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USO DO PLASTICO EM NOSSO COTIDIANO

Um dos materiais mais presentes em nosso dia a dia, o plástico tem sua utilização diretamente ligada a alta
durabilidade. Porém, muito se fala a respeito dos efeitos do plástico no meio ambiente, especialmente por
desinformação.

O material é altamente consumido e facilita em diversos pontos no cotidiano. O plástico é um material


essencial presente em nossas vidas há muito tempo e traz diversas mobilidades para o cotidiano das
pessoas, facilitando alguns acessos.

Historicamente, a produção de plásticos aumentou quase que continuamente


desde a década de 1950, de 1,8 milhão de toneladas no ano de 1950 para 456
milhões de toneladas no ano de 2018. Em 2017, das 8,8 bilhões de
toneladas produzidas mundialmente no período, sete bilhões desse total foram
para o lixo.
O plástico é um dos principais companheiros do dia a dia da sociedade. Ele está nas embalagens dos
produtos, da indústria de alimentos à de construção civil, nas sacolas dos supermercados, nas garrafas de
sucos e água, enfim, por todos os lados.
E, pouco se repara nas inovações que o plástico proporciona na nossa vida, nos setores da economia e na
sociedade em geral. Basta olharmos ao nosso redor e repararmos a quantidade de produtos que nos
beneficiam diariamente e que se tornam indispensáveis até mesmo para nossa sobrevivência, como é o caso
das aplicações dos plásticos em acessórios médico-hospitalares.

o plástico, de certo modo, trouxe economia ao meio ambiente, como por exemplo, a indústria
automobilística, onde os carros antigos contavam com muitos equipamentos metálicos e pesados. Hoje em
dia, os materiais plásticos auxiliam o mercado de autopeças para compor os novos automóveis. Assim,
gerando aos carros mais leveza e um baixo custo no combustível, amenizando as emissões de gases de
efeito estufa.

Além disso, o plástico contribui no isolamento térmico de determinados materiais, assim como reduz o
consumo de energia em aterros sanitários.

Ainda mais, a instalação de coleta de água alimentada por tubos plásticos em locais de difícil acesso só se
dá devido a essa tecnologia.

O processos que produzem os plásticos exigem relativamente pouca energia e são menos poluentes em
comparação às indústrias de latas, vidros, cerâmicas e papel.

No entanto, muita gente faz o descarte incorreto do plastico, o que contribui com a poluição do meio
ambiente. Afinal, são mais de 400 anos para encerrar o processo de decomposição no solo — e fica atrás
apenas do vidro, que leva mais de mil anos.

Dessa maneira, a reciclagem do plástico é uma das alternativas para evitar a degradação do planeta, bem
como criar novas mercadorias, renda e oportunidades para muita gente.

POLUIÇÃO

A poluição plástica é uma ameaça crescente em todos os ecossistemas, de onde a poluição se


origina até o mar
A poluição plástica é um problema global. Aproximadamente 7 bilhões das 9,2
bilhões de toneladas de plástico produzidas de 1950 a 2017 se tornaram
resíduos plásticos, que acabaram em aterros sanitários ou lixões.

Além disso, esse problema pode alterar os habitats e os processos naturais,


reduzindo a capacidade dos ecossistemas de se adaptar às mudanças
climáticas, afetando diretamente a subsistência de milhões de pessoas, a
capacidade de produção de alimentos e o bem-estar social.
Fato é que o consumo descontrolado de plásticos e a poluição acarretada pelo descarte
inadequado, desde que seu uso foi expandido na segunda metade do século XX no mundo, é
um dos maiores e complexos problemas ambientais por décadas. O uso abusivo de plásticos
descartáveis tem trazido inúmeros problemas ao meio ambiente. E os números que apresentam os
gráficos, tanto sobre a produção quanto aos resíduos gerados, só faz crescer a cada ano. E o
destino? A maior parte são depositados em aterros (inclusive sendo exportados outros países,
em grande parte o Sudoeste Asiático), outros acabam indo parar nos oceanos, afetando
drasticamente a vida marinha e seu entorno. A lenta decomposição do plástico no solo e na água gera
uma série de substâncias que são danosas à saúde humana. Além disso, a fauna marinha tem especialmente sofrido
com os impactos dessa grande quantidade de plásticos.

Mesmo não estando em seu formato original, quase todo plástico já produzido continua
existindo, vez que, dada a sua composição, demora cerca de 500 a mil anos para desaparecer.
Tornando-se indispensável em praticamente todos os setores da economia, e em vários
extremamente fundamental, ocorre que muitos itens utilizados no dia a dia possuem uso
único, e e/ou curtos períodos – depois são descartados.

