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Introdução:
O que são polímeros:
A palavra polímero é derivada do grego, poli significa “muitas” e meros “partes”. Os polímeros
são compostos por macromoléculas que são formadas pela união de várias unidades de molécula
menores, denominadas de monômeros.
Atualmente os polímeros podem ser classificados como: sintéticos (feitos de majoritariamente
petróleo, ou outros materiais, geralmente demoram muito tempo para se degradar), e os
biodegradáveis (plásticos feitos de materiais naturais, que tendem a se degradar rápido no meio
ambiente).
Um exemplo de consumo de plásticos sintéticos, é no uso de capsulas de café expresso, que é
utilizada de maneira exacerbada, produzindo toneladas de resíduos plásticos por ano, cada
capsula demorando mais de 100 anos para degradar. (figura: 1)
Figura 1: Gráfico que ilustra o crescimento do consumo de capsulas de café e seus resíduos
Polímeros Sintéticos:
Polímeros Biodegradáveis:
Degradação:
Estes polímeros são materiais degradáveis, em que a degradação resulta primariamente da ação
de microrganismos, tais como fungos, bactérias e algas de ocorrência natural, ou de outro modo,
são materiais que se degradam em dióxido de carbono, água e biomassa, como resultado da ação
de organismos vivos ou enzimas
Os plásticos sintéticos, denominados polímeros, são muito resistentes à degradação natural,
quando descartados no meio ambiente, isto é, em aterros ou lixões municipais, daí seu acúmulo
cada vez mais crescente (Franchetti, 2006)
projeto 1: foi -se coletado uma capsula de café vazia e higienizada, depois foi escolhido um
recinto com constante influência de raios solares, onde seria enterrado o polímero sintético
(capsula de café), com o objetivo de analisar seu tempo de degradação, e comparar com a do
polímero biodegradável (projeto 2), incluindo como o meio ambiente afeta nesse processo.
Após depositar o polímero nas placas de Petri, é necessário deixa-lo em repouso por alguns dias
para que seque e obtenha uma consistência mais semelhante á um plástico convencional, ficou
em repouso por uma semana no laboratório, o resultado da criação do plástico foi bem-sucedida.
Assim começa a segunda etapa do experimento, foi estabelecido dois locais com condições
ambientais diferentes, onde um era submetido aos raios solares com frequência, e o outro a
ausência de raios solares, para analisar a influência e o tempo de degradação dos polímeros
biodegradáveis no meio ambiente, com analises quinzenais, onde era anotado de ambos, a hora,
clima, comprimento e largura, nos momentos em que eram desenterrados para a observação.
(figura 3)
05/09/2023, o polímero com ausência dos raios solares devido a decomposição se repartiu em
dois, por esse motivo há a presença de dois valores adicionais, sendo preciso fazer as medições
da largura e comprimento de ambas as partes.
Figuras 5: representação da degradação dos polímeros, com base nas informações coletadas
Muitos fatores podem ter influenciado na decomposição dos polímeros para que houvesse uma
diferença no tempo de degradação de cada um, por exemplo, uma hipótese para que o polímero
da sombra tenha se decomposto mais rápido foi a notória presença de larvas no local, que
podem ter se
alimentado do polímero, além de aparentar ao longo das observações, ser um lugar húmido, o
que também pode acarretar nessa diferença.
Considerações Finais:
Através desse projeto foi conseguido provar de maneira prática e cientifica o tempo de
degradação dos polímeros biodegradáveis, o que levou em torno de 2 meses, enquanto um
polímero sintético, por exemplo: sacolas plásticas, capsulas de café e canudos, levam mais de
100 anos para se decomporem.
Buscou-se desenvolver polímeros sintéticos inertes e resistentes à biodegradação.
Contudo, a principal propriedade dos polímeros, a durabilidade, é acompanhada por um
sério problema: a grande quantidade de lixo produzido. Estes resíduos podem levar centenas de
anos para serem degradados, acarretando sérios problemas ambientais para a sociedade”
(AMARAL et.al apud ROSA, 2009).
Referências Bibliográficas:
Amaral Fernando de, Mazur Luciana P., Lopes Roseany V. V., Pezzin Ana P. T., Schneider
Andréa L. S. Estudo da Degradação de Embalagens Plásticas Oxidegradáveis Expostas ao
Envelhecimento Acelerado. Anais do 10 o Congresso Brasileiro de Polímeros – Foz do Iguaçu,
PR – Outubro/2009
FRANCHETTI, Maria; CARLOS, José. Polímeros biodegradáveis - uma solução parcial para
diminuir a quantidade dos resíduos plásticos. Química Nova. São Paulo, v.29 Jul 2006