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Curso de Enfermagem
Trabalho de pesquisa
TEMA:
Poluição Por resíduos Plásticos
Problema de pesquisa:
CO Instituto Socioambiental dos Plásticos (Plastivida) estima que 13 bilhões de sacolas
plásticas são usadas por ano no Brasil, mais de 60 por pessoa. Segundo relatório do Fundo
Mundial para a Natureza (WWF), o Brasil, quarto maior produtor de plástico no mundo, gera
11 milhões de toneladas de lixo plástico anualmente e recicla apenas 1,28% delas. Para
complicar a situação, o material leva em torno de 450 anos para se decompor. E esse é um
problema não só em território verde e amarelo é global e coloca em risco o futuro de todos.
Justificativa:
As sacolas plásticas foram criadas pelo sueco Sten Gustaf Thulin em 1965 e logo se
espalharam pelo mundo por serem maleáveis, práticas e baratas de se produzir. Hoje, a
cada 12 meses, surge mais 1 trilhão delas no planeta.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MME), as sacolas plásticas em si não são o
maior vilão do meio ambiente. O problema maior é o consumo excessivo aliado ao descarte
inadequado. Para se ter uma ideia, o Brasil produz, em média, aproximadamente 1 quilo de
lixo plástico por habitante a cada semana, de acordo com o WWF.
Metodologia:
Informações colhidas pela instituições, FUNDAÇÃO MUNDIAL PARA A NATUREZA(WWF),
INSTITUTO SOCIO AMBIENTAL DOS PLÁSTICOS (PLATIVIDA), PROGRAMA DAS
NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE (PNUMA), Com pesquisa realizadas em
campo nos mais diversos pontos do globo e congresso mundiais.
Análise:
Ainda de acordo com o WWF, 75% do plástico produzido pela humanidade já não possui
mais serventia e foi descartado. O volume que vaza para os oceanos todos os anos é de
aproximadamente 10 milhões de toneladas, é como se 23 mil aviões Boeing 747
"pousassem" nas águas anualmente. Caso o ritmo se mantenha, o equivalente a 26 mil
garrafas de plástico a cada quilômetro quadrado poderá ser encontrado no oceano.
Conclusão:
(Segundo estudo do PNUMA, a poluição plástica pode ser reduzida em 80% até 2040 caso
os países e as empresas invistam em mudanças profundas nas políticas e no mercado
usando as tecnologias existentes. Entretanto, a escala do problema exige compromissos e
ações urgentes a nível global e em todo o ciclo de vida do plástico. O relatório aponta que
não há uma solução única, mas sim a necessidade de uma mudança sistêmica que una
diferentes estratégias.
O PNUMA sugere, assim, uma abordagem baseada na economia circular para manter o
plástico dentro do mercado, mas fora dos ecossistemas e do corpo humano. Em linhas
gerais, a ideia é estimular a reutilização, reciclagem, reorientação e diversificação, unidas a
ações para lidar com o legado da poluição atual.
O diretor executivo do WWF-Brasil, Mauricio Voivodic, faz coro à ressalva. "O próximo
passo para que haja soluções concretas é trabalharmos juntos por meio de marcos legais
que convoquem à ação os responsáveis pelo lixo gerado. Só assim haverá mudanças
urgentes na cadeia de produção de tudo o que consumimos", afirma.
Atualmente, a ONU lidera um movimento com 167 países, entre eles o Brasil, pela
elaboração do Tratado Global Contra a Poluição Plástica. Um rascunho do documento foi
elaborado em encontros realizados em Paris entre maio e junho de 2023. A resolução que
deu início ao Tratado foi aprovada em março de 2022 ea negociação das propostas está
prevista para ocorrer em novembro de 2023, na capital do Quênia onde o maior avanço foi
fins de regularização de para crédito de carbono para incentivar ecossistema sustentável.