De forma geral, a certeza que se pode ter é de que o plástico sempre fará parte da vida das
pessoas. Não há forma de eliminar o seu uso no cotidiano. Todavia não impede, tanto às
indústrias quanto os demais integrantes na cadeia logística, ressignificar o uso, e muitas vezes
abdicando deste.
Claramente é fundamental, sobretudo com os avanços tecnológicos e recursos disponíveis
atualmente, que primeiramente as empresas que produtoras busquem cada vez mais formas
de reduzirem a fabricação de materiais que não podem ser reciclados, contudo, sendo um
problema sistêmico, todos devem contribuir para um uso consciente.
RECICLAGEM

Agora vamos tratar da reciclagem, que é uma tendência e uma das alternativas para
diminuir o impacto ambiental.

Cada vez mais temos observado uma preocupação mundial em oferecer inovações em
tecnologia de plástico para reduzir os prejuízos ao meio ambiente. Alguns países como
China, Japão, Coréia, Estados Unidos, Alemanha e França têm avançado há um bom
tempo nesse sentido, no entanto é preciso que o crescimento no reaproveitamento do
plástico seja maior. No Brasil, o número de resíduos coletados e reciclados fica em
torno de 23% a 25%, variando conforme a região do País.

A reciclagem do plástico traz ganhos claros ao meio ambiente, mas também à economia do país. Empresas
e cooperativas recicladoras são oportunidades para futuros empreendedores engajados em melhorar o
descarte de materiais, mercado com grande espaço para expansão no país. A economia circular do plástico
já é responsável pela renda de milhares de pessoas no Brasil que atuam, principalmente, em cooperativas
de catadores e recicladores e que fazem a separação manual, moagem e entrega dos fardos às empresas
recicladoras.

Anualmente, o mundo produz cerca de 400 milhões de toneladas de plástico.


Dentre elas, quase 160 vêm de embalagens de uso único, a exemplo de sacolas plásticas ou
embalagens de determinados alimentos.
Dessa forma, a reutilização destes produtos possibilita uma gama de benefícios para a indústria e para
o meio ambiente. Nesse sentido, a reciclagem do plástico proporciona uma nova vida ao material
quando descartado corretamente.
Vários são os processos e formas de reciclagem, no entanto, todos eles começam com o correto
descarte destes resíduos sólidos.
Contudo, os plásticos são materiais versáteis e duráveis. Logo, seu aproveitamento por meio da
reciclagem traz benefícios ambientais e econômicos, como a geração de energia.

Como funciona a cadeia produtiva da


reciclagem?
• Inicia-se no consumidor, o qual deve descartar os resíduos corretamente para a
coleta seletiva ou aos Pontos de Entrega Voluntária (PEV).
• O material é levado pelos catadores ou pelas cooperativas aos centros de
triagem, onde ocorre a separação pelo tipo de resina (identificação feita por uma
numeração de 1 a 7).
• Após a triagem, o material é direcionado as recicladoras.
• Por fim, estas encaminham a matéria-prima reciclada aos transformadores da
cadeia produtiva
Apesar de disseminada desde a década de 1970, a reciclagem do plástico ainda não é
regra para milhões de brasileiros. Afinal, um terço do lixo produzido nos lares é composto
por embalagens, mas 80% delas são descartadas após serem usadas apenas uma vez.

Como consequência, os aterros estão sobrecarregados e os oceanos, poluídos em


diversos países. Somente no Brasil, cerca de 25 mil toneladas de embalagens vão parar,
diariamente, nos depósitos de lixo — o que representa um grande problema ambiental
e de saúde pública.

Diante disso, a reciclagem é a solução para transformar o plástico, que inclusive tem no
nome o significado de “aquilo que pode ser moldado”. Tudo graças à flexibilidade
proporcionada pelos polímeros — um derivado do petróleo, com características
positivas, como durabilidade, resistência, longa vida, baixo peso entre outras.

Assim, o processo de reciclagem consegue reaproveitar quase todos os tipos de plásticos,


do politereftalato de etileno (o conhecido PET usado em garrafas) ao cloreto de polivinila
(PVC). Já as fraldas descartáveis, os adesivos e as embalagens com lâminas metalizadas,
como as dos bombons, não podem ser reciclados.
PROCESSO DE RECICLAGEM (PÓS-CONSUMO)
A reciclagem do plástico pós-consumo consiste na transformação destes resíduos em novos
materiais. Ou seja, será reaproveitado a matéria que não possui mais utilidade e transformá-la em
novos insumos.

