas (palha) da cana-de-açúcar é de
3105 Kcal/Kg, também considerando 50% de umidade.
Arroz
O arroz é uma gramínea anual que tipicamente cresce até 1 – 1,8 metros
de altura. A principal espécie de arroz cultivada é a oryza sativa, uma das 23
espécies do gênero. As plantas desde gênero são tolerantes a condições
desérticas, quentes, úmidas, alagadas, secas e frias, e crescem em solos
salinos, alcalinos e ácidos.
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Em torno de 15% das cascas de arroz residuais do processo industrial são
utilizadas na fase de secagem do próprio processo, sendo que os outros 85%,
assim como os resíduos de palha de arroz gerados no plantio, não possuem
outro tipo de reaproveitamento.
Capim elefante
O capim elefante é uma gramínea perene com altura entre três e cinco
metros. Foi trazida da África para servir de pastagem e é utilizada principalmente
na criação de gado de corte e leiteiro. Suas principais características são: possui
crescimento rápido, tolera solos pobres de nutrientes e gera uma quantidade
maior de biomassa por área. Seu poder calorífico inferior é de 3441 Kcal/Kg (25%
de água).
Milho
O milho é uma gramínea anual originária da América Central. Possui
tipicamente de dois a três metros de altura e não possui sabugo no topo da haste.
O milho possui flores masculinas e femininas separadas, em que as flores
masculinas emergem como a franja no topo da haste depois que todas as folhas
se formaram. Já as flores femininas se encontram na base das folhas, no meio
da haste. Após a polinização, o grupo de flores femininas forma as espigas.
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Como impactos ambientais do cultivo do milho podem ser citados o uso
intensivo de agroquímicos causando o surgimento de resistência em ervas
daninhas, assim como de pragas e doenças, uso excessivo de água para
irrigação, erosão do solo e degradação do mesmo, contaminação da água por
escoamento e lixiviação de agroquímicos, perda de habitats e efeitos sobre a
biodiversidade e a disseminação de pólen de lavouras geneticamente
modificadas.
Soja
A soja é um grão rico em proteínas e pertence à família fabaceae
(leguminosa), assim como o feijão, a lentilha e a ervilha. O poder calorífico da
palha de soja é de 3487 Kcal/Kg.
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Tabela 4 – Informações técnicas da cultura de soja.
Item Dado
Ciclo 105 a 135 dias
Teor de óleo no grão 20%
Teor de farelo 72% a 79%
Produtividade média (grão) 2800 Kg/ha
Rendimento em óleo 560 Kg/ha
Fonte: MAPA e SPAE, 2010
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seu índice de poluição atmosférico é inferior ao do butano, presente no gás de
cozinha.
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anaeróbia com geração de metano. A seguir são apresentadas as principais
formas de obtenção de biogás.
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Figura 4: (A) Esquema de concepção de biodigestores modelo Indiano. (B) Modelo Chinês.
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compactados, que são sobrepostas acima do nível original do
terreno resultando em confi- gurações típicas de “escada” ou de
“troncos de pirâmide”, denominadas de taludes. O aterro sanitário
deve contemplar a impermeabilização do terreno com material
geotêxtil para evitar a infiltração de chorume no solo. Deve haver,
também, sistema de extração do biogás e de chorume do interior
do aterro.
APROVEITAMENTO DO BIOGÁS
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O aproveitamento energético do biogás, além de contribuir para a
preservação do meio ambiente, também traz benefícios para a sociedade, pois
promove a utilização de um recurso de baixo custo; colabora com a não
dependência da fonte de energia fóssil; possibilita a geração descentralizada de
energia; aumenta a oferta de energia; possibilita a geração local de empregos;
colabora para a viabilidade econômica dos aterros sanitários, Estações de
Tratamento de Esgotos (ETEs) e propriedades rurais; otimiza a utilização local de
recursos e aumenta a viabilidade do saneamento básico no país, permitindo o
desenvolvimento tecnológico de empresas de saneamento e energéticas.
Uso veicular
Para ser utilizado como combustível em veículos é necessário que o biogás
atinja as especificações do gás natural. Para isso, o biogás deve passar por um
rígido sistema de purificação para a remoção da umidade, H2S e CO2 presentes em
sua composição.
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O biometano não provoca a corrosão devido a retirada de H2S, amônia e
água. Além disso não contém partículas que podem causar danos ao motor. Isso
significa que após a purificação o gás resultante para o uso veicular possui um
conteúdo de metano superior a 95% em volume.
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REFERENCIAS
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NETO PRC, ROSSI LFS, ZAGONEL GF, RAMOS LP (2000). Produção
de biocombustível alternativo ao óleo diesel através da trasesterificação de
óleo de soja usado em frituras. Química Nova 23: 531 – 537.
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