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Introdução .................................................................................................................................. 3
Desenvolvimento ...................................................................................................................... 3
• O que são os microplásticos? .................................................................................. 3
• Qual é a sua origem? E como vão parar ao meio ambiente? ........................... 4
• Qual o seu impacto?.................................................................................................... 6
• Quais são as soluções combater os microplásticos? ....................................... 6
Conclusão .................................................................................................................................. 7
Bibliografia ................................................................................................................................. 7
Anexos ........................................................................................................................................ 8
Introdução
Sendo estes partículas menores que 5mm (milímetros), que podem ser classificados pelos
diferentes tipos, formas e cores. Estes resíduos plásticos são considerados poluentes globais,
no ambiente costeiro e marinho, os mais encontrados são os pellets, os fragmentos irregulares
e as fibras. Os microplásticos estão também divididos em duas categorias: microplásticos
primários e secundários.
Os impactos são gerados a partir do momento a que chegam ao ambiente e podem persistir
por longos períodos até se decomporem totalmente e entrar no ciclo biogeoquímico novamente.
Por fim, pretendemos disponibilizar alternativas e soluções para diminuir o nosso uso de
microplásticos diariamente e combater as consequências destes no nosso meio ambiente,
Desenvolvimento
• O que são os microplásticos?
1. Microplásticos primários:
- Estima-se que representam entre 15% a 31% dos microplásticos nos oceanos;
2. Microplásticos secundários:
A poluição dos oceanos começa quase sempre no nosso lixo. De acordo com a empresa de
consultoria McKinsey & Company, das 260 milhões de toneladas anuais de plástico que nos
desfazemos no mundo, apenas reaproveitamos 12%, enquanto a imensa maioria termina
incinerada ou disseminada nos aterros e locais mais inconcebíveis do planeta, como é o caso
do abismo Challenger no fundo marinho.
A maior parte destes resíduos abandonados termina nos mares, onde as ondas e o vento
os descompõem até convertê-los em fragmentos diminuídos conhecidos como microplásticos.
Estas partículas de menos de 5 mm ficam presas dentro dos giros oceânicos, formando
grandes manchas de lixo flutuante como a do Pacífico Norte, a maior do mundo, com 1,6
milhão de km2 e 80.000 toneladas de peso.
Na lavagem da roupa:
- As roupas são compostas por fibras têxteis sintéticas de plástico (ex.: poliéster). Após a
lavagem destas, por meio do choque mecânico, as partículas de microplásticos libertam-se e
acabam por ser enviadas para o esgoto, indo parar em corpos hídricos e no ambiente.
No ar:
- As fibras têxteis de plástico também podem parar no ar. Um estudo sugere que o simples
atrito de um membro do corpo com o outro, quando uma pessoa está vestida com roupas de
fibras têxteis sintéticas plásticas, é o suficiente para dispersar estas partículas para atmosfera.
Esta poeira pode ser inalada, juntar-se ao vapor ou ir parar em seus alimentos, por exemplo.
- Uma reportagem mostrou que a tinta plástica utilizada em casas, carros e navios se
desprende por meio de intempéries e vai parar no oceano, formando uma camada
de microplástico na superfície do mar. Vale a pena ressaltar que as tintas látex e acrílicas
usadas para artesanato também podem ser acrescentadas nesse tópico como materiais
geradores de microplástico.
Na pesca fantasma:
No descarte incorreto:
- Durante o ano, pelo menos oito milhões de toneladas de resíduos plásticos que foram
descartados incorretamente vão parar nos oceanos, lagos e rios do mundo todo. Estes
descartes, se fossem encaminhados corretamente para a reciclagem, poderiam voltar para a
cadeia energética. Mas, uma vez no oceano, fragmentam-se em microplásticos e acabam por
entrar na cadeia alimentar de alguns animais, participando inclusive na dieta humana.
• Qual o seu impacto?
De forma previsível, a produção anual de plástico foi multiplicando-se com o passar dos
anos, passando de 2 milhões de toneladas métricas em 1950 para mais de 400 milhões em
2015. Essa tendência não parece recuar: da totalidade do plástico gerado entre essas duas
datas pelos seres humanos, metade foi produzida nos últimos anos. Uma das principais
causas do aumento irrefreável na produção de plástico explica-se no facto de este ter uma
vida útil muito breve, visto que, metade se converte em resíduos após quatro anos de uso ou
menos. Embora seja verdadeiramente preocupante que apenas 9% desses resíduos são
reciclados, enquanto 12% foram incinerados e 79% acabaram em aterros e no meio ambiente.
Boa parte do plástico que acaba no meio ambiente chega aos mares e oceanos. A água, o
sol, o vento e os microrganismos vão degradando o plástico descartado nos oceanos até
convertê-lo em microplásticos. Tais partículas são ingeridas pelo plâncton, bivalves, peixes e
até baleias, que as confundem com comida. Em 2016, um relatório da Organização das
Nações Unidas para a Alimentação (FAO) informava sobre a presença de microplásticos em
até 800 espécies de peixes, crustáceos e moluscos. O problema é encadeado pois muitas
destas espécies de peixes são consumidas pelo ser humano que, consequentemente, vai
digerir os próprios microplásticos.
Estas ações não se limitam só a organizações de grande poder, mas também a cada um de
nós, visto que somos responsáveis pelos produtos e utensílios que usamos no nosso dia-a-
dia. Por isso, é importante que todos nós tenhamos uma mente aberta a outras opções, para
que as gerações futuras, e os todos os seres vivos, tenham um futuro mais agradável.
Conclusão
Bibliografia
• https://www.europarl.europa.eu/news/pt/headlines/society/20181116STO19217/micro
plasticos-origens-efeitos-e-solucoes
• https://www.ecycle.com.br/plastico-nos-oceanos/
• https://www.iberdrola.com/meio-ambiente/microplasticos-ameaca-a-saude
• https://apambiente.pt/residuos/microplasticos
• https://institucional.lidl.pt/sustentabilidade/medidas-e-projetos/microplasticos
• https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/microplasticos.htm
Anexos
Fig. 1 - https://www.iberdrola.com/meio-ambiente/microplasticos-ameaca-a-saude
Fig. 4 - https://marsemfim.com.br/serie-microplasticos-
nos-oceanos-artigo-da-ufpr/