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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA

EQ 01057 – Laboratório de Engenharia Química IV

ESTUDO DA PRODUÇÃO DE ETANOL POR MEIO DE AMIDO


DE MILHO

Alcino Matos de Azevedo pontes Neto - 201707540050


Leandro Vales Gomes - 20170740029
Melissa Rebeca Melo - 201607540053
Mirlen Soares Nascimento - 201707540032

BELÉM, 2022
Alcino Matos de Azevedo pontes Neto - 201707540050
Leandro Vales Gomes - 20170740029
Melissa Rebeca Melo - 201607540053
Mirlen Soares Nascimento - 201707540032

ESTUDO DA PRODUÇÃO DE ETANOL POR MEIO DE AMIDO


DE MILHO

Trabalho apresentado à Faculdade de


Engenharia Química da Universidade
Federal do Pará como parte integrante das
atividades da disciplina Administração
para Engenheiros, realizadas do 4º
período de 2022.

Prof. Dr. Kleber Bittencourt

BELÉM,2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4
2 OBJETIVOS ................................................................................................................ 6
2.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................................... 6
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS ..................................................................................... 6
3 FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA .............................................................................. 7
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .................................................................... 7
4.1 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ........................................................................... 8
4.2 METODOLOGIA....................................................................................................... 8
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................ 13
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 17
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1 INTRODUÇÃO

Ao longo do tempo a humanidade buscou formas para se obter fontes de energias,


e com o advento da Revolução Industrial essas buscas se intensificaram. Assim, produtos
do refino de petróleo tornaram-se a principal forma de geração de energia e a principal
base para o desenvolvimento indústrias. A utilização destes derivados aumentou
rapidamente e hoje é a principal fonte de energia. Desta forma, existe uma dependência
global por esta matéria-prima fóssil, no entanto, sua produção causa grandes impactos ao
meio ambiente além de ser uma fonte de energia limitada, o que reforça a necessidade de
buscar fontes renováveis de energia e que gerem menor impacto ambiental (CINELLI,
2012).
Os problemas ambientais relacionados as petróleo estão presentes nas agendas da
política global e representam um enorme desafio para a humanidade, agora e no futuro
(DOS SANTOS et al., 2022). Um dos maiores impactos ambientais dessa atividade é o
vazamento de petróleo, acidentes em plataformas de petróleo ou navios petroleiros podem
provocar sérios danos ao meio ambiente como, por exemplo, mortandade em larga escala
de peixes, aves marinhas e outras espécies de animais marinhos. Quantos aos resíduos
dessa atividade, estima-se que mais de 50% deles seja resíduos perigosos, que possuem
alguma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade ou patogenicidade (GIOVANNI, 2021).
A primeira crise do petróleo, ocorrida em 1973, trouxe de volta a discussão sobre
a utilização de fontes alternativas de energias (LOPES, 2019). As crescentes demandas
das sociedades de consumo nos países desenvolvidos e emergentes ameaçam os recursos
naturais do planeta, criando uma necessidade urgente de um novo caminho de
industrialização, baseado em novas tecnologias de produção e consumo. A substituição
gradual do petróleo por fontes de energia alternativas oriundas de biomassas renováveis
é vista como um importante contribuinte para o desenvolvimento de uma sociedade
industrial sustentável e eficaz quanto aos problemas ambientais (RAGAUSKAS et al.,
2006).
Os processos existentes para produção de etanol de fontes amiláceas, como o
amido de milho, o qual apresentam a necessidade de realização de hidrólise do material,
fazendo com que o amido seja convertido a açúcares fermentescíveis, em geral por meio
de um processo enzimático. As enzimas atuam como catalisadores dessa reação de
hidrólise, sendo as amilases, como as principais enzimas utilizadas, desempenhando um
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papel fundamental no aproveitamento de diversas biomassas contendo amido para a


produção de biocombustíveis. Com isso, o presente trabalho teve como objetivo
investigar o uso amido de amido, tanto para produzir um complexo enzimático quanto
para a produção de um meio de cultivo com alta concentração de glicose, o qual foi
avaliado para a produção de etanol.
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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

O trabalho visa realizar o experimento baseado na produção de etanol utilizando


amido de milho e água, sendo abordado o processo de hidrólise enzimática.