A reciclagem do plástico é composta por três fases: coleta/separação, revalorização e


transformação.
COLETA/SEPARAÇÃO,
Essa etapa é fundamental para assegurar que o plástico esteja em condições de
permanecer no sistema de reciclagem. Como o material é admitido para todo tipo de
uso — embalagem para alimentos, sacolas, frascos de cosméticos e outros —, essa
separação é muito importante.
cada tipo vai para um local distinto.
Na revalorização, ele volta a ser matéria-prima, ou seja, é a fase na qual o material separado
passa por um procedimento que possibilita transformá-lo novamente em matéria-prima e,
posteriormente, na transformação, vira um novo produto, é a , fase que o plástico
transformado em matéria-prima gera um novo produto para o cotidiano humano.

Assim, o processo começa com o recebimento das matérias-primas trazidas por


associações de catadores, empresas de coleta seletiva ou sucateiros. Em seguida, é feita
a triagem para a separação dos plásticos de acordo com o tipo. Esse é um momento
importantíssimo, pois é quando o material começa a ser revalorizado.

O próximo passo é colocá-lo em um moinho, onde também pode ocorrer sua lavagem e
sua secagem. Pode ser, ainda, que o material passe por um processo de aglutinação, em
que é aquecido, aditivado e homogeneizado, de forma a contribuir com a densidade na
entrada na extrusora, que vai fundi-lo e transformá-lo em matéria-prima novamente.
É durante o processo de extrusão que a matéria-prima é transformada, picotadas ou
ensacadas. Dessa forma, fica pronto para ser encaminhado às fábricas de artefatos
plásticos e pode ser reutilizado na forma pura, misturada com resina virgem ou com
outros materiais. De maneira geral, os procedimentos funcionam como descritos a seguir.
A partir desses processos, Existem três diferentes tipos de reciclagem de plástico:
Reciclagem mecânica, Reciclagem química e Reciclagem energética. Eles ocorrem
antes que o material seja transformado em um novo produto.
• Reciclagem mecânica:
Esse é o método mais popular de reciclagem. Trata-se da reciclagem mais
utilizada e é composta por 4 etapas: moagem, lavagem, secagem e extrusão. Ou
seja, é a conversão dos descartes plásticos pós-industriais ou pós-consumo em
grânulos que serão usados na produção de outros itens.
Nesta reciclagem, os produtos são transformados em itens granulados para a
produção de outros produtos plásticos, como pisos, embalagens não
alimentícias, mangueiras, sacos de lixo, entre outros.
– Moagem ou fragmentação: É quando os resíduos são direcionados ao moinho, ou
seja, os resíduos são reduzidos em um moinho.

– Lavagem: Os fragmentos (ou flakes) são lavados com água e aditivos para limpeza.
Depois, são separados de acordo com a densidade: os materiais mais densos afundam,
enquanto os menos densos (mais leves) permanecem na superfície.
– Secagem: os fragmentos passam por uma secagem em grandes secadores com ar
quente, ou seja, Grandes secadores com circulação de ar quente deixam os produtos
prontos para a próxima etapa.

– Extrusão: os fragmentos secos são alimentados em uma máquina extrusora, onde são
fundidos por aquecimento e direcionados à uma matriz, resultando em filamentos
contínuos que são cortados em uma granuladora, dando origem aos grânulos de
material plástico reciclado.

O sistema de extrusão pode ser do tipo espaguete ou imerso em água. No primeiro caso,
o material fundido sai da matriz em forma de espaguetes contínuos que são submersos
em água para serem resfriados. Posteriormente, eles são picotados em um granulador
específico.

No sistema de granulação imerso em água — ou tipo “corte na cabeça” — o material


fundido é cortado (granulado ou peletizado) diretamente na matriz por facas rotativas e
imediatamente imerso em água para ser resfriado. Depois, é seco em equipamentos
apropriados (do tipo centrífuga).
No sistema que faz o ensaque, o material é automaticamente pesado, embalado,
conferido e armazenado. Após essa etapa, então, está finalmente pronto para a venda.

Reciclagem química:
É um processo mais elaborado que a reciclagem mecânica, que é o reprocessamento do
plástico para transformá-lo em materiais petroquímicos, ou seja , consiste na transformação dos
produtos plásticos em materiais petroquímicos básicos. É realizado com materiais
separados e produz uma matéria-prima de maior qualidade. Vale dizer que
normalmente está associada a processos de despolimerização.
Trata-se de um processo em que os plásticos selecionados são transformados por meio
de uma reação química ou térmica de despolimerização. Essa técnica recupera os
componentes químicos individuais.
Assim, é aberto um caminho para a mistura de plásticos diferentes e ainda podem ser
aceitos outros materiais, como tintas e papéis. O processo é muito utilizado para a
produção de matéria-prima em refinarias ou centrais petroquímicas.

