Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TRABALHO DE NUTRIÇÃO
TEMA:
> METABOLISMO DAS VITAMINAS & DOS MINERAIS
2º Ano
Grupo n°: 04
Turma: Manhã Docente
Turma: A
_______________________________
Laura Gonçalves
LUANDA / 2023
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO KALANDULA DE ANGOLA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA SAÚDE
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM
INTEGRANTES DO GRUPO
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
LUANDA / 2023
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 14
RECOMENDAÇÕES..................................................................................................... 15
Objectivos Gerais
Objectivos Específicos
1
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A palavra vitamina foi criada pelo químico Casimir Funk, em 1912, e é uma
junção das palavras vital e amina, uma vez que o pesquisador acreditava que essas
substâncias eram em sua totalidade aminas. Ele criou o termo após estudar a vitamina
B1, chamada também de tiamina.
As vitaminas são moléculas orgânicas sendo elas fundamentais para nossa saúde
e são encontradas em alimentos, apesar de serem essenciais, as vitaminas não precisam
ser ingeridas em grande quantidade, como é o caso dos carboidratos. A depender da
vitamina, as necessidades diárias vão de 0,01 mg a 100 mg, têm como características
comuns o facto de não apresentarem valor calórico, não contribuírem para aumento da
massa corpórea.
A deficiência das vitaminas está associada à várias doenças, como por exemplo a
pelagra, beribéri, escorbuto e anemia megaloblástica e que, são armazenadas em
pequena quantidade no organismo são fontes de calorias. Em 1906, Frederick Hopkins
sugeriu a existência de factores alimentares acessórios. Somente a partir de 1912, Funk
propôs a termologia “vitaminas” para descrever esse grupo de micronutrientes, a qual se
refere a uma amina essencial para a vida.
2
1.1.Classificação das Vitaminas
1. Vitaminas Hidrossolúveis
2. Vitaminas Lipossolúveis
3
Tabela n° 1 - Demonstração de algumas vitaminas e seus grupos funcionais, reacção ao
processo catalisador.
Muitas enzimas requerem componentes químicos não protéicos para sua função,
que pode ser uma molécula orgânica denominada de coenzima ou componente
inorgânico como íons, tais como Fe2+, Mg2+, Mn2+ ou Zn2+. Algumas enzimas
requerem ambos, uma coenzima e um ou mais íons metálicos para exibirem sua
atividade. Uma coenzima (ou íon metálico) que está covalentemente ligada à parte
protéica da enzima é chamada de grupo prostético. As coenzimas funcionam como
transportadoras transitórias de alguns grupos funcionais específicos derivados do
substrato, muitas vitaminas são precursoras das coenzimas.
4
Tiamina (Vitamina B1)
a) Estrutura e Função
b) Deficiência em Tiamina
a) Estrutura e função
5
Flavina-monocleotídeo (FMN) e a flavina-adeninadinucleotídeo (FAD). Elas
funcionam como grupos prostéticos ligados a molécula de desidrogenase conhecida
como flavoproteínas, enzimas que catalisam reações de óxido-redução. Muitas
flavoproteínas contêm um ou mias metais, molibdênio e ferro, como cofatores
essenciais.
b) Deficiência da Riboflavina
Ácido Nicotínico
- Estrutura e Função
6
Ácido Pantotênico
- Estrutura e função
Ácido Fólico
- Estrutura e função
Estas reacções, que ocorrem nas células intestinais, são catalisadas pela folato-
redutase, funcionando o NADPH2, como doador de equivalentes redutoras. Os quatros
átomos de H adicionados ao ácido fólico para formar o ácido tetraidrofólico ligam-se ao
nitrogênios 5 e 8 e aos carbonos.
Vitamina B12
- Estrutura e função
7
A quinta ligação do átomo de cobalto dá-se diretamente com um nitrogênio do
5,6- dimetilbenzimidazol. A sexta ligação do cobalto pode ser ocupada por diversos
componentes. Assim, dependendo do radical preso à sexta posição do cobalto têm-se
diversos análogos da vitamina B12. Na forma de coenzimas da vitamina B12, chamada
5’- desoxiadenosilcobalamina (coenzima B12), o grupo cianeto (cianocobalamina
forma mais comum) é constituída pelo grupo 5’- desoxiadenosil.
1.1.3. Minerais
8
1.1.4. Função dos minerais
9
2.1. Classificações dos minerais quelatados
10
Na formação do quelato, a ligação entre o metal e o ligante deve ser do tipo
covalente, formando um anel heterocíclico. Ele é produzido pela atração entre cargas
positivas de cátions polivalentes e quaisquer dois ou mais sítios de compostos com
atividade eletronegativa, pertencentes a uma variedade de compostos químicos,
conhecidos como ligantes. Os ligantes mais utilizados são os aminoácidos, para ser
classificado como quelato o ligante deve conter no mínimo dois grupos funcionais
(oxigênio, nitrogênio, amino ou hidroxi), cada um capaz de doar um par de elétrons para
combinar (via ligação covalente coordenada) com um metal, formando uma estrutura de
anel heterocíclico. (Spears, 1999).
A absorção dos minerais no intestino, segundo Pasa (2010) ocorre por difusão
passiva ou transporte activo. Para que os íons sejam absorvidos, chegando ao sangue e
tecidos, eles precisam estar atrelados a um agente ligante ou molécula transportadora,
quando estes íons não se ligam, são excretados. O potencial hidrogeniônico (pH) do
meio, o conteúdo e principalmente a presença de outros minerais podem promover
interações antagônicas influenciando a absorção.
11
Além de não melhorarem sua concentração no sangue e possivelmente excretar
mais compostos inorgânicos no meio ambiente (Leeson & Summers, 1997). Por sua
vez, os minerais quelatados apresentam absorção superior ao convencional, pois,
geralmente, usam as vias de absorção das moléculas quelatadas que os ligam, o que faz
com que não tenham problemas de interações com outros minerais. A absorção dos
minerais quelatados pode ocorrer sob duas formas: o mineral pode ser ligado à borda em
escova intestinal sendo absorvido pela célula epitelial ou como ocorre na maioria das
vezes onde o agente quelante é absorvido levando junto a si o metal (Kiefer, 2005).
Indicadores internos são constituintes naturais das dietas e não são digeridos
nem absorvidos pelo organismo animal, tais como sílica, lignina, nitrogênio fecal,
cromogênio, n-alcanos, matéria seca indigestível (MSi), fibra em detergente neutro
indigestível (FDNi) e fibra em detergente ácido indigestível (FDAi), cinza insolúvel em
ácido (CIA) e cinza insolúvel em detergente ácido (CIDA), (Berchielli et al., 2000).
12
2.1.3. Utilização das frações indigestíveis dos alimentos
Mas ao optar pela utilização da fibra indigestível como indicador interno, alguns
fatores de variação devem ser considerados, tais como, a composição da fibra da dieta, o
tamanho das partículas incubadas, o número de dias e de horários de coletas das fezes, o
período de tempo e o modo de incubação (in vitro ou in situ). (Detmann et al., 2001)
13
CONCLUSÃO
14
RECOMENDAÇÕES
Devemos optar pelo bom consumo das vitaminas, pois elas são substâncias
orgânicas indispensáveis para a saúde do corpo humano e auxiliam no metabolismo
celular ao favorecerem reacções químicas que permitem a absorção dos nutrientes,
podem ser encontradas em pequenas quantidades em alimentos de origem natural e em
forma industrializada, como em comprimidos polivitamínicos.
15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
16