2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS

Os objetivos específicos do experimento são:

a) Obter o etanol através do experimento;


b) Construir a curva do comportamento do BRIXº no produto para analisar os sólidos
solúveis da solução;
c) Analisar as imagens do microscópio durante a etapa de liquefação;
d) Realizar a contagem na Câmara de Neubauer para obter o número de células da
solução;
e) Analisar a porcentagem de álcool final.
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3 FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

Por todas estas questões apresentadas, as atenções do mundo se voltam para fontes
alternativas de energia, em especial para os biocombustíveis, como o etanol o qual
aparece como biocombustível de recursos alternativos aos combustíveis fósseis. Além
disso, o etanol possui eficiência próxima à da gasolina e auxilia na redução de dióxido de
carbono na atmosfera. Em geral, o etanol é produzido pelo consumo metabólico de
açúcares por microrganismos como leveduras e bactérias (YANG et al., 2018)
O amido é polissacarídeo constituído por dois tipos de macromoléculas: a amilose
e amilopectina. Destaca-se por ser uma substância presente na maioria dos vegetais por
atuar como a principal reserva de alimentos e pelo seu potencial na fabricação de
biofilmes devido as propriedades físicas, químicas e funcionais (ALTMANN; ATZ;
ROSA, 2018). Mas sua importância não cessa, seu uso é aplicado em várias áreas
industriais, como a alimentícia, têxtil, farmacêutica e química. Logo, o interesse para
utilização em processos de produção de biocombustíveis iniciou.
A produção de etanol com amigo ganhou espaço e modernização, além do
aprimoramento da utilização das enzimas hidrolíticas (alfa-amilases e glicoamilases).
Porém sua tecnologia ainda permanece simples, incluindo processos de moagem e
cozimento para promover a hidrólise enzimática, para que em seguida sofre a fermentação
com as leveduras, onde irão converter o amido em etanol (MOREIRA e ARANTES,
2018).
A hidrólise consiste na decomposição de uma substância pela água, porém para
otimizar esse processo é necessário outros fatores, como temperatura ou um agente
acelerador. Desse modo, a hidrólise enzimática faz uso de aquecimento e substâncias
álcalis, ácidos e enzimas, estas de grande destaque pelo baixo custo e eficiência. Portanto,
a hidrolise do amido é a redução da cadeia através da quebra das ligações (CARVALHO,
et al., 2016).
Já o processo de fermentação é chamado de alcoólico, pois os microrganismos
convertes açúcares (substrato oxidado) em etanol (substrato reduzido). Geralmente, as
leveduras mais utilizadas nesse processo são aquelas comuns de panificação e com
tolerância a altos teores de etanol e rapidez na fermentação (CINELLI, 2012). É
importante conhecer os fatores influentes na produção do biocombustível, como a
temperatura, pH e concentração adequada de nutrientes.
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4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

− Amido de milho (VITAMILHO®);


− Água destilada;
− Balança analítica;
− Erlenmeyer;
− Tubos Falcon;
− Bastão de vidro;
− Proveta;
− Béqueres;
− Pipeta;
− Termômetro;
− Densímetro;
− PHmetro;
− Refratômetro;
− Enzimas (AMG e Lphera);
− Agitador magnético com chapa aquecedora;
− Microscópico;
− Ureia;
− Câmara de Neubauer.

4.2 METODOLOGIA

O experimento consiste na produção de um bioetanol a partir da fermentação dos


açucares de uma solução de amido de milho com água. A primeira etapa se dá pela
liquefação da solução, quando a quantidade de açúcar irá aumentar circunstancialmente,
consumindo o amido da mesma. O amido que foi utilizado no experimento foi da marca
VITAMILHO®, 160 gramas de amido foram misturadas com 640 mL de água, de acordo
com a ordem de proporção 20% de cereal e 80% de água, completando 800 mL de solução
(Fig. 1).
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Figura 1 – Amido de milho e água

Fonte: Autores (2022)

A solução foi feita em vidraria Becker de 1000 mL e aquecida utilizando um


agitador magnético com aquecimento, mantendo a temperatura entre 85 °C e 87 °C,
sempre em agitação, por 1 hora (Fig. 2). Para análise quantitativa de açúcar na solução,
foram retiradas pequenas amostras: uma amostra logo no começo da agitação, uma
amostra ao chegar em 45 °C, uma amostra ao chegar aos 85°C e uma amostra 60 min
depois de alcançar a temperatura de 85 °C, além de uma amostra a cada 15 minutos tanto
no momento que a solução era aquecida quanto no momento em que a temperatura era
mantida em 85 °C (Fig. 3).

Figura 2 – Aquecimento da solução

Fonte: Autores (2022)


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Figura 3 – Amostras da solução de acordo com o tempo e temperatura

Fonte: Autores (2022)

A análise foi realizada utilizando um refratômetro da marca MA871 da


MILWAUKEE® medindo assim o BRIX da solução. Para auxiliar na reação, foi
adicionado a enzima LpHera na medida 350 ml de LpHera por TM de cereal (Fig. 4).

