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CIÊNCIAS

VITAMINA A

JULIO CESAR ALMEIDA DE MORAES

MIRANTE DA SERRA, 2023

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SUMÁRIO

1. Objetivo geral ...........................................................03


2. Introdução ................................................................04
3. Desenvolvimento .....................................................05
4. Conclusão ................................................................ 09
5. Referência bibliografia.............................................10

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OBJETIVO GERAL

Este trabalho tem como finalidade demonstrar a função essencial da vitamina A,


pois ela auxilia no combate aos radicais livres, agentes que aceleram o envelhecimento
celular. Isso significa que ela tem ação antioxidante, garantindo a preservação de tecidos
diversos, principalmente das células da pele, mucosas, olhos e ossos.

A ausência de Vitamina A tem repercussões que afetam as estruturas epiteliais


de diferentes órgãos, sendo os olhos os mais atingidos. A Vitamina A é essencial ao
crescimento e desenvolvimento do ser humano. Atua também na manutenção da visão,
no funcionamento adequado do sistema imunológico (defesa do organismo contra
doenças, em especial as infecciosas), mantém saudáveis as mucosas (cobertura interna
do corpo que recobre alguns órgãos como nariz, garganta, boca, olhos, estômago) que
também atuam como barreiras de proteção contra infecções. Estudos mais recentes vêm
mostrando que a Vitamina A age como antioxidante (combate os radicais livres que
aceleram o envelhecimento e estão associados a algumas doenças). Porém, recomenda-
se cautela no uso de vitamina A, uma vez que, em excesso, ela também é prejudicial ao
organismo.

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INTRODUÇÃO

As vitaminas são substâncias orgânicas necessárias em pequenas quantidades


como coenzimas ou enzimas, em processos metabólicos distintos que são fundamentais
para o funcionamento normal do organismo. Em condições normais, o seu aporte ao
organismo faz-se, basicamente, através da ingestão de alimentos. Porém, existem
situações em que os requisitos vitamínicos não são supridos e, logo, justificam a sua
utilização terapêutica.
 
A avitaminose é um processo que se desenvolve progressivamente, até ao
esgotamento das reservas vitamínicas, acompanhado por alterações bioquímicas,
funcionais e, por último, lesões anatómicas. As vitaminas podem ser indicadas para
prevenir, curar e como terapêutica farmacológica. Não obstante, é essencial realizar uma
história clínica exaustiva, exame físico, estudo da dieta alimentar, etc., para justificar ou
provar a existência de uma deficiência vitamínica e, por conseguinte, assegurar a
obtenção do efeito terapêutico esperado em cada situação clínica.
 
Porém, a existência de uma avitaminose não é absolutamente necessária para
comprovar a utilidade das vitaminas em doses elevadas. Encontra-se bem documentado
o benefício da administração de doses terapêuticas de vitaminas no tratamento de:
inflamações e dor, determinados tipos de anemia, algumas alopecias, hemorragias,
consolidação de fracturas, algumas perturbações oculares e auditivas, ou como
antioxidantes para a prevenção de perturbações crónicas degenerativas.

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DESENVOLVIMENTO
As vitaminas são tradicionalmente classificadas em dois grandes grupos: o das
vitaminas hidrossolúveis e o das vitaminas lipossolúveis. Essa classificação leva em
consideração a sua solubilidade, não estando relacionada, por exemplo, com a função
que elas desempenham no nosso organismo

Lipossolúveis

São aquelas solúveis em gordura e caracterizam-se por se acumularem no fígado


e na gordura do corpo (tecido adiposo). Como exemplo de vitaminas lipossolúveis
temos as vitaminas A, D, E e K.

Hidrossolúveis

São aquelas solúveis em água. Como exemplo de vitaminas hidrossolúveis


temos a vitamina C e as vitaminas do complexo B."

De acordo com essa divisão temos as seguintes vitaminas como segue no quadro
abaixo:

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No entanto iremos dar ênfase a importância da vitamina A .

A vitamina A, uma vitamina lipossolúvel, ocorre sob duas formas principais na


natureza – o retinol, o qual se encontra apenas em fontes animais e certos carotenóides
(provitaminas), as quais se encontram apenas em fontes vegetais.
 
Os carotenóides são os compostos que dão a vários frutos e vegetais a sua cor
amarela ou laranja. O carotenóide mais abundante e mais conhecido é o beta-caroteno.
O beta-caroteno é um precursor da vitamina A ou “provitamina A”, porque a sua
atividade como vitamina A ocorre apenas após a sua conversão para retinol no interior
do corpo. Uma molécula de beta-caroteno pode ser clivada por uma enzima intestinal
específica em duas moléculas de vitamina A.
 
Os alimentos ricos em beta-caroteno incluem as cenouras, os vegetais de folhas
verde escuro e amarelas (por exemplo espinafres e brócolos), abóboras, alperces e
melões. A vitamina A pré-formada ou retinol, pode ser encontrada no fígado, gema de
ovo, peixe, leite inteiro, manteiga e queijo.