• Reciclagem energética:
Esse tipo de reciclagem utiliza processos térmicos para recuperar a energia
contida nos plásticos. Trata-se da geração de energia elétrica por meio do uso
do produto como combustível. Ou seja, , permite que o plástico seja aproveitado como
combustível Consiste na incineração do resíduo plástico para gerar energia
elétrica e térmica.
• Isso porque a energia existente em 1Kg de plástico é comparável à que existe em
1Kg de óleo combustível. O processo é econômico, mas não é indicado para a
reciclagem, pois a incineração reduz em até 90% o volume do material.

Aplicações da reciclagem em diversos setores


A reciclagem é utilizada para a produção de uma série de produtos comuns em nosso
dia a dia, como embalagens de produtos de limpeza, mantas, edredom, moletom, cabide,
vassoura, cordas do varal, caixas d’água, tubos, torneiras, telhas, para-choques, bolas,
redes e muito mais. Veja alguns destaques:
• Construção civil: O plástico reciclado tem sido utilizado neste setor para o
desenvolvimento de tijolos de plásticos.
• Moda: Já é possível observar tecidos recicláveis desenvolvidos com materiais
plásticos como garrafas pet e plásticos retirados do mar. O plástico reciclável
também tem sido utilizado em chinelos e tênis.
• Cosméticos: Algumas empresas já estão incentivando a devolução das
embalagens plásticas em troca de outro produto para facilitar o processo de
reciclagem.

Embora o plástico seja 100% reciclável, cerca de 40% do resíduo gerado é descartado de forma
incorreta, subestimando seu perfil ambiental apropriado a transformações.

ARMAZENAMENTO

O armazenamento de resíduos consiste na guarda dos recipientes contendo os resíduos já


acondicionados em abrigos podendo ser internos ou externos, até a realização da coleta.

O correto armazenamento de resíduos deve ser realizado conforme suas características. O intuito
é proteger o meio ambiente e evitar danos à saúde.

encontrar uma forma adequada de como guardar os sacos plásticos é necessário


para o dia a dia, tanto para levar organização à sua composição como contribuir
com a preservação do meio ambiente
Para realizar o armazenamento dos resíduos corretamente é necessário seguir os critérios
definidos nas normas de armazenamento. O objetivo é garantir que os resíduos não sofram
alteração da qualidade, quantidade, ou de sua classificação, minimizando os riscos de danos ao
ser humano e ao meio ambiente.

Todo o resíduo reciclável é capaz de passar pelo processo de transformação. Nesse processo o
resíduo pode voltar para o seu estado original ou se transformar em outro produto.

Os resíduos recicláveis devem ser separados e armazenados corretamente. Devem estar limpos e
secos.

Para facilitar a armazenagem os resíduos devem ser separados através das cores. No Brasil as
cores possuem as seguintes classificações:

• Azul: papel/papelão
• Vermelho: plástico
• Verde: vidro
• Amarelo: metal
• Preto: madeira
• Laranja: resíduos perigosos
• Branco: resíduos dos serviços de saúde
• Roxo: resíduos radioativos
• Marrom: resíduos orgânicos
• Cinza: resíduo geral não reciclável
Para o correto armazenamento não misture os resíduos recicláveis com os orgânicos. Os resíduos
recicláveis devem ser lavados e secados antes de armazenar. Papéis devem estar secos e não
podem ser amassados, somente dobrados.
Um dos principais cuidados com o armazenamento do lixo reciclado é garantir que o espaço onde esteja se
mantenha limpo e organizado.
Afinal, é fácil acabar deixando as coisas se acumularem.
Primeiramente, a regra é fazer com que o armazenamento seja em local coberto.
Para evitar que a água possa se acumular e também para evitar que algo acabe estragando.
Além do mais, é preciso que o local esteja limpo regularmente, para evitar o excesso de poeira, o que pode
provocar alergia e estragar alguma parte do lixo.
Não menos importante, é essencial garantir que nenhum animal fique naquele ambiente.
Já que pode acontecer de você se assustar, derrubar materiais ou mesmo acabar virando um local de procriação e
fezes.
Portanto, limpeza é essencial para evitar e detetizar a área.
Com isso, é importante que seja um espaço reservado e o mais limpo possível.
Uma dica importante para evitar problemas, incluindo visitantes indesejados, é sempre limpar os itens que serão
armazenados.
Por exemplo, as garrafas de vidro e plástico devem ser lavadas e secas, você pode passar um pano nas caixas, etc.