Figura 4 – Refratômetro para análise de ºBRIX

Fonte: Autores (2022)

Após o tempo determinado, espera-se que o amido da solução tenha se


transformado em sacarose, para isso, é analisado por meio de teste de Iodo se a reação
ocorreu da forma esperada. A solução foi armazenada em refrigerador por uma semana
antes do início da etapa de fermentação. Para o início desta etapa, foi calculado o pH da
solução por um pHmetro, já que é necessária uma faixa de pH entre 4 e 5,2 (Fig. 5).
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Figura 5 – PHmetro

Fonte: Autores (2022)

Obtido a faixa de pH desejada, iniciou o aquecimento da solução, sob agitação,


até a temperatura ideal para fermentação de 33 °C. Ao fim do processo de aquecimento,
foi adicionado uréia sob medida de 0,5 gramas por litro de solução, que serve como
nutriente para a levedura, adicionada sob medida de 1 grama por litro de solução, além
de ar comprimido para auxiliar a ativação da levedura, mantendo a solução sob agitação
por mais 120 minutos, para, enfim, armazenar a solução para o próximo passo do
experimento.
Após uma semana, iniciou-se a etapa de variabilidade de células. Usado um
densímetro para calcular a densidade da solução, sendo utilizada a Eq. (1).

𝐴𝐵V(𝑦. 𝑣𝑖𝑣) = (𝐷𝑖 − 𝐷𝑓 ) ∗ 131,25 (1)

sendo:
- Di = 1,0748;
-Df = densidade obtida pelo equipamento;
-ABV = porcentagem de álcool na solução.

Além disso, foi feita uma solução de: 6,5 mL de água mineral, 2,5 mL de azul de
metileno (100 ppm) e 1 mL de amostra. Essa solução foi analisada, com o auxílio de uma
câmara de New Bauer, em um microscópio, para contagem das células por quadrante
(Fig. 6). As células contadas foram as células aparentemente transparentes, já que elas
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eram as células vivam que conseguiram metabolizar o azul de metileno, ignorando assim,
as células mortas.

Figura 6 – Desenho de quadrantes para análise de variabilidade de célula

Fonte: Autores (2022)

Após obter o número de células por quadrantes na câmara, foi utilizado as


fórmulas para o cálculo de células vivas na solução:

∑𝐴 + ∑𝐵 + ∑𝐶 + ∑𝐷 (2)
𝑀𝑞 𝑐𝑒𝑙 =
4

(𝑀𝑄 𝑐𝑒𝑙 ) ∗ (𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝐷𝑖𝑙𝑢𝑖çã𝑜) (3)


𝐶𝑐𝑒𝑙 =
10−4 𝑚𝐿

Após esta etapa, seria utilizado um rotaevaporador para separação do etanol da


solução, etapa esta impossível de ser realizada devido ao mal funcionamento do
equipamento.
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5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

As medições realizadas nas amostras referente ao índice de sólidos solúveis para


aferir o teor de açúcar presenta na solução, com os valores dispostos na tabela 1.

Tabela 1 – Valores do ºBrix conforme temperatura e tempo


Amostras Temperatura (ºC) Tempo (minutos) ºBRIX
1 45 0 0

2 85 15 14,4

3 85 30 15,8

4 85 45 16,6

5 85 60 17,2

6 85 75 18

Fonte: Autores (2022)

Observa-se que após 15 minutos já houve o aumento significativo do ºBRIX, o


aumento ocorre devido a adição da enzima, a elevação ocorre até o tempo final do
experimento. O pH da solução correspondeu a 4,57 sendo adequado para continuação do
procedimento. O comportamento pode ser visto da melhor forma no gráfico abaixo (Fig.
7).
Figura 7 – Gráfico do ºBRIX
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Fonte: Autores (2022)

Também foram realizadas as análises microscópicas do material no início do


experimento até atingir os 60 minutos (Figura 8).