Estabilidade

A vitamina A é sensível à oxidação pelo ar. A perda de atividade é acelerada


pelo calor e pela exposição à luz. A oxidação das gorduras e dos óleos (por exemplo
manteiga, margarina, óleos de cozinha) pode destruir as vitaminas lipossolúveis,
incluindo a vitamina A. A presença de anti-oxidantes, tais como a vitamina E contribui
para a proteção da vitamina A.
O beta-caroteno é uma das vitaminas mais estáveis em vegetais. Têm sido
documentadas perdas pela cozedura de 25%, mas apenas após fervura por um período
comparativamente longo.
Principais Interações

O estado da vitamina A pode ser influenciado por vários fatores, incluindo os


seguintes:
 Doenças e infecções, especialmente o sarampo, comprometem o estado da vitamina
A e, reciprocamente, um estado de pobreza em vitamina A diminui a resistência às
doenças;

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 A ingestão crónica e em excesso de álcool pode comprometer o armazenamento da
vitamina A no fígado;
 Uma deficiência aguda de proteínas interfere com o metabolismo da vitamina A e,
ao mesmo tempo, baixas quantidades de gordura na dieta interferem com a absorção
tanto de vitamina A como de carotenóides;
 As alterações no metabolismo do ferro ocorrem associadas à deficiência em
vitamina A, resultando, por vezes, em anemia;
 A vitamina E protege a vitamina A da oxidação; deste modo um estado adequado de
vitamina E protege o estado da vitamina A.
Funções

A vitamina A é essencial para a visão, para um crescimento adequado e para a


diferenciação dos tecidos.
 
Os bastonetes, as células visuais receptoras de luz na retina do olho permitem-
nos distinguir entre a luz e a escuridão. Estas células contém um pigmento sensível à luz
chamado púrpura visual (rodopsina), o qual é um complexo da proteína opsina e da
vitamina A. Quando um bastonete é exposto à luz, a púrpura visual desintegra-se,
libertando cargas elétricas para o cérebro. Estes estímulos são depois traduzidos numa
imagem composta a qual nós “vemos”. Ao mesmo tempo, é formada nova rodopsina
nas células visuais a partir da opsina e da vitamina A.

Crescimento

A vitamina A tem um papel importante no crescimento normal e no


desenvolvimento, bem distinto do seu papel na manutenção da visão. Um dos primeiros
sinais de deficiência de vitamina A nos animais é a perda de apetite, acompanhado por
um retardamento do crescimento.
Deficiência

Um dos sintomas iniciais de deficiência em vitamina A é a cegueira noturna, ou


uma capacidade diminuída para ver na penumbra. A deficiência grave produz cegueira
parcial ou total, uma doença chamada xeroftalmia. O surgimento de lesões na pele
(hiperqueratose folicular) tem também sido utilizado como um indicador inicial de um
estado inadequado de vitamina A.

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A deficiência em vitamina A é de longe a mais generalizada e a mais grave nas
crianças, especialmente nos países pobres. É a principal causa de cegueira na infância e,
combinada com outros fatores, tais como uma mal nutrição proteico-calórica e a
crescente ocorrência de infecções, é associada a elevadas taxas de mortalidade infantil.
Nas crianças com xeroftalmia são comuns os problemas associados, tais como
crescimento subdesenvolvido, doenças respiratórias, doenças parasitárias e infecciosas.
 
As doenças podem elas próprias induzir a deficiência de vitamina A, mais
especificamente as doenças hepáticas e gastrointestinais, as quais interferem com a
absorção e utilização da vitamina A.

Acredita-se atualmente que um estado carência do de vitamina A pode estar


também associado ao desenvolvimento do cancro, embora não sejam ainda conhecidos
os mecanismos exatos.

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CONCLUSÃO

Vitaminas compreendem os compostos orgânicos e nutrientes que o organismo


precisa em quantidades pequenas. A obtenção de vitaminas é feita através da
alimentação ou ingestão, pois esses compostos não são sintetizados naturalmente pelos
organismos.

São elementos essenciais ao bom funcionamento do corpo, pois regulam as


enzimas e os hormônios, auxilia na manutenção do ritmo cardíaco e da contração dos
músculos, além de colaborar com o funcionamento do cérebro.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

https://bvsms.saude.gov.br/deficiencia-de-vitamina-a-2/#:~:text=Atua%20tamb%C3%A9m
%20na%20manuten%C3%A7%C3%A3o%20da,tamb%C3%A9m%20atuam%20como
%20barreiras%20de

https://brasilescola.uol.com.br/biologia/vitaminas.htm

https://www.google.com.br/search?
q=TABELA+COM+TIPOS+DE+VITAMINAS&sxsrf=AJOqlzWUn0X_sd3v8TomIYt
cTvpGyjATug:1677438306910&source=lnms&tbm=isch.

https://www.biologianet.com/biologia-celular/vitamina-a.htm

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