Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tatuí 2023
1 INTRODUÇÃO
Toneladas de plásticos são produzidas anualmente pelo mundo, este alto nível de
produção e consumo, associada com sua falta de biodegradabilidade, permite que
cada vez mais aumente o impacto ambiental que esse lixo causa no mundo.
Dependendo do destino de descarte os plásticos podem causar muitos problemas aos
seres vivos que nele habitam. Um exemplo é a morte de milhões de seres marinhos,
em decorrência de acúmulo de plásticos nos mares. Algumas alternativas para
amenizar o problema gerado já foram tentadas como incineração, reciclagem,
aumento no rigor das leis ambientais, porém não obtiveram o êxito esperado.
Desta forma, estes novos polímeros vêm despertando grande interesse graças ao fato
de poderem minimizar o impacto ambiental, sendo degradado pelo solo em poucos
meses, entrar no mercado para substituir um produto obtido de fonte não renovável e,
além disso, possuir uma ampla faixa de aplicações, sendo utilizados nas áreas
médicas, de embalagens, sacos plásticos, assim como muitos utensílios normalmente
fabricados a partir dos plásticos convencionais. Tais fatores justificam a enorme
importância dos polímeros biodegradáveis.
Um dos materiais que tem recebido uma atenção especial nos últimos anos para a
produção de bioplásticos é o amido. Pesquisas com este biopolímero têm se
intensificado, pois o amido apresenta baixo custo, é extraído de fonte renovável e
vegetal, com disponibilidade na natureza em várias plantas e ainda apresenta alta
aplicabilidade. Assim, o objetivo deste trabalho é a obtenção de bioplásticos a partir
do amido, bem como descrever os polímeros biodegradáveis naturais, pertencentes à
classe dos polissacarídeos.
2 OBJETIVO
3 MATERIAIS E REAGENTES
- 25mL de água;
- 2mL de glicerina;
- Papel indicador.
4 PROCEDIMENTOS
Logo após esse tempo, retire a mistura do aquecimento e pingue algumas gotas de
NaOH até neutralizar o pH. Verifique isso com um papel indicador. Derrame o
bioplástico sobre uma superfície lisa e plana (placa de vidro) e deixe refrigerando por
24 horas. Após esse tempo, seu bioplástico estará pronto.
5 RESULTADOS
Demos início à prática pesando 25g de amido de milho e transferindo para um béquer,
adicionando em seguida 25mL de água aos poucos enquanto misturávamos com o
auxílio de uma colher. Quando a mistura atingiu um ponto mais líquido, deixamos o
béquer sobre um agitador magnético para continuar a prática.
Para transferir os 3mL de HCl ao béquer com a mistura, utilizamos uma pipeta
graduada e uma pipeta de Pasteur para transferir os 2mL de glicerina. Após isso,
deixamos a mistura sob aquecimento até começar a ferver, mas ao começar a liberar
vapor d’água, reduzimos a temperatura.
Segundo as instruções, a mistura deveria levar pelo menos 15 minutos até que a
quantidade de água desejada fosse evaporada, mas durante o procedimento notamos
que esse período se estendeu para mais de 20 minutos. No entanto, seguimos com a
prática, realizando o processo de neutralização do ácido pingando algumas gotas de
NaOH na mistura, e verificando o pH do bioplástico em seguida com papel indicador.
No entanto, devemos trocar um meio prejudicial por outro de forma consciente para
evitar mais danos e poluição, e é aí que podemos citar o bioplástico como potencial
substituinte. Relacionando esse tema à prática no laboratório, podemos observar que
os bioplásticos feitos de amido podem sem candidatos a substituir alguns plásticos
que estamos acostumados a descartar, como embalagens de alimentos, filmes de
PVC, entre outros, devido a facilidade em se degradar comparado com os polímeros
de base petroquímica.