Figura 8 – Análise microscópica dos materiais (a) no início da reação, (b) solução aos
45 ºC, (c) aos 85 ºC e (d) ao final da reação em 60 minutos

Fonte: Autores (2022)

A Fig. 8.a observa-se os grânulos de amido na cor preta em grande quantidade e


indicando estarem com sua integridade, quando a reação chega em 45 ºC os grânulos já
estão em menor quantidade e mais dispersos, além apresentar uma degradação dos
aglomerados. A perda da estrutura indica a hidrólise enzimática do amido, sendo mais
difícil de vê-los em 85 ºC e no final da reação. Vale ressaltar que na Fig. 8.d nota-se
pequenas manchas escuras que podem sugerir apenas sujeira do microscópio.
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Em seguida, na etapa de sacarificação foram realizadas mais medições do ºBRIX


durante o processo de fermentação (Tabela 2). Observa-se que o teor de sólidos solúveis
foi diminuindo com o passar dos dias, indicando ao consumo do açúcar durante a
fermentação por parte das leveduras presentes. Além de apontar que a glicose se
converteu em etanol, sendo assim o ideal para o experimento seria alcançar o valor de
ºBRIX ainda mais inferior, próximo de 6.

Tabela 2 – Valores do ºBrix conforme temperatura e tempo


segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
ºBRIX 14,2 13,1 12,4 11,5 10,2
Fonte: Autores (2022)

Quanto a porcentagem de álcool da solução é dada pela Eq. (2), onde a densidade
final obtida foi de 1,02 e a densidade relativa inicial já é dada, corresponde a 1,0748 Logo,
com a solução da formula obtemos a porcentagem de álcool da solução corresponde a
7,1925%.
𝐴𝐵V(𝑦. 𝑣𝑖𝑣) = (1,0748 − 1,02) ∗ 131,25 = 7,1925%

A contagem de células utilizando a Câmara de Neubauer foi realizada conforme


o seu critério em zigue-zag, onde foram analisados os quadrantes A e D, respectivamente.
Para realização do cálculo é necessário obter as médias dos quadrantes citados e
posteriormente encontrar a viabilidade celular, sendo assim a viabilidade celular
corresponde a 1,9 . 106 cel/mL

∑𝐴 + ∑𝐷 20 + 19
𝑀𝑞 𝑐𝑒𝑙 = = = 19,5
2 2

(19,5) ∗ (10)
𝐶𝑐𝑒𝑙 = = 1,9 . 106 cel/mL
10−4 𝑚𝐿
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a finalização do experimento foi possível obter um produto com 7,1925%,


sendo possível a compreensão do processo de produção de etanol com amido de milho.
A análise do ºBRIX mostra a evolução dos sólidos solúveis na solução, onde na
fermentação observa-se seu declínio conforme esperado. Não se notou uma alteração
significativa do pH durante toda reação, não sendo necessário qualquer ajuste. As análises
do microscópio permitiram elucidar o processo de forma didática para os discentes.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALTMANN, Ingrid; ATZ, Nara R.; ROSA, Simone ML. Desenvolvimento e


caracterização de filmes biodegradáveis obtidos a partir de amido de milho: uma proposta
experimental de produção de biofilmes em sala de aula. Química Nova na Escola, v. 40,
n. 1, p. 53-58, 2018.

CARVALHO, G. R. et al. Processo de hidrólise ácida de amido de milho ao longo do


tempo. In: XXV Congresso De Pós-Graduação Da Ufla. 2016.

CINELLI, Bernardo Alves. Produção de etanol a partir da fermentação simultânea à


hidrólise do amido granular de resíduo agroindustrial. Dissertação (Mestre em
Engenharia Química). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro:
UFRJ/COPPE, 2012.

DOS SANTOS, Cintia Marques et al. A indústria do petróleo e energia frente aos novos
desafios de se inserir nos modelos da transição energética. Research, Society and
Development, v. 11, n. 9, p. e40711932000-e40711932000, 2022.

GIOVANNI, Cássio. Controle de estoque e de banco de reagentes: estratégia para


minimização de resíduos químicos em instituição de ensino e pesquisa. Tese de
Doutorado (Doutor em Ciências). Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde
Pública. São Paulo, 2021.

LOPES, Jayme Karlos Reis. A política da eletricidade: uma leitura sobre a modernização
do Estado no Brasil. Revista Sinais, v. 1, n. 23, 2019.
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MOREIRA, M. M. R.; ARANTES, S. M. Análise socioeconômica e ambiental da


produção de etanol de milho no centro oeste brasileiro. INPUT, São Paulo, maio de 2018.

RAGAUSKAS, Arthur J. et al. The path forward for biofuels and biomaterials. Science,
v. 311, n. 5760, p. 484-489, 2006.

YANG, Z., MOCK, P., GERMAN, J., BANDIVADEKAR, A., LAH, O. On a pathway
to de-carbonization – A comparison of new passenger car CO2 emission standards and
taxation measures in the G20 countries. Transportation Research Part D: Transport
and Environment. 2018

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