INCINERAÇÃO

A queima do plástico cheira muito mal e também causa aquela sensação de que você vai sufocar.

Segundo o Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma, isso não é uma surpresa, já que o
plástico é feito basicamente de petróleo e, ao ser queimado, libera gases tóxicos.

a incineração de resíduos plásticos a céu aberto é uma das principais fontes de poluição do ar. Em torno
de 12% da maior parte dos resíduos sólidos municipais é composta de plástico, de um tipo ou de outro, e
40% de todo o lixo do mundo é queimado.

A queima de plásticos libera gases tóxicos na atmosfera, como dioxinas, furanos, mercúrio e
bifenilos policlorados, mais conhecidos pela sigla PCB. A prática representa uma ameaça à
vegetação e à saúde humana e animal.

As dioxinas se depositam em plantações e nos cursos de água, onde acabam entrando nos
alimentos e, consequentemente, nos corpos dos seres humanos. Essas dioxinas são poluentes
orgânicos persistentes e potencialmente letais, que podem causar câncer e prejudicar a tiroide e
o sistema respiratório.

Os ftalatos, substâncias químicas que dão ao plástico algumas de suas características mais
apreciadas, como flexibilidade e suavidade, são disruptores endócrinos. Eles estão associados a
uma variedade de complicações de saúde, desde problemas de fertilidade e problemas neonatais
entre bebês até alergias e tipos de asma.

O estudo destaca que “a queima do lixo plástico aumenta o risco de doenças cardíacas, agrava
doenças respiratórias, como asma e enfisema, causa irritações na pele, náusea e dores de
cabeça, e prejudica o sistema nervoso”.

A queima de plástico também libera o carbono negro, sob a forma de fuligem, que contribui com
as mudanças climáticas e a poluição do ar.

Em todo o mundo, esforços estão sendo feitos para reduzir a quantidade de lixo plástico que
acaba em aterros sanitários ou nos oceanos. Em março de 2019, a União Europeia aprovou uma
lei para proibir até 2021 muitos itens de plástico descartável, como os talheres de plástico, pratos
descartáveis, canudos e bastonetes de balões.

Wakibia defende que “o plástico que não pode ser reciclado deve deixar de ser fabricado”.

Para o ativista “realmente não faz sentido fabricar produtos cujo valor é medido em minutos e
que persistem por uma eternidade sem se degradar.” Ele enfatiza que os seres humanos estão
matando o planeta com a ganância de obter lucro sem cuidado.

Wakibia lembra ainda que “queimar plástico contribui bastante com a poluição do ar e as pessoas
que vivem perto dos lixões, e as que trabalham lá estão em grande risco de desenvolver doenças
respiratórias e câncer.”

Em março de 2019, a Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente aprovou uma
resolução chamada “Enfrentando a poluição por produtos plásticos descartáveis.” A medida
incentiva governos e o setor privado a promover um design, produção, uso e gestão que sejam
mais eficientes em recursos, considerando o plástico em todo o seu ciclo de vida.

O texto também chama Estados-membros a “tomar ações abrangentes quanto aos produtos
descartáveis de plástico, a fim de lidar com o lixo, quando for apropriado, por meio de legislação,
implementação de acordos internacionais, fornecimento da infraestrutura adequada de gestão de
resíduos, melhoria das práticas de gestão de resíduos e apoio à minimização dos resíduos”.

BIBLIOGRAFIA

BROG POLO FILMS: https://polofilms.com.br/blog/o-plastico-nosso-de-cada-dia-indispensavel-e-sim-


amigo-da-natureza/

PLASTICO VIRTUAL: https://plasticovirtual.com.br/o-plastico-no-cotidiano-humano/

EDUKATU: < https://edukatu.org.br/cats/4/posts/83/full>

AMBIPAR GROUP: < https://www.verdeghaia.com.br/o-uso-do-plastico-e-os-seus-impactos/>

IDEIA SOCIOAMBIENTAL: < https://www.ideiasocioambiental.com.br/cuidados-com-o-armazenamento-do-


lixo-reciclado/>

NAÇÕES UNIDAS – ONU NEWS: < https://news.un.org/pt/story/2019/05/1671451>

ONU PROGRAMA PARA O MEIO AMBIENTE: https://www.unep.org/pt-br/poluicao-plastica

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