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Nicolas Bini de Oliveira, Maria Clara Fedatto de Brito, Maria Eduarda da Silva, Natália Yumi
Mizukami Camozza e Maria Carolina Salome Duarte dos Santos
Introdução:
O que são polímeros:
A palavra polímero é derivada do grego, poli significa “muitas” e meros “partes”. Os polímeros
são compostos por macromoléculas que são formadas pela união de várias unidades de molécula
menores, denominadas de monômeros.
Polímeros Sintéticos:
A matéria prima que dá origem ao polímero chama-se monômero. No caso do
polietileno (PE) é o etileno (ou eteno).
O monômero é obtido a partir do petróleo ou gás natural, por ser mais barato, mas também é
possível obter monômeros a partir da madeira, álcool, carvão e até do CO2, pois
todas essas matérias primas são ricas em carbono, o átomo principal que constitui os
materiais poliméricos. Todas essas outras alternativas, contudo, aumentam o preço do
monômero obtido, tornando-o não competitivo.
No passado, os monômeros eram obtidos de resíduos do refino do petróleo. Hoje o
consumo de polímeros é tão elevado que esses “resíduos” de antigamente tem de ser
produzidos intencionalmente nas refinarias para dar conta do consumo. (Antonio, 2003)
Polímeros Biodegradáveis:
Degradação:
Estes polímeros são materiais degradáveis, em que a degradação resulta primariamente da ação
de microrganismos, tais como fungos, bactérias e algas de ocorrência natural, ou de outro modo,
são materiais que se degradam em dióxido de carbono, água e biomassa, como resultado da ação
de organismos vivos ou enzimas
Os plásticos sintéticos, denominados polímeros, são muito resistentes à degradação natural,
quando descartados no meio ambiente, isto é, em aterros ou lixões municipais, daí seu acúmulo
cada vez mais crescente (Franchetti, 2006)
Objetivo: Analisar as diferenças entre polímeros sintéticos e biodegradáveis, e o tempo de
degradação do biopolímero criado em laboratório a base de amido de milho enterrado, sofrendo
influência de diferentes condições ambientais, fazendo anotações rotineiras das informações
importantes para a conclusão do projeto
3g de amido de milho
2g de glicerina
20 ml de agua destilada
2 ml de vinagre
2 gotas de corante
Acrescentar todos os materiais em um béquer, e aquecer em um bico de pusen, sempre mexendo
com um bastão de vidro, até obter uma consistência mais viscosa, e transferir a substancia para
uma placa de Petri. (Figura 1 e figura 2)
Fotos do resultado do experimento: (figura 1 e figura 2)
Após depositar o polímero nas placas de Petri, é necessário deixa-lo em repouso por alguns dias
para que seque e obtenha uma consistência mais semelhante a um plástico convencional,
ficando em repouso por uma semana no laboratório, o resultado da criação do plástico foi bem
sucedida.
Assim começa a segunda etapa do experimento, foi estabelecido dois locais com condições
ambientais diferentes, onde um era submetido aos raios solares com frequência, e o outro a
ausência de raios solares, para analisar a influência e o tempo de degradação dos polímeros
biodegradáveis no meio ambiente, com analises quinzenais, onde era anotado de ambos, a hora,
clima, comprimento e largura, nos momentos em que eram desenterrados para a observação
(figuras 3).
Imagens do polímero sendo enterrado em diferentes locais: figura 3
Resultados:
Posteriormente, em torno de 2 meses de analises e observações constantes do experimento, foi
construído através das anotações uma tabela (tabela 1) e um gráfico (figura 4) para facilitar a
visualização do projeto de maneira mais dinâmica.
Tabela 1: anotações das características e datas das medições (01/08/2023 á 26/09/2023)
Polimeros Biodegradaveis Dia Horario Tempo Tamanho(cm)
Presença de raios solares 01/ago 09:15 ensolarado C:5 L:2,5
Ausencia de raios solares 01/ago 09:18 ensolarado C:5 L:3,5
Figura 4: representação da degradação dos polímeros, com base nas informações coletadas
Muitos fatores podem ter influenciado na decomposição dos polímeros para que houvesse uma
diferença no tempo de degradação de cada um, por exemplo, uma hipótese para que o polímero
da sombra tenha se decomposto mais rápido foi a notória presença de larvas no local, que
podem ter se
Alimentado do polímero, além de aparentar ao longo das observações, ser um lugar húmido, o
que também pode acarretar nessa diferença.
Considerações Finais: Através desse projeto foi conseguido provar de maneira prática e
cientifica o tempo de degradação dos polímeros biodegradáveis, o que levou em torno de 2
meses, enquanto um polímero sintético, por exemplo: sacolas plásticas, capsulas de café e
canudos, levam mais de 100 anos para se decomporem.
Buscou-se desenvolver polímeros sintéticos inertes e resistentes à biodegradação.
Contudo, a principal propriedade dos polímeros, a durabilidade, é acompanhada por um
sério problema: a grande quantidade de lixo produzido. Estes resíduos podem levar centenas de
anos para serem degradados, acarretando sérios problemas ambientais para a sociedade”
(AMARAL et.al apud ROSA, 2009).
Referências Bibliográficas:
Amaral Fernando de, Mazur Luciana P., Lopes Roseany V. V., Pezzin Ana P. T., Schneider
Andréa L. S. Estudo da Degradação de Embalagens Plásticas Oxidegradáveis Expostas ao
Envelhecimento Acelerado. Anais do 10 o Congresso Brasileiro de Polímeros – Foz do Iguaçu,
PR – Outubro/2009
FRANCHETTI, Maria; CARLOS, José. Polímeros biodegradáveis - uma solução parcial para
diminuir a quantidade dos resíduos plásticos. Química Nova. São Paulo, v.29 Jul 2006
Augusto, Antonio Gorni. INTRODUÇÃO AOS PLÁSTICOS. Revista Plástico Industrial. Set
2003